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terça-feira, 21 de março de 2017

ENCONTROS DA PRIMEIRA ETAPA DA EUCARISTIA


O ENCANTAMENTO PELA PALAVRA! 

CATEQUISTA, PRIORIZE ESTE MOMENTO NO ENCONTRO!
CRIE NOS CATEQUIZANDOS O AMOR À PALAVRA!
FAÇA UMA PREPARAÇÃO COM UM CÂNTICO DE EVANGELHO SE FOR LER O EVANGELHO.
NÃO DEIXE FALTAR: O SENHOR ESTEJA CONOSCO, OS OUVINTES RESPONDEM: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
AO TÉRMINO DA LEITURA DO EVANGELHO: PALAVRAS DA SALVAÇÃO, OS OUVINTES RESPONDEM: GLÓRIA A VÓS SENHOR.
QUANTO ÀS LEITURAS O LEITOR DIRÁ: PALAVRA DO SENHOR.
OS OUVINTES RESPONDEM: GRAÇAS A DEUS.

O MOMENTO DA PALAVRA DE DEUS PODE SER FEITO A PARTIR DE DIVERSAS
DINÂMICAS:
. A PALAVRA PODERÁ SER PROCLAMADA POR UMA PESSOA PARA TODOS;
. A PALAVRA PODERÁ SER PROCLAMADA EM GRUPO E REFLETIDA E DEPOIS SOCIALIZAR PARA O GRUPO;
. A PALAVRA PODERÁ SER DRAMATIZADA, (ENCENADA);
. A PALAVRA PODERÁ SER OUVIDA EM ÁUDIO;
. SE POSSÍVEL CANTADA

MAS NUNCA DEIXEM DE PROCLAMÁ L A A PARTIR DA BÍBLIA!

A BÍBLIA JAMAIS PODERÁ FALTAR NOS ENCONTROS DE CATEQUESE!                    



“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra”.



PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: ACOLHER COM JESUS
OBJETIVOS: Celebrar o amor acolhedor de de Jesus num gesto de alegria; 
Alegrar – se na pessoa de Jesus junto aos irmãos.
AMBIENTAR: Um ambiente alegre que faça com que o catequizando se sinta bem. A princípio, coloque no chão uma toalha de preferência branca, uma vela, pode ser tudo simples, porém enfeitado, com flores naturais, galhos verdes, procure colocar frases de colhida como: Que bom que você veio!  . Seja bem vindo!  Cristo esteja contigo! Eu e JESUS nos alegramos com sua presença! A nossa alegria é você!
ACOLHER: Acolha os catequizandos na entrada do encontro com abraços e diga que bom que ele veio e que JESUS ESTEJA CONTIGO, coloque um sorriso no rosto, demonstre muita alegria e seja bastante caloroso.
ANIMAR: Cântico: Jesus está aqui... Seja bem vindo olê...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: É indispensável a oração inicial! Aproveite o ambiente preparado e convide - os para em círculo fazerem uma oração espontânea de agradecimento.     
Sugestão: Obrigado Jesus querido, pela oportunidade de estarmos reunidos aqui hoje, celebrando este encontro maravilhoso para falar de Ti e colocá-lo em nossa vida, sempre mais.
Queremos Te agradecer pela nossa família, pela vida que nos deste, pelos nossos amigos!
Abençoado seja o Teu nome e a Tua glória seja a nossa vitória para todo o sempre, amém! Pai nosso...
MOTIVAR: Dinâmica Durante a narrativa da história o grupo deve fazer gestos a cada vez que aparecem as palavras, procurando pessoas diferentes a cada vez que o gesto se repetir. Incentive a turma a fazer os gestos com rapidez, sem retardar o ritmo da narrativa.
PAZ – Um aperto de mão
AMOR – bater palmas três vezes
SORRISO– uma gargalhada
ALEGRIA: Um abraço
NARRATIVA  Era uma vez uma pessoa chamada Amor.
 Aquela pessoa chamada Amor sonhava sempre com a paz.
 Certo dia, descobriu que a vida só teria sentido quando ele encontrasse a paz.
E foi exatamente naquele dia que o Amor saiu à procura da paz.
 Chegou ao local aonde ia todos os dias e encontrou os seus amigos com um sorriso nos lábios.
 Então, o Amor começou a perceber que o sorriso dos amigos comunicavam a paz.
 E percebeu que a paz existe no íntimo de cada pessoa e, para vê-la basta aprenda a dar um sorriso.
 No mesmo instante, seus amigos perguntaram juntos: Amor, ó Amor! Você sabe onde está a paz?
 Ao que ele respondeu: Sim, encontrei a paz.
 Ela existe dentro de cada um de nós. Basta sabermos dar um sorriso.
 Então, todos os que têm Amor tragam a paz e o sorriso para cá.
 E assim, todos ouçam cada um dizer: Bem vindo!
E com o coração cheio de alegria vamos uns acolher aos outros dizendo:
 Alegria! Alegria! Alegria!
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como sabemos que Cristo está entre nós?
Hoje é o nosso primeiro encontro, dia de nos conhecermos mais e melhor.
Estamos aqui reunidos na pessoa de Jesus, que cada um sinta se acolhido por Cristo, pois é por Ele e com Ele que vocês experimentam essa nova etapa de suas vidas, se prepararem para recebe – Lo, como o maior mistério da nossa salvação.
***Após esse momento de euforia, convide os catequizandos a se apresentarem, falarem um pouco de si.
Não se  esqueça, fale sempre o nome dos seus catequizandos, todos gostam  de ouvir seu nome!
ILUSTRAR:  O time dos bichos: Certa vez, um leão, o rei da selva, quis organizar um time de futebol. Para isso, saiu à procura de jogadores.
Convidou a girafa, porque, com seu pescoço assim comprido, jogaria muito bem de cabeça
Convidou um urso enorme, porque seria um bom goleiro.
Convidou uma gazela e um leopardo para atacantes, pois marcariam muitos gols.
Convidou macacos e um tigre para ocupar o centro do campo. Convidou ainda um elefante e um rinoceronte para a defesa.
Conseguiu assim formar um time de onze jogadores.
Mas o primeiro treino foi um desastre. Todos se atacavam uns aos outros. Parecia que queriam se comer.
Então o leão, antes de os ensinar a jogar futebol, ensinou-os a se respeitarem mutuamente, apesar de diferentes, e a viverem em paz. Não foi fácil, mas conseguiram entender o que é viver em união.
Só depois começaram a jogar futebol. E consta que formaram um time muito unido, dando cada um o melhor das suas qualidades. Assim como os membros do corpo são completamente diferentes um do outro, mas trabalham unidos, o mesmo deve acontecer conosco.
A PALAVRA DE DEUS: (2 Coríntios 7,2 -3) (Números 6, 24-26)
CATECISMO: § 2001 A preparação do homem para acolher a graça é já uma obra da graça. Esta é necessária para suscitar e manter nossa colaboração na justificação pela fé e na santificação pela caridade. Deus acaba em nós aquilo que Ele mesmo começou, "pois começa, com sua intervenção, fazendo com que nós queiramos e acaba cooperando com as moções de nossa vontade já convertida":
REFLETIR: De que forma podemos colocar Jesus em nossa vida? Como se acolhe com Jesus?  É interessante que observemos as passagens bíblicas e o Catecismo da Igreja Católica, que abordam o mesmo tema, ambos nos fazem um convite, mas não é um convite qualquer, é um chamado às Bem Aventuranças, isto é, somos chamados a participar do reino de Deus, porém é necessário que tenhamos o coração  puro, cheio de amor, cultivemos os bons sentimentos, porque como em Êxodo, Deus chamou a Moisés,também nos chama, e Moisés respondeu prontamente que estava ali para servir ao Senhor e assim cada um é chamado.
Tomemos como exemplo o Motivar, onde o leão convida cada animal para participar do time de futebol, escolhendo os animais jogadores, de acordo suas respectivas habilidades, fracassaram a princípio, entretanto buscaram aprender e não desistiram.
Deus nos chama, pois conhece a todos individualmente, nossos sentimentos, nossos pensamentos, enfim tudo em nós e quer que também sejamos persistentes e fervorosos em nossa caminhada.
Em Isaías, Deus nos chama pelo nome, e afirma com convicção que a Ele pertencemos, que maravilha sermos escolhidos do Pai, viver em Tua glória e ocuparmos um lugar de destaque em seu reino! E para que isso aconteça, depende de cada um de nós, basta que aceitemos o seu convite e façamos a sua vontade!
Hoje somos todos acolhidos por Deus, mas também é o momento de decidirmos que neste ano vamos acolher Jesus em nós, vamos acolher os colegas com alegria, e nos preparar para termos um encontro com cristo no irmão, sejam bem vindos!
Cada um de vocês foi escolhido por Deus, para estar presente neste encontro em busca da Tua palavra, do Teu amor... Jesus o acolhe do jeito que você é, sem nenhum preconceito, sem fazer nenhuma exigência, apenas quer que você faça parte do seu reino, que aceite O em seu coração!                                                                                                                          
 ANIMAR: Amar como Jesus amou...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Momento para precesCatequista: Agradeçamos a Deus por estarmos aqui na presença do Seu Filho amado.
 Catequizandos: Senhor, nós estamos aqui em Teu nome, como Moisés, aceitamos Teu convite para recebermos Vosso Filho.
Catequista: Jesus nos acolhe em sabedoria e humildade.
Catequizandos: Nossa alegria está na acolhida de Cristo, pois aqui viemos para sermos acolhidos em Teu amor.
Catequista: O Senhor nos chama para participarmos do Teu reino de amor.
Catequizando: Queremos sim ó Pai, entrar em Tua casa e vivermos em Tua glória.
Encerre o momento com uma oração do cristão...
AGIR: O que os textos bíblicos de hoje nos ensina e o que devemos colocar na prática? Para transformar este encontro, vamos ter como tarefa ir em busca das crianças que não vieram, e trazê- las para o próximo encontro, para que venham ao encontro de JESUS...
CONCLUIR: No final diga ao catequizando que aguarda por ele no próximo encontro com muita alegria.
SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: QUEM É JESUS CRISTO?
JESUS É O PRESENTE DE DEUS PARA NÓS!
OBJETIVO:   Conhecer JESUS como a realização concreta e completa do Projeto do Pai;
Colocar JESUS como o centro da nossa catequese e de forma especial da vida de cada um.
AMBIENTAR: O ambiente deverá contagiar o catequizando, use uma imagem ou cartaz, que mostre a pessoa de Jesus, vela, a bíblia, flores, pode ser plantas ornamentais, etc. Use a criatividade!
ACOLHER: A acolhida deverá ser sempre muito calorosa. Diga ao recebê-los: JESUS te ama e eu também!
                                                                                                         
 MOTIVAR: Toda a turma sentados no chão em circulo. O catequista apresenta a caixa de presente dizendo que dentro da caixa existe um presente para todos.
Obs.: Dentro da caixa deverá conter uma imagem ou gravura de Jesus Cristo.
Claro que todos os catequizandos ficarão "curiosos" e o catequista deverá atiçá-los, fazer com que tenham a vontade de saber qual presente vão ganhar.
O catequista dirá aos catequizandos que quando começar a tocar uma música (bem calma) um a um levantará e andará ao encontro da caixa de presente, verá qual presente está dentro da caixa, voltará para o lugar e permanecerá em silêncio até que todos participem.
Sugestão: Pode ser criado um caminho em direção a caixa de presente, um caminho feito por pezinhos de papel ou por pétalas de rosas, enfim, vai a criatividade de cada um.
E por fim relatar o que viram e o que sentiram com essa experiência, como você vê  Jesus? Onde Ele é colocado em sua vida? 
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como sabemos que Cristo está entre nós?
Jesus é a nossa esperança de salvação é o maior presente que se pode ganhar, é o presente de Deus para nós, é a nossa motivação para a caminhada da humanidade que hoje vive entre conflitos, angústias, miséria e uma pobreza espiritual gritante e aí então Deus nos dá o alento, a harmonia entre os homens, através do Seu filho amado.
Como podemos receber Cristo em nós?
O que podemos fazer para termos um encontro com Jesus constantemente?
Como pode ser resolvido ou pelo menos amenizado os conflitos e angústias de cada um de nós?
Você concorda que vivemos em uma pobreza espiritual muito grande? E como solucionar essa e outras questões?
ILUSTRAR: Era uma noite iluminada... Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa: estou te trazendo uma boa notícia: esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa! Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar uma excelente ceia para receber a Jesus. Encomendou frangos, assados, conservas, saladas e vinhos importados. De repente, tocou a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito... Senhora, disse a pobre mulher, será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar. Ora bolas, retrucou a dona da casa. Isso são horas de vir me incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com uma ceia para uma visita muito importante. A pobre mulher se foi... Pouco mais tarde, um homem, sujo de graxa, veio bater-lhe à porta. Senhora, falou ele, o meu caminhão quebrou bem aqui na esquina.
Não teria a senhora, pôr acaso, um telefone para que eu pudesse me comunicar com um mecânico? A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada: Você pensa que minha casa é o que? Vá procurar um telefone público... Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos! E a anfitriã continuou a preparar a ceia: abriu latas de caviar, colocou a champanhe na geladeira, escolheu na adega os melhores vinhos e preparou os coquetéis. Nesse meio tempo, alguém lá fora bate palmas. Será que agora está chegando Jesus? -pensou ela emocionada. E com o coração batendo acelerado, foi abrir a porta. Mas se decepcionou. Era um menino de rua, todo sujo e mal vestido... Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida! Como é que eu vou te dar comida, se nós ainda não ceamos? Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não posso te dar atenção... Finalmente a ceia ficou pronta. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a tomar aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começaram a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos. Na manhã seguinte, ao acordar, a senhora se viu, com grande espanto, na presença do anjo. Será que um anjo é capaz de mentir? gritou ela. Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Porque você fez isso comigo? Porque essa brincadeira? Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos pra enxergar, explicou o anjo. Jesus esteve aqui em sua casa pôr três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do caminhoneiro e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa.
 A PALAVRA DE DEUS: (João 1, 46 ) (1 João 5,20) (Isaías 43,11)
CATECISMO: 423. Nós cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, judeu nascido duma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes o Grande e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto crucificado em Jerusalém sob o procurador Pôncio Pilatos no reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito homem; que Ele «saiu de Deus» (Jo 13, 3), «desceu do
céu» (Jo 3, 13; 6, 33) e «veio na carne» (5), porque «o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade [...] Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos, graça sobre graça» (Jo 1, 14, 16).
426. «No coração da catequese, encontramos essencialmente uma Pessoa: Jesus de Nazaré, Filho único do Pai [...], que sofreu e morreu por nós e que agora, ressuscitado, vive connosco para sempre [...]. Catequizar [...] é revelar, na Pessoa de Cristo, todo o desígnio eterno de Deus [...]. É procurar compreender o significado dos gestos e das palavras de Cristo e dos sinais por Ele realizados» (7). O fim da catequese é «pôr em comunhão com Jesus Cristo: somente Ele pode levar ao amor do Pai, no Espírito, e fazer-nos participar na vida da Santíssima Trindade»
REFLETIR: O nosso caminho é Cristo na sua humildade; o Cristo verdade e vida, que na Sua grandeza se apresenta para nós como filho unigênito de Deus, que se fez carne e habitou entre os homens, que sofreu e morreu por nós, conforme nos apresenta o Catecismo, um filho cheio de graça, pura divindade, e  apresenta ainda a origem de Jesus aqui na terra, que nasce, vive no meio de nós, como humano, e é crucificado sobe reinados e pontificados, que não creram em seu poder e mais que isso, em seu verdadeiro amor pela humanidade. 
Cristo é o centro da catequese, por isso é que Catequizar é revelar Jesus a todos, é colocar - se em comunhão com Ele, é procurar entender a sua mensagem através de gestos e sinais, nos fatos que nos circundam em nosso cotidiano.
No evangelho de João, Cristo se revela para nós como a verdade e a vida e como o caminho seguro para nos aproximarmos do Pai, o verdadeiro Deus, é por Ele que alcançamos a salvação.
Jesus se faz presente em nossas vidas constantemente, desde as pequenas até as grandes situações, e na maioria das vezes, não sabemos reconhecer isso. Passamos nosso tempo nos ocupando muitas vezes de coisas banais, que não nos levarão a nada, em vez de buscar Cristo para nós e levá - Lo ao irmão.
 O ILUSTRAR está de acordo o tema, quantas vezes Jesus está ali, de mãos estendidas para atender nossos anseios, aliviar nossas dores e nem sempre nos damos conta disso, sequer paramos para pensar em nossas atitudes, que só nos afastam do projeto de Deus.
É preciso que olhemos ao nosso redor e sejamos munidos com as armas do amor, da tolerância, da humildade e outros bons sentimentos que nos aproximem do Filho de Deus.
ANIMAR: Deus está aqui neste momento...
CELEBRAR A FÉ: Faça uma oração espontânea e termine com as orações do cristão.
AGIR: Peça às crianças que leiam com suas famílias esses versículos: (1 João 3, 1- 8) . Entregue o convite para os pais participarem do próximo encontro.
CONCLUIR: Pergunte para os catequizandos na conclusão do encontro. Quem é Jesus para eles, como eles O colocam em suas vidas? E a família em casa fala de Jesus? Como... Em quais momentos...

TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: EU, MINHA FAMÍLIA E A NOSSA FÉ
OBJETIVOS:  Conhecer a importância da família para Deus;
Identificar-se como parte importante em sua família;
Reconhecer a necessidade de viver em família;
Amar a sua família incondicionalmente.
AMBIENTAR: Monte um altar criativo, usando a imagem da Sagrada Família, flores, velas, a bíblia.
ACOLHER: acolha as crianças dizendo sejam bem vindos e paz e bem para você e sua família. Acolha os catequizandos primeiro de pois os pais em procissão com a imagem da Sagrada Família...
ANIMAR: Tua família, Anjos do Resgate...
CELEBRAR A FÉ: Oh, Deus de bondade, que criaste a Sagrada Família, para que sirva de modelo perfeito de vida para nós, fazei nos fortes Senhor, para que nossas famílias alcancem a graça do Teu reino e que possamos ser
fervorosos, perseverantes e seguirmos o exemplo da família de Jesus. Pai nosso... Ave Maria...
MOTIVAR:  Entregue a cada catequizando uma flor desenhada e peça que ele escreva os nomes dos membros de sua família e apresente para o grupo.
 Dê a oportunidade para que ele fale da família, crie um situação para que se sinta à vontade! Pode elaborar perguntas para direcionar a atividade.
Em seguida entregue outra flor com muitas pétalas( pode ser até de papel crepom) e vai falando palavras e outras palavras ruins sobre a  família , à medida que o catequista for falando, os catequizandos vão
despetalando a flor e dizendo bem me quer se a palavra for positiva e mal me quer se for negativa, separando sempre as pétalas até a última e no final verifique com ele o que foi desejado à família  dele. Os pais podem acompanhar o filho na atividade.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
A minha família é a minha primeira comunidade de vida. É a partir dela e por meio dela que somos apresentados à sociedade. Ela é, para nós, não só o lugar onde somos gerados e educados, mas também onde somos encaminhados para a vida.
Amar a família, como ela é, é um sinal de equilíbrio e maturidade. Não existe família perfeita; todas as pessoas, por mais boa vontade que tenham, são limitadas e falhas. A família é o celeiro sagrado das vocações, e é no seio dela que construímos a nossa fé.
ILUSTRAR: Neste último Natal, um pai de família contou-me uma história tão bonita que não parece real:
“Lá pelas duas da madrugada, acordei por causa dos gritos do meu filho: ‘papai! Papai!...’ Levantei-me rapidamente, apreensivo, e encontrei meu filho sorridente, com a imagem do Menino-Deus entre os seus braços...
- ‘Mas, meu filho, que aconteceu, porque gritou dessa maneira?’
- ‘Pai, aconteceu uma coisa linda. Já na cama, comecei a pensar que o Menino-Deus estava passando muito frio naquele presépio que montamos na sala; que se encontraria, no meio da noite, no inverno de Belém.. Aí, me levantei e, com muito cuidado, trouxe-o para a minha cama. Aqui, bem quentinho, perguntei para Jesus: ‘Agora você deixou de sentir frio?’ E parece que ele me respondia: ‘Sim, agora estou muito bem, você foi legal comigo, muito obrigado’...
Aí eu dormi, pai... e tive um sonho maravilhoso: Sonhei que Jesus e eu nos misturávamos: eu era Ele e Ele era eu, éramos como um só menino, e senti uma felicidade muito grande e, no sonho, sem saber por que, comei a gritar: ‘Pai, papai!’ e aí apareceu você..., mas eu não sei muito bem se estava chamando você ou o Papai do Céu...; parecia-me que também os dois pais se misturavam: você era o Papai do Céu, e o Pai do céu era você. E eu, - tomando-o nos meus braços, lhe respondi: ‘Sim, meu filho, foi realmente um sonho lindo’. Saí dali para o meu quarto muito pensativo: ‘Será que eu mereço que o meu filho me confunda com o Pai eterno? E este questionamento ainda persiste em mim’!” Tomara que, de alguma maneira, isto possa acontecer ao experimentarem, os filhos, a bondade e ternura de Deus, na bondade e na ternura dos pais. Oxalá, que esta cena venha a repetir-se, de algum modo, em cada um dos nossos lares!
ANIMAR: Pode - se repetir o cântico...
A PALAVRA DE DEUS:  (Ef 5, 21-28 )  (Ef 6, 1-4)  (Mt 1,18 25)
CATECISMO 2.223, “os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos. Dão testemunho desta responsabilidade em primeiro lugar pela criação de um lar onde a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado são a regra. O lar é um lugar adequado para a educação das virtudes. Esta requer a aprendizagem da abnegação, de um reto juízo, do domínio de si.”
REFLETIR: A família é a célula principal da sociedade, pois é nela que a vida humana nasce e se cria, e é nela que deve se formar os princípios cristãos, indispensáveis à maturidade na fé.
 A família tem como missão disseminar o amor de Cristo, preservar o bem estar dos seus e revelar a vida como um dom de Deus.
O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de a " Igreja doméstica" onde Deus reside, é reconhecido e amado, adorado e servido, e ensinou que:  A salvação da pessoa e da sociedade está intimamente ligada à condição feliz de comunidade cristã.
Disse o Papa João Paulo II que: " os pais servirão verdadeiramente a vida dos seus filhos, se os ajudarem a fazer a sua própria existência um dom, respeitando as suas escolhas maduras e promovendo, com alegria, cada vocação, mesmo a vocação religiosa e sacerdotal". Assim sendo é a família é chamada a testemunhar Cristo, na vivência do amor a gerar e cuidar da vida. É, pois, a família, o ambiente ideal para se criar uma consciência vocacional, frente às propostas da igreja evangelizadora.
Nesse sentido, o evangelho de São Mateus vem reforçar o embasamento da família mostra – nos a firmeza de José mediante os preceitos de Deus, mesmo diante de situação tão delicada, inerente à realidade do casamento, união espiritual e carnal, ele , José, fez o que Deus lhe pediu através do Espírito Santo, aceitou Maria gestando o Salvador  da humanidade.
ANIMAR: Oração pela Família...
                                                                                               
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista: Que a Sagrada Família cuide da nossa família abençoando e fazendo nos felizes.
Catequista(s): ( Impondo as mãos sobre os catequizandos )
Querido Deus, damos-Vos graças por Vossa imensa glória, Deus Pai, Deus Espírito, zelai por cada um de nós.
Catequista: Ó Pai de vontade acolha as nossas suplicas e daí nos experimentar do Vosso amor e vivermos na alegria da Tua luz...
Neste momento cada catequizando pode rezar Poe sua família no silêncio do seu coração... momento de silêncio...
AGIR: Sugira aos catequizandos, que em casa façam a dinâmica do MOTIVAR com a família  toda reunida e, em seguida, um momento de oração e no próximo encontro narre para os colegas e a catequista! 

QUARTO ENCONTRO
TEMA: QUARESMA, TEMPO PARA REFLEXÃO
OBJETIVOS:  Refletir sobre o tempo da quaresma e o que esse tempo nos proporciona;
Propor se às mudanças que o tempo exige;
Conhecer mais sobre o tempo quaresmal para melhor vivê – lo  em família.
AMBIENTAR: Preparar um espaço característico ao tema, usando a cor roxa a cruz e criar um ambiente de silêncio.
Escreva em letras grandes as palavras: CARIDADE= JEJUM – ORAÇÃO e coloque em lugar de destaque.
ACOLHER: Faça uma acolhida silenciosa, porém depois explique aos catequizandos o porquê dessa atitude!
ANIMAR: Cântico alusivo ao tempo litúrgico. Sugestão: Renova - me
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Este momento é de profundo silêncio e para tanto, convide os catequizandos a fecharem os olhos e refletirem consigo mesmo, é tempo de aprenderem a falar com Deus no silêncio, apenas em seu coração...
MOTIVAR: No escuro: Com os olhos fechados, pedir para as crianças desenharem uma casa com flores na janela, chaminé no telhado, caminho com grama, um lago ao lado e um céu com nuvens fofinhas e um sol radiante.
Depois do desenho terminado, todos abrem os olhos e veem a bagunça que ficou o desenho de cada um.
Perguntas: Porque os desenhos ficaram assim todos desorganizados?
O que seria preciso fazer para que os desenhos ficassem organizados?
E se comparamos esse desenho com a nossa vida sem Deus, como seria?
E agora se desenharmos com organização  e fizermos outra comparação, como ficaria a nossa vida se Deus estivesse nela.
Reflexão: é por isso que há o tempo da quaresma, para refletirmos sobre como devemos abrir nossos olhos e aceitar o que Deus tem para nós.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
O tempo propício é agora! Deixai – vos lavar vossos corações com o sangue de Cristo, acolhamos o amor Deus para nós, que nos dá a prova maior deste sentimento, é tempo de refletirmos sobre nossas atitudes para com o Pai. Será que somos bons filhos? Agradecidos por recebermos o sacrifico de Cristo? Cumprimos o que nos é pedido na QUARESMA? ORAÇÃO, PENITÊNCIA E JEJUM? A Quaresma é um tempo de preparação para os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
ILUSTRAR: Conta a história, que no Centro Oeste do Brasil, mais precisamente no Pará, uma avó vivia com seus dois netos e mais quatro pessoas da família em um casebre de tábuas. O lugar era tão minúsculo para tanta gente, que sala e quarto eram os mesmos, a cozinha se misturava com o quarto da avó. Como todos tem sonhos, assim eram os dois garotos, netos de dona Maria, que não se conformavam em ver a avó viver em meio a tanto sacrifício e plantaram um sonho e o cultivaram com veemência. Ainda tão jovens um de 12 e o outro de 13 anos queriam dar uma casa para a avó viver junto com eles e disseram que nunca iam desistir desse desejo que ardia no fundo de seus coraçõezinhos.
 Eram conhecidos na cidade de Itaboara como os gargantinhas, pois cantavam, e bem, e viviam a  fazer shows pelos bares da cidade e ganhavam gorjetas e até um pequeno cachê, muito irrisório, mas para eles bastante significativo e dessa forma ajudavam a avó nas despesas da casa. Ela, aposentada, não queria aceitar, mas o amor dos netos era maior que tudo e não queriam vê - la  se sacrificar por todos.
Um belo dia, o sonho dos dois garotos começa a tomar forma, quando aparece uma equipe de televisão em Itaboara para conhecer e ajudar os garotos. Eles nem acreditaram  e tamanha foi  felicidade,  esse sonho tornou – se realidade, através do programa da emissora, com a ajuda de empresas, eles adquiriram a tão sonhada casa, e ainda toda mobiliada. Esse desejo só foi possível porque eles acreditaram, tiveram fé e pediram a Deus, pois nada nos é possível sem que Deus queira e foi o sentimento de esperança. que deu forças e alimentou esse tão lindo sonho.
A PALAVRA DE DEUS:  (Mateus 6,16-18) ( Marcos 1,12-15)
Catecismo:§540 A tentação de Jesus manifesta a maneira que o Filho de Deus tem de ser Messias o oposto do que lhe propõe Satanás e que os homens desejam atribuir-lhe. E por isso que Cristão venceu o Tentador por nós: "Pois não temos um sumo sacerdote incapaz de compadecer-se de nossas fraquezas, pois Ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado" (Hb 4,15). A Igreja se une a cada ano, mediante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no deserto.
REFLETIR: A quaresma é um tempo em que Jesus nos convida a ir para o “deserto” com Ele, não o deserto de areia, mas o deserto do nosso coração, onde Deus habita desde o nosso batismo, mas que tantas vezes esquecemos. Esses quarenta dias tem um significado grande na Bíblia; significa “um tempo de prova” antes de uma grande “vitória”.
Assim, vemos Noé que passa 40 dias na barca com toda a criação para depois sair dali para uma vida nova, salvando a humanidade (Gn 8,6). Moisés permaneceu quarenta dias no monte Sinai (Ex 24,18) antes de dar ao povo as Tábuas da Lei e a Aliança com Deus. O povo de Deus caminhou quarenta anos no deserto antes de chegar com Josué `a Terra Prometida (Js 5,6); por quarenta anos Golias desafiou Israel até que Davi o vencesse (1Sm 17,16); Elias, fugindo da morte, caminhou durante quarenta dias até chegar ao Horeb, na montanha onde Deus se mostrou a ele numa brisa suave (1Rs 19,8-12); quarenta dias foi o prazo que Jonas marcou para Nínive ser destruída, mas se converteu (Jn 3,4); etc. Jesus passa quarenta dias no deserto antes de vencer Satanás e começar a Sua missão de evangelização.
Depois de quarenta dias de luta, vem uma grande vitória. Assim deve ser hoje a nossa Quaresma, quarenta dias de luta para conquistar a grande vitória de “voltar para Deus”. Não há felicidade maior do que estar com Deus, amar a Deus e servir a Deus. Santo Agostinho disse que: “Um homem sem Deus, é um peregrino sem meta, um questionado sem resposta, um lutador sem vitória, um moribundo sem nova vida”. “Quem ama a Deus nunca envelhece. Leva em si Aquele que é mais jovem que todos os outros”. “Eu não seria nada, meu Deus, absolutamente nada, se não estivesses em mim”. “O maior castigo do homem é não amar a Deus.”
A Quaresma é o tempo de voltar para Deus, é o tempo da graça do arrependimento. São Paulo pediu insistentemente: “Em nome de Jesus Cristo, nós vos suplicamos: deixar-vos reconciliar com Deus… Como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes a graça de Deus em vão, pois Ele diz: “No momento favorável eu te ouvi, e no dia da salvação eu te socorri. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação” (2 Cor 6,1-2).
Mas, o que nos afasta de Deus? Só uma coisa, o pecado. Por isso Jesus nos convida à conversão: “Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15).
“Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave que o pecado, e nada tem consequencias piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro”, diz o Catecismo (n. 1489). “Quem peca fere a honra de Deus e seu amor, sua própria dignidade de homem chamado a ser filho de Deus e a saúde espiritual da Igreja, da qual cada cristão é uma pedra viva (n. 1488).
É por isso que Jesus veio ao mundo e morreu numa cruz, ensanguentado, flagelado, coroado de espinhos e zombado. Só podemos entender o horror que é o pecado olhando o quanto custou para Jesus, o Filho único de Deus, arrancá-lo de nossas almas. Ele não veio ao mundo para outra coisa, a não ser para ser o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). São Pedro disse que “não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado….” (1 Pe 1,18). Por professor Felipe Aquino
ANIMAR: Tudo é do Pai...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Preces:
Catequista:  Estamos reunidos em Teu nome ó Pai, para  revivermos o mistério da redenção de Vosso filho amado, e por isso O invocamos em nosso pedidos, rezando:
 Todos: Senhor, acolhei nossas preces.
 Catequista: Por nossas famílias, para que elas experimentem a cada dia o Teu amor, na alegria de sermos todos irmãos, rezemos...
Catequistas: Para que juntos possamos vivenciar o espírito quaresmal, em busca do reino prometido, com as nossas esperanças renovadas na vontade de Deus, rezemos...
Catequista: Por dias melhores em nossa comunidade, que reine a paz e a alegria do Senhor em nossos corações, e que Vossa misericórdia recai sobre nós, rezemos... Na promessa de salvação entregamos a Ti ó Pai de bondade nossa mais sincera oração... Pai nosso... Ave Maria...
AGIR: Entregue a cada catequizando versículos bíblicos que falem da quaresma para que leiam e reflitam com suas famílias. Convide – os ainda a viverem os três pedidos de Jesus. Proponha a eles fazerem pelo menos uma caridade no decorrer da semana, rezar bastante e a abrirem Mao do que mais gostam de fazer ou de comer, como um jejum...
CONCLUIR: Abençoe – os com carinho...


QUINTO ENCONTRO
TEMA: QUERIGMA DO PERDÃO

OBJETIVOS: Conscientizar - se de que pecar é ir contra o projeto do amor de Deus para conosco, e sua capacidade grandiosa de nos perdoar;
Entender o significado de QUERIGMA.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente diferente do de costume.
Um lugar escuro, dê preferência ao TNT preto, coloque se possível imagens feias, do tipo caveiras, monstros, algo de tenebroso para assimilar ao tema.
Ao final do encontro retire essa ornamentação e deixe tudo branco, o que previamente deverá ser preparado, colocando o branco por baixo do preto, acenda velas e então mostre a diferença da luz, claridade, Jesus, e do preto, pecado.

ACOLHER: Acolha os dizendo: que as palavras do santo evangelho, perdoem nossos pecados...

ANIMAR: Conheço um coração tão manso, humilde e sereno...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Peçamos esta graça: “Senhor, por amor do Teu nome e pela força do Teu Santo Espírito, abre as portas do meu coração para o amor e o perdão. Não posso alimentar no meu coração o desamor, o ódio, a raiva… Esses sentimentos matam a alma e o corpo. Lava o meu coração com o Teu sangue e remove toda a lama que foi se acumulando ao longo do tempo, barrando a Tua graça minha vida. Renova-me, Senhor, não quero ser igual; dá-me um novo coração, que ame, perdoe e compreenda, mesmo sem ser compreendido.”
Monsenhor Jonas Abib

MOTIVAR:  Poderá ser feita a dinâmica da briga de galo.
O catequista coloca a placa “BRIGA” nas costas da primeira criança e “DE GALO” nas costas da outras, sem deixar que eles vejam o que está escrito nas placas;
“O animador irá dizer: cada um deverá tentar ler o que está escrito nas costas do outro, e quem conseguir será o vencedor”
Dado o sinal os dois participantes deverão tentar ler o que está escrito nas costas do outro e, ao mesmo tempo, impedir que o outro leia o que está escrito nas suas costas, pulando em um pé só.
Termina quando um dos participantes consegue ler a placa do outro.
Refletir: Esta brincadeira parece uma briga de galo? Por quê?
O pecado parece uma briga de galo? Por quê?

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Por que Deus nos fez criaturas perfeitas ou com capacidade para percorrermos o caminho em busca da felicidade?.
Por que Jesus se deixou morrer na cruz, sem se rebelar contra nada nem ninguém?
Quando de fato estamos em pecado?
E como fazer para sermos santos, livres do pecado?
Qual o maior ensinamento Jesus nos deixou em relação ao amor de Deus?
Qual a relação entre PECADO – PERDÃO – SALVAÇÃO?

