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segunda-feira, 27 de março de 2017

ENCONTROS PARA A PERSEVERANÇA

PRIMEIRO ENCONTRO 
TEMA: SEJA BEM VINDO!

OBJETIVOS: Sentir - se acolhido no amor de Cristo;
Iniciar um novo ano com alegria e expectativas para ter seu encontro com Cristo.

AMBIENTAR: O ambiente desse primeiro encontro deve ser alegre e bastante acolhedor.
Use balões, uma faixa de papel com a frase: SEJA BEM VINDO! JESUS TE AMA E EU TAMBÉM!
Prepare um altar bonito com flores, a bíblia, velas, toalhas.

ACOLHER: Acolha cada um de modo individual, dê um abraço e diga – lhe: seja bem vindo!

ANIMAR: Lance mão de cânticos ou mesmo músicas alegres que indiquem acolhida. Prepare um clima festivo...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Coloque um fundo musical e prepare ainda para este momento uma oração espontânea, calorosa. Clame ao Espírito Santo com fervor, passe uma sensação positiva para eles, um encontro verdadeiro com Jesus e em suas palavras catequista, acolha e reze por eles...

MOTIVAR: Cumprimento criativo: 1. O catequista explica aos catequizanodos que quando a música tocar todos deverão movimentar-se pela sala, de acordo com o ritmo da mesma.
2. A cada pausa musical, congelar o movimento prestando atenção à solicitação que será feita pelo catequista.
3. Quando a música recomeçar atender a solicitação feita.
4. O apresentador pedirá formas variadas de cumprimento corporal a cada parada musical. Exemplo:
- Com as palmas das mãos;
- Com os cotovelos;
- Com os joelhos;
- Com as costas;
- Com o nariz; etc
5. Após vários tipos de cumprimentos, ao perceber que se estabelece no grupo um clima alegre e descontraído, diminua a música pausadamente e peça a cada catequizando que procure um lugar na sala para ficar em pé, olhos fechados, esperando que a respiração volte ao normal.
6. Abrir os olhos, abraçar o colega ao seu lado, formar um círculo, sentarem - se.

PARA NÃO ESQUECER: Neste encontro não haverá esta atividade!

COLOCAR O TEMA: Como é bom acolher com carinho, para que o acolhido se sinta feliz e queira participar dos encontros de catequese durante todo o ano.
Devemos imitar Jesus, que acolheu a todos sem distinção, aceitou a condição humana de cada um e, os acolheu em suas dores, alegrias e sofrimentos.

ILUSTRAR: A Flor da Amizade Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou uma jovem e ficou admirada com a flor. Logo pensou em Deus. Cortou a flor e a levou para a Igreja. Mas após uma semana a flor tinha morrido. Passou um homem, viu a flor pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la. Mas dias depois veio uma tempestade e a flor morreu... Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela: Bonita, mas sozinha. Decidiu voltar todos os dias. Um dia regou, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo... Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor, havia um jardim! Assim se cultiva uma amizade...

A PALAVRA DE DEUS: (Daniel 3, 39) (I Tessalonicenses 1, 9)
CATECISMO:Aqueles que, com a ajuda de Deus, aceitaram o convite de Cristo e livremente Lhe responderam, foram por sua vez impelidos, pelo amor do mesmo Cristo, a anunciar por toda a parte a Boa-Nova. Este tesouro, recebido dos Apóstolos, foi fielmente guardado pelos seus sucessores. Todos os fiéis de Cristo são chamados a transmiti-lo de geração em geração, anunciando a fé, vivendo-a em partilha fraterna e celebrando-a na liturgia e na oração (1).

