PEÇA 1
A FADA AO CONTRÁRIO
NARRADOR: Era uma vez, em
uma terra não muito esquisita, sempre desencantada, onde vivia uma fada, quatro
fadinhas e um bando de crianças desafinadas. A fada Vivi Bella vivia tentando uma grande façanha
no mundo encantado da mágica, mas...
FADA VIVIBELLA: Vamos dar
início à reunião de hoje, a pauta é: MINHAS NOVAS MÁGICAS!
FADINHA 1: E quais são as
outras? Eu não conheço nenhuma!
FADA VIVIBELLA: Que espécie
de auxiliar é você?
FADA VIVIBELLA: Abracadabra
eu sou a VIVIBELA, faça surgir um pombo e que ele voe pela janela! Iuuupiiii
!!!!!!!!!!!!!!!
A FADA VIVIBELLA se confunde
toda com suas quinquilharias. Vai tirando um monte de coisas de uma caixa bem
bonita.
A FADA VIVIBELLA: Ai, me
confundi toda, vou começar novamente, espere só pra vocês verem!
FADINHA 2: Ah meu Deus, ela
é tonta mesmo! Não acerta uma!
FADINHA 3: Faça mais uma
mágica VIVIBELA, agora vai dar certo, experimente a do caracol.
A FADA VIVIBELLA: Primeiro o passarinho, vocês se lembram?
Passarinho encantado, de
bico dourado, solte um assobio e me traz um namorado!
Ooooooooooooooooo!!!!Háaaaaaaaa!!!
Agora sol, sol,sol,
gira, gira e faça um caracol, regira e crie um cachecol!!!
Mais essa: lua, lua,
corra e brilhe a rua. Lua, lua, sou amiga tua.
NARRADORA: a fada
gira, gira e nada acontece...
A FADA VIVIBELLA: Não
dou sorte mesmo, nada acontece, hoje, está difícil!
FADINHA 4: Que tal
nós fazermos um coro todas juntas para ajudarmos a VIVIBELA?
FADINHA 1: Como assim
, o que vamos falar?
FADINHA 4: Juntas
vamos todas repetir: assim, bem assim,camessalim,virulim, jurulim,pirululim...
FADINHA2: Mas o que é
isso? Eu não entendi nada!
FADINHA4: Não é para
entender, só para repetir...
TODAS AS FADAS
JUNTAS: assim, bem assim,camessalim,virulim, jurulim,pirululim...
E PARA DAR MAIS FORÇA
PARA A FADA, TODS AS FADINHAS CANTAM:
Era uma fada muito
engraçada, não tinha mágica, não tinha nada, tinha uma varinha tão
pequenininha, essa nossa fadinha...
E DE REPENTE...
ENTRA A BRUXA
MALVINA, ELETRIZANTE, QUERENDO DERROTAR TODAS AS FADAS!
BRUXA MALVINA: Há, há, há, então pensaram que iam me enganar?
Estão armando por trás, se
acham muito espertas vocês, hein?
Todas as fadas saem correndo, gritando, com medo da bruxa que as persegue.
Malvina dá umas gargalhadas horríveis, assustando ainda mais as fadinhas.
As fadas se encontram em meio a uma floresta, todas cansadas e com muito medo, falam ao mesmo tempo.
E às vozes se misturam em um só coro, todas estão nervosas.
FADA 1 : E agora o
que vamos fazer? Quem tem uma ideia? Estamos perdidas!
FADA 2 : Estou com
muito medo, quero ir embora --- e começa a choramingar.
FADA 3 : Meu Deus, a
Malvina é uma bruxa muito má, ela vai acabar com a nossa geração, precisamos
fazer alguma alguma coisa, é impossível ficarmos assim.
FADA 4: Temos que
inventar uma forma de como sairmos
daqui. Eu não quero desaparecer, ainda quero aprender a fazer Mágica!
NARRADOR: Enquanto isso, a bruxa Malvina chega à floresta...
MALVINA: Coitadas das fadinhas...
BRUXA MALVINA: Onde
essas pestinhas foram parar? Ah, elas me pagam, eu vou encontrá-las. TROPEÇA E
XINGA
AS FADAS OUVEM A
BRUXA E FAZEM SILÊNCIO, ESTÃO COM MUITO
MEDO.