ILUSTRAR: Era uma vez uma semente que foi colocada na terra (todos se agacham de olhos fechados);
“O que você sente debaixo da terra (está claro ou escuro? A terra é quente ou fria?” (esperar as respostas); -E lá dentro da terra a semente sonhava. Dizia: “Eu quero ser a árvore mais linda da floresta”.
“Dentro de você também tem um sonho? O que você quer ser quando crescer?”(espera que respondam);
 -De repente, chega a chuva e molha a terra, e a semente sente que dentro dela há uma vida que quer nascer. Com a água da chuva a semente vai inchando...inchando e de repente sai uma raiz da semente e se afunda na terra e uma folha rompe fora da terra (deixar que as crianças façam os movimentos com os braços imitando a raiz e as folhas);
“O que sente a semente quando a raiz penetra na terra? E quando a folha sai da terra? (esperar que respondam);
-A semente agora é uma plantinha que já consegue ver a luz do sol, ver outras plantas. As formigas parecem gigantes de tão pequenina que a planta é;
“O que sente a plantinha quando vê o sol? E as outras plantinhas? E quando vê as formigas? Por quê? (deixar que respondam);
-Com o tempo as plantinhas vão se alimentando das riquezas da terra e da água da chuva e ela cresce (as crianças vão levantando).Quando vem o vento forte ela se enverga toda até encostar no chão, ela enverga prá lá...prá cá (as crianças se movimentam sem sair do lugar), mas não cai porque sua raiz a mantém firme na terra.
“O que sente a planta quando o vento a faz balançar? O que ela sente quando sua raiz não a deixa cair? (espera que respondam)-Agora ela já é uma grande árvore, o vento não consegue mover seus galhos, ela olha as outras árvores e lá longe vê o por do sol.
“O que sente a árvore podendo ver o por do sol e outras árvores?
  -A árvore está florindo e já, já virão seus primeiros frutos. Os animais ficam ao seu redor, alguns pousam, outros constroem seus ninhos, mas as formiguinhas ela nem consegue enxergar de tão pequeninas que são;
“O que sente a árvore quando os animais querem sua sombra, suas folhas, seus frutos? É bom ser uma árvore? (esperar que respondam);

A PALAVRA DE DEUS: (I São João 1, 9) (Mateus 18, 21-22) (Marcos 11,25-26) (Lucas 17,3-4)
CATECISMO:  §1849 A definição do pecado.
O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como "uma palavra, um ato ou um desejo contrários à lei eterna".
§1850 O pecado é ofensa a Deus: "Pequei contra ti, contra ti somente; pratiquei o que é mau aos teus olhos" (Sl 51,6). O pecado ergue-se contra o amor de Deus por nós e desvia dele os nossos corações. Como o primeiro pecado, é uma desobediência, uma revolta contra Deus, por vontade de tornar-se "como deuses", conhecendo e determinando o bem e o mal (Gn 3,5). O pecado é, portanto, "amor de si mesmo até o desprezo de Deus". Por essa exaltação orgulhosa de si, o pecado é diametralmente contrário à obediência de Jesus, que realiza a salvação.

REFLETIR: O que é QUERIGMA? “Todos os que desejam seguir Jesus Cristo passam, necessariamente, pelo anúncio primeiro da fé, pelo despertar do amor a Jesus Cristo. O querigma é, então, o primeiro anúncio do Evangelho para aquelas pessoas que ainda não conhecem Jesus Cristo. A palavra anunciada não é uma teoria. É a Boa Notícia que revela o amor de Deus pela humanidade na entrega de seu Filho Jesus”
A nossa fé se fundamenta em Cristo, e nos é permitido um encontro pessoal com Deus, através da nossa fé que nos leva  à conversão, desde quando vivemos a negativa experiência do pecado, que nos afasta do amor de Deus.
Somos convidados a viver o Querigma, assim como os Apóstolos,que saíram e anunciaram, proclamando a Boa Nova. Aquele que ressuscitou dentre os mortos para a nossa salvação é o principal motivo deste anúncio.
O evangelho de Mateus nos chama a atenção para a grandeza do perdão. É Jesus nos dizendo para perdoarmos sempre o nosso irmão, quantas vezes forem necessárias, pois Deus sempre nos purifica de nossas iniquidades, mas é preciso que reconheçamos nossas falhas, nossas omissões, que amemos uns aos outros e vivamos de acordo os preceitos de Deus, isto é, a Sua Lei. O Catecismo deixa bem claro, que o pecado é uma ofensa a Deus, é ir contra o
Seu amor, a Sua verdade, é não vir como Cristo viveu: para realizar a promessa de salvação, para que o mundo encontrasse a paz e o homem a plenitude concreta da felicidade.
Santo Agostinho de Hipona dizia que “O pecado é o motivo da tua tristeza. Deixa a santidade ser o motivo da tua alegria”. Isso é para nós um convite para estarmos na glória, colocar a luz em nós, e essa luz é Jesus, então é necessário renunciar o pecado, estarmos mais próximos de Deus, pois Ele jamais se afasta de nós, mesmo quando estamos contra a Sua proposta de salvação, Seu amor nunca nos abandona.

ANIMAR: Repete - se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Contrição: Senhor, eu me arrependo sinceramente de todo mal que pratiquei e do bem que deixei de fazer. Pecando, eu vos ofendi, meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre todas as coisas. Prometo firmemente, ajudado com a vossa graça, fazer penitência e fugir às ocasiões de pecar. Senhor, tende piedade de mim, pelos méritos da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.

AGIR: Estimule – os a rezarem esse e mais outros atos de contrição, como forma de buscar o perdão para as falhas e omissões, no decorrer da semana. Não se esqueça, catequista de lembrá - los para envolver a família.

CONCLUIR: comente mais uma vez sobre o pecado no mundo...

SEXTO ENCONTRO
TEMA: UMA CAMPANHA FRATERNA...

OBJETIVOS: Encontrar – se como um cristão fraterno em sua comunidade;
Engajar – se no serviço a Deus e sentir o que é ser fraterno.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente simples, porém bem característico ao tempo litúrgico: use velas, a cruz, tecido roxo e não pode faltar a bíblia...

ACOLHER: Como o tempo da quaresma é um tempo de silêncio, acolha – os silenciosamente e diga baio e suave, seja bem vindo...

ANIMAR: Ó Senhor nós estamos aqui...
                       
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Façam um círculo e coloque a bíblia no meio com velas:
Oração de são Francisco...
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

MOTIVAR: Nesse espaço, proponha fazerem uma lista de atividades que podem fazer como irmãos fraternos no período da quaresma.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
O que é fraternidade?
Como podemos viver a fraternidade?                                                  
o que nos propõe a Campanha da fraternidade desse ano?
Qual o papel da igreja diante das questões sociais?

ILUSTRAR: O jardineiro dedicado
Havia, certa vez, um jardineiro que trabalhava como diarista em várias residências de um bairro classe alta, cuidando dos jardins.
Um dia, um especialista em marketing contratou-o para cuidar do seu jardim.Quando o jardineiro terminou o serviço, pediu permissão para usar o telefone. O executivo deixou. Contudo, ficou por perto e ouviu a conversa.
O jardineiro ligou para uma senhora e disse:
- “A senhora está precisando de um jardineiro?”
- “Não. Eu já tenho um.”
- “Mas, além de aparar, eu também tiro o lixo.”
- “Isso o meu jardineiro faz.”
- “Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.”
- “O meu jardineiro também o faz.”
- “Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.”
- “O meu jardineiro também me atende prontamente.”
- “O meu preço é um dos melhores.”
- “Não, muito obrigada. O preço do meu jardineiro também é muito bom.”
Assim que o moço desligou o telefone, o executivo lhe disse: “Meu rapaz, você perdeu um cliente”. Ele respondeu: “Não. Eu sou o jardineiro dela. Apenas estava medindo o quanto ela está satisfeita. Depois lhe contarei que fui eu que telefonei”.
Devemos ser pontuais e honestos no nosso trabalho. Se não estivermos contentes com o salário, ou com as condições do serviço, o mundo é grande e podemos bater em outras portas.
Havia, na antiguidade, uma rainha que, sempre que alguém a procurava pedindo alguma coisa, ela dava mais do que a pessoa pedia. Advertida, ela explicou: “Eu não quero deixar ir descontente nenhuma pessoa que se dirige a mim”. Maria Santíssima é como essa rainha.

A PALAVRA DE DEUS: (I São Pedro 1, 22) (I São Pedro 3, 8)
CATECISMO: §1740 Ameaças à liberdade. O exercício da liberdade não implica o direito de dizer e fazer tudo. É falso pretender que "o homem, sujeito da liberdade, baste a si mesmo, tendo por fim a satisfação de seu próprio interesse no gozo dos bens terrenos. Por sua vez, as condições de ordem econômica e social, política e cultural requeridas para um justo exercício da liberdade são muitas vezes desprezadas e violadas. Estas situações de cegueira e injustiça prejudicam a vida moral e levam tanto os fortes como os fracos à tentação de pecar contra a caridade. Fugindo da lei moral, o homem prejudica sua própria liberdade, acorrenta-se a si mesmo, rompe a fraternidade com seus semelhantes e rebela-se contra a verdade divina.

REFLETIR: A Campanha da Fraternidade acontece no período da quaresma. Nesse tempo litúrgico, a igreja católica realiza um trabalho de cunho social, porém com base na palavra, na oração.
Fraternidade é o laço de união entre os homens, fundado no respeito pela dignidade da pessoa humana e na igualdade de direitos entre todos os seres humanos.
O tema da campanha da fraternidade escolhido a cada ano, geralmente é voltado para uma questão gritante na sociedade e este vem de encontro à necessidade de se realizar um trabalho de conscientização  social, pautado no amor fraterno.
Deve ser compromisso de todos cuidarem para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, e ser fraterno exige a vivência da palavra. A campanha da fraternidade é de âmbito nacional e deve envolver todos os povos de todas as religiões, raças e culturas brasileiras.
É uma campanha que visa acima de tudo, levar Jesus ao irmão, para que este tenha esperança e caminhe no amor de Deus.

ANIMAR: Ó Senhor nós estamos aqui...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Façam juntos a oração da Campanha da Fraternidade atual...

AGIR: Façam o combinado dos catequizandos  se dividirem em grupo e junto com a família rezarem o terço nas casas de pessoas idosas, doentes... Podem também recolherem alimentos e fazerem uma cesta e doar para quem precise...

CONCLUIR: Por conta do catequista...

SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: SEMANA SANTA

OBJETIVOS: Sentir a essência em participar ativamente das celebrações da semana que antecede à páscoa do Senhor.
Sensibilizar – se com os acontecimentos da semana e se propor a transformar –se para melhor.

AMBIENTAR: O ambiente deve caracterizar eficazmente o tema: cor roxa, velas, a cruz, crucifixo, a bíblia em destaque.
ACOLHER: Acolha – os em silêncio e convide para se ajoelharem ao pé da cruz e fazerem uma oração silenciosa...

ANIMAR: Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Transforme os trechos bíblicos em uma linda oração... “Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós  em todas as minhas orações, ….” (Rm 1.9-10)
“não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações,” (Ef 1.16)
“fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações,” (Fp 1.4)
“Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;” (Cl 1.9)
“Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar,  recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, …” (1Ts 1.2-3)
“Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com consciência pura, porque, sem cessar, me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia.” (2Tm 1.3)

MOTIVAR: Nesta semana deve prevalecer o silêncio, por isso leve – os para um momento de reflexão silenciosa diante do Santíssimo. Cantem um cântico de adoração...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

ILUSTRAR: A Arte do Silêncio: Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o vizinho.
No tribunal, o vizinho disse ao juiz:
– Comentários não causam tanto mal…
E o juiz respondeu:
– Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel.
Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença!
O vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
– Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
– Não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem.
O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu:
– “Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.”

A PALAVRA DE DEUS: (Mt 26,14-25) (Jo 12,12-19)
CATECISMO: 560 A entrada de Jesus em Jerusalém manifesta a vinda do Reino que o Rei-Messias vai realizar pela Páscoa de sua Morte e de sua Ressurreição. E com sua celebração, no Domingo de Ramos, que a liturgia da Igreja abre a grande Semana Santa.  
1169 A páscoa não é simplesmente uma festa entre outras: é a “festa das festas”, “solenidade das solenidades”, como a Eucaristia é o sacramento dos sacramentos (o grande sacramento). Santo Atanásio a denomina “o grande domingo como a semana santa é chamada no Oriente “a grande semana”. O mistério da ressurreição, no qual Cristo esmagou a morte, penetra nosso velho tempo com sua poderosa energia até que tudo lhe seja submetido

REFLETIR: “Na última semana da Quaresma - depois de tais preparações (e só depois delas) - a Igreja exorta-nos a uma particular e excepcional solidariedade com o próprio Cristo que sofre. Embora nos acompanhe, durante todas as semanas deste período, o pensamento da paixão de Cristo, só todavia esta semana, a única no sentido pleno da palavra, é a semana da Paixão do Senhor. É a Semana Santa. A chamada a uma particular e excepcional solidariedade com Cristo que sofre faz-se sentir no fim do período quaresmal. Faz-se sentir quando está já desenvolvida em nós a atitude de conversão espiritual, e particularmente o sentido de solidariedade com todos os nossos irmãos que sofrem. Corresponde isto à lógica da revelação: o amor de Deus é o primeiro e maior mandamento, mas não pode cumprir-se fora do amor do homem. Não se cumpre sem este.Ao mesmo tempo os mais profundos e mais fortes impulsos do amor devem brotar desta Semana, na qual somos chamados a uma particular e excepcional solidariedade com Cristo, na sua paixão e morte na Cruz. Deus de facto amou tanto o mundo - o homem no mundo - que lhe deu o seu Filho único (Jo 3,6). Deu-o à paixão e à morte. Contemplando esta revelação de amor que parte de Deus e se estende até ao homem no mundo, não podemos deter-nos mas devemos retomar o caminho «do regresso»: o caminho do coração humano que vai até Deus, o caminho do amor. A Quaresma - e sobretudo a Semana Santa - deve ser, cada ano da nossa vida na Igreja, um novo início deste «caminho do amor». A Quaresma identifica-se, como vemos, com o ponto culminante da revelação do amor de Deus para com o homem”.                                      
Catequese do papa São João Paulo II

ANIMAR: Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode – se repetir a oração acima ou a da Campanha da Fraternidade ou ainda uma oração espontânea... Não pode faltar as orações do cristão...

AGIR: Proponham – se na semana corrente rezarem o terço na casa de alguém da comunidade. Podem até se dividirem dos catequizandos em grupo com as famílias e rezarem em mais casa durante a semana.

CONCLUIR: Por conta do catequista...


OITAVO ENCONTRO
TEMA: RESSURREIÇÃO, ALEGRIA PARA A VIDA!

OBJETIVOS: Perceber a grandeza do amor de Deus no gesto de JESUS, em Sua entrega total por nós;
Inspirar  - se na atitude de amor e doação de Cristo.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente com altar, coloque toalhas brancas, velas e dê preferência às flores naturais, não dispense a cruz coloque primeiro coberta e depois demonstre Jesus ressuscitado e use - a também no MOTIVAR!

ACOLHER: É tempo de nos alegrarmos, por isso acolha – os em Cristo com extrema alegria, dizendo - lhes: feliz páscoa.

ANIMAR: O Senhor ressurgiu aleluia, aleluia! É o Cordeiro Pascal, aleluia, aleluia! Imolado por nós, aleluia, aleluia! É o Cristo, o Senhor, ele vive e venceu aleluia...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração a Jesus ressuscitado: Jesus ressuscitado, que destes a paz aos apóstolos, reunidos em oração, dizendo-lhes: “A paz esteja convosco”, concedei-nos o dom da paz. 
 Defendei-nos do mal e de todas as formas de violência que agitam a nossa sociedade, para que tenhamos uma vida digna, humana e fraterna.
Ó Jesus, que morrestes e ressuscitastes por amor, afastai de nossas famílias e da sociedade todas as formas de desesperança e desânimo, para que vivamos como pessoas ressuscitadas e sejamos portadores de vossa paz.  Amém!

MOTIVAR: ACERTE O ALVO: Decore uma grande cesta com o tema da páscoa, pegue uma pequena bola e divida sua turma em equipes. A equipe que acertar mais vezes a bola dentro da cesta vence o jogo.
PULO DE COELHO: Faça uma marca com giz no chão, separe a turma em equipes. Essa brincadeira vai exigir muita desenvoltura dos participantes. Depois do sinal soado, todos irão ter que saltar igual a um coelhinho até a marca de chegada, o representante da equipe que chegar primeiro, vencerá.
E MAIS: Coelhinho sai da toca...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como vivencio a ressurreição de Jesus e a coloco em minha família nos dia atuais?
A alegria está no coração de quem conhece a Jesus. Como você pode tê - LO em seu coração?
De que forma você pode agradecer a Jesus a demonstração de amor que Ele no deu?
O que é páscoa em sua concepção? Como viver a páscoa de Cristo em meio a um consumismo desmedido?
Você acredita que para muitos páscoa é apenas comércio de ovos, etc.?

ILUSTRAR:  Vinte anos se passaram... Estou velho e cansado. Sinto que logo
não estarei no meio de vós, por isso quero contar como me tornei o coelho da Páscoa.
     O sol timidamente surgia por entre as colinas do horto que ficava logo depois do Gólgota. O céu se tingia de vermelho púrpuro, num matiz que é difícil descrever. Toda natureza começara a despertar. Coloquei a cabeça fora da minha toca, espreitando se o caminho estava livre para mais um dia de legumes frescos e capim verdinho. Aqui, normalmente, era um lugar calmo, quase não víamos humanos por perto. Poucas vezes o dono do local, um homem chamado José de Arimatéia, vinha ver como estava sua propriedade.
     Todavia, nos últimos três dias houve uma grande movimentação no local; pessoas entrando e saindo, mulheres chorando. O corpo de um homem foi trazido para ser enterrado no sepulcro cavado em uma rocha. Nesse dia, quando José de Arimatéia chegou em companhia de seu amigo Nicodemos, trouxeram o corpo e levaram para dentro do sepulcro. Fui, sem me deixar perceber, até a entrada da gruta. Lá pude ver que se tratava de um homem forte, com estatura alta, cabelos longos. Porém o que mais me impressionou foi seu rosto. Ele tinha uma expressão de amor que nunca antes havia visto, nem mesmo quando me apaixonei pela coelhinha que passou por aqui. José de Arimatéia e Nicodemos o envolveram num lençol de puro linho e limparam seus ferimentos com ungüentos, depois fizeram uma oração e, com a ajuda de outros homens que esperavam do lado de fora, fecharam a entrada do sepulcro com uma enorme pedra. Todos foram embora... Olhei para o céu... Ele parecia cinzento. As árvores estavam paradas. Os pássaros emudeceram. Senti um frio e voltei para minha toca.
     Dois dias se passaram... Ao terceiro dia, um domingo radiante, como anteriormente estava descrevendo, saí saltitante... Cabeça baixa fui me deliciando com o capim fresquinho, que naquela manhã parecia especialmente mais verde. De repente me vi diante do sepulcro. Para meu espanto, a enorme pedra que fechava a entrada, estava fora do lugar. Que estranho, pois não vi nenhuma movimentação no sítio. Ninguém havia estado lá durante a noite e nem muito menos naquela manhã. Resolvi dar uma espiadela. Queria ver de novo aquele rosto que transmitia tanto amor.
     Fui entrando bem devagar... Meio sorrateiro, afinal, naquele escuro minha cor era um ponto negativo para me descobrirem. Quando cheguei ao centro, onde ficava a pedra sobre a qual haviam colocado o corpo, quase morri de susto. Aquele homem do amor não estava mais lá. Senti um nó na garganta. Quem teria levado ele? Mas como, se nada vi? Nenhum barulhinho? E tenho sono leve...  Tratei de sair rápido dali... Estava ofegante ao chegar ao solar da gruta. O sol atingiu em cheio meus olhos. Parei um instante para me refazer do choque. Saí procurando alguma pegada ou algo que denunciasse a presença de alguém. Nada. Ao aproximar-me de uma árvore, acho que era uma oliveira, pois com o passar dos anos os detalhes vão sumindo de nossa memória, vi uma intensa luz. Assustado, já tentava fugir quando ouvi uma voz... Uma voz, como posso descrever?... Forte, mas ao mesmo tempo doce. De uma ternura que nunca antes havia chegado aos meus ouvidos.
     - Ei, coelhinho, venha cá! Aproxime-se, não tenha medo.
     Medo, eu? Como poderia ter medo de uma voz daquelas? Mesmo assim, levantei minhas orelhas em estado de alerta. Fui me aproximando pulo ante pulo. Uau! Meus olhos não estavam vendo aquilo. Não! Não era possível. Pensei ter comido algum capim envenenado. Estava delirando, logo iria agonizar. Esfreguei minhas patas contra meu rosto, na esperança de ser apenas uma miragem provocada pelo sol forte. Tudo em vão! Era ele! O homem do amor. Mas como? Eu o tinha visto ser sepultado há dois dias! Não era possível.
- Venha, coelhinho, chegue mais perto, não precisa ficar assustado. Você dentre todas as criaturas de meu Pai, é o primeiro a estar comigo depois que se cumpriu a promessa de que eu ressuscitaria ao terceiro dia. Não posso ainda lhe tocar, porque estou em meu corpo Glorioso, mas quero que leves uma mensagem.
     Dei um pulo meio desequilibrado em sua direção, minhas patas tremiam tanto, que quase não conseguia ficar parado. O homem do amor possuía um magnestismo tão forte, que não conseguia nem desviar meu olhar. Uma paz enorme foi tomando conta de mim. É como se de repente eu me encontrasse numa imensa plantação de cenouras. Fui me chegando. Minhas orelhas nunca ficaram tão grandes.
- Coelhinho, hoje é Domingo de Páscoa. Festa em que os judeus comemoram a saída do Egito para a liberdade na Terra Prometida por meu Pai. Eu nasci para selar essa “passagem” do sofrimento de seu povo para uma vida na glória do Seu Amor. Coelhinho, eu sou o Cordeiro de Deus, que foi dado em sacrifício para a liberdade de todos os homens. A minha ressurreição é para mostrar que todos podem renascer, pelo amor de meu Pai, para uma nova vida. Doravante, tu vais te tornar símbolo dessa festa e no mundo inteiro serás aclamado como o coelho da Páscoa.
     Estava petrificado. Eu, um simples coelho, fora escolhido para uma missão tão importante. E logo por quem, pelo homem do amor, que nada mais é do que o filho do Criador. Puxa! Era demais. Não me contive e dei dois pulinhos de alegria. Ele sorriu... Tinha uma bondade tão grande naquele sorriso que toda natureza sorriu com Ele. Naquele instante ouvi passos. Por entre as árvores surgiu um vulto de mulher. Ela foi em direção ao sepulcro. Ao ver que este se encontrava vazio, começou a chorar e falou:
- O corpo do Mestre foi roubado. Levaram o corpo de Jesus.
     Ah! Agora eu sabia o nome do homem do amor. Ele se chamava Jesus. Olhei uma vez para aquele Ser de Luz. Quanto orgulho senti em ser seu amigo. A mulher virou-se em nossa direção, o meu amigo Jesus foi ao seu encontro. Voltei para minha toca, ia flutuando. Não cabia em mim de tanta alegria. E assim, termino de lhes contar a verdadeira história de como um simples coelho, se tornou o COELHO DA PÁSCOA!
Fonte: Recanto das Letras

A PALAVRA DE DEUS: (Filipenses 3, 10) (Jo 20, 1-9) (João 11, 25 - 26)
CATECISMO: 639. O mistério da ressurreição de Cristo é um acontecimento real, com manifestações historicamente verificadas, como atesta o Novo Testamento. Já São Paulo, por volta do ano 56, pôde escrever aos Coríntios: «Transmiti-vos, em primeiro lugar, o mesmo que havia recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras: a seguir, apareceu a Pedro, depois aos Doze» (1 Cor 15, 3-4). O Apóstolo fala aqui da tradição viva da ressurreição, de que tinha tomado conhecimento após a sua conversão, às portas de Damasco (543).

REFLETIR: Somos de uma maneira muito especial, convidados a experimentar a verdadeira páscoa, a do Senhor, que nos traz a luz para a nossa salvação, a que nos liberta da escravidão do pecado: O CRISTO vivo, ressuscitado, que é a cabeça da nossa igreja, o fundamento da nossa fé, a liturgia viva, que nos remete a Cristo que venceu a morte ressurgindo entre os mortos e se tornou nosso alimento eucarístico.
Anunciar a Ressurreição de Jesus é dar testemunho de fé, no serviço ao outro, como fez Jesus na última ceia, lavando os pés dos Apóstolos, numa atitude de humildade e de serviço.
O próprio Jesus afirma para nós que “Ele é a ressurreição, quem crer Nele jamais morrerá” conforme o evangelho de João. Sim, a nossa esperança de vida eterna está centrada na pessoa de Jesus, em Seu amor transcendental pela humanidade.
Penso que agora é mais claro que a Páscoa se torna presente e ativa todas as vezes que celebramos a Missa, ou seja, o sentido do memorial. A participação na Eucaristia faz-nos entrar no mistério pascal de Cristo,
 concedendo-nos a oportunidade de passar com Ele da morte para a vida, ou seja, no calvário. A Missa significa repercorrer o calvário, não é um espetáculo.” Papa Francisco.

ANIMAR: Pode - se repetir o cântico ou outro alusivo ao assunto...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Jesus ressuscitado, que destes a paz aos apóstolos, reunidos em oração, dizendo-lhes:
“A paz esteja convosco”, concedei-nos o dom da paz.
 Defendei-nos do mal e de todas as formas de violência que agitam a nossa sociedade, para que tenhamos uma vida digna, humana e fraterna.
 Ó Jesus, que morrestes e ressuscitastes por amor, afastai de nossas famílias e da sociedade todas as formas de desesperança e desânimo, para que vivamos como pessoas ressuscitadas e sejamos portadores de vossa paz.

AGIR: Proponha aos catequizandos viverem a experiência de Cristo ressuscitado em família, falando da verdadeira páscoa e seu sentido em nossas vidas.
Sugira a leitura de trechos bíblicos que narrem a páscoa como a ressurreição.

CONCLUIR: Por conta do catequista...

NONO ENCONTRO
TEMA: A AÇÃO ESPÍRITO SANTO EM MIM...

OBJETIVOS: Sentir a presença do Espírito Santo como o que nos move;
Entender que o Espírito Santo é o próprio Deus em três pessoas;
Perceber o Espírito Santo como o dinamizador da comunidade.

AMBIENTAR: Prepare o ambiente com velas, (pode ser feito um círculo com as velas para o momento de oração)uma pomba coberta com papel brilhante. Escreva o tema do encontro em letras grandes.
Faça um altar e coloque a bíblia e o crucifixo.
Dê preferência à cor vermelha para a toalha.

ACOLHER: Faça uma entrada com um dos cânticos do ANIMAR, e ao entrarem já os coloque em círculo para o momento de oração...

ANIMAR: Obra Nova (Vida Reluz)

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde Espírito Santo... Propicie um momento com muita profundidade, clame com fervor...

MOTIVAR: Faça o esqueleto de uma pomba grande, símbolo do Espírito Santo para cada catequizando para esse momento. Ao término da oração, entregue a cada um a pomba e peça que escrevam apenas com palavras, nada de frases, para definir a sensação que esse momento de oração provocou em cada um.
Prepare canetinhas com antecedência.
Em seguida, coloque variados papéis coloridos no espaço, previamente preparado, assim como os papéis, para que eles enfeitem a pomba.
Compare as sensações descritas e verifique qual efeito surtiu em cada um.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como reconhecemos a ação do Espírito Santo em nós?
De que forma podemos colocar o Espírito Santo em nossa vida?
É possível levar o Espírito Santo a tocar no irmão?
Como se pode fazer isso?
O Espírito Santo é quem nos move, nos dá o sopro da vida para prosseguirmos, é Ele quem mantém aceso em nossos corações a esperança de uma vida digna, com amor, o espírito é A Santíssima trindade.

ILUSTRAR: Júlia estava desesperada. Nada pra ela dava certo. Estava no limite quando ouviu falar da chegada de um monge na cidade. Chamava-se Sidour. Decidiu então, procurá-lo.
No dia seguinte pela manhã, estava diante dele. Pediu sua bênção, beijou-lhe respeitosamente a mão, e detalhou a sua vida. Ele a ouviu atentamente e manteve silêncio. Alguns segundos após, disse-lhe:
-Leve-me até a sua residência.     
Ao chegar, e sem nenhuma cerimônia, pediu-lhe que mostrasse a sua cômoda.
Havia cinco gavetas, mas as que lhe interessavam eram as três superiores. Abriu a primeira. Observou os detalhes e fez a sua leitura:
-Júlia, esta é a gaveta da . Veja como está desarrumada. Não existe canto certo para nada. É o reflexo do seu interior. A fé nos é dada pelo Espírito Santo, e Ele é ordem.
Fechou e abriu a segunda. Passou os olhos vigilantes pelo conteúdo e afirmou:
-Esta é a gaveta da esperança e depende diretamente da primeira. Se não houver equilíbrio (e aqui não há nenhum), nada funciona. A esperança é virtude que o Espírito Santo nos presenteia, e Ele é determinação.
Fechou a gaveta e abriu a última das três. Seus olhos estavam fixos na quantidade de objetos supérfluos.
-Amiga Júlia, eis a gaveta do AMOR. Veja a mistura de coisas novas, velhas, usadas, descoloridas, mofadas… O amor é sempre novo. Ele é o objetivo e a finalidade para o qual Deus nos criou. Fomos criados pelo Amor e para o Amor; e o amor é desapego.
A partir de agora “comece o começo“. Jesus está com você.
Júlia agradeceu. Permaneceu ainda alguns instantes no portão, enquanto ele subia ladeira acima rumo ao mosteiro.
Três meses depois ela voltou a reencontrá-lo. Abraçou-o carinhosamente, pediu a sua bênção…
-Monge Sidour, a minha vida mudou totalmente. Bati à porta da felicidade e ela foi aberta. Nada me falta. Com suas três santas palavras encontrei Jesus. Ele é agora verdadeiramente, o meu Senhor. A minha alegria não tem limites. Vim agradecê-lo. Muito obrigada pelo que o senhor fez por mim. Obrigada por me ter ajudado tanto.
-Eu não fiz nada, a não ser abrir as gavetas. Foi Deus quem falou através de mim. Portanto, você deve o agradecimento a Ele, que é “digno de louvor, de honra e glória para sempre“.
Encontrando Jesus, Júlia encontrou sua vocação. 
Hoje é monja contemplativa da Ordem das Clarissas – porque diz ela: “Se tudo clareou em minha vida depois do encontro com o monge Sidour, no mínimo Santa Clara escutou a conversa“.
Antonio Luiz Macêdo

A PALAVRA DE DEUS: (Atos dos Apóstolos 10, 38) (Lucas 4,18) João 14,16-26
 CATECISMO: 683. «Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor" a não ser pela acção do Espírito Santo» (1Cor 12, 3). «Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: "Abbá! Pai!'» (Gl 4, 6). Este conhecimento da fé só é possível no Espírito Santo. Para estar em contacto com Cristo, é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo. É Ele que nos precede e suscita em nós a fé. Em virtude do nosso Baptismo, primeiro sacramento da fé, a Vida, que tem a sua fonte no Pai e nos é oferecida no Filho, é-nos comunicada, íntima e pessoalmente, pelo Espírito Santo na Igreja:
§685 Crer no Espírito Santo é, pois, professar que o Espírito Santo é uma das Pessoas da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai e ao Filho, "e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado". É por isso que se tratou do mistério divino do Espírito Santo na "teologia" trinitária. Aqui, portanto, só se tratará do Espírito Santo na "Economia" divina.

REFLETIR: Anunciamos a palavra de Deus pela força do Espírito Santo, é Ele quem nos move, nos faz sentir a presença fervorosa do Senhor em nós. É através do espírito Santo que a nossa oração toma vida, chega até o Pai, pela intercessão de Nossa Senhora e de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É preciso na catequese, falar do Espírito Santo, mas o mais importante é fazer com que os catequizandos sintam a presença viva, tocante, ardente do Espírito, sintam - se movidos, contagiados e assim amar Jesus com alegria.
O Espírito Santo age em nós, habita em nosso ser, em nosso espírito, incendeia a nossa alma.
 Assim nos retrata o Catecismo, crer no Espírito Santo é professar a nossa fé em Deus, pois é esse Espírito que nos faz crer em Deus, que faz viva e eficaz a presença de Cristo em nós. É esse mesmo Espírito, que suscita em nós o ser igreja, a refletirmos sobre nossas atitudes, a entendermos que é através dos sacramentos que recebemos o Espírito Santo, através do batismo, pois somos introduzidos na igreja pela ação do Espírito Santo e com essa ação podemos glorificar a Jesus, de quem recebemos as graças divinas necessárias à nossa existência cristã.
É preciso que queiramos que o Espírito Santo de Deus habite em nós, pois é através Dele que podemos dizer: “Deus é o senhor” é por Ele que podemos levar a palavra, conforme nos fala São Lucas em seu evangelho, e Jesus no evangelho de São João reforça, que estará sempre conosco, por meio do Espírito Santo, assim Ele próprio disse aos apóstolos, que daria o espírito da verdade, e nos deu.

ANIMAR: Vem Espírito Santo... Eliana Ribeiro.

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração espontânea para clamar o espírito Santo...
Passe a vela de mão em mão...

AGIR: No final proponha como atividade para a semana, que levem o desenho da pomba para casa e foque nas palavras que exprimem sensação ao clamarem o Espírito Santo, e que este momento tão especial, seja vivido em família...

DÉCIMO ENCONTRO
TEMA: A MÃE DA IGREJA É POR NÓS

OBJETIVOS: Conhecer de perto as atitudes de Maria na vida de Jesus, seu exemplo de Mãe;
Perceber que Maria como mãe de Jesus é também nossa mãe e é a mãe da igreja, instituída por Seu filho.

AMBIENTAR: Prepare um lindo ambiente e coloque a imagem de Nossa Senhora em destaque, ornada com muitas flores, galhos. A Bíblia e velas.
Faça um caminho de areia até ela, coloque algumas pedrinhas reluzentes ou algo assim. Enfim, enfeite o ambiente para nossa Senhora...
Faça ainda um rosário de flores ou até mesmo de corações, com a ajuda dos catequizandos.

ACOLHER: Acolha - os com alegria, entregando um coração ou flor para cada um, como preferir, para montarem o rosário no chão e contribuir para a preparação do ambiente...

ANIMAR: Uma entre todas foi a escolhida...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: O Magnificat  (Lucas 1, 46-56)
"A minha alma glorifica ao Senhor
E meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
Porque olhou para a sua pobre serva.
Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas, aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
Sua Misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
 Manifestou o poder do seu braço: Desconcertou os corações dos soberbos.
Derrubou do trono os poderosos  e exaltou os humildes.
Saciou de bens os indigentes e despediu  de mãos vazias os ricos.
Acolheu a Israel, seu servo,  lembrado de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais,  em favor de Abraão e de sua posteridade, para sempre."
Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo. 
Assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos  Amém.

MOTIVAR: Encha a caixa com papel para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o presente e um bilhete “Passe os seus dias com Nossa Senhora! Pede-se que a turma forme um círculo.
O coordenador segura a caixa e explica o seguinte pra turma: “Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente do que seja, pode ser uma tarefa extremamente difícil ou vergonhosa... ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa” (é importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que pode ser uma tarefa extremamente difícil ou vergonhosa)
Começa a brincadeira, com a música ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a música for interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não ver com quem está a caixa), o coordenador deve fazer um pequeno suspense, dizendo: “está preparada?”; “vai ter que pagar o mico viu, seja lá qual for a ordem você vai ter que obedecer.” Mas se quiser, posso dar uma colher de chá e deixar você passar a vez” O que você vai querer: abrir ou passar a vez?”.
Se a pessoa não quiser abrir a caixa, inicia-se a música novamente e passa a caixa, podendo-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez avisa que “agora é para valer, quem pegar vai ter que abrir”.
E quando quem pegar a caixa, abri-la, terá a feliz surpresa e encontrará um livro com a ordem “leia”.                 Fonte: www.cnse.org.br/...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Que influência Maria exerce na vida da nossa igreja?
Como associar Maria a Jesus?
De que modo Maria é também nossa Mãe?
Como sermos a igreja da mãe Maria?
Por que Nossa Senhora é considerada o modelo de fé, de obediência?

ILUSTRAR: Um criminoso fora condenado à morte. Recusava-se terminantemente a confessar-se.
Um zeloso Sacerdote, em vão, esforçava-se por persuadi-lo que assim iria para o terrível inferno para o todo e sempre.
Lidou com ele durante muito tempo. Tudo foi debalde.
Por fim, como que inspirado, disse-lhe o Padre:
“Meu amigo quer fazer-me um favor?”
- Que seria? Perguntou o condenado.
- Rezar comigo uma Ave-Maria. Somente uma.
O réu concordou. E mal terminara a linda oração, quando, comovido até as lagrimas, se confessou sinceramente e morreu estreitando ao peito pequena imagem da Virgem sempre Santa. Na verdade, o Céu ganho pela recitação de uma Ave Maria.

