PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: SEJA BEM VINDO!
OBJETIVOS: Sentir - se acolhido no amor de Cristo;
Iniciar
um novo ano com alegria e expectativas para ter seu encontro com Cristo.
AMBIENTAR: O ambiente desse primeiro encontro deve ser alegre e
bastante acolhedor.
Use
balões, uma faixa de papel com a frase: SEJA BEM VINDO! JESUS TE AMA E EU
TAMBÉM!
Prepare
um altar bonito com flores, a bíblia, velas, toalhas.
ACOLHER: Acolha cada um de modo individual, dê um abraço
e diga – lhe: seja bem vindo!
ANIMAR: Lance mão de cânticos ou mesmo músicas
alegres que indiquem acolhida. Prepare um clima festivo...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Coloque um fundo musical e prepare ainda para
este momento uma oração espontânea, calorosa. Clame ao Espírito Santo com
fervor, passe uma sensação positiva para eles, um encontro verdadeiro com Jesus
e em suas palavras catequista, acolha e reze por eles...
MOTIVAR: Cumprimento
criativo: 1. O catequista explica aos catequizanodos que quando a música tocar
todos deverão movimentar-se pela sala, de acordo com o ritmo da mesma.
2. A cada pausa musical, congelar o movimento prestando atenção à solicitação que será feita pelo catequista.
3. Quando a música recomeçar atender a solicitação feita.
4. O apresentador pedirá formas variadas de cumprimento corporal a cada parada musical. Exemplo:
- Com as palmas das mãos;
- Com os cotovelos;
- Com os joelhos;
- Com as costas;
- Com o nariz; etc
5. Após vários tipos de cumprimentos, ao perceber que se estabelece no grupo um clima alegre e descontraído, diminua a música pausadamente e peça a cada catequizando que procure um lugar na sala para ficar em pé, olhos fechados, esperando que a respiração volte ao normal.
6. Abrir os olhos, abraçar o colega ao seu lado, formar um círculo, sentarem - se.
2. A cada pausa musical, congelar o movimento prestando atenção à solicitação que será feita pelo catequista.
3. Quando a música recomeçar atender a solicitação feita.
4. O apresentador pedirá formas variadas de cumprimento corporal a cada parada musical. Exemplo:
- Com as palmas das mãos;
- Com os cotovelos;
- Com os joelhos;
- Com as costas;
- Com o nariz; etc
5. Após vários tipos de cumprimentos, ao perceber que se estabelece no grupo um clima alegre e descontraído, diminua a música pausadamente e peça a cada catequizando que procure um lugar na sala para ficar em pé, olhos fechados, esperando que a respiração volte ao normal.
6. Abrir os olhos, abraçar o colega ao seu lado, formar um círculo, sentarem - se.
PARA
NÃO ESQUECER: Neste encontro não haverá esta
atividade!
COLOCAR O TEMA: Como
é bom acolher com carinho, para que o acolhido se sinta feliz e queira
participar dos encontros de catequese durante todo o ano.
Devemos
imitar Jesus, que acolheu a todos sem distinção, aceitou a condição humana de
cada um e, os acolheu em suas dores, alegrias e sofrimentos.
ILUSTRAR: A
Flor da Amizade Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe
como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou uma jovem e ficou admirada com a flor. Logo pensou em Deus. Cortou a
flor e a levou para a Igreja. Mas após uma semana a flor tinha morrido. Passou
um homem, viu a flor pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis
cortá-la para não matá-la. Mas dias depois veio uma tempestade e a flor
morreu... Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela:
Bonita, mas sozinha. Decidiu voltar todos os dias. Um dia regou, outro dia
podou, depois fez um canteiro, colocou adubo... Um mês depois, lá onde tinha só
pedras e uma flor, havia um jardim! Assim se cultiva uma amizade...
A PALAVRA DE DEUS: (Daniel 3, 39) (I Tessalonicenses 1, 9)
CATECISMO:Aqueles
que, com a ajuda de Deus, aceitaram o convite de Cristo e livremente Lhe
responderam, foram por sua vez impelidos, pelo amor do mesmo Cristo, a
anunciar por toda a parte a Boa-Nova. Este tesouro, recebido dos Apóstolos, foi
fielmente guardado pelos seus sucessores. Todos os fiéis de Cristo são chamados
a transmiti-lo de geração em geração, anunciando a fé, vivendo-a em
partilha fraterna e celebrando-a na liturgia e na oração (1).
REFLETIR: Devemos acolher as pessoas em suas alegrias, momentos
felizes, mas principalmente em suas dificuldades, pois acolher é um gesto de
amor, de partilhar os bons sentimentos, às vezes dar alento, um abraço amigo,
ouvir as angústias e até mesmo as boas notícias.
O
tempo da catequese é propício para se acolher nossos adolescentes, e ensiná –
los a aprender a ter um olhar especial para os irmãos mais simples, desejosos
de viver as promessas do Pai.
Deus
preparou para Seus filhos um mundo maravilhoso, e os cumulou de imensa
sabedoria, de modo a garantir o desenvolvimento das maravilhas às quais é
necessário que acolhamos com carinho, embora esse acolhimento falhe, mas não
devemos fechar os olhos para as propostas do Pai.
Acolher
é também evangelizar, levar Cristo com alegria e saborear a divisão dessa
alegria com o próximo.
Que
acolhamos nossos catequizandos e ensinemos a eles como é importante trazer o
outro para perto de si.
ANIMAR: Deus está aqui nesse momento...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Opte pelas orações dos cristãos...
AGIR: Que nesta semana que segue possam acolher alguém com
alegria e carinho e relatem no próximo encontro...
CONCLUIR:
Convide – os para o próximo encontro
com alegria e que possam trazer os colegas faltosos...
SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: A DESCOBERTA DE MIM MESMO E DOS OUTROS EM JESUS
OBJETIVOS:
Trabalhar a autoestima e o autoconhecimento através da valorização do ser
humano;
Perceber
a necessidade de diálogo nas relações com o outro;
Entender
que toda pessoa é dada ao relacionamento com Deus, com o próximo e consigo
mesmo;
Compreender
o que é e com se dá o bullying.
AMBIENTAR: Montar
um altar com a bíblia, velas, flores, figuras de adolescentes e um espelho.
ACOLHER:
Acolha – os com alegria e deseje as boas vindas, abrace seu catequizando...
ANIMAR: A
alegria está no coração de quem conhece a Jesus...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA:
Senhor Deus, quero pedir-lhe que me conserve em Teu amor, que eu saiba amar o
meu irmão, e que eu possa ser grande em Tua pessoa. Ensina-me ó Pai a melhor
cuidar do meu próximo, que o meu amor seja vivificador, capaz de transformar...
Obrigado Pai...
MOTIVAR: Material: uma Bíblia, barbante, velas
para todos os integrantes e mais uma para ser colocada no centro do grupo.
Todos
deverem estar na forma de um círculo, e no centro do círculo, numa mesa,
coloca-se a Bíblia, junto com uma vela acesa. A Bíblia deve estar amarrada com
o barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as velas de todos.
Cada pessoa, com uma vela vai ao centro do círculo, passa o barbante em volta
de sua vela, acendendo-a, e em seguida, entrega a ponta do barbante para outra
pessoa, que circulará sua vela, também a acendendo, e assim sucessivamente.
Quando todos estiverem enlaçados pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho
de João, capítulo 8, versículo 12 - "Eu sou a luz do mundo, quem me segue
não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida". Ao final, todos
partilham o sentido da dinâmica, tentando relacioná-la com o texto bíblico
proposto.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA:
Que bom olhar - me no espelho e encontrar uma pessoa alegre, capaz de ter
amigos, conviver com os outros ao meu redor e descobrir - - me como uma pessoa
amada, dada a convivência com o próximo, com Deus e consigo mesmo. Então eu sei
o que quero para mim?
Como
está meu diálogo com Cristo e com o outro?
Preciso
mudar algo em minhas atitudes?
ILUSTRAR: “Eu
sofri muito na escola... zombaram até tapas na cara me davam... E comecei ir
mal na escola só notas baixas e recuperação, ainda por cima apanhava até deixar
marcas da minha mãe pelas notas baixas... E brigas dentro de casa por causa das
bebedeiras do meu pai... E a rejeição por causa da minha outra irmã caçula...Foram
tantos sofrimentos na minha infância que não sinto nenhum pouco saudade dessa
época...Na escola eu vivia pelos cantos, sozinha...Não porque eu queria...Mas
porque já tinha receio pelos maus tratos e os professores nem aí...Hoje às
vezes choro ao lembrar da minha infância...Tenho dificuldades para me
relacionar...Sou de poucos amigos...Trabalhos em grupos então é uma tortura...Já
passei em 4 vestibulares estaduais e qualquer coisa que me acontece de mal na
faculdade, já abandono os estudos... E me tranco em casa...É muito complicado,
sei que devo aprender a conviver com isso...É uma sequela como se fosse um
acidente...”
PARA ENTENDER MELHOR A HISTÓRIA DO
ILUSTRAR: Ultimamente tem se falado muito nesse “tal de bullying”. O termo
em inglês é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica,
intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou
"valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou
agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. A
agressão/humilhação ocorre geralmente na escola.
LEIA O TEXTO ANTES DE REFLETIR
COMO SUPORTE
O
amor pode levar à solução de nossos problemas, mas temos que encarar o fato de
que, para ser amados, precisamos nos tornar dignos de amor. Quando orientamos
nossa vida rumo à satisfação de nossas necessidades e saímos em busca do amor
que precisamos, por mais que os outros procurem dourar a visão que têm de nós,
somos realmente egocêntricos. Não somos dignos de amor, mesmo que sejamos
dignos de compaixão. Estamos centrados em nossa própria pessoa e, por isso,
nossa capacidade de amar sempre fica tolhida, impedida de se desenvolver, e
continuamos sendo eternas crianças.
No entanto, quando não procuramos conquistar o amor dos outros direta-mente para nós, mas, sim, dá-lo, podemos nos tornar amáveis e muito provavelmente também seremos amados. Essa é a lei imutável sob a qual vivemos: preocupação consigo mesmo e convergência para o próprio eu só nos isolam e levam a uma solidão mais profunda e torturante ainda. É um círculo vicioso e terrível que se fecha à nossa volta, quando a solidão e a busca de alívio por meio dos outros só se intensificam. A única forma de romper esse círculo formado por nosso ego carente é parar de nos preocupar conosco e começar a dar importância aos outros. Claro que não é fácil: mudar o foco da consciência de si para os outros pode, na verdade, significar uma vida inteira de esforço e trabalho. É mais difícil ainda porque temos que colocar os outros em primeiro plano, e não nós. Precisamos aprender a atender às necessidades dos outros sem buscar a satisfação de nossas próprias necessidades. (John Powell, As estações do coração. São Paulo, Ed. Loyola, 1997, p. 141
No entanto, quando não procuramos conquistar o amor dos outros direta-mente para nós, mas, sim, dá-lo, podemos nos tornar amáveis e muito provavelmente também seremos amados. Essa é a lei imutável sob a qual vivemos: preocupação consigo mesmo e convergência para o próprio eu só nos isolam e levam a uma solidão mais profunda e torturante ainda. É um círculo vicioso e terrível que se fecha à nossa volta, quando a solidão e a busca de alívio por meio dos outros só se intensificam. A única forma de romper esse círculo formado por nosso ego carente é parar de nos preocupar conosco e começar a dar importância aos outros. Claro que não é fácil: mudar o foco da consciência de si para os outros pode, na verdade, significar uma vida inteira de esforço e trabalho. É mais difícil ainda porque temos que colocar os outros em primeiro plano, e não nós. Precisamos aprender a atender às necessidades dos outros sem buscar a satisfação de nossas próprias necessidades. (John Powell, As estações do coração. São Paulo, Ed. Loyola, 1997, p. 141
A PALAVRA DE DEUS:
(Ec 11,9 - 10) ( Salmos 121, 5 - 8)
( Hebreus 13 , 6)
CATECISMO: 51. «Aprouve a Deus, na sua
sabedoria e bondade, revelar-Se a Si mesmo e dar a conhecer o mistério da sua
vontade, segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm
acesso ao Pai no Espírito Santo e se tomam participantes da natureza
divina»(2).
REFLETIR:
No contexto atual no qual o jovem está inserido, há uma realidade gritante que
nos chama a atenção, pois o mundo externo é um convite à desarmonia interior da
juventude, que está em uma fase delicada, período de transformações em
que se volta para si, com interrogações sobre seu eu existencial.
Para
que essa desarmonia não ocorra, é necessário alcançar o coração dos jovens com
o amor de Jesus, através da palavra e de ações concretas que os toquem, e que
eles possam por vez se aproximar de outros jovens e levar a experiência do amor
de Deus.
O
livro do Eclesiaste convida o jovem a ser alegre, a não cultivar sentimentos
ruins em seu coração, a andar pelos caminhos retos, e principalmente a estar
com Deus, que segundo o Catecismo, em
sua sabedoria e bondade, se revela para nós por meio de Cristo.
O papa Francisco chamou a
atenção para o bulling, fato de que esta situação se repete em várias partes da
Bíblia. “Eu me pergunto: o que existe dentro destas pessoas? O que existe
dentro de nós, que nos leva a desprezar, a maltratar, a ridicularizar os mais
fracos?”.
“Compreende-se que alguém se ofenda com quem é mais forte: pode ser a
inveja que te leva (a isso)... Mas e os mais fracos? O que existe dentro (de
nós) que nos leva (a isso)? É algo que é corriqueiro, como se eu tivesse a
necessidade de desprezar o outro para me sentir seguro. Como uma
necessidade...”.
Explicou que “hoje vemos o mesmo
continuamente, nas escolas, com o fenômeno do bullying, agredir o fraco,
porque você é gordo ou porque você é assim ou é estrangeiro ou porque você é
negro, por isto... agredir, agredir... As crianças, os jovens...”. “Também as
crianças. Isto significa que existe algo dentro de nós que nos leva a isto, à
agressão dos fracos. E acredito que seja uma das marcas do pecado original. É
uma obra de Satanás”.
“Da mesma forma que, quando temos um bom desejo de fazer uma obra boa, uma
obra de caridade, dizemos ‘é o Espírito Santo que me inspira a fazer isto’,
quando nós nos damos conta que temos dentro de nós este desejo de agredir
alguém porque é fraco, não duvidemos: o diabo está ali. Porque isto é obra do
diabo, agredir o fraco”.
*** Catequista,reflita
com os catequizandos:
Eu
me conheço de fato?
Como
me situo na realidade atual?
Como
está meu relacionamento com Deus?
Como
vivi a minha infância?
Esto
preparado para um nova fase em minha vida?
O
que espero da catequese?
Como
me relaciono com os outros?
O
que espero do futuro?
Qual
lugar Jesus ocupa em minha vida?
Como
atuo em minha família?
O
que é a família para mim?
ANIMAR: Pode repetir o
cântico...
CELEBRAR A FÉ:
Formar um círculo para o momento da oração.
Iniciar
com o catequista olhando para o espelho e irá agradecer a Deus por algo que vê.
Ex.:
“Obrigado Senhor, por meus olhos que podem ver as maravilhas criadas por Suas
mãos.”
Após
a oração do catequista, todos responderão: “Nós te agradecemos!”
Passar
o espelho para o catequizando que estiver ao lado para que ele faça a sua
oração e após, todos responderão: “Nós te agradecemos!”
Todos
participarão fazendo orações espontâneas e após o último agradecimento, rezar
de mãos dadas o Pai Nosso.
AGIR: Dê essa atividade como tarefa para que o catequizando a coloque em prática com sua família.
CONCLUIR:
Por conta do catequista.
TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: FAMÍLIA,
BENÇÃO DE DEUS
OBJETIVOS: Cultivar na família sentimentos de amor,
respeito, compromisso;
Valorizar e ampliar os laços familiares;
Colocar Cristo como o centro nas relações familiares.
AMBIENTAR: Preparar um altar com
toalha branca, flores e se possível a imagem da Sagrada Família ou foto, pode -
se colocar em porta retrato. Monte um painel com gravuras de famílias felizes,
outras tristes...
ACOLHER: Acolha os catequizandos saudando os em Cristo e pergunte pela família.
Se possível no encontro anterior faça um convite aos pais e nesse momento acolha
os com alegria...
ANIMAR: Tua família...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça
uma oração espontânea junto com a família...
MOTIVAR: Colocar vários bambolês ou círculos com barbante ou lã no chão.
Enquanto
toca a música – dançar e quando parar a música, entrar no bambolê, todo mundo
entra.
Ir diminuindo os bambolês para colocar mais
pessoas.
Enquanto
toca a música – dançar e quando a música parar, só um entra no bambolê. Ir
diminuindo os bambolês.
REFLETIR:
O que vocês sentiram quando os bambolês foram diminuídos? Quem ficou sozinho no
bambolê? O que sentiu?
A
importância da união da família, que nunca ela deve se separar, deve estar
unida para superar as dificuldades.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR
O TEMA: Como é o seu relacionamento com a sua família?
Você está feliz com a família que tem? Se não. o que você
sugere como mudança?
A sua família freqüenta a igreja?
Você respeita os valores que regem a família ou acredita que
deve haver plena liberdade no meio familiar, sem regras, imposição?
Há diálogo entre pais e filhos no seio familiar do seu lar?
ILUSTRAR: Um dia, um pai de família rica levou seu filho para viajar ao
interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres.
Eles
passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre.
Quando
retornaram da viagem, o pai perguntou ao filho:
O
que achou da viagem?
Muito
boa, papai!
Você
viu como as pessoas podem ser? – o pai perguntou.
Sim.
E
o que você aprendeu? – o pai perguntou.
Eu
vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina
que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma
varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua. Nosso
quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.
Quando
o pequeno garoto acabou de responder, seu pai ficou estupefato.
O
filho acrescentou:
Obrigado
pai, por me mostrar o quanto “pobres” nós somos!
Tudo
o que você tem depende da maneira como você olha para as coisas.
Se
você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com
a vida, você tem tudo! Se você é “pobre de espírito”, você não tem nada! (Autor
desconhecido)
Moral
da história: “Não é o que você é, o que você tem, onde está ou o que faz que
irá determinar a sua felicidade; mas o que você pensa
A PALAVRA DE DEUS: (Eclo
3, 5-17 ) (Eclo 7, 29-30)
CATECISMO: 2224. O lar constitui o
âmbito natural para a iniciação da pessoa humana na solidariedade e nas
responsabilidades comunitárias. Os pais devem ensinar os filhos a acautelar-se dos
perigos e degradações que ameaçam as sociedades humanas.
2225. Pela graça do sacramento do
matrimônio, os pais receberam a responsabilidade e o privilégio
de evangelizar os filhos. Desde tenra idade devem iniciá-los nos
mistérios da fé, de que são os «primeiros arautos» (18). Hão - de associá-los,
desde a sua primeira infância, à vida da Igreja. A maneira como se vive em
família pode alimentar as disposições afectivas, que durante toda a vida
permanecem como autêntico preâmbulo e esteio duma fé viva.
REFLETIR: A família é a célula máxima da sociedade. É o maior organismo
responsável pela primeira e maior educação dos filhos. É no seio dela que se
constroem sentimentos que formarão uma base sólida, onde perpassa o amor, o
respeito, a confiança e, sobretudo, é onde se conhece a misericórdia Deus e a
grandiosidade do seu amor por seus filhos. Por isso, cabe aos pais serem os
primeiros catequistas de seus filhos.
Conforme
o Catecismo, essa inserção dos filhos na fé os farão autênticos cristãos,
preparados para as degradações que nos impõem a sociedade, de forma desastrosa,
sem escrúpulos, sobremaneira a perder de vista a essência da vida, a
autenticidade do humano.
Cabe,
pois aos filhos, seguir os ensinamentos de Jesus, cumprir o que Deus deixou com
obediência, serenidade, e zelo, e assim sendo,
primar pela paz e alegria entre aqueles que compõem o seio familiar, ou seja,
observar e praticar o que os pais querem de melhor. Não se deixar sucumbir pela
vaidade, acreditar que é o dono da verdade, acompanhar modismos,
companheirismos e abandonar aquilo que de fato é verdadeiro: o amor de seus
pais, a família que te ama.
Jesus é para nós o maior exemplo de amor ao Pai. Fez todas as
vontades de Deus, mesmo sabendo que sofreria tanto, em nenhum momento recuou ou
até mesmo lamentou.
Desprovido de sentimentos mesquinhos amou incondicionalmente
a todos, deu imensa alegria a Deus, cresceu em sabedoria, operou milagres e
falava do reino como plano de salvação para nós com serenidade. E assim os
filhos são chamados a seguirem o exemplo de Jesus como prova de amor aos seus
pais.
ANIMAR: Oração pela
família...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração espontânea... Seguida pela
oração dos cristãos.
AGIR: Faça uma lista de desejos que gostaria que fossem realizados
em sua família. Coloque essa lista debaixo do seu travesseiro e reze por sete
dias pedindo a Deus para realizar alguns desses desejos para você.
Nada de desejo material. Apenas sentimentos bons.
CONCLUIR: Por conta do catequista...
QUARTO ENCONTRO TEMA: QUARESMA: CONVERTEI - VOS E CREDE NO EVANGELHO
OBJETIVOS: Viver a
experiência de um tempo litúrgico e a dimensão diferente, que o fará crescer em
oração e fé;
Perceber a grandiosidade do amor de Jesus por nós,
mediante Seu sacrifício durante quarenta dias.
AMBIENTAR: Use a cor roxa, característica da
quaresma, coloque um crucifixo sobre o altar, velas.
Prepare caminhos variados com pedras e pregue com fitas adesivas palavras
que signifiquem pecados, e no final do caminho coloque a palavra conversão, em
destaque.
ACOLHER: Demonstre
contentamento em recebê – los...
ANIMAR: Quem
entrará no santuário pra te louvar...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea, com
preces, seguida das orações dos cristãos...
MOTIVAR: Convide os
catequizandos a fazerem uma caminhada pelo Caminho de pedra, enquanto faz a
leitura do texto abaixo.
Se
fôssemos automóveis, a Quaresma seria o tempo de mudar o óleo e afinar o motor;
Se
fôssemos jardins, a Quaresma seria o tempo de fertilizar a terra e arrancar as
ervas daninhas;
Se
fôssemos tapetes, a Quaresma seria o tempo de dar-lhes uma
aspirada;
Se
fôssemos baterias, a Quaresma seria o tempo de recarregá-las.
Mas
não somos nenhuma dessas quatro coisas.
Somos
pessoas que, quem sabe, muitas vezes fazemos coisas erradas e precisamos nos
arrependermo-nos delas. Daí a necessidade de nos confessarmos.
Somos
pessoas que muitas vezes nos deixamos levar pelo nosso egoísmo e que precisamos
começar a pensar nos outros. Daí a necessidade da esmola.
Somos
pessoas que muitas vezes, perdemos de vista o fim para o qual fomos criados por
Deus. Precisamos, pois, recuperar a visão. Daí a necessidade da oração.
Essa
é a razão pela qual celebramos a Quaresma.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Você sabe o que é conversão?
A
Quaresma é um tempo que nos conduz pelos caminhos da oração, da conversão, do
jejum e da partilha fraterna nos levando a caminho do quê?
Que
relação pode haver entre a dinâmica e a quaresma?
ILUSTRAR: O Caquinho do espelho: Os demônios fizeram um espelho encantado no
qual tudo o que era bom, belo e santo era refletido no tal espelho como feio,
ruim e repulsivo.
Com
muita volúpia foram todos levá-lo ao Céu para verem como seriam refletidas nele
a imagem de Deus e dos anjos.
Por
tanta ansiedade, de tantos demônios, o espelho acabou caindo e se espatifando
sobre a terra, reduzido a uma infinidade de pequenos caquinhos.
Quando
um caquinho desses caía no olho de alguém, levado pelo vento, essa pessoa
passava a enxergar tudo de acordo com o referido espelho, ou seja, sentido
aversão a tudo o que é bom, belo e santo.
Foi
o que aconteceu a um menino. Ele foi atingido por um caquinho do espelho numa
manhã fria de inverno.
A
partir daí ele já não gostava das lindas histórias que a avó contava, não
admirava mais as lindas rosas do seu jardim na primavera, não saboreava mais
com prazer a deliciosa comida que sua mãe fazia… Toda manifestação de doçura,
beleza e bondade era alvo de sua repulsa e de suas críticas.
Resolveu
num dia de inverno, ir com o seu trenó atrás da rainha da neve, que morava num
palácio de gelo eterno.
Dias
se passaram e ele, para a sua família, estava desaparecido.
Ele
tinha uma vizinha, uma menina que antes era considerada grande amiga.
Partilhava com ela as histórias da avó e as brincadeiras no jardim.
Essa
menina não se conformou com o seu desaparecimento e foi atrás dele, enfrentando
para isso grandes sacrifícios e dificuldades.
Encontrou-o,
finalmente, sozinho no castelo de gelo da rainha da neve. Estava roxo e duro de
frio, mas aparentava não sentir frio algum. Considerava-se contente se
distraindo com um quebra-cabeça feito de gelo.
Ao
vê-lo a menina manifestou toda a sua alegria por tê-lo encontrado, mas a
recepção foi decepcionante. Ao revê-la ele não demonstrou a menor alegria, a
presença dela ali talvez até incomodasse.
Diante
de um quadro tão triste a menina começou a chorar. Não podia conter a dor de
ver uma pessoa tão querida numa situação pior do que a morte.
Como
ele estava sentado no chão de gelo e ela em pé ao lado dele, suas lágrimas
quentes de verdadeiro amor caíram sobre o menino.
Seu
frio coração começou então a se aquecer. Ele começou a se lembrar de tudo o que
havia perdido e chorou também.
Ao
chorar, o caquinho do espelho demoníaco saiu de seu olho por meio das lágrimas.
E
ele voltou a ser o menino capaz de ser feliz.
Uma
fábula dinamarquesa.
A PALAVRA DE DEUS: (Mt 6,33 ) (Mc 1,12-15 )
CATECISMO: §540
A tentação de Jesus manifesta a maneira que o Filho de Deus tem de ser Messias
o oposto da que lhe propõe Satanás e que os homens desejam atribuir-lhe. E por
isso que Cristão venceu o Tentador por nós: "Pois não temos um sumo
sacerdote incapaz de compadecer-se de nossas fraquezas, pois Ele mesmo foi provado
em tudo como nós, com exceção do pecado" (Hb 4,15). A Igreja se une a cada
ano, mediante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no
deserto.
§1095
É por isso que a Igreja, particularmente no advento, na quaresma e sobretudo na
noite de Páscoa, relê e revive todos esses grandes acontecimentos da história
da salvação no "hoje" de sua liturgia. Mas isso exige também que a
catequese ajude os fiéis a se abrirem a esta compreensão "espiritual"
da economia da salvação, tal como a liturgia da Igreja a manifesta e no-la faz
viver.
§1438
Os tempos e os dias de penitência ao longo do ano litúrgico (o tempo da
quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes
da prática penitencial da Igreja. Esses tempos são particularmente apropriados
aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às peregrinações em
sinal de penitência, às privações voluntárias como o jejum e a esmola, à
partilha fraterna (obras de caridade e missionárias).
REFLETIR: QUARENTA DIAS – Da palavra quarenta foi
tirada quaresma, o período de quarenta dias, que vai da quarta-feira de cinzas
à missa da quinta-feira santa, quando Jesus instituiu a Eucaristia.
A quaresma
é tempo de conversão interior, tempo de reflexão e de voltarmos para Deus, nos
concentrar a partir da oração e assim realizar a vontade do Pai.
Praticar
a caridade e nos propor a abstinência de certas regalias, evitar as tentações
da carne, seguir o exemplo de Jesus, que foi tentado por satanás por três vezes
seguidas, mas foi persistente em Seus propósitos e venceu os perigos da carne,
e deu - nos o exemplo de amor ao Pai e assumiu para Si os nossos pecados.
Em Mateus, Jesus nos convida a buscar primeiro
as coisas do alto, na verdade o reino e a Sua justiça.
O
Catecismo reforça a penitência que devemos fazer na quaresma, e que são
momentos marcantes para a igreja.
É
preciso que nos convençamos da necessidade de nos entregarmos mais aos
propósitos de Deus para conosco, e assim vivermos esse tempo com o nosso
coração mais silencioso, contrito em oração, uma vez que estamos vivendo um
momento crítico, conturbado, carregado pela violência, perda dos valores.
Há
uma preocupação exorbitante com o ter e o ser, de modo que o ser humano está cada
instante mais infeliz.
De
uma forma especial o jovem, que deve tomar consciência da necessidade de buscar
Jesus e colocá – LO como centro de tudo em Sua vida.
ANIMAR: Pode repetir o cântico de entrada
ou outro de quaresma se preferir...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: É um momento propicio à oração silenciosa. Faça esse
momento com seus catequizandos...
AGIR: Faça um amigo
secreto no encontro e o prêmio será o compromisso de oração para o amigo
secreto por uma semana...
CONCLUIR: Conclua falando do jejum no decorrer da semana, sugerindo eu eles
abram mão de pelo menos uma vez das guloseimas. Benção e despedidas
QUINTO ENCONTRO
TEMA: SOCIEDADE FRATERNA
OBJETIVOS: Perceber a
necessidade de se realizar uma campanha fraterna em prol dos irmãos
necessitados;
Sentir – se como parte da
criação e contribuir para sua defesa em campanhas sociais.
AMBIENTAR:
Coloque o cartaz da campanha em destaque. Pode – se ainda colocar pés feitos de
papel em direção ao altar, que deverá estar montado no centro do local com uma
imagem, sem flores e cor dos tecidos roxa.
Convide os catequizandos para entrarem por sobre os pés.
ACOLHER: Acolha – os em
silêncio, porém calorosamente...
ANIMAR: Hino da Campanha da Fraternidade...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Façam juntos a oração da Campanha da Fraternidade...
MOTIVAR: Esse período é propício ao silêncio ou pode ser feita
uma atividade relacionada ao tema da campanha do ano vigente...
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro
COLOCAR O TEMA: Entender a necessidade de a igreja católica se
envolver nas questões sociais do Brasil, como via de regra, questionar e propor
saída, com soluções para ajudar os menos favorecidos, através de campanhas
comunitárias que alcancem a todos e defenda a criação do Pai.
ILUSTRAR: A Rocha: O aluno perguntou ao
Mestre:
– Como faço para me tornar o
maior dos guerreiros?
– Vá atrás daquela colina e
insulte a rocha que se encontra no meio da planície.
– Mas para que, se ela não vai
me responder?
– Então a golpeie com a tua
espada.
– Mas minha espada se
quebrará!
– Então a agrida com tuas
próprias mãos.
– Assim eu vou machucar minhas
mãos… E também não foi isso que eu perguntei. O que eu queria saber era como
que eu faço para me tornar o maior dos guerreiros.
– O maior dos guerreiros e
aquele que é como a rocha, não liga para insultos nem provocações, mas está
sempre pronto para desvencilhar qualquer ataque do inimigo
A PALAVRA DE DEUS: (1 Pedro 3, 8) (1 João 3,16 - 18 ) (Hebreus 13, 1-3)
CATECISMO: §1740
Ameaças à liberdade. O exercício da liberdade não implica o direito de dizer e
fazer tudo. É falso pretender que "o homem, sujeito da liberdade, baste a
si mesmo, tendo por fim a satisfação de seu próprio interesse no gozo dos bens
terrenos. Por sua vez, as condições de ordem econômica e social, política e
cultural requeridas para um justo exercício da liberdade são muitas vezes
desprezadas e violadas. Estas situações de cegueira e injustiça prejudicam a
vida moral e levam tanto os fortes como os fracos à tentação de pecar contra a
caridade. Fugindo da lei moral, o homem prejudica sua própria liberdade,
acorrenta-se a si mesmo, rompe a fraternidade com seus semelhantes e rebela-se
contra a verdade divina.