REFLETIR: Devemos acolher as pessoas em suas alegrias, momentos felizes, mas principalmente em suas dificuldades, pois acolher é um gesto de amor, de partilhar os bons sentimentos, às vezes dar alento, um abraço amigo, ouvir as angústias e até mesmo as boas notícias.
O tempo da catequese é propício para se acolher nossos adolescentes, e ensiná – los a aprender a ter um olhar especial para os irmãos mais simples, desejosos de viver as promessas do Pai.
Deus preparou para Seus filhos um mundo maravilhoso, e os cumulou de imensa sabedoria, de modo a garantir o desenvolvimento das maravilhas às quais é necessário que acolhamos com carinho, embora esse acolhimento falhe, mas não devemos fechar os olhos para as propostas do Pai.
Acolher é também evangelizar, levar Cristo com alegria e saborear a divisão dessa alegria com o próximo.
Que acolhamos nossos catequizandos e ensinemos a eles como é importante trazer o outro para perto de si.

ANIMAR: Deus está aqui nesse momento...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Opte pelas orações dos cristãos...

AGIR: Que nesta semana que segue possam acolher alguém com alegria e carinho e relatem no próximo encontro...

CONCLUIR: Convide – os para o próximo encontro com alegria e que possam trazer os colegas faltosos...

SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: A DESCOBERTA DE MIM MESMO E DOS OUTROS EM JESUS

OBJETIVOS: Trabalhar a autoestima e o autoconhecimento através da valorização do ser humano;
Perceber a necessidade de diálogo nas relações com o outro;
Entender que toda pessoa é dada ao relacionamento com Deus, com o próximo e consigo mesmo;
Compreender o que é e com se dá o bullying.

AMBIENTAR: Montar um altar com a bíblia, velas, flores, figuras de adolescentes e um espelho.

ACOLHER: Acolha – os com alegria e deseje as boas vindas, abrace seu catequizando...

ANIMAR: A alegria está no coração de quem conhece a Jesus...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor Deus, quero pedir-lhe que me conserve em Teu amor, que eu saiba amar o meu irmão, e que eu possa ser grande em Tua pessoa. Ensina-me ó Pai a melhor cuidar do meu próximo, que o meu amor seja vivificador, capaz de transformar... Obrigado Pai...

MOTIVAR: Material: uma Bíblia, barbante, velas para todos os integrantes e mais uma para ser colocada no centro do grupo.
 Todos deverem estar na forma de um círculo, e no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a Bíblia, junto com uma vela acesa. A Bíblia deve estar amarrada com o barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as velas de todos. Cada pessoa, com uma vela vai ao centro do círculo, passa o barbante em volta de sua vela, acendendo-a, e em seguida, entrega a ponta do barbante para outra pessoa, que circulará sua vela, também a acendendo, e assim sucessivamente. Quando todos estiverem enlaçados pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João, capítulo 8, versículo 12 - "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida". Ao final, todos partilham o sentido da dinâmica, tentando relacioná-la com o texto bíblico proposto.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Que bom olhar - me no espelho e encontrar uma pessoa alegre, capaz de ter amigos, conviver com os outros ao meu redor e descobrir - - me como uma pessoa amada, dada a convivência com o próximo, com Deus e consigo mesmo. Então eu sei o que quero para mim?
Como está meu diálogo com Cristo e com o outro?
Preciso mudar algo em minhas atitudes?

ILUSTRAR: “Eu sofri muito na escola... zombaram até tapas na cara me davam... E comecei ir mal na escola só notas baixas e recuperação, ainda por cima apanhava até deixar marcas da minha mãe pelas notas baixas... E brigas dentro de casa por causa das bebedeiras do meu pai... E a rejeição por causa da minha outra irmã caçula...Foram tantos sofrimentos na minha infância que não sinto nenhum pouco saudade dessa época...Na escola eu vivia pelos cantos, sozinha...Não porque eu queria...Mas porque já tinha receio pelos maus tratos e os professores nem aí...Hoje às vezes choro ao lembrar da minha infância...Tenho dificuldades para me relacionar...Sou de poucos amigos...Trabalhos em grupos então é uma tortura...Já passei em 4 vestibulares estaduais e qualquer coisa que me acontece de mal na faculdade, já abandono os estudos... E me tranco em casa...É muito complicado, sei que devo aprender a conviver com isso...É uma sequela como se fosse um acidente...”