A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 1,46 - 47) (Lucas 1, 45 - 57 ) (At 1,14)  (Gl 4,4)
CATECISMO: 964. O papel de Maria em relação à Igreja é inseparável da sua união com Cristo e decorre dela directamente. «Esta associação de Maria com o Filho na obra da salvação, manifesta-se desde a concepção virginal de Cristo até à sua morte» (527). Mas é particularmente manifesta na hora da sua paixão:
965. Depois da Ascensão do seu Filho, Maria «assistiu com suas orações aos começos da Igreja» (529). E, reunida com os Apóstolos e algumas mulheres, vemos «Maria implorando com as suas orações o dom daquele Espírito, que já na Anunciação a cobrira com a Sua sombra» (530).

REFLETIR: Maria é a mãe da igreja, por ser a mãe de Cristo, que é a cabeça da igreja e nós somos os membros desse corpo, os filhos da igreja e, portanto filhos de Maria.
O PAPA João Paulo ll declarou que: 
‘Maria é Mãe da Igreja, isto é, Mãe de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos pastores’ (21 de novembro de 1964). Em 30 de junho de 1968, no Credo do Povo de Deus, ele repetiu essa verdade de forma ainda mais forte: “Nós acreditamos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu a sua missão maternal em relação aos membros de Cristo, cooperando no nascimento e desenvolvimento da vida divina nas almas dos remidos”.
É indispensável que as crianças conheçam Nossa Senhora desde muito cedo, e aprendam a amá – La como a mãe do Salvador do mundo e não cresçam ouvindo os protestantes julgarem e condenarem nosso amor à Maria.
É necessário os catequizandos saberem que Maria foi a escolhida por Deus, para ser a mãe do salvador, e que o Espírito Santo agiu sobre Ela, para que gerasse Jesus em Seu seio materno, o que Maria aceitou com muito amor, o chamado  de Deus, deixou – se fazer instrumento dele, com extremada obediência, e por isso Ela é para nós o exemplo vivo de quem faz a vontade do pai, de quem obedece, de quem ama.
É indissociável Maria e Jesus, Eles caminham juntos na obra da salvação do Seu povo.

ANIMAR: Consagração À Nossa Senhora
Oh, Minha Senhora e também minha mãe
Eu me ofereço inteiramente, todo a vós
E em prova da minha devoção, eu hoje vos dou meu coração
Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca
Tudo o que sou, desejo que a vós pertença
Incomparável mãe, guardai-me e defendei-me
Como filho e propriedade vossa, Amém
Como filho e propriedade vossa, Amém.

*** Catequista, esse momento de oração pode ser cantado...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Maria passa na frente e vai abrindo estradas e abrindo portas e portões, abrindo casas e corações. A Mãe indo na frente, os filhos estão protegidos e seguem seus passos.
Ela leva todos os filhos sob sua proteção. Maria passa na frente e resolve aquilo que somos incapazes de resolver. Mãe, cuida de tudo que não está ao nosso alcance.
Tu tens poderes para isso. Vai Mãe, vai acalmando, serenando e amansando os corações. Vai acabando com o ódio, rancores, mágoas e maldições. Vai terminando com as dificuldades, tristezas e tentações.
Vai tirando teus filhos das perdições. Maria passa na frente e cuida  de todos os detalhes, cuida, ajuda e protege a todos os teus filhos. Maria Tu és a Mãe também porteira.
Vai abrindo o coração das pessoas e as portas nos caminhos. Maria eu te peço passa na frente e vai conduzindo, levando, ajudando e curando os filhos que precisam de Ti.
Ninguém pode dizer que foi decepcionado por Ti, depois de ter chamado ou invocado. Só tu, com o poder de teu filho, pode resolver as coisas difíceis e impossíveis.
Nossa Senhora, faço esta oração pedindo a tua proteção, rezando um Pai Nosso e três Ave Marias. Amém.”

AGIR: Sugerir o correio de Maria para acontecer no decorrer da semana

CONCLUIR: Faça o sorteio entre os presentes e o nome sorteado será para quem cada um irá rezar...


DÉCIMO PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: QUAL O TAMANHO DA TUA FÉ?

OBJETIVOS: Apreender que a fé é que move nosso espírito rumo ao reino de Deus;
Enxergar as maravilhas dos ensinamentos de Cristo através das Suas parábolas
Sentir – se como participante do reino de Deus;                         
Encontrar em Cristo a alegria de fazer parte do reino.

AMBIENTAR: Prepare um caminho direcionado ao altar, com sementes, as mais variadas.
Faça um lindo altar, use plantas naturais para ornamentá – lo, a bíblia, velas.

ACOLHER: Na entrada, entregue a cada catequizando algumas sementes e deseje – lhes a paz...

ANIMAR: Semeador vai levando a semente...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite um trecho do sermão da montanha...

MOTIVAR: Imprima alguns desenhos e leve sementes para fazerem colagem, pode - se até pedir para os catequizandos no encontro anterior.
Deixe usarem a criatividade à vontade.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Você sabe o que é ter fé?
Conhece um grão de mostarda?
Se um grão de mostarda é tão pequeno, então que tamanho é a fé?
Como se mede a fé?

ILUSTRAR: A sementinha: Era uma pequena sementinha que foi lançada à terra. Que estranho lugar aquele! Era frio, escuro, não se via nada nem ninguém.
Mas, passado algum tempo, a semente começou a sentir que a terra aquecia.
O sol, seu amigo, pois lançava sobre ela os seus raios. Era bom sentir o calor!  Outras vezes, o sol dava lugar à nuvem que ao passar deixava cair gotas de água para a refrescar. A semente achava que ia ficar diferente. Começou a espreitar e, lentamente, foi saindo da terra.
Olhou para si e viu-se vestida de folhinhas verdes. Olhou à sua volta e viu flores de todas as cores e borboletas bailando sobre elas.
O chilrear dos pássaros anunciava que chegara a Primavera. A vida nova enchia a terra inteira. O sol adormecia mais tarde e dava brilho a todas as coisas. O céu era muito azul e os pássaros voavam livremente. As rãs saltavam nos riachos e os grilos cantavam o dia todo.
A transformação da sementinha ia sendo cada vez maior. Foi crescendo, crescendo, até que um dia se tornou numa grande árvore. A brisa passava e sacudia ternamente as suas folhas. Os pássaros encontravam ali o seu abrigo e os caminhantes refrescavam-se com a sua sombra e os seus frutos. As crianças brincavam e, quando estavam cansadas, encostavam-se ao seu tronco.
Se aquela sementinha não tivesse caído à terra, nunca chegaria a ser árvore!

A PALAVRA DE DEUS:
(Mateus 13,31-32) (Marcos 4,30-32) (Lucas 13,18-19)
CATECISMO: 153. Quando Pedro confessa que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus declara - lhe que esta revelação não lhe veio «da carne nem do sangue, mas do seu Pai que está nos Céus» (Mt 16,17; cf. Gl 1,15-16; Mt 11,25). A fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele. «Para prestar esta adesão da fé, são necessários a prévia e concomitante ajuda da graça divina e os interiores auxílios do Espírito Santo, o qual move e converte o coração para Deus, abre os olhos do entendimento, e dá a todos a suavidade em aceitar e crer a verdade» (cf. Gl 1,15-16; Mt 11,25)

REFLETIR: O tamanho da fé de cada um depende do que e em que ou quem você acredita. Pode ser do tamanho de um grão de mostarda ou pode ser imensa, a ponto de nos levar a querer fazer parte do reino de Deus, a gostar da palavra, da prática do evangelho, a crer que o amor transforma as pessoas para melhor, que podem ser felizes.
E nos perguntamos a que comparamos o reino do céu? É possível fazer essa comparação?
O reino de Deus está representado na pessoa de Jesus e também dos apóstolos, aqui deixados por Cristo para disseminar Seus ensinamentos. É incomparável, indescritível, apenas sentimos – nos parte do reino de Deus, quando somos contemplados com as Bem Aventuranças, quando sentimos o amor maravilhoso que vem de Jesus, um sentimento transcendental, que nos culmina e enche de emoção o nosso espírito.
Quem lançou a semente sobre a terra? Jesus é o semeador e a semente é a palavra. No entanto é necessário que a semente germine em nós para que possamos frutificar e através da palavra Cristo estabeleceu a Sua igreja à qual entregou a Pedro e a igreja é parte do reino, é a igreja de Cristo que se expande pelo mundo sem que muitas vezes nem nos damos conta.
“Nada tem de material ou geográfico, e é formado pelos que aceitam Jesus como Senhor, caminho, verdade e vida. Por isso dirá Jesus que o reino está dentro de vocês. A Igreja fundada por Jesus é a parte visível desse reino, que não é como os do mundo, mas tem sua base em servir e não em ser servido (Lc 22, 27).”

ANIMAR: Quem Planta Uma Semente -  Padre Zezinho

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite o último trecho do Sermão da Montanha...

AGIR: Proponha leitura e reflexão do evangelho do Sermão da Montanha para refletirem em família...

CONCLUIR: Combinem para semearem algumas sementes e observem o resultado...

DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: SACRAMENTOS, PRESENÇA VIVA DE CRISTO JESUS

OBJETIVOS: Vivenciar os sacramentos numa experiência visível em Cristo;
Compreender que os sacramentos não são doutrina, mas presentes de Deus como norte para nós católicos.

AMBIENTAR: Prepare um caminho com velas até o altar, que deverá ser ornado com flores, água, um vidro com um óleo simbólico, dê preferência à cor branca para forrar a mesa, se possível uma hóstia, sem estar consagrada, pode - se até convidar um ministro da Eucaristia para ajudar o catequista.

ACOLHER: O catequista convida o ministro para juntos acolherem os catequizandos, e digam que hoje vão apresentar um presente que Jesus nos deixou antes de subir aos céus.

ANIMAR: Os Sacramentos – Padre Zezinho...                                                           

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide o ministro para fazer uma oração espontânea bem bonita. Não se esqueçam das orações do cristão.

MOTIVAR: Material: tinta, vasilha transparente (de vidro)com água, um pedaço de pano: mostre a vasilha com a água bem límpida e diga que Jesus nos fez para termos a alma limpa, alegre, transparente, cheia do amor de Deus...assim como essa água. 
 Em seguida vá pingando umas gotas de tinta no recipiente e vá concluindo de como o pecado mancha o nosso coraçaõ e nos afasta de Deus, de propósito deixe respingar uns pingos por fora da vasilha e tente limpar! É o momento de mostrar que podemos tentar limpar, mas só Deus poderá livrar  - nos do pecado, dando - nos Seu filho muito amado, depois jogue tudo fora e lave bem o recipiente, e mostre a ação da água sobre a tinta, deixe a vasilha transparente de novo, e diga que Jesus pode fazer assim conosco, nos purificar do pecado, intercedendo por nós, junto ao Pai

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Imaginemos nós cristãos vivermos sem alimentar a nossa fé, sem rumo, desorientados, não vivermos como comunidade católica da igreja de Jesus Cristo. Isso seria bom?
Será que os católicos dariam conta de se organizarem como igreja se fôssemos todos pagãos?
Que alegria teria sem celebrarmos os sacramentos que Cristo instituiu para que tivéssemos um propósito a seguir?

ILUSTRAR: Eles eram muito ricos. O filho mais velho obedecia ao pai e o ajudava em seu trabalho. O mais novo, ao contrário, era mais rebelde. Sonhador, não gostava de obedecer. Mesmo assim, o pai o amava tanto quanto ao mais velho. Não satisfeito com a vida que le vava e pensando que fora de casa tudo fosse mais interessante, o mais jovem resolveu correr mundo. E disse a seu pai: "Pai, eu quero a minha parte da herança, porque vou embora". Coitado do pai! Ficou tão triste e decepcionado que não sabia o que
responder. Deu a parte da herança ao filho, que saiu de casa sem ao menos olhar para trás. O jovem saiu mundo afora.
Gostava de viajar e visitar grandes cidades. Nelas havia muitas lojas onde podia comprar coisas bonitas e preciosas. Chegou o dia, porém, em que seu dinheiro acabou e ele não tinha o que comer. Não podia mais dar festas, comprar coisas bonitas e, o que é pior, perdera os amigos.
Com fome, o rapaz foi mendigar, mas ninguém lhe dava nada. Chegando à casa de um fazendeiro, este lhe disse: "Se quiser, você pode ser meu empregado. Cuide dos porcos e eu lhe darei comida". Foi assim que o moço rico tornou-se um guardador de porcos. Sentado ao lado dos animais gordos, sentia uma fome danada. Tanto que desejava comer a ração dos porcos, mas nem isso o fazendeiro deixava que fizesse. Passando fome e frio, o jovem lembrou-se de seu pai e pensou em voltar. Imaginou que o pai estivesse muito zangado com ele, mas pensou: "Eu vou lhe dizer: pai, eu fui um filho ingrato e até malcriado. Não mereço mais ser seu filho. Deixe-me ao menos ser seu empregado que me darei por satisfeito".
Assim fez. Quando ia chegando, o pai saiu correndo ao seu encontro, de braços abertos. Abraçou e beijou-o, dizendo: "Meu filho querido! Como estou contente por você ter voltado". O jovem, envergonhado, respondeu ao pai: "Fui desobediente e egoísta. Sou muito mau, pai, e não mereço ser chamado de seu filho. Deixe-me ficar aqui como seu empregado".
O pai, então, lhe falou carinhosamente : "Você sempre será meu filho. Mesmo depois de ter saído de casa, eu gosto muito de você".
O pai mandou os empregados vestirem e calçarem o seu filho. Depois, deu uma grande festa em que todos comiam e dançavam de alegria. O filho mais velho estava trabalhando. Quando voltou, ficou sabendo que seu irmão retornara e que a festa era em sua homenagem. Não quis entrar, porque ficou com raiva e ciúme. O pai saiu ao seu encontro para convencê-lo e lhe disse: "Filho, você devia se alegrar. Você nunca se separou de mim.
É bom e obediente, e tudo o que é meu é seu também. Mas agora é preciso festejar a volta do seu irmão. Ele estava como morto para nós e tomou a viver. Estava perdido e foi reencontrado". A história mostra, com muita clareza, o jeito de ser de Deus: ele é o Pai bondoso, misericordioso e cheio de amor, representado pelo pai dos dois jovens. O Pai do céu sempre se alegra com a volta do pecador arrependido e o acolhe, festejando o seu retorno, como fez o pai com o filho fujão.
Fonte: Catequese Católica.

A PALAVRA DE DEUS: (Atos dos Apóstolos 2,37-41) (Jo 6, 48-52) (At 8, 12-17) (At 8, 12-17)
CATECISMO: 1420. Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida, nós trazemo-la «em vasos de barro». Por enquanto, ela está ainda «oculta com Cristo em Deus» (Cl 3, 3). Vivemos ainda na «nossa morada terrena» (1), sujeita ao sofrimento à doença e à morte. A vida nova de filhos de Deus pode ser enfraquecida e até perdida pelo pecado.

REFLETIR: A nossa iniciação à vida cristã se dá com a introdução dos sacramentos em nossa vida, que é a presença viva de Cristo, vida nova, pela qual somos santificados pela graça do Senhor.
Contudo, é preciso que saibamos que os sacramentos não são apenas rituais simbólicos, festivos, mas sim, sinais sensíveis ao nosso espírito, que nos traz a salvação, que Jesus, por Sua Paixão, Morte na cruz e Ressurreição viveu por nós. Jesus instituiu os sete sacramentos, confiando os à igreja católica, como meio de Jesus instituiu os sete sacramentos, confiando os à igreja católica, como meio de termos perdão dos nossos pecados, de nos convertermos, de sermos  filhos de Deus autênticos verdadeiros, e recebermos o Corpo e Sangue de Cristo, confirmando o nosso batismo.
É por intermédio do Espírito Santo, que recebemos os sacramentos, que são alimentados pela nossa fé, são sinais sagrados que acontecem como forma de celebração em nossas igrejas.
A parte invisível dos Sacramentos é a graça sacramental o que se pode ver são os rituais, tomamos como exemplo os do batismo, conforme visto na etapa anterior da catequese.
Os sacramentos se dividem em: - Sacramentos de iniciação cristã: Batismo, Eucaristia e Confirmação. - Sacramentos de cura: Penitência e Unção dos Enfermos. - Sacramentos do serviço: Matrimônio e Ordem.
Jesus vem ao encontro do homem com o Batismo, para fazê-lo nascer para a graça: torna visível, através de um sinal, sua dignidade de filho de Deus e participante da vida divina, da Vida Nova trazida por Cristo.
Reconciliação: Mesmo adulto, o homem percebe suas limitações, sente-se de modo especial na luta pelo bem, ao fraquejar nas virtudes, ao novamente dizer “não” ao plano de Deus.

ANIMAR: Os Sacramentos – Padre Zezinho...                                                          
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu: por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos Ter ofendido. Pesa-me também de Ter perdido o céu e merecido o inferno; e proponho firmemente, ajudado com o auxílio de Vossa divina graça, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender.
Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amém.”

AGIR: Peça ao catequizando para fazerem uma pesquisa em sua família e descobrir se há pessoas em tempo de receber os sacramentos e ainda não os recebeu, sugira que procure a igreja da comunidade..

CONCLUIR: Por conta do catequista!

      DÉCIMO TERCEIRO ENCONTRO
   TEMA: RECONCILIADOS COM O PAI, PELO FILHO

OBJETIVOS: Despertar - se para viver o amor de Jesus em sua grandeza;
Compreender que Jesus veio para nos reconciliar com Deus;
Compreender que a catequese não é tão somente a absorção dos sacramentos, e sim para vivenciar o amor de Jesus.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente como de costume, alusivo ao tema!
Coloque um crucifixo no centro do encontro com os dizeres: PAGUEI POR SEUS PECADOS, PEÇO VOS NÃO OFENDAM AO MEU PAI, FAÇAM A VOSSA VONTADE...
Fica a critério do catequista outros dizeres. A mesa com um forro, a cor a escolha do catequista, velas, flores, a bíblia...

ACOLHER:  A acolhida deve sempre ser muito calorosa.

ANIMAR: Perdão Senhor, quantos erros cometi...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Amado Jesus, nosso grupo está hoje aqui reunido diante de Ti, para celebrar a Tua palavra, e vivermos a experiência do Teu amor. Supliquemos por, por nossas famílias, que acolha os nossos pedidos de perdão e ajude – nos ao caminho da conversão e a buscar a glória do Pai, que em Tua divindade nos encha de graça e nos liberte para Vosso plano de salvação.

MOTIVAR: Para estimular os nossos catequizandos no processo de reconciliação sugerimos uma dinâmica:
1– Coloque o grupo em círculo de pé ou sentado.
2– Após dar uma folha pedir para amassá-la por completo.
3– Logo em seguida sugerir que, cada um coloque a sua folha amassada no centro, observando onde colocou.
4– Refletir: O que significa esta folha amassada? Posso retorná-la ao que era antes?
5– Cada um pega a sua folha amassada e tenta retornar como era antes.
Aqui o catequista faz uma pequena reflexão:
– Impossível retornar a folha ao estado anterior. Quem fez o amasso foi cada um, com seu jeito de ser.
– Na vida deixamos marcas com as nossas atitudes. Estas marcas, algumas delas ficam impregnadas no coração daqueles que ofendemos. Por exemplo, se ofendemos alguém com as nossas palavras grosseiras, esta pessoa fica triste e grava no coração esta ofensa. É como se fosse uma marca no papel que amassamos. Muitas vezes levamos anos para esquecer.Também podemos deixar marcas bonitas. Como marcar nossos colegas com ações positivas? Quando podemos fazer isso?                                                                                                                                         6 – O catequista motiva este momento para um pedido de perdão: Com o papel alisado na mão, escrever ou apresentar “Eu quero me arrepender do que fiz: das brigas, das ofensas, da preguiça, das palavras, de não querer ajudar…”        7– Em procissão diante da cruz, e cada um lerá seus bons propósitos de conversão, e depositará o seu papel diante de Jesus. É importante que cada um se sinta perdoado.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
O que de fato pode nos afastar de Deus?
Quais as falhas mais frequentes que os adolescentes podem praticar e se afastarem do amor do Pai?
Devemos tomar consciência das nossas atitudes perante Jesus, que se deu em sacrifício por nós, mesmo tendo o poder para rebelar - se, entregou a sua vida em remissão dos pecados da humanidade. Os homens precisam atentar – se ao que Deus quer de nós, na pessoa de Seu Filho, apenas que nos amemos uma sãos outros, viver conforme a sua Lei e participar da igreja na experiência sacramental que recebemos de Cristo.  
                                                                          
ILUSTRAR: Deus tomou um pouco de terra e com ela fez um barro. Deste barro formou o corpo do homem. Depois lhe soprou nas narinas e insuflou-lhe o espírito e o homem começou a viver. Assim o homem foi criado conforme a imagem de Deus. E Deus enriqueceu o homem com muitos dons entre eles a graça santificante para que um dia pudesse conhecer a DEUS tal qual ELE É e assim participar de Sua Vida e de Sua Felicidade. A graça tornava o homem semelhante a Deus.
Deus chamou o primeiro homem de Adão e colocou-o no jardim do Éden, no Paraíso e disse-lhe que desse um nome a cada planta e a cada animal.
Adão viu que todos os animais tinham uma companheira, mas ele era o único homem: Então sentiu uma solidão  Deus então fez com que Adão dormisse profundamente e tirando uma costela do seu corpo fez para ele uma companheira.
Quando Adão acordou Deus a conduziu até ele. Então Adão alegrou-se muito e a chamou de Eva, que significa mulher, mãe dos viventes.
 Adão disse contente: “Agora sim, esta é carne de minha carne!”
E Deus os abençoou dizendo: “Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai os peixes do mar, as aves do Céu e todos os animais sobre a terra”...
 Pois bem, assim aconteceu com Adão e Eva...
 Deus tinha plantado um jardim no Éden... Ele fez brotar da terra todo tipo de árvores, de aspecto agradável e de frutos bons para comer; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. DEUS tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo. Mas Deus deu ao homem este preceito: “Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque no dia em que dele comeres, morrerás indubitavelmente”.
A serpente era o animal mais astuto que o Senhor Deus tinha formado. Um dia ela apareceu e começou a conversar com Eva. Ela perguntou a mulher: “É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda árvore do jardim”? A mulher respondeu-lhe: “Podemos comer do fruto das árvores do jardim. Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: Vós não comereis dele, nem o tocareis, para que não morrais”
 “Oh, não! – tornou a serpente- vós não morrereis! Mas Deus bem sabe que, no dia em que dela comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal”.
 A mulher, vendo que o fruto da árvore era bom para comer, de agradável aspecto e muito apropriado para abrir a inteligência, tomou dele, comeu, e o apresentou também ao seu marido, que comeu igualmente.
 Então os seus olhos se abriram e, vendo que estavam nus, tomaram folhas de figueira, ligaram-nas e fizeram cinturas para si... As usaram como roupa.
 Naquele dia quando soprava o vento suave da tarde, o homem e a mulher ouviram o barulho (dos passos) do Senhor Deus que passeava no jardim, então eles se esconderam Dele, no meio das árvores do jardim.
 Mas Deus chamou o homem e lhe disse: “Onde estás?” E ele respondeu: “ouvi o barulho dos Vossos passos no jardim; tive medo porque estou nu e me escondi”
Aí Deus perguntou: “– Quem foi que lhe disse que você estava nu? Por acaso você comeu a fruta da árvore que eu o proibi de comer?”
O homem respondeu: “– A mulher que me deste para ser a minha companheira me deu a fruta, e eu comi”.
Então o SENHOR Deus perguntou à mulher: “– Por que você fez isso?” A mulher respondeu: “– A serpente me enganou, e eu comi”. Então o SENHOR Deus disse à serpente: “– Por que fizeste isso, serás maldita entre todos os animais e feras dos campos; andarás de rasto sobre teu ventre e comerás o pós todos os dias de sua vida.”
 Para a mulher Deus disse: “– Multiplicarei os sofrimentos de teu parto; darás à luz com dores, teus desejos te impelirão para o teu marido e tu estarás sob o seu domínio”. E disse em seguida ao homem: “Porque ouviste a voz de tua mulher e comeste do fruto da árvore que eu te havia proibido comer, maldita seja a terra por tua causa. Tirarás dela com trabalhos penosos o teu sustento todos os dias de tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos, e tu comerás a erva da terra. Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e em pó te hás de tornar.”
 Deus fez para Adão e Eva umas vestes de peles, e os vestiu e depois os expulsou do jardim do Éden.Deus colocou querubins armados de uma espada flamejante, para guardar o caminho da árvore da vida.

A PALAVRA DE DEUS:  (1 João 1, 9) (Romanos 5,10-11) (1 João,1)
CATECISMO: §1468 Os efeitos deste sacramento "Toda a força da Penitência reside no fato de ela nos reconstituir na graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade." Portanto, a finalidade e o efeito deste sacramento é a reconciliação com Deus. Os que recebem o sacramento da Penitência com coração contrito e disposição religiosa "podem usufruir a paz e a tranqüilidade da consciência, que vem acompanhada de uma intensa consolação espiritual". Com efeito, o sacramento da Reconciliação com Deus traz consigo uma verdadeira "ressurreição espiritual", uma restituição da dignidade e dos bens da vida dos filhos de Deus, entre os quais o mais precioso é a amizade de Deus (Cf Lc 15,32).

REFLETIR: Há momentos em nossa vida que nos sentimos angustiados, com o coração sofrido, precisando nos reencontrar. Na verdade, esse reencontro é mesmo com Deus, pois pecadores que somos, é necessário uma reconciliação com o Pai.  Ao estar em pecado, há uma ruptura com Deus e isso nos incomoda, nos afasta Dele e da Santa Madre Igreja.  É preciso que reavaliemos nossa conduta, façamos um exame de consciência,"Se nos examinarmos a nós mesmos, não seremos condenados" (1Cor 11,31) e retornemos à casa paterna, que nos acolhe sem cobranças, sem receio, sempre de braços abertos e na Sua infinita misericórdia pronto para nos perdoar.
É necessário estarmos dispostos à conversão dos nossos pecados, buscarmos viver em Cristo sem cessar, pois temos a graça do arrependimento, e o poder dado por Deus de nos afastarmos das coisas que O desagrada, que nos torna impuros aos Seus olhos.
Reconciliar - se com Deus é, pois a vitória que nos aponta o caminho para salvação eterna.
O Catecismo da  Igreja nos chama a atenção para que reconheçamos o real significado do nosso arrependimento, de modo que estamos a nos propor a uma ressurreição espiritual, isto é, nascer para vida nova.
É preciso olhar a riqueza da carta de São Paulo aos Romanos: “Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida.” Não podemos esperar algo mais divino, mais sábio, do que sermos salvos por Deus, em Seu Filho Jesus. Este é o nosso maior bem, é o nosso triunfo final, por isso regozijemos no Senhor e demos glória aos céus.
É necessário repensarmos a realidade na qual estamos inseridos, haja vista, hoje nos leva com mais facilidade ao pecado da carne, de quando se vive sobre o poder dos vícios, da luxúria desvairada, da corrupção, do desejo exacerbado do querer ser e ter, da falta de amor ao próximo e o respeito pelos irmãos, de uma forma especial os menos favorecidos.
É preciso estar bem consigo para amar os outros e enfrentar as adversidades da vida.
 Reconciliamos com Deus através do Seu Filho amado, que veio por nós.

ANIMAR: Pelos pecados, erros passados...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meu Deus, eu me arrependo de todo coração de vos ter ofendido, porque sois tão bom e amável. Prometo, com a vossa graça, nunca mais pecar. Meu Jesus, misericórdia! Amém...

AGIR: Meditem Salmo 32(31)

CONCLUIR: Relembre aos catequizandos a importância de se reconciliarem com Deus, então nada de deixar que os sentimentos ruins façam morada em seus corações..

DÉCIMO QUARTO ENCONTRO
TEMA: SACIAI VOSSA SEDE PELA PALAVRA
OBJETIVOS: Conhecer a palavra de Deus e perceber a necessidade de sua prática;
Perceber a importância de sermos alimentados pela palavra;
Encantar - se pela palavra de Deus e vivenciá - La com alegria constante.

AMBIENTAR: Prepare um altar e no meio dele coloque a bíblia em destaque, de modo a adorná - la com muitas flores e coloque também uma vela...

ACOLHER: Faça uma pequena bíblia e entregue na chegada, dizendo - lhes para fazerem uma boa leitura e a prática destas...

ANIMAR: É como a chuva que lava...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor, quero ser saciado pela Tua palavra, pelo Teu amor. Ajuda - me a vivenciar o Teu evangelho, a anunciar a cada novo dia com fervor. Ensina - me ó Senhor, a me encantar com Teus ensinamentos, a perseverar na fé, na caridade. Ó Pai da misericórdia, da bondade, que a Vossa mensagem perpasse por toda a eternidade, por todos os povos, levando alento e esperança aos que Dela precisarem. Não nos deixe desanimar jamais, livra – nos das tentações terrenas... Amém.

MOTIVAR: Faça a seguinte atividade:
Divida -  os em dois grupos e entregue para cada grupo as seguintes palavras:
Fé, paz, alegria, esperança, luz, gratidão, semente, criança, pobreza, perseverança, perdão, pecado, etc...
E depois entregue os versículos bíblicos para que procurem na bíblia relacionando – os a cada palavra:
(Mateus: 13, 4 - 7), (II Coríntios 1, 11), (II Coríntios 8, 9) (São Mateus 19, 14) (João 11, 13 - 15) (Hebreus 6, 18 )  (II Coríntios 2, 3) (Hebreus 13, 18) (Hebreus 11, 1 - 3)
(Romanos 15, 4) (Gênesis 50, 17) (Gênesis 4, 7).

***Catequista, aproveite para escrever com antecedência esses e outros trechos bíblicos na pequena amostra da bíblia, que deverá ser entregue na entrada.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
De que forma podemos ser alimentados pela palavra?
Podemos de fato saciar a nossa sede através da palavra?
Como você se relaciona com a palavra de Deus?
Qual lugar Ela ocupa em sua vida?
 E a sua família pratica a palavra do evangelho de Jesus...

ILUSTRAR: O ladrão de palavras: Há muitos anos, havia um homem que roubava palavras. As nossas melhores palavras. Metia-as, cuidadosamente, num saco de linho e desaparecia. Para ser sincero, na nossa aldeia, que uma sebe de montes abraça, nunca ninguém viu o rosto do homem e ninguém lhe sabia o nome. Mas, pela manhã, as pessoas acordavam pobres. Pobres, sempre mais pobres e tristes.
As palavras, nesse tempo, eram de ouro.
O homem introduzia uma palhinha invisível no nosso silêncio e apartava as palavras. Da mesma arte se servia para desencaminhar palavras dos livros e dos jornais. Não as roubava todas, porque isso daria muito nas vistas. Ele aprisionava as palavras alegres, as mais luminosas, as nossas melhores palavras — e nós sobrevivíamos no meio de palavras sem sabor.
Palavra insípida é como fruto desconhecido do sol.
Cada dia vivido, menos palavras havia para agasalhar a tristeza. Era como se a mãe quisesse fazer um pão-de-ló e não houvesse açúcar; como se nós fôssemos abelhas proibidas de produzir mel.
Impedidos das palavras luminosas, emagrecia a imaginação: e assim seria impossível pedalar até ao fim dos sonhos. O sonho, na nossa aldeia, era veludo que enxugava a melancolia.
Nós conhecíamos o local onde o homem abrigava o saco da alegria. Ficava num bosque cerrado, nem o sol podia furar a copa das árvores. O bosque estava povoado de cogumelos: engordavam de sombra e de humildade. Alguns cogumelos atingiam a grandeza das árvores!
Nenhum de nós podia ir ao bosque. Entre outras palavras, ele roubou-nos a coragem. Também correu a notícia de que os cogumelos seriam venenosos. Todos os cogumelos, os pequenos — do tamanho de guarda-chuva aberto — e os grandes. Bastaria olhá-los e perderíamos a vida!
Com o andar do tempo, a nossa tristeza transformou-se em nuvem. E essa nuvem, de um momento para o outro, rasurou o sol em quase metade da aldeia: essa parte do povoado ficou sombria como o bosque. Todos os dias, porque o silêncio era tecido de palavras sem sabor, a nuvem estendia o domínio. Temeu-se uma praga venenosa de cogumelos! Para afastar a maldição, pela manhã, queimávamos rama verde de pinheiro em redor das casas.
Os cogumelos, enfim, não levantaram a cabeça. Mas a nuvem, que medrava com o fumo da rama verde, tinha fome, imensa fome de claridade. Grande parte da aldeia, a dada altura, era noite. A calamidade! A calamidade, provocada pelo musgo verde, muito verde deu o primeiro sinal.
«Estranha doença!», disseram os velhos.
No rosto das crianças da aldeia despontou estranha barba, muito verde e úmida.
Testamos todos os xaropes caseiros e outras mezinhas da imaginação do povo Nada. Nada estorvava o avanço do musgo no rosto das crianças. E também de pouco valia ir ao barbeiro. Ele, com a costas da navalha, limpava a nossa cara, mas, na manhã seguinte, a barba irrompia com mais fulgor.
Os velhos disseram: «Ninguém pode ser homem antes do tempo, é contra as leis da natureza!»
Mandaram chamar o médico.
Não escondeu o espanto, o médico que veio de longe. Primeiro, por ver o dia e a noite no mesmo sítio e à mesma hora. Depois a surpresa multiplicou-se à medida que lhe surgiam meninos barbados e tristes. Apenas observou, com minúcia, uma criança, e achou remédio para rebater o mal de todas as outras. Abriu a pasta de couro, retirou um caderno e a caneta. Escreveu rápido. Entregou a receita, não aceitou o dinheiro da consulta. E partiu a toda a velocidade, como se a nossa doença alastrasse por contágio.
O ladrão de palavras estava junto de nós. Ninguém o viu, mas ele esteve sempre no meio de nós. Adivinhamos a sua presença pelas palavras que a palhinha invisível havia sorvido da receita:
«A sombra misturou-se com a tristeza. Só uma, colher vezes três, silêncio.» A nuvem, nesse instante, cresceu largos metros: porque todos nós, velhos e novos, sem saber o que o médico nos havia indicado, ficamos ainda mais tristes. Mas a última palavra da receita (que o Ladrão terá achado de pouco valor para guardar no saco de linho), abria uma pista. Se descobríssemos o verbo que precedia silêncio, seria desvendado o mistério. O automóvel do médico havia já dobrado o monte, e foi então, de forma inesperada, que se ouviu o grito: «É preciso prender o ladrão de palavras!» O grito atravessou a aldeia, acordou os cães do lado onde era noite, assustou as galinhas da parte onde era dia. Uma mulher ergueu a voz e os braços na direção da nuvem: afrontou (afrontar, o verbo que procurávamos) o silêncio. De repente, outros habitantes resgataram a coragem, a palavra coragem, adormecida no bosque dos cogumelos! A nuvem estremeceu, depois, como bicho do monte, fugiu espavorida. Num instante, o céu ficou leve, azul, imensamente azul. E sol, generoso, bebeu a nossa melancolia.
 Em grande festa, o povo partiu à descoberta do bosque. Primeira surpresa: não havia cogumelos gigantes, muito menos venenosos. Mas o saco de linho estava lá, ao pé de um velho medronheiro. Abrimos o saco e o saco nada tinha!
Nesse dia luminoso, verdadeiramente luminoso, no saco de linho vazio prendemos o ladrão da alegria. Ele, afinal, era uma palavra — a palavra medo. Francisco Duarte Mangas

A PALAVRA DE DEUS: (São Tiago 1, 16 – 27)  (1Cor 11,2)
CATECISMO: 142. Pela sua revelação, «Deus invisível, na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos e convive com eles, para os convidar e admitir à comunhão com Ele» (1). A resposta adequada a este convite é a fé.
143. Pela fé, o homem submete completamente a Deus a inteligência e a vontade; com todo o seu ser, o homem dá assentimento a Deus revelador (2). A Sagrada Escritura chama «obediência da fé» a esta resposta do homem a Deus revelador.