REFLETIR: A Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe que cada ano, no decorrer da
Quaresma, através da Campanha da Fraternidade, que a sociedade reflita sobre um
tema, uma questão social, que necessita ser abordada, e que a igreja católica
chama a atenção, para juntos rezarem e refletir sobre o assunto.
Numa
visão crítica, que deve ser discutida por entidades, (sociedade) igrejas, o
tema deve ser divulgado, trabalhado, de modo a conscientizar os povos, da
urgência da transformação, para melhor, dessa realidade.
O
objetivo da campanha da fraternidade é convocar toda a sociedade a lutar em
defesa da vida e da dignidade humana, fomentar o diálogo, para que, à luz do
evangelho, possam trabalhar em parcerias, igreja e sociedade, em vistas de
promover uma vida plena, especialmente aos que vivem à margem.
São
todos convocados a orar por esses irmãos e a divulgar o tema da campanha, levar
a proposta de Cristo através da palavra, que se edificada, suscitará nos
corações humanos a alegria de conhecer e experimentar o evangelho.
Desenvolver
a campanha da fraternidade é uma forma de tomada de atitude de mudanças em si
próprio, é um chamado à conversão do coração, é um estar mais próximo de Deus e
crer em Sua promessa de salvação, rumo ao Ressuscitado.
Jesus
desde Seu tempo aqui na terra buscou livrar os oprimidos da opressão, ensinou
ao Seu povo a praticar os sentimentos do amor, da justiça, da caridade e hoje
quer que Sua igreja abra os braços e colha os Seus filhos, que ela seja uma mãe
preocupada com os menos favorecidos, que sofrem com as mazelas mundanas. A
quaresma é um tempo oportuno para essa vivência como irmãos, unidos na comunhão de Cristo.
ANIMAR: Hino da Campanha da Fraternidade...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Busque fazer as orações do cristão e reze no silêncio
do coração...
Pode
– se fazer novamente a oração da Campanha da Fraternidade...
AGIR: Proponha aos catequizandos promoverem uma ação
concreta na comunidade, que soe como uma ação fraterna. Procure envolver os
familiares.
CONCLUIR: Catequista, conclua falando da importância
de se viver a quaresma com retidão e oração...
SEXTO ENCONTRO
TEMA: CRISTO,
CAMINHO PARA A FELICIDADE
OBJETIVO: Reconhecer nas bem aventuranças
anunciadas por Jesus, o verdadeiro caminho para a felicidade.
AMBIENTAR: Mesa, toalha, flores, vela...
Faça um painel com gravuras de imagens bonitas que exemplifiquem a felicidade e
outro com imagens tristes que retratem a tristeza, a opressão, a angústia, etc.
ACOLHER: Acolha os adolescentes com muito
carinho, desejando-lhes a paz e a felicidade...
ANIMAR: Somos felizes é na comunidade...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA:
Senhor conceda - me a alegria de viver em Teu amor, experimentar da tua
felicidade e amar - em Ti.
Dai - me um espírito de fortaleza, perseverança e luz, para que eu possa ser feliz e levar a felicidade aos outros que comigo estão. Amém...
Dai - me um espírito de fortaleza, perseverança e luz, para que eu possa ser feliz e levar a felicidade aos outros que comigo estão. Amém...
MOTIVAR:
Dinâmica da bexiga: Entregar uma bexiga para cada catequizando.
Catequista: Eu queria dar um presente a
cada um de vocês. Andei pelas lojas e encontrei uma que vendia coisas
diferentes. Entrei nela e comprei um pouco de sol, um pouco de chuva, um
pouquinho de vento e bastante sorriso. Comprei um pouquinho de lágrimas, pois
há pessoas que gostam de chorar nas alegrias.
Comprei
um pacote de razão. Comprei serenidade, paciência, respeito, sinceridade,
verdade. Comprei muita compreensão perdão, romantismo e gentileza. Vi pacotes
de amor e paz junto com a alegria e comprei muito, muito mesmo. Tinha orgulho,
vaidade, mas isso eu não comprei nada. Da solidão eu passei longe, mas fui no
balcão da amizade e do companheirismo e comprei tudo o que havia. Comprei
também essa bexiga, que simboliza o coração de vocês, para que vocês pudessem
guardar esses presentes dentro dela. Vamos então encher essas bexigas com esses
presentes? ... Bem devagar para não estourar... Encheram?... Agora cada um
pense em mais um presente desses e coloque dentro da bexiga, enchendo ela mais
um pouquinho. Agora, amarre a bexiga! Ah! Lembrei-me de uma coisa. Esses
presentes não podem ficar só conosco. É preciso fazer o gesto da partilha.
Vamos então trocá-los uns com os outros. (Trocar as bexigas). Agora que vocês
trocaram preciso contar-lhes um detalhe.
Na
loja especial onde encontrei tudo isso, me disseram que esses presentes
precisam ser espalhados pelo mundo e essa missão é nossa, precisamos
transbordar esse mundo com esses presentes maravilhosos. De que maneira vamos
estourar as bexigas."
Detalhe:
alguns podem não querer estourar a bexiga, mas olha o desapego.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais
importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus
nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA:
O que é de fato ser feliz?
Como alcanço a verdadeira
felicidade?
Como viver em comunhão com Deus?
O verdadeiro caminho para a
felicidade só encontra quem crer no amor de Pai, que nos deu Seu Filho que veio
para anunciar a verdadeira felicidade e faz - nos o convite para sermos santos.
ILUSTRAR: A Ilha dos Sentimentos:
Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza,
a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi
avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se
para sair da ilha.
Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que se esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:
- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."
Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que se esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:
- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."
A PALAVRA DE DEUS: (Mt 5, 1-12)
(Eclesiastes 11,9-10 e 12,1) (Jo 20,19- 23)
CATECISMO:
F.7.1 Bem aventuranças caminho para a felicidade.
§1697
Importa, na catequese, revelar com toda clareza a alegria e as exigências do
caminho de Cristo. A
catequese da "vida nova" (Rm 6,4) em Cristo será:
*
uma catequese do Espírito Santo, Mestre interior da vida segundo Cristo, doce
hóspede e amigo que inspira, conduz, retifica e fortifica esta vida;
*
uma catequese da graça, pois é pela graça que somos salvos, e é pela graça que
nossas obras podem produzir frutos para a vida eterna;
*
uma catequese das bem-aventuranças, pois o caminho de Cristo se resume às
bem-aventuranças, único caminho para a felicidade eterna, à qual o coração do
homem aspira;
*
uma catequese do pecado e do perdão, pois, sem reconhecer-se pecador, o homem
não pode conhecer a verdade sobre si mesmo, condição do reto agir, e sem a
oferta do perdão não poderia suportar essa verdade;
*
uma catequese das virtudes humanas, que faz abraçar beleza e a atração das
retas disposições em vista do bem;
*
uma catequese das virtudes cristãs da fé, esperança e caridade, que se inspira
com prodigalidade no exemplo dos santos;
*
uma catequese do duplo mandamento da caridade desenvolvido no Decálogo;
*
uma catequese eclesial, pois é nos múltiplos intercâmbios dos "bens
espirituais" na "comunhão dos santos" que a vida cristã pode
crescer, desenvolver-se e comunicar-se.
REFLETIR:
Tomemos como ponto de partida o ilustrar, que destaca a importância do amor,
pois sobrepõe outros sentimentos, e nos chama a atenção também para o tempo que
é sempre oportuno para nós e devemos ter o cuidado de não desperdiçá- lo
com coisas fúteis, e sim, buscar sermos felizes nas coisas belas da vida.
No
evangelho, Mateus nos revela Jesus como o único caminho para a verdadeira
felicidade, haja vista vivemos em um mundo que muito tem a nos oferecer, de
forma especial ao jovem, tão facilmente é iludido, contagiado por propostas,
que buscam ser preenchidas por elementos que trarão graves consequências, que
na maioria das vezes só traz angústia, e da vazão à insatisfação pessoal, se
esquece que Jesus é o verdadeiro alimento que preencherá o vazio gerado pela
ausência de Cristo em nós.
É
importante que a nossa felicidade alcance também o nosso próximo, Que ela seja
pautada na justiça, numa cultura de paz atrelada à misericórdia de Deus.
A
verdadeira felicidade se tem quando se conhece as Boas Aventuranças de Cristo,
pois esta é a força maior que nos impulsiona e as Boas Aventuranças nos
convidam a sermos de coração puro, alegres na pessoa Cristo.
O Catecismo nos fala
das Boas aventuranças como uma catequese para o perdão, voltada para o Espírito
Santo, as virtudes humanas que são para nós prodígios de Deus.
ANIMAR: Cristo é a Felicidade...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes os aflitos, porque serão
consolados.
Felizes os mansos, porque
possuirão a terra.
Felizes os que têm fome e sede de
justiça, porque serão saciados.
Felizes os que são
misericordiosos, porque encontrarão misericórdia.
Felizes os puros de coração,
porque verão a Deus.
Felizes os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que são perseguidos por
causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes vocês, se forem insultados
e perseguidos, e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês, por causa de
Mim.
Fiquem alegres e contentes, porque
será grande para vocês a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram os
profetas que vieram antes de vocês.
AGIR: Como tarefa sugira aos
catequizandos que fale de JESUS às pessoas como prova de felicidade...
CONCLUIR: Cantar o refrão do cântico e se
abraçarem na despedida... Pode – se ainda entregar para cada catequizando a
ultima oração para que seja rezada com a família.
SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: A PAZ ESTEJA CONTIGO!
OBJETIVOS: Perceber a necessidade de uma cultura de paz entre os homens;
Cultivar a construção da paz entre os povos.
AMBIENTAR: Preparar um ambiente característico ao tema, que demonstre paz, mas pode
também criar outra situação, a de violência, um espaço com imagens de
agressividade, um caminho alusivo, com pedregulhos...
ACOLHER: Uma acolhida alegre, dizendo: a paz do Senhor
esteja contigo...
ANIMAR: Quero te dar a
paz...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Agora, Senhor, ajudai-nos Vós! Dai-nos Vós a paz, ensinai-nos Vós a
paz, guiai-nos Vós para a paz. Abri os nossos olhos e os nossos corações e
dai-nos a coragem de dizer: “nunca mais a guerra”; com a guerra, tudo fica
destruído!
Infundi em nós a coragem de realizar gestos concretos para construir a paz.
Infundi em nós a coragem de realizar gestos concretos para construir a paz.
Senhor, Deus de Abraão e dos
Profetas, Deus Amor que nos criastes e chamais a viver como irmãos, dai-nos a
força para sermos cada dia artesãos da paz; dai-nos a capacidade de olhar com
benevolência todos os irmãos que encontramos no nosso caminho”. ORAÇÃO DO PAPA
FRANCISCO
MOTIVAR: Avião da Paz – Os catequizandos fazem a dobradura do avião,
escrevem mensagens de PAZ e em um espaço aberto, com o catequista, jogam os
aviões ao ar livre, depois cada um pega o avião que cair próximo de si e
confere a mensagem e quem a escreveu.
(Lançados ao ar, os aviões irão se misturar e assim
farão a troca de mensagem)
Após cada um pegar a sua mensagem, poderão
finalizar com o abraço da PAZ.
Fonte:
Blog: Catequese com Crianças.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Como podemos promover uma cultura de paz
em nosso meio?
O que Deus espera de pessoas
sábias em relação ao mundo materialista em que estamos?
O que de fato provoca a
violência que tem assolado a sociedade?
Qual o papel da família em
relação a esse assunto? Como deve ser seu comportamento?
O que Jesus quis dizer com: A
paz do Senhor esteja com vocês?
ILUSTRAR: A Paz Perfeita: Houve um
reino que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa
pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram. O rei observou e
admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou.
A primeira era um lago muito tranqüilo, este lago era um espelho
perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas
encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos que olhavam
para essa pintura viam refletida uma paz muito grande.
A segunda pintura tinha também montanhas. Mas estas eram escabrosas e
estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se
precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo parecia
descer uma turbulenta torrente de água. Tudo isso se revelava nada pacífico.
Quando se observava atentamente atrás da cascata havia um arbusto
crescendo de uma fenda na rocha. Nesse arbusto encontrava-se um ninho. E ali,
em meio ao ruído e à violência da cena, estava um passarinho placidamente
sentado no seu ninho. Essa foi a pintura escolhida pelo rei que explicou:
“Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem
trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estar no meio de tudo
isso, permanecemos calmos em nosso coração. Este é o verdadeiro significado da
paz, a PAZ PERFEITA”.
A PALAVRA DE DEUS:
( João 16, 33)
( Filipenses 4, 6 - 7)
CATECISMO:
§2304 O respeito e o desenvolvimento da vida humana exigem a paz. A paz não é
somente ausência de guerra e não se limita a garantir o equilíbrio das forças
adversas. A paz não pode ser obtida na terra sem a salvaguarda dos bens das
pessoas, sem a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela
dignidade das pessoas e dos povos, a prática assídua da fraternidade. E a
"tranqüilidade da ordem", "obra da justiça" (Is 32,17) e
efeito da caridade.
P.27.1 Ameaças à paz
§1938 Existem também
desigualdades iníquas que atingem milhões de homens e mulheres e se acham em
contradição aberta com o Evangelho:
A igual dignidade das pessoas
postula que se chegue a condições de vida mais justas e mais humanas. Pois as
excessivas desigualdades econômicas e sociais entre os membros e povos da única
família humana provocam escândalo e são contrárias à justiça social, à
eqüidade, à dignidade da pessoa humana e à paz social e internacional.
REFLETIR: Atentemos – nos para as palavras do evangelho
de João, quando Jesus diz que viveremos em um mundo de tribulações, porém,
Nele, encontraremos a paz, da mesma forma quando Ele fala aos Seus discípulos “
chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” e assoprou
lhes o Espírito Santo e os exultou a perdoarem
os pecados. Conosco Jesus não
faz diferente, pede que perdoemos o nosso irmão, que levemos a paz, semeemos a
concórdia, o respeito à dignidade, a prática da fraternidade conforme nos
relata o Catecismo da Igreja.
Para cultivar a paz é preciso
mais igualdade entre os homens, mais justiça social, respeito aos direitos
humanos, e acima de tudo, viver a experiência da vida em Cristo, irmanados na
mesma fé, no mesmo Deus.
É no seio da família que está
o primeiro caminho para uma vivência feliz, baseada numa relação de respeito,
diálogo e compreensão. Para tanto, é preciso que as bases dessa célula maior sejam
firmes, construídas no alicerce do amor, pois quando há essa solidez na
família, a sociedade se edifica pautada na paz, haja vista a estrutura familiar
impede disseminação da violência.
Entende – se que
consequentemente a estrutura familiar leva os à igreja e à escola, de modo a
preparar de uma forma especial os jovens, para um mundo livre das drogas, da
vaidade supérflua e da ostentação frenética, desvairada, consumista.
Para evitar um mundo desumano,
aceitemos a paz que nosso Senhor Jesus Cristo nos dá de graça, aceitemos para
nossa glória no Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito.
ANIMAR: Pode - se cantar outro cântico de paz...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: ORAÇÃO
DE SÃO FRANCISCO:
Senhor, fazei de mim um instrumento
da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém.
***Catequista, pode – se cantar a oração, veja em áudio...
AGIR: Catequista,
neste momento proponha a encenação do teatro para prepararem no decorrer da
semana e combinem a apresentação. Use o concluir também para esta atividade...
CONCLUIR:
Despeça com
alegria desejando – lhes a paz, cantando...
OITAVO ENCONTRO
TEMA: EU VIM PARA SERVIR
OBJETIVO:
Perceber
a grandeza e humildade de Jesus a partir do evangelho;
Reconhecer – se como membro de sua comunidade e colocar – se a serviço
dela;
Entender que servir é tornar – se grande aos olhos de Deus.
AMBIENTAR:
Prepare o altar
colocando objetos que mostrem uma forma de serviço na igreja, como por exemplo:
violão, vassoura, folhas, enxada, balde, terço, ferro, etc.
Monte um painel de gravuras que
apresentem pessoas a serviço do reino, como por exemplo: ajudando um idoso ou
doente a atravessar a rua, fazendo uma doação, rezando, visitar alguém, enfim,
qualquer ação que indique servir a Deus...
ACOLHER: Acolha - os com a alegria de sempre...
ANIMAR: Desamarrem as sandálias...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor Jesus, estou hoje diante de Ti, na
minha pequenez, para me oferecer a Vós como serviço vivo da Tua igreja, em
favor do meu irmão, e como prova da minha devoção a Ti, derramo – me em amor
por Tuas abençoadas graças. Quero ser teu servo humilde e corajoso.
Venha Senhor,
faz – me escravo do Teu querer, da Vossa messe e torna-me seu mais fiel
escudeiro...
MOTIVAR: Catequista, vista – se de Jesus, e nesse
momento faça a cena da Quinta- Feira
Santa, em que Cristo instituiu a Eucaristia. Mas na verdade, esta encenação
servirá para mostrar a humildade de Jesus que se faz serviço para nós.
Então peça aos catequizando
para tirarem os sapatos e lave – lhes os pés uns ods outros, assim como Cristo
fez com Seus discípulos.
Em seguida proponha uma
discussão acerca da humildade de Jesus e compare – a com a arrogância humana, a
empáfia e a falta de amor ao próximo, deixem – os falarem à vontade sobre o
assunto...
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Como você pode servir a Deus em sua comunidade?
Como podemos ser
imitadores de Jesus em nossa fragilidade e insegurança?
O que você considera
importante em um trabalho em equipe em sua igreja?
Como ser uma igreja em
saída, uma igreja acolhedora a serviço do Pai?
ILUSTRAR: No dia de Ação de Graças, o editorial do jornal falava de uma professora que
tinha pedido à turma do primeiro ano para desenhar alguma coisa pela qual davam
graças. Ao mesmo tempo, ela pensava em quão pouco aquelas crianças de um bairro
pobre tinham para agradecer. Sabia que a maior parte desenharia perus ou outras
comidas na mesa. Qual não foi sua surpresa quando Douglas entregou... o
contorno de uma simples mão. E de quem era a mão? A classe ficou cativada pelo
enigma da imagem.
- Acho que é a mão de Deus que nos dá comida – disse uma criança.
- Deve ser a mão de um
fazendeiro – disse outro – porque cria os perus e galinhas. Finalmente, quando
todos estavam entretidos com outra tarefa, a professora se aproximou de Douglas
e perguntou de quem era a mão. - É a sua professora – ele murmurou.
Ela se lembrou então de quantas vezes, no recreio, tinha levado Douglas, um menino raquítico e
desamparado, pela mão. Fazia o mesmo com outras crianças, mas significava muito
para Douglas...
Talvez todos devessem dar
graças, não pelos bens materiais que nos são dados, mas pela oportunidade,
ainda que pequena, de dar a outros.
Fonte Desconhecida
A PALAVRA DE DEUS: (João 15,13 - 20) ( João 12, 26) ( Marcos 10, 42 - 45) ( Josué 22, 25)
CATECISMO:
§852 Os caminhos da missão.
"O Espírito Santo é o protagonista de toda a missão eclesial." É ele
quem conduz a Igreja pelos caminhos da missão. "Esta missão, no decurso da
história, continua e desdobra a missão do próprio Cristo, enviado a evangelizar
os pobres. Eis por que a Igreja, impelida pelo Espírito de Cristo, deve trilhar
a mesma senda de Cristo, isto é, o caminhos da pobreza, da obediência, do
serviço e da imolação de si até a, morte, da qual Ele saiu vencedor por sua
Ressurreição." É assim que "o sangue dos mártires é uma semente de
cristãos".
REFLETIR: “Eu vim para servir e não para ser
servido” nestas palavras, encontra – se a verdadeira essência do amor de Jesus,
de Sua humildade. Perguntemo – nos
quantos de nós refletimos sobre a atitude de Deus em se fazer serviço por nós, quanto mais a imitá
– Lo e sermos Seus servos fieis, ouvir, praticar e semear o Teu evangelho, nos
colocar a serviço do nosso irmão oprimido, de forma a atender o pedido de Jesus
em vivermos o mandamento maior, e estabelecer verdadeira conexão com Deu,
sermos autores das obras a serviço do reino, e assim caminharmos rumo à
salvação, que é o projeto de Deus para nós.
É tempo de ser a igreja viva de Cristo, de modo a fazer a
vontade do Pai, pois assim Jesus o quer.
Há tantas formas simples de
nos fazermos serviço em nossa comunidade, participarmos com devoção de maneira
a aceitar o convite de servir com amor e dedicação.
ANIMAR: Eis – me aqui Senhor, pra fazer Tua vontade...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pai Santo, nós Vos louvamos e bendizemos e
glorificamos por tudo o que sois e fazeis.
Pelas maravilhas de Vosso amor ( Ágape ), mas sobretudo por essa incrível maravilha de virdes habitar em nossos corações e em nosso ser.
Como nos admiramos de Jesus, como diz a Carta aos Filipenses, ter-se como que esvaziado de sua divindade para se estreitar a viver em nossa natureza humana como homem, exceto o pecado, assim também, Pai, nós achamos incrível, admiramos Vosso amor tão grande, a ponto de virdes habitar em nós.
Quando amamos Jesus, o próprio amor a Jesus já é um reflexo de Vosso Espírito. E assim Vós nos colocais no seio mesmo da Santíssima Trindade.
Pelas maravilhas de Vosso amor ( Ágape ), mas sobretudo por essa incrível maravilha de virdes habitar em nossos corações e em nosso ser.
Como nos admiramos de Jesus, como diz a Carta aos Filipenses, ter-se como que esvaziado de sua divindade para se estreitar a viver em nossa natureza humana como homem, exceto o pecado, assim também, Pai, nós achamos incrível, admiramos Vosso amor tão grande, a ponto de virdes habitar em nós.
Quando amamos Jesus, o próprio amor a Jesus já é um reflexo de Vosso Espírito. E assim Vós nos colocais no seio mesmo da Santíssima Trindade.
São Cipriano
AGIR: Combinar com os catequizandos uma forma de ser serviço na
igreja de Jesus no decorrer da semana: rezar o terço e visitar doentes, idosos,
ajudar na limpeza da igreja, cuidar das plantas, participar de um coral, cuidar
de alguém que está precisando...
CONCLUIR: Por conta
do catequista...
NONO ENCONTRO
TEMA: O MUNDO RESSURGIU DA
ESCURIDÃO
OBJETIVOS: Perceber que Cristo ressuscitado é a nossa salvação confirmada;
Tomar conhecimento que Jesus ressuscitado dos mortos é o
fundamento da nossa fé, a consumação da liturgia da igreja.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente com altar, coloque toalhas brancas, velas.
Dê preferência às flores naturais, não
dispense a cruz, coloque primeiro coberta e depois demonstre Jesus ressuscitado
e use - a também no MOTIVAR!
ACOLHER: É tempo de nos alegrarmos, por isso acolha – os em Cristo com extrema
alegria
ANIMAR: O Senhor
ressurgiu aleluia, aleluia! É o Cordeiro Pascal, aleluia, aleluia! Imolado por
nós, aleluia, aleluia! É o Cristo, o Senhor, ele vive e venceu aleluia!
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Prece a Cristo Ressuscitado: Jesus Cristo Ressuscitado, que rompes as cadeias da
morte e estás acima das categorias de tempo e
espaço, ensina-nos que morrer não é o fim, mas passagem para a vida
eterna.
Aumenta nossa fé, fortalece nossa esperançae incentiva-nos à prática da
caridade.
Tu, que aos apóstolos reunidos no cenáculo ofereces o dom da paz,
vem visitar nossos lares, afasta de nós todo tipo de vícios, falta de
respeito e violência, e ajuda-nos a manter um clima de compreensão e
diálogo renovador.
Abençoa, Senhor Jesus, as famílias do mundo
inteiro.
Cuida de nossas crianças e jovens, move os governantes a defender os interesses do povo, criando mais emprego e melhores condições de saúde e segurança.
Que todos nós, seguidores de Jesus Ressuscitado, possamos unir nossas forças e inteligência para a construção de uma sociedade fraterna, em que todos vivam como irmãos e amigos.
Cuida de nossas crianças e jovens, move os governantes a defender os interesses do povo, criando mais emprego e melhores condições de saúde e segurança.
Que todos nós, seguidores de Jesus Ressuscitado, possamos unir nossas forças e inteligência para a construção de uma sociedade fraterna, em que todos vivam como irmãos e amigos.
Acolhe nossa prece, ó Cristo Ressuscitado, tu que vives com o Pai na
unidade do Espírito Santo.
Amém. Pe. Luiz
Miguel Duarte, ssp
catequesefloripa.org.br/prece-a-cristo-ressuscitado/
MOTIVAR: A Cruz Material: cruz, vela grande,
toalha ou TNT na cor vermelha, aparelho de som, músicas suaves, gravuras diversas sobre
situações em que a vida está ameaçada, tiras de TNT branco.
1- Preparar o ambiente
fazendo um semicírculo com cadeiras colocando gravuras em seus assentos.
2- Colocar uma mesa na frente,
cobri-la com a toalha vermelha. Em cima dela vai o crucifixo e a vela
grande acesa.
3- Deixar tocar baixinho as com
músicas suaves.
4- Convidar os catequizandos para
entrar em silêncio, pegar a gravura na cadeira e sentar.
5- Olhar atentamente a gravura
para perceber a realidade que ela traz.
6- Convidar para que
espontaneamente, mostrem a figura e digam do que se trata, apontar a existência
destas situações dentro da comunidade.
7- Depois que todos falarem,
dividi-los em quatro grupos. O grupo vai descobrir qual seria a atitude de Jesus
diante destas situações e apresentá-las ao grande grupo. Ao apresentar, colocar
as figuras diante da cruz, na mesa.
8- Ler João 3, 13-17e
responder as seguintes questões:
-Que sentimentos Deus tem por nós?
-A Quem Deus oferece para que todos tenham muita vida? O que você conhece
dele?
-Jesus se oferece ao Pai em nome da humanidade. Como isto acontece?
9- Pegar a cruz e pedir que
cada catequizando a segure, falando que sentimento tem em sua vida olhando para
Jesus que se doa totalmente. Ex.: Sentimento de gratidão, pois pela cruz, seu
amor nos abraça.
10- Entregar uma tira de TNT
branco, e pedir que escrevam um agradecimento a Jesus. E esta tira, será
colocada na cruz.
11- Convidar a todos para
ficarem de pé ao redor da mesa. Introduzi-los na oração:
-Pedir para ficarem em silêncio se preparando para a oração.
-Fazer o sinal da cruz devagar.
-Cada um reza o agradecimento que fez e todos repetem a oração: Obrigado,
Senhor, que por amor morrestes e ressuscitastes, trazendo-nos a salvação.
-Encerrar a oração com um canto apropriado.
12- Propor para que pratiquem
durante a semana uma atitude de Jesus mencionada no encontro.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Qual a maior demonstração de amor Jesus nos
deu?
Como melhor celebrar o
Cristo ressuscitado?
Qual a
manifestação devemos compartilhar diante da grandeza de Deus?
Como Jesus se faz igreja
viva em nós?
ILUSTRAR: O Pintassilgo e
as Rãs (Rubem Alves): Num lugar muito longe daqui, havia um poço fundo,
abandonado e escuro que alguém cavara, muitos e muitos anos atrás, não se sabe
bem para quê. Lá dentro se alojou um bando de rãs. As primeiras a entrar
pensaram que aquele lugar era um local bom de se viver, protegido, úmido,
gostoso. De um pulo caíram lá dentro. Só que não perceberam que pular no buraco
é fácil. O difícil é pular para fora dele. O poço era fundo demais e elas nunca
mais puderam sair. Ficaram vivendo lá dentro. Casaram-se; tiveram filhos,
multiplicaram-se. As mais velhas ainda se lembravam da beleza do mundo de fora
e morriam de saudades. Contavam estórias para seus filhos e netos.
- Quando eu era jovem, e ainda não tinha caído neste buraco.. Era assim
que sempre começavam. A princípio, a meninada parava para ouvir e
gostava. “Estórias da carochinha”, eles diziam. O fato é que nunca haviam
estado do lado de fora, e pensavam que as tais estórias não passavam de
invenções de seus avós já caducos. O tempo passou, os velhos morreram, e até
mesmo as estórias foram esquecidas. As novas gerações foram educadas segundo
novos princípios pedagógicos, currículos adequados à realidade, o que importa é
passar no vestibular, e acabaram por acreditar que o seu buraco era tudo o que
existe no universo. Isto era científico, resultado da rigorosa análise material
do seu mundo. O real era um cilindro oco e profundo, onde a água, a terra e o
ar se combinavam para formar tudo o que existia. As rãzinhas aprendiam que o
seu era o melhor dos mundos e, na escola, aprendiam a recitar “Rãzinha, não
verás buraco algum como este
Ama, com orgulho o buraco em que nascestes...
”
A vida, lá dentro, era como a vida em todo lugar. Havia as rãs fortes e
truculentas. Elas mandavam nas outras que eram fracas e tinham de obedecer e
trabalhar dobrado. Os insetos mais gostosos iam sempre para as mais fortes. As
rãs oprimidas achavam, com toda a razão, que isto era uma injustiça. E, por
isso mesmo, preparavam-se para uma grande revolução que poria fim a esse estado
de coisas. Quando a classe dominante fosse derrubada, a vida no fundo do poço
ficaria democrática e os insetos seriam distribuídos com justiça...
Se o buraco não era tão bom quanto cantava a poesia (assim diziam os
ideólogos da revolução), era porque ele estava dominado pelas rãs
fortes...
Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo que voava por ali viu a boca do
poço. Ficou curioso e resolveu investigar. Baixou o vôo e entrou nas profundezas.
Qual não foi a sua surpresa ao descobrir as rãs! Mas mais perplexas ficaram
elas ante a presença daquela estranha criatura. A simples presença do
pintassilgo punha em questão todas as teorias sobre o mundo, pois que dele não
havia registro algum em seus arquivos históricos. O pintassilgo morreu de dó ao
ver as pobres rãs, prisioneiras daquele buraco fétido e escuro, sem nada saber
do lindo mundo que havia fora do poço. Como é que elas podiam viver ali dentro,
sem nunca pensar em sair? Claro que para se planejar sair é preciso acreditar
que existe um “lá fora”. Mas as rãs sabiam que um “lá fora” não existia,
pois os limites do seu buraco eram os limites do universo.
O pintassilgo resolveu contar-lhes como era o mundo de fora. E se pôs a
cantar furiosamente. Queria ajudar as pobres rãs... Trinou flores, campos
verdes, riachos cristalinos, lagoas, insetos de todos os tipos, sapos de outras
raças e outros coaxares, bichos os mais variados, o sol, a lua, as estrelas, as
nuvens.
As rãs ficaram em polvorosa e logo se dividiram. Algumas acreditaram
e começaram a imaginar como seria lá fora. Ficaram mais alegres e até mesmo
mais bonitas. Coaxaram canções novas. E começaram a fazer planos para a fuga do
poço. Desinteressaram-se das esperanças políticas antigas.
- Não, não queremos democratizar o fundo do poço. Queremos é sair dele...
Preferimos ser gente simples lá fora, onde tudo é bonito, a ser elite dominando
aqui dentro, onde tudo é escuro e fedido...
As outras fecharam a cara e coaxaram mais grosso ainda. Não
acreditavam...
O pintassilgo resolveu, então, trazer provas do que dizia. Chamou
abelhas, com mel. Convidou borboletas coloridas. Trouxe flores
perfumadas... Mas tudo foi inútil para os que não queriam acreditar.