PARA ENTENDER MELHOR A HISTÓRIA DO ILUSTRAR: Ultimamente tem se falado muito nesse “tal de bullying”. O termo em inglês é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. A agressão/humilhação ocorre geralmente na escola.

LEIA O TEXTO ANTES DE REFLETIR COMO SUPORTE
O amor pode levar à solução de nossos problemas, mas temos que encarar o fato de que, para ser amados, precisamos nos tornar dignos de amor. Quando orientamos nossa vida rumo à satisfação de nossas necessidades e saímos em busca do amor que precisamos, por mais que os outros procurem dourar a visão que têm de nós, somos realmente egocêntricos. Não somos dignos de amor, mesmo que sejamos dignos de compaixão. Estamos centrados em nossa própria pessoa e, por isso, nossa capacidade de amar sempre fica tolhida, impedida de se desenvolver, e continuamos sendo eternas crianças.
No entanto, quando não procuramos conquistar o amor dos outros direta-mente para nós, mas, sim, dá-lo, podemos nos tornar amáveis e muito provavelmente também seremos amados. Essa é a lei imutável sob a qual vivemos: preocupação consigo mesmo e convergência para o próprio eu só nos isolam e levam a uma solidão mais profunda e torturante ainda. É um círculo vicioso e terrível que se fecha à nossa volta, quando a solidão e a busca de alívio por meio dos outros só se intensificam. A única forma de romper esse círculo formado por nosso ego carente é parar de nos preocupar conosco e começar a dar importância aos outros. Claro que não é fácil: mudar o foco da consciência de si para os outros pode, na verdade, significar uma vida inteira de esforço e trabalho. É mais difícil ainda porque temos que colocar os outros em primeiro plano, e não nós. Precisamos aprender a atender às necessidades dos outros sem buscar a satisfação de nossas próprias necessidades. (John Powell, As estações do coração. São Paulo, Ed. Loyola, 1997, p. 141

A PALAVRA DE DEUS: (Ec 11,9 - 10) ( Salmos 121, 5 - 8) ( Hebreus 13 , 6)
CATECISMO: 51. «Aprouve a Deus, na sua sabedoria e bondade, revelar-Se a Si mesmo e dar a conhecer o mistério da sua vontade, segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tomam participantes da natureza divina»(2).

REFLETIR: No contexto atual no qual o jovem está inserido, há uma realidade gritante que nos chama a atenção, pois o mundo externo é um convite à desarmonia interior da juventude, que está em uma fase delicada, período  de transformações em que se volta para si, com interrogações sobre seu eu existencial.
Para que essa desarmonia não ocorra, é necessário alcançar o coração dos jovens com o amor de Jesus, através da palavra e de ações concretas que os toquem, e que eles possam por vez se aproximar de outros jovens e levar a experiência do amor de Deus.
O livro do Eclesiaste convida o jovem a ser alegre, a não cultivar sentimentos ruins em seu coração, a andar pelos caminhos retos, e principalmente a estar com Deus, que segundo o Catecismo, em sua sabedoria e bondade, se revela para nós por meio de Cristo.
O papa Francisco chamou a atenção para o bulling, fato de que esta situação se repete em várias partes da Bíblia. “Eu me pergunto: o que existe dentro destas pessoas? O que existe dentro de nós, que nos leva a desprezar, a maltratar, a ridicularizar os mais fracos?”. 
“Compreende-se que alguém se ofenda com quem é mais forte: pode ser a inveja que te leva (a isso)... Mas e os mais fracos? O que existe dentro (de nós) que nos leva (a isso)? É algo que é corriqueiro, como se eu tivesse a necessidade de desprezar o outro para me sentir seguro. Como uma necessidade...”.
Explicou que “hoje vemos o mesmo continuamente, nas escolas, com o fenômeno do bullying, agredir o fraco, porque você é gordo ou porque você é assim ou é estrangeiro ou porque você é negro, por isto... agredir, agredir... As crianças, os jovens...”. “Também as crianças. Isto significa que existe algo dentro de nós que nos leva a isto, à agressão dos fracos. E acredito que seja uma das marcas do pecado original. É uma obra de Satanás”.
“Da mesma forma que, quando temos um bom desejo de fazer uma obra boa, uma obra de caridade, dizemos ‘é o Espírito Santo que me inspira a fazer isto’, quando nós nos damos conta que temos dentro de nós este desejo de agredir alguém porque é fraco, não duvidemos: o diabo está ali. Porque isto é obra do diabo, agredir o fraco”.

