Pesquisar este blog

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

PARA FORMAÇÃO DO CATEQUISTA!

FORMAÇÃO DO CATEQUISTA!

A formação dos catequistas exige um método e não se faz somente com um curso de menor ou maior duração. 

Ter um método na catequese significa ter um caminho a ser percorrido em vista de determinada meta ou objetivo.

O objetivo da catequese é levar catequistas e catequizandos, a partir da fé, a fazerem experiência de comunhão, de amor, e à medida que isso vai acontecendo ao longo do processo de catequese, vai-se experimentando Deus mesmo. Conhecer Deus é o mesmo que amar. “Todo aquele que ama chega ao conhecimento de Deus” (1 Jo 4,7). 

Fonte: Catequese Hoje


TEMA: VIVÊNCIA DO CATEQUISTA!

É nosso anseio, que este encontro semanal se culmine de forma positiva, através da oração e que a vivência do grupo seja uma formação sólida, baseada nos princípios da igreja.

Quando se fala em formação, é essencial elencar as experiências do catequista na sua convivência sócio religiosa ativa, em sua comunidade de fé!

“A catequese não pode se limitar a uma formação meramente doutrinal, mas precisa ser uma verdadeira escola de formação integral. Portanto, é necessário cultivar amizade com Cristo na oração, o apreço pela celebração litúrgica, a experiência comunitária, o compromisso apostólico mediante um permanente serviço aos demais” (Doc. de Aparecida, n.299).

Em linhas gerias, o catequista tem que ser um verdadeiro cristão, que se alimenta incessantemente da oração, e conduz o outro a viver essa experiência com alegria!  A palavra tem que ser uma chama acesa, que aquece a si e ao irmão, haja vista, é o catequista um instrumento vivo, mediador do evangelho e deve dar seu testemunho de vida santificada, pautada pela interação positiva na comunidade!

O catequista deve ser o anunciador do QUERIGMA, ou seja, levar JESUS ao outro com amor, paciência e muita perseverança. Deve, pois, ele ser íntimo do nosso Senhor Jesus Cristo, criar forte vínculo e viver a liturgia celebrativa em sua comunidade e mostrar comprometimento com a evangelização.

Não há como dissociar catequista e comunidade, pois daí nasce a formação do catequista, enquanto formador espiritual, mensageiro da palavra, e cultuador da fé cristã

O Papa João Paulo II disse: "A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com fim de os iniciar na plenitude da vida cristã" (CT).

Conforme nos diz o papa São João Paulo II, a catequese de Iniciação à Vida Cristã deve ser coerente, bem direcionada, organizada por etapas, abrangente a todos os aspectos da vida de quem recebe essa formação, pois é ela a apresentação e o aprofundamento do QUERIGMA!

Por Luiza Mastrocollo


TEMA:  O MINISTERIO DO CATEQUISTA!

 “Pois, como em um só corpo temos muitos membros e cada um dos nossos membros tem diferente função, assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro”. (Rm 12, 4-5).

Em nossa Igreja Católica, Apostólica e Romana, temos como missão, evangelizar, por meio da palavra viva, propagar os ensinamentos de Jesus Cristo, a partir do evangelho, em uma dimensão significativa, capaz de alcançar a todos, em todos os tempos, de todas as maneiras, sem exclusão, com zelo, atenção e acolhimento aos menos favorecidos.

 É preciso que tenhamos disposição, aceitar os desafios e com eles crescer, pois estamos sujeitos aos obstáculos que nos tentam na caminhada.

Nós, catequistas, somos leigos e leigas, que se predispõem em servir a DEUS no irmão nos GRUPOS, PASTORAIS, MOVIMENTOS E MINISTÉRIOS, sob a orientação dos nossos padres, que se doam com entusiasmo ao serviço missionário.

Somos chamados a contemplar o corpo de CRISTO pela fé, e a usar os nossos dons em prol do outro. Devemos viver o sacrifício vivo na presença de DEUS, ir contra as mazelas mundanas, pois somos todos diferentes, mas iguais em CRISTO, e NELE formamos um só corpo, um só espírito e podemos servi –LO de muitas formas.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PASTORAL, MOVIMENTO E MINISTÉRIO? 

QUAL A IMPORTÂNCIA DE CADA UM? 