OUVEM UMA VOZ SUAVE, MUITO TRANQUILA, MAS NINGUÉM VÊ QUEM É. É A FADA BELA QUE VEM PARA AJUDAR AS FADINHAS.
Detalhe: (essa fada não aparece em cena)
TODAS AS FADAS EM
CORO RESPONDEM: Fada bela, você???? Que bom que veio!!!!!! Estamos com problemas, precisamos de ajuda.
FADA BELA: Mantenham a calma fadinhas queridas, levem as coisas pelo lado mais simples, o do amor.
Acreditem que vocês vão vencer. Abram seus corações para o amor, vocês
são luzes, e, portanto, devem brilhar.
VIVI BELA: Eu queria
muito fazer uma mágica para ajudar minhas amigas queridas, mas não consigo
fazer nada.
FADA BELA: Eu sei, vós sois belas e não devem deixar que coisas negativas caiam sobre vocês!
Usem a inteligência, e deixem o coração falar e verão como o belo poderá surgir em cada uma de vocês.
FADA BELA: Agora
tenho que ir, acreditem na força que vem de dentro de vocês!
TODAS JUNTAS: Não vá,
por favor, não nos deixe sozinhas, por favor.
VIVI BELA COMEÇA A
ANDAR DE UM LADO PARA OUTRO PENSATIVA.
ENQUANTO ISSO, A
BRUXA VEM CHEGANDO TODA DESAJEITADA, ZONZA, ATÉ MACHUCADA... CHINGANDO, POREM
SUAS PALAVRAS SÃO CONFUSAS.
VIVI BELA DESESPERADA
TENTA FAZER UMA MÁGICA RÁPIDA, PARA QUE A BRUXA NÃO SE APROXIME DELAS.
VIVI BELA:
Descolorante, descolorante, faça a bruxa Malvina voltar ao que era antes, tire
a maldade do seu coração, coloque a nossa magia com grande emoção!
VIVI BELA DESANIMADA:
Nada, nada! Não consigo fazer nenhuma mágica mais... Estou destruída, foi a
Malvina quem roubou os meus poderes... Estou perdida...
TODAS AS FADAS JUNTAS
SE VIRAM PARA VIVI BELLA: Ah, Faça alguma coisa, é o fim para nós.
VIVE BELA: Eu não consigooooooooooooo!!!
E A BRUXA SE APROXIMA
MAIS E MAIS...
VIVI BELA FECHA OS
OLHOS E SE CONCENTRA... MANTÉM A CALMA E PEDE ÀS FADAS QUE SE ACALMEM TAMBÉM E
CHAMA A TODAS PARA SE CONCENTRAREM... FECHEM OS OLHOS... E OUÇAM...
VIVI BELLA: Vento
sopra leve no coração de Malvina, leve o nosso amor até ela, libere dela as
maldades, abra sua áurea para o amor, traga
de volta a nossa fada querida, nós a queremos de volta aqui conosco... Vento,
brisa, faça a mudança em nosso pensamento, não devemos temer a bruxa que não e
bruxa.
E DE REPENTE EIS QUE
SURGE UMA FADA LINDA DO MEIO DA FLORESTA... É
A MELINA, A FADA MÃE DAS FADINHAS. TODAS AS FADAS CORREM E ABRAÇAM A FADA MÃE
COM MUITA ALEGRIA.
E A FADA EXPLICA O
QUE HOUVE PARA ELAS:
MELINA: Há muito tempo atrás, uma bruxa de verdade me transformou nesse monstro
horrível que vocês viram. Eu vivia a fazer maldade, mas meu coração no fundo
não queria, porém eu não tinha domínio sobre mim, e acabava magoando as
pessoas.
FADA 1: E porque essa
bruxa fez essa maldade com você?
FADA 2: É mesmo, conte para nós!
FADA 3: Sabia que
sentimos a sua falta?
FADA 4: Que bom que
você está de volta!
VIVI BELA: Calma
meninas deixem a Melina explicar!
FADA BELA: É que essa
bruxa tinha muita inveja da minha mãe, e como ela nunca pode vencê - la, então decidiu se vingar em mim, colocando esse
feitiço e foi o amor de todas vocês que me libertou, eu amo muito vocês, muito
obrigada por me fazerem feliz novamente!