- Este bicho é um grande enganador, eles diziam. Sabemos que estas coisas
não existem. Aprendemos em nossas escolas...
O rei reuniu seus generais e ponderou que as idéias do pintassilgo eram
politicamente perigosas. As rãs estavam perdendo o interesse pelo trabalho.
Produziam menos. Com isto havia menos recursos para as despesas do Estado,
especialmente uma ferrovia que se pretendia construir, ligando um lado do poço
ao outro. Trabalhavam menos, coaxavam mais. Claro que as palavras do
pintassilgo só podiam ser mentiras deslavadas, intrigas de oposição...
Os revolucionários, igualmente, puseram o pintassilgo de quarentena, pois
o seu canto enfraquecia politicamente as rãs dominadas, que agora estavam mais
interessadas em sair que em revolucionar o poço.
As rãs intelectuais, por sua vez, se puseram a fazer a análise
filosófica, ideológica e psicanalítica da fala do pintassilgo. O seu relatório
foi longo. Nele concluíram que:
-de um ponto de vista filosófico, faltava rigor ao discurso do pássaro,
pois ele mais se aproximava da poesia que da ciência;
-de um ponto de vista ideológico, tratava-se de um discurso alienado, no
qual não se fazia nem mesmo uma análise crítica das condições objetivas da
sociedade ranal;
-de um ponto de vista psicanalítico, era óbvio que o pintassilgo sofria
de perigosas alucinações que, dado o seu conteúdo, poderiam se transformar num
fenômeno de massas.
Observaram, finalmente, que dadas as evidências, o pintassilgo se
constituía num grave perigo tanto para a cultura como para as instituições do
mundo das rãs. E com isto pediam das pessoas de boa vontade e responsabilidade
as providências devidas para erradicar o mal.
O manifesto das rãs foi acolhido unanimemente tanto pelos líderes da
direita como pelos líderes da esquerda pois, para além de suas discordâncias
conjunturais, estava seu compromisso comum com o bem-estar e a tranquilidade da
família ranal.
Por ocasião da próxima visita do pintassilgo, ele foi preso, acusado de
enganador do povo, morto, empalhado e exposto no Museu de História.
Quanto às rãs, foram para sempre proibidas de coaxar as canções que o
pintassilgo lhes ensinara.
Um aluninho-rã, que visitava o museu, perguntou à sua professora:
- Que
é aquilo, professora?
- É um
pintassilgo, ela respondeu.
- E
que coisas estranhas são aquelas nas suas costas?, ele perguntou.
- São asas...
- E para que servem? Ele insistiu.
- Para voar...
- E nós voamos?
- Não, respondeu a professora. Nós não voamos. Nós pulamos...
- E não seria melhor voar?
A professora compreendeu então, com um discreto sorriso, que um pintassilgo,
mesmo empalhado, nunca seria esquecido.
(R. Alves. Estórias de Bichos.
São Paulo, Loyola, 1989, pp.28-32
A
PALAVRA DE DEUS: (Jo 20, 1-9) (Mateus 28, 6-7) (João 5, 28-29)
CATECISMO: 639. O mistério da ressurreição de Cristo é um
acontecimento real, com manifestações historicamente verificadas, como atesta o
Novo Testamento. Já São Paulo, por volta do ano 56, pôde escrever aos
Coríntios: «Transmiti-vos, em primeiro lugar, o mesmo que havia recebido:
Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e foi sepultado e
ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras: a seguir, apareceu a Pedro,
depois aos Doze» (1 Cor 15, 3-4). O Apóstolo fala aqui
da tradição viva da ressurreição, de que tinha tomado conhecimento após
a sua conversão, às portas de Damasco (543).
640. «Por que motivo procurais entre os mortos Aquele que está vivo?
Não está aqui, ressuscitou» (Lc 24, 5-6). No quadro dos acontecimentos da
Páscoa, o primeiro elemento que se nos oferece é o sepulcro vazio. Isso não é,
em si, uma prova directa. A ausência do corpo de Cristo do sepulcro poderia
explicar-se doutro modo (544). Apesar disso, o sepulcro vazio constitui, para
todos, um sinal essencial. A descoberta do facto pelos discípulos foi o
primeiro passo para o reconhecimento do facto da ressurreição. Foi, primeiro, o
caso das santas mulheres (545), depois o de Pedro (546). «O discípulo que Jesus
amava» (Jo 20, 2) afirma que, ao entrar no sepulcro vazio e ao descobrir
«os lençóis no chão» (Jo 20, 6), «viu e acreditou» (547); o que supõe que
ele terá verificado, pelo estado em que ficou o sepulcro vazio "', que a
ausência do corpo de Jesus não podia ter sido obra humana e que Jesus não tinha
simplesmente regressado a uma vida terrena, como fora o caso de Lázaro (549).
REFLETIR: Conforme o
Catecismo. “São Paulo, por volta
do ano 56, pode escrever aos Coríntios: «Transmiti-vos, em primeiro lugar, o
mesmo que havia recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as
Escrituras, e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras ...” de fato, Cristo ressurgiu
dos mortos, para que nós possamos ser libertos do pecado que nos afasta de
Deus, que nos oprimia, pois Cristo aceitou o maior dos sacrifícios pelos Seus
para que tenhamos vida e vida em abundância.
A Ressurreição é o tempo litúrgico mais forte de
todo o ano. Inicia - se na Vigília Pascal e é celebrado até o dia de
Pentecostes. É a Ressurreição de Cristo, do Senhor, que passou da morte à vida,
em sua existência gloriosa. É a igreja viva que celebra com alegria a vitória
de Cristo, que também é nossa.
“Cristo ressuscitado dos mortos é o fundamento da
nossa fé, é o nascer da liturgia da igreja, é a vida que brota da Eucaristia,
que é a verdadeira alegria, pois Jesus é o princípio e o fim de tudo, devemos
pois anunciá – Lo aos que ainda não O conhecem de fato.
A denominação da palavra páscoa vem de passagem. Em Deus, o
povo, Seu povo, saiu da escravidão do Egito para a liberdade, passando pelo mar
Vermelho e foram salvos do domínio egípcio e Jesus celebra Sua páscoa
ressurgindo da morte para a vida nova e como afirma em Seu evangelho: “ “Saí do Pai e vim ao mundo; agora
deixo o mundo e volto ao Pai!” (Jo 16,28).
Esta é uma passagem de entrega total, é um ato de
amor imensurável, o maior testemunho de amor e somos todos chamados a
testemunhar nosso amor ao Pai, pois Jesus nos pede que façamos a vontade de Seu
Pai...
ANIMAR: O
Senhor ressurgiu aleluia...
CELEBRAR
A FÉ E A VIDA: O louvor do povo liberto (Salmo
136)
Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para
sempre.
Louvai ao Deus dos deuses; porque a sua misericórdia dura para sempre.
Louvai ao Senhor dos senhores; porque a sua misericórdia dura para
sempre.
Aquele que só faz maravilhas; porque a sua misericórdia dura para sempre.
Aquele que por entendimento fez os céus; porque a sua misericórdia dura
para sempre.
Aquele que estendeu a terra sobre as águas; porque a sua misericórdia
dura para sempre
AGIR:
Procure estimular o catequizando a vivenciar a experiência do MOTIVAR em família...
CONCLUIR: Por conta do catequista
DÉCIMO ENCONTRO
TEMA: INCENDEIA A MINHA ALMA...
OBJETIVOS: Sentir a presença do Espírito Santo como uma força
animadora, que move, direciona, que abrasa o ser, uma força capaz de
transformar, incendiar a alma.
AMBIENTAR: Prepare para o ambiente muitas velas, a bíblia não poderá
faltar. Faça um caminho de velas bem próximas umas das outras, para que sintam
o calor que vai sair delas.
Desenhe uma bomba
ilustrativa para o ambiente e coloque em lugar de destaque. Se possível faça
tiras com os dons do Espírito Santo...
ACOLHER: Para acolhê – los coloque um fundo musical bem tranquilo, de
preferência do Espírito Santo...
ANIMAR: Incendeia Minha Alma (Pe. Fábio de Melo)
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, opte pela oração do Espírito Santo
cantada... Convide – os a fecharem os olhos e sentirem a presença de Jesus...
MOTIVAR: As velas são para serem usadas também nesse momento. Peça
aos catequizandos que passem bem próximos às velas, pelo caminho preparado e
sinta o calor que emana destas.
Pergunte qual a
reação que cada um sentiu ao viver essa experiência.
Se você reagiu ao calor da vela. Conclua dizendo para
eles que assim é o Espírito Santo, Ele nos impulsiona, nos move, quando nos
toca.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Quem é o Espírito Santo?
Como podemos sentir a
presença do Espírito Santo em nós?
Como pode o Espírito Santo
incendiar a nossa alma?
O Espírito Santo é a
terceira pessoa da Santíssima Trindade, é por Ele que sentimos Deus e Seu Filho
como a força viva que nos consola e nos impulsiona cumula - nos de alegria em
busca do perdão e da gratidão.
ILUSTRAR: Certa vez, um grupo de jovens fez uma
encenação. Acenderam uma vela grande na frente da sala, representando Jesus
Cristo. Três deles tinham velas apagadas na mão.
O primeiro foi à frente e acendeu a sua vela na grande. Mas, ao
caminhar no meio dos outros, ficou com vergonha e escondeu a vela atrás da
porta.
O segundo fez pior. Foi à frente e acendeu a sua vela. Mas ao caminhar
no meio dos colegas, de repente apagou sua vela e a jogou no chão.
O terceiro foi à frente, acendeu sua vela na grande e saiu caminhando
no meio dos colegas. Ao ver a vela atrás da porta, pegou-a, entregou ao colega
que a havia escondido e os dois caminhavam juntos. Vendo a vela jogada no chão,
pegaram-na, acenderam novamente com as velas deles e a entregaram ao que a
havia jogado.
Daí para frente, os três resolveram andar sempre juntos, para que um
ajudasse o outro a manter sua vela acesa.
É a vida em Comunidade. O importante é que a nossa vela do Batismo
nunca se apague. A vida em Comunidade é necessária para que perseveremos no
seguimento de Jesus.
O profeta Simeão disse para Maria que o seu Filho ia ser uma “Luz para
iluminar as nações” (Lc 2,32). Que essa Luz nos ajude a nunca deixar apagar a
nossa vela.
CATECISMO: §2671 A forma
tradicional para pedir a vinda do Espírito Santo é invocar o Pai por Cristo,
nosso Senhor, para que nos dê o Espírito Consolador.
Jesus insiste nesse pedido em
seu nome exatamente no momento em que promete o dom do Espírito de Verdade. Mas
a oração mais simples e mais direta é também tradicional: "Vinde, Espírito
Santo", e cada tradição litúrgica a desenvolveu em antífonas e hinos:
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei
neles o fogo de vosso amor.
Rei celeste, Espírito Consolador, Espírito de Verdade, presente em toda
parte e plenificando tudo, tesouro de todo bem e fonte da Vida, vinde, habitai
em nós, purificai-nos e salvai-nos, ó Vós, que sois bom!
§2717 A oração mental é silêncio, este "símbolo do mundo que vem
ou "amor silencioso. As palavras na oração não são discursos, mas gravetos
que alimentam o fogo do amor. É neste silêncio, insuportável ao homem
"exterior", que o Pai nos diz seu Verbo encarnado, sofredor, morto e
ressuscitado e que o Espírito filial nos faz participar na oração de Jesus.
§2785 Um coração humilde e confiante que nos faz "retornar à
condição de crianças" (Mt 18,3), porque e aos pequeninos que o Pai se
revela (Mt 11,25):
É um olhar sobre Deus tão-somente, um grande fogo de amor.
A alma nele se dissolve e se abisma na santa dileção, e se entretém com
Deus como com seu próprio Pai, bem familiarmente, com ternura de piedade toda
particular.
REFLETIR: Pela graça batismal, passamos a experimentar o
Espírito Santo,terceira pessoa da Santíssima Trindade, que Deus revelou desde o
principio, conforme nos fala em: Ezequiel 11,19 “eu lhes darei um só
coração e os animarei com um espírito novo: extrairei do seu corpo o coração de
pedra, para substituí-lo por um coração de carne”. E Deus de fato cumpriu a
promessa, quando Jesus fez descer sobre os apóstolos o Espírito Santo de Deus,
no dia de Pentecostes.
Para sentir o Pai e o Filho, é
preciso sentir o fogo do Espírito Santo, pois é Ele que nos faz sentir Cristo
em nós, a igreja se torna viva, a comunidade se movimenta, se encontra. “Sem o
Espírito Santo, Deus está distante; o Cristo permanece no passado; o Evangelho
é letra morta; a igreja, uma simples organização; a autoridade, uma dominação;
a missão uma propaganda; o culto, um arcaísmo; mas com o Espírito, o cosmo é
levantado e geme no parto do Reino; o homem luta contra carne; o Cristo está
presente, o Evangelho é força de vida; a igreja é sinal de comunhão Trinitária,
a autoridade é serviço libertador, a missão é um pentecostes; a liturgia é
memorial e antecipação” Assim escreveu (PE Raniero Cantalamessa).
A partir destas palavras, pode
- se concluir que é o Espírito Santo que move tudo em nós, então não há como
viver sem experimentar o fogo que emana do Espírito, pois não haverá luz em
nossa vida, então se explica porque muitos homens ainda vivem nas trevas e
diante disso é preciso proclamar o Espírito Santo e “De fato, o Espírito Santo
é o único que pode ajudar as pessoas e as comunidades a libertarem-se dos
velhos e novos determinismos, guiando-nos com a Lei do Espírito que dá a
vida em Cristo Jesus” (João Paulo II).
Quando professamos a nossa fé,
dizemos que cremos no Espírito Santo, isto é, que cremos em Deus, um Pai cheio
de amor, um Deus vivo. Então é essencial que a nossa crença faça valer para nós
e para nosso irmão, que coloquemos o amor de Deus acima de tudo e de todos.
ANIMAR: Vem, vem, vem, Espírito Santo, transforma
minha vida, quero renascer...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Transforme
o cântico Incendeia a minha alma em uma oração profunda, invoque o Espírito
Santo com muita serenidade, envolva – os em um clima perfeito de oração...
AGIR: Entregue a cópia do cântico para que façam o momento de
oração em casa com a família.
CONCLUIR: Catequista, dê a bênção final e despeça com
carinho, dizendo que os aguarda para o próximo
DÉCIMO
PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: A INTERCESSORA INCANSÁVEL
OBJETIVOS: Conhecer Maria como a fiel seguidora de Cristo;
Compreender
que para se chegar ao Pai, é preciso pedir a intercessão de Nossa Senhora;
Ser
seguidor de Maria e acreditar no seu amor por cada um.
AMBIENTAR: Prepare
um lindo altar e ornamente com flores, coloque uma imagem de Nossa Senhora.
Faça
um caminho de flores ou galhos verdes até o altar...
ACOLHER: Inicie a acolhida cantando um cântico bem
conhecido de MARIA, de modo a colocá - los no clima do encontro!
ANIMAR: Maria
de Nazaré, Maria Minha Mãe Maria... Fica a critério do catequista...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ó Santíssima Virgem Maria, Rainha do Céu,
tenho tido a desgraça de cair em pecado, mas eu me arrependi
E recebi o perdão do Santo Sacramento da Penitência
Venho humildemente a Vós, Ó minha Mãe Santíssima, para Vos agradecer
De todo o meu coração por me haverdes ajudado e alcançado de Jesus o
perdão de todas as minhas culpas.
De novo me consagro ao vosso serviço.
Lembrai-vos, ó minha Mãe dulcíssima, de que tornei a ser o vosso filho;
Sede minha Mãe; tende compaixão de mim e recebei-me debaixo da vossa
maternal proteção.
Em vós ponho, depois de Jesus, toda a minha confiança.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
MOTIVAR: Organizar uma caixa bem bonita e dentro
coloque frases bem lindas sobre o amor de Maria pelos catequizandos, se
possível em um envelope pequeno feito com folha branca, bem delicado.
Fique atento ao número de catequizandos para que nenhum fique de fora!
Neste momento o catequista dirá que tem correspondência para todos e
entrega as frases.
E depois de entregues as correspondências, diga que no final do
encontro, depois de falarem sobre Nossa Senhora, peça para cada um escrever a
Maria, para que ela interceda pelos colegas e suas famílias.
COLOCAR O TEMA: Maria foi uma pessoa humana como nós.
Você sabia disso?
Qual o papel de Maria em
relação a seus filhos?
Maria é a mãe da igreja. Por
quê?
Qual o anjo visitou Maria?
Como Maria concebeu Jesus?
Maria é Nossa Senhora, a mãe
da igreja e Nossa mãe. Devemos recorrer a ela em muitos momentos de nossas
vidas.
ILUSTRAR: Idosa perde seu terço na casa de protestante
e, ao tentar zombar dela, ele ficou sem palavras com sua resposta
Havia uma senhora muito simples que vendia verdura na vizinhança. Certo
dia, Tia Joana, conhecida por toda a vizinhança, foi vender suas verduras na
casa de um protestante e perdeu o terço no jardim dele.
Passados alguns dias, Joana voltou novamente àquela casa. O protestante
veio logo zombar de Tia Joana dizendo: “Você perdeu seu Deus?”… Ela
humildemente respondeu: “Eu? Perder o meu Deus?? Nunca!!”…
O Protestante pegou então o terço e disse: “Não é este o seu Deus?”…
Tia Joana Respondeu: “Graças a Deus o senhor encontrou meu terço, muito
obrigada”… Então disse o protestante: “Por que você não troca este cordão com
sementinha pela bíblia?”.
Tia Joana respondeu-lhe: “Por que eu não sei ler, e com o terço eu
medito toda a Palavra de Deus e a guardo no coração”…
O Protestante insiste: “Medita a palavra de Deus? Como assim? Poderia
me dizer?…
Tia Joana, pegando o terço, respondeu: “posso sim, quando pego na cruz
lembro-me que o filho de Deus deu todo o seu sangue na cruz para salvar a
humanidade. Esta primeira contra grossa me lembra que há um só Deus onipotente.
Estas três contas pequenas me lembram das três pessoas da Santíssima Trindade,
Pai, Filho, Espirito Santo”.
E continuou: “Esta conta grossa me faz lembrar da oração que o Senhor
mesmo nos ensinou, que é o Pai Nosso. O terço tem cinco mistérios que fazem as
cinco chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo cravado na Cruz e a cada mistério tem
dez aves Marias que me fazem lembrar-me dos dez mandamentos que o Senhor mesmo
escreveu nas tábuas de Moisés. O Rosário de Nossa Senhora tem quinze mistérios
que são: cinco Gozosos, cinco Dolorosos e cinco Gloriosos”.
A idosa concluiu: “De manhã, quando me levanto para iniciar a luta do
dia, eu rezo os gozosos, lembrando-me do humilde lar de Maria de Nazaré. No
meio-dia, no meu cansaço e fadiga do trabalho, rezo os dolorosos, a dura
caminhada de Jesus até o calvário. Quando chega o fim do dia, com as lutas
vencidas, eu rezo os gloriosos, que me fazem lembrar que Jesus venceu a morte
para dar a salvação”.
E perguntou ao homem: “E agora me diga: onde esta a idolatria?”.
O protestante, depois de ouvir tudo isso, disse: “EU NÃO SABIA DISSO!
ENSINE-ME TIA JOANA, A REZAR O TERÇO!”.
A PALAVRA DE DEUS:
(Lucas 1, 26- 28)
( Marcos 3, 31 - 35)
(Atos 1, 14)
CATECISMO: 495. Chamada nos evangelhos «a
Mãe de Jesus» (Jo 2, 1, 19 -25)(150), Maria é aclamada, sob o impulso do
Espírito Santo e desde antes do nascimento do seu Filho, como «a Mãe do meu
Senhor» (Lc 1, 43). Com efeito, Aquele que Ela concebeu como homem por
obra do Espírito Santo, e que Se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a
carne, não é outro senão o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima
Trindade. A Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus («Theotokos»)
(151).
REFLETIR: “Olhando
Maria, descobrimos a face mais bela e terna da Igreja. Olhando para a Igreja,
reconhecemos os traços sublimes de Maria. Mas nós cristãos não somos órfãos.
Nós temos uma mãe.
Temos
mãe. E isso é grandioso. Não somos órfãos. A Igreja é mãe. Maria é mãe”. Disse
o papa Francisco em sua catequese sobre Maria.
Maria
experimentou a misericórdia divina e acolheu a fonte de onde brota essa
misericórdia, o Salvador, a quem Maria sempre se colocou em união, por quem ela
sofreu em silêncio, resignada, entretanto encheu –se de amor por Seu filho,
ficou ao Seu lado, mesmo que à distancia, apenas observando.
Maria que atendeu ao chamado de Deus e
concebeu o Messias através do Espírito Santo, foi assim associada à redenção é
Ela sempre por nós. É Ela a serva mais fiel de Deus, que em Sua simplicidade e
santidade está a acolher nossos pedidos, súplicas e levá – los a Deus. Ela que
se preocupa com nossos sofrimentos e angústias, não se cansa de interceder em
nossa causa. Uma mãe amorosa, que jamais abandona seus filhos, que se
compromete no projeto salvifico do Pai a entregar Seu filho, e foi sempre fiel
ao evangelho de Jesus.
Maria
é a intercessora incansável do povo de Deus, o que faz com que tenha tantos
devotos, impregnados pela fé e devoção, entregam em suas mãos tantas causas
impossíveis, às quais Ela prepara com dedicação uma solução, pois está sempre a
serviço da humanidade, ao lado do Seu filho, para juntos alcançarem Deus por
nós.
ANIMAR: Qualquer cântico de Maria, todos são
lindos...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA:
Grupo 2 – (Lucas 1 ,46-55) (Magnificat)
AGIR: Faça o sorteio dos nomes para que cada um ao receber
o amigo oculto, reze por ele e por sua família no decorrer da semana.
CONCLUIR: Dê a
bênção final e lembre – os do compromisso da semana...
DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: A FÉ QUE PROMOVE MUDANÇAS
OBJETIVOS: Perceber que a fé nos torna fortes, capazes de vencer
os obstáculos e jamais desistir;
Sentir o poder de se ter
fé, e como ela é o alimento indispensável ao nosso espírito.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente com a seguinte pergunta disposta em um
cartaz:
QUAIS OS CAMINHOS PARA A
FÉ?
Peça aos catequizandos que
deem respostas a essa pergunta.
Monte um altar com velas,
flores e a imagem de um santo por escolha.
Crie um espaço para
professarem a fé de modo bem espiritualizado.
ACOLHER: Como sempre, a acolhida deverá ser agradável,
carinhosa...
ANIMAR: Fé , padre Marcel Rossi
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide os catequizandos, para que com a bíblia, professem juntos o
salmo 23...
MOTIVAR: Tomé onde está a tua fé? Todo mundo já deve ter brincado de Detetive;
nesta brincadeira temos como personagem o assassino, o detetive e as vítimas.
Na brincadeira Tomé onde está a tua fé? teremos novos personagens: Jesus, Tomé e os apóstolos.
Escreva sobre um papel "Jesus", sobre outro "Tomé" e tantos "Apóstolos" quantos necessários para completar o número de crianças. Dobre os papeis e sorteie.
Os catequizandos se colocam num círculo e Jesus deve discretamente piscar com um olho para qualquer dos catequizandos, enquanto Tomé tenta descobrir qual deles é Jesus.
Jesus é sinal de vida nova, quando ele piscar, se a criança for um apóstolo deverá dizer:
- Jesus está presente e vivo no meio de nós!
Tomé não acredita que Jesus esteve presente no meio dos apóstolos porque não o vê, procura descobrir onde está Jesus.
Quando Tomé descobrir, ou pensar que descobriu, este indicará a pessoa dizendo:
- Mestre, é você mesmo!
Caso a criança que Tomé indicou seja um dos apóstolos, estão, quem estiver representando Jesus, manifesta-se dizendo:
- Tomé, onde está a sua fé???
Na brincadeira Tomé onde está a tua fé? teremos novos personagens: Jesus, Tomé e os apóstolos.
Escreva sobre um papel "Jesus", sobre outro "Tomé" e tantos "Apóstolos" quantos necessários para completar o número de crianças. Dobre os papeis e sorteie.
Os catequizandos se colocam num círculo e Jesus deve discretamente piscar com um olho para qualquer dos catequizandos, enquanto Tomé tenta descobrir qual deles é Jesus.
Jesus é sinal de vida nova, quando ele piscar, se a criança for um apóstolo deverá dizer:
- Jesus está presente e vivo no meio de nós!
Tomé não acredita que Jesus esteve presente no meio dos apóstolos porque não o vê, procura descobrir onde está Jesus.
Quando Tomé descobrir, ou pensar que descobriu, este indicará a pessoa dizendo:
- Mestre, é você mesmo!
Caso a criança que Tomé indicou seja um dos apóstolos, estão, quem estiver representando Jesus, manifesta-se dizendo:
- Tomé, onde está a sua fé???
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Como você manifesta sua fé em comunidade?
Em sua opinião, de que
forma podemos professar a nossa fé?
Jesus disse: “Eu vim para
que todos tenham vida.” Como ter vida em Cristo?
Como podemos medir a nossa
fé?
ILUSTRAR: Um dia, uma menina se perdeu na mata
em uma fazenda perto de onde ela morava. O fazendeiro, proprietário do
terreno encontrou a menina e disse-lhe: "Não tenha medo, eu vou levar você
para casa".
A menina olhou para ele, e com
um sorriso, disse: "Eu não tenho medo, eu sabia que você viria... Eu
estava esperando por você"
"Esperando por
mim?" disse o homem. "O que fez você pensar que eu estava
vindo?"
"Eu estava orando para
que você viesse." disse ela.
"Você estava
orando?" perguntou o fazendeiro. "Quando ouvi você pela
primeira vez, você estava apenas dizendo 'ABCDEFG'... O que significa
isso? "
Ela olhou para cima novamente
e disse: "Eu não tinha certeza exatamente do que dizer, então eu estava
orando todas as letras do alfabeto e deixando Deus uní-las da maneira que Ele
queria. Ele sabia que eu estava perdida e Ele sabia como juntar as letras
melhor do que eu."
Mesmo que a menina não pudesse
ver Deus, ela tinha fé que Ele a ama e cuida dela. Ela tinha fé que, se
ela lhe pedisse para ajudá-la, Ele o faria.
Como a fé é suficiente? Nós precisamos ter muita fé, ou será que apenas um pouco de fé? A resposta pode surpreendê-lo.
Como a fé é suficiente? Nós precisamos ter muita fé, ou será que apenas um pouco de fé? A resposta pode surpreendê-lo.
Os seguidores de Jesus lhes
disseram um dia: "Dá-nos mais fé."
Respondeu-lhes
Jesus: "Se vocês tivessem fé do tamanho de uma semente de mostarda,
poderiam dizer a esta amoreira: 'Arranque-se daí e plante-se no mar', e ela
obedeceria a vocês". Você sabem o tamanho de uma semente de
mostarda? Ele é tão pequeno que você mal consegue vê-lo!
Quando temos fé em Deus, não é
uma questão de quão grande é a nossa fé, é uma questão de quão poderoso é nosso
Deus, e com Deus tudo é possível!
A PALAVRA DE DEUS: (Hebreus, 11) (Lucas, 19 -25) (Jo 20, 25)
CATECISMO:
§171 A Igreja, que é "a coluna e o sustentáculo da verdade" (1 Tm
3,15), guarda fielmente a fé uma vez por todas confiada aos santos. É ela que
conserva a memória das Palavras de Cristo, é ela, que transmite de geração em
geração a confissão de fé dos apóstolos. Como uma mãe que ensina seus filhos a
falar e, com isto, a, compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos
ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na compreensão e na vida da fé.
§425 A transmissão da fé
cristã é primeiramente o anúncio de Jesus Cristo, para levar à fé nele. Desde o
começo, os primeiros discípulos ardiam do desejo de anunciar Cristo: "Pois
não podemos, nós, deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos" (At
4,20). E convidam os homens de todos os tempos a entrarem na alegria de sua
comunhão com Cristo.
REFLETIR: A fé sem obra é morta. De que adianta eu apenas orar, acreditar e dizer amém se não tenho
nenhuma atitude, se não tenho a capacidade de enfrentar os desafios que a vida
me propõe?
Ter
fé é anunciar Jesus sem medo, ardentemente, é encontrar no irmão a verdadeira
comunhão em Cristo, caminhar de cabeça erguida, destemido, é viver o evangelho
e crer no amanhã e poder experimentar a alegria de se ter liberdade, é ter
esperança.
Foi
pela fé que Noé, Abraão, Moisés e tantos outros serviram a Deus conforme nos
fala a carta aos Hebreus. Eles creram sem mesmo terem promessas do Pai,e o seu
testemunho de fé, num Deus misericordioso, amoroso fez com que eles fossem
vitoriosos, “Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça,
alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões”e foi assim que o povo de
Israel saiu da escravidão,celebrou a páscoa,venceu o mal, pela crença
incondicional em Deus.
Tenhamos cuidado para não
agirmos como os discípulos de Emaús, que pela falta de fé, vivida pelos discípulos, seus
olhos foram impedidos de reconhecerem o Senhor, caminharam ao lado de Jesus e
não se deram conta que era Ele, e pode ser assim conosco, fecharmos os nossos
olhos ao convite de amor de Deus.
Procuremos sentar ao Seu lado,
cearmos com Ele e não deixar que as “cegueiras mundanas” feche os nossos
corações e que não atendamos Seu chamado.
“25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?”
“25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?”
Então,
permitamos que a nossa fé promova mudanças em nós, nos transforme para melhor.
Que
tenhamos a coragem de São Tomé, mesmo que incrédulo, quis uma prova real da
ressurreição de Jesus, quis tocá – Lo, vê – Lo! Mas disse com segurança:
"Meu
Senhor e meu Deus!" (Jo 20, 28)."
ANIMAR: Repete
- se a canção...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Dê
preferência à oração espontânea, seguida das orações dos cristãos católicos!
AGIR: Esta
atividade será para os pais.
Leia
a passagem bíblica (Tg 2, 14-26) Peça que respondam às perguntas:
De
que forma vós professais a fé em Cristo?
Como
procuram transmitir a fé a vossos filhos?
O
que influenciou aos senhores pais mandarem seus filhos para a catequese?
CONCLUIR: Por conta do catequista. Convide os a
professarem a fé com a oração do creio em dois coros.
DÉCIMO TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: SEMEAI, POIS A VIDA
OBJETIVOS: Aceitar
o convite para também ser um semeador das palavras de Cristo.
AMBIENTAR: Prepare um caminho com sementes junto com os
catequizandos em direção ao altar. E como de costume um altar bem simples, porém
bonito.
ACOLHER: Acolha – os dizendo: Sejais vós também um semeador de
palavras belas...
ANIMAR: Cantiga do semeador: Padre Zezinho...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de fé: Eu creio firmemente que há um
só Deus, em três pessoas, realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, que
dá o céu aos bons e o inferno aos maus, para sempre. Creio que o Filho de Deus
se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar, e que
ao terceiro dia ressuscitou. Creio tudo o mais que crê e ensina a SAnta Igreja
Católica, Apostólica, Romana, porque Deus, verdade infalível, lho revelou. E
nesta crença quero viver e morrer.
MOTIVAR: Catequista, previna desde o encontro anterior,
solicitando dos Catequizandos sementes variadas para fazerem uma colagem em tnt
ou tecido, a palavra Jesus ou o tema do encontro.
Pode
- se ainda fazer um caminho com as sementes.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Como
podemos ser bons semeadores?
O
que fazer para que as sementes semeadas caiam em solo fértil e se frutifiquem?