SERÁ QUE SOMOS MINISTÉRIO?

E QUAIS NÓS TEMOS AQUI EM NOSSA PARÓQUIA?

 Por Luiza Mastrocollo


TEMA: CATEQUESE NÃO É AULA!

Na atual conjuntura, o catequista precisa formar – se e informar - se, para ter embasamento na preparação dos encontros de catequese. Isso, palavra chave, PREPARAR, pois nem sempre, é possível  se obter resultado positivo, de algo que não foi previamente planejado!

No entanto, quando se fala em planejar, é imprescindível dissociar catequese de aula, catequista de professor. Embora, estes termos ainda estão em uso, é preciso que se busque inovar, justamente para que não se cometa esta inadequação!

Professor ensina conteúdo – catequista leva Jesus para seus catequizandos e a todos que possam alcançá – LO!

Aluno vai para a escola, em busca de ensinamentos para sua formação como cidadão, enquanto o catequizando busca Jesus, deve – se envolver pelo Espírito Santo e conhecer o projeto de Deus para seus filhos.

O catequista trabalha com a alma do catequizando, transforma o coração deste, para que o Espírito Santo faça morada nele. Deve zelar para que a luz recebida no Batismo se mantenha acesa, e dê prosseguimento da educação na fé, iniciada pelos pais e apresentar aos catequizandos, JESUS, iluminado à luz da palavra.

O professor trabalha com base na pedagogia elaborada pelo sistema, ao passo que o catequista deve inspirar – se  na PEDAGOGIA DE JESUS.

Por Luiza Mastrocollo 

 

A FAMÍLIA E A CATEQUESE! 

 O Catecismo da Igreja diz: “O papel dos pais na educação é tão importante, que é quase impossível substituí-los” (n. 2221); “É fundamental que a pastoral da Catequese mantenha uma relação harmoniosa entre os pais e a pastoral, de modo que esta promova momentos de convivência positiva, que se conheçam, para melhor interagir.

Para tanto, é necessário que a pastoral crie momentos atrativos, para conseguir trazer até os encontros de catequese, “aqueles pais que são sempre ausentes”. É a partir desse contato que se mantém o catequizando frequente, e direciona a família os compromissos pertinentes à formação espiritual dos filhos.
 O catequista deverá lembrar, que sua responsabilidade começa depois que os pais iniciam a vida cristã dos filhos em casa. Entretanto, não se pode deixar ninguém às margens, devemos acolher com carinho as crianças, adolescentes e até mesmo os adultos, que muitas vezes a família não cuidou dessa etapa da vida dos filhos.
Promova situações como: reuniões, encontros festivos para dia das mães, dos pais, semana da família, confraternização de natal, apresentações pelos catequizandos de teatro, músicas, danças, jograis, um filme para assistirem juntos, a pastoral e os pais. Prepare estes e outros eventos com antecedência e convide a família para participar, é uma oportunidade de estreitarem os laços e manter os catequizandos na pastoral. E nestes encontros, aproveite para realizar momentos da palavra, orações tocantes, situações propicias para terem os pais como os maiores aliados! É claro, depois que tudo isso passar e a nossa vida voltar ao normal.”