REFLETIR: A palavra de Deus é o verdadeiro alimento para o nosso espírito, é através dela que somos fortalecidos, que nos pautamos para viver a verdadeira fé e exercer com aptidão a experiência da divindade de Deus.
Mais que ouvir os ensinamentos de Cristo é irrefutável a sua prática constante, e isso acontecem quando amamos nosso próximo, pois a própria bíblia nos diz que a fé sem obras é morta, é inútil esta fé, não produzirá frutos.
 A palavra que nos nutre através dos evangelhos de Jesus Cristo ,ora é como um bálsamo para nosso espírito, ora é efervescente ou ainda queima como brasa, tudo vai depender da situação emocional na qual nos encontramos.
A esperança nos faz confiantes, a determinação de caminhar sempre, a paz que reina em nós, o alento que aplaina o sofrimento, tudo vem do conhecimento da palavra de Deus.  E quando saciados pelo amor incondicional de Jesus, nos tornamos pessoas melhores, toleramos mais os sofrimentos, passamos a ser mais perseverantes e cremos que o amanhã será melhor.
No entanto, há quem não queira experimentar o maior e melhor alimento para nossa alma, embora haja situações adversas, jamais devemos desistir, é preciso que nos entreguemos ao convívio profundo, que nos envolvamos na promessa salvífica que Deus tem para Seus filhos e disseminemos a palavra e dela façamos nossa oração, numa experiência edificante com cristo e em Cristo.    
O Catecismo reforça que a nossa convivência com Deus se dá pela fé. E São Tiago nos exorta para que “recebamos com mansidão a palavra em vós semeada, que pode salvar as vossas almas." De fato.

ANIMAR: Pode - se repetir o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea em agradecimento pela palavra...

AGIR: Selecione alguns trechos bíblicos por conta do catequista e entregue aos catequizandos para que peçam aos pais que leiam a bíblia com eles.
Escreva na bíblia miniatura...

CONCLUIR: Agradeça a presença de cada um dizendo que o aguarda para o próximo encontro com alegria...


DÉCIMO QUINTO ENCONTRO
TEMA: CONHECENDO A SAGRADA ESCRITURA

OBJETIVOS: Ter um contato maior com a palavra e praticá la;
Aprender a consultar a bíblia com eficácia.

AMBIENTAR: Prepare um lindo altar e coloque a bíblia em destaque. Coloque – a em meio a flores naturais, necessariamente não precisa ser as rosas.
Faça um caminho da entrada até o altar com galhos verdes. Use velas. Alguma peça de barro.

ACOLHER: Faça uma procissão de entrada com a bíblia. Coloque um cântico alusivo em áudio...

ANIMAR: Toda bíblia é comunicação...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea de agradecimento a Deus pela palavra nos dada como alimento espiritual...

MOTIVAR: rases em quebra-cabeça
a) Bíblia, história de um povo vivida e escrita em mutirão.
b) Bíblia é a história de um povo que encontrou Deus e como Deus conduziu o seu povo.
c) A Bíblia é uma espécie de Biblioteca. Contém 73 livros diferentes.
d) A Bíblia está em função da vida.
e) O fio condutor da Bíblia é a Aliança: pacto de amor entre Deus e seu povo.
f) A Bíblia é a palavra que nos faz olhar a realidade, escutar o clamor do povo, arder o coração para amar a Deus e ao próximo.
(A) - Escrever as frases em faixas e transformá-las em um quebra-cabeça.
- Dar a cada grupo um envelope com o quebra-cabeça.
- Fazer o grupo montar a frase, discuti-la e apresentá-la a todos os participantes.
(B) - Usar uma frase única, por exemplo a 1ª colocada acima.
- Escrever várias vezes a mesma frase.
- Ao recortá-la em pedaços, estes devem ser misturados, pelo menos um pedaço, e colocados em um envelope.
- Cada grupo tenta montar o quebra-cabeça, mas vai encontrar dificuldade. Estas serão solucionadas quando o grupo perceber que parte de sua frase está com outro grupo.
- A discussão precisa estar voltada ao que diz a frase e às dificuldades encontradas na montagem.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?                                                     
Como você se relaciona com a bíblia?
Tem facilidade para manuseá – la?
O que a bíblia representa para você?
E a sua família lê a bíblia com que frequência?

ILUSTRAR: Deus nos fala no silêncio: onta que um dia Deus pediu ao profeta Elias que subisse a montanha, pois lá em cima ia lhe falar. Elias subiu e ficou esperando.                                       
 “Veio um vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos, mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. Passado o terremoto, veio um fogo, mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo ouviu-se o murmúrio de uma leve brisa... Então Elias ouviu a voz de Deus”. Deus não nos fala no barulho, e sim no silêncio. Muitos correm do silêncio porque têm medo de se encontrar consigo mesmos. Até para dormir, há pessoas que ligam um som no último volume. Passam a vida correndo da própria consciência.
“Fizeste-nos para ti, Senhor, e o nosso coração permanece sempre inquieto, enquanto não repousar em ti” (Santo Agostinho).
Se aprendermos a fazer silêncio interior, podemos gozá-lo até caminhando numa rua movimentada. E assim, em silêncio, podemos dialogar com o nosso melhor amigo, Deus.     Quando o anjo Gabriel apareceu a Maria, ela estava em silêncio interior. Por isso que ouviu a voz do anjo. “Maria do sim, ensina-me a viver meu sim.

A PALAVRA DE DEUS: Mateus 4,4 )  (Hebreus 4,12) (  2 Timóteo 3,16-17 )
CATECISMO: 80. «A Tradição sagrada e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim» (46). Uma e outra tornam presente e fecundo na Igreja o mistério de Cristo, que prometeu estar com os seus, «sempre, até ao fim do mundo» (Mt 28, 20).
... DUAS FORMAS DE TRANSMISSÃO DISTINTAS
81. «A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito divino».
«A sagrada Tradiçãopor sua vez, conserva a Palavra de Deus, confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, e transmite-a integralmente aos seus sucessores, para que eles, com a luz do Espírito da verdade, fielmente a conservem, exponham e difundam na sua pregação» (47).

REFLETIR: Alguns pontos-chaves e orientações para conhecer a Bíblia:
– Amar a Palavra de Deus. Para isso é preciso conhecê-la, estudá-la, vivê-la, dar testemunho…
– Iniciar sempre a leitura e estudo da Palavra de Deus com a invocação do Espírito Santo. Foi o Espírito Santo que inspirou a escrita da Palavra e também nos guiará na nossa interpretação.
– Praticar a leitura orante da Bíblia, de preferência todo dia. Escolher um texto, ler, meditar, contemplar, agir… Pode ser uma frase, um versículo…

Para o  catequista entender melhor
A sagrada Escritura é também chamada de Bíblia e é Formada por dois grandes blocos chamados testamentos: o Antigo e o Novo.
 O Antigo Testamento conta a história do povo de Israel. Israel é um país que fica situado no hemisfério norte, no Oriente.
No decorrer de sua longa história, a terra de Israel recebeu muitos nomes, nomes que são referidos na Bíblia, cada um indicando um período histórico: Canaã, Reino de Israel e Reino de Judá; Terra Prometida, Terra Santa, por fim, Palestina. O Antigo Testamento, é a primeira e a maior parte da Bíblia. É formado por 46 livros. O novo Testamento, ou Segundo Testamento, contra a vida de Jesus e das primeiras comunidades cristãs.
O Novo Testamento é formado por 27 livros. Ao todo, a Bíblia é formada por 73 livros. Esses livros comunicam a Palavra de Deus para que o ser humano seja feliz, ame a todos e encontre a fé e a Salvação em Jesus Cristo.

As principais pontuações bíblicas são as seguintes:
vírgula (,) separa o capítulo do versículo.
ponto (.) indica um salto entre os versículos. Deve-se ler somente o versículo anterior ao ponto e o versículo seguinte ao ponto.
hífen (-) é o contrário do anterior: deve-se ler desde um versículo até outro, sem omitir os versículos intermediários.
ponto e vírgula (;) separa citações dentro de um mesmo livro ou de um livro para outro.
Os parênteses (( )) cercam textos praticamente iguais à citação anterior, como acontece com frequência, por exemplo, com citações dos três primeiros Evangelhos.
Um esse (s) indica o versículo imediatamente seguinte ao número que o precede: portanto, o total de dois versículos.
Dois esses (ss) designam os dois versículos imediatamente ao número que o precede: portanto, o total de três versículos. Para mais de três, usa-se o hífen (-), que, aliás, pode ser usado mesmo nos dois casos anteriores (s, ss).
Quando não se indica o versículo, é sinal de que se trata do capítulo inteiro ou quase inteiro. Neste caso nunca se usa a vírgula (,) e os outros sinais continuam com o mesmo significado, porém, com relação a capítulos e não a versículos.
Citações extensas, que ultrapassam o capítulo, adotam o traço maior, isto é, o travessão (—).
Interessante perceber que na maioria das vezes que uma citação é feita por uma fonte evangélica, a vírgula (,) é substituída por dois pontos (:). Ex. Mt 1:4,12. E alguns livros tem outras abreviaturas.
Exemplos:
I Cor 4,6-13 significa: 1ª Carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo 4, versículos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13.
Jr 32, 17-22.27ss significa: Livro do profeta Jeremias, capítulo 32, versículos 17, 18, 19, 20, 21, 22, 27, 28, 29 (não entram na citação os versículos 23, 24, 25, 26).
Pr 1,7 (9, 10; Sl 110,10Eclo 1,16) significa: Livro dos Provérbios, capítulo 1, versículo 7. Ideia ou palavra que se lê também no mesmo livro, capítulo 9 versículo 10; também no Salmo 110 versículo 10 e no Eclesiástico, capítulo 1 versículo 16.

ANIMAR: Toda bíblia é comunicação...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem o (Salmo 145)

AGIR: Catequista, selecione alguns trechos da bíblia para que os catequizandos reflitam em familia.

CONCLUIR: Despeça com alegria e faça – lhes o sinal da cruz na testa...

DÉCIMO SEXTO ENCONTRO
TEMA: EDIFICAR A IGREJA
OBJETIVOS: Conhecer a igreja de Cristo;
 Contribuir para a edificação da igreja;
Fazer parte da igreja – comunidade.

AMBIENTAR: Faça o encontro na igreja e apresente o espaço físico para os catequizandos.
No acontecer do encontro fale do altar, da sacristia, mas é bom que trate da igreja de Jesus.

ACOLHER: Acolha – os com alegria ao som do cântico: Edificar a igreja...

ANIMAR: Edificar a igreja...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço-Vos perdão pelos os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

MOTIVAR: Aproveite esse espaço para conhecerem os grupos e pastorais da comunidade – igreja. Pode – se até convidar um ou outro membro dos grupos para melhor representar.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

ILUSTRAR: O caso do espelho: Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé, esquecida nos cafundós da mata.
Um dia, precisando ir á cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca, apertou os olhos, depois gritou, com o espelho nas mãos:
- Mas o que é que o retrato do meu pai está fazendo aqui?
- Isso é um espelho! – explicou o dono da loja
- Não sei se é espelho ou se não é, só que é o retrato do meu pai. - Os olhos do homem ficaram molhados.
- O senhor...conheceu meu pai? –perguntou ele ao comerciante,
O dono da loja sorriu, aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira.
- É?! Não!- respondeu o outro
– Isso é o retrato do meu pai, é ele sim! Olha a testa, e o cabelo? É o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito?
O homem quis saber o preço, o comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho,baratinho.
Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente, guardou cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira. A mulher ficou só olhando no outro dia, esperou o marido sair para trabalhar  e correu para o quarto abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um  passo atrás, fez um sinal da cruz tapando a boca com as mãos, em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.
- Há meu Deus! – gritava ela desnorteada
– É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda de mais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!
Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada, a mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
- O que foi isso,mulher?
- Há seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
- Que retrato? - Perguntou o marido, surpreso.
- Aquele que você escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem não estava entendendo nada.
- Mais aquilo é o retrato do meu pai!
Indignada, a mulher colocou as mãos no peito:
- Cachorro sem-vergonha,miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?
A discussão fervia feito água na chaleira:
- Velho lazarento coisa nenhuma! – gritou o homem ofendido.
A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que  estava acontecendo, encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar pra casa.
- O que e isso, menina?
- Aquele cafajeste arranjou  outra!
Ela ficou maluca, berrou o homem, de cara amarrada:
- Ontem  eu vi ele escondendo um pacote na gaveta, lá no quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era, ta La! É o retrato de outra mulher!
A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato, entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou, arregalou os olhos, olhou de novo, soltou uma sonora gargalhada
- Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca - completou,feliz,abraçando a filha:
- Fica tranquila, a bruaca do retrato já esta com os dois pés na cova.

A PALAVRA DE DEUS: (Efésios 2,21) (Mateus 16,18 ) (1 Pedro 2,9-10) (Mateus 16,18) CATECISMO: §642 Tudo o que aconteceu nesses dias pascais convoca todos os apóstolos, de modo particular Pedro, para a construção da era nova que começou na manhã de Páscoa. Como testemunhas do Ressuscitado, são eles as pedras de fundação de sua Igreja. A fé da primeira comunidade dos crentes tem por fundamento o testemunho de homens concretos, conhecidos dos cristãos e, na maioria dos casos, vivendo ainda entre eles. Estas "testemunhas da Ressurreição de Cristo" são, antes de tudo, Pedro e os Doze, mas não somente eles: Paulo fala claramente de mais de quinhentas pessoas às quais Jesus apareceu de uma só vez, além de Tiago e de todos os apóstolos.
REFLETIR: Inicie a reflexão pelo ILUSTRAR. Quem não tem conhecimento do que de fato é a igreja de Jesus Cristo, acaba agindo como as pessoas do conto, em relação ao espelho. Confundem – se, julgam, muitas vezes erram, por não conhecerem os ensinamentos da nossa igreja, mal sabem que está é a igreja que Jesus entregou a Pedro ou mesmo, que nós somos quem formamos a igreja, somos os membros e Cristo é a cabeça. E então acabam saindo da nossa igreja e indo buscar Deus em outras religiões.
É preciso tomar cuidado para não ter atitudes apressadas sem antes conhecer.
Para edificar a Igreja é preciso amor, doação, nascidos de um coração puro.
 aqui está a primeira das muitas lições: a edificação da Igreja é obra perene, e o acabamento da imensa obra espiritual só acontecerá na Jerusalém celeste. Quem entra na Igreja, chega para participar de uma imensa tarefa, que envolve a todos, pois Igreja é missão! As portas que desejamos abertas, de todas as igrejas e capelas, sejam o sinal daquele que é a porta das ovelhas, o próprio Senhor Jesus Cristo (Cf. Jo 10, 7). Para que todos os homens e mulheres venham a passar por ele, o olhar dos cristãos que já o encontraram deverá ampliar-se para alcançar a todos. Certamente os cristãos leigos e leigas têm à disposição um imenso leque aberto de contatos, oportunidades de diálogo e evangelização direta, muito mais do que os Bispos e Padres. É que seu campo de ação e seu desafio é o imenso mundo das profissões, do relacionamento social de todo tipo, o corpo a corpo do diálogo com as diversas estruturas do mundo. Igreja é convocação, chamado universal à salvação.
Acolhendo a missão, prontos a edificar a Igreja, os cristãos abrem braços e corações para todos. Como numa família, saberão dar atenção a cada pessoa, levando em conta sua história. Na Igreja encontrem seu lugar os que se aproximam da fé, tocados pela Palavra de Deus e pelo testemunho dos fiéis”.

ANIMAR: Edificar a igreja...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Maria passa na frente e vai abrindo estradas e caminhos.
Abrindo portas e portões.
Abrindo casas e corações.
A Mãe vai na frente e os filhos protegidos seguem seus passos.
Maria, passa na frente e resolve tudo aquilo que somos incapazes de resolver.
Mãe, cuida de tudo o que não está ao nosso alcance.
Tu tens poder para isso!
Mãe, vai acalmando, serenando e tranquilizando os corações.
Termina com o ódio, os rancores, as mágoas e as maldições.
Tira teus filhos da perdição!
Maria, tu és Mãe e também a porteira.
Vai abrindo o coração das pessoas e as portas pelo caminho.
Maria, eu te peço: PASSA NA FRENTE!
Vai conduzindo, ajudando e curando os filhos que necessitam de ti.
Ninguém foi decepcionado por ti depois de ter te invocado e pedido a tua proteção.
Só tu, com o poder de teu Filho, podes resolver as coisas difíceis e impossíveis.
Amém”.

AGIR: Proponha para narrarem para a família sobre a apresentação dos grupos e pastorais da igreja e o papel de cada um.

CONCLUIR: Por conta do catequista...

***Catequista, o catequizando já viveu a experiência de conhecer a sua igreja, saber sobre a a paróquia  na etapa anterior.

DÉCIMO SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: VÓS SOIS CHAMADOS AO BANQUETE: A EUCARISTIA

OBJETIVOS: Conhecer a importância da Eucaristia como a maior fonte de vida para o espírito;
Preparar - se para alimentar o banquete de Cisto;
Entender que, através da Eucaristia ama  - se Jesus e ao irmão.

AMBIENTAR: Prepare o altar com a cor branca, a bíblia, velas. Convide um ministro da Eucaristia para que este possa apresentar a hóstia sem estar consagrada, é claro, para os catequizandos.

ACOLHER: A entrada deste encontro deverá ser silenciosa. Explique que diante do corpo de Cristo devemos manter o silêncio, numa verdadeira atitude  de adoração.

ANIMAR: Todo joelho se dobrará...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Adoração ao Santíssimo “Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço- Vos perdão para aqueles que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Santíssima Trindade, Pai,
filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os Sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E, pelos méritos infinitos do Seu Sacratíssimo Coração e do Imaculado Coração de Maria , peço-Vos a conversão dos pobres pecadores. Amém.”

MOTIVAR: Prepare com antecedência a adoração ao Santíssimo, caso tenha no local do encontro. Aproveite para convidar o ministro da Eucaristia para realizar esse momento junto com todos. Caso não tenha o Santíssimo, prepare mesmo assim, um momento de oração, em que se possam dobrar os joelhos em adoração e agradecimento a Jesus.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Você conhece a hóstia?
Ela é fonte de alimento para nós, que espécie de alimento é esse e qual a sua serventia em nós?
O que é preciso fazer para comungar o corpo e sangue de Cristo?
Será que todos são convidados ao banquete do Senhor com a mesma alegria? Então por que mitos não aceitam esse convite?

ILUSTRAR: Um prodigioso esquecimento: Eram duros os tempos das primeiras missões evangelizadoras da América do Norte. Muitos habitantes daquelas terras não conheciam a Religião de Cristo e os apóstolos eram em número insuficiente para levar a todas as almas a verdadeira Fé. “A messe é grande, mas os operários são poucos” (Mt 9, 37), diz a Escritura. Mas, gradualmente, com o auxílio da graça, a Santa Igreja ia-se estabelecendo naquelas vastidões territoriais, como a gota de azeite se espalha silenciosamente pela folha de papel.
No povoado de Santa Maria dos Anjos, onde já todos eram católicos fervorosos, exercia seu fecundo apostolado o padre Jorge. Levantava-se de madrugada, passava uma hora de adoração a Jesus Hóstia e em seguida celebrava a Santa Missa. Hauria, assim, as forças para a labuta de cada dia. Cuidava da catequese das crianças e dos adultos, dirigia a escola e o hospital local, administrava os sacramentos, visitava os enfermos de toda a região.
Certo dia, chamaram-no para atender um doente em estado grave, que morava bem longe do povoado. O Sol já estava baixando, não tardaria a anoitecer. O pároco aprontou-se rapidamente, pegou os Santos Óleos para a Unção dos Enfermos e preparou tudo para levar o Santo Viático.
Valério, o sacristão, ofereceu-se para acompanhá-lo, pois a viagem era longa e não isenta de perigos, mas o sacerdote achou melhor que ele ficasse, para cuidar da igreja. Ele então selou o cavalo e ajudou o padre Jorge a montar, já com o Santíssimo Sacramento numa pequena teca, que levava dependurada ao pescoço, dentro de uma delicada bolsa.
Fustigando a montaria para acelerar a marcha, o pároco percorreu em pouco tempo vários quilômetros. Mas… aconteceu o inesperado: desabou um forte temporal, as escuras nuvens e o aguaceiro toldavam as últimas réstias de luz do Sol que ainda iluminavam aquela estrada cheia de acidentes e obstáculos. E o padre viu-se obrigado a parar numa pequena hospedaria, muito simples, mas limpa e ordenada.
Curiosamente, ali se abrigara, forçado também pela tempestade, um mensageiro do enfermo, enviado para comunicar-lhe que este dava sinais de recuperação e, portanto, já não era tão urgente a ida do sacerdote.
Tranquilizado por essa notícia, o padre Jorge tomou essa coincidência como um sinal da Providência e decidiu pernoitar ali, para não expor o Santíssimo Sacramento aos numerosos riscos de uma viagem sob a borrasca.
Ocupou um quarto no segundo andar, onde preparou da melhor forma possível um pequeno armário para servir de tabernáculo. Nele depositou a Sagrada Hóstia, pôs-se de joelhos e rezou durante algum tempo, depois trancou a porta e desceu para o refeitório, onde já estava servido o jantar.
Ali foi informado, em conversa com outros hóspedes, que o dono do hotel e sua família eram pagãos. Por prudência, evitou tudo quanto pudesse revelar que ele levava consigo Nosso Senhor Sacramentado e, terminada a refeição, recolheu-se sem demora ao seu quarto-capela, preparandose para partir cedinho no dia seguinte.
Quando raiou o Sol, estava já ele a cavalo, para reiniciar sua viagem.
No meio do caminho, levou instintivamente a mão ao peito para sentir a presença do Santíssimo Sacramento e percebeu que a preciosa teca não estava aí! Encomendando-se à Santíssima Virgem, fez meia-volta,
esporeou o animal e partiu de volta a todo galope.
Cruzando o portal da hospedaria, o padre Jorge saltou da cavalgadura e correu à procura do hoteleiro:
- Senhor, desculpe, mas alguém mais ocupou o quarto em que pernoitei?
Surpreso, ele lhe respondeu:
- Não, senhor padre. E que bom o senhor ter voltado, porque, desde a sua partida, fizemos de tudo para abrir a porta daquele quarto e não conseguimos. O que fez o senhor para deixar a chave emperrada na fechadura de maneira que ninguém consegue girá-la?
Impressionado, o sacerdote disse:
O piedoso sacerdote foi invadido por uma grande alegria: essa luz só podia ser fruto de um milagre
- Nada. Apenas deixei lá a chave…
- É, mas além de não conseguirmos abrir a porta, vê-se pelas frestas que o quarto está iluminado por uma luz desconhecida. O senhor deixou alguma vela acesa ali?
O piedoso sacerdote, que já tinha passado da terrível apreensão para a tranquilidade, foi invadido por uma grande alegria: essa luz só podia ser fruto de um milagre. Teriam os Anjos do Céu vindo fazer companhia a Jesus Sacramentando, protegendo-O de qualquer sacrilégio ou mesmo de simples irreverências?
- Vamos lá. Vou tentar abrir a porta.
E subiu rapidamente as escadas. O hoteleiro seguiu atrás, acompanhado da esposa, dos filhos, dos criados e até de vários hóspedes, todos desejosos de desvendar aquele mistério.
Lá chegando, padre Jorge girou a chave e abriu a porta com toda facilidade. Imaginem sua emoção ao ver que daquele armário – o tabernáculo por ele improvisado – saía uma luz celestial, enquanto músicas angelicais se faziam ouvir dentro do quarto.Pondo-se de joelhos, adorou, comovido ao extremo, o Rei dos reis que quis manifestar-Se daquela maneira para atrair mais almas a Seu Sacratíssimo Coração Eucarístico.
Em seguida, explicou a todos o que se passara. Entre atônitos e maravilhados, foram-se ajoelhando um a um… Agora nenhum deles duvidava da Presença Real de Jesus na Eucaristia! O hoteleiro pediu para receber o Batismo, junto com toda a sua família.
O padre Jorge não podia abandonar essas almas que o próprio Senhor conquistara por meio de tão prodigioso fato! Passou, pois, alguns dias no hotel, ensinando-lhes as belezas e as verdades da Fé Católica. Durante esse tempo, a Sagrada Eucaristia permaneceu no seu precário tabernáculo, recebendo a adoração do hoteleiro, de sua família e de vários habitantes da região. Muitos destes também se converteram, de modo que o padre Jorge teve a alegria de ministrar o Batismo a uma pequena multidão de novos filhos da Santa Igreja.
Por fim, foi à casa do enfermo que, uma semana antes, havia solicitado sua assistência, e o encontrou já curado.
O Senhor quis, Ele mesmo, operar prodígios em favor de sua messe!

A PALAVRA DE DEUS: (1 Cor 11, 26) (Jo 6, 51) (Jo 6, 68)
CATECISMO:  1419 “tendo Cristo passado deste mundo ao Pai, dá-nos na Eucaristia o penhor da glória junto dele: a participação no Santo Sacrifício nos identifica com o seu coração, sustenta as nossas forças ao longo da peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna e nos une já à Igreja do céu, à Santíssima Virgem e a todos os santos”
521 tudo o que Cristo viveu foi para que pudéssemos viver n’Ele e para que Ele vivesse em nós. Nós somos chamados a ser uma só coisa com Ele; Ele nos faz partilhar (comungar), como membros de seu corpo, de tudo o que Ele, por nós e como nosso modelo, viveu em sua carne”

REFLETIR: A Eucaristia é fonte de santidade e vida. É Ela o ápice da vida da igreja. Nela, Cristo se faz o alimento essencial ao nosso espírito e o próprio Jesus nos diz, que Ele é o pão da vida, que quem O comer jamais terá fome, pois Ele estará sempre em quem assume o compromisso de estar em ação de graças, em fazer a vontade do Pai, é isso que Cristo nos pede. Receber o sacramento, que é um sinal sensível de Jesus, levar até o irmão essa união, pois na Eucaristia nos unimos a Cristo e aos irmãos. A Eucaristia, também chamada comunhão, é representada pela hóstia consagrada.   “Para nós cristãos, é fundamental compreender bem o valor e o significado da Santa Missa, a fim de viver cada vez mais plenamente a nossa relação com Deus. A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso, no qual Jesus Cristo, nossa vida, se faz presente. Participar na Missa «é viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor torna-se presente no altar para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo» É muito importante voltar aos fundamentos, redescobrir aquilo que é essencial, através do que se toca e se vê na celebração dos Sacramentos. O pedido do apóstolo São Tomé (cf. Jo 20, 25), para poder ver e tocar as chagas dos pregos no corpo de Jesus, é o desejo de poder de alguma forma “tocar” Deus para acreditar nele. O que São Tomé pede ao Senhor é aquilo de que todos nós precisamos: vê-lo e tocar nele para o poder reconhecer. Os Sacramentos vêm ao encontro desta exigência humana. Os Sacramentos, e a celebração eucarística de maneira especial, são os sinais do amor de Deus, os caminhos privilegiados para nos encontrarmos com Ele.” Catequese do papa Francisco.

ANIMAR: Todo joelho se dobrará...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Uma oração silenciosa, individual.  Coloque a bíblia no centro do espaço do encontro e convide a todos para colocarem a mão direita sobre ela e cada um faz a sua interiorização pessoal e vai saindo devagar, em silêncio...

AGIR: Peça aos catequizandos, para no decorrer da semana, rezar sempre a oração do Anjo de Fátima, a do encontro, e que procurem aprender.
 É bom entregar a cópia, pois nem sempre todos tem acesso a elas ou outras orações.

CONCLUIR: Saiam todos em silêncio para suas casas, após fazerem a última oração, que deverá acontecer depois do AGIR.

DÉCIMO OITAVO ENCONTRO
TEMA: AS ALIANÇAS DE DEUS

OBJETIVOS: Perceber que Deus ao fazer as alianças, quer o melhor para Seu povo;
Sentir a grandeza do amor de Deus em Suas atitudes para conosco;
Sentir – se como parte especial da criação de Deus, e descobrir que você é somente você, não é  igual a ninguém.

AMBIENTAR: Pode - se confeccionar 2 alianças entrelaçadas, de preferência papel laminado dourado. Use a criatividade!
Não deixe faltar o altar!

ACOLHER: Entregue a cada um na entrada uma tira de papel grosso ( cartão, colossete) e convide – os a apreciarem as maravilhas do Senhor...

ANIMAR: Herdeiros do futuro, Toquinho...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Criar um clima de silêncio para conversar com Deus. Cada um no silêncio do seu coração...

MOTIVAR: Lance mão das tiras de papel entregues na entrada e convide - os para juntos fazerem uma aliança com Deus e escrevam o que vão prometer a Deus e juntos façam uma grande aliança em um painel no local do encontro. Use as duas alianças entrelaçadas com bambolê e cole as outras dentro dela.
Pode ainda fazer uma brincadeira de rodar o bambolê na cintura, dizendo que quem conseguir rodar mais estará mais apto a selar sua aliança com Cristo.
Em seguida façam uma reflexão...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como percebemos a aliança DE Deus em nossa vida?
Por que Deus se preocupou em selar essas alianças, isto é, fazer esses pactos de amor com a humanidade? Deus selou algumas alianças com Seu povo e cumpriu todas elas e ainda vem cumprindo, quando nos promete a salvação e nos da oportunidade de alcançá – La. Através da Sua misericórdia, sempre nos chama à conversão.
ILUSTRAR: Era uma vez o amor. Ele morava numa casa assoalhada de estrelas. Não havia luz, porque a luz é o próprio amor.
Um dia, ele quis uma casa mais bonita para si. E fez a terra. Na terra, fez a carne. E, na carne, soprou a vida, criando o homem. Dentro do peito do homem construiu sua casa. Pequenina, mas palpitante, irrequieta insatisfeita como o próprio amor. E o amor foi morar no coração do homem.Mas o homem ficou com inveja do amor e o expulsou de dentro de si. Ele queria só para si a felicidade do amor.
E o homem começou a encher seu coração com todos os amores da terra. Buscou prazeres, riquezas, honras… Entretanto, ainda continuava vazio. Triste, ele derramava suor para ganhar o pão, pois sempre tinha fome.
Inconformado, o amor vestiu-se de carne, e veio morar junto com o homem. Mas o homem não o reconheceu, e o pregou numa cruz.
E continuou a derramar o suor, para ganhar comida. O amor, então, teve uma ideia: Vestiu-se de comida. Disfarçou-se em pão, e ficou quietinho. Quando o homem, faminto, ingeriu a Comida, o amor voltou à sua casaE o coração do homem encheu-se de felicidade.
É um resumo da história da salvação. De fato, a razão de tudo é o amor de Deus por nós.
De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
Fonte: Padre Queiroz
A PALAVRA DE DEUS: (Gênesis 9, 9) (Gen 17,1-2) (1 Co 15,22) ( Jeremias 32,39-41)
CATECISMO: 55. Esta Revelação não foi interrompida pelo pecado dos nossos primeiros pais. Com efeito, Deus, «depois da sua queda, com a promessa de redenção, deu-lhes a esperança da salvação, e cuidou continuamente do gênero humano, para dar a vida eterna a todos aqueles que, perseverando na prática das boas obras, procuram a salvação»(7).
REFLETIR: Várias são as definições para a palavra aliança. Pode ser um pacto, um acordo, um compromisso selado, uma união entre os povos, uma aliança de casamento.
E assim também na bíblia, há diversas definições para aliança, como um pacto de amizade entre Deus e a humanidade.
A bíblia trata com freqüência esse tema, pois Deus fez algumas alianças com Seu povo.
No Antigo Testamento, Deus faz alianças com o homem e completa essas alianças no Novo Testamento.
Todos são chamados a fazer parte dessa aliança com Deus, a conhecer esse pacto maravilhoso que nos é proposto, desde o princípio da criação, quando ele fez o homem e a mulher que foram desobedientes a Ele, pois foi por meio dessa desobediência, que o pecado veio ao mundo.
Deus fez uma aliança com Adão, chamada de adâmica e o Antigo Testamento narra a história da preparação para a Nova Aliança prometida por Deus em Adão e Eva, bem como das sucessivas alianças que dela seriam sombra e sinal.
E como o próprio Catecismo nos relata Deus não interrompeu Sua proposta de uma nova aliança com Seu povo, mesmo Adão e Eva tendo pecado.  
É tão forte a aliança do amor de Deus para com as pessoas, que ele nos criou a sua imagem e semelhança.
Belas são as palavras de Deus em Jeremias, uma promessa maravilhosa que se cumpre a cada dia em nós.
“Terei alegria em fazer-lhes o bem, e os plantarei firmemente nesta terra de todo o meu coração e de toda a minha alma. Sim, é o que farei” Valorizemos a criação, pois o senhor se alegra conosco.

ANIMAR: O amor de Deus é maravilhoso...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite com os catequizandos o Salmo 102.

AGIR: Fazer o compromisso com os catequizandos de rezarem o (Salmo 108, 17 – 20)

CONCLUIR: A conclusão será por conta do catequista...

DÉCIMO NONO ENCONTRO
TEMA: O ARCO – ÍRIS E O SINAL DA ALIANÇA

OBJETIVOS: Perceber a necessidade de sermos fiéis ao projeto de Deus;
Sentir que é pela fé que nos tornamos serviço a Deus.

AMBIENTAR: Faça este encontro ao ar livre. De preferência coloque alguns animais em evidência. Pode ser em desenhos ou alguns de verdade, caso consiga trazer. Combine com os catequizandos.

ACOLHER: Faça de conta que vão também juntos com Noé em sua barca, então faça o convite para a barca de Noé com muito carinho.

ANIMAR: Erguei as mãos...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Leve para o encontro um par de alianças e em círculo vá fazendo uma prece espontânea e passando as alianças uma da direita para a esquerda e outra da esquerda para a direita para que no final, ambas se encontrem... Neste momento fale das alianças do casamento, da cumplicidade e rezem de forma especial para as famílias para que elas se mantenham estruturadas...

MOTIVAR: Seu Noé posso ir? Material: Máscaras ou cartões com nomes de bichos, uma para cada criança.
Antes da brincadeira distribua os cartões ou máscaras. Cada criança será então o animal que está descrito no seu cartão. Cada criança só poderá andar quando o Noé chamar o nome do bicho e deverá imitar o passo do bicho.
Uma das crianças (ou um adulto) é escolhida para ser o Noé e fica num lado da sala. Todas as outras crianças ficaram no outro lado da sala, de frente para o Noé.
As crianças então perguntam: "Seu Noé posso ir? Quantos passos?"
O Noé responde, por exemplo: "5 passos de coelho".
Assim, as crianças com máscara/cartão de coelho devem dar 5 pulinhos para frente.
E assim sucessivamente: as crianças perguntando e o Noé dando as instruções: tantos passos de tal bicho.
Combinamos que se o Noé dissesse "5 passos de bicharada" todas as crianças andariam, cada qual imitando o seu próprio bicho.
A sugestão é que atrás do Noé haja uma porta ou local que represente a arca e as crianças, à medida que vão chegando perto do Noé são encaminhas para dentro deste local. Após a brincadeira (todas as crianças dentro da "arca") pode-se contar a história do dilúvio ou fazer alguma atividade relacionada.
Lembre-se de pedir ao Noé que distribua bem os passos, para que não fiquem crianças muito atrás. E também que ele não se empolgue e diga de uma vez só todos os passos necessários para atravessar a sala.
Fonte: http://elanycatequista.blogspot.com

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Quais são os  sinais  de  aliança  que  encontramos  em nossa comunidade?
E em nossa família há pactos, combinações entre os seus membros?
Como esse pacto pode ocorrer?
Você conhece alguma atitude que desagrada a Deus?
Será que seremos capazes de fazer a vontade de Deus como Noé o foi? Como fazemos para atender ao que Deus quer de nós.
Você já viu um arco – Iris e sabia que ele surgiu a partir da aliança de Deus com Noé?