O
que, na realidade, impede a semente brotar e produzir devidamente?
ILUSTRAR: Certo
dia, Jesus se sentou à beira de um lago e a multidão se amontoou ao redor dele.
Todo mundo queria ouvir as coisas bonitas que ele costumava dizer. Então, Jesus
contou para eles a seguinte história:
Era uma vez um semeador. Um dia, ele saiu semeando muitas sementes. Foi
andando pelas estradas, pelos campos, por todo lado. E, por onde ele passava,
jogava suas sementes.
Uma parte das sementes caiu na beira da estrada. Os passarinhos vieram
voando e viram as sementes caídas ali, por cima da terra. Eles estavam famintos
e, mais do que depressa, comeram as sementes. As sementes nem chegaram a
nascer.
Outra parte das sementes caiu num terreno cheio de pedras. Havia mais
pedra do que terra naquele campo. As sementes começaram a nascer, mas não
criaram raízes, porque havia muita pedra. Então, veio o sol e queimou as
plantinhas e elas não puderam crescer, pois o chão só tinha pedra. Foi assim
que elas murcharam.
Outras sementes foram cair num lugar onde havia muito mato, muitos
espinhos. As sementes nasceram e começaram a crescer. Mas o mato cresceu muito
mais e sufocou as plantas. Elas não conseguiram crescer o bastante e logo, logo
morreram.
Por fim, algumas sementes caíram numa terra muito boa. Era uma
terra bem preparada para fazer o plantio, sem pedras, sem matos, macia e bem
fofinha, bem estercada e bem molhada. As sementes brotaram logo e foram
crescendo, crescendo, crescendo até produzir muitos frutos.
Ouvindo o que Jesus dizia, os seus amigos lhe perguntaram o que ele
queria com aquela história. Jesus lhes disse:
Esta semente que o semeador saiu a semear representa a minha palavra que
é semeada no coração de vocês. Eu sou esse semeador. Planto minha palavra no
coração de todos. Mas nem todos os corações deixam a palavra produzir frutos.
Isso vai depender do coração de cada um.
Existe gente que não acolhe direito a minha palavra. Faz pouco caso dela
e não recebe em seu coração. A palavra fica como as sementes que caíram na
beira da estrada: nem chegaram a entrar na terra. Por isso, os pássaros as
comeram. E não sobrou nada. quando a pessoa não acolhe direito minha
palavra, qualquer coisa desvia a sua atenção e a afasta de meus ensinamentos. É
como o menino que estava começando a se interessar por minha palavra, tinha
começado a frequentar a catequese, as os colegas o convidaram para fazer outras
coisas e ele se afastou de mim.
Existe gente que tem o coração duro como pedra, como a terra dura em que
as sementes caíram. Numa terra dura, a semente não cria raízes. Quando vem o
sol, seca a plantinha. Também minha palavra não cria raízes num coração duro.
Não se desenvolve. Quando ela começa a crescer, vem uma dificuldade e acaba com
tudo. É como o menino que começou todo animado na catequese, ouvindo e
praticando minha palavra, mas, depois, veio uma dificuldade qualquer e ele
desanimou.
Existe gente que acolhe minha palavra com alegria. Mas não tem tempo
para praticar meus ensinamentos. Está tão preocupado e envolvido com outras
coisas, que essas coisas sufocam a minha palavra, como os espinhos sufocaram a
plantinha que estava nascendo. É como a pessoa que começou animada na
catequese, mas depois começou a fazer tanta coisa, a ter tantos compromissos,
que esses outros compromissos tomaram todo o tempo. E a pessoa deixou de lado a
minha palavra.
Por fim, existem aqueles que têm um coração bom. Esses acolhem a minha
palavra e a praticam com alegria, de modo que ela produz muitos frutos em seu
coração e em sua vida. Acontece, então, igualzinho aconteceu com as sementes
que caíram em terra boa. Quando minha palavra encontra uma pessoa de bom
coração, animada e disposta, então ela produz muitos frutos. E os frutos que
ela produz são a alegria, a paz, o amor, a união, a bondade e muitos outros,
dependendo do esforço de cada pessoa.
A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 13,1-23)
(Marcos 4,1-20)
CATECISMO:
: P.14.15 Parábola do semeador §2707 Os métodos de meditação são tão
diversos quanto os mestres espirituais. Um cristão deve querer meditar
regularmente. Caso contrário, assemelha-se aos três primeiros terrenos da
parábola do semeador. Mas um método é apenas um guia; o importante é avançar,
com o Espírito Santo, pelo único caminho da oração: Jesus Cristo.
REFLETIR: Semear as palavras do evangelho, na
verdade o próprio evangelho, é um ato de coragem, é anunciar Jesus sem medo, é
acreditar em Seu mistério de morte e ressurreição por nós.
Mas é preciso que ouçamos
atentos ao que Ele tem a nos dizer. É necessário enxergarmos e ouvirmos com o
coração de quem tem fé, crer no amor inenarrável de um Pai para com Seus
filhos.
O Catecismo nos diz que o único caminho para o
entendimento do que Jesus quis falar aos Seus, é o próprio Cristo, por meio do
Espírito Santo, e que não devemos pois, nos assemelhar aos três primeiros
terrenos da parábola, pois por estes caminhos não frutificaremos, não
alcançaremos a santificação eterna, para estar
na glória do Pai.
Um autêntico cristão é aquele
que tem a mente e o coração limpos, desprovido das maldades que assolam a
sociedade, que recebe a palavra – semente e busca multiplicá – la com sabedoria
e comprometimento.
Jesus nos convoca
constantemente para lançar a semente,
ajudar a prepara os corações para receber o Seu amor, porque a semente bem
cuidada é salvação, é a graça de Deus que chega até a nós, é a mensagem
salvífica para os agricultores em busca do reino
Semeai, pois a vida. na seara
do mundo de Deus, com alegria e esperança de um reino com justiça,
misericórdia, portanto vitorioso.
ANIMAR: Repete - se o cântico...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração espontânea seguida das orações do
cristão...
AGIR: Convide
os catequizandos para juntos prepararem um encontro de oração e reflexão.
Escolha
uma família que esteja necessitada da palavra...
CONCLUIR: Por conta do catequista...
DÉCIMO
QUARTO ENCONTRO
TEMA: ...E AS PALAVRAS SOPRADAS AO VENTO...
OBJETIVOS: Perceber a importância do papel dos discípulos de
Jesus;
Manter
- se firme mesmo diante dos obstáculos;
Tomar
cuidado com as palavras, que depois de ditas não voltam jamais.
AMBIENTAR: Escreva em letra grande palavras bem
bonitas relacionadas a Cristo, ao amor e distribua - as pelo local do encontro. Faça um altar e coloque a bíblia, algumas velas e
flores.
Se
possível um ventilador.
ACOLHER: Acolha - os entregando – lhes uma palavra
feia, por exemplo: fome, droga, prostituição, falsidade, egoísmo, etc.
ANIMAR: Fala - me da vida,
preciso escutar...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ao Coração
de Jesus: Ó Coração Sacratíssimo de Jesus, Fonte viva e vivificante de Vida
Eterna, Tesouro infinito de Divindade, Fornalha ardente de Amor divino, vós
sois o Lugar do meu descanso, o Refúgio da minha segurança.
Ó meu amável Salvador, inflamai o meu coração daquele Amor ardentíssimo do qual arde o vosso; derramai nele as inumeráveis graças de que o vosso Coração é a fonte.
Fazei que a vossa Vontade seja a minha e que a minha vontade seja eternamente conforme a vossa!
Ó meu amável Salvador, inflamai o meu coração daquele Amor ardentíssimo do qual arde o vosso; derramai nele as inumeráveis graças de que o vosso Coração é a fonte.
Fazei que a vossa Vontade seja a minha e que a minha vontade seja eternamente conforme a vossa!
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
MOTIVAR: Diante do
ventilador, peça a cada catequizando que solte a palavra que ele recebeu na
entrada, para que o vento toque - a para longe, pode ter mais palavras que não
foram entregues para serem usadas nesse momento, e vá soltando - as ao vento.
Em seguida, comente a
importância do que falamos, o poder da palavra. Agora, pegue as palavras
bonitas, que também estão espalhadas e faça uma comparação e associe essas
palavras à bíblia, quanto ao poder delas se forem disseminadas pelo vento.
Procure alguns versículos bíblicos, que se relacionem com algumas palavras
bonitas e promova uma reflexão.
COLOCAR O TEMA: Palavras podem ser assopradas? Você já
ouviu falar isso?
Você
crer que as palavras de Jesus podem ser sopradas ao vento? E de que forma? Quem
poderá soprá - las? Onde elas poderão parar? Qual efeito pode causar?
ILUSTRAR: Certa vez, uma jovem foi ter com São Filipe
Neri, para confessar seus pecados. Ele já a conhecia muito bem e as suas
maiores falhas:
Não que ela fosse uma má pessoa, mas costumava falar mal dos
vizinhos, fazendo fofocas sobre eles. Essas fofocas passavam de boca em boca e
acabavam fazendo muito mal… sem nenhum proveito para ninguém.
São Felipe então disse: Você tem agido muito mal fazendo fofoca das
outras pessoas. Com seu arrependimento Deus lhe perdoará, mas devo lhe dar uma
penitência um pouco diferente desta vez:
Você deverá trazer até aqui um travesseiro de penas…
Depois nós subiremos até a torre da Igreja para que você solte as penas
ao vento que passa.
Ela estranhou um pouco a Penitência, mas parecia bem fácil de cumprir …
Enquanto as plumas ainda flutuavam em direção à cidade disse o
Padre:
– Minha filha, você completou perfeitamente a primeira parte da sua
penitência:
Agora vou lhe passar a segunda
parte …
– Vá agora até a cidade e recolha todas as plumas que foram
soltas e me traga de volta até aqui…
– MAS … PADRE … ISSO SERÁ IMPOSSÍVEL ! ! !
Porque O vento espalhou as plumas prá todo lado… como saber onde
procurá-las ????
(*) As Palavras tais como Penas
jogadas ao vento. São irrecuperáveis, irrecolhíveis. Desaparecem ao controle do
homem. As Palavras ecoam, são audíveis. Elas enlaçam, envolvem e consolam. Ora
agridem, machucam, ferindo corações. Alçam voo e podem construir ou destruir.
Palavras & Penas são análogas e cruzam-se ao perderem-se no espaço.
Palavras depois de proferidas não retornam.
Tocam os ouvidos daqueles que as querem ouvir. “Quem tem ouvidos, que
as ouçam…” Os distraídos ou indiferentes perdem-nas ao comum, deixando de
absorvê-las para o bem. (*) Palavras & Penas – Inês Vieira
A PALAVRA DE DEUS: (Jo
3,7-15)
CATECISMO: [691] « Espírito Santo », tal á o nome próprio
d’Aquele que adoramos e glorificamos com o Pai e o Filho. A Igreja recebeu este
nome do Senhor e professa-o no batismo dos seus novos filhos. O termo «
Espírito » traduz o termo hebraico « Ruah » que, na sua primeira acepção,
significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do
vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d’Aquele que é
pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito divino.
REFLETIR: Deus soprou o Seu próprio fôlego de vida no homem,
assim o fez para que ele tivesse vida, e dessa forma se fez a Sua obra. E os
sopros continuam assim, pois, Deus também soprou Seu espírito sobre nós, e o
vento vai soprando as palavras de Cristo, para que sejam anunciadas a todos os
povos, em todos os tempos, de geração em geração.
O vento se associa a outros
símbolos para nos preencher do Espírito Santo, “e ele sopra onde quer” diz
Jesus a Nicodemos, no evangelho de João, e ao dizer isso, Jesus nos faz
entender que o espírito santo está para todos, que o vento o leva onde quer que
alguém esteja.
O vento sopra onde quer,
entende - se que o vento é algo criado pela divindade, que é Deus quem o
conduz, e como Ele mesmo disse a Nicodemos que podemos apenas sentir e ouvir o
ruído do vento, mas não sabemos de onde
vem, nem para onde vai e assim é conosco que nascemos do Espírito Santo a
partir do nosso batismo.
Entretanto, quando se trata de
palavras sopradas ao vento, nem sempre há o mesmo significado ao ser
relacionado com o disseminar as palavras de Jesus, pode também haver deturpação
naquilo que dizemos, duplo sentido no entendimento, o que poderá criar
situações indesejadas, portanto, tenhamos cuidado com o que falamos, para que
não haja uma falsa interpretação.
As palavras podem ser sopradas
ao vento, todavia poderão tomar direção diferente da esperada, procuremos pois,
nos policiar e termos uma língua adestrada aos conformes de Deus, no amor de
Jesus e iluminados pelo Espírito Santo.
ANIMAR: O
sopro, padre Zezinho...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Prece espontânea: Dai- nos Teu espírito Senhor, para
que o vento O derrame sobre nós, e O sintamos como a leveza do amor de Ti que
paira sobre nós. Leve - nos a flutuar nas asas insondáveis do vento, que nos
transporta pelos caminhos da fé, da retidão. Queremos ó Pai, sentir o roçar
suave da brisa em nós, a nos tocar com mansidão, fazendo - nos sentir Tua
gloriosa presença.
Damos-Te
graças, hoje e sempre, amém...
AGIR: Sugira aos catequizandos fazerem a
experiência de sentirem o roçar do vento em sua pele, e experimentar o Espírito
Santo a preencher cada um com alegria...
CONCLUIR: Conclua suavemente com um cântico também suave.
Mais uma vez ligue o ventilador e convide - os a experimentarem a sensação do
vento trazendo o espírito santo e a espalhar novas palavras em sua vida...
Vem dos lírios dos campos e
Dos jardins floridos...
Vem do crepúsculo do Sol com
Seu espetáculo de cores douradas
No horizonte...
Vem da noite enluarada
Com suas estrelas brilhantes,
Reluzentes, estrelas cadentes
E sua Lua encantada...
Depois entregue a missão escrita.
DÉCIMO
QUINTO ENCONTRO
TEMA:SE JESUS É POR MIM,QUEM SERÁ CONTRA MIM?
OBJETIVOS: Perceber que a nossa fortaleza está em Cristo;
Experimentar o amor de
Jesus como o maior escudo contra o inimigo.
AMBIENTAR: Coloque o tema do encontro em destaque,
uma vez que essa frase é famosa. Prepare
um altar simples, porém criativo...
ACOLHER: Acolha com a alegria de sempre...
ANIMAR: Só o
Poder de Deus/se Deus é Por Nós
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea e peça a Maria
para passar na frente...
MOTIVAR: Dinâmica do telefone sem fio...
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Como podemos colocar Jesus como nosso escudo, nossa
proteção?
De
que forma podemos nos livrar da cilada do inimigo, especialmente os jovens que
encontram tantas promessas de felicidade falsa?
Quais
as maiores tentações os jovens enfrentam hoje?
ILUSTRAR: Conta-se que um garoto estava brincando e
começou a observar uma pequena formiga carregando um grão de arroz em suas
costas; decidiu, então, ver até onde essa formiga iria com a sua coragem.
Observou que logo ali na frente havia um obstáculo, aparentemente invencível
para ela: era um pequeno muro, mas que, para ela se tornou o maior desafio de
sua vida.
– “O que farei?” – pensou a formiga. “Será que devo abandonar o grão de arroz e subir sem ele? Assim será mais
fácil!! Ah! Mas eu cheguei até aqui e logo depois do muro já fica a minha casa.
Já sei! Não vou desistir! Vou levar o grão em minhas costas sim!”
Então o garoto ficou observando a persistência daquela formiga. Na
primeira vez ela acabou escorregando e caindo. Isso se deu por várias vezes. E
o garoto ficou observando quando ela iria desistir. Mas depois de cair 69
vezes, a formiga quis dar mais uma chance, pois acreditava que iria conseguir.
E, finalmente, na 70ª tentativa, ela foi vencedora e alcançou
seu objetivo.
Também nós, cristãos, não podemos desistir diante dos obstáculos da
vida; precisamos crer que seremos vencedores e seguir em frente. Afinal, como o
garoto observava a formiga e acabou aprendendo com ela, também há muitas
pessoas que nos observam e precisam de nosso exemplo para também superarem suas
dificuldades.
A PALAVRA DE DEUS: (Romanos 8,31-34) (2 Samuel
22)
CATECISMO: 2567. Mas é Deus que
primeiro chama o homem. Muito embora o homem se esqueça do seu Criador ou
se esconda da sua face, corra atrás dos ídolos ou acuse a divindade de o ter
abandonado, o Deus vivo e verdadeiro chama incansavelmente cada pessoa ao
misterioso encontro da oração. Na oração, é sempre o amor do Deus fiel a dar o
primeiro passo; o passo do homem é sempre uma resposta. A medida que Deus Se
revela e revela o homem a si mesmo, a oração surge como um apelo recíproco, um
drama de aliança. Através das palavras e dos actos, este drama compromete o
coração e manifesta-se ao longo de toda a história da salvação.
REFLETIR: Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Assim escreveu São Paulo aos Romanos. É verdade, se estamos em JESUS e Ele em
nós, o que mais poderá nos atormentar?
Vivemos em uma sociedade
corrupta, pecaminosa, avarenta, sedenta de desejo e poder, um poderio
desvairado que passa por cima dos preceitos de Deus, de modo a perder a
identidade religiosa, acumulando apenas sentimentos torpes, mas quem está ao
lado do Pai, fazendo a Sua vontade,nada temerá, pois com Jesus, tudo podemos,
nada é impossível para Deus.
É preciso que afastemos o
inimigo, que vem disfarçado de cordeiro, manso, bonzinho, mas na verdade,
pronto para dar o bote, para nos levar ao caminho da perdição, oferecendo falsa
felicidade, de modo que se engane com momentos passageiros, que nos afastam de
Deus, da Sua promessa gloriosa de salvação.
É preciso agir consciente de
que Jesus será sempre por nós e que não nos deixemos abater por pequenos
tropeços, ciladas perigosas do demônio.
Somente Deus é por nós e com
Ele podemos tudo e peçamos a Maria que passe sempre na frente, nos livre das
enrustidas do inimigo.
ANIMAR: Só o
Poder De Deus/se Deus é Por Nós
CELEBRAR A FÉ E A VIDA:Reze
o Salmo
27, 1- 6
AGIR: Peça que rezem o salmo 27 completo com a
família...
CONCLUIR: Convide - os a fazerem uma lista de coisas negativas que nos afastam de Deus...
DÉCIMO
SEXTO ENCONTRO
TEMA: RESPEITO ÀS DIFERENÇAS
OBJETIVOS: Integrar – se ao meio onde existem as diferenças
e respeitar as pessoas portadoras dessas diferenças
Propor – se a conviver com as diferenças na base do amor
e do respeito,
Fazer do momento de catequese um espaço de
acolhida e um tempo de mudanças e aprendizados.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente em que não falte a bíblia.
Procure
levar gravuras de pessoas especiais, dê preferência aos em idade de catequese.
Aproveite
a flor do MOTIVAR e compare as gravuras às flores, de modo a evidenciar as
diferenças.
ACOLHER: Como sempre se proponha acolhê - los com alegria em
Cristo!
ANIMAR: Diante do Rei...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode - se fazer uma oração espontânea. Não
se esqueça das orações dos cristãos.
MOTIVAR: Selecione e traga para o encontro variadas
flores, em cor, tamanho, espessura, enfim, todas diferentes, uma para cada um.
Entregue a cada catequizando uma flor.
Peça para que observem a flor dos colegas e analise as diferenças
entre elas.
Agora convoque - os a falarem o que observaram de diferente nas flores.
Lance a pergunta:
E com as pessoas também é assim, umas são diferentes das outras
Vocês conhecem pessoas diferentes?
Podem dar oportunidade para fazerem relatos de algum preconceito social.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Esta parte pode estar associada ao MOTIVAR
com perguntas tais como:
O que você entende por preconceito?
Que tipos de preconceitos pode haver na sociedade?
Em seu meio você já vivenciou algum tratamento diferenciado com alguém
que de uma forma ou de outra é portador de alguma diferença?
O que de fato nos torna seres iguais?
ILUSTRAR: Era uma vez uma gaivota que gostava de ser
pomba.
Dizia ela que as gaivotas não servem para nada, ao passo que as
pombas sempre servem para alguma coisa.
— Levam cartas, mensagens, avisos de um lado para o outro —
explicava ela às outras gaivotas. — São as pombas
ou os pombos-correios.
— Também há quem as cozinhe com ervilhas — interrompeu-a uma
gaivota trocista.
— Essa serventia a nós não nos interessa — arrepiaram-se as outras
gaivotas, que voaram, alarmadas.
Ficou sozinha a gaivota que
queria ser pomba. Servir de cozinhado também não estava nas suas ambições, mas
à falta de outro préstimo… E pensou: “Gaivota estufada”, “Gaivota de cabidela”,
“Gaivota guisada com batatas”…
Realmente, não lhe soava bem. E
menos bem devia saber, porque nunca lhe constara que os humanos, de boca aberta
para todos os gostos, tivessem incluído tais receitas nos seus livros de
cozinha.
A gaivota que queria ser pomba
ficou a olhar o mar. Ia abrir as suas asas para as lançar sobre as ondas, à
cata de peixinho para o almoço, quando um estranho torpor lhe tomou o corpo.
Deteve-se. Encolheu-se. Tapou a cabeça com uma asa. Aquilo havia de passar.
As outras gaivotas, que há
pouco tinham debandado, regressavam à praia, apanhadas pelo mesmo
entorpecimento que atingira a gaivota desta história.
Formaram um bando tiritante,
rente ao mar. Umas, levantadas numa só pata, outras escondidas numa cova da
areia, olhavam as águas esverdinhadas, espumosas, como turistas descontentes
com a paisagem.
— Estão as gaivotas em terra —
disse uma voz humana, abrindo uma janela, junto à praia. — Vai haver
tempestade. Sendo assim, já não me arrisco a ir para o ar.
De facto, quando as gaivotas
ficam em terra, os pescadores sabem que o tempo vai mudar. Elas é que dão o
sinal. Elas é que sabem. Elas é que pressentem quando a tempestade se aproxima.
“Afinal, sempre tenho alguma
utilidade”, pensou a gaivota que queria ser pomba, toda enrolada numa bola de
penas, e, daí em diante, preferiu continuar a ser gaivota.
A PALAVRA DE DEUS:( 1 Pedro 2,17) (João 15, 12)
( Mateus 7,12)
CATECISMO:
P.47.3 Diferenças entre as pessoas
§1946
As diferenças entre as pessoas pertencem ao plano de Deus, o qual quer que
todos nós tenhamos necessidade uns dos outros. Essas diferenças devem estimular
a caridade.
§1926 A dignidade da pessoa
humana implica a procura do bem comum. Cada pessoa deve preocupar-se em
suscitar e conservar as instituições que aprimoram as condições da vida humana.
§1929 O respeito à pessoa
humana.
Só se pode conseguir a justiça social no
respeito à dignidade transcendente do homem. A pessoa representa o fim último da sociedade, que
por sua vez lhe está ordenada.
A defesa e a promoção da
dignidade da pessoa humana nos foram confiadas pelo Criador. Em todas as
circunstâncias da história, os homens e as mulheres são rigorosamente
responsáveis e obrigados a esse dever.
‘
REFLETIR: Deficiência é descrita como perda ou anormalidade de
estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica; traduz a ocorrência
de defeito ou perda de um membro, órgão, tecido ou outra estrutura do corpo,
inclusive funções mentais (OMS, 1980).
É preciso que saibamos que a
Pastoral da Catequese deve acolher as crianças, adolescentes, jovens e qualquer
pessoa diferente, de uma forma especial, mas com o cuidado para não cometer o
erro de que em detrimento de sua diferença, esse tratamento não se torne
discriminativo, quando na verdade o intuito é acolher, criar espaços, situações
que envolvam o catequizando e trabalhar
em nosso grupo de catequese, formas de entrosamento positivo.
O Catecismo da Igreja deixa
claro que as diferenças pertencem ao plano de Deus, e que devemos olhá - las
com caridade. Devemos colaborar para favorecer a vida dessas pessoas portadoras
de deficiências, como igreja e também como sociedade.
No evangelho de João, Jesus
nos pede para que amemos nosso irmão, assim como Ele nos ama. Então, a nossa
responsabilidade para com nossos irmãos especiais é ainda maior, é de
comprometimento com o evangelho em sua prática verdadeira.
E no evangelho de São Mateus
vem o reforço de que, se nós queremos que nos façam o bem, façamos primeiro, e
esta, caríssimos, é uma oportunidade para construirmos uma postura de
verdadeiros filhos de Deus, que amam as pessoas do Pai e estão dispostos a
conviver com as diferenças, amando as em Cristo.
Muitas são as deficiências no
seio das famílias e consequentemente na sociedade, que hoje já assume uma
postura de respeito e atenção, cuidados para com os portadores de variadas
deficiências, onde já existem instituições especializadas, mantidas pelo
sistema, haja vista muitas famílias não tem como arcarem sozinhas com as
despesas para darem o zelo necessário aos que precisam de cuidados especiais,
pois de acordo os primórdios da história, a sociedade foi falha para com essa
realidade, e ocasionou desta feita o preconceito, a falta de amor, de respeito
e principalmente o abandono.
Mas Cristo tocou no coração
das pessoas e graças a esse amor ao Grandioso, a humanidade tem caminhado mais
consciente e amorosa.
ANIMAR: Pode repetir o cântico...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Eu espero, meu Deus, com firme confiança,
que, pelos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo, me dareis a salvação eterna
e as graças necessárias para consegui-la, porque Vós, sumamente bom e poderoso,
o haveis prometido a quem observar fielmente os vossos mandamentos, como eu
proponho fazer com o vosso auxílio.
AGIR: Verifique se em sua comunidade existe alguém
especial e procure fazer uma visita. Nesse encontro com a família verifique se
a pessoa é atendida em todos os seus direitos, como saúde, recebimento de
benefícios, participa de alguma atividade social ou se fica isolado em casa.
Procure manter uma conversa
saudável com a família, e se tiver faltando alguma assistência, comunique ao
Posto de Saúde da comunidade.
Proponha à equipe momentos de
alegria e oração para essa pessoa, caso haja em sua comunidade.
CONCLUIR: Use esse espaço para fazer os combinados do AGIR com os
catequizandos. De repente o próximo encontro poderá ser na casa de alguma
pessoa especial, mesmo sendo evangélica, escolha um modo especial para levar a
palavra. Nada de atritos com a família.
DÉCIMO
SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: O TEMPO DE DEUS É AGORA
OBJETIVOS: Entender que sempre devemos estar preparados, pois
Deus poderá chegar a qualquer momento;
Descobrir
de que tempo se fala;
Comprometer
– se a buscar a preparação para o tempo do Senhor.
AMBIENTAR: Coloque folhas secas na ornamentação do
altar. Podem ser usadas como a toalha em cima da mesa do altar. Use também
galhos secos para enfeitar. Use uma imagem e a bíblia em meio às folhas.
ACOLHER: Com carinho receba os catequizandos...
ANIMAR: No
Tempo de Deus - Celina Borges
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Passe uma vela de mão em mão, enquanto
fazem a oração do Espírito Santo... Vinde Espírito Santo...
MOTIVAR: Preparação:
Forme duas equipes. Para uma entregue a maleta chaveada, dois lápis sem ponta e
duas folhas de papel em branco dentro da maleta. A outra equipe entrega-se a
chave da maleta e dois apontadores iguais. Desenvolvimento: O catequista pede
que as duas equipes negociem entre si o material necessário para cumprimento da
tarefa que é a seguinte: Ambas as equipes deverão escrever “NÃO SABEMOS QUANDO
É O TEMPO DE DEUS” no papel que está dentro da maleta Encerramento: A equipe
vencedora será a que escrever primeiro e entregar a frase para o catequista. *** Catequista,faça
uma reflexão com os catequizandos sobre a dinâmica, não sabemos de fato o tempo
que Deus preparou para nós.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Qual será o tempo de Deus? Como podemos saber?
O
que fazemos com o tempo de Deus?
Não
saberemos jamais quando será o tempo em que Deus nos chamará, mas devemos estar
preparados, pior de tudo é que nunca estamos.
Mas
Deus tem um projeto de vida para nós, devemos, pois passar a conhecê – lo;
O maior prêmio de Deus para a
humanidade foi a vitória de Cristo, a ressurreição.
ILUSTRAR: O Amor
e o Velho Barqueiro: Chegando, afinal à
margem do grande rio, o Amor avistou três barqueiros que se achavam indolentes,
recostados nas pedras.
Dirigiu-se ao primeiro:
– Queres, meu bom amigo, levar-me para a outra margem do rio?
Respondeu o interpelado, com voz triste, cheio de angústia:
– Não posso menino! É impossível para mim!
O Amor recorreu, então, ao segundo barqueiro, que se divertia em atirar
pedrinhas no seio tumultuoso da correnteza.
– Não. Não posso – recusou secamente.
O terceiro e último barqueiro, que parecia o mais velho, não esperou
que o Amor viesse pedir-lhe auxílio. Levantou-se, tranqüilo, e, estendendo-lhe,
bondoso, a larga mão forte, disse-lhe:
– Vem comigo, menino! Levo-te sem demora para o outro lado.
Em meio a
travessia, notando o amor a segurança com que o velho barqueiro barquejava,
perguntou-lhe:
– Quem és tu?
Quem são aqueles dois que se recusaram a atender ao meu pedido?
– Menino –
respondeu paciente, o bom remador
-o primeiro é o
Sofrimento; o segundo é o Desprezo.
Bem sabes que o
Sofrimento e o Desprezo não fazem passar o Amor!
– E tu, quem és
afinal?
– Eu sou o Tempo,
meu filho – atalhou o velho barqueiro.
– Aprende para
sempre a grande verdade.
Só o Tempo é que
faz passar o Amor!
E continuou a
remar, numa cadência certa, como se o movimento de seus braços possantes fosse
regulado por um pêndulo invisível e eterno.
Sofrimento,
desprezo… Que importa tudo isso ao coração Apaixonado?
O Tempo, e só o
Tempo, é que faz passar o Amor.
A PALAVRA DE DEUS: (Eclesiastes, 3) (Mateus, 24: 13 14,42 - 51)
CATECISMO: 600 Para Deus, todos os momentos do tempo estão presentes em sua atualidade. Ele estabelece, portanto, seu projeto eterno de "predestinação" incluindo nele a resposta livre de cada homem à sua graça: "De fato, contra teu servo Jesus, a quem ungiste, verdadeiramente coligaram-se, nesta cidade, Herodes e Pôncio Pilatos com as nações pagãs e os povos de Israel, para executar tudo o que, em teu poder e sabedoria, havias predeterminado" (At 4,27-28). Deus permitiu os atos nascidos de sua cegueira, a fim de realizar seu projeto de salvação.
CATECISMO: 600 Para Deus, todos os momentos do tempo estão presentes em sua atualidade. Ele estabelece, portanto, seu projeto eterno de "predestinação" incluindo nele a resposta livre de cada homem à sua graça: "De fato, contra teu servo Jesus, a quem ungiste, verdadeiramente coligaram-se, nesta cidade, Herodes e Pôncio Pilatos com as nações pagãs e os povos de Israel, para executar tudo o que, em teu poder e sabedoria, havias predeterminado" (At 4,27-28). Deus permitiu os atos nascidos de sua cegueira, a fim de realizar seu projeto de salvação.