*** Catequista,reflita com os catequizandos:
Eu me conheço de fato?
Como me situo na realidade atual?
Como está meu relacionamento com Deus?
Como vivi a minha infância?
Esto preparado para um nova fase em minha vida?
O que espero da catequese?
Como me relaciono com os outros?
O que espero do futuro?
Qual lugar Jesus ocupa em minha vida?
Como atuo em minha família?
O que é a família para mim?

ANIMAR: Pode repetir o cântico...

CELEBRAR A FÉ: Formar um círculo para o momento da oração.
Iniciar com o catequista olhando para o espelho e irá agradecer a Deus por algo que vê.
Ex.: “Obrigado Senhor, por meus olhos que podem ver as maravilhas criadas por Suas mãos.”
Após a oração do catequista, todos responderão: “Nós te agradecemos!”
Passar o espelho para o catequizando que estiver ao lado para que ele faça a sua oração e após, todos responderão: “Nós te agradecemos!”
Todos participarão fazendo orações espontâneas e após o último agradecimento, rezar de mãos dadas o Pai Nosso.

AGIR: Dê essa atividade como tarefa para que o catequizando a coloque em prática com sua família.

CONCLUIR: Por conta do catequista.

TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: FAMÍLIA, BENÇÃO DE DEUS

OBJETIVOS: Cultivar na família sentimentos de amor, respeito, compromisso;
Valorizar e ampliar os laços familiares;
Colocar Cristo como o centro nas relações familiares.

AMBIENTAR:  Preparar um altar com toalha branca, flores e se possível a imagem da Sagrada Família ou foto, pode - se colocar em porta retrato. Monte um painel com gravuras de famílias felizes, outras tristes...

ACOLHER: Acolha os catequizandos saudando os em Cristo e pergunte pela família. Se possível no encontro anterior faça um convite aos pais e nesse momento acolha os com alegria...

ANIMAR: Tua família...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea junto com a família...

MOTIVAR: Colocar vários bambolês ou círculos com barbante ou lã no chão.
Enquanto toca a música – dançar e quando parar a música, entrar no bambolê, todo mundo entra.
 Ir diminuindo os bambolês para colocar mais pessoas.
Enquanto toca a música – dançar e quando a música parar, só um entra no bambolê. Ir diminuindo os bambolês.
REFLETIR: O que vocês sentiram quando os bambolês foram diminuídos? Quem ficou sozinho no bambolê? O que sentiu?                                                                         
A importância da união da família, que nunca ela deve se separar, deve estar unida para superar as dificuldades.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Como é o seu relacionamento com a sua família?
Você está feliz com a família que tem? Se não. o que você sugere como mudança?
A sua família freqüenta a igreja?
Você respeita os valores que regem a família ou acredita que deve haver plena liberdade no meio familiar, sem regras, imposição?
Há diálogo entre pais e filhos no seio familiar do seu lar?