Por: Luiza Mastrocollo


A ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA

O cultivo da Espiritualidade do Catequista
 O cuidado com a Espiritualidade do Catequista se faz prioridade. É a Espiritualidade que mantém acesa a chama do Amor-Encontro com Deus e da Missão do Catequista. Sem espiritualidade o cansaço, o desânimo, o ativismo, tomam conta.
O que é Espiritualidade?                                                                                                                                         
Será importante explicitar aqui, brevemente, o que é a Espiritualidade. A Espiritualidade é o oxigênio do coração. É viver segundo o Espírito. É uma maneira determinada de viver a globalidade da vida, com seus afazeres, dificuldades, objetivos e desafios, orientando-a pela luz da nossa fé cristã. Espiritualidade é nossa dimensão divina em tudo o que é humano.
Numa bela definição, Pe. Adroaldo Palaoro sj, nos diz: “É a espiritualidade que reacende desejos e sonhos, que desperta energias em direção ao algo “mais”; é a espiritualidade que faz descobrir, escondida no cotidiano, a presença amorosa do Deus Pai-Mãe que nos envolve; é a espiritualidade que projeta a vida a cada instante, abre espaço à ação do Espírito, nos faz ser criativos e ousados em tudo o que fazemos e dá sentido e inspiração a cada ação humana, por mais simples que seja; é a espiritualidade que nos desperta e nos faz descobrir que nossa vida cotidiana guarda segredos, novidades, surpresas... que podem dar novo sentido e brilho à vida.
É um modo de “ler” e interpretar a mensagem que cada experiência de vida pode nos comunicar. Essa dimensão espiritual se revela pela capacidade de diálogo consigo mesmo e com o próprio coração, se traduz pelo amor, pela sensibilidade, pela compaixão, pela escuta do outro, pela responsabilidade e pelo cuidado como atitude fundamental”.
Espiritualidade consiste primariamente não na recitação piedosa e humilde de determinados exercícios devocionais religiosos..., mas num modo de se posicionar na vida e ver todas as coisas. Olhar o mundo com os olhos do coração, ver o sagrado mistério da realidade... Então, espiritualidade não é momentos de oração, é a definição mais capenga. Nem se reduz a sacramento, retiro, silêncio...
 olhares.com
Espiritualidade é o cultivo das coisas do Espírito. A palavra espiritualidade vem de espírito. Na Bíblia,
“Espírito” quer dizer vida, movimento, força, presença, sopro, ardor. Espírito é a força que leva a agir. Espiritualidade é uma força que nos anima, inspira. Ela vem de dentro de nós e nos impulsiona para a ação. Na vida do Cristão, esta força é o Espírito Santo. Ele acende em nós o fogo do amor: amor a Deus, amor aos irmãos, amor a Catequese. E o amor nos faz atuar, agir.           
Quem experimenta o encontro com Deus-Amor deseja estar com Ele. A oração é a conversa mais particular e íntima com Deus, que realimenta e fornece combustível para a dinâmica do encontro permanente com Ele e da leitura da sua presença na vida. Pondo diante de Deus o que somos e vivemos, ele nos ajuda a ver mais claramente, a identificar seu apelo nos chamados sinais dos tempos, que estão aí na nossa história pessoal e na sociedade. A oração mais do que palavras é estar com Deus. Como diz Santa Tereza é “querer estar a sós com aquele que sabemos que nos ama”.
Sem espiritualidade a catequese perde o rumo.


Um trecho do artigo de Lucimara Trevizan
Comissão Regional Bíblico-Catequética do Leste 2

 

O ENCONTRO DE CATEQUESE!

Um catequista cheio do Espírito Santo, que tem por hábito saudável a ORAÇÃO, relaciona – se bem com a família do seu catequizando, participa ativamente da sua comunidade com exemplos no seu servir a Deus, e da seu testemunho de fé, de amor a Jesus, está preparado para evangelizar com êxito, exercer com sabedoria e amor a sua vocação. Praticar o querigma com eficácia!

Estes são critérios indispensáveis para que o encontro de catequese tenha um efeito positivo na vida do catequizando! No entanto, é necessário dedicação ao preparar cada encontro!

Eis alguns aspectos fundamentais para nortear um encontro de catequese eficaz, que produzirá bons frutos.

A SELEÇÃO E SEQUÊNCIA DO TEMA: É necessário se preocupar com o tema a ser celebrado, levar em conta, que se deve obedecer a uma seleção dos temas, numa sequência lógica, para que o catequizando possa melhor compreender os ensinamentos de CRISTO, como conhecer a sua pessoa.

Lembre – se, que o tema tem que focar a pessoa de Jesus, e acima de tudo: ANUNCIAR JESUS, VIVER O QUERIGMA! 

Os temas também devem ser selecionados de acordo à etapa em que o catequizando se encontra.

OBJETIVOS DO ENCONTRO: Tudo o que fazemos em nossa vida tem uma meta. E na preparação dos encontros de catequese não é diferente, é preciso antes de tudo, focar nos objetivos a serem alcançados, a partir do tema, que será o foco do encontro.

Lembrando que quem deve alcançar esses objetivos, na verdade é o catequizando! É preciso socializar as partes do encontro com o tema central, é da parte do catequista estabelecer essas relações...