ILUSTRAR: Há muitos anos, numa terra distante, vivia um velho e sábio camponês chamado Noé. Ele era um homem bom e vivia com sua família uma vida tranqüila e pacífica. Eles cultivavam figos e uvas sob o calor do sol e punham ternura nas mãos para tratar dos animais.
Um dia, quando estava cuidando da sua plantação, Noé ouviu a voz de Deus. "Noé", disse Deus, "uma grande inundação está se aproximando. Eu quero que você construa um barco bem grande, uma arca. Então coloque dentro da arca dois de todos os tipos de animais que existem no mundo. Sua família e essas criaturas serão salvas da enchente". Noé fez o que Deus pediu. Juntou uma grande quantidade de madeira que havia nas suas terras. Dia após dia, ele e seus filhos - Sem, Cam e Jafé - martelavam e pregavam as pranchas da arca.
Finalmente o enorme barco estava pronto. Havia uma rampa de madeira que chegava até a porta. Assim que Noé pôs de lado suas ferramentas, seu filho Sem chamou. "Pai", gritou ele, "olhe lá".
Noé olhou e viu, descendo pelas estradas e colinas, animais grandes e pequenos que se aproximavam. Pássaros enchiam o ar. Formigas joaninhas e aranhas comam pelo chão. Com um retumbar de passos e uma agitação de asas, os animais entravam na arca. Com seus passos de trovão, os elefantes balançam a rampa todinha. Coelhos enormes saltavam. Andorinhas faziam vôos rasantes sobre as cabeças. A família de Noé observava o embarque, enquanto um macho e uma fêmea de todos os animais existentes na terra
encontravam um lugar a bordo da arca.
0 interior da arca estava lotado e os animais se acomodavam nas camas feitas de palhinha.Noé sentiu um leve toque no seu ombro. Era um assustado pombinho branco, inclinando-se para junto dele. "Não se preocupe, pequenino", disse Noé acariciando o pescoço do passarinho. Então Noé levantou a cabeça para escutar. As primeiras gotas de chuva começavam a tamborilar no casco da arca. E choveu, e choveu e choveu. A água levantou a arca do chão. Flutuando na enchente, ela subiu acima das árvores. Depois, acima das mais altas montanhas. A chuva caiu por 40 dias e 40 noites.
Os animais se sentiam seguros dentro da arca enquanto ela era levada pelas águas. A família de Noé alimentou-os e lhes deu banho. Sem esfregava as costas dos porcos, Jafé lixava as unhas das patas do rinoceronte... E o pombinho ia para todo canto empoleirado no ombro de Noé.
Finalmente a chuva parou. As águas acalmaram. A luz do sol brilhou no convés molhado da arca. Noé abriu uma janela. "Vá amiguinho" disse para o pombinho. "Vá por aí e procure por terra".
0 pombo voltou duas horas mais tarde, cansado e triste. Noé deixou-o descansar por uma semana. Então o soltou novamente. Desta vez o pombinho voltou todo alegre, com um ramo de oliveira no bico. "Terra!", gritou Noé. "Abençoado seja, pequenino!".
Assim que a água começou a baixar, Noé viu que a arca estava pousada no alto de uma montanha. As árvores e os campos começaram a aparecer logo abaixo. Quando a terra ficou seca, Noé abriu as portas da arca. Aos pares e em famílias, os animais deixaram o barco. Eles corriam, voavam e deslizavam pelo vale ensolarado.
Um lindo arco-íris apareceu no céu. E Deus falou novamente com Noé. "Este arco-íris é um sinal", disse Deus. "Eu prometo que nunca mais uma inundação irá cobrir toda a terra novamente".
E Noé e sua família, mais um casal de pombinhos, se instalaram no vale. Eles viveram sempre felizes, sob tempos de chuva e sol.
Fonte:http://acriancaedeus.blogspot.com

A PALAVRA DE DEUS: (Gn 9) (Apocalipse, 10, 1)
CATECISMO: 56. Desfeita a unidade do gênero humano pelo pecado, Deus procurou imediatamente, salvar a humanidade intervindo com cada uma das suas partes. A aliança com Noé, a seguir ao dilúvio (9), exprime o princípio da economia divina em relação às «nações», quer dizer, em relação aos homens reagrupados «por países e línguas, por famílias e nações» (Gn 10, 5) (10).
58. A aliança com Noé permanece em vigor enquanto durar o tempo das nações (15), até à proclamação universal do Evangelho. A Bíblia venera algumas grandes figuras das «nações», como «o justo Abel», o rei e sacerdote Melquisedec (16), figura de Cristo (17), ou os justos «Noé, Danel e Job» (Ez 14, 14). Deste modo, a Escritura exprime o alto grau de santidade que podem atingir os que vivem segundo a aliança de Noé, na expectativa de que Cristo «reúna, na unidade, todos os filhos de Deus dispersos» (Jo 11, 52).

REFLETIR: A primeira aliança entre Deus e o homem foi quebrada, pois Adão e Eva desobedeceram No e cometeram pecado, e por causa disso, a morte veio para nós, na verdade o próprio pecado é a morte, pois nos afasta do Pai.
A atitude de Deus para com Noé nos chama a atenção de um modo especial, dentre tanta gente, Noé foi o escolhido para se salvar do grande dilúvio que assolou a terra, isso devido a sua fé tamanha em Deus, a sua obediência e compromisso com o projeto do Pai, os desígnios divinos.
As Sagradas Escrituras dizem a respeito do Patriarca: “Noé era um homem justo e perfeito no meio dos homens de sua geração”, em ( Gênesis 9) Noé foi um homem de grandes virtudes, cheio do mor de Deus um homem santo, com atitudes de fortaleza e foi abençoado por Deus.
Há uma manifestação da natureza toda especial, que o próprio Criador escolheu como símbolo de Sua aliança com os homens: o arco- íris.
Um símbolo lindo, que transmite alegria e enche os olhos quando o vemos. Deus não poderia ter escolhido algo mais bonito ao selar Sua aliança com Noé, essa expressão de amor fica ainda mais clara ao nos presentear com as cores do arco íris. Deus em Sua grandeza pensou em tudo: ordena a Noé que salve também a Sua criação animal, é para nós o entendimento de como o Criador espera de nós em relação à natureza.
E Deus cumpriu a Sua promessa de salvação a Noé e todo o seu povo, em Seu Filho, Jesus Cristo.

ANIMAR: Repete - se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA:  Faça a leitura meditada do trecho bíblico: (Jeremias 31,31-34)

AGIR: Dê trechos bíblicos que tratem da aliança de Deus com Noé para que leiam em família no decorrer da semana...

CONCLUIR: Convide - os para os compromissos da semana na igreja e combinem de se encontrar lá.

VIGÉSIMO ENCONTRO
TEMA: O MAIOR EXEMPLO DE FÉ

OBJETIVOS: Procurar imitar Abraão em sua fé em Deus;
Aprender a perseverar em nossa fé, assim como fez Abraão;
Entender as etapas das alianças que Deus selou com Seu povo.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente no estilo mais antigo, coloque um pote, moringa, galhos secos, uma estopa, peneira, etc. Use imagens. Não deixe faltar a bíblia e velas.

ACOLHER: Acolha – os com simplicidade...

ANIMAR: Canção em Fé Maior - Padre Zezinho

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem um trecho do (Salmo 109)

MOTIVAR: Distribua – os em grupos e entregue a cada grupo um balão e dentro um papel escrito Noé, no outro Adão, em outro Moisés e mais outro Abraão. Peça para estourarem o balão e fazer o que estiver escrito. Procurar na bíblia trechos sobre as alianças de Deus com Seu povo. O  pedido da Deus a Adão e Eva.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

ILUSTRAR: Tudo que Deus faz é perfeito Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia: - Meu Rei, não desanime, porque Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra! Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este: - E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O servo respondeu: - Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra!!!' O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que viviam na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.
Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso: - Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo! E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: - Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!?' O servo sorriu e disse: - Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Portanto, lembre-se sempre: Tudo o que deus faz é perfeito. Ele nunca erra!

A PALAVRA DE DEUS:  (Gn 12,1-8) (Hb11,8-9) (Gn22,17-18)
CATECISMO: 165. É então que nos devemos voltar para as testemunhas da fé: Abraão, que acreditou, «esperando contra toda a esperança» (Rm 4,18); a Virgem Maria que, na «peregrinação da fé» (LG 58), foi até à «noite da fé» (João Paulo II, R. Mater, 17), comungando no0 sofrimento do seu Filho e na noite do seu sepulcro (João Paulo II, R. Mater, 18); e tantas outras testemunhas da fé: «envoltos em tamanha nuvem de testemunhas, devemos desembaraçar-nos de todo o fardo e do pecado que nos cerca, e correr com constância o risco que nos é proposto, fixando os olhos no guia da nossa fé, o qual a leva à perfeição» (Hb 12,1-2).
1819. A esperança cristã retorna e realiza a esperança do povo eleito, que tem a sua origem e modelo na esperança de Abraão, o qual, em Isaac, foi cumulado das promessas de Deus e purificado pela provação do sacrifício (70). «Contra toda a esperança humana, Abraão teve esperança e acreditou. Por isso, tornou-se pai de muitas nações» (Rm 4, 18)

REFLETIR: Abraão, como o patriarca do povo de Deus, serve de exemplo como o homem de fé que creu em Deus, em Sua promessa de uma vida melhor para a família de Abraão e todo seu povo.
Um dos principais personagens nas alianças de Deus com a humanidade.
“São Paulo, na Carta aos Romanos, nos recorda a grande figura de Abraão, para nos indicar o caminho da fé e da esperança. Dele, o apóstolo escreve: “Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de muitas nações” (Rm 4, 18); “esperando contra toda esperança”. Este conceito é forte: mesmo quando não há esperança, eu espero. É assim o nosso pai Abraão. São Paulo está se referindo à fé com que Abraão acreditou na palavra de Deus que lhe prometia um filho. Mas era um verdadeiro confiar-se esperando “contra toda esperança”, tanto era inacreditável aquilo que o Senhor lhe estava anunciando, porque ele era idoso – tinha quase cem anos – e sua esposa era estéril. Não conseguia! Mas Deus lhe disse e ele acreditou. Não havia esperança humana porque ele era idoso e a esposa estéril: e ele acreditou.
Confiando nessa promessa, Abraão se colocou em caminho, aceitou deixar sua terra e se tornar estrangeiro, esperando esse “impossível” filho que Deus deveria dar-lhe apesar do ventre de Sara ser como morto.
E Abraão, não digo que perdeu a paciência, mas se lamentou com o Senhor. Também isso aprendemos com o nosso pai Abraão: lamentar-se com o Senhor é um modo de rezar. Às vezes eu ouço, quando confesso alguém: “Me lamentei com o Senhor…”, e eu respondo: “Mas, não! Lamente-se, Ele é pai!”. E este é um modo de rezar: lamenta-se com o Senhor, isso é bom. Abraão se lamenta com o Senhor dizendo: “Senhor Deus, […] em continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é Eliézer de Damasco (Eliézer era aquele que regia todas as coisas). Acrescenta Abraão: “Bem, a mim não deu descendência e meu servo será meu herdeiro”. E então lhe foi dirigida esta palavra do Senhor: “Não será este um o seu herdeiro, mas um nascido de ti será teu herdeiro”. Depois o faz ir para fora, o conduz e lhe diz: “Olha para o céu e conta as estrelas, se conseguir contá-las”; e acrescenta: “Tal será a tua descendência”. E Abraão outra vez acredita no Senhor, que lho imputou como justiça. (Gen 15, 2-6).
. Como continuar a confiar?
Abraão, portanto, na fé, se dirige a Deus para que o ajude a continuar esperando. É curioso, não pede um filho. Pede: “Ajuda-me a continuar a esperar”, a oração de ter esperança. E o Senhor responde insistindo com a sua inacreditável promessa: não será um servo o herdeiro, mas propriamente um filho, nascido de Abraão, gerado por ele. Nada mudou, da parte de Deus. Ele continua a confirmar aquilo que já tinha dito e não oferece pontos de apoio para Abraão, para sentir-se tranquilo. A sua única segurança é confiar na palavra do Senhor e continuar a esperar.
Trecho da Catequese do papa Francisco..

ANIMAR: Abraão - Músicas Infantis

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração do creio cantada...  

AGIR: Sugira que em família meditem o Salmo 109 e narrem a experiência no próximo encontro...

CONCLUIR: Catequista, faça – lhes o sinal da cruz na testa de cada um e diga – lhes para aumentarem a fé e seguirem o exemplo de Abraão...

VIGÉSIMO PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: DEUS NOS DÁ A SUA LEI

OBJETIVOS: Viver segundo os preceitos de Deus, no caminho para a libertação do pecado;
Buscar o caminho da salvação através da Lei de Deus.
Fazer a vontade de Deus a partir do conhecimento dos dez mandamentos. 

AMBIENTAR: Em uma tábua escreva os dez mandamentos e procure fazer uma decoração onde haja estopa, algo mais rústico...
Use dois bambolês e cubra – os com papel dourado, faça duas alianças entrelaçadas e exponha no ambiente em lugar de destaque...

ACOLHER: Acolha com a alegria e atenção de sempre...

ANIMAR: Os mandamentos... Padre -  Zezinho
   
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Repetir juntos, de mãos erguidas, como Moisés rezava na montanha: Ó Deus de amor, nós sabemos que o Senhor está neste lugar, bem junto de nós. Nós confiamos no Senhor e ficamos felizes de poder contar com a sua presença. Queremos entregar ao Senhor toda a nossa vida e queremos pedir que o Senhor seja sempre nosso melhor amigo. Amém!

MOTIVAR: Recorte mais ou menos umas 20 tiras de papel ofício e escreva em 10 deles os Mandamentos da Lei de Deus;
 Nos outros 10 você poderá escrever algumas atividades, como: 
 1° Os Mandamentos não estão por aqui. Continue tentando.
 2° Você está quase perto.
3°Está morno.
4° Leia na Bíblia o capítulo 20 do livro de Êxodo e diga o nome do monte onde Moisés recebeu os Mandamentos. Se acertar todos vocês ganharão um marcador de Bíblia.
E assim por diante, até completar mais ou menos as 10 tiras restantes.
 Resultado: Até aqui você tem 20 tiras de papel ofício. 10 delas estão marcadas com os 10 Mandamentos da Lei de Deus e as outras 10, com algumas situações para dar continuidade ao jogo. Agora você coloque essas tirinhas dentro de bolas de gás e depois as enche, amarre-as e arrume, onde ficar melhor, no seu ambiente de encontro.
Providencie um painel bem bonito, pode ser feito com tnt, papel pardo ou outro de sua preferência, para montar um painel bem enfeitado, onde o tema deverá ser: Os Dez Mandamentos da Lei de Deus.
Explicado a dinâmica: A turma deverá estar sentada em círculo. O painel deverá ficar ao lado das bolas cheias, com os papéis dentro... Você vai pedir um catequizando para levantar e estourar a bola. Ele vai ler o  que está escrito. Se for algum Mandamento, dê parabéns para ele e depois presenteie com algum mimo de sua preferência, que pode ser até uma balinha, ou docinho. Você vai no painel, com uma letra bem legível, e escreva o mandamento na numeração correta... Chame o próximo catequizando e assim sucessivamente, até que se complete o mural dos Mandamentos... A ideia é que este mural fique sempre exposto, em todos os encontros, em lugar bem visível, para que todos possam ter acesso. É uma forma de eles aprenderem e fixarem os Dez mandamentos de forma bem lúdica. Mas lembre-se: Não se esqueça de explicar a eles que gravar os Mandamentos em ordem é importante, mas o essencial é tê-los no coração, sempre respeitando os mandamentos de Deus para a nossa vida!                              

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como podemos viver de acordo o desejo do Pai e o que podemos fazer para que cada dia sejamos filhos melhores?
O que significa selar uma aliança?
Deus fez uma aliança com Moisés, qual foi essa aliança e com que objetivo?
Hoje nós também podemos fazer esta aliança com Deus, é um pouco difícil na realidade em que vivemos, mas não é impossível e devemos tentar seguir o que o Senhor nos propõe de maneira prazeroser conformea, de modo a viver conforme os seus preceitos.

ILUSTRAR: O lenhador e a raposa: Um lenhador acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem, e portanto não era um animal confiável, e quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: “Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai comer seu filho!”Um dia o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou em casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com sua boca totalmente ensanguentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou um machado na cabeça da raposa. Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e ao lado do berço uma cobra morta.

A PALAVRA DE DEUS: (Ex 20) (Levítico 18, 30) (I São João 3, 24)
CATECISMO: 2057. O Decálogo compreende-se, antes de qualquer coisa, no contexto do Êxodo que é o grande acontecimento libertador de Deus, no centro da Antiga Aliança. Quer sejam formuladas como preceitos negativos ou interdições, quer como mandamentos positivos (por exemplo: «Honra teu pai e tua mãe»), as «dez palavras» indicam as condições duma vida liberta da escravidão do pecado. O Decálogo é um caminho de vida:
2060. O dom dos mandamentos e da Lei faz parte da Aliança selada por Deus com os seus. Segundo o Livro do Êxodo, a revelação das «dez palavras» teve lugar entre a proposta da Aliança (11) e a sua conclusão (12) depois de o povo se ter comprometido a «fazer» tudo o que o Senhor tinha dito e a «obedecer» (13). O Decálogo nunca é transmitido sem primeiro se evocar a Aliança («o 2575. Também aqui, a iniciativa é de Deus. Ele chama Moisés do meio da sarça ardente (19). Este acontecimento ficará como uma das figuras primordiais da oração na tradição espiritual judaica e cristã. Com efeito, se «o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob» chama o seu servo Moisés, é porque Ele é o Deus vivo, que quer a vida dos homens. Revela-Se para os salvar, mas não sozinho nem apesar deles: chama Moisés para o enviar, para o associar à sua compaixão, à sua obra de salvação. Há como que uma imploração divina nesta missão e Moisés, após um longo debate, conformará a sua vontade com a de Deus salvador. Mas neste diálogo em que Deus Se confia, Moisés também aprende a orar: esquiva-se, objecta e, sobretudo, interroga. E é em resposta à sua pergunta que o Senhor lhe confia o seu Nome inefável, o qual se revelará nas suas magníficas proezas Senhor nosso Deus firmou conosco uma Aliança no Horeb»: Dt 5, 2).

REFLETIR: Deus, que se preocupou com Seu povo, preparou e deixou preceitos para que fossem seguidos e para isso chamou Moisés, no Monte Sinai, e entregou- Lhe em uma Tábua de pedra, aqueles que seriam os caminhos de vida, conforme o Catecismo da Igreja nos fala, pelos quais o povo escolhido por Deus deveria seguir: os Dez Mandamentos, a Sua Lei, para que fosse cumprida por todos os Seus filhos e filhas.
Os mandamentos “Quem acolhe os meus mandamentos e os observa, estes são aqueles que me amam. Quem me ama será amado pelo meu Pai e eu também o amarei e me manifestarei nele” (João 14,21)
 E dessa forma Deus se faz presente em nós através do espírito que nos foi dado.
Deus sela aliança com Moisés por nós, para que possamos exercer um caminhar com liberdade, respeito e amor aos Seus. «Se amares o teu Deus, andares nos seus caminhos e guardares os seus mandamentos, leis e costumes, viverás e multiplicar-te-ás» (Deuteronômio 30,16). Deus nos convida a participar da aliança feita com Moisés, a celebrar com alegria a sua maior obra, A Criação.
Experimentar a vivência dos mandamentos é buscar a graça do Pai, a santificação que nos redime e nos favorece o caminho para a salvação.
Os mandamentos que ao todo são dez, são caminhos para a libertação. O povo hebreu que muito sofreu em sua caminhada pelo deserto, os herdou de Moisés e hoje são normas para direcionar o povo cristão.
Deus confiou a Moisés a Sua Lei para que ele a designasse ao povo eleito de Israel e que chegasse até nós como um meio de estarmos em sintonia com que o Pai espera de Seus filhos.

ANIMAR: Repete - se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Cântico de libertação do povo de Israel, agradecidos a Deus pela libertação do sofrimento do Egito:                                                                           
1. Então Moisés e os israelitas entoaram em honra do Senhor o seguinte cântico: “Cantarei ao Senhor, porque ele manifestou sua glória. Precipitou no mar cavalos e cavaleiros.
2. O Senhor é a minha força e o objeto do meu cântico; foi ele quem me salvou. Ele é o meu Deus – eu o celebrarei; o Deus de meu pai – eu o exaltarei.
3. O Senhor é o herói dos combates, seu nome é Javé.
6. A vossa (mão) direita, ó Senhor, manifestou sua força. Vossa direita aniquilou o inimigo.
11. Quem entre os deuses é semelhante a vós, Senhor? Quem é semelhante a vós, glorioso por vossa santidade, temível por vossos feitos dignos de louvor, e que operais prodígios?
13. Conduzistes com bondade esse povo, que libertastes; e com vosso poder o guiastes à vossa morada santa.

AGIR: Convide os catequizandos para no decorrer da semana vivenciar cada mandamento, procurando conhecer cada um...

CONCLUIR: Por conta do catequista...


VIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: O MAIOR DOS MANDAMENTOS

OBJETIVOS: Amar a Deus sobre todas as coisas e permanecer em Seu amor;
Demonstrar que em Cristo amamos nosso irmão.

AMBIENTAR: Na tábua do encontro passado, coloque apenas o primeiro mandamento em destaque.
Monte um painel com imagens de demonstração da vivência do amor maior.
Coloque a bíblia em destaque.
Faça um caminho de flores rumo à tábua com o mandamento...

ACOLHER: Fale do amor de Deus numa acolhida calorosa...

ANIMAR: Amar como Jesus amou...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Sugestão de oração espontânea. Peça que coloquem a mão sobre a bíblia e cada um faz seu pedido, pode ser oral ou em silêncio...

MOTIVAR: Conte a história do Coração partido: - Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito pois nele havia.
Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho.
Após contar o texto distribuir um recorte de coração dobrado ao meio e cortado em forma de coração, revistas, cola e tesoura. Os catequizandos deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o catequista deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: um coração pra amar,

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Sabia que Deus fez algumas alianças com Seu povo, conforme a que você tomou conhecimento nos encontros anteriores, com Noé, Abraão e Moisés.
Que compromisso pode fazer com Deus em nossa relação com Ele?
Como amar a Deus incondicionalmente?
É necessário que reconheçamos o desejo do Pai de nos vermos felizes e aceitarmos selar com Ele uma aliança pautada no amor, na esperança, no respeito e na justiça.

ILUSTRAR: Lição de amor: Certo dia, um comerciante judeu viajava de Jerusalém para Jericó, lá na terra de Jesus. A estrada era muito perigosa, porque naquela região tinha muitas colinas e pedreiras e também muitos assaltantes. Eles se escondiam nas montanhas e atacavam alguns viajantes para roubar suas mercadorias. O viajante judeu foi um deles. Os assaltantes tiraram suas roupas e tudo o que ele tinha.
Bateram nele e o deixaram todo machucado; depois fugiram, abandonando-o quase morto na beira da estrada.
A única esperança daquele homem era que alguém passasse por ali e tivesse pena dele. Depois de algum tempo, ele ouviu, passos. Era um sacerdote. Animado, o judeu pensou: Certamente ele me ajudará, porque dedica sua vida a Deus e deve ter pena de mim”. Mas, que nada! O homem fingiu que não o viu e, atravessando para o outro lado da estrada, foi embora. Pouco depois, passou por ali um Levita (ajudante do sacerdote). Ele viu e até pensou em ajudar o ferido, mas, como estava atrasado para ir à igreja rezar, disse a si mesmo: “Não posso parar agora”. E foi embora, deixando o homem machucado sozinho.
O judeu não agüentava mais de dor e de sede. De repente, ouviu o barulho de um cavalo. Montado nele, estava um samaritano. O pior é que judeus e samaritanos não se davam. Por isso o ferido se entristeceu. Ele não podia imaginar que um inimigo pudesse socorrê-lo. Mas, para sorte dele, estava enganado. Aquele samaritano era diferente dos outros e tinha um bom coração. Ao ver a necessidade do seu próximo, foi logo ajudá-lo. Desceu imediatamente do cavalo e deu água para o homem. Em seguida, fez curativos em suas feridas, usando como faixas partes de sua roupa. Depois, com
muito cuidado, colocou o judeu em seu cavalo e o levou a um pequeno hotel perto dali, onde ele costumava ficar. Durante toda a noite o samaritano cuidou do ferido.
No dia seguinte, antes de prosseguir viagem, o samaritano disse ao dono do hotel: “Este homem não tem dinheiro, mas eu pagarei sua conta até que ele esteja bom. Cuide dele e não lhe deixe faltar nada. Fique com este dinheiro. Eu voltarei logo e pagarei tudo o que você tiver gasto a mais”.

A PALAVRA DE DEUS: (Jo 15,12) (Mt 22,37) ( Mateus 5, 19) (Dt 6,5)
CATECISMO:2086. «O primeiro dos preceitos abrange a fé, a esperança e a caridade. De facto, quem diz Deus diz um ser constante, imutável, sempre o mesmo, fiel, perfeitamente justo. Daí se segue que devemos necessariamente aceitar as suas palavras e ter n'Ele uma fé e confiança plenas. É todo-poderoso, clemente, infinitamente propenso a bem-fazer. Quem poderia não pôr n'Ele todas as suas esperanças? E quem seria capaz de não O amar, ao ver os tesouros de bondade e ternura que derramou sobre nós? Daí a fórmula que Deus emprega na Sagrada Escritura, quer no princípio, quer no fim dos seus preceitos: Eu sou o Senhor» (5).

REFLETIR: A história do ILUSTRAR é real e mostra para nós uma experiência fantástica, de como vivenciar o maior dos mandamentos da Lei de Deus, narrada pro Jesus Cristo, em forma de parábola, Ele sutilmente nos chama a fazer a vontade do Pai, a experimentar esse amor dimensional.
Quão bela e espetacular é a maneira que Jesus, em Sua grandeza, sempre usou para falar aos Seus. Com essa parábola do Bom Samaritano, Cristo nos dá a demonstração de como devemos amar nosso próximo incondicionalmente, e dessa forma estaremos amando a Deus, sobretudo. E esse amor segundo o papa Francisco, nos introduz no amor de Jesus: “É o amor que nos introduz o conhecimento de Jesus, graças à ação do Espírito Santo. O amor a Deus e ao próximo é o maior mandamento do Evangelho. O Senhor hoje nos chama a corresponder generosamente ao chamado evangélico ao amor, colocando Deus no centro da nossa vida e nos dedicando ao serviço dos irmãos, especialmente os mais necessitados de apoio e de consolação”
Será que estamos nós buscando essa vivência no maior mandamento? O do amor, da caridade, da fé?
Quando amamos a Deus sobre todas as coisas, Ele nos ensina a amar o nosso próximo como a nós mesmos. Assim nos propõe a uma profunda reflexão o CATECISMO: «Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, dessa casa da escravidão. Não terás outros deuses perante Mim. Não farás de ti nenhuma imagem esculpida, nem figura que existe lá no alto do céu ou cá em baixo, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas nem lhes prestarás culto (Ex 20, 2-5) (2).
"Eu sou o Senhor teu Deus não terás outro Deus além de mim" (Dt 6,13-14).
E assim é o maior dos mandamentos que Deus entregou a Moisés: 1.º Amarás o Senhor, teu Deus com todas as forças do teu querer,com todas as veras do teu saber, com todas as fibras do teu sentir se desejas viver. Assim canta padre Zezinho.

ANIMAR: Amar Como Jesus Amou (Pe.Zezinho)

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide os catequizandos a se posicionarem no caminho feito em frente à tabua com o mandamento e estenderem as mãos para a Bíblia exposta no altar e rezar juntos:
Deus Pai de misericórdia ensina - me a viver o Teu maior ensinamento: de amar-Te acima de tudo, de somente a Ti, ó Pai, adorar, louvar, render graças em Tua honra e glória.
Ensina - me ó Deus, a amar, a respeitar o meu irmão, a viver conforme a Tua Lei, amem...

AGIR: Proponha para juntos fazerem uma campanha de amor. Planeje com as crianças, visitas a doentes, idosos da comunidade, façam uma cesta e escolha a família mais necessitada, mas lembrem principalmente da partilha do amor, da alegria, da tolerância, do respeito...

CONCLUIR: Motivá – los para a semana e despeça com alegria...

VIGÉSIMO TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: HONRAI E GUARDAI O NOME DO SENHOR

OBJETIVOS: Reconhecer a necessidade de seguir os mandamentos, regras básicas à nossa existência cristã;
Respeitar o nome de Deus como divindade que é;
Celebrar o Senhor pela ocasião da ressurreição ao domingos.
AMBIENTAR: Prepare a tábua agora somente com os três primeiros mandamentos, exponha no espaço catequético, bem como um espaço mais alto para colocá – La, a exemplo do Monte Sinai...
Esse espaço poderá ser o altar do Senhor. Dê destaque à bíblia.

ACOLHER: Acolha - os com a mesma alegria de sempre...

ANIMAR: Prova de amor maior não há...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea agradecendo pela ressurreição de Cristo, o que deu origem à celebração do dia do senhor aos domingos.

MOTIVAR: Riscar a amarelinha no chão. Tampinha de garrafa ou um objeto com que se possa marcar as casas da amarelinha. Como Fazer: tire a sorte para ver quem começa. De fora da amarelinha, jogue uma tampinha, que deverá cair na casa de número 1. Antes de pular diga o Primeiro Mandamento e depois, com um pé, comece a pular, seguindo a ordem dos números. Não pise a casa onde está a tampinha. Só coloque os dois pés no chão quando houver uma casa ao lado da outra. Vá pulando até chegar ao numero 2, abaixe-se, mantendo-se num pé só, pegue a tampinha e pule por cima da casa de número 1. Faça o mesmo com as outras casas.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como respeitar e honrar o nome de Deus?
Deus dá a conhecer o mistério de sua vida íntima trinitária?
Quem são essas pessoas que formam a Trindade Santa?
Por que o domingo foi escolhido como o dia do Senhor?
De que forma pode se - viver plenamente o dia do Senhor, honrar a Deus com obras de culto no domingo e em outros dias de festa?
No cumprimento dos mandamentos estamos trilhando no caminho que leva à salvação. É essencial participarmos do dia do Senhor, para que lhe rendamos louvores e glória, guardando tanto o Seu dia quanto Seu santo nome.
ILUSTRAR: Porque é que gritamos com outro ser humano: Um dia Meher Baba perguntou ao seus servos:
 Porque é que as pessoas gritam quando estão zangadas?
 Os presentes pensaram uns momentos:
 Porque perdemos a calma - disse um - por isso gritamos.
 Mas, porquê gritar se a outra pessoa está ao teu lado? - perguntou-lhe Baba
 - Não é possível falar-lhe em voz baixa? Porque é que gritas a outra pessoa quando estás zangado?
 Os homens deram algumas outras respostas, mas nenhuma delas satisfazia a Baba. Finalmente, ele explicou:
 Quando duas pessoas estão zangadas, os seus corações distanciam-se muito.
 Para compensar essa distância devem gritar e assim poder escutar-se. Quanto mais zangados estejam, mais forte terão de gritar para se escutarem um ao outro através dessa grande distância.
 Deixando-os meditar um pouco, Baba prosseguiu:
 Que sucede quando duas pessoas se apaixonam? Eles não gritam entre si, antes falam suavemente... Por quê? Porque os seus corações estão muito próximos. A distância entre eles é muito pequena.
 E depois de uma pausa continuou:
 Quando se apaixonam mais ainda, que acontece? Não falam, apenas sussurram e aproximam-se ainda mais no seu amor. Finalmente, não precisam sequer de sussurrar, apenas se olham e isso é tudo. Assim é... Quão próximas estãoduas pessoas que se amam! Após outra pausa, Baba disse - Quando discutirem, não deixem que os seus corações se distanciem... Não digam palavras que os distanciem ainda mais ou chegará um dia em que a distância seja tanta... que já não encontrarão o caminho de regresso...
Fonte: Manuela Vidal    contos e lendas

A PALAVRA DE DEUS: (Sl 8,11) (Ex 31,15) ( Dt 5,12) (Ex 20,7)
CATECISMO: D.14.18.3 Respeito ao nome de Deus
§2150 O segundo mandamento proíbe o juramento falso. Fazer juramento ou jurar é invocar a Deus como testemunha do que se afirma. E invocar a veracidade divina como garantia de nossa própria veracidade. O
juramento empenha o nome do Senhor. "E ao Senhor teu Deus que temerás, a Ele servirás e pelo seu nome jurarás" (Dt 6,13).
§2151 Abster-se de jurar falsamente é um dever para com Deus. Como Criador e Senhor, Deus é a regra de toda verdade. A palavra humana está de acordo com Deus ou em oposição a Ele, que é a própria verdade. Quando é verídico e legítimo, o juramento põe à luz a relação da palavra humana com a verdade de Deus. O juramento falso invoca Deus para ser testemunha de uma mentira.
2168 O terceiro mandamento do Decálogo lembra a santidade do sábado: "O sétimo dia é sábado; repouso absoluto em honra do Senhor" (Ex 31,15).
§2169 A propósito dele, a Escritura faz memória da criação: "Porque em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, o mar e tudo o que eles contêm, mas repousou no sétimo dia. Por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou" (Ex 20,11).
§2174 Jesus ressuscitou dentre os mortos "no primeiro dia da semana" (Mc 16,2). Enquanto "primeiro dia", o dia da Ressurreição de Cristo lembra a primeira criação. Enquanto "oitavo dia", que segue ao sábado, significa a nova criação inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Para os cristãos, ele se tomou o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor ("Hé kyriaké hemera", "dies dominica "), o "domingo":

REFLETIR: Os três primeiros mandamentos tratam da nossa relação com Deus.
No primeiro Deus nos pede que o amemos acima de tudo, e ainda que amemos ao nosso irmão como a nós mesmos.
Quanto ao segundo, conforme nos fala a letra do cântico de padre Zezinho: “Amarás o Senhor, teu Deus,/ e nunca dirás seu nome em vão/ e não jurarás por qualquer razão/ e não brincarás com o nome de Deus,/ se pretendes ser bom.”
Este nos proíbe de fazer um falso juramento com o santo nome de Deus, pois Ele é a mais pura verdade, jamais devemos invocá –Lo por testemunhar de algo que não seja verossímil, é preciso que fiquemos atentos para não cometermos essa falta e dessa forma descumprirmos o que o Senhor quer que façamos.
De acordo o terceiro mandamento, devemos guardar o dia do Senhor, como nos incita o cântico de padre Zezinho: Amarás o Senhor, teu Deus,/ e reservarás um dia especial/ no qual tu farás a grande oração/ ao lado de outros que são teus irmãos./ Falarás com o teu Pai. E que por ocasião da ressurreição de Cristo, no domingo de páscoa, este é o dia, o domingo, é consagrado ao Senhor, diferente do antigo testamento em que se guardava o sábado.
No Novo Testamento devemos em primeiro lugar reservar o espaço parar louvar ao Senhor, para recebermos Jesus na Hóstia Santa, ser alimentados pela palavra e pelo corpo e sangue de Cristo. Isto é para dizer que guardar o domingo é prestar o nosso culto a Deus antes de qualquer outro compromisso, mas deve – se entender que não é somente isso que faremos aos domingos, é dia de se estar com a família, com os amigos e também do descanso do corpo.

ANIMAR: Prova de amor maior não há...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Contrição: Meu bom Jesus estou muito arrependido por ter errado. Perdoa-me, Senhor, não quero mais pecar. Amém.

AGIR: Faça um compromisso com os catequizandos de vivenciarem o terceiro mandamento e assim se encontrarem na igreja no domingo...

CONCLUIR: Façam um combinado de quando forem usar o nome de Deus em vão, deverão abrir mão de algo que goste muito como sorvete, refrigerante, assistir TV ou vídeos no celular, como conversão pela atitude.

VIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO
TEMA: RESPEITO E OBEDIÊNCIA É BOM E JESUS GOSTA

OBJETIVOS: Perceber a importância dos pais para os filhos;
Ser obediente e ter respeito para com todos é uma obrigação;
 Entender o sentido do quinto mandamento, de como não devemos tirar a vida de ninguém;
 Descobrir que há outras formas de se matar algo de alguém;
Conhecer com profundidade a Lei de Deus como o melhor caminho a ser seguido.
AMBIENTAR: Prepare o ambiente com tecidos pretos que demonstrem escuridão, tristeza. Coloque algumas pedras, o desenho de uma caveira, coloque em lugar de destaque.
Não faça o altar como de costume.
Cuide para que o ambiente seja sombrio, de modo a retratar o pecado, para quem não faz a vontade de Deus...
Não se esqueça de colocar os cincos mandamentos na tábua.

ACOLHER: Acolha – os em silêncio...

ANIMAR: Pais e Filhos, Legião Urbana... Coloque a música e providencie a letra por escrito e distribua para os catequizandos... Reserve um tempo para a discussão da letra.