§769 "A Igreja... só terá
sua consumação na glória celeste quando do retomo glorioso de Cristo. Até
aquele dia, "a Igreja avança em sua peregrinação por meio das perseguições
do mundo e das consolações de Deus". Aqui na terra, sabe que está em
exílio, longe do Senhor e aspira ao advento pleno do Reino, "a hora em que
ela será, 'na glória, reunida a seu Rei". A consumação da Igreja e, por
meio dela, a do mundo, na glória, não acontecerá sem grandes provações. Só
então "todos os justos, desde Adão, em seguida Abel, o justo, até o último
eleito, serão congregados junto do Pai na Igreja universal"
REFLETIR: "Por isso, estais
também vós preparados, porque o Filho do Homem virá numa hora em que menos
pensardes”. (Mateus 24, 44). Há com o que nos preocupar? Sim, pois o próprio
Jesus nos exorta e diz que não saberemos nem o dia, nem a hora em que iremos
para o Pai. Na verdade, há um compromisso maior, nos prepararmos também para
merecer o Reino de Deus. Somente o Pai sabe quando deixaremos o plano terrestre
para nos edificarmos no plano celestial. Por isso, é preciso que tenhamos o
cuidado com o que o mundo oferece, conforme diz a palavra no evangelho de
Mateus: “Cuidado com os falsos profetas, com os deuses do mundo, muito está por
vir”. É essencial entendermos: as atrocidades virão e serão de extrema
responsabilidade do homem que não zela dos preceitos de Deus, que não procura
viver conforme a Sua lei, não acredita no poder do Senhor e se dispõe a levar
uma vida desgarrada, de modo a promover uma devassidão desordenada entre os
povos.
Vivemos hoje em uma sociedade
que comete coisas absurdas, despropósitos inqualificáveis, atos desumanos, que
merecem todo nosso repúdio, e torna
assim o homem um ser abominável, transgressor do amor de Jesus.
Somos uma humanidade carregada
de ódio, prepotência, sem temor a Deus, um povo ante Cristo.
É bom lembrarmos o que nos
fala o livro do Eclesiastes: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para
todo o propósito debaixo do céu”.
(Eclesiastes 3:1). De fato, tudo acontece no tempo certo em nossas vidas, mas esquecemos que as coisas devem acontecer no tempo de Deus e não em nosso tempo.
(Eclesiastes 3:1). De fato, tudo acontece no tempo certo em nossas vidas, mas esquecemos que as coisas devem acontecer no tempo de Deus e não em nosso tempo.
É por causa dessas nossas atitudes impensadas,
que saímos atropelando vida afora e principalmente ferindo a nós mesmos, de
maneira a nos fazer mal e consecutivamente nos tornamos infelizes, em
consequência dos nossos atos impensados, palavras mal proferidas.
O essencial é que nos
preparemos para receber o Filho do Homem, e para tanto, temos a nosso favor a
misericórdia de Deus, a intercessão de Maria por Seus filhos, e o grande amor
de Cristo pela humanidade, a Sua doação de vida, o Seu Imaculado coração, Seus
ensinamentos através da palavra.
O catecismo da igreja nos
chama a atenção para as tribulações que a igreja deverá passar até a vinda de
Cristo e já estamos vivendo essas provações em nossa era, o que tem acontecido
no seio das famílias, na sociedade de um modo geral, na natureza, são marcas de
um tempo de sofrimento, clamor, angústias, tudo isso já precede a vinda do
Salvador.
ANIMAR: Inteiramente Teu - Padre Marcelo Rossi
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: O Deus Que Habita Em Mim!
O Deus que habita minh'alma,
Vem da aurora dourada
Com seus raios vivificadores
Que renovam as Esperanças e a Fé
Para um novo dia...
Vem da aurora dourada
Com seus raios vivificadores
Que renovam as Esperanças e a Fé
Para um novo dia...
Vem dos lírios dos campos e
Dos jardins floridos...
Vem do crepúsculo do Sol com
Seu espetáculo de cores douradas
No horizonte...
Vem da noite enluarada
Com suas estrelas brilhantes,
Reluzentes, estrelas cadentes
E sua Lua encantada...
O Deus que habita minh'alma,
Vem do divino orvalho
Da madrugada
Com suas gotículas prateadas
Caindo sobre as flores delicadas...
Vem do divino orvalho
Da madrugada
Com suas gotículas prateadas
Caindo sobre as flores delicadas...
Elias Akhenaton
Fonte: https://www.recantodeluz.com
AGIR: Combine com os catequizandos para que em casa treinem o
poema para fazerem um recital no próximo encontro...
CONCLUIR: Declame mais uma vez o poema e sugira que leiam lindamente
para a família..
DÉCIMO
OITAVO ENCONTRO
TEMA: TRILHAIS O CAMINHO DA ESPERANÇA
OBJETIVOS: Perceber a necessidade de seguir os caminhos de
Jesus;
Ver
no amor de Cristo a saída para o enfrentamento das dificuldades;
Caminhar
para não perder a esperança, o encontro e a identificação com Cristo.
AMBIENTAR: Faça um caminho até o altar, pode ser de
areia, coloque algumas flores no meio, o desenho de alguns pés, plantas nas
laterais.
ACOLHER: Acolha - os com simpatia, desejando que não
sejam cépticos como os discípulos de Emaús.
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Esperança: Eu espero meu Deus, com firme confiança,
que pelos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo, me dareis a salvação eterna
e as graças necessárias para consegui-la, porque vós, sumamente bom e poderoso,
o haveis prometido a quem observar fielmente os vossos mandamentos, como eu
prometo fazer com o vosso auxílio.
MOTIVAR: Coloque
uma venda em um dos catequizandos, e peça ao outro para guiá-lo. No decorrer do
caminho, coloque obstáculos e reforce a ideia de que ele deverá guiar-se pela
voz do outro catequizando da dupla, somente pela voz do catequizando. Inicie a
dinâmica, o catequizando ira guiar o outro corretamente. Porém, o catequista
deverá falar também, mas dar a direção errada, afim de que o catequizando
encoste-se ao obstáculo. Cuidado para que o catequizando não caia ou se machuque.
O catequista deverá prestar atenção se o catequizando vai se
guiar pela sua voz ou pela voz do colega (que é o correto). Ao fim da dinâmica, reflita com os
catequizandos sobre esta atividade.
A dinâmica é semelhante às nossas atitudes: temos conhecimento do
seguimento a Cristo, aos seus mandamentos, no entanto fechamos os olhos e vamos
ouvindo os gritos absurdos do mundo.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Imagine os dois discípulos de Emaús passando por sua
comunidade e conversando entre eles.
O
que você falaria para eles?
Por
que os discípulos de Emaús ficaram tão conhecidos?
Será
que às vezes nos deixamos cegar pela falta de fé?
Assim
como os discípulos, mesmo que descrente vocês também esperam a ressurreição de
Jesus?
Em
que a ressurreição de Jesus pode refletir em nós? Mas primeiro o que é preciso?
Emaús
era um vilarejo pacato, onde as pessoas vivam uma vida mais ou menos. Os
discípulos foram fracos em sua fé e não acreditaram que Jesus havia de fato
ressuscitado e saíram desesperançosos a caminhar em destino a Emaús e Jesus os
acompanha e chama – lhes a atenção pela falta de fé destes.
ILUSTRAR : Um pescador certa vez pescou um salmão.
Quando viu seu extraordinário tamanho, exclamou: "Que peixe maravilhoso!
Vou levá-lo ao Barão! Ele adora salmão fresco."
O pobre peixe consolou-se, pensando: "Ainda posso
ter alguma esperança."
O pescador levou o peixe à propriedade do nobre, e o
guarda na entrada perguntou: "O que tem aí?"
"Um salmão", respondeu o pescador,
orgulhoso.
"Ótimo", disse o guarda. "O Barão adora
salmão fresco."
O peixe deduziu que havia motivos para ter esperança.
O pescador entrou no palácio, e embora o peixe mal pudesse respirar, ainda
estava otimista. Afinal, o Barão adora salmão, pensou ele.
O peixe foi levado à cozinha, e todos os cozinheiros
comentaram o quanto o Barão gostava de salmão. O peixe foi colocado sobre a
mesa e quando o Barão entrou, ordenou: "Cortem fora a cauda, a cabeça, e
abram o salmão."
Com seu último sopro de vida, o peixe gritou em desespero: "Por
que você mente? Se realmente me ama, cuide de mim, deixe-me viver. Você não
gosta de salmão, gosta de si mesmo!"
A PALAVRA DE DEUS: (Lc
24,13-35)
CATECISMO: §644 Mesmo
confrontados com a realidade de Jesus ressuscitado, os discípulos ainda
duvidam, a tal ponto que o fato lhes parece impossível: pensam estar vendo um
espírito. "Por causa
da alegria, não podiam acreditar ainda
e permaneciam perplexos" (Lc 24,41). Tomé conhecerá a mesma provação da
dúvida e quando da última aparição na Galiléia, contada por Mateus,
"alguns, porém, duvidaram" (Mt 28,17). Por isso, a hipótese segundo a
qual a ressurreição teria sido um "produto" da fé (ou da credulidade)
dos apóstolos carece de consistência. Muito pelo contrário, a fé que tinham na
Ressurreição nasceu - sob a ação da graça divina - da experiência direta da
realidade de Jesus ressuscitado.
REFLETIR: O Evangelho de São Lucas, no seu capítulo 24 (13-35),
faz-nos contemplar de perto, de uma maneira muito viva, dois homens, que na
tarde do próprio dia da Ressurreição de Jesus, estão voltando para casa, cabisbaixos
e decepcionados: os discípulos de Emaús.
Perdidos,
deprimidos, desnorteados, conversavam entre si, incrédulos da ressurreição de
Jesus.
Assim
andavam, quando Jesus aproximou-se e caminhava com eles.
Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não O reconheceram. Ouçamos, pois – enquanto os acompanhamos, as
primeiras palavras que o Senhor lhes dirige: “De que vínheis falando pelo
caminho, e por que estais tristes?” O diálogo que se travou é digno de ser
meditado. Primeiro, como pessoas frustradas, os discípulos respondem de
mau humor, num tom ríspido: Um deles, chamado Cléofas,
respondeu-lhe: “És tu acaso o
único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu nestes
dias?”… É como se dissesse, meio admirado e meio irritado: “Todo o mundo
sabe. Onde é que você vive? Só você está por fora?”
E eles abriram-se mesmo.
Despejaram o vinagre da sua decepção. Falaram ao caminhante desconhecido sobre
o Jesus de Nazaré, profeta poderoso
em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, comentando os acontecimentos
trágicos da quinta e da sexta-feira santas, e contaram-lhe como tinha acabado
pregado na Cruz. Depois, confessaram a sua tremenda frustração: “Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel, e agora,
além de tudo isso, já é o terceiro dia que estas coisas aconteceram.”
UM ERRO DE ESPERANÇA
Esse era o mal que lhes corroía a
alma: “Nós esperávamos”. Tinham colocado toda a sua esperança no Senhor.
Tinham apostado nele. Por isso o haviam seguido, por isso tinham abandonado os
seus planos pessoais, o aconchego do lar, tudo, jogando a vida numa só carta: a
esperança de que Jesus fosse o poderoso Rei-Messias anunciado pelos Profetas,
que triunfaria sobre todos os inimigos e se assentaria no trono do Reino de
Israel, restabelecendo-o para sempre. Ninguém lhes tinha contado ainda que, em
plena Paixão, Jesus declarara inequivocamente a Pilatos: O meu Reino não é
deste mundo...
No entanto, eles, quase com
certeza, já lhe tinham ouvido dizer: O
Reino de Deus está dentro de vós… E também tinham escutado
muitas das parábolas do Reino, que falavam,
por meio de expressivos simbolismos, não de um reino terreno, político, mas de
um Reino de graça, de paz e de amor que cresce dentro dos corações, nas
famílias, nas sociedades, como o trigo que germina de noite e de dia; como o
grão de mostarda que é pequenino e se torna árvore alta; como o fermento
invisível que a mulher põe na massa de farinha e acaba fermentando-a toda… Ou
como um Pai que perdoa o filho fugitivo, e um Pastor que procura a ovelha
perdida e que é, ao mesmo tempo, o Rei-Deus que nos convida a participar do seu
banquete de amor eterno…
Poderíamos definir com
exatidão o engano dos discípulos de Emaús – igual ao de muitos atuais
discípulos de Cristo – como um grande “erro de esperança”. Aí esteve a sua
falha. Tinham esperança, sim, mas era uma “esperança equivocada”, não era
a virtude cristã da esperança. Em conseqüência, estavam
irremediavelmente fadados à decepção e ao fracasso, como quem
dispara uma flecha para o alvo errado, ou dirige um veículo fora da estrada,
que, quanto mais rápido vai, mais perto está do desastre!.
Fonte:
https://www.blog.youcat.org.b
CELEBRAR A FÉ E A VIDA:
Catequista faça uma oração de contemplação, fechem os olhos e busquem Cristo no
fundo dos seus corações para uma reflexão de como acreditar na ressurreição de
Cristo. Convide Jesus a ficar dizendo: “Fica conosco Senhor” pode colocar um
fundo musical tranqüilo, suave...
AGIR: Combine com os catequizandos para que façam a leitura
orante do evangelho com suas famílias.
Catequista,
explique o que é leitura orante da bíblia.
CONCLUIR: Cante com eles mais uma vez e despeça com
alegria...
DÉCIMO NONO ENCONTRO
TEMA: PROFETIZAR, EXEMPLOS A SEGUIR
OBJETIVOS: Conhecer alguns profetas e suas profecias sobre o
salvador;
Saber
que o maior de todos os profetas deu Sua vida por nós.
AMBIENTAR: Prepare para o altar duas velas grandes, uma
simbolizando o Antigo Testamento e a outra o Novo Testamento. Se possível grave
as letras nelas: AT e NT. Use flores e deixe um espaço para colocar a bíblia,
que deverá entrar em procissão, carregada por um dos catequizandos e os outros
com velas.
Procure
colocar ainda objetos antigos para caracterizar mais o ambiente, tais como:
pote, moringa, vasilhas de barro, estopa, galhos secos, etc.
ACOLHER: Acolha com carinho e faça o sinal da cruz na testa de
cada um ao entrarem...
ANIMAR:
Profetiza Filho de Maria...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Dai-me
alguém para amar
Senhor, quando
eu tiver fome, dai-me alguém que necessita de comida;
Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água;
Quando tiver frio, dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de
consolo;
Quando minha cruz parecer pesada,
dai-me compartilhar a cruz do outro;
Quando me achar pobre, ande a meu lado
alguém necessitado.
Quando não tiver tempo, dai-me alguém
que precise de alguns dos meus minutos; quando sofrer humilhação dê-me ocasião
para elogiar alguém; quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo
ânimo.
Quando sentir necessidade da
compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha;
quando sentir
necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender;
quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor, de
servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.
Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e
dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.
(Madre Tereza de Calcutá)
MOTIVAR: –
O catequista divide o grupo em duas equipes, que se organizam em filas
paralelas, atrás da linha de partida.
2 – Em frente a cada equipe, colocam-se as velas,de modo a cobrir o percurso que vai desde a linha de partida até a meta (15 metros).
3 – O primeiro integrante de cada fila recebe uma caixa de fósforos.
4 – A um sinal do animador, correm a acender as velas. Acendida a última, cada qual volta para sua fila e toca no ombro do segundo participante. Este corre a apagar as velas. Ao terminar, volta para sua fila e toca no ombro do terceiro. Este corre e faz o mesmo que o primeiro participante.
5 – O exercício continua assim até que a fila inteira participe. Ganha a equipe que terminar primeiro.
2 – Em frente a cada equipe, colocam-se as velas,de modo a cobrir o percurso que vai desde a linha de partida até a meta (15 metros).
3 – O primeiro integrante de cada fila recebe uma caixa de fósforos.
4 – A um sinal do animador, correm a acender as velas. Acendida a última, cada qual volta para sua fila e toca no ombro do segundo participante. Este corre a apagar as velas. Ao terminar, volta para sua fila e toca no ombro do terceiro. Este corre e faz o mesmo que o primeiro participante.
5 – O exercício continua assim até que a fila inteira participe. Ganha a equipe que terminar primeiro.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais
importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus
nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Quem foram os profetas?
Já
ouviu falar o nome de algum profeta?
O
profeta Isaías viveu muito tempo antes de Jesus, porém, ele já pregava sobre a
vinda do salvador, que este seria um Rei bom, que olharia pelo povo sofredor.
Muitos são os profetas
bíblicos, mas hoje alguns se dizem profetas e usam o nome de Jesus com
incoerência, são os falsos profetas, mas há também os profetas do bem.
ILUSTRAR: Sábio Samurai: Perto de Tóquio,
vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos
jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar
qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos,
apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que
seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência
privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade
fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua
fama.
Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que conhecia, ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se.
Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que conhecia, ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se.
Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas
provocações, os alunos perguntaram: — Como o senhor pôde suportar tanta indignidade?
Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés
de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós?
Se alguém chega até você com um presente, e você não o
aceita, a quem pertence o presente? —
perguntou o Samurai.
A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos.
A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos.
A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos.
O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir!
O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir!
A PALAVRA DE DEUS: (I Samuel 19, 20) (II São
Pedro 1, 19) (I Coríntios 12, 4-11) (Mc 15,39)
CATECISMO: 64. Pelos profetas, Deus forma
o seu povo na esperança da salvação, na expectativa duma aliança nova e eterna,
destinada a todos os homens (26), e que será gravada nos corações (27). Os
profetas anunciam uma redenção radical do povo de Deus, a purificação de todas
as suas infidelidades (28), uma salvação que abrangerá todas as
nações (29). Serão sobretudo os pobres e os humildes do Senhor (30) os
portadores desta esperança. As mulheres santas como Sara, Rebeca, Raquel,
Míriam, Débora, Ana, Judite e Ester conservaram viva a esperança da salvação de
Israel. Maria é a imagem puríssima desta esperança (31).
§2543 "Agora, porém,
independentemente da Lei, se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela
lei e pelos profetas, justiça de Deus que opera pela fé em Jesus Cristo em
favor de todos os crêem" (Rm 3,21-22). Por isso os fiéis de Cristo
"crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências" (Gl 5,24);
eles conduzidos pelo Espírito e seguem os desejos do Espírito.
2582 Elias é o pai dos
profetas, "da geração dos que procuram Deus, dos que buscam sua
face". Seu nome, "O Senhor é meu Deus", anuncia o clamor do povo
em resposta à sua oração no monte Carmelo. S. Tiago nos remete a Elias para nos
incitar à oração: "A oração fervorosa do justo tem grande poder".
REFLETIR: Muitos são os profetas bíblicos, divididos
entre os profetas maiores e os menores.
Esta divisão é feita em
detrimento do tamanho do livro escrito pelo profeta. O primeiro profeta foi
Isaías, seguido de Jeremias, depois Ezequiel e por fim Daniel. Vários são os
profetas menores, eis alguns: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias,
Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. Nem todos os profetas
menores são citados na bíblia, pelo fato de não terem escrito nenhum livro, mas
nem por isso deixaram de ser profeta.
O que de fato é um profeta? É
ouvir o chamado de Deus e sair a levar a palavra ao outro, é receber a missão e
sair a falar em nome de Jesus. Assim sendo, precisamos todos ser profetas,
caminhar, uma vez que a humanidade anseia por verdadeiros profeta,s para poder
então desbancar os falsos ilusionistas, que vem para confundir as pessoas em
sua fraca fé.
Profeta não é aquele que
adivinha o futuro, mas que fala por meio de Deus, que é usado para proclamar a
Boa Nova do Reino, para levar Cristo em Sua morte e ressurreição.
Deus
precisa de profetas para ir até o Seu povo, levá - los a conhecer a palavra do Seu
filho, experimentar a vida em Cristo e se deixar ser tocado pelo Espírito
Santo.
Sabemos
que não é fácil profetizar na conjuntura atual, com tanta adversidade que vem
contra ao projeto do Pai, mas a humanidade se encontra sedenta, desejosa, e a
partir da proposta de profetizar, somos pequenos instrumentos a serviço da obra
do Pai. Que possamos testemunhar com as graças recebidas em nossa família e em
cada um de nós.
ANIMAR: O profeta - padre
Zezinho
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem na
bíblia o (Salmo: 50)
AGIR: Peça que façam em família a oração do salmo 50...
CONCLUIR: Deseje - lhes a paz e despeça com a alegria de sempre...
VIGÉSIMO
ENCONTRO
TEMA: A LUZ QUE TRAZ A PALAVRA
OBJETIVOS: Perceber a importância da palavra na vida,
Entender
que só através da palavra conseguimos alcançar a promessa do Pai;
Sentir
que a luz é Cristo na palavra.
AMBIENTAR: Desenhe um lindo sol e coloque no centro a
palavra bíblia ou Cristo. Faça o altar e coloque a bíblia como destaque,
flores, uma vela grande.
ACOLHER: Entregue para cada catequizando uma vela
na entrada e acolha – os com serenidade...
ANIMAR: Cristo palavra de Deus...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Peça que acendam a vela que foi entregue
na entrada na vela maior, se possível, o círio, e coloque - os em par um de
frente para o outro e façam sua oração. Coloque a bíblia em frente a eles.
MOTIVAR: Trazer em uma vasilha um poço de
açúcar, uma esponja e uma vasilha com água. Convide os catequizandso para se
aproximarem e vá colocando o açúcar na vasilha com água e peça que eles
observem com atenção.
Em seguida, encha a espuma com água, até que
fique encharcada e pode ir espremendo, molhe – a novamente e faça a mesma coisa
repetidas vezes. No final converse com eles e compare o açúcar com a esponja
cheia de água. O açúcar vai se acabando enquanto a esponja vai se encharcando.
Assim somos nós com a palavra de Deus, se a ouvimos e nunca a colocamos em
prática, ela vai ficando morta, não produz frutos e nós vamos aos pouco nos
perdendo.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Como ser iluminado pela palavra?
Que
efeito a palavra pode causar em nós?
A
sua família lê e pratica a palavra?
Como
colocar a palavra em prática?
A
palavra é o sol da nossa vida. Por quê?
ILUSTRAR: Burrice - Fábula de Monteiro Lobato
Caminhavam dois burros, um com carga de açúcar, outro com carga de
esponjas .
Dizia o primeiro:
-Caminhemos com cuidado, pois a estrada é perigosa.
O outro retorquiu:
-Onde está o perigo? Basta andarmos pelo rastro dos que hoje passaram
por aqui.
-Nem sempre é assim. Onde passa um pode não passar outro.
-Que burrice! Eu sei viver, gabo-me disso, e minha ciência toda se
resume em só imitar o que os outros fazem.
-Nem sempre é assim... -continuou a filosofar o primeiro.
Nisto alcançaram o rio, cuja ponte caíra na véspera.
-E agora?
-agora e passar a vau.
O burro do açúcar meteu-se na correnteza e, como a carga ia se
dissolvendo ao contato com água logo passou
O burro da esponja fiel ás suas idéias, pensou consigo:
-Se ele passou, passarei também e lançou-se ao rio, mas sua carga em vez
de ser esvaziar-se cresceu de peso a tal ponto que o pobre tolo foi ao fundo do
rio
Moral da historia: não imite os outros...
A PALAVRA DE DEUS: (João 21,1 - 14) (Lucas, 5 - 4)
CATECISMO:§102 Por meio de todas as palavras da Sagrada Escritura, Deus pronuncia uma só Palavra, seu Verbo único, no qual se expressa por inteiro:
CATECISMO:§102 Por meio de todas as palavras da Sagrada Escritura, Deus pronuncia uma só Palavra, seu Verbo único, no qual se expressa por inteiro:
"Lembrai-vos que é uma
mesma a Palavra de Deus que está presente em todas as Escrituras, que é um
mesmo Verbo que ressoa na boca de todos os escritores sagrados; ele que, sendo
no início Deus junto de Deus, não tem necessidade de sílabas, por não estar
submetido ao tempo.
§141 "A Igreja sempre
venerou as divinas Escrituras da mesma forma como o próprio Corpo do
Senhor": ambos alimentam e dirigem toda a vida cristã. "Tua Palavra é
a lâmpada para meus pés, e luz para meu caminho" (Sl 119,105).
§1785 Na formação da
consciência, a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho; é preciso que a
assimilemos na fé e na oração e a ponhamos em prática. É preciso ainda que
examinemos nossa consciência, confrontando-nos com a Cruz do Senhor. Somos
assistidos pelos dons do Espírito Santo, ajudados pelo testemunho e conselhos
dos outros e guiados pelo ensinamento autorizado da Igreja.
REFLETIR: A nossa vida deve ser guiada pela palavra. É ela que
nos apresenta Cristo em Sua humildade, grandeza. É pela palavra que encontramos
as respostas para nossas angústias, nossa esperança.
À
luz do evangelho, caminhamos na estrada do amor, porém é preciso colocar em
prática, tornar concreta, fazê - La ferver em nossos corações, e deixar que a
prática alcance outros corações.
É
essencial suscitar a luz da palavra, para se ter um espírito tranquilo,
preenchido, pois se a palavra iluminada não penetrar e permanecer, então não
estamos de fato em sintonia com Cristo.
A
palavra deve brilhar como o sol, com seus raios reluzentes a clarear nossos dias,
uma chama ardente, vibrante, capaz de acender outras chamas, iluminar nossas
vidas.
Este
livro nada mais é do que a Bíblia, que traduz para o povo de Deus, o alimento
básico, que não deve faltar, é inerente a qualquer ser humano. No entanto, é desejo
de Deus que sejamos todos Seus filhos, e para isso devemos ser introduzidos em
Seu reino, por meio do batismo, para receber a luz do Espírito Santo e assim
fazermos parte do banquete prometido pelo Pai e crermos que poderemos alcançar
a vitoria da ressurreição.
À
luz da centelha que ilumina nossas vidas, é devido refletir a palavra, para em
família ler a bíblia, uma leitura orante, isto é, com reflexão e oração, de
forma a contemplar a palavra de Cristo, e depois sentir o sabor da prática
desta, em obras que tornarão viva nossa fé.
ANIMAR: Cuida bem da Palavra - Pe. Zezinho
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, segure a bíblia e peça que cada
um estenda a mão sobre ela. Faça preces espontâneas e que eles respondam:
Senhor, escutai a nossa prece...
AGIR: Sugira aos catequizandos narrarem a fábula aos
familiares, bem como fazerem a dinâmica do motivar em família...
CONCLUIR: A critério do catequista!
VIGÉSIMO
PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: SINAIS DE MORTE
OBJETIVOS: Identificar os sinais de morte em vida em todos os
aspectos;
Discernir
os vários tipos de morte.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente em que o tema seja colocado em
evidência. Corte e pendure no local pedaços de tecidos ou tnt preto. Pode – se
usar a cruz e pendurar nela também. Use a bíblia.
ACOLHER: Acolha- os com o entusiasmo de sempre...
ANIMAR: Pelos Prados e Campinas verdejantes...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Coro: Envia teu Espírito,
Senhor e renova a face da terra (bis).
1. Bendize minha alma ao Senhor. Senhor, meu Deus, como és tão grande
2. Como são numerosos as tuas obras, Senhor. A terra está cheia das tuas criaturas.
3. Quando ocultas tua face, elas se perturbam. Quando lhes tiras suas vidas, voltam ao seu nada.
4. Seja ao Senhor sua eterna glória. Alegre-se ele em suas obras.
5. Que o meu canto ao Senhor seja agradável. É nele que está a minha alegria.
1. Bendize minha alma ao Senhor. Senhor, meu Deus, como és tão grande
2. Como são numerosos as tuas obras, Senhor. A terra está cheia das tuas criaturas.
3. Quando ocultas tua face, elas se perturbam. Quando lhes tiras suas vidas, voltam ao seu nada.
4. Seja ao Senhor sua eterna glória. Alegre-se ele em suas obras.
5. Que o meu canto ao Senhor seja agradável. É nele que está a minha alegria.
MOTIVAR: Coloque areia em dois baldes. Em um finque um galho
seco e no outro um galho verde.
Peça
aos catequizandos que em uma palavra, escrevam o que leva a morte em vida e
fixe no galho seco.
E
em outra palavra o que traz a vida, livra o homem da vida em pecado e fixe no
galho verde.
Divida
a turma em dois grupos e estipule o tempo e veja quem faz primeiro. No final
socialize com o grupo as palavras escritas e reflita com eles as palavras escritas,
o que se pode mudar a partir de atitudes.
COLOCAR O TEMA: Como se identifica a morte em vida?
Como
se prepara para qualquer morte, de modo a evitá –la?
É
preciso perceber os sinais de morte ainda na vida terrena e procurar mudar as
atitudes que levam para o caminho dessas mortes no plano terrestre.
ILUSTRAR: Num
bairro pobre de uma cidade distante morava uma garotinha muito bonita. Acontece
que essa menina frequentava as aulas da escolinha local no
mais lamentável estado: suas roupas eram tão velhas que seu professor
resolveu dar-lhe um vestido novo.
Assim raciocinou o mestre:
- "É uma pena que uma aluna tão
encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito. Talvez, com algum
sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestido azul".
Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não
achou razoável que, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao
colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias antes das
aulas.
Ao fim de uma semana, disse o pai:
- "Mulher, você não acha uma
vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar
como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar um pouco a casa, enquanto
eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca,
plantando um jardim?"
E assim fez o humilde casal. Até que sua casa ficou
muito mais bonita que todas as casas da rua, e os vizinhos se envergonharam e
se puseram também a reformar suas residências.
Desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos,
até que passou um político que, bem impressionado, disse:
- "É lamentável que gente tão esforçada
não receba nenhuma ajuda do governo".
E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o
autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram
necessários ao bairro. Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e
hoje, por todo o país, elas ajudaram os bairros pobres a se reconstruírem.
E pensar que tudo começou com um vestido
azul... Não era intenção daquele simples professor consertar toda a rua, nem
criar um organismo que socorresse aos bairros abandonados de todo o país.
Mas ele fez o que podia, fez a sua parte, fez o primeiro movimento, do qual se desencadeou toda aquela transformação.
É difícil reconstruir um bairro, mas é possível dar um vestido azul!
Mas ele fez o que podia, fez a sua parte, fez o primeiro movimento, do qual se desencadeou toda aquela transformação.
É difícil reconstruir um bairro, mas é possível dar um vestido azul!
A PALAVRA DE DEUS: (Romanos, 5)
CATECISMO: 1022
Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento
da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo,
seja por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do
céu, seja para condenar-se de imediato para sempre.
No entardecer de nossa vida, seremos julgados
sobre o amor.
REFLETIR: A morte tem outros significados, além da morte para a vida eterna, a que
nos faz partir da vida terrestre. Morre -
se a cada dia em vida, é a morte quando se está sempre em pecado.
De fato, quando
estamos em pecado, temos vida contrária ao propósito de Deus, uma vida na
devassidão, na luxúria, na podridão. Quando se vive assim, se morre a cada dia.
Esta é a morte preparada pelo demônio, não a que Deus quer para Seus filhos,
pois Ele quer a nossa salvação, que ressuscitemos para a vida eterna.
Há tantos sinais de
morte pelo mundo afora, provocados pelas mão humana, mas há também quem morra
por si próprio e quem morra pelas mãos do outro, aquele que mata em vida.
Estas mortes assolam
a humanidade, afastam as pessoas de Deus, sucumbem – nas ao fundo do poço e
levam a um caminho muitas vezes sem volta, a uma ida prazerosa, mas com um
retorno inexpressivo, isso quando há esse retorno.
Existe uma morte
iminente, é o caminho das drogas, que proporciona momentos de “felicidade”, de
desejo do consumo desvairado dessa morte, que às vezes é letal, dolorida, a
vida é tragada em vida.
Os catequizandos
devem conhecer estas e outras mortes que nos separam do amor do Pai, adoecem a
nossa alma e nos faz seres humanos tristonhos, enfraquecidos e massacrados pela
dor de perder a vida aqui na vida terrena, não a morte que se vai para o Pai,
mas para as coisas mundanas.