 *Caso os objetivos almejados não ocorram, é necessário que no encontro seguinte, o tema seja revisado de uma forma bem dinâmica.

AMBIENTE: É importante o ambiente para a celebração do encontro, estar sempre limpo, alegre,  e sempre que possível, ornamentar com objetos simbólicos, que caracterizem o tema do encontro. Isto é liturgia!            

Não dispensemos jamais a BÍBLIA, velas, flores, cartazes, crucifixo, toalhas, imagens, etc!

Esta é uma forma de celebrarmos a catequese proposta no documento 107: ITINERÁRIO À INICIAÇÃO CRISTÃ, isso é METODOLOGIA!.

ACOLHIDA: É sempre bom sermos recebidos com carinho, atenção, e na pastoral da catequese essa experiência traz satisfação ao catequizando, que sempre irá querer voltar. Acolha - os com alegria nos gestos, brilho nos olhos, e, se possível abrace as crianças. E quem não gosta de ser bem recebido? ADOTE ESTE MÉTODO EM SEU ENCONTRO DE CATEQUESE!

 

 

 QUERIGMA

O QUE É QUERIGMA?

VOCÊ CONHECE ESTA PALAVRA?

ELA – LHE E FAMILIAR?

COMO VIVÊ – LA INTENSAMENTE?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O PRIMEIRO ANÚNCIO DA SALVAÇÃO:                                                   O QUERIGMA

A saber, o centro da catequese é JESUS CRISTO!

É JESUS que devemos levar aos nossos  catequizandos.

Dar – se a conhecê –Lo por todos em todo tempo e lugar. Jesus deve ser anunciado com amor, testemunho de fé, significar a esperança, então isso é viver o QUERIGMA!

Anunciar, levar, apresentar Jesus, esta é a principal função da catequese, o servir primordial do catequista, não há como dissociar o QUERIGMA da missão vocacional do catequista!  “Não podemos calar o que vimos e ouvimos, o que as nossas mãos tocaram da Palavra de Vida.” (1 Jo 1,1)

Jesus é o centro da nossa vocação, deve – se ter cuidado com a catequese doutrinal, apenas sacramental, a que ensina apenas a PALAVRA, sem experimentá – la numa vivência sólida, frutífera.

É preciso dar vida à palavra, para que tenhamos um encontro com Cristo, assim como o teve Paulo em Damasco, como os apóstolos tiveram, conforme é relatado em João:  “Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor..Disse-lhes outra vez: “A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós”. Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos”." 20, 19 - 23)                                                                                                          Desta forma, também o catequista é enviado a evangelizar, a  sentir, disseminar e contagiar o outro através da palavra que transforma.

O QUERIGMA se refere ao primeiro anúncio da fé, que os apóstolos dirigiam aos judeus e pagãos, com a finalidade de eles se converterem à novidade do Evangelho de Cristo.

Eu vos transmiti, antes de tudo, o que eu mesmo tinha recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ao terceiro dia foi ressuscitado, e apareceu a Cefas e depois aos Doze” (1Cor 15,3-5).

Segundo o Papa Francisco: “O QUERÍGMA é o fogo do Espírito que se dá sob a forma de Línguas e nos faz crer em Jesus Cristo, que, com sua morte e ressurreição, nos revela e comunica a misericórdia infinita do Pai.” (EG 164).

Por isso, apresentemos um Jesus amor, ressuscitado.                  

 E COMO FAZER ISSO?

Primeiro é preciso ser tocado pelo Espírito Santo com ardor, pois é por meio da presença do Espírito Santo, que conhecemos o caminho para levar Jesus, é desta forma que O sentimos.

 “Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está na verdade. Os que obedecem à moção do Espírito de verdade já estão no caminho da salvação; mas a Igreja, a quem esta verdade foi confiada, deve ir ao encontro de seu anseio, levando-lhe a mesma verdade. Ela tem de ser missionária porque crê no projeto -universal de salvação” (Catecismo da Igreja Católica, nº 851).

É preciso ter o compromisso de ser uma igreja que apresenta o Projeto do PAI que CRIA, pois nele está a nossa SALVAÇÃO, que é o FILHO através do ESPÍRITO SANTO, que SANTIFICA...

Amém...

POR LUIZA MASTROCOLLO


Nenhum comentário:

Postar um comentário