CELEBRAR A FÉ E A VIDA:  Jesus, Vós sois tão bom e amável, és zeloso comigo, com a minha família, meus amigos e todos que eu amo. Quero que me ensines a respeitar, a ouvir, a saber, calar na hora certa. Ajude - me Ó cristo, a ser um bom filho. Não deixe que eu mate o amor pelo meu irmão, ensine – me a amar a todos sem distinção. Amém...

MOTIVAR: Alinhe – os em uma fila organizada com todo cuidado como se fosse trilhos de uma linha de trem. A partir dessa organização pergunte aos catequizandos: de quê um trem precisa para não sair dos trilhos? Comparar o trem com a nossa vida. Jesus é o maquinista do nosso trem e os 10 Mandamentos são os trilhos. Pedir para as crianças escreverem no trem, o que devemos fazer para não sair dos trilhos de Deus. Refletir também sobre as atitudes que nos fazem sair dos trilhos de Deus. Dê estaque ao quarto e o quinto mandamentos.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como viver o quarto mandamento nos dias atuais, mediante a tecnologia que está em todo tempo e espaço? É possível fazer a vontade de Deus, quando se refere a esse mandamento?
Como você se relaciona com seus pais no quesito obediência e respeito?
O que significa matar para você?
O que, em sua opinião, tem levado o homem a cometer tanta violência contra o seu irmão?
O que dificulta servir a Deus atualmente?
No momento social está cada vez mais difícil de se estabelecer uma relação saudável entre as famílias em grande parte destas, pois as coisas do mundo vem tirando o lugar do diálogo.

ILUSTRAR: Não desista, continue dirigindo: Um dia uma jovem estava dirigindo com o pai. Eles estavam sob forte tempestade, a jovem perguntou ao pai: “Que devo fazer?”
O pai disse: “Continue a conduzir”.  O carro começou a puxar para o lado, a tempestade estava ficando pior.
“O que devo fazer?” A moça perguntou novamente?
“Mantenha a condução”, respondeu o pai.
Alguns metros adiante ela notou que grandes caminhões de dezoito rodas estavam parando. Ela contou ao seu pai, “eu devo parar, eu mal posso ver à frente. Está terrível e todo mundo está parando!”
Seu pai lhe disse: “Não desista, continue dirigindo!”
Agora a tempestade estava terrível, mas ela não parou de dirigir e logo ela pôde ver um pouco mais claramente. Depois de um par de quilômetros, ela estava em terra seca e um sol firme brilhava.
Seu pai disse: “Agora você pode encostar e sair.”
A jovem senhora disse: “Mas por que agora?”
Seu pai disse: “Quando você sair, olhe para trás  e verá que todas as pessoas que desistiram  ainda estão na tempestade, porque você não desistiu, para você a tempestade acabou.”

A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 2, 51) (At 5,29) (Mateus 15, 4-6) (Mt 5,21-22) (Ex 20,12)
CATECISMO: 2199 O quarto mandamento dirige-se expressamente aos filhos em suas relações com seu pai e sua mãe, porque esta relação é a mais universal. Diz respeito também as relações de parentesco com os membros do grupo familiar. Manda prestar honra, afeição e reconhecimento aos avós e aos antepassados. Estende-se, enfim, aos deveres dos alunos para com seu professor, dos empregados para com seus patrões, dos subordinados para com seus chefes, dos cidadãos para com sua pátria e para com os que a administram ou a governam. Este mandamento implica e subentende os deveres dos pais, tutores, professores, chefes,
magistrados, governantes, de todos os que exercem uma autoridade sobre outros ou sobre uma comunidade.
CATECISMO: §2258 "A vida humana é sagrada porque desde sua origem ela encerra a ação criadora de Deus e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim; ninguém, em nenhuma circunstância, pode reivindicar para si o direito de destruir diretamente um ser humano inocente."
§2261 A Escritura determina com precisão a proibição do quinto mandamento: "Não matarás o inocente nem o justo" (Ex 23,7). O assassinato voluntário de um inocente é gravemente contrário à dignidade do ser humano, à regra de ouro e à santidade do Criador. A lei que o proscreve é universalmente válida, isto é, obriga a todos e a cada um, sempre e em toda parte.

REFLETIR: O quarto mandamento, Amarás ao Senhor, teu Deus,/ com toda a ternura de teu coração/ com toda a firmeza da educação./ Conserva o respeito que tens por teus pais,/ se pretendes ter paz. Com base nas palavras da música, é de fato necessário o respeito aos pais, honrá - los e procurar viver uma relação harmoniosa, baseada no amor, na compreensão e acima de tudo do diálogo constante.                                                                                                                              É indispensável que essa relação tranqüila, com base nos bons costumes, se estenda aos outros familiares, às pessoas mais velhas, enfim a todos que mereçam as considerações, conforme nos apresenta o Catecismo da Igreja.
Ter uma atitude condizente dos filhos, ao esperado, significa ter amor, acima de tudo a Jesus, que pede que façamos a vontade do Pai e viver harmonicamente o quarto mandamento, nada mais é, que fazer o que Deus espera de Seus filhos, que vivam intensamente o quarto mandamento, para assim alegrar a Deus..
Quanto ao quinto mandamento, amarás ao Senhor, teu Deus,/ não matarás, nem devastarás,/ guardando respeito por qualquer ser/ que a vida é um dom para se proteger,/ se não queres morrer. Partindo do pressuposto da letra da música de padre Zezinho, é imprescindível que não deixemos de cumprir o que Deus quer que façamos: ninguém tem o direito de tirar a vida do outro, por maior que seja o desafeto, matar é não amar, no entanto, se não cumprirmos esse mandamento, estaremos em falta com o Pai, que nos pede a preservação, e o respeito à vida. 
É indispensável que entendamos que existem outros assassinatos, aos quais nós praticamos, quando deixamos o nosso coração dar lugar ao ódio, ao desprezo, quando repudiamos nosso irmão, mal sabemos que estamos a ofender a Deus.
E o direito à vida, ao amor é inviolável.
Todo cuidado é pouco para que não matemos os sonhos das pessoas, nas vezes que lhes viramos as costas, que não lhe demos um abraço fraterno, o apoio necessário para que a pessoa cresça.
A morte pode ser provocada por uma palavra errada, um conselho mal interpretado, o ser se fecha para Deus e para o mundo se condenado a sofrer por toda uma vida.

ANIMAR: Repetir a música...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, proponha uma oração espontânea em que os catequizandos se manifestem...

AGIR: Proponha que anotem no decorrer da semana quantas vezes eles desobedeceram aos pais, responderam, deixaram de cumprir com as obrigações e peça que tragam para o próximo encontro, aproveite para reforçar sobre o pecado e o desagravo a Deus...
Sugira que ouçam mais vezes a música e se possível junto com os pais...

CONCLUIR: Por conta do catequista... Reflita sobre o altar, a apresentação do espaço e associe aos mandamentos do encontro...

VIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO
TEMA: CASTIDADE E SEXUALIDADE

OBJETIVOS: Descobrir que o nosso corpo é templo do Espírito santo e que deve ser respeitado;
Reconhecer – se como criação de Deus, portanto não somos donos de nós mesmos e por isso temos que fazer o que Deus nos pede;

AMBIENTAR: Prepare o tradicional altar. Desenhe alguns pés e distribua – os de modo a fzer um caminho até o altar... Faça em letras grandes o tema do encontro. Acrescente à tábua o sexto mandamento.
ACOLHER: Acolha - os com a alegria de costume...

ANIMAR: Mandamentos do padre Zezinho...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Proponha uma oração espontânea, convide - os a fecharem os olhos, até mesmo a se ajoelharem se possível. Invoque o Espírito Santo com fervor, procure envolovê - los nesse momento de espiritualidade...

MOTIVAR: Nó Humano. Forme um círculo, todos de mãos dadas. Oriente cada um para observar bem que está ao seu lado direito e ao seu lado esquerdo e frise bem que "Não pode esquecer, nem trocar!".
Peça aos catequizandos que soltem as mãos e caminhe livremente pela sala, procurando cumprimentar pessoas diferentes daquelas que estavam a seu lado. Depois de um minuto, peça que parem onde estão.
Agora que cada um deve procurar, sem sair do lugar, dar a mão novamente a quem estava à sua direita e à sua esquerda (quanto mais confusa for esta parte melhor). No final, você deve ter um amontoado de gente.
Agora a brincadeira começa: o objetivo é, sem soltar as mãos, voltar a ter um círculo no centro da sala. O grupo deve conversar entre si, determinar quem passa por baixo de que braços, e por cima de outros braços, até que o círculo fique completo.
No final da dinâmica proponha uma reflexão. Não se esqueça de falar do contato físico, porém baseado no respeito ao corpo do outro e que cada um respeite a si próprio. Com base no sexto mandamento.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como você – se vê como um pré adolescente em sua igreja?
O que pré adolescentes podem fazer nos dias atuais em que não é mais problema a exposição do corpo feminino? Essa realidade pode ser mudada? Como isso pode acontecer?
Qual deve ser a postura do pré adolescente aos olhos de Deus uma vez que somos Sua criação?
É uma realidade gritante lidar com os adolescentes em algumas circunstâncias, eles na maioria das vezes transgridem as leis que lhes são colocadas pelos pais e pela sociedade.

ILUSTRAR: - A Fábula do Porco-espinho: Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram...

A PALAVRA DE DEUS: (Ex 20,14) (Rm 1,21-27).
CATECISMO: M.6.19.6 SEXTO MANDAMENTO 2343. A castidade conhece leis de crescimento e passa por fases marcadas pela imperfeição, muitas vezes até pelo pecado. O homem virtuoso e casto «constrói-se dia a dia com as suas numerosas decisões livres. Por isso, conhece, ama e cumpre o bem moral segundo fases de crescimento» (93).
2345. A castidade é uma virtude moral. Mas é também um dom de Deus, uma graça, um fruto do trabalho espiritual (95). O Espírito Santo concede a graça de imitar a pureza de Cristo (96) àquele que regenerou pela água do Baptismo.

REFLETIR: Quando falamos em castidade pensamos na virgem Maria, que foi casta, concebeu o Salvador do mundo por intermédio do Espírito Santo.
Este é um tema bastante delicado, e é preciso usara as palavras adequadas para abordá - lo com os adolescentes, sem despertá - los para a sexualidade, uma vez que são tão jovens. Deve, pois ser tratado em caráter religioso, como temeridade a Deus.
A castidade nos permite uma forma de criar vínculos sem intimidade, é um alerta para que nos resguardemos, cuidemos do nosso espírito e também do corpo, de modo que evite despertar sentimentos não desejosos, para quem quer alcançar a graça de Deus.
Para bem melhor viver esse mandamento, temos que estar de acordo com que Deus nos pede. Pois os Seus ensinamentos são os preceitos que devemos seguir.
Jesus nos fala de uma forma muito bonita no evangelho de João, quanto a obedecermos aos mandamentos, pois como Ele obedece aos mandamentos do Pai que nós também obedeçamos aos Dele, para que permaneçamos Nele e sejamos felizes.
O jovem deve entender que tudo tem seu tempo certo, que é preciso viver cada momento a seu tempo, da forma mais correta para não gerar sofrimento e depois vem o arrependimento e ai poderá ser muito tarde.
Devem, pois tomar conhecimento da valorização do seu corpo, da importância dele para Deus, que o criou por amor. Esta deixa deve ser reforçada com as garotas, mas os meninos também precisam ser alertados para que respeite o corpo da mulher, pois ele pode sim pecar, a partir de suas atitudes errôneas.
Viver a castidade da sexualidade é estar em santidade.

ANIMAR: Pode - se repetir o cântico ou cante outro...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Reze as orações dos cristãos com muita expressão de fé...

AGIR: Proponha uma semana de oração pedindo ao anjo da guarda que os livre de qualquer mal e que ajude - os a aprenderem a respeitar seu corpo e do outro também...
Sugira às meninas que dêem uma olhadinha no guarda roupa e se atentem para as suas vestes, lembre – as que o nosso corpo é templo do Espírito Santo.
Faça no particular somente com elas.

CONCLUIR: Despeça com alegria lembrando - os do próximo encontro...

VIGÉSIMO SEXTO ENCONTRO
TEMA: DIZEIS A VERDADE!

OBJETIVOS: Conhecer os mandamentos para melhor vivê - los;
Aprender que não se deve desejar o que pertence ao outro;
Devemos respeitar nosso irmão para assim fazer a vontade de Deus;
Descobrir que furtar ou mesmo roubar é pecado;
Procurar falar a verdade, sempre a verdade.

AMBIENTAR: Prepare o ambiente, como de costume com o sétimo e o oitavo  mandamentos e todos os outros encontros já vistos na mesma tábua.
Faça o tradicional altar. Procure colocar alguns galhos secos, pedras para criar um clima do encontro de Deus com Moisés e também algumas velas em meio aos galhos e pedras. Cuidado com o fogo.

ACOLHER: Acolha -  os com o cântico: O povo de Deus, no deserto andava e vá passeando com eles pelo local do encontro, dando voltas e cantando...

ANIMAR: Cântico do padre Zezinho Mandamentos

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Eu creio firmemente que há um só Deus, em três pessoas, realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, que dá o céu aos bons e o inferno aos maus, para sempre. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar, e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, porque Deus, verdade infalível, lho revelou. E nesta crença quero viver e morrer.

MOTIVAR: – A caixinha da música: 1 – Os participantes da brincadeira estão dispostos em forma circular.
2 – Ao som de uma música, vão passando de um para o outro, rapidamente, uma caixinha contendo bilhetes com tarefas.
3 – O responsável pela música, de costas para o grupo, de tempo em tempo, para a música.
4 – A pessoa que se achar com a caixinha na mão na hora da suspensão da música deverá retirar um bilhete e executar no meio do circulo a tarefa que lhe coube por sorte.
5 – Prossegue, a seguir o jogo, até o termino das tarefas.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como viver os mandamentos da melhor forma, no mundo atual?
É possível viver segundo a lei de Deus? Como?
Você sabe como relacionar o sétimo e o oitavo mandamentos ao nosso dia a dia?
Como somos povo pecador, se torna cada vez mais difícil não cometermos falhas e sair da proposta do Pai.
A nossa mente trabalha muito rapidamente e em vários ângulos, quando nos damos conta já pecamos. É por isso que devemos estar sempre em oração.

ILUSTRAR: O Frio: Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse, eles sabiam que todos morreriam de frio, antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.
O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo: “Aquele negro!”. Jamais darei minha lenha para aquecer um negro. E guardou-a, protegendo-a dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Olhou ao redor e viu no círculo, em torno do fogo, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto do semblante e nas roupas velhas e remendadas. O rico fez as contas do valor de sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro. Pensou: “Eu? Dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?” E reservou-a.
 O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão. Seu pensamento era muito prático: é bem provável que eu precise desta lenha para me defender. “Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar os que me oprimem”. E guardou sua lenha com cuidado.                                                                 
O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros, os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Pensou: “Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha”.                                
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões para pensar em ser útil.
O sexto e último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. “Essa lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém, nem o menor dos meus gravetos”. Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente se apagou. Ao alvorecer do dia, quando os homens do resgate chegaram à caverna, encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de resgate disse aos colegas: “O frio que os matou não foi o de fora , mas o frio que veio de dentro!”.

A PALAVRA DE DEUS:   (Dt 5,19)   (1Cor 6,10)  (Mt 25,45)  ( Ex 20,16) (2Tm 1,8) (Ef 4, 24)
CATECISMO: SÉTIMO MANDAMENTO: §2401 Não roubarás (Ex 20,15; Cf Dt 5,19). Não roubarás (Mt 19,18). O sétimo mandamento proíbe tomar ou reter injustamente os bens do próximo ou lesá-lo, de qualquer modo, nos mesmos bens. Prescreve a justiça e a caridade na gestão dos bens terrestres e dos frutos do trabalho dos homens. Exige, em vista do bem comum, o respeito à destinação universal dos bens e ao direito de propriedade privada. A vida cristã procura ordenar para Deus e para a caridade fraterna os bens deste mundo.
OITAVO MANDAMENTO: §2467 O homem tende naturalmente para a verdade. É obrigado a honrá-la e testemunhá-la: "É postulado da própria dignidade que os homens todos, por serem pessoas... se sintam por natureza impelidos e moralmente obrigados a procurar a verdade, sobretudo a que concerne à religião. São obrigados também a aderir à verdade conhecida e a ordenar toda a vida segundo as exigências da verdade"

REFLETIR: O sétimo mandamento nos permite definir um significado da palavra furtar, que vai além de tirar, usurpar algo do outro. Pode - se furtar outras coisas de alguém que não seja material, por exemplo, a paz, o respeito, o direito a ser feliz, o direito perante as leis e tudo perante Deus.
Como diz o evangelho de Mateus: podemos ter tudo, mas se estamos em pecado, de nada valerá a pena, então é preciso que evitemos usurpar aquilo que é alheio, que pertence a outro, tomemos cuidado para não magoar o irmão, prestemos mais atenção ao que falamos e fazemos.
“O Oitavo Mandamento proíbe mentir ou falsificar a verdade nas relações com os outros. Deus é a Verdade; Jesus disse: “Eu Sou a Verdade” (Jo 14,6). E a vocação do povo santo é ser testemunha do seu Deus, que é a Verdade. Jesus chamou o Espírito Santo de “Espírito da Verdade” (Jo 14,17; 16,13) e deixou bem claro que o demônio é o “pai da mentira”, “Ele é homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8,44).
O respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda atitude ou palavra de maledicência ou calúnia.”

ANIMAR: Pode - se repetir o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Peça aos catequizandos para que um coloque a mão na cabeça do outro e reze: meu caro irmão em Cristo, que Deus te ilumine para você possa viver os mandamentos da Tua lei, com alegria em Cristo, guardá - los e acima de tudo perseverarmos na fé...  Amém...

AGIRPeça para que em casa, façam uma lista de coisas com a família que podem fazer para viverem esses mandamentos. Apresentem para os colegas no próximo encontro...

CONCLUIR: Conclua e fale da importância de viver os mandamentos... Despeça com alegria...

VIGÉSIMO SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: COLOQUE A LEI EM SEU CORAÇÃO...

OBJETIVOS: Conhecer para bem vivenciar o nono e décimo mandamentos;
Aprender que Deus nos deu os mandamentos, Seus preceitos valiosos para nos direcionar na caminhada para o reino.

AMBIENTAR: Prepare o ambiente com a tábua, agora com todos os mandamentos.
Faça um caminho da tábua ao altar, para caracterizar a caminhada do povo de Deus.

ACOLHER: Acolha – os ao toque de um fundo musical...

ANIMAR: Os dez mandamentos - Dunga

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Por conta do catequista...

MOTIVAR: Nesse momento, repasse todos os mandamentos com os catequizandos e pode fazer a brincadeira da amarelinha com eles, ajuda a fixar, mas é importante ressaltar que o importante é vivê – los intensamente.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
O que aprendeu ao conhecer profundamente os Dez Mandamentos?
Como colocá – los em nossa vida?
Por Que dizemos que eles nos direcionam em nossa caminhada?
É fundamental que os catequizandos amadureçam o conhecimento e a crença nos preceitos do Pai.

ILUSTRAR: Oportunidade perdida: Certa vez, um grupo de pessoas estava subindo uma montanha pedregosa, à noite. Estava muito escuro. De repente, ouviram uma voz que dizia: “Encham suas sacolas com as pedras que estão na beira do caminho. Peguem o máximo que puderem carregar. Quem não pegar, vai arrepender-se”.
Alguns acreditaram e encheram suas sacolas e também os bolsos. Outros pegaram só um pouquinho. E houve aqueles que não pegaram nada. Eles diziam: “Já estou cansado de subir esta montanha, ainda vou carregar pedras?”
Quando o dia amanheceu, foram ver aquelas pedras, eram ouro. Ouro puro, da melhor qualidade!
Quem pegou bastante, ficou súper feliz, pois não precisava mais subir a montanha. Aqueles que pegaram só um pouquinho, e os que não pegaram nada, ficaram arrependidos, e lamentavam: “Por que não peguei mais!”
Nós estamos neste mundo, subindo a montanha da vida. Jesus nos convida a praticar boas obras, mesmo que sejam um pouco pesadas. Deus vai transformá-las em ouro puro, da melhor qualidade, como fez com tantos santos e santas.

A PALAVRA DE DEUS: (Jo 14,6) (2Tm 1,8) (Dt 5,21)  (Mt 16,26)  (1 Cor 6,10)
CATECISMO: NONO MANDAMENTO Não cobiçarás a casa de teu próximo, não desejarás sua mulher, nem seu servo, nem sua serva, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu próximo (Ex 20,17). Todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração (Mt 5,28).
§2514 São João distingue três espécies de cobiça ou concupiscência: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. Conforme a tradição catequética católica, o nono mandamento proíbe a concupiscência carnal; o décimo proíbe a concupiscência dos bens alheios.
DÉCIMO MANDAMENTO: §2534 O décimo mandamento desdobra e completa o nono, que se refere à concupiscência da carne. Proíbe a cobiça dos bens dos outros, raiz do roubo, da rapina e da fraude, que o 2,sétimo mandamento proíbe. A "concupiscência dos olhos" (1 Jo 2,16) leva à violência e à injustiça, proibidas pelo quinto preceito. A cupidez tem sua origem, como a fornicação, na idolatria proibida nas três primeiras prescrições da lei. O décimo mandamento se refere à intenção do coração e resume, junto com o nono, todos os preceitos da Lei.

REFLETIR: O que pode acontecer quando cobiçamos as coisas alheias, quando desejamos o que é do próximo, isso se relaciona com o décimo mandamento. Além do mais, não devemos cobiçar também a esposa ou esposo do outra ou da outra, conforme nos informa o livro do Êxodo e o nono mandamento trata justamente desse fator: Não desejar a mulher do próximo, com isso se dá o pecado da carne. Deve - se, pois ter um coração puro, viver de acordo os preceitos que Deus nos deixou, quando entregou a Moises os dez mandamentos em uma tábua, os mandamentos da lei do Senhor, que nos chama a viver retamente.
O nosso coração deve ser puro, por que é dele que nascem as maldades, os desejos proibidos, a necessidade de se auto identificar, a usurpação. É preciso que controlemos os desejos da carne, que vivamos mais na castidade, que as nossas atitudes jamais tirem o direito do nosso irmão de ser feliz.
O nono mandamento adverte contra a concupiscência carnal, entendendo-se que não se deve cobiçar a filha, a esposa, a namorada, a irmã, a companheira, a serva, etc. do próximo, seguindo a mesma linha de discernimento na condição oposta, distinguindo porém, em cada criatura humana a “imagem e semelhança” de Deus. Essa luta exige a pureza do coração e a prática da temperança, isto é, a oração, a prática da castidade, a pureza da intenção e do olhar, o pudor. O décimo mandamento proíbe a ambição desregrada, nascida da paixão imoderada das riquezas e do poder, que leva a um vício capital: a inveja, que pode ser combatida pela benevolência, humildade, confiança e abandono à Providência Divina. O desapego das riquezas é requisito essencial para entrar no Reino dos Céus (Lc 6, 20). Deus é um Pai exigente em relação à salvação das almas, mas é também muito zeloso no que se refere ao bem-estar material de seus filhos providenciando os bens materiais de que necessitam.

ANIMAR: Os dez mandamentos - Dunga

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ó São João Paulo, da janela do céu, dá-nos a tua bênção!
Abençoa a Igreja, que tu amaste, serviste e guiaste,
incentivando-a a caminhar corajosamente pelos caminhos do mundo,
para levar Jesus a todos e todos a Jesus!
Abençoa os jovens, que também foram tua grande paixão.
Ajuda-os a voltar a sonhar, voltar a dirigir o olhar ao alto
para encontrar a luz que ilumina os caminhos da vida na terra.
Abençoa as famílias, abençoa cada família!
Tu percebeste a ação de Satanás contra esta preciosa e indispensável faísca do céu que Deus acendeu sobre a terra.
São João Paulo, com a tua intercessão, protege as famílias
e cada vida que nasce dentro da família.
Roga pelo mundo inteiro, ainda marcado por tensões, guerras e injustiças.
Tu te opuseste à guerra, invocando o diálogo e semeando o amor; roga por nós, para que sejamos incansáveis semeadores de paz.
Ó São João Paulo, da janela do céu, onde te vemos junto a Maria,
faz descer sobre todos nós a bênção de Deus!
Amém.

AGIR: Peça que em família revejam os mandamentos e busque uma maneira de vivê -  los intensamente.

CONCLUIR: Despeça com carinho e faça o sinal da cruz na testa de cada um...

VIGÉSIMO OITAVO ENCONTRO
TEMA: O ESPELHO DA FELICIDADE

OBJETIVOS: Entender que somente em Jesus encontramos a felicidade;
Buscar sem cessar a oportunidade de ser feliz e fazer o seu próximo feliz também.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente bastante alegre, que encha os olhos dos catequizandos, se possível use balões.
Coloque também um espelho bem visível e use para que os catequizandos se mirem nele.
Coloque a bíblia em destaque e mostre a eles onde se pode encontrar a felicidade...

ACOLHER: Acolha - os com muita alegria...

ANIMAR: Cristo é a felicidade...
Receita de Felicidade - Toquinho

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Peça a cada catequizando que coloque a mão direita sobre a bíblia e faça sua oração pessoal, em silêncio...
Ao que todos terminem, cantem: Cristo é a felicidade e proponha a melhor acolhida, onde todos se abraçam...

MOTIVAR: Apresente para eles esta receita da felicidade e peça que cada um faça a sua. Previna lápis e papel... Depois leiam para os colegas.
RECEITA PARA SER FELIZ:
Uma porção mágica de alegria
Uma nuvem carregada de esperança
Um raio do sol bastante reluzente
Uma estrela cadente cheia de risos contentes
Uma pitada de carinho aconchegante
O toque suave de uma música linda
A maior porção que possa existir do amor de Deus
Uma chama ardente do Espírito Santo
Muitas pétalas de flores carregadas da humildade de Nossa Senhora
E a presença de Cristo cheia de encantamento e serenidade
Misture todos os ingredientes e junte também as cores do arco Iris
Para ficar tudo colorido e espalhe por onde andar para que todos possam experimentar a sua receita...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
 É possível encontrarmos essa tal de felicidade?
Teria uma receita definida?
O que as crianças podem fazer para encontrar o caminho para uma vida de alegria?
Para ser feliz só há um caminho a ser percorrido, uma saída, mas que muitos de nós a buscamos, a trocamos por coisas fúteis, efêmeras.

ILUSTRAR: Uma linda lição de vida: Uma senhora idosa, elegante, bem vestida e penteada, estava de mudança para uma casa de repouso, pois o marido com quem vivera 70 anos havia morrido e ela ficara só…
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas floridas que enfeitavam a janela.
– “Ah, eu adoro essas cortinas” – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
– “Mas a senhora ainda nem viu seu quarto…”
– “Nem preciso ver” – respondeu ela. – “Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem… ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem…
Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focalizá-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: Você só retira
daquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua ‘conta de lembranças’. E como você vê, eu ainda continuo depositando.
Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita:
1- Jogue fora todas as coisas não essenciais para sua vida.
2- Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa… Não deixe seu cérebro desocupado.
3- Curta coisas simples.
4- Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
5- Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
6- Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta… pode ser família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for… Seu lar é o seu refúgio.
7- Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
8- Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades que tiver.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego…de tanto rir… de surpresa… de êxtase… de felicidade !!!
Simples assim !!!”
(autor desconhecido)

A PALAVRA DE DEUS: (Isaías 52, 7) (Isaías 45, 8) (Salmos 72, 28)
CATECISMO: F.7.2 Desejo humano de felicidade
§33 O homem: Com sua abertura à verdade e à beleza, com seu senso do bem moral, com sua liberdade e a voz de sua consciência, com sua aspiração ao infinito e à felicidade, o homem se interroga sobre a existência de Deus. Mediante tudo isso percebe sinais de sua alma espiritual. Como "semente de eternidade que leva dentro de si, irredutível à só matéria" sua alma não pode ter origem senão em Deus.                                             
§1718 O desejo de felicidade As bem-aventuranças respondem ao desejo natural de felicidade. Este desejo é de origem divina:
Deus o colocou no coração do homem, a fim de atraí-lo a si, pois só ele pode satisfazê-lo.
Todos certamente queremos viver felizes, e não existe no gênero humano pessoa que não concorde com esta proposição, mesmo antes de ser formulada por inteiro.
Então, como vos hei de procurar, Senhor? Visto que, procurando a vós, meu Deus, eu procuro a vida bem-aventurada, fazei que vos procure para que minha alma viva, pois meu corpo vive de minha alma, e minha alma vive de vós. Só Deus satisfaz.

REFLETIR: Em qual espelho vamos nos mirar para encontrar a felicidade? Só há um espelho: Jesus Cristo. A humanidade deveria se olhar nesse espelho mais vezes, se entregar a Ele com mais efusão, experimentar dar essa olhadela todos os dias, na verdade, não se afastar desse brilho – luz inconfundível, pois Cristo é a verdadeira felicidade, capaz de proporcionar ao homem o que ele precisa para se completar, se encontrar e transformar a si e ao outro.
É só no caminho de Jesus, que percebemos o quanto nossa vida poderá ser melhor, a humanidade conseguirá encontrar a paz, ser mais serena.
Agora, é preciso ter cuidado para que não sintamos a falsa felicidade, que vem dos deuses da moda, do consumismo, das bebidas, das drogas ilícitas, do querer sempre mais poder e ter, da corrupção, das mazelas do inimigo, que está à solta para corromper os fracos, que se iludem facilmente.  Os pecados capitais hoje ocupam lugar de destaque no seio da sociedade, uma vez que o homem se apega ao extremo ao materialismo desvairado, e é aí que se engana ao achar que é nesses expedientes que encontrarão a felicidade.
Então é preciso que olhemos para nós mesmos e sintamos a necessidade de operarmos mudanças e entendermos que mais que indispensável a adesão ao plano de Deus, é caminhar a partir dos Seus preceitos, da luz do Espírito Santo, abaixo do amor de Deus.

ANIMAR: Cristo é a felicidade... 
Receita de Felicidade  - Toquinho

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração da felicidade: Senhor, permita-me ser feliz, mesmo diante de minha própria ignorância e superando as condições adversas em que renasci. Deixa-me, enquanto busco sair de meus equívocos, sentir alegria e viver com determinação, confiante na Sua misericórdia. Consinta-me, enquanto ajudo meu próximo, tão sofredor quanto eu, perceber a vitalidade nas coisas e a grandeza da Vida.
Encoraja-me para que, mesmo na dor ou no sofrimento, na luta diária pela minha subsistência, eu viva com coragem e consciência de minhas limitações, buscando superá-las com harmonia. Deixa-me levar aos outros a felicidade de que sou portador e a certeza de que minha força vem de nossa íntima e perene ligação. Conceda-me a ventura de, tanto quanto enxugar a lágrima, também entender o sentimento que a fez surgir, transformando-a no amor que traz a felicidade. Incentiva-me a alcançar a felicidade possível, disseminando-a por onde passar, a serviço do Seu infinito amor (Ágape). Permita-me continuar dono de meu destino, com a capacidade de administrar minha liberdade, a serviço da construção de um mundo melhor.  Amém!
Autor Desconhecido

AGIR: Para casa sugira que cada catequizando faça um lindo cartão para o colega sorteado e traga no próximo encontro, um cartão de amigos...

CONCLUIR: Faça o sorteio do cartão entre eles...
.

VIGÉSIMO NONO ENCONTRO
TEMA: INOPORTUNO É QUEM SE CALA!

OBJETIVOS: Sentir a importância de estar a serviço do irmão e desta feita servir a Deus;
Ser inoportuno quando precisar agir para o bem;
Experimentar o sentido de ser perseverante na oração, bem como em nossas atitudes.

AMBIENTAR: Prepare o altar com a bíblia, velas, flores e frases bem atrativas sobre servir ao amigo...

ACOLHER: Acolha - os como verdadeiro amigos, demonstre para eles que podem confiar em seu catequista...

ANIMAR: Amigos para sempre...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, medite esse poema com os catequizandos, de modo a fazer uma leitura no estilo oração.

Recado aos Amigos Distantes Cecília Meireles

Meus companheiros amados,                        
não vos espero nem chamo: 
porque vou para outros lados.                        
Mas é certo que vos amo. 

Nem sempre os que estão mais perto          
 fazem melhor companhia.
 Mesmo com sol encoberto,                           
 todos sabem quando é dia. 

Pelo vosso campo imenso,                               
vou cortando meus atalhos.
Por vosso amor é que penso                            
e me dou tantos trabalhos. 

Não condeneis, por enquanto,                       
 minha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,                                     
fico vossa prisioneira. 

Por mais que longe pareça                            
ides na minha lembrança,
ides na minha cabeça,                                      
valeis a minha Esperança. 

MOTIVAR: Proponha aos catequizandos para musicarem o poema, isto é, dando uma melodia... Divida – os em grupos e peça que cada grupo apresente para os colegas...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como podemos acordar e ser uma pessoa que importuna os outros, que incomoda? De que sono estamos falando?
Como se pode servir ao irmão em contexto social emergente, gritante?
O serviço a Deus deve ser somente com os amigos que conhecemos ou há outras formas de amar e ser serviço também do desconhecido?

ILUSTRAR: Sou eu, Jesus, venho te visitar. Paul está sentado nas pedras frias da escadaria da Igreja de São Tiago, numa pequena cidade da Baviera (Alemanha). Como sempre, encontra-se ali pedindo esmolas.
Antes das Missas, abre a porta da igreja para os fiéis e lhes sorri amavelmente, deixando ver uma boca já praticamente sem dentes.
Ele tem 50 anos e faz parte daqueles mendigos sem teto que lutam para sobreviver. Seu corpo está consumido não somente pelo frio e pela fome, mas também pelo excesso de álcool.
Parece muito mais velho do que é na realidade. Se ao menos tivesse forças para lutar contra este vício, pensa ele continuamente... E faz o firme propósito de parar de beber.
Mas quando a noite chega e com ela a lembrança de sua família, perdida num trágico acidente, ele não resiste e recorre ao consolo da garrafa. O álcool amortece então o vazio em sua alma, pelo menos por um curto espaço de tempo.
A garrafa de vinho é sua fiel companheira e a cirrose do fígado e outras doenças vão paulatinamente consumindo seu corpo. A cor de sua face levanta suspeitas nada boas.
Paul tornou-se parte integrante da escadaria da igreja na ótica dos habitantes do bairro, mais ou menos como se fosse uma estátua. E desta forma eles o tratam. A maior parte mal lhe presta atenção. E os que ainda se dão conta dele se perguntam até quando resistirá.
O pároco e a ajudante de pastoral ainda se preocupam com ele. Mas, sobretudo, a Irmã Petra, uma missionária jovem que vem todos os dias visitá-lo.
Ele se alegra com a visita da freira, que sempre lhe traz algo para comer. Porém até mesmo esta religiosa não consegue tirar Paul da rua.
Nem sequer na casa paroquial ele entra, seja para comer, seja para se lavar.
Todas as noites, quando escurece e ninguém mais o vê, Paul esgueira-se na igreja vazia e de luzes apagadas. Senta-se então no primeiro banco, bem diante do Tabernáculo.
E aí fica em silencio, quase sem se mover, por cerca de uma hora. Depois se levanta e sai arrastando os pés pelo corredor do centro, passa pela porta principal e desaparece na escuridão da noite.
Para onde? Ninguém o sabe. No dia seguinte, porém, lá está ele sentado novamente na escadaria, diante do portal da igreja.
E assim passavam os dias. Certa vez a Irmã Petra lhe perguntou: “Paul, vejo que você entra na igreja todas as noites. O que você faz aí tarde da noite? Você reza por ocaso?”
“Não rezo”, respondeu Paul.
“Como é que poderia rezar? Já não rezo desde o tempo em que era menino e ia às aulas de religião; esqueci todas as orações. Não me lembro mais de nenhuma. O que faço na igreja? É muito simples. Vou até o Tabernáculo, onde Jesus está sozinho em seu pequeno sacrário, e Lhe digo: ‘Jesus, sou eu, o Paul. Vim Te visitar’. E fico um pouquinho, a fim de que pelo menos alguém Lhe faça companhia”.
Na manhã do dia de Natal, o lugar que Paul ocupou durante anos a fio está vazio. Preocupada, a Irmã Petra começa logo a procurá-lo. E acaba por encontrá-lo no hospital que fica perto da igreja.
Nas primeiras horas da madrugada alguns passantes o haviam encontrado sem sentidos sob uma ponte e chamado a ambulância. Paul está agora no leito de doentes.
Ao vê-lo a missionária tem um choque. Paul está ligado a vários tubos, sua respiração é fraca. Sua face tem a cor amarelada típica dos moribundos. “A senhora é parente dele?”
A voz do médico arranca a Irmã Petra de seus pensamentos.
— “Não, mas vou cuidar dele”, responde ela espontaneamente.
— “Infelizmente não há muito que fazer, ele está morrendo”. O médico meneia apenas a cabeça e sai.
A Irmã Petra senta-se perto de Paul, toma sua mão e reza longamente. Depois, tristonha, retorna à casa paroquial.
No dia seguinte volta novamente ao Hospital, já preparada para receber a má notícia da morte de Paul...
— “Não, o que é isso?”
Ela não crê no que seus olhos vêem. Paul está sentado, ereto em sua cama, com a barba feita. Com olhos bem abertos e vivos, ele vê com alegria a freira que se aproxima. Uma expressão de inefável alegria cintila de sua face radiante.
Petra mal acredita no que está vendo e pensa:
— “É este realmente o homem que ainda ontem lutava contra a morte?”
— “Paul, é incrível o que se passou. Você está praticamente ressuscitado. Você está irreconhecível. O que aconteceu com você?”.
— “É, foi ontem à noite, pouco depois que você foi embora. Eu não estava nada bem. Porém, de repente, vi alguém de pé junto à minha cama. Belo, indescritivelmente esplendoroso... Você não pode nem imaginar! Ele sorriu para mim e me disse: ´Paul, sou eu, Jesus. Venho te visitar´”.
A partir desse dia Paul não tomou mais sequer uma gota de álcool.
A Irmã Petra lhe conseguiu um quartinho na casa paroquial e um emprego de jardineiro. A sua vida transformou-se inteiramente desde aquele Natal.
Paul encontrou novos amigos na paróquia. E, sempre que pode, ajuda a Irmã Petra em seus afazeres. Uma coisa, porém, permaneceu a mesma:
Quando anoitece, Paul esgueira-se na Igreja, assenta-se diante do Tabernáculo e diz: “Jesus, sou eu, o Paul. Vim Te visitar”.