ILUSTRAR: Um dia, um pai de família rica levou seu filho para viajar ao interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres.
Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre.
Quando retornaram da viagem, o pai perguntou ao filho:
O que achou da viagem?
Muito boa, papai!
Você viu como as pessoas podem ser? – o pai perguntou.
Sim.
 E o que você aprendeu? – o pai perguntou.
Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.
Quando o pequeno garoto acabou de responder, seu pai ficou estupefato.
O filho acrescentou:
 Obrigado pai, por me mostrar o quanto “pobres” nós somos!
Tudo o que você tem depende da maneira como você olha para as coisas.
Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você tem tudo! Se você é “pobre de espírito”, você não tem nada! (Autor desconhecido)
Moral da história: “Não é o que você é, o que você tem, onde está ou o que faz que irá determinar a sua felicidade; mas o que você pensa

 A PALAVRA DE DEUS: (Eclo 3, 5-17 ) (Eclo 7, 29-30)
CATECISMO: 2224. O lar constitui o âmbito natural para a iniciação da pessoa humana na solidariedade e nas responsabilidades comunitárias. Os pais devem ensinar os filhos a acautelar-se dos perigos e degradações que ameaçam as sociedades humanas.
2225. Pela graça do sacramento do matrimônio, os pais receberam a responsabilidade e o privilégio de evangelizar os filhos. Desde tenra idade devem iniciá-los nos mistérios da fé, de que são os «primeiros arautos» (18). Hão - de associá-los, desde a sua primeira infância, à vida da Igreja. A maneira como se vive em família pode alimentar as disposições afectivas, que durante toda a vida permanecem como autêntico preâmbulo e esteio duma fé viva.

REFLETIR: A família é a célula máxima da sociedade. É o maior organismo responsável pela primeira e maior educação dos filhos. É no seio dela que se constroem sentimentos que formarão uma base sólida, onde perpassa o amor, o respeito, a confiança e, sobretudo, é onde se conhece a misericórdia Deus e a grandiosidade do seu amor por seus filhos. Por isso, cabe aos pais serem os primeiros catequistas de seus filhos.
Conforme o Catecismo, essa inserção dos filhos na fé os farão autênticos cristãos, preparados para as degradações que nos impõem a sociedade, de forma desastrosa, sem escrúpulos, sobremaneira a perder de vista a essência da vida, a autenticidade do humano.
Cabe, pois aos filhos, seguir os ensinamentos de Jesus, cumprir o que Deus deixou com obediência, serenidade, e zelo, e assim sendo, primar pela paz e alegria entre aqueles que compõem o seio familiar, ou seja, observar e praticar o que os pais querem de melhor. Não se deixar sucumbir pela vaidade, acreditar que é o dono  da verdade, acompanhar modismos, companheirismos e abandonar aquilo que de fato é verdadeiro: o amor de seus pais, a família que te ama.
Jesus é para nós o maior exemplo de amor ao Pai. Fez todas as vontades de Deus, mesmo sabendo que sofreria tanto, em nenhum momento recuou ou até mesmo lamentou.
Desprovido de sentimentos mesquinhos amou incondicionalmente a todos, deu imensa alegria a Deus, cresceu em sabedoria, operou milagres e falava do reino como plano de salvação para nós com serenidade. E assim os filhos são chamados a seguirem o exemplo de Jesus como prova de amor aos seus pais.

ANIMAR: Oração pela família...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração espontânea... Seguida pela oração dos cristãos.

AGIR: Faça uma lista de desejos que gostaria que fossem realizados em sua família. Coloque essa lista debaixo do seu travesseiro e reze por sete dias pedindo a Deus para realizar alguns desses desejos para você.
Nada de desejo material. Apenas sentimentos bons.

CONCLUIR: Por conta do catequista...                                                                        

QUARTO ENCONTRO                                               TEMA: QUARESMA: CONVERTEI - VOS E CREDE NO EVANGELHO 

OBJETIVOS: Viver a experiência de um tempo litúrgico e a dimensão diferente, que o fará crescer em oração e fé; 
Perceber a grandiosidade do amor de Jesus por nós, mediante Seu sacrifício durante quarenta dias.