ANIMAR: Repete – se o cântico...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa
paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei
que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.”
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.”
AGIR: Proponha que em família se proporcionem a um encontro
bonito e suave de espiritualidade...
CONCLUIR: Na
saída cada um segure a vela do altar e receba o sinal da cruz feito pelo
catequista...
VIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: O QUE O MUNDO OFERECE
OBJETIVOS: Conhecer através das imagens o mundo em que vivemos,
e sentir a necessidade de ter Jesus como direcionamento para a realidade do
contexto social;
Revelar
– se como alguém que possa contribuir para um mundo melhor.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente que retrate as realidades do
mundo atual, por exemplo, um painel com imagens sombrias, de violência, de
pobreza, abandono.
O
tradicional altar com uma imagem de Jesus, coloque algumas gravuras destas
citadas, fazendo um caminho oscilante.
Em
destaque, em cima do altar a seguinte frase:
“QUAL
O MUNDO QUEREMOS PARA NÓS?”
ACOLHER: Acolha – os para irem em direção ao altar
e que façam uma oração silenciosa e entrem aos poucos para manter o clima de
silêncio...
ANIMAR: Cântico: A Bondade e a Justiça
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Reza - se três vezes: Meu Deus! Eu creio,
adoro, espero e amo-Vos
Meu Deus! Eu
creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço-Vos perdão pelos os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.
Peço-Vos perdão pelos os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.
MOTIVAR:
01 - Você se sente feliz vindo a casa do Senhor?
Fico feliz em vir em Tua casa, erguer minha voz e cantar...
01 - Você se sente feliz vindo a casa do Senhor?
Fico feliz em vir em Tua casa, erguer minha voz e cantar...
02 - Por que você veio para este
grupo?
Por escutar uma voz que disse que faltava gente pa semear...
Por escutar uma voz que disse que faltava gente pa semear...
03 - O que você diria para alguém que está
meio tímido na caminhada?
Por isso vem, entra na roda com a gente também...
04 - Para ser uma pessoa melhor, o que você acha que devemos fazer?
Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu...
05 - Se de repente você vê uma multidão vindo em sua direção, o que pensa?
Quem é este povo, que povo é este? Este é o povo que vai morar no céu...
06 - Se tudo está escuro o que você diz?
Deixa a luz do céu entrar...
Por isso vem, entra na roda com a gente também...
04 - Para ser uma pessoa melhor, o que você acha que devemos fazer?
Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu...
05 - Se de repente você vê uma multidão vindo em sua direção, o que pensa?
Quem é este povo, que povo é este? Este é o povo que vai morar no céu...
06 - Se tudo está escuro o que você diz?
Deixa a luz do céu entrar...
7 - O seu coração já tem dono?
Eis o que venho te dar, eis o que ponho no altar ...
Eis o que venho te dar, eis o que ponho no altar ...
8 - Onde
está a alegria que todos nós precisamos?
A alegria está no coração, de quem já conhece a Jesus ...
A alegria está no coração, de quem já conhece a Jesus ...
9 - Se
você encontrar alguém perdido rua o que diz a essa pessoa?
Vem, eu mostrarei que o meu caminho te leva ao Pai ...
Vem, eu mostrarei que o meu caminho te leva ao Pai ...
10 - Quando
você comete algum erro, o que você diz?
Perdão, Senhor, perdão por não ser Santo, perdão Senhor por ter pecado tanto ...
Perdão, Senhor, perdão por não ser Santo, perdão Senhor por ter pecado tanto ...
***Catequista, prepare cópias
para os catequizandos. Faça um treino e depois cante com eles!
COLOCAR O TEMA: O que conheço da sociedade que se apresenta no
cenário atual?
Como
você pode contribuir para mudar essa realidade?
O
que está faltando para que haja uma sociedade mais justa e mais fraterna?
E
a juventude como se comporta no mundo de hoje?
ILUSTRAR: O
tijolo: Um jovem e bem sucedido executivo dirigia por
sua vizinhança, correndo um pouco demais na sua nova Ferrari.
De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral da Ferrari!
Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou
bruscamente uma criança empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
- Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo?
Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar
muito dinheiro.
Por que você fez isto?
- Por favor, senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! -
Implorou o pequeno menino.
- Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local.
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos
carros estacionados.
- É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e
não consigo levantá-lo.
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas?
Ele está machucado e é muito pesado para mim.
Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista
engolindo "um nó imenso" dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o
em sua cadeira de rodas.
Tirou seu lenço, limpou as
feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
- Obrigado e que Deus possa
abençoá-lo - a grata criança disse a ele.
O homem então viu o menino se
distanciar... Empurrando o irmão em direção à casa.
Foi um longo caminho de volta
para a Ferrari... Um longo e lento caminho de volta.
Ele nunca consertou a porta
amassada. Deixou amassada para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que
alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção...
Deus sussurra em nossas almas
e fala aos nossos corações.
Algumas vezes, quando nós não
temos tempo de ouvir, Ele tem de jogar um tijolo em nós.
Fonte:
http://www.paideamor.com.br/refletir/refletir62.htm
A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 16,19-31)
CATECISMO: 29. Mas esta «relação
íntima e vital que une o homem a Deus»(2) pode ser esquecida, desconhecida e
até explicitamente rejeitada pelo homem. Tais atitudes podem ter origens
diversas (3) a revolta contra o mal existente no mundo, a ignorância ou a
indiferença religiosas, as preocupações do mundo e das riquezas(4), o mau
exemplo dos crentes, as correntes de pensamento hostis à religião e,
finalmente, a atitude do homem pecador que, por medo, se esconde de Deus(5) e
foge quando Ele o chama.
REFLETIR: Na atual conjuntura está cada vez mais difícil
levar Jesus às pessoas, pois tornam - se
cada vez mais materialistas, se enveredam por um
caminho que pouco se encontra Deus, um mundo
onde vale é o ter, o ser, o poder. E a prova real disso é a sociedade
consumista, a violência desvairada.
A
falta de amor a Deus e ao próximo assola a humanidade e dá vazão à injustiça,
ao desrespeito, de modo a sufocar os valores, abandonar os princípios que nos
faz homens e mulheres sedentos da presença viva de Cristo.
A
família perdeu a sua essência, está deixando de ocupar seu lugar principal na
sociedade, haja vista, ela é a célula maior do contexto social emergente. No
tocante, a emergência do amor de Deus, da presença de Cristo nos corações
amargurados, maldosos, obcecados pelo poder, na ganância de ter sempre mais, e por isso não medem
esforços e maltratam, assassinam, corrompem o irmão.
É
pouco compreensível tais atitudes diante da misericórdia de Deus por nós, por
tamanha compaixão.
É
importante ressaltar a participação dos jovens na sociedade, analisar o
comportamento destes, que tem aderido a práticas não condizentes com a vontade
de Deus, e hoje exercem papel fundamental na igreja, engajados nos ministérios
eclesiais leigos.
O
evangelho de Lucas nos exorta para que nos preocupemos com as coisas do alto e
desprendamos dos bens materialistas, cuidemos dos bens eternos, coloquemos
nossa esperança em Cristo, não nos percamos em coisas fúteis, em labirintos sem
volta.
ANIMAR: Canta - se este cântico do início ou
outro...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça preces espontâneas em súplicas ao Pai
por uma sociedade mais humana, e peçam a Jesus e Nossa Senhora que intercedam
por vossas orações.
AGIR: Convide os catequizandos para juntos
adorarem o Santíssimo Sacramento na quinta - feira e juntos rezarem pelos menos
favorecidos.
CONCLUIR: Por conta do catequista...
VIGÉSIMO
TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: TALENTOS, DONS DE DEUS, SOMOS
AGRACIADOS!
OBJETIVOS: Refletir a respeito dos talentos que cada um tem e saber
valorizá-los;
Agradecer a Deus pelos nossos dons e aproveitá -
los para fazer o bem;
Entender que Deus dá talentos diferenciados para
nós, de acordo nossas habilidades.
AMBIENTAR: Deixe o espaço sem nenhuma arrumação!
O MOTIVAR fará essa arrumação!
ACOLHER: Acolha - os com a
alegria de sempre...
ANIMAR: Cântico: Talentos...
CELEBRAR
A FÉ E A VIDA: Momento por conta do catequista...
MOTIVAR: Prepare
uma ou mais caixas, de preferência enfeitada ou ainda utilize sacolas
coloridas. Catequista, proveite algo bacana das suas coisas pessoais e
leve para o encontro e coloque dentro:
Pincéis folhas, fita adesiva, cartolina, toalhas
flores, velas, porta retrato, Eva, etc. pode – se pedir pra arrumar folhas verdes,
galhos secos, enfim tudo que puder para que montem o ambiente do encontro.
OBS: as atividades deverão ser divididas entre
todos. Sugira escrever palavras, frases que venham deles, criar situações
inovadoras...
O catequista apenas observará o desenrolar dos
fatos, e no momento certo, colocará o que observou quanto às habilidades de
cada um.
COLOCAR O TEMA: Quais as suas maiores habilidades, isto é,
o que você mais gosta de fazer e faz bem feito?
Qual o talento que você reserva para as coisas do
alto?
Como você melhor demonstra o que sabe fazer?
Como se sentiu ao ajudar na preparação do
ambiente?
Aproveite para apresentar uma lista de dons e
peça para eles montarem um painel. Cada um
escolhe os dons que acredita ter. Faça uma reflexão acerca destes.
ILUSTRAR: Certo dia um homem precisando fazer uma longa viagem para fora de
seu país, chamou três de seus empregados e entregou-lhes alguns bens. A um deu
cinco talentos; a outro, dois e a outro, um; a cada um segundo a sua própria
capacidade de negociar. E depois, partiu.
O que recebeu cinco talentos imediatamente saiu a negociar e
lucrou mais cinco. Da mesma maneira agiu o que recebeu dois talentos: ganharam
de lucro dois talentos. O que recebeu um talento, receoso, o enterrou.
Passado algum tempo o homem retornou e quis saber de seus
empregados o que havia sido feito dos talentos que ele os confiou. O que
recebeu cinco talentos aproximou-se e lhe entregou dez talentos, dizendo:
_ Senhor, aqui estão os seus cinco talentos e mais outros cinco
que lucrei com eles. Disse-lhe o homem:
_ Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel no pouco que lhe
confiei.
Então, o empregado que recebeu dois talentos aproxima-se do homem
e lhe bom e fiel, foste fiel no pouco que lhe confiei.
Respondeu-lhe, porém, o homem:
_ Empregado mau e negligente,
sabia que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei; cumpria-lhe,
portanto, que entregasse o meu dinheiro aos banqueiros e eu, ao voltar,
receberia com juros o que me pertence. Tirarei, pois, o talento que eu lhe
entreguei e o darei ao que tem dez, porque aquele que tem e sabe cuidar terá em
dobro. Aquele que tem e não cuida, a este tudo será tirado.
A PALAVRA DE DEUS: (Mt
25, 14-29) (Rm,12,4-8: ) ( 1 Pedro 4,10)
CATECISMO: §2501 "Criado à
imagem de Deus", o homem exprime também a verdade de sua relação com o
Deus Criador pela beleza de suas obras artísticas. A arte de fato é uma forma
de expressão própria mente humana; acima da procura das necessidades vitais, com
a todas as criaturas vivas, ela é uma superabundância gratuita da riqueza
interior do ser humano. Nascendo de um talento dado pelo Criador e do esforço
do próprio homem, a arte é uma forma de sabedoria prática, que une conhecimento
e perícia para dar forma à verdade de uma realidade na linguagem acessível à
vista e ao ouvido. A arte inclui certa semelhança cor a atividade de Deus na
criação, na medida em que se inspira na verdade e no amor das criaturas. Como
qualquer outra até atividade humana, a arte não tem um fim absoluto em si
mesma, mas é ordenada e enobrecida pelo fim último do homem.
REFLETIR: Deus,
em sua plenitude, nunca se cansa de direcionar - nos um olhar de grandeza,
provido de imensurável amor, como se não bastasse ter nos dado o que tem de
mais precioso, Seu Filho Amado!
E
assim como este senhor da história do ilustrar, Deus também nos confiou
diversos talentos, porém diferentes deste da narração. Naquele tempo os
talentos eram como se fosse uma espécie de moeda , que recebia esse nome, enquanto
que hoje chamamos de dons ou talentos, uma virtude, algo positivo que nos leva
à pratica do bem, aquilo que sabemos fazer com presteza, eficácia, e que
desenvolve a sabedoria dada por Deus.
É
importante que saibamos que Deus deseja a multiplicaçao dos nossos talentos
também em favor dos irmãos.
Para
melhor entendermos a parábola dos Talentos, Deus é o criador, e os três
empregados, os variados tipos de seres humanos. Não devemos nos portar como
aquele que recebeu seu talento e nada fez, pois o Pai nos cobrará pelo nosso
comprometimento com as causas do Seu reino.
Ser
talentoso é uma forma de mostrar a nossa vocação, o que de melhor sabemos
fazer, quer seja no plano espiritual ou na matéria, não nos preocupemos, usemos
os nossos dons e talentos para honra e glória de Deus e, também,
para edificar aqueles que fazem parte da igreja.
ANIMAR: Águia
Pequena...
CELEBRAR
A FÉ E A VIDA: Oração de
agradecimento a Deus pelos dons recebidos... Oração dos cristãos não pode
faltar...
AGIR: Sugira que façam apresentações
improvisadas para o próximo encontro, de modo a mostrarem seus talentos: quer
seja na música, no teatro,etc.
CONCLUIR: Conclua com eles o proposto no
AGIR... E despedidas finais.
VIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO
TEMA:
CONFLITOS, MEDOS E INSTABILIDADE FAMILIAR. QUAL O
CAMINHO?
OBJETIVOS: Encontrar em Jesus as respostas para os conflitos e
medos na adolescência;
Perceber que
situações atípicas existem, mas as coisas se resolvem a partir do diálogo
AMBIENTAR: Pode - se montar um ambiente com a bíblia, flores
uma vela grande. Estenda no chão a toalha e disponha as flores, a bíblia,
e frases com perguntas interrogativas, e proponha um círculo todos sentados no
chão. Acenda a vela.
Pode também fazer
o desenho de um barco bastante grande e colocar as palavras do motivar nele e
expor na parede ou onde melhor convir.
ACOLHER: Ao entrarem, peça aos catequizandos formarem um círculo
em pé.
ANIMAR: Quem é que vai, quem é que vai, na barca de Jesus...
CELEBRAR
A FÉ E A VIDA: Com a vela acesa
faça preces espontâneas com os catequizandos passe a vela na mão de cada
um e que possam rezar pelas famílias.
MOTIVAR: "O Barco" Material: Uma
folha em branco para cada um.
Descrição: Somos
chamados por Deus à vida, e esta nossa vida nós podemos representar como um
barco que navega em alto mar.(fazer o barco de papel).
Há
momentos da nossa vida que este mar se mostra calmo, mas em muitos momentos nós
navegamos por entre tempestades que quase nos leva à naufragar. Para não
corrermos o risco de naufragar precisamos equilibrar bem o peso de nosso barco,
e para isso vejamos o que pode estar pesando dentro desse barco.
O
barco pesa do lado direito. São as influências do mundo.
Ex:
Ambição, drogas, televisão, inveja, e tv.
Vamos
tirar de dentro do nosso barco tudo isso para que ele se equilibre
novamente. (Cortar a ponta do lado
direito do barco)
Navegamos mais um pouco e de
repente percebemos que o outro agora é que está pesado, precisamos tirar mais
alguma coisa deste barco. Deste lado do barco está pesando: Egoísmo,
infidelidade, impaciência, desamor, falta de oração, etc. (Cortar a ponta
do lado esquerdo do barco)
Percebemos agora que existe
uma parte do barco que aponta para cima, é a nossa fé em Jesus que nós queremos
ter sempre dentro do nosso barco, esta nossa fé nós vamos guardar e cuidar com
carinho para nos sustentar na nossa jornada. (Cortar a ponta de cima do
barco e colocar em algum lugar visível)
Vamos abrir este nosso barco e
ver como ficou (Abrindo parece uma camisa)
Está é a camisa do Cristão,
somos atletas de Cristo, e como bom atleta que somos temos que usar muito essa
camisa para que nosso time sempre vença (colocar alguma coisa sobre o
nosso dever de ser cristão)
Depois de suarmos esta camisa,
nós podemos ter certeza disto(Abrir a camisa e mostrar a cruz sinal da certeza
da nossa Salvação)
Só conseguiremos esta salvação
se assumir-mos a proposta de Cristo (Olhando através da cruz podemos ver
nosso próximo e entender suas necessidades)
Como vamos nos manter firmes
nesta caminhada de cristão não deixando que nosso barco afunde. Temos que nos
alimentar, e aqui está o único e verdadeiro alimento para nossa alma, que nos
faz fortes e perseverantes (Esta pontinha do barco que guardamos - mostrar
e perguntar o que é, resposta: eucaristia - está é a certeza que Jesus estará
sempre dentro do nosso barco para enfrentar conosco qualquer tempestade).
Obs.: Os
quatro pedaços de papel que retiramos da ponta do barco são os remos. Nós
usamos dois remos e os outros dois remos são de Jesus que está sempre em toda
nossa caminhada nos ajudando.
COLOCAR O TEMA: Divida
os catequizandos em pequenos grupos e entregue - lhes as perguntas para que as
coloque em debate e o catequista apenas observa e coordena o desenvolvimento
das atividades, sem interferir. Estipule o tempo para se alcançar os objetivos.
Faça
a reflexão no item refletir. Deixando que eles falem, se soltem, ouça a todos
com atenção.
. Você está satisfeito com o mundo que o cerca, a forma como
seus pais conduzem a sua vida?
. Seus pais conversam com você, sabem das suas angústias, dos
seus dilemas?
. Você se considera um adolescente feliz em sua família?
. Se você fosse pedir algo para que seus pais mudassem em sua
vida o que pediria?
. Que adolescente procuro ser aos olhos de Deus?
. Como Jesus está em minha vida, que lugar Ele ocupa em meu
coração.
. Costumo fazer muitas interrogações acerca da minha
existência?
. Seus pais estabelecem limites para você, concorda com essa
atitude deles?
. Você achou
interessante a dinâmica do barco? Em quais aspectos?
ILUSTRAR: As sete maravilhas do mundo: Um grupo de estudantes
pesquisava as sete maravilhas do mundo. Como sempre foram lembrados: O Taj
Mahal, a Muralha da China, as Pirâmides do Egito etc.
Ao recolher os votos, o professor
notou um estudante muito quieto. Não tinha escrito nada e parecia meio
constrangido.
O professor perguntou se tinha
problemas em escolher as sete maravilhas do mundo.
O aluno disse: “Um pouco. Eu não
consigo fazer uma lista só de sete, porque são muitas maravilhas”.
O professor incentivou o aluno a
dizer o que pensava. E ele disse: “Eu penso que as sete maravilhas do mundo
sejam: ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e amar”.
A sala ficou completamente em
silêncio.
A
PALAVRA DE DEUS: (Mt 8, 23 - 27)
CATECISMO:
2232. São importantes, mas não absolutos, os laços familiares.
Quanto mais a criança cresce para a maturidade e autonomia humanas e
espirituais, tanto mais a sua vocação individual, que vem de Deus, se afirma
com nitidez e força. Os pais devem respeitar este chamamento e apoiar a
resposta dos filhos para o seguir. Hão-de convencer-se de que a primeira
vocação do cristão é seguir Jesus (23): «Quem ama o pai ou a
mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais
do que a Mim, não é digno de Mim» (Mt 10, 37).
§2542 A Lei confiada a Israel jamais bastou para justificar aqueles que
lhe eram sujeitos; antes, tomou-se mesmo o instrumento da "cobiça". A
inadequação entre o querer e o fazer indica o conflito entre a lei de Deus, que
é a "lei da razão", e outra lei, "que me acorrenta à lei do
pecado que existe em meus membros" (Rm 7,23 ).
REFLETIR: É fundamental que se ouça os catequizandos em suas narrações, seus
anseios. Catequista, observe as falas, se possível pode - se até anotar alguns
pontos que achar de interesse da turma e faça a reflexão, mas cuidado com as
palavras para não magoar nenhum catequizando, pois estão na fase mais difícil
da existência. Tempo dos medos, indagações, conflitos e lutas contra tudo e
todos. Por isso precisam ser tratados de uma forma bem especial.
Trate da participação da família nesse mundo diferente,
confuso. Deixe claro que os pais devem ser os maiores aliados dos filhos, que
os amigos são importantes, porém não deve ocupar toda a atenção deles.
Questione onde Jesus se encontra no mundo em que eles vivem?
Há realmente espaço para Ele?
Fale da importância desse encontro com Cristo de uma forma
bem suave, com ardor, deixe claro que somente Ele pode transformar a nossa vida
para melhor.
Relacione o tema ao evangelho, mostrando que Jesus não
abandona ninguém, Ele é só amor e realiza maravilhas em nossas vidas.
Diga
– lhes que os conflitos interiores, bem como os exteriores sempre irão
existir, no entanto é preciso ser forte,
mas o caminho da fortaleza é Jesus, não há outro e para lidar com os conflitos
a solução é à luz da palavra.
ANIMAR: Música de Gonzaguinha: O que é,o que é...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea rezando de forma especial
pelos jovens...
AGIR: Peça para eles fazerem uma lista dos seus sonhos, desejos
e trazerem escritos no próximo encontro. Forre um espaço e coloque as
folhas e proponha um momento de oração, de forma a pedir Jesus e Nossa Senhora
que interceda que interceda junto ao Pai por eles...
CONCLUIR: Por conta do catequista...
VIGÉSIMO
QUINTO ENCONTRO
TEMA: SEXUALIDADE E CASTIDADE
OBJETIVOS: Perceber a diferença entre namorar e ficar;
Associar o namoro ao que Deus
espera dos jovens em suas atitudes conceituais de namorar;
AMBIENTAR: Prepare imagens de pessoas namorando, porém um namoro com
observância nos preceitos de Deus.
Procure fazer um caminho rodeado de flores, pode ser
natural e artificial.
Convide - os a entrarem por esse caminho.
ACOLHER: Acolha - os com a mesma alegria de sempre, pode até acolhê -
los com um abraço carinhoso...
ANIMAR: Meu
Mundo Jovem - Jonny
CELEBRAR A FÉ E A VIDA:
Ato de Fé: Eu creio firmemente que há um só Deus em três pessoas realmente
distintas, Pai, Filho e Espírito Santo, que dá o céu aos bons e o inferno aos
maus para sempre. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na
cruz para nos salvar e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais
que crê e ensina a Santa Mãe Igreja Católica, Apostólica, Romana, porque Deus,
verdade infalível, lho revelou. E nesta crença quero viver e morrer.
MOTIVAR: Exame de Consciência: Catequista, este momento é oportuno para uma reflexão
profunda De reconciliação com Deus, por isso crie o seguinte momento: faça uma
espécie de janela de papelão com treliças, entrelaçadas, para fazer uma espécie
de confessionário, como era usado para se fazer as confissões, com o lugar para
se ajoelharem. Coloque um fundo musical de perdão.
Convide
um de cada vez, e ao sair do confessionário, que deverá ser colocado em um
lugar tranqüilo, mais afastado. E após o momento em que cada um for ao
confessionário falar intimamente com Deus, que eles se dirijam ao altar para
fazerem suas orações pessoais. Este deverá ser preparado com antecedência...
Converse
antes com os catequizandos e diga – lhes que na conversa com Deus peçam perdão
para as coisas negativas que fazem, acerca do tema abordado no encontro...
Ao
término cantem todos juntos o cântico de perdão...
COLOCAR O TEMA: Quais as características de um namoro cristão?
Como Jesus quer que os
jovens se comportem?
Você acha que a juventude
sempre foi assim, aberta ao namoro, livre, direta?
O que você já ouviu seus
pais falarem sobre o assunto?
Você se vê em idade para
namorar?
ILUSTRAR: A loja de virtudes Certa vez,
um rapaz estava caminhando numa estrada e viu uma loja grande e bonita. Em cima
estava o letreiro: LOJA DE VIRTUDES. Ele se interessou e entrou. Viu nas
prateleiras os nomes dos produtos: Sabedoria, esperança, fé, amor, paciência,
perseverança, castidade...
Resolvi meus problemas, pensou ele. Apareceu o balconista, que era um anjo, e o rapaz foi logo lhe pedindo: "Por favor, me arrume duas porções de alegria. De fé eu quero cinco, e três de paciência. Dê-me também oito porções de castidade".
O anjo foi lá dentro e veio com um embrulho pequenino, dizendo que ali estavam todos os seus pedidos. O jovem reclamou: "Mas, só isso?" O anjo disse: "Aqui nós só vendemos as sementes das virtudes. Os frutos dependem de você. Você é que deve plantar e cultivar essas sementes".
O interessante é que, quando o moço foi pagar, o anjo disse: "Já está tudo pago. Jesus Cristo pagou tudo".
Ao nos criar, Deus já nos deu as sementes de todas as virtudes. E Jesus nos deixou, na Santa Igreja, as ferramentas e adubos para o cultivo. Tudo agora depende de cada um de nós.
Maria Santíssima cultivou muito bem das sementes das virtudes que ganhou ao nascer. Especialmente o grande dom de ser Mãe de Jesus e nossa. Que ela interceda por nós junto do seu Filho, para que cultivemos as nossas virtudes, e ao mesmo tempo arranquemos as ervas daninhas dos nossos vícios
Resolvi meus problemas, pensou ele. Apareceu o balconista, que era um anjo, e o rapaz foi logo lhe pedindo: "Por favor, me arrume duas porções de alegria. De fé eu quero cinco, e três de paciência. Dê-me também oito porções de castidade".
O anjo foi lá dentro e veio com um embrulho pequenino, dizendo que ali estavam todos os seus pedidos. O jovem reclamou: "Mas, só isso?" O anjo disse: "Aqui nós só vendemos as sementes das virtudes. Os frutos dependem de você. Você é que deve plantar e cultivar essas sementes".
O interessante é que, quando o moço foi pagar, o anjo disse: "Já está tudo pago. Jesus Cristo pagou tudo".
Ao nos criar, Deus já nos deu as sementes de todas as virtudes. E Jesus nos deixou, na Santa Igreja, as ferramentas e adubos para o cultivo. Tudo agora depende de cada um de nós.
Maria Santíssima cultivou muito bem das sementes das virtudes que ganhou ao nascer. Especialmente o grande dom de ser Mãe de Jesus e nossa. Que ela interceda por nós junto do seu Filho, para que cultivemos as nossas virtudes, e ao mesmo tempo arranquemos as ervas daninhas dos nossos vícios
A PALAVRA DE DEUS: ( Eclesiastes 11, 9) (Cântico dos Cânticos 4,16)
CATECISMO: 2337 – A castidade significa a
integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do
homem em seu ser corporal e espiritual… A virtude da castidade comporta,
portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação.
2338 – A pessoa casta mantém a
integridade das forças vitais e de amor depositadas nela. Esta integridade
garante a unidade da pessoa e se opõe a todo comportamento que venha feri-la;
não tolera nem a vida dupla nem a linguagem dupla.
2339 – …ou o homem domina suas
paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz…
2390 – O ato sexual deve
ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e
exclui da comunhão sacramental.
REFLETIR: Este tema é de extrema delicadeza, mas
deve ser abordado sim, na catequese. É uma maneira de a igreja contribuir na
formação dos adolescentes quanto ao tema abordado, orientando - os.
Deve - se no entanto, procurar
as palavras certas, pois envolve situações delicadas como a homossexualidade.
Assim disse o papa sobre o assunto: “A sexualidade é um dom do Criador, mas
também uma função que tem a ver com o desenvolvimento do próprio ser humano.
Quando não é integrada na pessoa, a sexualidade torna-se banal e ao mesmo tempo destrutiva. Vemos isto, hoje, em muitos exemplos da
nossa sociedade”, disse o Papa Bento
XVI na Carta aos Seminaristas após o Ano Sacerdotal.
Conforme
o papa diz, a sexualidade é nata do ser humano, embora é necessário não
banalizar este momento na vida do casal.
Quanto
à sexualidade dos adolescentes é imprescindível abordar o cuidado que se deve
ter com o corpo, pois este é templo do Espírito Santo, foram criados por Deus,
e para tanto, devem ser jovens de respeito e ter uma vida de oração profunda,
ser vigilantes e fugir às tentações.
A Organização Mundial de Saúde
(OMS) define “saúde sexual” como “a integração dos elementos somáticos,
emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual por meios que sejam
positivamente enriquecedores e que potenciem a personalidade, a comunicação e o amor”
(OMS, 1975)
Os jovens precisam de
acompanhamento em primeiro lugar dos pais para que sejam orientados e vivam
esse momento de descobertas e transição com responsabilidade e sem medos que
possam provocar traumas futuros.
É necessário ainda estar
atento às redes sociais que podem complicar a cabecinha dos adolescentes com
informações deturpadas, pois o Catecismo da Igreja diz: A castidade significa a
integração correta da sexualidade na pessoa, entao é hora de se realizar um
trabalho consciente, coletivo, com responsabilidade, pautado na palavra.
ANIMAR: Escolha o mesmo cântico ou outro...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode ser feita esta ou outra oração espontânea...
Meu
Senhor e meu Deus ouça esta minha prece! Enviai Teu Espírito Santo para que eu
possa ser direcionado a fazer as escolhas certas, a viver conforme Tu me pedes.
Vem espírito santo fazei Tua morada em mim, sede Vós o meu refúgio, a minha
salvação, livrai - me das iniquidades, das ciladas do demônio, liberta – me de
qualquer mal que possa me atingir. Que eu não me aflija com coisa alguma,
amém...
AGIR: Proponha que na semana corrente rezem o
terço da Divina Misericórdia em família... Encontra - se disponível na internet
caso ano tenham o livro ou ainda o catequista poderá trazer cópias para a
turma...
CONCLUIR: Por conta do catequista...
VIGÉSIMO
SEXTO ENCONTRO
TEMA: UM DILEMA: FICAR OU NAMORAR?
OBJETIVOS: Entender o visível dilema na juventude: ficar e
namorar são a mesma coisa?
Perceber
a importância de se ter um namoro santo?
Encontrar
em Jesus as respostas para tantas indagações;
Saber
discernir a partir do encontro a diferença entre ficar e namorar.
AMBIENTAR: Prepare o espaço com vários pontos de
interrogação espalhados pelo ambiente, para que leve o catequizando a refletir
sobre o tema...
Faça um altar com flores,uma
imagem e coloque ainda uma cruz para que possam refletir ainda sobre o
sacrifício no namoro.
ACOLHER: Uma acolhida simples...
ANIMAR: O primeiro olhar, Anjos dos Resgate...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Este momento fica por conta do catequista...
MOTIVAR: -
Distribuir a letra das músicas: (Já sei namorar e Só quero ficar).
-Formar dois grupos: das mulheres e dos homens e pedir para que destaquem
nestas músicas as ideias com as quais concordam e com as que discordam.
Depois, conversar sobre o que é consenso e as divergências.
O animador, desde o início, orienta que o debate é um exercício para
aprender a ouvir o outro e respeitar as opiniões diferentes.
- Concluir questionando nosso jeito consumista de viver e como isso
afeta os relacionamentos, também atingidos pela cultura do fácil e descartável.
COLOCAR O TEMA: Por que hoje o namoro está tão banalizado?
Por
que os jovens perderam o respeito por si, por seu corpo?
Você
sabia que há diferença entre o ficar e o namorar na atualidade? Mas que bem
antigamente era bem diferente?
Você
concorda com essa atitude de ficar sem namorar?