UM GRUPO DE MENINAS ENTRA CANTANDO UMA CANÇÃO...
SÃO MAIS FADAS QUE ESTAVAM ESCONDIDAS
Agora somos felizes,
estamos unidas
A nossa Melina voltou
é nossa amiga
Agora só vamos nos
alegrar
Nossa canção cantar
Nada de tristeza é só
comemorar
E TODOS DA PEÇA
DANÇAM E CANTAM
AUTORA DA PEÇA: LUIZA MASTROCOLLO
PEÇA DE TEATRO 2
A ABELHINHA E O MENINO
NARRADOR: Era verão. Um dia quente, sem vento, o ar parado e que estranho, muitas folhas secas caídas ao chão. Em uma tarde de sol escaldante, quando nenhuma folha balançava nos galhos das árvores, quando o sol brilhava intensamente , as abelhas trabalhavam sem descanso.
A tarde cai.
De repente:
ABELHINHA: - Oi, alguém me ajude ! Fiquei para trás, sozinha.
ABELHINHA: - Oh! A minha asinha está presa em um galho da árvore e não consigo soltá-la
NARRADOR: E a abelhinha continuou pedindo chorosa, e ninguém atendeu aos seus apelos.
E o sol muito quente cuidando de iluminar a terra nem dera ouvidos a ela.
De repente, correndo estabanado, vem o besourão Bulu . Parecia um gigante preto voando, muito barulhento. A abelhinha assim que o avistou gritou bastante forte:
ABELHINHA: - Oh besourinho, tu que és tão grande, tira a minha asinha que está presa no galho, para eu ir embora.
BESOURO: - Não, não sou besourinho, sou forte e grande, porém tenho pressa e não posso ajudá - la, mais forte que eu é o vento que sopra e me leva para bem longe.
NARRADOR: E saiu voando, zunindo, zunindo, quando chega o vento.
E a abelhinha esperançosa chama ao vento e pede que tire - a daquele galho:
ABELHINHA: - Por favor, vento, tu que és mais forte que o besouro, que leva e trás a poeira e o frescor da tarde soltem a minha asinha para eu ficar livre e ir para casa.
VENTO: - Tenho que ventar longe, outros lugares me esperam, não posso perder tempo com pequenos insetos e mais poderosa que eu é a chuva que cai e saiu bufando ventania.
NARRADOR: E a abelhinha já muito cansada e suada debaixo do sol durante o dia aguarda ansiosa a chegada da chuva, na certeza de que ela iria desprender sua asinha daquele galho.
Chorosa começa a falar baixo pedindo à chuva suplicante:
ABELHINHA: - Oh chuva, tu que és mais forte que o vento que corre, que o besouro que voa, liberte minha asinha deste galho para eu voltar para casa.
NARRADOR: E a chuva muito veloz, apenas de passagem respondeu:
CHUVA: - Não posso! Não posso! Estou apenas de passagem, tenho de molhar outras terras!
NARRADOR: Saindo velozmente sem nem mesmo apagar a poeira do chão, deixando cada vez mais a pobre abelhinha infeliz.
Ela continuava aflita, tentando desprender a sua asinha do galho, inútil. Estava cada vez mais triste e logo escureceria.
De repente ouve um barulho. Passos se aproxima.
ABELHINHA: - Que bom! Uma girafa! E que pescoço!
Ali sim, iria ajudá-la, tamanha era a sua altura e, muito contente pediu a abelhinha:
ABELHINHA: - Ó girafa, tu que és tão alta, solte a minha asinha...
GIRAFA: - Sinto muito abelhinha! Está escurecendo e tenho que procurar comida, não posso ajudá-la e mais destemido que eu é o papagaio falante que vai chegando. Adeus.
NARRADOR: E a girafa saiu saltitante sem dar tempo da abelha dizer mais nada.
Currupaco, paco, paco, vem passando o papagaio de peito amarelo.
ABELHINHA: - Oh papagaio! Tu que és tão amigo, que espalha alegria por aí, ajude - me, solte a minha asinha deste galho...
PAPAGAIO: - Paco, paco, currupaco! Papagaio está só de passagem, vai alegrar uma festa na floresta para a bicharada é mais capaz de ajudá-la a lagarta que está atrás de você.