AMBIENTAR: Use a cor roxa, característica da quaresma, coloque um crucifixo sobre o altar, velas.                      
Prepare caminhos variados com pedras e pregue com fitas adesivas palavras que signifiquem pecados, e no final do caminho coloque a palavra conversão, em destaque.

ACOLHER: Demonstre contentamento em recebê – los...

ANIMAR: Quem entrará no santuário pra te louvar...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea, com preces, seguida das orações dos cristãos...

MOTIVAR:  Convide os catequizandos a fazerem uma caminhada pelo Caminho de pedra, enquanto faz a leitura do texto abaixo.
Se fôssemos automóveis, a Quaresma seria o tempo de mudar o óleo e afinar o motor;
Se fôssemos jardins, a Quaresma seria o tempo de fertilizar a terra e arrancar as ervas daninhas;
Se fôssemos tapetes, a Quaresma seria o tempo de dar-lhes uma aspirada;
Se fôssemos baterias, a Quaresma seria o tempo de recarregá-las.
Mas não somos nenhuma dessas quatro coisas.
Somos pessoas que, quem sabe, muitas vezes fazemos coisas erradas e precisamos nos arrependermo-nos delas. Daí a necessidade de nos confessarmos.
Somos pessoas que muitas vezes nos deixamos levar pelo nosso egoísmo e que precisamos começar a pensar nos outros. Daí a necessidade da esmola.
Somos pessoas que muitas vezes, perdemos de vista o fim para o qual fomos criados por Deus. Precisamos, pois, recuperar a visão. Daí a necessidade da oração.
Essa é a razão pela qual celebramos a Quaresma.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Você sabe o que é conversão?
A Quaresma é um tempo que nos conduz pelos caminhos da oração, da conversão, do jejum e da partilha fraterna nos levando a caminho do quê?
Que relação pode haver entre a dinâmica e a quaresma?  

ILUSTRAR: O Caquinho do espelho: Os demônios fizeram um espelho encantado no qual tudo o que era bom, belo e santo era refletido no tal espelho como feio, ruim e repulsivo.
Com muita volúpia foram todos levá-lo ao Céu para verem como seriam refletidas nele a imagem de Deus e dos anjos.
Por tanta ansiedade, de tantos demônios, o espelho acabou caindo e se espatifando sobre a terra, reduzido a uma infinidade de pequenos caquinhos.
Quando um caquinho desses caía no olho de alguém, levado pelo vento, essa pessoa passava a enxergar tudo de acordo com o referido espelho, ou seja, sentido aversão a tudo o que é bom, belo e santo.
Foi o que aconteceu a um menino. Ele foi atingido por um caquinho do espelho numa manhã fria de inverno.
A partir daí ele já não gostava das lindas histórias que a avó contava, não admirava mais as lindas rosas do seu jardim na primavera, não saboreava mais com prazer a deliciosa comida que sua mãe fazia… Toda manifestação de doçura, beleza e bondade era alvo de sua repulsa e de suas críticas.
Resolveu num dia de inverno, ir com o seu trenó atrás da rainha da neve, que morava num palácio de gelo eterno.
Dias se passaram e ele, para a sua família, estava desaparecido.
Ele tinha uma vizinha, uma menina que antes era considerada grande amiga. Partilhava com ela as histórias da avó e as brincadeiras no jardim.
Essa menina não se conformou com o seu desaparecimento e foi atrás dele, enfrentando para isso grandes sacrifícios e dificuldades.
Encontrou-o, finalmente, sozinho no castelo de gelo da rainha da neve. Estava roxo e duro de frio, mas aparentava não sentir frio algum. Considerava-se contente se distraindo com um quebra-cabeça feito de gelo.
 Ao vê-lo a menina manifestou toda a sua alegria por tê-lo encontrado, mas a recepção foi decepcionante. Ao revê-la ele não demonstrou a menor alegria, a presença dela ali talvez até incomodasse.
Diante de um quadro tão triste a menina começou a chorar. Não podia conter a dor de ver uma pessoa tão querida numa situação pior do que a morte.
Como ele estava sentado no chão de gelo e ela em pé ao lado dele, suas lágrimas quentes de verdadeiro amor caíram sobre o menino.
Seu frio coração começou então a se aquecer. Ele começou a se lembrar de tudo o que havia perdido e chorou também.
Ao chorar, o caquinho do espelho demoníaco saiu de seu olho por meio das lágrimas.
E ele voltou a ser o menino capaz de ser feliz.
 Uma fábula dinamarquesa.