A PALAVRA DE DEUS: (Lucas, 11, 5  -13)
CATECISMO: §2613 Três parábolas principais sobre a oração nos são transmitida por S. Lucas.
A primeira, "o amigo importuno", convida a uma oração persistente: "Batei e se vos abrirá". Àquele que assim ora, o Pai do céu "dará tudo o que precisa", sobretudo o Espírito Santo, que contém todos os dons.

REFLETIR: Esta parábola nos convida a sermos perseverantes na oração, pois Deus atenderá às nossas súplicas, assim como nos ensina a parábola, e ao fazer uma correlação entre o pedir do amigo do evangelho, e o pedido que é feito em nossas orações, ambos denotam um gesto de humildade, da parte de quem faz o pedido e doação de quem atende à súplica. É um ato de misericórdia, pois o Pai é repleto de bondade e misericordioso, quando dos nossos pedidos somos atendidos.
Em muitas situações devemos ser amigos inoportunos e acordar o nosso próximo que dorme, para as promessas de Deus, e estar acordado apenas para as coisas do mundo.
Esta parábola nos ensina algo mais, a acolhida, sim, devemos acolher nosso irmão em sua situação de fragilidade, assim como fez o homem do evangelho,que não mediu esforços para acolher o amigo e buscar arranjar - lhe alimento, entende – se que esse alimento pode ser duplo a partir do exemplo em se preocupar com o outro, desta feita Cristo nos chama a acordar do nosso estado de marasmo, fraquezas, anulação do outro em detrimento de si próprio. Como uma experiência positiva para os cristãos adoradores de Cristo, este evangelho expressa tamanha riqueza, que nos preenche e nos motiva a caminhar de encontro ao outro, sermos pessoas que incomodam, que denunciam as injustiças aos oprimidos, como fez Jesus, e por conta disso viveu a mais terrível humilhação, foi vitima da maior insensatez que já se viu, Ele com ate hoje incomoda muito.
Com base no ILUSTRAR, é possível refletir, que devemos sair do comodismo, e buscar uma saída para quem deseja mudanças que farão bem e apontarão caminhos que vai nos tirar do bem estar e mexer com a estrutura organizada da nossa vida e abrir um espaço para a felicidade do outro, numa acolhida cristã saudável.  

ANIMAR: Poema do amigo - Silvio Brito

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea pedindo a Deus a maturidade na fé...

AGIR: Peça que se dividam em grupo e façam um poema meio que uma oração com base no tema do encontro para apresentarem no próximo encontro...

CONCLUIR: Leia o poema mais uma vez e frise a importância do trabalho coletivo. Despeça com carinho.

TRIGÉSIMO ENCONTRO
TEMA: O AMOR DE DEUS

OBJETIVOS: Compreender o verdadeiro amor de Deus e como vivê-lo intensamente na pessoa do Seu Filho.
                                                                                                                         
AMBIENTAR: Criar um ambiente propício ao tema. Coloque como sugestão frases com dizeres relacionados ao tema.
Não deixe faltar o tradicional altar com a bíblia e as velas.

ACOLHER: Proporcione uma acolhida simples, porém calorosa.

ANIMAR: Prova de amor...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Deus Pai de bondade, nós te louvamos e te bendizemos por nos dar a graça do Teu amor, por sermos Teus filhos amados. Fazei – nos transbordar em fé e esperança da Tua eterna misericórdia, pois somos pecadores e suplicamos Vosso perdão, por meio de Teu filho Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. Faça um tempo de silêncio...

MOTIVAR: O animador deverá motivar o grupo a perceber que Deus nos acolhe com amor. Um dos símbolos do amor é a rosa. Ela contém beleza e perfume. Deus, no seu encanto e formosura, é capaz de desfazer-se para deixar em nós um pouco de Seu perfume, de Sua beleza.
Enquanto diz palavras semelhantes, deve-se ir despetalando as rosas, conforme o tamanho do grupo, e  colocar as pétalas em uma bacia cheia de água, que deverá ficar no centro da roda. O animadorcatequista continua a motivação dizendo que como Deus se doa ao nos dar a vida, deixando em nós sua marca e seu perfume (e ao dizer isto ou outras palavras, vai amassando as pétalas dentro da água para que o perfume a impregne), cada um deverá abençoar o irmão com o perfume que Deus colocou em sua vida, molhando suas mãos na água perfumada pelas pétalas, e molhar a fronte do colega dizendo palavras como: “recebe a benção do  Deus Pai, Filho e Espírito Santo, que te ama com amor infinito!” 
O primeiro abençoa seu vizinho da direita, este abençoa o seguinte da direita e assim por diante, até que Termina quando o primeiro recebe a benção do último. É adequado que enquanto se processa tal dinâmica, todos entoem canções que reflitam a temática do amor de Deus por nós.
Ainda pode-se processar da seguinte maneira: O primeiro escolhe alguém, o abençoa e é abençoado em seguida pela mesma pessoa e assim consecutivamente... 

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Onde encontramos a manifestação do amor de Deus  em nossas vidas?
É bom saber que Deus tem um plano de amor para nós, seus filhos. Deus nos criou por amor e para o amor e ama a cada um de um jeito especial e pessoal.  É nos feito o convite para que reconheçamos Seu amor nas coisas mais simples, pequenas, porém verdadeiras.
 Nós aceitamos o convite constante que Cristo nos faz para nossa conversão? De que forma os jovens e adolescentes podem acolher Jesus em suas vidas e aceitar com alegria seu convite? 

ILUSTRAR: O sonho de Zeca: Zeca era um desses garotos trapalhões que não sossegam um minuto. Ia e vinha o dia inteiro e, por onde passava, deixava todo mundo de cabelo em pé. O menino era mesmo difícil, a ponto de sua mãe perder a paciência. A pobre mulher já havia tentado de tudo para consertar o menino. Mas, nada. Ele continuava o mesmo. 
Um dia, sua mãe explodiu de raiva e gritou bem na sua cara: “Zeca, menino perdido! Eu não aguento mais! De hoje em diante eu te entrego para Deus. Tudo o que você fizer, Deus vai vigiar. E, se você fizer arte, peço a Deus que mande um castigo do céu”.
Quando chegou a noite, Zeca foi dormir preocupado. Ele estava meio com medo de Deus e pensava: “Será que Deus está com raiva de mim? Será que vai me castigar?” Triste com tantos pensamentos, adormeceu. Mas, no meio da noite, Zeca teve um sonho. Sonhou que Deus veio do céu e sentou-se aos pés de sua cama.
Deu um sorriso bem grande e lhe disse:
– Zeca, seu bobinho, pode dormir sossegado, que eu gosto muito de você. Eu sou o Deus–amor e não fico com raiva de ninguém. Não vou te castigar, nem ficar vigiando. Você já está bem grandinho e sabe que deve fazer as coisas certas.
No dia seguinte, o garoto acordou feliz. Havia percebido o quanto Deus o amava. E  – coisa engraçada! – nunca mais sentiu vontade de fazer tanta arte.

A PALAVRA DE DEUS: (1Jo 4, 16) (1 Cor 13, 1- 5) (Romanos 8,38-39)
CATECISMO: 219. O amor de Deus para com Israel é comparado ao amor dum pai para com o seu filho(22). Este amor é mais forte que o de uma mãe para com os seus filhos (23). Deus ama o seu povo, mais que um esposo a sua bem-amada (24); este amor vencerá mesmo as piores infidelidades (25); e chegará ao mais precioso de todos os dons: «Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe entregou o seu Filho Único» (Jo 3, 16).
220. O amor de Deus é «eterno»(Is 54, 8):«Ainda que as montanhas se desloquem e vacilem as colinas, o meu amor não te abandonará» (Is 54, 10). «Amei-te com amor eterno: por isso, guardei o meu favor para contigo» (Jr 31, 3)

REFLETIR: Só sentimos o verdadeiro significado da palavra amor, quando sentimos a presença de Deus em nós. E Sua presença se manifesta de diversas formas, tamanhos em espaços e tempos contínuos. João nos diz que quem está em estado de amor, está em Deus e Deus nele. Em coríntios, o amor se revela para nós como algo imensamente profundo, de modo que nada valerá a pena se não tivermos o amor em nós, pois o amor é bondade, é justiça, não deve vir jamais permeado de interesses, sentimentos negativos e sim, contagiado de pureza, simplicidade.
E para complementar, em Romanos, a confirmação Desse amor se evidencia tão claramente, é descrito como  um sentimento que  está acima de tudo, da morte, da vida, pois na verdade esse amor é cristo, que está em Deus e que nos é dado por amor, para nos livrar do peso do pecado , acreditamos ser esta a maior demonstração de amor do Pai, conforme o Catecismo nos mostra, a grandeza desse amor: : «Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe entregou o seu Filho Único» (Jo 3, 16) e mais: O amor de Deus é «eterno» (Is 54, 8) e nada O abalará.

ANIMAR: Deus está aqui neste momento...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés ordenou a você; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem-sucedido por onde quer que ande. Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos pros­perarão e você será bem-sucedido. Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! “Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”.

AGIR: Demonstre o seu amor a Deus realizando uma atividade que venha de encontro ao que o Senhor espera de você no decorrer desta semana...


TRIGÉSIMO PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: SALVEM A CRIAÇÃO!

OBJETIVOS: Identificar - se como parte do meio em que se encontra, e perceber a importância de preservar para si, como também para as futuras gerações;
Buscar conscientizar as pessoas ao seu redor num processo de disseminação de idéias.

AMBIENTAR: Este encontro pode acontecer ao ar livre, como forma de melhor se identificar com o ambiente e com ele se relacionar.  Escolha um espaço o mais natural possível.
Pode montar o tradicional altar com a bíblia. Busque flores naturais...

ACOLHER: Acolha - os, convidando a sentirem o clima agradável, que percebam a diferença entre esse espaço e o ambiente fechado...

ANIMAR: Somos Filhos da Mãe Natureza  - Jeito Moleque

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: É o momento de uma oração espontânea de agradecimento a Deus, pela Sua obra, a criação. Aproveite para  pedirem pela conscientização da humanidade.

MOTIVAR: Encontre os tesouros que nos foi dado por Deus e os que foram feitos pelo homem, mas com a inteligência que o Pai lhe deu.  
Catequista, esconda, por exemplo: uma flor, sem espinhos, um saquinho com terra, uma garrafa com água, uma pena, uma bola, um estilingue, faça um pássaro, o sol e uma estrela de papel. Uma caixa de papel e dentro um espelho, sementes, etc.
O ambiente sugerido para o encontro é propício para esta dinâmica.Divida – os em equipe e no final a equipe que tiver encontrado o maior número de objetos será a vencedora. Faça a premiação com doces.
Aproveite para comparar os objetos da natureza com os fabricados pelo homem com a inteligência que Deus lhe deu.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como deve ser nossa relação com o meio ambiente?
O que você tem visto em sua comunidade, seu bairro, na atitude das pessoas que tem  agredido a natureza?
O que se percebe da ação  de Deus na criação e como se pode agradecer a Ele por tão magnífico presente?
Em que vocês adolescentes e pré adolescentes podem contribuir para um ambiente harmonioso?

ILUSTRAR:  O homem que espalhou o deserto - Ignácio de Loyola.
Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores.
Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno.
O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia constante, de manhã à noite.
Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. À noite, com uma pedra de amolar, afiava bem os cortes, preparando-as para as tarefas do dia seguinte.
Às vezes, deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas.A mãe, muito contente, apesar do filho detestar a escola e ir mal nas letras. Todavia, era um menino comportado, não saía de casa, não andava em más companhias, não se embriagava aos sábados como os outros meninos do quarteirão, não frequentava ruas suspeitas onde mulheres pintadas exageradamente se postavam às janelas, chamando os incautos. Seu único prazer eram as tesouras e o corte das folhas.
Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar.
Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver.
Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.
Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado. Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos, atacava, limpava, deixava os montes de lenha arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em via de vende-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo.
E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.
E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho sua profissão.
 (BRANDÃO, Ignácio de Loyola.
A PALAVRA DE DEUS: (Gn 1, 4-10-12-18-21- 25)
CATECISMO: §338 Não existe nada que não deva sua existência a Deus criador. O mundo começou quando foi tirado do nada pela Palavra de Deus; todos os seres existentes, toda a natureza, toda a história humana têm suas raízes neste acontecimento primordial: é a própria gênese pela qual o mundo foi constituído e o tempo começou.
54: “Criando pelo Verbo o universo, conservando-o, Deus proporciona aos homens, nas coisas criadas, um permanente testemunho de Si e, além disso, no intuito de abrir o caminho de uma salvação superior, manifestou-se a Si mesmo, desde os primórdios a nossos primeiros pais”.

REFLETIR: É isso mesmo! Somos todos chamados a salvar a criação que Deus nos proporcionou com tanto cuidado, caprichou para que tudo fosse perfeito, atendesse as necessidades essenciais à nossa sobrevivência. No entanto, temos sido ingratos ao Criador, não zelamos, apenas somos seres materialistas, inóspitos, que não celebram a grandeza do amor imensurável de Deus pela Sua mais prefeita obra, o homem.
A natureza está sofrendo, pede socorro. O homem não a respeite, esse descaso é inaceitável, pois devemos vê – la com os olhos de Deus, conforme nos diz o Catecismo, o Criador é a presença real de Sua existência, Ele se manifesta para nós através da Sua criação e desde os primórdios criou também um plano de salvação para os Seus filhos.
É preciso conscientização por parte do ser humano e realizar um trabalho de conscientização eficaz, a começar pela família, que em seu seio se educar e preparar para as adversidades que o próprio homem se propõe em relação ao meio, numa destruição desvairada, de modo a causar danos a si mesmo.
É papel de toda sociedade cuidar do meio ambiente para assim evitar as grandes catástrofes caracterizadas a partir dos vendavais, furacões, vulcão, o degelo das geleiras, dentre outros terrores que assolam a humanidade. E de quem é a culpa?
É preciso cultivar essas idéias de preservação nos catequizandos desde sempre para crescerem com a mentalidade formada.

ANIMAR: Somos Filhos da Mãe Natureza  - Jeito Moleque

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, a minha memória também, o meu entendimento e toda a minha vontade; tudo o que tenho e possuo, vós me destes com amor. Todos os dons que me destes com gratidão vos devolvo; disponde deles, Senhor, segundo a vossa Vontade.
Dê-me somente o vosso amor, vossa graça, isso me basta, nada mais quero pedir”
Santo Inácio de Loyola

AGIR: Proponha aos catequizandos fazerem uma semana de vigilância em sua rua, de como é administrado o lixo doméstico pelos moradores, é bem organizado, se é colocado em sacolas ou é jogado na rua, de modo a formar lixões, que poluem além de deixar o seu espaço sujo e feio. Averiguar se ocorre o contrário do esperado, informe ao grupo de catequese, para que juntos possam discutir propostas e buscar conscientizar os moradores, de um jeito educado, sem magoar ninguém.

CONCLUIR: Despeçam - se ao som de uma música sobre o tema...

TRIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: ADOLESCER COM CRISTO

OBJETIVOS: Identificar – se como filho de Deus, adolescentes aptos para fazerem a vontade do Pai;
Procurar viver a fase da adolescência com segurança.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente bem legal! Coloque balões. Recorte e cole alguns sinais de interrogação.
Faça uma viseira para cada um deles ou uma faixa na testa. Coloque em cada um na entrada.

ACOLHER: Acolha com a alegria costumeira...

ANIMAR: Trem Bala –Ana Vilela...

                                                                                                                                                                                                                                            
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça em conjunto uma oração espontânea pelos adolescentes, para que encontrem Jesus e caminhem com Ele... 

MOTIVAR: Refletir com os catequizandos: O que significa adolescer em Cristo?
Quem é Jesus pra mim".Coloque um fundo musical para que pensem...
Entregue  uma flor para cada catequizando e peça que escrevam no miolo da flor o que significa adolescer em Cristo em apenas uma palavra.
Em seguida, oriente – os a dobrarem pétala por pétala, de modo a esconder o miolo e assim o a palavra escrita em segredo.
Após todos terem dobrado a flor, trocá-la com o amigo da esquerda, porém ninguém poderá abrí-la.
Incentivá-los a querer descobrir quem é Jesus para o amigo na adolescência, qual palavra ele usou para resumí-lo. De três em três, os catequizando irão até a vasilha com água colocada em uma mesa no centro e colocarão as flores com as pétalas dobradas para cima, e as pétalas irão se abrir, revelando o segredo, a palavra.
Ir deixando todas as flores na vasilha até que todos os catequizandos descubram a palavra do amigo e como ter cristo junto a si em sua adolescência.
A seguir, entregue – lhes uma cópia do poema - música para que façam em coro a declamação.     
Sou adolescente                                                      
  Vê se não me mente
Sou muito calmo                                                     
  Mas não pisa no meu calo
Também gosto de aprontar                                   
Se eu fecho a cara
Chuto o balde                                                           
Só reclamo
Quando eu quero                                                     
Eu sou chato pra danar
Por isso não amola                                                  
 Eu tô nervoso
Com vontade de gritar                                            
Sou adolescente (pera aí, pera aí)
Vê se não me mente (pera aí, pera aí)                 
Sou muito calmo
Mas não pisa no meu calo                                     
Também gosto de aprontar
A música continua...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como é ser adolescente na realidade de hoje?
Como adolescer em Cristo para ser feliz?
É preciso que os adolescentes da atualidade procurem se encontrar com Jesus com freqüência, pois vivem uma fase conturbada, carregada de dúvidas e interrogações que causam muito sofrimento, angústia e falhas em sua identidade pessoal.
No entanto grande parte das famílias não se encarregam de estabelecer o vínculo entre os filhos e a igreja de Cristo, o que ocasiona a desestrutura familiar e social.

ILUSTRAR: contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra. quando o aborrecimento havia reclamado pela terceira vez, a loucura, como sempre tão louca, lhes propôs:
- vamos brincar de esconde-esconde?
a intriga levantou a sobrancelha intrigada e a curiosidade, sem poder conter-se, perguntou: esconde-esconde? como é isso?
- é um jogo, explicou a loucura, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. o entusiasmo dançou seguido pela euforia.
a alegria deu tantos saltos que acabou convencendo a dúvida e até mesmo a apatia, que nunca se interessava por nada. mas nem todos quiseram participar.
a verdade preferiu não esconder-se, para quê? se no final todos a encontravam?
a soberba opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a covardia preferiu não arriscar-se.
- um, dois, três, quatro... - começou a contar a loucura.
a primeira a esconder-se foi a pressa, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
a fé subiu ao céu e a inveja se escondeu atrás da sombra do triunfo, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
a generosidade quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a beleza; se era a copa de uma árvore, perfeito para a timidez; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a volúpia; se era uma rajada de vento, magnífico para a liberdade. e assim, acabou escondendo-se em um raio de sol.
o egoísmo, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
a mentira escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a paixão e o desejo, no centro dos vulcões.
o esquecimento, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante.
quando a loucura estava lá pelo 999.999, o amor ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- um milhão - contou a loucura, e começou a busca.
a primeira a aparecer foi a pressa, apenas a três passos de uma pedra. depois, escutou-se a fé discutindo com deus no céu sobre zoologia.
sentiu-se vibrar a paixão e o desejo nos vulcões. Em um descuido encontrou a inveja, e claro, pode deduzir onde estava o triunfo.
o egoísmo, não teve nem que procurá-lo. ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
de tanto caminhar, a loucura sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a beleza. a dúvida foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se.
e assim foi encontrando a todos.
O talento entre a erva fresca; a angústia em uma cova escura; a mentira atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano); e até o esquecimento, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o amor não aparecia em nenhum local.
A loucura procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. os espinhos tinham ferido o amor nos olhos.
a loucura não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra: o amor é cego e a loucura sempre o acompanha.

A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 13,24-30) (Eclesiastes 11, 9) (Eclesiastes 11, 10) (Jó 33, 25)
CATECISMO: §24 Por sua própria finalidade, este Catecismo não se propõe realizar as adaptações da exposição e dos métodos catequéticos exigidas pelas diferenças de culturas, de idades, de maturidade espiritual, de situações sociais e eclesiais daqueles a quem a catequese é dirigida. Tais adaptações indispensáveis cabem aos catecismos apropriados e mais ainda aos que ministram instrução aos fiéis:
Aquele que ensina deve "fazer-se tudo para todos" (1 Cor 9,22), a fim de conquistar todos para Jesus Cristo... Particularmente, não imagine ele que lhe é confiado um único tipo de almas, e que consequentemente lhe é permitido ensinar e formar de modo igual todos os fiéis à verdadeira piedade, com um só e mesmo método, sempre igual! Saiba ele bem que uns são em Jesus Cristo como que criancinhas recém-nascidas, outros, como que adolescentes, e finalmente alguns estão como que na posse de todas as suas forças... Os que são chamados ao ministério da pregação devem, na transmissão dos mistérios da fé e das regras dos costumes, adaptar suas palavras ao espírito e à inteligência de seus ouvintes.


REFLETIR: Como adolescer em Cristo, com Cristo? A adolescência é a fase mais difícil nas etapas da vida. Tempo em que os adolescentes se interrogam em busca de sua identidade e saem à procura de respostas que estão dentro deles. Neste período mudam a atitude comportamental, criam laços de afetividade facilmente com as coisas do mundo e se rebelam contra os valores e princípios que os cercam.
Não é fácil lidar com essa realidade, no entanto, é necessário que os pais se atentem a essas mudanças de comportamento.
A melhor saída para ajudar os adolescentes em seus conflitos existenciais, é percorrer o caminho que leva a Cristo, que propõe a santidade, um caminho muito difícil de ser percorrido nesta etapa, porém indispensável, pois é preciso que eles vejam o mundo com os olhos de Deus para não se perderem, que se encontre por meio da palavra. Adolescer em Cristo é passar por essa fase da vida ao lado de Jesus, seguir Seus ensinamentos, de modo a não deixar que a angústia os domine, sentir a força que vem da oração conhecer a palavra e dela se alimentar. Eles devem ser bem acolhidos, amados e compreendidos para que adolesçam em e com Jesus de uma forma saudável, alegre, sem sofrimentos, pois adolescer é sofrer se não for acompanhado com carinho e especial atenção.

ANIMAR: Trem Bala –Ana Vilela...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ó Coração Sacratíssimo de Jesus, Fonte viva e vivificante de Vida Eterna, Tesouro infinito de Divindade, Fornalha ardente de Amor divino, vós sois o Lugar do meu descanso, o Refúgio da minha segurança. Ó meu amável Salvador, inflamai o meu coração daquele Amor ardentíssimo do qual arde o vosso; derramai nele as inumeráveis graças de que o vosso Coração é a fonte. Fazei que a vossa Vontade seja a minha e que a minha vontade seja eternamente conforme a vossa!”.

AGIR: Peça para que, em equipe, criem um lindo poema leiloando os bons sentimentos. Mostrem aos pais e tragam para apresentarem no próximo encontro...

CONCLUIR: Tornem a cantar o poema...

TRIGÉSIMO TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: FICAIS ATENTOS, VIGIAI

OBJETIVOS: Atentar - se com as coisas de Deus; 
Ter a oração como a guardiã das coisas do alto;
Vigiar, pois não se sabe quando Jesus voltará.

AMBIENTAR: O ambiente pode ser decorado com alguns pontos de interrogação bem grandes, colocados em lugar de destaque.  Frase bem destacada: QUANDO JESUS VIRÁ? Um altar com a bíblia e flores.

ACOLHER: Entregue a cada catequizando um pedaço de papel na entrada e acolha com alegria...

ANIMAR: Vigiai e Orai...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: A Grandeza do silêncio
O silêncio é doçura:                                     
Quando não respondes às ofensas,
Quando não reclamas os teus direitos,      
 Quando deixas à Deus a defesa da tua honra.
O silêncio é misericórdia:                  
Quando te calas diante das faltas de teus irmãos,
Quando perdoas sem remoer o passado,
Quando não condenas, mas intercedes em segredo.
O silêncio é paciência:
Quando sofres sem te lamentares,
Quando não procuras consolação junto aos homens,
Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.
O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão,
Quando, na discrição, revelas dons de Deus,
Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.
O silêncio é fé:
Quando te apagas, sabendo que é Ele quem age...
Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença...
Quando te basta que só Ele te compreenda

MOTIVAR: Evangelho fatiado: Divida os catequizandos em quatro ou cinco grupos. Xeroque o evangelho de Lucas e recorte por versículos. Distribua cada versículo entre os grupos. O evangelho deverá estar fora da ordem, ao entregar nem uma pista, e a tarefa é organizar a sequência correta. No final, depois de acertarem, conclua chamando a atenção para ficarem atentos à palavra, todos é chamada a vigiar e a orar...                                                                                                                
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como ficar atento à vinda de Jesus?
Por que é preciso nos atentar?
Como se pode vigiar e orar sempre?
Quem está convidado a vigiar e a orar?
É preciso que fiquemos de antenas ligadas às coisas do alto, pois um dia o Senhor virá, Deus enviará Seu Filho para ter conosco. Sabemos como e quando? Não, Ele apenas virá.
Como vigiar e orar no silêncio?

ILUSTRAR: Um homem que dizia acreditar muito em Deus e lhe ser fiel de todo seu coração, sempre encontrava uma maneira de demonstrar a sua fé para as outras pessoas.
No dia da enchente, ele havia chegado muito tarde em casa e dormiu um sono muito pesado, quando acordou, a água já estava alcançando sua cama e subindo rapidamente, já não dava mais para escapar, subiu então para o telhado de sua casa e ficou esperando a água baixar para que pudesse sair.
Ao Raiar do dia a água continuava subindo, e já começava a alcançar o telhado, quando resolveu orar e pedir socorro ao Criador.
Deus lhe respondeu dizendo, aguarde, que já lhe salvarei!
Mal acabou de Falar veio um homem numa canoinha remando e o chamou;
– Ei! Você aí, sobe na canoa e vamos embora, que a enchente vai aumentar.
Ele olhou para a canoinha com um homem remando e balançando na água quase afundando, se lembrou da voz de Deus, e disse. Pode ir embora, Deus virá me salvar!
Logo a seguir veio uma lancha a motor e o chamou pelo alto falante. Ei, Vamos embora que vem mais chuva aí!
Ele olhou para a lancha cheia de gente, Lembrou da canoinha balançando e da voz de Deus que lhe prometeu socorro, então disse pode ir, já, já, Deus virá me buscar!
E a Chuva aumentou, e a água subia cada vez mais e mais, e o Homem;
Deus, e Eu aqui, ó? !!! ? Já estou com água pela barriga!
Então vieram os bombeiros num helicóptero, desceu uma cordinha, e o gritou.
Ei Você aí, se amarre na corda que iremos lhe puxar.
Ele olhou para cima, viu o helicóptero, o vento, a chuva e os raios, achou arriscado e decidiu dispensar esta carona também.
Já com o nariz dentro d’água orou a Deus e disse;
Ó Senhor! Não vieste me buscar, heim !!!!
Deus então lhe respondeu.
Mandei lhe uma canoinha e você não quis, mandei-lhe uma lanha a motor e voce dispensou, mandei-lhe um helicóptero e você desprezou. Agora só me resta dizer-lhe,
Vá com Deus!!!!

A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 12,35-40) (I São Pedro 4, 7) ( (I Coríntios 16, 13)
CATECISMO: §2612 Em Jesus, "o Reino de Deus está próximo" (Mc 1,15) e convoca à conversão e à fé, como também, à vigilância. Na oração, o discípulo vigia atento Aquele que É e que Vem na memória de sua primeira Vinda na humildade da carne e na esperança de sua segunda Vinda na Glória. Em comunhão com o Mestre a oração dos discípulos é um combate, e é vigiando na prece que não se cai em tentação.
§2727 Devemos também enfrentar mentalidades "deste mundo" que nos contaminam se não formos vigilantes, por exemplo: a afirmação de que o verdadeiro seria apenas o que é verificado pela razão e pela ciência (rezar, pelo contrário, é um mistério que ultrapassa nossa consciência e nosso inconsciente); os valores de produção e rendimento (a oração, sendo improdutiva, é inútil); o sensualismo e o bem-estar material, considerados como critério da verdade, do bem e da beleza (a oração, porém, "amor da Beleza" [filocalia, é enamorada da glória do Deus vivo e verdadeiro); em reação contra o ativismo, a oração é apresentada como fuga do mundo (a oração cristã, no entanto, não é um sair da história nem está divorciada da vida).

REFLETIR: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26, 41-42) ricas estas palavras, e nos remetem a uma profunda reflexão diante das nossas atitudes de quando fraquejamos e nos deixamos cair em tentação. deve ser categórica a nossa atenção ao plano de Deus para cada um de Seus filhos.
Conforme São Paulo nos exorta em sua carta aos Coríntios: que nos mantenhamos em vigilância, firmes na fé, e o Catecismo completa o que Mateus escreveu, é preciso ser forte na fé, se manter em constante oração para alcançarmos o Reino de Deus, que está próximo.
Vigiem sempre pais, filhos, juventude, idosos, não espere para depois, pois poderá não haver tempo, Jesus não marca hora e nem lugar com ninguém.
É preciso que o homem desapegue mais dos bens materiais, se volte para o plano do alto, que avalie sua conduta diante do que o mundo oferece e diferenciar o que deve ou não aceitar. Muitas são as cruzes, mas o remédio é a oração constante, é a busca pela palavra que nos prepara para não sermos surpreendidos.
Em Lucas, Jesus diz que bem aventurados serão aqueles que quando o Senhor vier esteja vigiando.
De uma catequese de S. João Paulo II:
“A primeira atitude, bem ilustrada no trecho do Evangelho de Marcos que escutamos, é a da espera (cf. 13, 33-37). No original grego encontramos três imperativos que marcam o ritmo desta espera. O primeiro é: "Estai atentos", literalmente: "Olhai, cuidado!". "Atenção", como a própria palavra diz, significa tender, estar voltado para uma realidade com toda a alma. É o oposto da distracção. (…) Ao imperativo da atenção sucede o do "velar", que no original grego do Evangelho equivale a "permanecer acordado". É forte a tentação de nos deixarmos cair de novo no sono, envolvidos na espiral da noite tenebrosa, que na Bíblia é símbolo de culpa, de inércia, de rejeição da luz. (…) Há o terceiro imperativo, repetido duas vezes com o mesmo verbo grego: "Vigiai!". É o verbo da sentinela que deve estar alerta, enquanto espera com paciência o passar do tempo nocturno para ver despontar no horizonte a luz da aurora. (…) Os três apelos de Cristo: "Prestai atenção! Velai, vigiai!" resumem de modo límpido a expectativa cristã do encontro com o Senhor. Para o encontro com o mistério requerem-se paciência, purificação interior, silêncio, espera.”

ANIMAR: Vigiai, Eu Vos Digo...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem o (Salmo 120)

AGIR: Proponha aos catequizandos que façam uma semana de vigília com a família, oração profunda, um convite a orar e vigiar...

CONCLUIR: Conclua com um momento de silêncio e depois dê a bênção final...

TRIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO
TEMA: PROFETIZA, FILHO DE MARIA
 OBJETIVOS: Conhecer quem foram os verdadeiros profetas;
Perceber que é preciso ter coragem, assim como os profetas de Deus tiveram para encarar as mazelas do mundo.

AMBIENTAR: Faça plaquinhas com o nome dos profetas. Separe os profetas maiores dos menores. Explique para os catequizandos qual a diferença entre eles. Aponte os livros da bíblia para que conheçam algo sobre
os profetas. Coloque as plaquinhas em destaque. Faça o tradicional altar.

ACOLHER: Acolher com simpatia e bom ânimo...

ANIMAR: Profetiza, filho de Maria...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Este é um trecho da oração, da autoria de Santo Afonso Maria de Ligório, é rezada em homenagem a Nossa Senhora das Dores.
"Ó Mãe das Dores, Rainha dos mártires, que tanto chorastes vosso Filho morto para me salvar, alcançai-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida, com uma incessante e terna compaixão pelos sofrimentos de Jesus e pelos vossos. Enfim, ó minha Mãe, pela dor que experimentastes quando o vosso divino Filho, no meio de tantos tormentos, inclinando a cabeça, expirou a vossa vista sobre a cruz, eu vos suplico que me alcanceis uma boa morte.

MOTIVAR: Procure caracterizar aproximadamente quatro meninos para que sejam os profetas maiores. Prepare com antecedência o trecho bíblico com eles para que apresentem no encontro.                                Profeta Isaías: (Isaías 53 4- 6)                     
Profeta Jeremias: (Jeremias 25, 5- 6)
Profeta Daniel: ( Daniel 10, 12)                  
Profeta Ezequiel: (Ezequiel 1, 3- 4)
A partir das apresentações, converse com  os catequizandos sobre o que escreveram os profetas. Procure usar a linguagem o mais simples possível.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Quem foram os profetas da bíblia?
O que esses profetas faziam no meio do povo?
Profetas eram homens que falavam em nome de Deus, eram corajosos e diziam ao povo que deviam viver para cumprir a Aliança que tinham feito à Deus. Eram pessoas que viviam de acordo com os Mandamentos, defensores da justiça eram chamados por Deus para cumprir a missão de defensores da justiça e da fraternidade.
ILUSTRAR: Inferioridade. Um samurai, conhecido por todos pela sua nobreza e honestidade, veio visitar um monge Zen em busca de conselhos. Entretanto, assim que entrou no templo onde o mestre rezava, sentiu-se inferior, e concluiu que, apesar de toda a sua vida ter lutado por justiça e paz, não tinha sequer chegado perto ao estado de graça do homem que tinha à sua frente.
– Por que razão me estou a sentir tão inferior a si? Já enfrentei a morte muitas vezes, defendi os mais fracos, sei que não tenho nada do que me envergonhar. Entretanto, ao vê-lo meditar, senti que a minha vida não tem a menor importância.
– Espere. Assim que eu tiver atendido todos os que me procurarem hoje, eu dou-te a resposta.
Durante o resto do dia o samurai ficou sentado no jardim do templo, a olhar para as pessoas que entraram e saíram à procura de conselhos. Viu como o monge atendia a todos com a mesma paciência e com o mesmo sorriso luminoso no seu rosto. Mas o seu estado de ânimo ficava cada vez pior, pois tinha nascido para agir, não para esperar. De noite, quando todos já tinham partido, ele insistiu:
– Agora podes-me ensinar?
O mestre pediu que entrasse, e conduziu-o até o seu quarto. A lua cheia brilhava no céu, e todo o ambiente inspirava uma profunda tranquilidade.
– Estás a ver esta lua, como ela é linda? Ela vai cruzar todo o firmamento, e amanhã o sol tornará de novo a brilhar. Só que a luz do sol é muito mais forte, e consegue mostrar os detalhes da paisagem que temos à nossa frente: árvores, montanhas, nuvens. Tenho contemplado os dois durante anos, e nunca escutei a lua a dizer: por que não tenho o mesmo brilho do sol? Será que sou inferior a ele?
– Claro que não – respondeu o samurai. – Lua e sol são coisas diferentes, e cada um tem sua própria beleza. Não podemos comparar os dois.
– Então, tu sabes a resposta. Somos duas pessoas diferentes, cada qual a lutar à sua maneira por aquilo que acredita, e a fazer o possível para tornar este mundo melhor; o resto são apenas aparências

CATECISMO: §64 Por meio dos profetas, Deus forma seu povo na esperança da salvação, na expectativa de uma Aliança nova e eterna destinada a todos os homens, e que será impressa nos corações. Os profetas anunciam uma redenção radical do Povo de Deus, a purificação de todas as suas infidelidades, uma salvação que incluirá todas as nações. Serão sobretudo os pobres e os humildes do Senhor os portadores desta esperança. As mulheres santas como Sara, Rebeca, Raquel, Míriam, Débora, Ana, Judite e Ester mantiveram viva a esperança da salvação de Israel. Delas todas, a figura mais pura é a de Maria.