Você sabe o que de fato é
ficar?
ILUSTRAR: Era uma vez o amor. Ele morava numa casa
assoalhada de estrelas. Não havia luz, porque a luz é o próprio amor.
Um dia, ele quis uma casa mais
bonita para si. E fez a terra. Na terra, fez a carne. E, na carne, soprou a
vida, criando o homem.
Dentro do peito do homem
construiu sua casa. Pequenina, mas palpitante, irrequieta, insatisfeita como o
próprio amor. E o amor foi morar no coração do homem.
Mas o homem ficou com inveja
do amor e o expulsou de dentro de si. Ele queria só para si a felicidade do
amor.
E o homem começou a encher seu
coração com todos os amores da terra. Buscou prazeres, riquezas, honras…
Entretanto, ainda continuava vazio. Triste, ele derramava suor para ganhar o
pão, pois sempre tinha fome.
Inconformado, o amor vestiu-se
de carne, e veio morar junto com o homem. Mas o homem não o reconheceu, e o
pregou numa cruz.
E continuou a derramar o suor,
para ganhar comida. O amor, então, teve uma ideia: Vestiu-se de comida.
Disfarçou-se em pão, e ficou quietinho. Quando o homem, faminto, ingeriu a
Comida, o amor voltou à sua casa. E o coração do homem encheu-se de felicidade.
É um resumo da história da
salvação. De fato, a razão de tudo é o amor de Deus por nós.
“De tal modo Deus amou o
mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não
pereça, mas tenha a vida eterna”
A PALAVRA DE DEUS: (Cântico dos Cânticos 8, 7) (Coríntios 11,
2) (Gênesis 18, 12) ( 1 Coríntios 13, 4 - 7)
CATECISMO: 2337 – A
castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso,
a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual… A virtude da
castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da
doação.
2345 – A castidade é uma
virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual.
O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi
regenerado pela água do Batismo.
2394 – Cristo é o modelo da castidade. Todo
batizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo seu estado de vida
próprio.
REFLETIR: Há diferença entre o” ficar e o namorar”?
É claro que sim, e muita diferença! E isso é preocupante. Na sociedade
emergente em que nos situamos, os jovens estão aderindo cada vez mais ao ficar,
em vez de namorar, que é o saudável, o correto, especialmente aos olhos de
Deus, um namoro construído no respeito, na confiança, com base nos valores e
princípios, que devem nortear a sociedade, e de forma mais autêntica, a
família.
O namoro deve ter como fonte o
amor ou pode ficar banalizado, perder a essência. Somos pois filhos de Deus
pelo batismo, então como tais, devemos viver intensamente esse sacramento, de
forma saudável, bonita, comprometida com o projeto do Pai.
Há espaço para a manifestação dos caequzandos.
ANIMAR: O cântico:
Namorados...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração para antes do
namoro:Senhor, estou diante de um
templo onde Vós habitais. Amo-Vos presente neste templo e prefiro morrer a
profanar este santuário mesmo por pensamento. Fazei que com este namoro eu
aprenda a amar a Vós presente no outro, e assim descubra se foi este (esta)
quem escolhestes para estar a meu lado por toda a vida. São Rafael Arcanjo, que
conduzistes Tobias e Sara e lhes ensinastes a pureza do coração, fazei que na
obediência aos mandamentos, possamos glorificar a Deus para sempre. Amém.
Segue - se as orações dos cristãos...
AGIR: Faça um convite para os pais convidando –
os para o próximo encontro para juntos falarem do assunto , namorar...
CONCLUIR: Chame - lhes a atenção par refletirem sobre o tema abordado
e o compromisso de cada um...
VIGÉSIMO
SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: VERDE QUE TE QUERO VERDE
OBJETIVOS: Formar uma consciência ecológica, com espírito de
preservação do meio;
Fomentar idéias novas na
equipe e levar além do grupo de catequese;
Amadurecer com eficácia a
proposta da idéia verde que te quero verde!
AMBIENTAR: Fazer este encontro ao ar livre é bem mais sugestivo!
Catequista, improvise um ambiente que caracterize o encontro.
ACOLHER: Acolha – os com animação e muito otimismo...
ANIMAR: Verde Que Te Quero Verde - Xuxa
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “VERDE QUE TE QUERO VERDE”
(Inspirado no verso de Frederico Garcia Lorca)
Verde que te quero verde
(Inspirado no verso de Frederico Garcia Lorca)
Verde que te quero verde
Na floresta
enverdecida;
Verde cada vez mais verde
Verde cada vez mais verde
No palco verde da vida!
Como era a vida tão verde,
Como era a vida tão verde,
Como era tão verde
a vida!
Verde vida vida verde
Verde vida vida verde
Verde
verde vida vida!
Mas o verde que gera vida
Mas o verde que gera vida
Fora dos olhos mais verdes
Virou deserto sem vida
Virou deserto sem vida
Virou
floresta queimada,
Virou poeira e carvão
Virou poeira e carvão
Que se
levanta na estrada!
Virou conjunto de casas
Virou conjunto de casas
Virou um solo asfaltado.
Oh! Homem que o verde tira,
Oh! Homem que o verde tira,
Que atira fogo no verde;
Por que fazer sua mira
Por que fazer sua mira
No alvo
verde da terra?
Não vê que faz uma guerra,
Não vê que faz uma guerra,
Que contra a si mesmo
atira?
E quando em que verde vira
E quando em que verde vira
Diferente é sua lira!
É o verde horizontal
É o verde horizontal
Do vasto
canavial.
Não é verde replantado:
Não é verde replantado:
É verde vasto de
soja
E dos cercados de gado!
E dos cercados de gado!
Pois acham mais
importante
Enriquecer num instante,
Enriquecer num instante,
Empobrecendo o
futuro;
Não ter oxigênio puro,
Não ter oxigênio puro,
Não ter
floresta nem nada;
Não ter pássaro que cante,
Não ter pássaro que cante,
Não ter uma onça pintada;
Um verde mais verdejante,
Um verde mais verdejante,
Viçoso com a
invernada!
Autor: Antonio Costta
MOTIVAR: Combine com os catequizandos uma passeata pelas ruas
da comunidade, de modo a fazerem uma
campanha de conscientização sobre a preservação do ambiente. Reserve um momento
do encontroa para discutirem os detalhes. Procure envolver todos os
catequizandos. Seria mais interessante se toda a pastoral participasse, as
famílias, a comunidade, etc. Procure ver panfletos, frases em faixas, viseiras,
instrumento para barulho, pode – se improvisar.
Busque outras parcerias. Se houver um motivo urgente sobre o ambiente,
melhor ainda, se não, improvise um.
COLOCAR O TEMA: Como você se relaciona com o meio ambiente?
Qual
deve ser o papel de cada um diante essa obra prima que Deus nos deu?
Você
tem observado se há degradação do ambiente em seu contexto social?
A
sua família participa de eventos de conscientização de preservação? Como isso é
feito em seu meio?
Hoje
as pessoas vivem em um mundo conturbado, cheio de compromissos e às vezes não
exerce devidamente o seu papel ecológico na sociedade, tanto em preservar,
quanto em conscientizar sobre um ambiente puro.
ILUSTRAR: O Marciano e
o Patriarca da Floresta: A
nave espacial marciana M6 ao passar pela Terra teve problemas técnicos e desceu
em nosso planeta. Escolheu um lugar ermo na floresta, por motivos óbvios.
O pouso foi na região de Santa Rita de Passa Quatro, S.Paulo. Era uma
noite quente e estrelada, e enquanto os técnicos de bordo consertavam a nave, o
comandante Thafel M6 foi fazer um reconhecimento, quando estupefado encontrou
um extraordinário jequitibá rosa de 40 metros de altura e cerca de 3.000 anos
de idade.
Estava ele à frente do Patriarca da
Floresta, talvez uma das mais antigas árvores do Brasil. e conseqüentemente um
dos mais antigos organismos vivos da Terra.
Causou grande surpresa àquele
experiente ser do espaço, quando a extraordinária árvore dirigi-lhe a palavra e
os dois começaram a dialogar.
A pedido de Thafel M6, o Patriarca da
Floresta começou a relatar a história da evolução humana. Contou que os homens
criaram várias teses filosóficas começando com os gregos Sócrates, Platão e
Aristóteles; criaram as religiões; criaram as teorias evolucionistas; criaram a
tecnologia e a bomba atômica, criando o poder de auto destruir.
De cima de sua frondosa copa viu os homens escravizarem-se uns aos
outros. Presenciou tristemente as guerras; homens foram amarrados e açoitados
em seu tronco; outros morreram enforcados dependurados em seus braços. E nada
podia fazer. Teve que assistir a tudo passivamente. Por meio de suas folhas,
inúmeras vezes chorou em forma de orvalho.
O Patriarca da Floresta suplicou ao alienígena: Peço que interceda na
razão humana e mostre aos homens os caminhos da sabedoria, harmonia e
fraternidade, para que não sofram mais.
Respondeu o marciano: Infelizmente nada posso fazer, pois não há possibilidade de nos comunicarmos. A única esperança é de que o próprio ser humano se conscientize de sua situação e responsavelmente adote ações concretas para a sua salvação.
Respondeu o marciano: Infelizmente nada posso fazer, pois não há possibilidade de nos comunicarmos. A única esperança é de que o próprio ser humano se conscientize de sua situação e responsavelmente adote ações concretas para a sua salvação.
Terminado o diálogo, o marciano voltou para sua nave e seguiu viagem.
Então o Patriarca da Floresta, como todas as outras árvores, continuou
chorando pela tristeza de ver um outro ser no caminho inconsciente da
autodestruição. por Antonio Silveira.
Fonte: www.aultimaarcadenoe.
A
PALAVRA DE DEUS: (Gn 1,31) (Deuteronômio 22,6) (Colossenses 1,16-17)
CATECISMO: §341 A beleza do
universo. A ordem e a harmonia do mundo criado resultam da diversidade dos
seres e das relações que existem entre eles. O homem as descobre
progressivamente como leis da natureza. Elas despertam a admiração dos sábios.
A beleza da criação reflete a infinita beleza do Criador. Ela deve inspirar o
respeito e a submissão da inteligência do homem e de sua vontade.
§338 Não existe nada que não deva sua existência a Deus criador. O mundo
começou quando foi tirado do nada pela Palavra de Deus; todos os seres
existentes, toda a natureza, toda a história humana têm suas raízes neste
acontecimento primordial: é a própria gênese pela qual o mundo foi constituído
e o tempo começou.
REFLETIR: É preciso que os cristãos pensem
nas gerações futuras, que mundo vamos deixar para elas, que ambiente queremos
para os nossos no amanhã e como podemos colaborar
para que haja um desenvolvimento sustentável, em que o progresso ocorra, mas
sem interferir no meio ambiente.
Para que a frase: VERDE QUE TE QUERO VERDE, se concretize, é necessário
um processo longo e responsável, com o compromisso de preservar sempre, adotar
recursos sustentáveis renovadores, que resgatem a natureza, pois é um bem
precioso, a mais bela obra da criação de Deus, que vem após o homem.
É muito bonita a atitude do homem, quando este se predispõe a realizar um
trabalho de cuidados, melhorar o meio. Entretanto, é desastrosa a sua atitude
quando parte para a agressão à natureza, age impensadamente, como se não
precisasse dela para viver. Ter tal atitude é um afastamento do projeto de
Deus, pois o meio ambiente não é apenas de quem o destrói, pois a partir de
então do egoísmo, se adentra na mesquinhez.
“A terra deve ser tratada com ternura, para não
causar-lhe feridas, para não arruinar a obra que saiu das mãos do Criador.
Quando isso não acontece, a terra deixa de ser fonte de vida para a família
humana. E isso é o que acontece em não poucas regiões do nosso planeta, onde a
água está contaminada, o lixo se acumula, a de flor estação avança, o ar está
viciado e o solo acidificado”, constata com pesar o Papa Francisco.
É possível viver harmoniosamente no meio, corroborar
para o crescimento econômico, à luz do evangelho e zelar com carinho da
criação, numa perspectiva inovadora, madura e coletiva, centrada no amor de
Deus.
Em 2017, a igreja católica no Brasil lançou esse
tema na Campanha da Fraternidade, com o objetivo de que muitos povos fossem
alcançados nessa tarefa, que as paróquias fizessem um trabalho cristã, mesclado
com a sociedade em vários âmbitos.
E a igreja continua a chamar para que caminhemos com
o mesmo propósito, pois o que tem ocorrido no planeta tem nos deixado
boquiabertos, diante de tantas catástrofes.
A natureza enfurecida devolve o que dela o homem
tira, mas essa devolução na maioria das vezes é deveras dolorosa, sofrida e
cara.
É essencial seguirmos os passos de Cristo, numa
caminhada de amor, misericórdia, complacência e respeito, pois é preocupante o
resultado das nossas ações impensadas.
ANIMAR: Verde Que Te Quero Verde – Pirata Celestino
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Então, primeiro um depois o outro
fará a seguinte bênção: coloca as duas mãos sobre a cabeça do outro e diz:
“Deus te abençoe e te guarde, criando em nós uma consciência ecológica capaz de
transformar realidades e mentalidades, passível de uma vida mais feliz, pautada
no amor e na esperança.
AGIR: Ocupe esse espaço para melhor organizar o MOTIVAR...
CONCLUIR: Bênção
final e despedida, lembrando – os do compromisso feito
VIGÉSIMO
OITAVO ENCONTRO
TEMA: É PRECISO SABER USAR
VIGÉSIMO NONO ENCONTRO
TEMA: AS VIRTUDES
OBJETIVOS: Conhecer as virtudes necessárias á boa vivência do
homem;
Saber discernir os tipos
de virtudes com eficácia.
AMBIENTAR: Prepare o ambiente de forma simples, porém alegre.
Distribua pelo espaço os
nomes das virtudes escritas de forma grande, para chamar a atenção.
ACOLHER: Acolha – os com a alegria costumeira...
ANIMAR: Vícios e Virtudes - Dó Ré Mi Lá
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Deus do Céu, Majestade Suprema,
que governais todas as coisas.
Reconheço-Vos pelo que sois, Senhor, por Vossa
grandeza, por Vossa presença paterna e protetora no meio do Vosso povo.
Sois o Altíssimo e, por meio de Maria, quereis aumentar o
número de Vossos filhos, até a consumação dos séculos.
Vós que destes a luz ao mundo, só destes Vosso
Unigênito Filho por meio de Maria Santíssima, por maior que fossem os suspiros
e as súplicas dos Patriarcas.
Quero convosco fazer comunhão na construção do Reino, na Salvação e na
santificação de tantas almas que por Vós foram escolhidas de uma maneira mais
perfeita.
Pai Criador, que recebeis a adoração de Vossos
anjos, eu me curvo, prostro-me diante de Vós, como Vosso Filho e Escravo,
«adorador em espírito e em verdade», por amor.
MOTIVAR: Virtudes e defeitos: O catequista pedirá a cada catequizando
que forme par com alguém (havendo número ímpar, uma dupla se transformará em
trio ).
2. Em seguida distribuirá uma folha de papel a cada catequizando que deverá escrever duas coisas de que não goste em si mesmo, iniciando com a expressão "Eu sou...".
3. Ao concluir, compartilhará com o colega.
4. Na mesma folha, deverá escrever 10 coisas que aprecie em si mesmo, iniciando com a expressão: "Eu sou...".
5. Na maioria das vezes as pessoas sentem dificuldade de reconhecer suas qualidades, por isso o parceiro pode ajudar essa pessoa sugerindo várias qualidades e virtudes que acha que o outro possui.
6. Ao concluir compartilhará com o parceiro.
Compartilhar:
Todos somos dotados de qualidades e defeitos, quando nos conhecemos bem podemos trabalhar com as nossas limitações e deixar que o Espírito Santo tenha mais liberdade em nossas vidas. Reconhecer as nossas qualidades não deve servir para a nossa soberba, mas sim, para louvor a Deus.
2. Em seguida distribuirá uma folha de papel a cada catequizando que deverá escrever duas coisas de que não goste em si mesmo, iniciando com a expressão "Eu sou...".
3. Ao concluir, compartilhará com o colega.
4. Na mesma folha, deverá escrever 10 coisas que aprecie em si mesmo, iniciando com a expressão: "Eu sou...".
5. Na maioria das vezes as pessoas sentem dificuldade de reconhecer suas qualidades, por isso o parceiro pode ajudar essa pessoa sugerindo várias qualidades e virtudes que acha que o outro possui.
6. Ao concluir compartilhará com o parceiro.
Compartilhar:
Todos somos dotados de qualidades e defeitos, quando nos conhecemos bem podemos trabalhar com as nossas limitações e deixar que o Espírito Santo tenha mais liberdade em nossas vidas. Reconhecer as nossas qualidades não deve servir para a nossa soberba, mas sim, para louvor a Deus.
COLOCAR O TEMA: Você sabe o que é virtude e qual a sua importância
para nós?
Há dois tipos de virtudes,
as teologais e as humanas. Estas últimas são inerentes ao ser humano. São
necessárias para o bem viver.
ILUSTRAR: Certa vez, um rapaz estava
caminhando numa estrada e viu uma loja grande e bonita. Em cima estava o
letreiro: Loja de Virtudes. Ele se interessou e entrou.
Viu nas prateleiras os nomes dos produtos: Sabedoria, esperança, fé, amor, paciência, perseverança, castidade...
Resolvi meus problemas, pensou ele. Apareceu o balconista, que era um anjo, e o rapaz foi logo lhe pedindo: "Por favor, me arrume duas porções de alegria. De fé eu quero cinco, e três de paciência. Dê-me também oito porções de castidade".
O anjo foi lá dentro e veio com um embrulho pequenino, dizendo que ali estavam todos os seus pedidos. O jovem reclamou: "Mas, só isso?" O anjo disse: "Aqui nós só vendemos as sementes das virtudes. Os frutos dependem de você. Você é que deve plantar e cultivar essas sementes".
O interessante é que, quando o moço foi pagar, o anjo disse: "Já está tudo pago. Jesus Cristo pagou tudo".
Ao nos criar, Deus já nos deu as sementes de todas as virtudes. E Jesus nos deixou, na Santa Igreja, as porém, desenvolvê-las.
Viu nas prateleiras os nomes dos produtos: Sabedoria, esperança, fé, amor, paciência, perseverança, castidade...
Resolvi meus problemas, pensou ele. Apareceu o balconista, que era um anjo, e o rapaz foi logo lhe pedindo: "Por favor, me arrume duas porções de alegria. De fé eu quero cinco, e três de paciência. Dê-me também oito porções de castidade".
O anjo foi lá dentro e veio com um embrulho pequenino, dizendo que ali estavam todos os seus pedidos. O jovem reclamou: "Mas, só isso?" O anjo disse: "Aqui nós só vendemos as sementes das virtudes. Os frutos dependem de você. Você é que deve plantar e cultivar essas sementes".
O interessante é que, quando o moço foi pagar, o anjo disse: "Já está tudo pago. Jesus Cristo pagou tudo".
Ao nos criar, Deus já nos deu as sementes de todas as virtudes. E Jesus nos deixou, na Santa Igreja, as porém, desenvolvê-las.
Virtudes teologais são infusas (ou sobrenaturais). Vêm de Deus e nele têm seu
objeto imediato. São a Fé, a Esperança e a Caridade. Recebemo-las com a graça
do Batismo, e, em maior abundância, com a da Confirmação.
Virtudes morais são diretamente ligadas aos costumes - ligam-se a Deus, de modo indireto. Podem ser naturais, isto é, que se alcançam por meios naturais, ou sobrenaturais, pelo efeito da graça.
Dentre essas virtudes, destacam-se a Prudência, Justiça, Força e Temperança. Todas as outras virtudes morais derivam-se dessas quatro. Sem a prática dessa virtudes ninguém pode entrar na vida de perfeição". Recebidas no Batismo, são infusas (ou sobrenaturais) - recebemo-las com a graça santificante.
Virtudes morais são diretamente ligadas aos costumes - ligam-se a Deus, de modo indireto. Podem ser naturais, isto é, que se alcançam por meios naturais, ou sobrenaturais, pelo efeito da graça.
Dentre essas virtudes, destacam-se a Prudência, Justiça, Força e Temperança. Todas as outras virtudes morais derivam-se dessas quatro. Sem a prática dessa virtudes ninguém pode entrar na vida de perfeição". Recebidas no Batismo, são infusas (ou sobrenaturais) - recebemo-las com a graça santificante.
ANIMAR: Repete – se a música...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Rainha do Céu, que destes Jesus ao mundo na primeira vez, e que também na
segunda o fará resplandecer.
Reconheço-Vos como minha Mãe na ordem da Graça, pois
cooperastes na obra do Salvador para minha restauração na vida sobrenatural.
Sois o caminho fácil, curto, perfeito e seguro para
chegar à união com Nosso Senhor.
Vós amamentastes, nutristes e sustentastes o Deus
feito homem e dele escutastes tantas revelações.
Quero convosco fazer comunhão em tornar Jesus Cristo
mais conhecido e amado, como Ele deve ser, e de guiar Vossos filhos ao seio da
Santa Igreja.
AGIR: Peça que em família fale das
virtudes e que juntos façam uma reflexão
sobre quais virtudes a familia precisa melhorar.
CONCLUIR: Despeça com carinho,
desejando – lhes que sejam pessoas virtuosas...
TRIGÉSIMO
ENCONTRO
TEMA: MANSOS
E HUMILDES DE CORAÇÃO...
OBJETIVOS: Descobrir como ser humilde
como Jesus;
Ter um coração manso, sereno para melhor viver o
que o Pai nos propõe.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente simples,
no entanto não deixe falta rum altarzinho para o senhor...
ACOLHER: Acolha – os com simplicidade
e naturalidade...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração de Santa
Terezinha do Menino Jesus:
Jesus, estando Vós
sobre a terra, dissestes: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração,
e achareis descanso para a vossa alma". Ó poderoso Monarca dos Céus, a minha alma acha o seu repouso contemplando-vos revestido das aparências e da natureza de escravo, abaixando-vos até lavar os pés aos vossos discípulos.
e achareis descanso para a vossa alma". Ó poderoso Monarca dos Céus, a minha alma acha o seu repouso contemplando-vos revestido das aparências e da natureza de escravo, abaixando-vos até lavar os pés aos vossos discípulos.
Recordo, ó Jesus, as palavras que, para
me ensinardes a humildade,
pronunciastes nessa ocasião:
"Eu vos dei o exemplo, para que, assim como eu vos fiz, assim vós também façais.
Não é o discípulo maior do que o seu mestre… Se sabeis estas coisas, bem-aventurados se as praticardes".
pronunciastes nessa ocasião:
"Eu vos dei o exemplo, para que, assim como eu vos fiz, assim vós também façais.
Não é o discípulo maior do que o seu mestre… Se sabeis estas coisas, bem-aventurados se as praticardes".
COLOCAR O TEMA: Como ser manso e humilde de coração?
É
preciso que tenhamos calma, que busquemos viver com humildade, deixar o nosso
coração leve, livre dos fardos que pesam a nossa alma, sermos brandos. Portanto,
entreguemos a Jesus os nossos fardos e confiemos N’ele que tudo proverá junto ao
Pai.
ILUSTRAR: Um monge
estava na cozinha lavando pratos, quando lhe aparece o anjo da morte para
levá-lo à eternidade. O monge lhe diz: Agradeço ao Senhor Ter-se lembrado de mim. Mas olha aí a montanha
de pratos. Não quero parecer ingrato, mas será que a eternidade não pode
esperar um pouquinho até
eu acabar o
serviço? O anjo concordou e se foi. Dias mais
tarde, estava o monge no jardim, quando veio de novo o mensageiro da
eternidade. O monge lhe diz: Dá uma olhada nas ervas daninhas. Se eu me for agora, elas vão ficar aí atrapalhando a plantação. A
eternidade não poderia esperar um pouco mais? E
outra vez o anjo se foi. Meses mais tarde se preparava para atender um doente
com febre alta, lá vem o anjo da eternidade. Dessa vez eles nem se falam, o
monge apenas mostra os incontáveis doentes que precisa socorrer. O anjo não
discute e vai embora.
Anos mais tarde, envelhecido e doente,
o monge se recorda do anjo e pede que o Senhor o envie para buscá-lo. Nem bem
terminara a oração, lá estava o anjo. Aliviado, o monge explica: Pensei que tivesses esquecido de mim ou que estivesses zangado porque te fiz
esperar. Agora estou pronto e te peço: leva-me contigo para a
eternidade. Com ternura o anjo lhe diz: Levar-te para
a eternidade? E onde pensas que estavas? Quando lavavas os pratos,
cultivavas o jardim e cuidavas dos doentes, tu já estavas na
eternidade e não sabias. Mas agora saberás: neste mundo começa o que será
eternamente.
(CRUZ, Therezinha M. Lima da. Este mundo de
Deus. Educar para a espiritualidade do cotidiano. São Paulo,
Paulus, 1999
CATECISMO: §951
A comunhão dos carismas. Na comunhão da Igreja, o Espirito Santo"
distribui também entre os fiéis de todas as ordens as graças especiais"
para a edificação da Igreja. Ora, "cada um recebe o dom de manifestar o
Espírito para a utilidade de todos" (1Cor 12,7).
§2546 "Bem-aventurados os
pobres em espírito" (Mt 5,3). As bem-aventuranças revelam uma ordem de
felicidade e de graça, de beleza e de paz. Jesus celebra a alegria dos pobres,
a quem já pertence o Reino:
O Verbo chama "pobreza em espírito" â humildade voluntária de um espírito humano e sua renúncia; o Apóstolo nos dá como exemplo a pobreza de Deus quando diz: "Ele se fez pobre por nós" (2 Cor 8,9).
O Verbo chama "pobreza em espírito" â humildade voluntária de um espírito humano e sua renúncia; o Apóstolo nos dá como exemplo a pobreza de Deus quando diz: "Ele se fez pobre por nós" (2 Cor 8,9).
REFLETIR: Aprendamos com Jesus
a ser manso e humilde de coração, pois assim possuiremos o reino do céu, a
salvação, haja vista quem - o é, torna –
se sensato, prudente, age com cautela, tranquilidade.
Basta que
olhemos para o coração de Jesus e sintamos como Ele, em Sua humildade aceitou o
plano de Deus, para que o Seu filho cumprisse: Desse a Sua vida
por nós. A missão foi cumprida com resignação, humildade. O maior exemplo de
amor e obediência de um filho.
Recebemos tantas
graças através da mansidão e esta gera em nós a tão sonhada felicidade, porque
quem a possui experimenta a possibilidade de transformar o mundo ao seu redor,
fazendo a diferença no meio em que estamos inseridos.
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite com os catequizandos o (Salmo 40: 1 - 10)
AGIR: Sugira para casa a meditação do
(Salmo 40: 1 – 10), em família...
CONCLUIR: Por conta do catequista...
TRIGÉSIMO
PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: AI DE MIM...
OBJETIVOS: Atender ao chamado de Deus
para disseminar a palavra;
Sentir a necessidade de evangelizar.
AMBIENTAR: Faça pés e coloque em um
caminho na entrada em direçao ao altar...
ACOLHER: Acolha – os e convide paar
que caminhem sob os pés...
ANIMAR: O Profeta...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Momento de oração
silencosa, individual, no silêncio do coraçaõ...
MOTIVAR: Prepare previamente
atividades que deverão ser executadas pelos acetquizandDivida – os em equipes.
Diga –lhes que eles devem sair em missão pelo mundo.
Peça que escrevam o que e quem levariam com eles
na missão.
1 . Vocês devem visitar um doentes durante a
semana;
2 . Rezar o terço em família;
3 . Ler João, 15 em família;
4 . Convidar para seu grupo de amizades
adolescentes que você não tem convívio.
*** Catequista, são sugestoes,
você pode criar mais atividades.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar
o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro,
enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último
encontro.
COLOCAR O TEMA: Com ser um mensageiro
de Deus?
De que forma pode – se levar a palavra na
realidade social vigente?
O que Deus espera do Seus filhos na caminhada
missionária?
Todos somos chamados a ser missionarios do
Senhor, a propagar o evangelho do Filho do Homem, mas é necessÁrio que saiamos
de nós mesmos e caminhemos.
ILUSTRAR: Estava
precisando fazer uma faxina em mim… Jogar alguns pensamentos indesejados para
fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados…
Tirei do fundo das gavetas
lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos,
algumas ilusões… Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei;
Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um
livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias
pretendidas… E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!… Tirei
tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, desejos
reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo,
lembranças de um dia triste… Mas lá também havia outras coisas… e belas!
Um passarinho cantando na
minha janela… Aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!… Fui me encantando e me
distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para
poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo
os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que
estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no
mesmo instante!
Outras coisas que ainda me
magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço
lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho,
naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a
alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos…
Como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor
encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei
um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não
perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na
gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei
a minha capacidade de amar… E de recomeçar
Priscila Laene:
CATECISMO:§852 Os caminhos da missão. "O Espírito Santo é o
protagonista de toda a missão eclesial." É ele quem conduz a Igreja pelos
caminhos da missão. "Esta missão, no decurso da história, continua e
desdobra a missão do próprio Cristo, enviado a evangelizar os pobres. Eis por
que a Igreja, impelida pelo Espírito de Cristo, deve trilhar a mesma senda de
Cristo, isto é, o caminhos da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação
de si até a, morte, da qual Ele saiu vencedor por sua Ressurreição." É
assim que "o sangue dos mártires é uma semente de cristãos".
§208 Diante da presença
atraente e misteriosa de Deus, o homem descobre sua pequenez. Diante da sarça
ardente, Moisés tira a sandálias e cobre o rosto em face da Santidade Divina.
Diante da glória de Deus três vezes santo, Isaias exclama: "Ai de mim
estou perdido! Com efeito, sou um homem de lábios impuros" (Is 6,5).
Diante dos sinais divinos que Jesus faz, Pedro exclama "Afasta-te de mim,
Senhor, porque sou um pecador" (Lc 5,8). Mas porque Deus é santo, pode
perdoar o homem que se descobre pecador diante dele: "Não executarei o
ardor da minha ira... porque sou Deus e não homem, eu sou santo no meio de
ti" (Os 11,9). O apóstolo João dirá: "Diante dele tranqüilizaremos
nosso coração, se nosso coração nos acusa, porque Deus é maior do que nosso
coração e conhece todas as coisas" (1Jo 3,19-20).
REFLETIR: O convite à
missionariedade é estendido a todos, mas a letra d e um cântico diz para nós: a
messe é grande, mas os operários são poucos, mas mesmo assim não se pode parar,
é preciso arregaçar as mangas e ir a luta!
Muitos são os que
necessitam do alimento da alma, tantos são os desejosos em mudarem de vida,
alcançarem a graça por meio da palavra e saciar uma fome que não sabem de onde
vem.
No entanto, é
indispensavel saber que a missão deve começar na familia, passar pela
comunidade, para depois ir de encontro a quem está mais distante, pois às vezes
os operários enfraquecidos, carentes do amor de Deus, do evangelho, estão ao
nosso lado e não nos atenamos e saimos em busca de consertar o mnudo lá fora.
Ser missionário não é
tarefa para qualquer um, é precsio ter coragem, crer que poderá dar certo,
perseverar, pois sabemos que muitos obstaculos virão para nos desanimar, o
inimigo fará conspirações para nos enfraquecer, porém não recuemos, a
misericordia de Deus é grande e eterno é o seu amor.
A partir do ILUSTRAR,
precisamos olhar para dentro do nosso íntimo e analisar as nossas atitudes, nos
propormos às transformações, mudar para fazer diferente e melhor!
ANIMAR: Como são belos os pés do
mensageiro...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem o poema. Fale bem
suavemente... Silêncio...