NARRADOR: E o papagaio saiu barulhento estrada afora e falava sem ninguém entender.
A abelhinha desanimada olhou para trás de cabeça para baixo e foi então que viu a lagarta que subia galho acima. Ficou feliz!. Até que enfim, iria para casa e pediu à lagarta:
ABELHINHA: - Oh, lagarta, lagartinha, tu que estás tão próxima de mim, ajude - me a soltar a minha asinha que está presa no galho.
ABELHINHA: - Preciso ir embora, já, já escurece e eu não sei ir sozinha.
LAGARTA: - Ora, nem que eu queira tirá-la daí, teria de roer dia e noite este galho para conseguir desprende-la! Não dou conta não! E mais forte que eu é a chuva que cai, o vento que sopra, a girafa pescoçuda, o papagaio falante, o besouro voador! Eu já me vou.
- Boa Sorte!
NARRADOR: E a abelhinha no limite de suas forças chorava penosamente.
E no seu desespero ouve uma algazarra que se aproximava.
ABELHINHA: - Minha nossa, quantos macaquinhos! Que festa! Puxa!
ABELHINHA: - Como são ágeis e alegres!
O macaco maior se aproxima e a abelhinha curiosa com toda aquela euforia e já bastante fraquinha, implora ao macaquinho:
ABELHINHA: - Ó macaquinho, tu que és tão hábil, socorre-me, preciso de ajuda! Tire a minha asinha deste galho para eu ir para perto da minha família, na colmeia atrás da serra.
MACAQUINHO: – Sinto muito, mas não posso ajudá-la, estou brincando com meus amigos e minha família, vamos fazer um piquenique, Já é tarde! Até logo, quem sabe
quando eu voltar.
NARRADOR: A abelhinha não disse mais nada, chorava baixinho, desanimada.
Que lamentável, iria morrer sem ninguém para ajudá-la. Que sina a sua.
O sol já ia sumindo, começava a esfriar. A abelhinha gemia.
Era o fim... Queria viver, a pobrezinha, porém não iria conseguir.
A sua família não dera por sua falta, senão viriam buscá-la, mas também, tantas abelhas... Quem se lembraria dela?
E se a abelhinha te pedisse ajuda, o que você faria?
Que estranho é o ser humano! Costumamos ter muito medo de abelhas.
Mas com esta foi diferente...
E a pobrezinha continuava a sofrer.
E de repente aparece não se sabe de onde, um menino.
O nome dele?
Não importa! Dê você um nome a ele. Dizem até que é um menino muito estranho!
E a abelhinha o viu e suplicou a sua ajuda:
ABELHINHA: - Ó menino, você que é mais inteligente, esperto e bondoso, que o vento que sopra, que o besouro que voa, que a chuva que cai, que o sol brilhante, o papagaio falante, a girafa pescoçuda, os macacos saltitantes, que a lagarta preguiçosa, ajude-me, solte a minha asinha, que está presa neste galho.
O menino ficou muito contente com o carinho da abelhinha, se comoveu ao vê - la com a asinha presa a um galho e sem conseguir se soltar. Ouviu com paciência o relato da abelhinha, lamentando dos que ali passaram e não pararam para ajudá - la.
Que triste é a vida dos que não se sensibiliza com a dor do outro, não tem tempo para amar e dedicar - se um pouco ao próximo.
sem nem pensar, tornou - se um transforme, em sua roupa dourada e vermelha, desembainhou sua espada e zás, cortou o galho em que estava presa a abelha e libertou - a de uma só vez.
O que aconteceu depois? Ninguém ficou sabendo. Esse final só você leitor, será capaz de dar ao rumo da história.
AUTORA DA PEÇA: LUIZA MASTROCOLLO
PEÇA 3
ERA UMA VEZ I
Esta peça pode ter apenas o NARRADOR e a personagem que vai fazendo as cenas!
Mas se desejarem pode ser adaptado com vozes dos
personagens!
Em um tempo muito distante.
Num lugar não se sabe onde.
Vivia I. I, uma meninazinha muiiiito solitária.
Na terra não se sabe onde, não havia crianças, e I não tinha com quem brincar nem falar, a não ser com seus pais. Mas ela queria mesmo, era brincar.
O tempo passou e I ficava cada vez mais triste e saía andando pelos grandes jardins do palácio onde morava, e não contente de ficar somente naquele espaço, começou a sair para os campos ao redor de sua casa.