REFLETIR: Os profetas foram homens e mulheres que aceitaram o chamado de Deus. Pessoas inspiradas para falarem do amor de Deus, levá – Lo a todas as pessoas, todos os cantos.
Muitos foram os profetas bíblicos que profetizaram e tantos outros que não estão na bíblia, mas no meio do povo, defendendo estes das mazelas do mundo, como Dom Helder Câmara, um dom Oscar Romero, um dom Leônidas, que numa sociedade contraditória, corrupta, deram seu grito de liberdade sem medo, fizeram ouvir suas vozes. É assim que a palavra de Deus se faz: quer ser ouvida, ser feita em orar e ter ação, é assim que Jesus quer que sejamos: todos  profetas, que gritemos por justiça e dignidade, mais amor e menos opressão, que imitemos o maior de todos os profetas: JESUS CRISTO.
Os grandes profetas que nos ajudaram a soltar nossas vozes nos deixaram como legado a esperança de um mundo mais humano, mais fraterno.
A bíblia nos traz os profetas maiores, homens de vivência da palavra, através da ação fervorosa, bem como os profetas menores pelo fato de terem deixado poucos escritos. E os profetas que mais escreveram são Isaias, Jeremias, Daniel e Ezequiel. Eles já faziam profecias sobre a vinda de Jesus, desde o seu nascimento, o caminho que seria percorrido por ELE.  É preciso ter cuidado com os falsos profetas, mentirosos, charlatões, que aproveitam da fraqueza das pessoas para usurparem o dinheiro delas. O mundo está cheio de falsos profetas.

ANIMAR: Profetiza, filho de Maria...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Reze espontaneamente com os catequizandos seguindo as orações dos cristãos.

AGIR: Entregue aos catequizandos trechos bíblicos sobre os profetas sugira a leitura em família...

CONCLUIR: Abençoe – os com alegria e deseje – lhes a paz...

TRIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO
TEMA: OS ENVIADOS...

OBJETIVOS: Conhecer os primeiros seguidores de Cristo;
Procurar ser seguida de Jesus assim como seus discípulos;
 Amar o Filho para chegar ao Pai.

AMBIENTAR: Coloque no ambiente o número de gravuras representando os apóstolos de Cristo.
Prepare um altar, se possível coloque o quadro da Santa Ceia...

ACOLHER: Abençoe – os na chegada...

ANIMAR: Do jeito dos doze...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem o (Salmo 139)

MOTIVAR: Forme um grande círculo com os catequizandos de mãos dadas. Na sequência, cada um põe a mão esquerda embaixo da mão direita do outro e bate com a outra na mão direita do colega dizendo o nome de um dos apóstolos de acordo com a sequência a seguir. Para facilitar, pode-se fixar as etiquetas adesivas com os nomes dos apóstolos na palma da mão direita  a de cada um ou mesmo escrever com caneta.
1. Pedro -  2.   André - 3.   Filipe -   4. Tomé -     5. Mateus      6. João       7. Judas       8. Simão 9. Tadeu                10. Tiago (Filho de Zebedeu      11. Tiago (Filho de Alfeu)     12. Bartolomeu
Quando o nome do apóstolo Bartolomeu estiver próximo, o catequizando deve ficar atento, pois aquele que receber o toque na sílaba meu, retira rapidamente a mão de cima da do colega. Caso o colega consiga acertar, o que for atingido deverá contar uma passagem bíblica de Jesus com os apóstolos. Se ele for bem-sucedido, o grupo dará uma salva de palmas, porém comunitária, ou seja, com os braços abertos, bata as palmas de suas mãos nas dos colegas de cada lado.
E lembre-se que Jesus chama a cada um pelo nome. (Jo 10,3)
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Quem são os enviados por Cristo?
Por que Jesus formou uma equipe para estar com Ele?
Você sabe o nome de alguns discípulos de Cristo?
Como ser um enviado de Jesus?

ILUSTRAR: Como mudar o mundo: Havia, certa vez, um rapaz que era revoltado com os erros da sociedade. Ele quis então mudar o mundo. Esforçava-se, lutava... Viu que os resultados eram muito pequenos.
Então decidiu: Eu vou mudar a minha cidade. E começou a trabalhar nesse sentido. Mas, um tempo depois, percebeu que a tarefa estava difícil.
Ele pensou: Já sei. Vou mudar pelo menos a minha rua. E empregou todos os esforços nesse sentido. Depois de um tempo, coitado! Não viu resultado.
Então ele decidiu com entusiasmo: Vou mudar a minha família. Após alguns meses, viu que os frutos da sua luta eram pequenos demais.
Após um bom tempo, já adulto, ele decidiu: Vou mudar a mim mesmo. E começou a se esforçar nesse sentido. Logo ele viu que estava melhorando. E, para sua alegria, viu que, junto com ele, a família estava se tornando melhor, a sua cidade estava mais rica em virtudes, as quais, aos poucos, iam se espalhando pelo mundo. Padre Queiroz

A PALAVRA DE DEUS: (Mateus, 11)
CATECISMO: §425 A transmissão da fé cristã é primeiramente o anúncio de Jesus Cristo, para levar à fé nele. Desde o começo, os primeiros discípulos ardiam do desejo de anunciar Cristo: "Pois não podemos, nós, deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos" (At 4,20). E convidam os homens de todos os tempos a entrarem na alegria de sua comunhão com Cristo: O que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida – porque a Vida manifestou-se: nós a vimos e lhe damos testemunho e vos anunciamos a Vida Eterna, que estava voltada para o Pai e que no; apareceu -, o que vimos e ouvimos, vo-lo anunciamos para que estejais também em comunhão conosco. E nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. E isto vos escrevemos para que nossa alegria seja completa (1Jo 1,1-4).

REFLETIR: Jesus, ao decidir escolher seus doze Apóstolos, aos quais o Evangelho por vezes chama simplesmente os Doze, realizou um ato fundante da sua Igreja. A fundação da Igreja deu-se através de diversos eventos fundantes, realizados por Jesus durante a sua vida, culminando com os eventos da sua Morte e Ressurreição e com a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos.
O número doze reporta, sem dúvida, às doze tribos de Israel, que estão na base da constituição do antigo Povo de Deus, com o qual Deus fez aliança no Sinai. Como as doze tribos constituíram o antigo Povo de Deus, assim os doze Apóstolos foram constituídos por Cristo como base do novo Povo de Deus, a Igreja. Os Doze foram escolhidos e preparados pelo próprio Cristo para que, unidos a Ele, pedra fundamental do novo Povo de Deus, fossem também pedras de fundação da Igreja, a nova Jerusalém, como se descreve no Apocalipse: “Sobre as portas (da Jerusalém celeste e messiânica) há doze Anjos e nomes inscritos, os nomes das doze tribos de Israel (…). A muralha da cidade tem doze alicerces, sobre os quais estão os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro” (Ap 21, 12-14).
Por isso, o Catecismo da Igreja Católica ensina: “A Igreja é apostólica por ser fundada sobre os Apóstolos, e isto em um tríplice sentido: a) ela foi e continua sendo construída sobre ‘o fundamento dos Apóstolos’ (Ef 2,20), testemunhas escolhidas e enviadas em missão pelo próprio Cristo; b) ela conserva e transmite, com a ajuda do Espírito que nela habita, o ensinamento, o depósito precioso, as salutares palavras ouvidas da boca dos Apóstolos; c) ela continua a ser ensinada, santificada e dirigida pelos Apóstolos, até a volta de Cristo, graças aos que a eles sucedem na missão pastoral, ou seja, o colégio dos Bispos, ‘assistido pelos presbíteros, em união com o sucessor de Pedro, pastor supremo da Igreja’”(n. 857).

ANIMAR: Do jeito dos doze...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Cada um no silêncio do seu coração faça sua oração individual  e encerrem o momento com as orações do cristão...

AGIR: Rezem a oração dos apóstolos durante toda semana, o Creio...

CONCLUIR: Cantem um refrão de cântico de paz e deem o abraço da paz...

TRIGÉSIMO SEXTO ENCONTRO
TEMA: EU CONFESSO A DEUS PAI...

OBJETIVOS: Preparar – se para a sua primeira confissão com alegria;
Sentir o desejo ardente de falar ao Pai sobre suas faltas e omissões com o propósito de não ofender tanto a Deus;
Procurar tornar seu espírito leve, suave.

AMBIENTAR: Este encontro pode ser feito na igreja, num clima de oração e reflexão. Use como ambiente o espaço do Santíssimo.

ACOLHER: Sugira o silêncio. O encontro requer concentração e Oração...

ANIMAR: Confissão de Um Traidor - Pe. Fábio de Melo

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Contrição: Senhor, eu me arrependo sinceramente de todo mal que pratiquei e do bem que deixei de fazer. Pecando, eu vos ofendi, meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre todas as coisas. Prometo firmemente, ajudado com a vossa graça, fazer penitência e fugir às ocasiões de pecar. Senhor, tende piedade de mim, pelos méritos da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.

MOTIVAR: Neste espaço simule uma confissão com eles. Leve – os ao possível espaço onde deverá ocorrer a confissão. Coloque-os para rezarem o ato de contrição no altar ou na capela do Santíssimo.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Qual a sensação em se confessar pela primeira vez?
Em que a confissão poderá ajudá – lo em sua caminhada cristã?
Você crer que há uma forma padrão para se confessar?
O que Deus prepara para Seus filhos, quando eles se confessam?

ILUSTRAR: O roubo de uma corda: Certa vez, um homem foi se confessar e disse para o padre: “Eu roubei uma corda”. O padre ficou meio desconfiado e perguntou:
- “Havia alguma coisa na corda?”
- “Sim, havia um burro”.
- “E no burro, havia alguma coisa?”
- “Sim, ele puxava uma carroça”.
- “E na carroça, o que havia?
- “Ela estava cheia de ouro”.
No começo, ele só tinha falado do roubo da corda. Mas o que ele queria mesmo era o ouro que estava na carroça.
O arrependimento nos leva à sinceridade. Se, na Confissão, falta-nos o arrependimento, apresentamos os nossos pecados em uma versão que não nos compromete muito.
Como é importante, na Confissão, o arrependimento! Por exemplo, se alguém vai se confessar e fala: “Eu falto à Missa de vez em quando”, essa Confissão é inválida, pois a pessoa está dizendo que vai continuar faltando à Missa. Se houvesse arrependimento, a pessoa colocaria o verbo no passado: “Eu faltava, ou andei faltando à Missa de vez em quando”.

A PALAVRA DE DEUS: (Salmos 31,5)(Eclesiástico 4, 31)(Atos dos Apóstolos 19, 18)
CATECISMO: 1455. A confissão (a acusação) dos pecados, mesmo de um ponto de vista simplesmente humano, liberta-nos e facilita a nossa reconciliação com os outros. Pela confissão, o homem encara de frente os pecados de que se tornou culpado; assume a sua responsabilidade e, desse modo, abre-se de novo a Deus e à comunhão da Igreja, para tornar possível um futuro diferente.
1456. A confissão ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da Penitência: «Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os pecados mortais de que têm consciência, após se terem seriamente examinado, mesmo que tais pecados sejam secretíssimos e tenham sido cometidos apenas contra os dois últimos preceitos do Decálogo (47); porque, por vezes, estes pecados ferem mais gravemente a alma e são mais perigosos que os cometidos à vista de todos» (48):

REFLETIR: S. Josemaria costumava chamar à Confissão o sacramento da alegria, porque através dele se recuperam a alegria e a paz que traz a amizade com Deus, um dom que só o pecado é capaz de roubar às almas dos cristãos.
O que é a confissão? “O sacramento da Reconciliação é um sacramento de cura. Quando me confesso é para me curar, para curar a minha alma, o meu coração e algo de mal que cometi”[1].
Porquê confessar-se? Explica o Papa Francisco que “o perdão dos nossos pecados não é algo que possamos dar a nós mesmos. Eu não posso dizer: perdoo os meus pecados. O perdão é pedido a outra pessoa e na Confissão pedimos o perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas uma dádiva, é um dom do Espírito Santo”[2].
É complicado confessar-se? Não o é tanto: no Catecismo, a Igreja propõe-nos quatro passos para uma boa confissão[3]:
1) Exame de consciência;
2) Contrição (ou arrependimento), que inclui o propósito de não voltar a pecar;
3) Confissão;
4) Satisfação (ou cumprir a penitência).
São quatro passos que damos para poder receber o grande abraço de amor que Deus nosso Pai nos quer dar com este sacramento: “Deus espera-nos, como o pai da parábola, de braços estendidos, ainda que não o mereçamos. Não importa a nossa dívida. Como no caso do filho pródigo, apenas é preciso que abramos o coração”[4].
Nesta etapa o catequizando deve ser preparado para se confessar pela primeira vez, portanto é preciosa tentar – se  para seguirem os preparativos para uma boa confissão, de modo a seguir todos os passos.

*** Catequista, prepare – os explicando cada passo separadamente.

ANIMAR: Confissão de Um Traidor - Pe. Fábio de Melo

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Confesso a Deus Pai, todo poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, e peço à Virgem Maria, aos anjos e todos os santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim, a Deus,
Nosso Senhor. Amém...

AGIR: Converse com eles para que tenham um tempo até a confissão de oração, silêncio, com o coração contrito se preparando para o momento de falarem com Deus sobre suas faltas para com Ele.

CONCLUIR: Despeça desejando – lhes a paz e abençoe - os...
                     
TRIGÉSIMO SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: DEIXE OS SONHOS FLORIREM

OBJETIVOS: Sentir como é bom ter sonhos e caminhar na proposta do reino do Pai;
 Alicerçar - se no amor de Jesus e seguir no caminho reto do Senhor.

AMBIENTAR: Prepare flores para enfeitar o ambiente. Pode ser de papel.
ACOLHER: Entregue para cada catequizando a pétala de uma flor natural e acolha – os com simpatia...

ANIMAR: Brincar de viver – Maria Betânia...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor Jesus, a tua Igreja a caminho do Sínodo dirige o olhar a todos os jovens do mundo. Pedimos-te que, com coragem, assumam a própria vida, olhem para as realidades mais bonitas e mais profundas e conservem sempre um coração livre. Acompanhados por guias sábios e generosos, ajuda os a responder à chamada que Tu diriges a cada um deles, para realizar o próprio projeto de vida e alcançar a felicidade. Mantém aberto o seu coração aos grandes sonhos tornando-os atentos ao bem dos irmãos.
Como o Discípulo amado, também eles permaneçam ao pé da Cruz para acolher a tua Mãe, recebendo-a como um dom de ti. Sejam testemunhas da tua Ressurreição e saibam reconhecer-te vivo ao lado deles anunciando com alegria que Tu és o Senhor.
Amém. 

MOTIVAR: Assistam ao vídeo da música de Maria Betânia e façam um momento de reflexão coletiva acerca dos sonhos...

COLOCAR O TEMA: O que é preciso para que os sonhos possam florir de uma forma bonita, vitoriosa para alegrar o coração de Jesus, que se sentirá feliz ao constatar que dando bons frutos é agradar a Deus?
Não é tão fácil realizar os sonhos desejados, mas com persistência, fé e firmeza no amor do Pai, vem a força necessária para a construção de uma base sólida, em que as expectativas possam se ancorar.

ILUSTRAR: Dois amigos ouviram falar de uma montanha mágica, que transformava quem conseguisse alcançar o seu topo em um grande homem. E lá foram os dois em busca desse ideal.
A princípio, a escalada foi fácil. Mas logo ficaram cansados.
Um deles, frente às dificuldades, desistiu e voltou para casa. O outro, mesmo sozinho, seguiu em frente.
Atravessou rios, matas, abismos… Passou frio, fome, venceu o medo, a insegurança, o desânimo.
Às vezes, quando ouvia lobos tão próximos, pensava em voltar. Mas logo dava mais um passo.
Cruzou cavernas escuras, escalou rochas, abriu caminho em despenhadeiros… Até que, finalmente, chegou ao topo, onde as nuvens descansam.
É tão perto do céu, pensou ele, que esta é mesmo uma montanha mágica.
Para alcançar o cume, o jovem experimentou os limites de suas forças, e testou sua determinação. Conseguiu afastar o desânimo, disciplinar a vontade e exercer a persistência.
Agora, ele era um vencedor, um grande homem, que havia vencido a si mesmo.
Ideal é o objetivo que damos para a nossa vida, a razão pela qual vivemos. É uma meta, um sonho. O objetivo torna-se uma luz que brilha na nossa frente e nos impulsiona a caminhar e a vencer todos os obstáculos. Resumindo, ideal é o sentido que damos para a nossa vida.
As flores são belas. Mas não existem apenas para isso. O seu “ideal” é dar cada uma o seu fruto. Assim somos nós.       Pe Queiroz

A PALAVRA DE DEUS: (Salmos 126,1) (Jeremias 29, 11) (Mateus, 6, 19 - 34)
CATECISMO: §27 O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar:
O aspecto mais sublime da dignidade humana está nesta vocação do homem à comunhão com Deus. Este convite que Deus dirige ao homem, de dialogar com ele, começa com a existência humana. Pois se o homem existe, é porque Deus o criou por amor e, por amor, não cessa de dar-lhe o ser, e o homem só vive
plenamente, segundo a verdade, se reconhecer livremente este amor e se entregar ao seu Criador.
§30 "Alegre-se o coração dos que buscam o Senhor!" (Sl 105,3). Se o homem pode esquecer ou rejeitar a Deus, este, de sua parte, não cessa de chamar todo homem a procurá-lo, para que viva e encontre a felicidade. Mas esta busca exige do homem todo o esforço de sua inteligência, a retidão de sua vontade,
"um coração reto", e também o testemunho dos outros, que o ensinam a procurar a Deus.

REFLETIR: Há quem não saiba, os sonhos devem fazer parte da nossa vida. Os nossos projetos são construídos a partir dos nossos sonhos, pois, eles nos movem em nossa caminhada, com mais vontade para vencer, ser feliz.
E esse desejo de ter sonhos alimenta o espírito e deve ser alcançado pelos jovens, adolescentes, tem que se fazerem presentes em nossas vidas, para que haja motivação e esperança.
No entanto essas aspirações devem conspirar para o crescimento pessoal, afetivo, rumo à felicidade.
Ademais não basta ter sonhos apenas, e preciso alimentá – los numa relação consciente e espirituosa com Deus, uma vez que não se pode desatrelar dos planos que o Pai traça para seus filhos.
Não há como sonhar sem uma meta e a concretização está nas mãos de Deus, porém é preciso que cada um faça a sua parte, veja com bons olhos a importância de realizar a vontade de Deus, viver conforme Seus preceitos. Ensinemos aos nossos jovens a necessidade de sonhar, de querer mudar para melhor, entretanto sonhemos o que se pode alcançar, coloquemos o amor de Deus à frente dos nossos planos, e creiamos que tudo é possível quando o horizonte à frente traz promessas frutuosas.
Na realização dos sonhos jamais ultrapasse os limites do respeito, da justiça, que os fatos concorrem para que tudo de melhor aconteça sem passar por cima dos direitos do próximo, atropelar a lei de Deus, jogar com e contra as pessoas, disseminar o desamor. Sejam corretos e o bem prevalecerá!
Papa Francisco: “Quero dizer para vocês que sonhar nunca é demais. Um dos principais problemas de hoje e de muitos jovens é terem perdido a capacidade de sonhar. Nem muito nem pouco; simplesmente não sonham! E, quando uma pessoa não sonha, quando um jovem não sonha, o respectivo espaço é ocupado pela lamentação e pela resignação.” Francisco recordou a exortação apostólica Christus vivit ao concluir seu pensamento: “Os sonhos mais belos conquistam-s com esperança, paciência e determinação, renunciando às pressas” (…) “Ainda que erres – continuou – poderás sempre levantar a cabeça e voltar a começar, porque ninguém tem o direito de te roubar a esperança”.
Madre Teresa: lápis nas mãos de Deus
Ao falar sobre Madre Teresa, Francisco exortou os jovens: “Pensem em Madre Teresa! Quando morava aqui, não podia imaginar como haveria de ser a sua vida, mas não cessou de sonhar” (…) “Queria ser ‘um lápis nas mãos de Deus’. Tal era o seu sonho artesanal. Ofereceu-o a Deus, acreditou nele, sofreu por ele, nunca desistiu dele. E, com aquele lápis, Deus começou a escrever páginas inéditas e estupendas”.
O Papa completou seu pensamento recordando aos jovens que para conquistar os sonhos ninguém pode combater sozinho:
“Aqui está um ótimo segredo para sonhar e tornar a nossa vida uma bela aventura. Ninguém pode enfrentar a vida isoladamente, não se pode viver a fé, os sonhos sem comunidade, apenas no próprio coração ou em casa.
E fez um apelo: “Por favor, sonhem juntos, não sozinhos; com os outros, nunca contra os outros. Sozinho, corres o risco de ter miragens, vendo aquilo que não existe; é juntos que se constroem os sonhos”.

ANIMAR: Brincar de viver – Maria Betânia...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração a São Bento para pedir proteção contra os perigos
 Oh, glorioso São Bento, modelo sublime de todas as virtudes, depósito puro da graça de Deus! Eis-me aqui, humildemente prostrado diante de ti. Imploro ao teu coração cheio de amor, para que intercedas por mim diante do trono de Deus. A ti recorro em todos os perigos que me rodeiam. Protege-me dos meus inimigos, do mal inimigo em todas as suas formas, e inspira-me a imitar-te em todas as coisas.
Que tua bênção esteja comigo sempre, de modo que eu possa fugir de tudo que não for agradávela Deus e evitar, assim, as oportunidades do pecado.
Docemente eu te peço que consigas de Deus os favores e graças de que eu tanto necessito nas provas,
misérias e aflições da vida. Teu coração sempre esteve tão cheio de amor, compaixão e misericórdia aos aflitos ou àqueles com problemas de qualquer tipo.
Tu nunca te despediste sem consolo ou ajuda a qualquer pessoa que tenha recorrido a ti. Portanto, invoco
Tua poderosa intercessão, na esperança que tu escutarás minhas orações e me concederás a graça especial em favor do que eu tão seriamente te imploro (FAZER O PEDIDO), se for para glória de Deus e para o bem de minha alma. Ajuda-me, oh grande São Bento, a viver e morrer como filho fiel de Deus. Que eu seja sempre submisso à Sua santa vontade, a fim de alcançar a felicidade eterna do céu. Amém.

ANIMAR: Sonhar um sonho impossível...

AGIR: Sugira que em grupo façam um vídeo com a música de Maria Betânia e apresentem no próximo encontro.

CONCLUIR: Por conta do catequista...

TRIGÉSIMO OITAVO ENCONTRO
TEMA: ENTÃO É NATAL...

OBJETIVOS: Cultivar o espírito natalino e buscar contagiar outras pessoas com essa alegria;
Crescer a partir do encontro com o outro;
Valorizar o sentido do natal e centralizar Jesus como o personagem único  dessa festividade.

AMBIENTAR: Poderão ser usados no altar os tecidos de cor verde e vermelha. Use enfeites de natal, se possível uma árvore. Pode ser improvisada com galhos e materiais descartáveis e papéis coloridos para se enfeitar a árvore. Se possível, improvise um presépio  com os catequizandos. Use a criatividade!

ACOLHER: Entregue a cada catequizando um gorro feito de tnt para criar um clima de alegria... Coloque músicas para acolhê – los na entrada. Use o áudio para ficar um clima mais festivo.

ANIMAR: Sugestão de músicas natalinas para o encontro. Catequista, leve o áudio e cante quantas vezes achar necessário... Dance, faça um encontro alegre, proponha o momento da paz...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Coloque um fundo musical natalino e propicie um momento mágico de oração:
Natal – “ó doce menino de Belém, fazei que eu possa aproximar-me, com toda alma, deste profundo mistério do natal. infundi no coração dos homens aquela paz que eles procuram, talvez com tanta dificuldade e que só vós podeis dar. ajudai-nos a conhecer-nos melhor e a vivermos fraternalmente como filhos do mesmo pai. despertai em nosso coração o amor e o reconhecimento pela vossa infinita bondade. uni a todos na caridade, e dai-nos a vossa paz celeste.” Beato João XXIII.

MOTIVAR: 1. Prepare um pequeno pinheiro ou pequena planta em um vaso.
2- Recorte corações de papel colorido e passe um fitilho para após ser pendurado.
3- Disponibilize um coração para cada catequizando, que colocará seu nome. Do outro lado do coração colocar uma palavra, respondendo à pergunta:
Como Jesus pode nascer em nosso coração?  Os participantes colocarão uma palavra que constitua uma atitude que vem do coração de Jesus.  Ex: amor, coragem, amizade, compreensão, tolerância, ajuda, carinho, 4– Cada participante colocará seu coração de papel na árvore. Pede-se em seguida que cada um vá até a ternura, partilha, paz, harmonia, sinceridade, alegria, acolhida….
árvore retire um coração que não pode ser aquele de seu nome. Não comunique a ninguém o nome do coração que retirou da árvore.
 5- Após, o catequista revela o amigo que recebeu, dando algumas características bonitas do catequizando (de bondade, aprendizado, atenção, amor a Jesus, respeito aos outros, responsabilidade…) e o grupo adivinhará de quem se trata.
6- Sempre que o grupo adivinhar o nome correspondente ao coração, os dois se abraçam e quem tinha o nome do colega, entregará um bombom ou um saquinho de bala e abraçará o amigo.Esta dinâmica dará condições de estreitar as relações de amizade, valorizar o sentido do Natal, e perceber que nesta festa a centralidade está em Jesus que cheio de amor nos manda viver a fraternidade e a paz.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
O que mais chama a sua atenção na celebração do natal?
Você sabe qual a melhor maneira para se viver o natal?
Como deixar que o espírito natalino encontre nossos corações e nos torne pessoas melhores.
a melhor forma para se viver o natal é amar o nosso irmão em Cristo, é entender que o natal não é somente comemorar com festividades, mas principalmente entender que natal é celebrar a vida que vem de Deus, que emana de Jesus Cristo.

ILUSTRAR: Presentes de Natal: Certa vez, um senhor que tinha um caminhão baú, resolveu dar presentes de Natal para as crianças de um bairro pobre de uma cidade na qual ninguém o conhecia. Combinou com a diretora da escola e com as catequistas uma data, antes do Natal, para reunir as crianças na praça do bairro, que na hora ele chegaria com o caminhão cheio de presentes.
No dia combinado, as crianças estavam todas reunidas, e ele chegou. Foi uma festa bonita, alegre e organizada. As professoras e catequistas organizaram as crianças em filas e todas ganharam presentes.
No final, o homem despediu-se, entrou no caminhão e estava indo embora. Mas, olhando pelo retrovisor, viu um menino que vinha correndo atrás do caminhão. Parou. Quando o garoto se aproximou, ele perguntou: “O que houve? Você quer mais presente?” O menino respondeu: “Não. Eu quero ir com o senhor!"
Nós gostamos tanto do presente que Jesus nos deu, que queremos segui-lo e ser iguais a ele. Quem dá bom exemplo atrai pessoas para imitá-lo.

A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 1, 18 - 25) (Lucas 2 )
CATECISMO: 37. O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como sendo o do Messias prometido a Israel: «nasceu-vos hoje, na cidade de David, um salvador que é Cristo, Senhor» (Lc 2, 11). Desde a origem, Ele é «Aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo» (Jo 10, 36), concebido como «santo» no seio virginal de Maria (32). José foi convidado por Deus a «levar para sua casa Maria, sua esposa», grávida d'«Aquele que nela foi gerado pelo poder do Espírito Santo» (Mt 1, 20), para que Jesus, «chamado Cristo», nascesse da esposa de José, na descendência messiânica de David (Mt 1, 16) (33).
§484 A Anunciação a Maria inaugura a "plenitude dos tempos" (Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e das preparações. Maria é convidada a conceber aquele em quem habitará "corporalmente a plenitude da divindade" (Cl 2,9). A resposta divina à sua pergunta "Como se fará isto, se não conheço homem algum?" (Lc 1,34) é dada pelo poder do Espírito: "O Espírito Santo virá sobre ti" (Lc 1,35)

REFLETIR: Depois do Advento surge um novo tempo litúrgico, os cristãos celebram o nascimento do menino Jesus. O Natal é um tempo para meditar no senhor, a grandeza do Pai que tudo arquitetou para nossa salvação, traçou todos os caminhos com perfeição, possíveis de felicidade para os seus filhos.
Deu-nos primeiro o nascer do Messias que é retratado com muita simplicidade e pureza, o salvador nasce em uma manjedoura. Isto mostra que o natal é antes de mais nada simplicidade, pureza, um tempo para refletir, agradecer, e render glória e louvores ao pai, pelo grande feito por nós.
Neste início de caminhada estava sendo executado o projeto de Deus para nossa salvação.
É lamentável que o espírito Natalino esteja deixando de existir entre as pessoas, e da vazão às festividades, vazias da presença de Jesus, que é o verdadeiro cerne desta data, pois celebramos com Ele e por Ele e para Ele, é o aniversariante mais ilustre que possa haver.
No entanto, nos perdemos na superficialidade, na busca do materialismo consumista. É sabido que esta é uma data para festejar, porém a nossa fé, o amor a Cristo, o reconhecimento do seu desvelo para conosco
deve ser a centralidade das celebrações natalinas, os parabéns são para Jesus, que deseja a nossa felicidade. Os melhores presentes são que Ele quer de nós é que façamos a vontade do Pai.

ANIMAR: Sugestão de músicas natalinas para o encontro. Catequista, leve o áudio e cante quantas vezes achar necessário... Dance, faça um encontro alegre, proponha o momento da paz...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Menino Deus, eis-nos aqui diante de Tua manjedoura. Como os reis magos, apresentamos os nossos presentes.
Obrigado por ter se encarnado para nos salvar!
Pedimos pelas famílias que hoje se encontram divididas, pais separados e filhos mergulhados nas drogas e no pecado. Olha para Teus filhos, ouve nossa prece.
Criança abençoada, pedimos por outras crianças, que também como Tu não têm onde nascer.
Príncipe da paz, devolve ao mundo a Tua paz. Reavive, Menino, no coração dos homens, a compaixão, o amor e a misericórdia, para que eles cuidem das crianças do mundo.
Que sejam alimentadas, não sofram nem chorem.

AGIR: Proponha aos catequizandos para juntos promoverem uma campanha de agasalhos e alimentos para alguém na comunidade que precise ou alguma comunidade próxima. Ressalte que o importante é olhar para os irmãos menos favorecidos. Faça também a campanha dos brinquedos. Será interessante que toda a pastoral participe e convide também a comunidade cristã da sua paróquia. Façam algo bonito, grandioso.

CONCLUIR: Por conta do catequista...

TRIGÉSIMO NONO ENCONTRO
TEMA: MAIS UM ANO SE FOI...

OBJETIVOS: Fazer uma avaliação do ano que por ora termina: seus aspectos positivos e negativos, coletivamente;
Sentir como foi bom ter se encontrado com os colegas em nome de Jesus.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente festivo, use balões. tudo muito colorido!

ACOLHER: Com tamanha alegria acolha – os com um caloroso abraço...

ANIMAR: Cantem músicas alegres que adéquem ao momento...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, reze com eles esse ato de esperança como forma de estímulo para o novo ano: Eu espero meu Deus, com firme confiança, que, pelos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo, me dareis a salvação eterna e as graças necessárias para consegui-la, porque Vós, sumamente bom e poderoso, o haveis prometido a quem observar fielmente os vossos mandamentos, como eu proponho fazer com o vosso auxílio.

MOTIVAR: Deixe esse espaço para desenvolverem dinâmicas animadas...

COLOCAR O TEMA: Catequista, prepare esse momento de forma bem descontraída, na verdade um bate papo sobre tudo que passou o que foi bom, o que pode ser mudado para o próximo ano. O que mais gostaram.
Fale das brincadeiras, das gafes, da família, enfim é o momento para se liberarem e se sentirem à vontade.
Aproveite ainda para brincar um pouco, esbanjando alegria.

ILUSTRAR: Reserve esse espaço para eles conversarem descontraidamente, contarem suas próprias histórias, falarem de si...

A PALAVRA DE DEUS: Meditem trechos do (Salmo 16) e façam orações espontâneas de agradecimento pelo ano que passou.

REFLETIR: Nesse momento usado para refletir a palavra faça a dinâmica do presente. Prepare uma linda caixa para presente e dentro coloque bombons, de modo que dê para todos. e desenvolva a dinâmica:
obs: você pode alterar a quantidade de frases de acordo com a quantidade de catequizandos de sua turma.
1. parabéns! você tem muita sorte. foi premiado com este presente, mas ele não é seu. passe para quem você acha mais alegre.
2. alegria! alegria! com sua alegria passe o presente ao amigo mais inteligente.
3. parabéns pela sua inteligência, mas o presente ainda não é seu. passe-o para quem lhe transmite paz.
4. o mundo inteiro precisa de paz. com muita paz, passe o presente a quem você considera mais amigo.
5. parabéns por ser amigo, mas o presente. . . ainda não é seu. passe-o a quem você considera dinâmico.
6. seja sempre dinâmico, levando a todos boas idéias e boas ações. parabéns! mas passe o presente a quem acha mais solidário.
7. parabéns! você prova ser continuador e seguidor dos ensinamentos de cristo.
olhe para os amigos e passe o presente a quem você considera mais elegante.
8. Parabéns! Elegância completa a criação humana, mas o presente ainda não será seu, passe-o a quem você acha mais OTIMISTA.
8 . Parabéns! Esta é uma das virtudes mais raras no mundo de hoje. Me perdoe, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha mais JUSTO.
9 . Justiça! Foi o que Cristo mais pediu para o seu povo e por isso foi crucificado. Mas não desanime. Ser justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade. Parabéns, por esta virtude você merece ficar com o presente, mas você agora deve dar uma demonstração de seu espírito de justiça e tomar uma decisão: Você quer ficar com o presente ou deseja dividi-lo com seus amigos?

ANIMAR: Cantem e dancem juntos, esbanjem alegria...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Por conta do catequista...

AGIR: Deseje tudo de bom, férias abençoadas...


CONCLUIR: Por conta do catequista...


4 comentários:

  1. Os encontros ficaram excelentes, realmente inspirados pelo Espírito Santo tem contribuído muito para os encontros de catequese, Deus a abençoe.

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  2. Obrigado Maria Luisa por compartilhar esse material, ele esta muito bom e tem me ajudado muito. Que deus continue lhe abençoando sempre.

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  3. Bom dia, quero agradecer a Deus pra sua vida, encontros muito bem preparados, inspirados por Deus, q o Espírito Santo de Deus nos preencha sempre, mto obrigada por essa partilha, amei❣️

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  4. Obrigado! Deus abençoe sempre a todos!

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