A PALAVRA DE DEUS: (Mt 6,33 ) (Mc 1,12-15 )
CATECISMO: §540 A tentação de Jesus manifesta a maneira que o Filho de Deus tem de ser Messias o oposto da que lhe propõe Satanás e que os homens desejam atribuir-lhe. E por isso que Cristão venceu o Tentador por nós: "Pois não temos um sumo sacerdote incapaz de compadecer-se de nossas fraquezas, pois Ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado" (Hb 4,15). A Igreja se une a cada ano, mediante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no deserto.
§1095 É por isso que a Igreja, particularmente no advento, na quaresma e sobretudo na noite de Páscoa, relê e revive todos esses grandes acontecimentos da história da salvação no "hoje" de sua liturgia. Mas isso exige também que a catequese ajude os fiéis a se abrirem a esta compreensão "espiritual" da economia da salvação, tal como a liturgia da Igreja a manifesta e no-la faz viver.
§1438 Os tempos e os dias de penitência ao longo do ano litúrgico (o tempo da quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Esses tempos são particularmente apropriados aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às peregrinações em sinal de penitência, às privações voluntárias como o jejum e a esmola, à partilha fraterna (obras de caridade e missionárias).

REFLETIR: QUARENTA DIAS – Da palavra quarenta foi tirada quaresma, o período de quarenta dias, que vai da quarta-feira de cinzas à missa da quinta-feira santa, quando Jesus instituiu a Eucaristia.
quaresma é tempo de conversão interior, tempo de reflexão e de voltarmos para Deus, nos concentrar a partir da oração e assim realizar a vontade do Pai.
Praticar a caridade e nos propor a abstinência de certas regalias, evitar as tentações da carne, seguir o exemplo de Jesus, que foi tentado por satanás por três vezes seguidas, mas foi persistente em Seus propósitos e venceu os perigos da carne, e deu - nos o exemplo de amor ao Pai e assumiu para Si os nossos pecados.
 Em Mateus, Jesus nos convida a buscar primeiro as coisas do alto, na verdade o reino e a Sua justiça.
O Catecismo reforça a penitência que devemos fazer na quaresma, e que são momentos marcantes para a igreja.
É preciso que nos convençamos da necessidade de nos entregarmos mais aos propósitos de Deus para conosco, e assim vivermos esse tempo com o nosso coração mais silencioso, contrito em oração, uma vez que estamos vivendo um momento crítico, conturbado, carregado pela violência, perda dos valores.
Há uma preocupação exorbitante com o ter e o ser, de modo que o ser humano está cada instante mais infeliz.
De uma forma especial o jovem, que deve tomar consciência da necessidade de buscar Jesus e colocá – LO como centro de tudo em Sua vida.

ANIMAR: Pode repetir o cântico de entrada ou outro de quaresma se preferir...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: É um momento propicio à oração silenciosa. Faça esse momento com seus catequizandos...

AGIR: Faça um amigo secreto no encontro e o prêmio será o compromisso de oração para o amigo secreto por uma semana...

CONCLUIR: Conclua falando do jejum no decorrer da semana, sugerindo eu eles abram mão de pelo menos uma vez das guloseimas. Benção e despedidas

QUINTO ENCONTRO                                                   TEMA: SOCIEDADE FRATERNA   

OBJETIVOS: Perceber a necessidade de se realizar uma campanha fraterna em prol dos irmãos necessitados;                                                                                                                                                                             Sentir – se como parte da criação e contribuir para sua defesa em campanhas sociais.  