A menininha passou a ir todos os dias fazer longos passeios, cada vez mais longe e pelo caminho ia conhecendo plantas diferentes, muitas flores que misturadas aos pássaros, formavam um bonito colorido. E o mais interessante eram as várias espécies de animais. Até então tudo ia muito bem. Seus pais não sabiam dos seus passeios e I gostava sempre mais das suas escapadelas.
Ela começou a ficar curiosa e a se distanciar mais e mais do palácio. E foi. Parecia ser puxada por uma força diferente e a sua curiosidade a levou a fazer uma viagem misteriosa.
Aquela menina sozinha parecia não ser verdade, num mundo tão estranho, quase irreal. Logo no começo de sua aventura, I encontrou uma lagarta que assoviava e rastejava de barriga para cima e suas patinhas como notas musicais, acompanhavam seu assobio. I estalava os dedinhos para acompanhar o ritmo das notas, e ao virar se para o lado embalada pela música, depara com uma cena que enche seus olhinhos.
Em uma fila, com folhas nas mãos para servirem de pratos, estava uma nuvem de gafanhotos, todos muito bem comportados, aguardando sua vez para ser servido um delicioso almoço. Para gafanhotos, claro! I não se continha de tanta emoção.
Mas
as surpresas não paravam por aí, e diante de tanta novidade, I
decidiu andar mais um pouco e pensou que logo voltaria para casa.
E quase caiu de susto, imaginem só! Um elefante sendo carregado por formigas, e elas não pareciam cansadas e o elefante bem que estava gostando! Seria aquilo verdade?
A
corajosa menina descobriu se em um mundo fantástico, diferente do seu, era uma
floresta tão verde, linda, não parecia de verdade.
I pensou já ter visto tudo naquele lugar mágico, de repente seus olhos se iluminaram, era uma verdadeira festa de cores, muitas luzes piscavam sem parar e iam de um canto a outro! Puxa vida, que espetáculo! Dizia, e ficou maravilhada.
Era os vaga lumes que festejavam a chegada da primavera à noite, e agradeciam às flores o suave perfume que exalavam. I nunca havia visto tantos insetos juntos e não sabia que eles bailavam, como se tivessem sido treinados para isso. A serelepe menina observou tudo com atenção e imediatamente sua mente se clareou e ela lembrou - se de seus pais, mas decidiu ficar só um pouquinho mais naquele lugar mágico.
Foi então que I ouviu a mais bela voz do mundo, era um canto de paz. Um uirapuru que suavemente cantava a mais doce melodia para crianças: oi, oi, oi, oi criança sapeca, anda pela mata sem medo de perereca.
I
acompanhou o pássaro e saiu saltitante pela floresta, recordando sua mamãe que
cantava para ela antes de dormir.
E a música continuava: boi, boi, boi, boi da cara preta, vem pegar essa criança que tem medo de careta... A música estava cada vez mais próxima! Mas como, se ela estava em uma floresta?
I desperta de um sono profundo, olha ao redor, encontra o belo rosto de sua mamãe. Abraça - a e descobre que estava em seu quarto. Foi tudo um sonho, um maravilhoso sonho.
PEÇA
DE TEATRO 4
EU
TE RESPEITO E VOCÊ ME RESPEITA
PERSONAGENS:
MACACO
TARTARUGA
GIRAFA
SAPO
O macaco fala para os outros animais em tom de crítica!
Puxa! Seu casco é muito feio!
Você é muito
vagarosa!
Que pescoço estranho!
Você não é nada charmosa!
Nossa! Que pescoço grande!
Ele serve para bisbilhotar a vida alheia?
Você é muito
curiosa!
Além de muito feia!
Você tem uma pele horrível!
É muito cascudo e
nojento!
Tem olhos
esbugalhados!
Sua vida é um
tormento!
EM CORO TODOS OS ANIMAIS PARA O MACACO:
Eu te respeito você me respeita
A nossa diferença não nos faz um melhor que o outro!
A beleza está na alma de quem ama!
Cuide da sua vida e deixe a dos outros!
No final da peça todos se abraçam para mostrarem respeito e amor uns pelos outros!
AUTORA: LUIZA MASTROCOLLO
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