Deus e seus sacramentos
Difícil viver contigo.
Impossível viver sem ti.
Demasiado tarde para poder deixar-te.
Demasiado cedo para seguir tua
causa sem sentir ausências.
Inevitavelmente atado a Teu mistério.
Impossível encontrar outra sedução mais
livre.
Não posso abarcar teus planos nem reter
tua presença.
Mas ninguém me oferece mais proximidade
que tu.
Somente na última solidão nos
encontramos frente à frente.
Mas que seria de mim sem os miúdos
sacramentos,
mananciais cotidianos onde bebo sorvo a
sorvo o dom de teu futuro.
Benjamin González Buelta sj
AGIR: Faça os combinados
para executarem a missao dada. Necessariamenet eles devem executar no decorrer
de uma semana, pode ser dado o prazo de um mês.
CONCLUIR: Depois da benção de
despedidas, fale novamente das pequenas missões.
TRIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: DESAFIANDO OS DESAFIOS
OBJETIVOS: Encarar os desafios encontrados;
Saber lidar com as
dificuldades;
Cooperar par que haja
harmonia no enfretamento dos desafios.
AMBIENTAR: coloque no ambiente objetos
que servirão de obstáculos no MOTIVAR!
Distribua – os para ornamentar o espaço em meio
deles coloque velas e a bíblia
ACOLHER: aguarde – os na porta com um
cacto co espinhos e peça para tocarem, é claro que eles não farão isso, mas é
demonstração dos desafios e a superação...
ANIMAR: Eu te levantarei - Frei Gilson...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Transforme a letra do
cântico acima em uma oração...
MOTIVAR: Em um espaço mais
aberto distribua objetos que servirão de obstáculos.
Ex: pedras, espinhos,
galhos grandes, baldes com plantas, etc.
Convide – os a
caminharem em meio aos obstáculos.
vede os olhos de
alguns. Em seguida proponha
uma reflexao da experiência vivida paar que digam o que sentiram, as
dificuldades enfrentadas e diga – lhes que em nossa vida é assim, sempre haverá
obstáculos, dificuldades...
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: Quais maiores
obstáculos os jovens enfrentam na atualidade e como lidar com esses e outros
desafio? Qual o caminho trilhar com segurança?
o caminho certo, seguro está ao alcance de todos?
como se pode caminhar?
ILUSTRAR: Há uma história de um homem que corre ao
encontro de um monge que está passando pela aldeia: “Dê-me a pedra, a pedra
preciosa!” O monge diz: “De que pedra você está falando?” O homem: “Ontem à
noite, Deus me apareceu em sonho e disse: “Um monge estará passando pela aldeia
ao meio-dia de amanhã, e se ele lhe der uma pedra que leva consigo, você será o
homem mais rico do país. Então, dê-me a pedra!” O monge remexeu no saco e tirou
um diamante. O maior diamante do mundo, do tamanho da cabeça de um homem! E disse:
“É essa a pedra que você quer? Eu a encontrei na floresta. Tome-a!” O homem
agarrou a pedra e saiu correndo para casa. Mas não pôde dormir aquela noite. Na
manhã seguinte, muito cedo, foi onde o monge estava dormindo, debaixo de uma
árvore, acordou-o e disse: “Aqui está o seu diamante de volta. Quero a riqueza
que o torna capaz de jogar a riqueza fora”. Isso é o que temos de descobrir se
quisermos achar a alegria”. (Anthony de Mello)
A PALAVRA DE DEUS: Meditem: (Is
43,1-4 )
CATECISMO: §852 Os caminhos da missão. "O
Espírito Santo é o protagonista de toda a missão eclesial." É ele quem
conduz a Igreja pelos caminhos da missão. "Esta missão, no decurso da
história, continua e desdobra a missão do próprio Cristo, enviado a evangelizar
os pobres. Eis por que a Igreja, impelida pelo Espírito de Cristo, deve trilhar
a mesma senda de Cristo, isto é, o caminhos da pobreza, da obediência, do
serviço e da imolação de si até a, morte, da qual Ele saiu vencedor por sua
Ressurreição." É assim que "o sangue dos mártires é uma semente de
cristãos".
REFLETIR: Muitos são os desafios
enfrentados pela juventude. E um que pode ser devidamente destacado, é viver a catequese, que hoje compreende como um processo que leva
à maturidade da fé, num compromisso pessoal com o anúncio do evangelho.
Muitas são as tentações que – os perseguem, que se
não tiverem o acompanhamento dos pais, atenção especial na adolescência, correm
grave risco de se perderem em meio aos obstáculos, serão pequenos diante dos
desafios, por isso é essencial o conhecimento da palavra, sentirem o fogo
abrasador do Espírito Santo, e se deixar ser tocado pelo amor de Deus, buscar
Jesus na eucaristia, senti – Lo intensamente, amá – Lo, percebê - Lo em si, enfim viver a experiência do
encontro com Cristo e não mais sair Dele e deixá –Lo em si.
Grande parte dos adolescentes – jovens tem se
deixado desviar dos planos do alto para se equivocarem com as coisas terrenas
que não conspiram para se aproximar da proposta que o Pai tem para eles, e
nesse descuido se enveredam por caminhos tortuosos.
mas é preciso enfrentar o maior dos desafios:
apresentar Jesus ao irmão, mostrar os benefícios que provém do Seu amor, sentir
suavemente quão maravilhosa é Sua presença em nosso ser, evitando assim o vazio
de nossa alma, Pode entregar a Ele toda a nossa angústia, a solidão que machuca
os adolescentes.
ANIMAR: Repete – se o cântico...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: «Eu Vos amo, ó meu Deus, e o meu único desejo
é amar-Vos até ao último suspiro da minha vida. Amo-Vos, ó meu Deus
infinitamente amável, e antes quero morrer a amar-Vos do que viver sem Vos
amar. Amo-Vos, Senhor, e a única graça que Vos peço é a de Vos amar eternamente
[…] Meu Deus: Se a minha língua não pode dizer a todo o momento que Vos amo,
quero que o meu coração o repita tantas vezes quantas eu respiro» (7).
Fonte: Catecismo da Igreja
Católica
AGIR: Catequista, proponha que nesta semana eles resolvam situações que – os
incomoda, que se tornou um obstáculo em suas vidas, que eles contem com o apoio
da família...
CONCLUIR: Despeça com alegria e entregue previamenet
selecionados trechos bíblicos para lerem com a família...
TRIGÉSIMO
TERCEIRO ENCONTRO
TEMA:NÃO JULGES PARA NÃO SERES JULGADO
OBJETIVOS: Tomar
cuidado para não julgar o próximo;
Ter consciência de somente
a deus compete fazer julgamentos;
Não levantar falso
testemunho contra o outro.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente simples,
porém simbólico...
ACOLHER: Faça a acolhida costumeira...
ANIMAR: O Último Julgamento – Padre
Alessandro
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ó Coração
Sacratíssimo de Jesus, Fonte viva e vivificante de Vida Eterna, Tesouro infinito
de Divindade, Fornalha ardente de Amor divino, vós sois o Lugar do meu
descanso, o Refúgio da minha segurança. Ó meu amável Salvador, inflamai o meu
coração daquele Amor ardentíssimo do qual arde o vosso; derramai nele as
inumeráveis graças de que o vosso Coração é a fonte. Fazei que a vossa Vontade
seja a minha e que a minha vontade seja eternamente conforme a vossa!”.
MOTIVAR: Levar 4 caixas
embrulhadas com papel de presente 02 delas devem estar embrulhadas de forma bem
bonita. 02 caixas estarão embrulhadas de forma mais simples, poderá ser com
papel-jornal. Dentro das caixas bonitas coloque jornal amassado, pedras,
pedaços de pau, revistas velhas (materiais com pouco valor).
Dentro
da caixa simples coloque objetos bons, por exemplo: balas, pirulitos, bombons,
pequenos brinquedos, livrinhos bíblicos. Coloque as caixas no centro da sala,
todas misturadas. Divida a turma em 2 grupos e escolha 1 criança de cada grupo,
esta criança deverá escolher uma das caixas e todo grupo receberá o que contém
na caixa. Todos do grupo podem participar dando sugestão de qual caixa a
criança deverá escolher. Quando todos os grupos já estiverem com as caixas de
presente, pergunte para cada grupo porque escolheram aquela caixa. Então, peça
para que cada grupo abra o seu presente, aguarde a reação de cada um (2
minutos). Procure “explorar” bem esta situação fazendo as crianças entenderem
que nem sempre um pacote bonito faz um conteúdo valioso. OBJETIVO: Mostrar que
Deus não vê a aparência, mas sim o coração. A nossa tendência natural é
escolher alguma coisa por ser bonita, mas nem sempre o que se mostra bonito é
valioso! FALANDO A VERDADE (Leia diretamente na Bíblia: Mateus 7:1-6)
COLOCAR O TEMA: você sabe o que é
julgamento?
A quem compete fazer julgar?
Quem fará nosso julgamento final?
Como devemos nos preparar para esse julgamento.
Compete somente a Deus nos julgar, estamos em
pecado quando fazemos um julgamento do irmão, não temos esse direito, devemos
estar preparado para sermos julgados pelo Pai, e a nossa passagem efêmera
terrestre é justamenet para isso.
ILUSTRAR: Certa vez, em uma cidade do interior de Minas, um padeiro
foi ao delegado e deu queixas do vendedor de queijos que segundo ele estava
roubando, pois vendia 800 gramas de queijo e dizia estar vendendo 1 quilo.
O delegado pegou o queijo de 1 quilo e constatou que só pesava 800
gramas e mandou então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar
fraudando a balança
O vendedor de queijos ao ser notificado da acusação,
confessou ao delegado que não tinha peso em casa e por isso, todos os dias
comprava dois pães de meio quilo cada, colocava os pães em um prato da balança
e o queijo em outro e quando o fiel da balança se equilibrava ele então sabia
que tinha um quilo de queijo. O
delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e
pode constatar que dois
pães de meio quilo se equivaliam a um quilo de queijo.
Concluiu o delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava
acusando o vendedor de queijos.
Moral: Nós somos um pouco assim e muitas vezes acusamos os outros de
nossos próprios vícios. Não julgue para não ser julgado!
CATECISMO: §1470 Neste sacramento, o pecador, entregando-se ao julgamento
misericordioso de Deus, antecipa de certa maneira o julgamento a que ser
sujeito no fim desta vida terrestre. Pois é agora, nesta vida, que nos é
oferecida a escolha entre a vida e a morte, e só pelo caminho da conversão
poderemos entrar no Reino do qual somos excluídos pelo pecado grave.
Convertendo-se a Cristo pela penitência e pela fé, o pecador passa da morte
para a vida "sem ser julgado" (Jo 5,24).
§1777 O juízo da consciência Presente no coração da pessoa, a consciência
moral lhe impõe, no momento oportuno, fazer o bem e evitar o mal. Julga,
portanto, as escolhas concretas, aprovando as boas e denunciando as más. Atesta
a autoridade da verdade referente ao Bem supremo, de quem a pessoa humana
recebe a atração e acolhe os mandamentos. Quando escuta a consciência moral, o
homem prudente pode ouvir a Deus, que fala.
REFLETIR: Julgar os
outros cabe somente a Deus, a nós cabe ajudar, ter misericórdia, paciência e,
sobretudo, não rotular as pessoas. Quantas vezes, nós olhamos os problemas
dos outros, falamos dos outros e não olhamos o que nós mesmos somos!
“Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à
trave que está no teu próprio olho?” (Mateus 7, 3).
Hoje nós somos chamados por Deus a rever a forma como olhamos uns
para os outros; na verdade, essa palavra se chama “julgamento”. Quem de nós não
julga o outro e a forma do outro proceder, agir, falar e se comportar? Isso
está no nosso consciente e no nosso inconsciente; Nós somos e nos comportamos,
muitas vezes, como juízes dos nossos irmãos. Você pode dizer: “Não, eu
estou só vendo. É o que todo o mundo está vendo”.
Aquele que julga demais torna-se cego para si mesmo, aquele que vê demais
a vida dos outros não enxerga a própria vida. É aquela história do vizinho que
vê a telha da casa do seu vizinho caindo e não percebe que seu telhado já está
todo no chão.
Quantas
vezes, nós olhamos para os problemas dos outros, falamos dos outros e não
enxergamos o que nós mesmos somos. O problema do julgamento é que ele nos faz pessoas cegas. Sim,
cegas para nos mesmos, pois não somos capazes de nos enxergar.
Quando nós temos a humildade de nos conhecer, de nos voltarmos para
dentro de nós mesmos e de analisarmos com mais seriedade, profundidade e
serenidade os nossos próprios atos, nós somos mais misericordiosos ao julgar os
outros. Na verdade, nós aprenderemos que julgar os outros cabe somente a
Deus, a nós cabe ajudar, ter misericórdia, paciência e, sobretudo, não rotular
as pessoas.
Há algo muito sério quando nós julgamos, analisamos e falamos da vida de
todos e não olhamos para a nossa própria vida. É um sério risco que nós
corremos em tudo aquilo que nós fazemos, pois a nossa vida se torna um enrosco
só e nos enchemos de problemas e dificuldades, porque nós passamos muito
tempo tomando conta da vida dos outros e não sabemos cuidar da nossa própria
vida.
Deus é nosso amigo, Ele está conosco, quer nos ajudar, Ele só quer nos
pedir uma coisa: Deixemos de julgar os outros e permitamos que o justo Juiz nos
ajude a ver com clareza aquilo que somos verdadeiramente.
Padre Roger Araújo
ANIMAR: O Último Julgamento – Padre
Alessandro
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Rezem um trecho do Benedictus (Cântico de Zacarias)
Bendito seja o Senhor Deus de Israel, Porque a seu povo visitou e
libertou;
e fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor,
como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos
mais antigos,
para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos
odeiam.
Assim mostrou misericórdia a nossos pais, Recordando a sua santa aliança
e o juramento a Abraão, o nosso pai, de
conceder-nos que, libertos do inimigo,
a ele nós sirvamos sem temor em santidade e em justiça diante dele,
enquanto perdurarem nossos dias. Serás profeta do Altíssimo, ó menino,
pois irás andando à frente do Senhor para
aplainar e preparar os seus caminhos,
anunciando ao seu povo a salvação, que esta na remissão de seus pecados,
AGIR: Catequista, selecione terchos
biblicos sobre o tema e entregue para que leiam e reflitam em família...
CONCLUIR: Conclua com alegria, cantem
mais um pouco...
TRIGÉSIMO
QUARTO ENCONTRO
TEMA: NÃO POSSO ESQUECER!
OBJETIVOS: Enfatizar
a importância da vivência sacramental;
Fortalecer os laços que
nos une a Cristo através dos sacramentos.
AMBIENTAR: A preparação do ambiente é a mesma que
está descrita no MOTIVAR.
ACOLHER: :
Acolha os catequizandos de modo a inserí
-los no ambiente preparado, num clima de mistério, aguçando - lhes a
curiosidade.
ANIMAR: : Os sacramentos... Padre Zezinho.
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: : Oração da Santa e Madre Tereza de Calcutá:
Tu permitiste ao sedento amor de Jesus na Cruz tornar-se uma chama viva dentro de ti.
Chegaste a ser luz do Seu amor para todos.
Obtém do coração de Jesus… (pedir aqui a graça).
Ensina-me a deixar Jesus penetrar e possuir todo o meu ser, tão completamente que a minha vida também possa irradiara Sua luz e amor para os outros.
Amém”.
Tu permitiste ao sedento amor de Jesus na Cruz tornar-se uma chama viva dentro de ti.
Chegaste a ser luz do Seu amor para todos.
Obtém do coração de Jesus… (pedir aqui a graça).
Ensina-me a deixar Jesus penetrar e possuir todo o meu ser, tão completamente que a minha vida também possa irradiara Sua luz e amor para os outros.
Amém”.
MOTIVAR: Material: tinta, vasilha transparente (de vidro)com água, um pedaço de
pano. Modo de fazer: mostre a vasilha com a água bem límpida e diga que
Jesus nos fez para termos a alma limpa, alegre, transparente, cheia do amor de
Deus...assim como essa água.
Em seguida vá pingando umas gotas de tinta no recipiente e vá concluindo
de como o pecado mancha o nosso coração e nos afasta de Deus, de propósito
deixe respingar uns pingos por fora da vasilha e tente limpar! É o momento de
mostrar que podemos tentar limpar, mas só Deus poderá livrar - nos
do pecado, dando –
nos Seu filho muito amado, depois
jogue tudo fora e lave bem o recipiente, e mostre a ação da água sobre a tinta,
deixe a vasilha transparente de novo, e diga que Jesus pode fazer assim
conosco, nos purificar do pecado, intercedendo por nós, junto ao Pai.
COLOCAR O TEMA: Imagine nós cristãos vivermos sem alimentar a
nossa fé, sem rumo,desorientados, não vivermos como comunidade católica da
igreja de Jesus Cristo. Que alegria teríamos sem celebrarmos os sacramentos que
Cristo instituiu para que tivéssemos um propósito a seguir?
Qual o primeiro sacramento que devemos receber?
Quais sacramentos Jesus instituiu para nossa vida ser melhor?
É tempo de revisarmos os
sacramentos no final desta etapa para se prepararem melhor no próximo ano, na
etapa final da catequese.
ILUSTRAR: A prece absurda: Uma vez um monge
encontrou no seu caminho um homem que estava rezando. Sua oração era
completamente absurda e além do mais desrespeitava Deus! O monge sentiu-se na
obrigação de ensinar a ele a maneira correta de rezar. O homem dizia:
"Deus, deixe eu me aproximar de você e prometo que limparei seu corpo de
todas as sujeiras. Tirarei os piolhos de sua cabeça. Cortarei suas unhas. Darei
o meu colo para o Senhor descansar. Farei sapatos na sua medida, pois sou um
sapateiro experiente. Senhor, deixe me cuidar de você! Quando estiver doente,
eu lhe darei chás, e uma ótima sopa revigorante que minha mãe me ensinou.
Também sou ótimo cozinheiro!"
O monge gritou: "Pare com esses absurdos! De onde tirou essa oração?"
O homem respondeu: "De dentro de mim. Como não tenho instrução, só posso falar das coisas que conheço, e essas coisas eu conheço bem: a falta de água para tomar banho, os piolhos, a falta de uma boa
O monge gritou: "Pare com esses absurdos! De onde tirou essa oração?"
O homem respondeu: "De dentro de mim. Como não tenho instrução, só posso falar das coisas que conheço, e essas coisas eu conheço bem: a falta de água para tomar banho, os piolhos, a falta de uma boa
cama, de uma boa comida...
Mas se você conhece a prece correta, estou disposto a aprender."
Assim o monge ensinou ao homem a prece correta. Este agradeceu do fundo do coração e seguiu seu caminho. O monge estava muito satisfeito com sua boa ação. Ergueu os olhos para o céu, certo de merecer os cumprimentos de Deus.
Mas Deus estava furioso! Disse ao monge: "Você está no mundo para aproximar as pessoas de mim, e eis que você desencaminha uma das que mais me amam. Esse homem expressava o seu amor sincero, agora vai rezar com automatismo e preocupação. Trate de alcançá-lo e devolve a ele sua prece de amor!"
Assim o monge ensinou ao homem a prece correta. Este agradeceu do fundo do coração e seguiu seu caminho. O monge estava muito satisfeito com sua boa ação. Ergueu os olhos para o céu, certo de merecer os cumprimentos de Deus.
Mas Deus estava furioso! Disse ao monge: "Você está no mundo para aproximar as pessoas de mim, e eis que você desencaminha uma das que mais me amam. Esse homem expressava o seu amor sincero, agora vai rezar com automatismo e preocupação. Trate de alcançá-lo e devolve a ele sua prece de amor!"
A PALAVRA DE DEUS: Mt 28,19) (Jo 6, 48-52) (1 Jo 1, 10) (Mt 19, 3-9) (Mc 6, 13)
(Jo 15, 16) (At 19, 1-6)
CATECISMO:§1131 – Os Sacramentos são
sinais eficazes da graça, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja,
por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os
quais os Sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de
cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as disposições
exigidas.
§1123 – Os Sacramentos destinam-se à
santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e ainda ao culto a ser
prestado a Deus. Sendo sinais, destinam-se também à instrução. Não só supõem a
fé, mas por palavras e coisas também a alimentam, a fortalecem e a exprimem.
Por esta razão são chamados Sacramentos da fé (SC, 59).
§1127 – Celebrados dignamente na fé,
os sacramentos conferem a graça que significam (Conc. Trento, DS 1605 – 1606).
São eficazes porque neles age o próprio Cristo; é ele quem batiza, é ele quem
atua em seus sacramentos, a fim de comunicar a graça significada pelo
sacramento.
REFLETIR: Os sacramentos são sinais sensíveis da presença de
Deus em nossa vida, um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para
nossa santificação. Estes
sacramentos se dão pela matéria que são os símbolos, os objetos utilizados para
a sua consumação e a forma que é o plano espiritual, seu significado no plano
de Deus, na essência da consumação.
Imaginemos
se Jesus não tivesse conosco o cuidado de nos direcionar, o que não seria de nós,
sem esse compromisso em receber os sacramentos e mais que isso, vivê – los
intensamente com alegria.
“Conforme o Catecismo da Igreja Católica, os sacramentos são sinais
sensíveis, instituídos por Cristo, a fim de produzir a graça em nossas almas e
santificá-las. Em outras palavras, são eventos de salvação pelos quais Deus
intervém na vida dos homens, através de seu Filho Jesus Cristo e do Espírito
Santo, na Igreja. Segundo Santo Agostinho, os sacramentos no Antigo Testamento
prometiam a salvação, já no Novo Testamento a comunicam, ou seja, são eficazes.
É pela Igreja, a fiel administradora dos Sacramentos, que se manifesta e continua a salvação que Deus realizou em Cristo, de modo que não pode haver Igreja sem sacramentos, nem sacramentos sem Igreja. Ainda segundo o Catecismo da Igreja, os sacramentos foram instituídos por Cristo e são sete, a saber: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Ordem e o Matrimônio. Esses sete sacramentos são ainda divididos em Sacramentos da Iniciação Cristã, Sacramentos de Cura e Sacramentos de Serviço”.
É pela Igreja, a fiel administradora dos Sacramentos, que se manifesta e continua a salvação que Deus realizou em Cristo, de modo que não pode haver Igreja sem sacramentos, nem sacramentos sem Igreja. Ainda segundo o Catecismo da Igreja, os sacramentos foram instituídos por Cristo e são sete, a saber: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Ordem e o Matrimônio. Esses sete sacramentos são ainda divididos em Sacramentos da Iniciação Cristã, Sacramentos de Cura e Sacramentos de Serviço”.
Fonte: http://arqrio.org
ANIMAR: :
Os sacramentos... Padre Zezinho.
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração espontânea pela catequista e catequizandos...
Seguida das orações dos cristãos...
AGIR: Peça aos catequizandos para entrevistarem
sua família, vizinhos e descubra se há alguém sem se batizar e traga as informações no próximo
encontro.
CONCLUIR: Faça as conclusões finais
e despeça dos catequizandos com alegria, dizendo que os aguarda com a
mesma alegria...
TRIGÉSIMO
QUINTO ENCONTRO
TEMA: TODO JOELHO SE DOBRARÁ...
OBJETIVOS: Perceber que é preciso que se
dobre os joelhos para Cristo presente na Eucaristia;
Amar a Eucaristia.
AMBIENTAR: Esse encontro pode
ser na própria igreja para que se faça um momento profundo de adoração, num
encontro perfeito com Cristo...
Convide um Ministro
da Eucaristia para o encontro...
ACOLHER: Organize um entrada
silenciosa com os catequizandos e peça a cada um para fazerem o momento de
oração silenciosamente...
ANIMAR: Todo joelho se dobrará e
toda língua...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide paraum
encontro pessoal com Deus e rezem no silêncio do coração...
MOTIVAR: Neste espaço o
Ministro da Eucaristia vai para o altar, previamente preparado apresentar os
bjetos sagrados e falar do momento da comunhao. Se possível fazer o momento da
Comunhao e levá – los a comungar.
COLOCAR O TEMA: Para quem devemos dobrar nosso joelhos e por quê?
O que significa o
gesto de dobrar os joelhos?
como a Eucaristia
pode ser a nossa fonte de vida?
Há necessidade deste
alimeno para nós com que frequência?
Quais os benefícios a
Eucristia opera em nós?
ILUSTRAR: Na Romênia, um homem dizia sempre a seu
filho:
- Haja o que houver, eu sempre estarei a seu
lado.
Houve, nesta época um terremoto de
intensidade muito grande, que quase alisou as construções lá existentes
nesta época. Estava nesta hora este homem em uma estrada.
Ao ver o ocorrido, correu para casa e
verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na
escola.
Foi imediatamente para lá.
E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé.
Tomado de uma enorme tristeza. Ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho
e sua promessa (não cumprida), "Haja o que houver, eu estarei sempre a seu
lado".
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A
voz de seu filho e sua promessa não cumprida, o dilaceravam.
Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente
segurando sua mãozinha. O portão (que não mais existia); corredor. Olhava
as paredes, aquele rostinho confiante. Passava pela sala do 3º ano ,
virava o corredor e o olhava ao entrar.
Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto.
Portão, corredor, virou a direita e parou em frente ao que deveria ser a
porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído. Nem ao menos
um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava tudo desolado.
E continuava a ouvir sua promessa:
"Haja o que houver, eu sempre estarei com você".
E ele não estava... Começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram
outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam
afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou
ninguém.
- Vá para casa.
Ao que ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
Mas ninguém o ajudava, pouco a pouco, todos
se afastavam. Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali,
pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida.
Existiam outros locais com mais esperança.
Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia
para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
- Você vai me ajudar?
Mas eles também o abandonavam. Chegaram os
bombeiros, e foi a mesma coisa...
- Saia daí, não está vendo que não pode ter
sobrado ninguém vivo?
Você ainda vai por em risco a vida de pessoas
que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
- Você esta cego pela dor não enxerga mais
nada.
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam. Ele trabalhou
quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali. 5h / 10h / 12h / 22h / 24h /
30h.
Já exausto, dizia a si mesmo que precisava
saber se seu filho estava vivo ou morto.
Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre
chamando pelo filho ouviu:
- Pai... Estou aqui!
Feliz fazia mais força para abrir um vão
maior e perguntou:
- Você esta bem?
- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
- Tem mais alguém com você?
- Sim, da classe, 14 estão comigo estamos
presos em um vão entre dois pilares.
- Estamos todos bem.
Apenas conseguia ouvir seus gritos de
alegria.
- Pai, eu falei a eles: Vocês podem ficar
sossegados, pois meu pai irá nos achar.
- Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda
hora...
- Haja o que houver meu pai, estará sempre a
meu lado.
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este
buraco.
- Não! Deixe-os saírem primeiro...
- Eu sei; que haja o que houver...
- Você estará me esperando!
(desconheço autoria)
CATECISMO: 2096. A adoração é o primeiro acto da virtude
da religião. Adorar a Deus é reconhecê-Lo como
tal, Criador e Salvador,
Senhor e Dono de tudo quanto existe, Amor infinito e misericordioso. «Ao Senhor
teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto» (Lc 4, 8) – diz Jesus,
citando o Deuteronómio (Dt 6, 13).
REFLETIR: O sujeito entra na casa de um amigo e, sem cumprimentá-lo, vai direto
acomodar o seu traseiro no sofá. Sem noção, né? Agora imagine se esse amigo
for, tipo assim... DEUS. Se é inaceitável abrir mão das normas básicas de
civilidade debaixo do teto de um mero mortal, considere a gravidade de estar
estar no templo do Senhor sem Lhe prestar a devida reverência!
Infelizmente, não é raro ver católicos entrarem nas igrejas
ignorando a Presença do Dono da Casa.
Também podemos observar que muitas pessoas que deveriam ser as primeiras a dar
o exemplo – como catequistas, sacristãos, coroinhas – passam frequentemente
diante do altar e do Santíssimo sem se curvarem ou se ajoelharem.
Que fique bem claro: esta não é uma abordagem moralista sobre etiqueta
religiosa. Falamos aqui sobre um problema de fé. Afinal, você reconhece ou não que a Hóstia
Consagrada que está no interior do sacrário é o Corpo do Deus Vivo? Se a
resposta for sim, note o quanto é absurdo passar diante do sacrário “habitado”
como quem passa na frente de uma porta inanimada. Um fiel que realmente crê na
Eucaristia jamais poderia ser capaz de um vacilo desses.
Pense como o Senhor deve se sentir ao ser solenemente ignorado por
aqueles que dizem estar ali no templo para adorá-Lo... Poupemos Jesus deste
tipo de ofensa, que é tão fácil de ser evitada.
Além de desprezar o Santíssimo no sacrário, muitos fiéis ainda ignoram a
dignidade do altar. Poucos são aqueles que tomam o cuidado de se curvar
todas as vezes que passam diante dele, e tem gente que acha que o
santo altar é como o balcão da padaria da esquina: apóiam os cotovelos quando estão cansados e colocam sobre ele sacolas,
bolsas e outros objetos nada litúrgicos.
Se você passar cem vezes diante do altar, deve se curvar levemente
diante dele nessas cem vezes. Frescura? Exagero? De modo algum! Quando
entendemos o que é o altar (que está looooonge de ser uma mesa qualquer),
percebemos facilmente que não podemos agir de outro modo.
Sobre o santo altar, em cada missa, é renovado o sacrifício de Jesus, que
aceitou sofrer e morrer para que nós pudéssemos ter uma vida boa, uma vida
cheia de sentido e de esperança. É o altar que ampara o Corpo e o Sangue do
Cordeiro Imolado, e por isso é comparável, em sacralidade, ao solo
onde foi fincada a cruz de Cristo. Tem
que ser muito joselito pra apoiar a sua bolsa Louis Vuitton do Paraguai ali em
cima, concorda?!
Então, basicamente, devemos ter as seguintes posturas nas igrejas:
ao entrar na igreja, precisamos...
nos curvar levemente para reverenciar o altar, caso o Santíssimo (o
sacrário com as Hóstias Consagradas) esteja em uma capela lateral;
dobrar um dos joelhos até o chão, caso o Santíssimo habitado esteja no
altar (indicado pela luz vermelha acesa);
ao passar diante do
altar (para cruzar o templo de um
lado para o outro, por exemplo), devemos nos curvar levemente;
ao passar diante do
Santíssimo no sacrário, devemos
dobrar um dos joelhos até o chão;
ao nos vermos diante da Hóstia
Consagrada exposta em um
ostensório, devemos nos ajoelhar para cumprimentar o Senhor. Depois, podemos
nos sentar.
Há uma história bem conhecida de Padre Pio, que certa vez teve a visão da
alma de uma alma do Purgatório.
Tratava-se de um frade que havia morrido ali naquele convento e que, quando
vivo, tinha a tarefa de limpar o altar. Porém, enquanto realizava o seu
trabalho, o homem não reverenciava a Jesus Sacramentado em nenhuma das vezes em
que passava em frente ao altar. No dia seguinte, Padre Pio, então, rezou uma
missa para que aquela alma pudesse finalmente descansar.
Por isso, a não ser que você sofra de alguma doença nas juntas, seja um
cristão educado e curve-se/ajoelhe-se com carinho diante do altar e do
Santíssimo. Ou então correrá o risco de passar uma boa temporada ajoelhado no
milho, lá no Purgatório!
ANIMAR: : Todo joelho se dobrará e
toda língua...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Conclua com as
orações do cristão...
AGIR: Combinem para juntos adorarem
o Santíssimo na quinta – feira, convide a familia também...
CONCLUIR: Por conta do catequista...