AMBIENTAR: Coloque o cartaz da campanha em destaque. Pode – se ainda colocar pés feitos de papel em direção ao altar, que deverá estar montado no centro do local com uma imagem, sem flores e cor dos tecidos roxa.  Convide os catequizandos para entrarem por sobre os pés.

ACOLHER: Acolha – os em silêncio, porém calorosamente...

ANIMAR: Hino da Campanha da Fraternidade...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Façam juntos a oração da Campanha da Fraternidade...

MOTIVAR: Esse período é propício ao silêncio ou pode ser feita uma atividade relacionada ao tema da campanha do ano vigente...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro
COLOCAR O TEMA: Entender a necessidade de a igreja católica se envolver nas questões sociais do Brasil, como via de regra, questionar e propor saída, com soluções para ajudar os menos favorecidos, através de campanhas comunitárias que alcancem a todos e defenda a criação do Pai.

ILUSTRAR: A Rocha: O aluno perguntou ao Mestre:
– Como faço para me tornar o maior dos guerreiros?
– Vá atrás daquela colina e insulte a rocha que se encontra no meio da planície.
– Mas para que, se ela não vai me responder?
– Então a golpeie com a tua espada.
– Mas minha espada se quebrará!
– Então a agrida com tuas próprias mãos.
– Assim eu vou machucar minhas mãos… E também não foi isso que eu perguntei. O que eu queria saber era como que eu faço para me tornar o maior dos guerreiros.
– O maior dos guerreiros e aquele que é como a rocha, não liga para insultos nem provocações, mas está sempre pronto para desvencilhar qualquer ataque do inimigo

A PALAVRA DE DEUS: (1 Pedro 3, 8)  (1 João 3,16 - 18 ) (Hebreus 13, 1-3)
CATECISMO: §1740 Ameaças à liberdade. O exercício da liberdade não implica o direito de dizer e fazer tudo. É falso pretender que "o homem, sujeito da liberdade, baste a si mesmo, tendo por fim a satisfação de seu próprio interesse no gozo dos bens terrenos. Por sua vez, as condições de ordem econômica e social, política e cultural requeridas para um justo exercício da liberdade são muitas vezes desprezadas e violadas. Estas situações de cegueira e injustiça prejudicam a vida moral e levam tanto os fortes como os fracos à tentação de pecar contra a caridade. Fugindo da lei moral, o homem prejudica sua própria liberdade, acorrenta-se a si mesmo, rompe a fraternidade com seus semelhantes e rebela-se contra a verdade divina.

REFLETIR: A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe que cada ano, no decorrer da Quaresma, através da Campanha da Fraternidade, que a sociedade reflita sobre um tema, uma questão social, que necessita ser abordada, e que a igreja católica chama a atenção, para juntos rezarem e refletir sobre o assunto.
Numa visão crítica, que deve ser discutida por entidades, (sociedade) igrejas, o tema deve ser divulgado, trabalhado, de modo a conscientizar os povos, da urgência da transformação, para melhor, dessa realidade.
O objetivo da campanha da fraternidade é convocar toda a sociedade a lutar em defesa da vida e da dignidade humana, fomentar o diálogo, para que, à luz do evangelho, possam trabalhar em parcerias, igreja e sociedade, em vistas de promover uma vida plena, especialmente aos que vivem à margem.
São todos convocados a orar por esses irmãos e a divulgar o tema da campanha, levar a proposta de Cristo através da palavra, que se edificada, suscitará nos corações humanos a alegria de conhecer e experimentar o evangelho.
Desenvolver a campanha da fraternidade é uma forma de tomada de atitude de mudanças em si próprio, é um chamado à conversão do coração, é um estar mais próximo de Deus e crer em Sua promessa de salvação, rumo ao Ressuscitado.
Jesus desde Seu tempo aqui na terra buscou livrar os oprimidos da opressão, ensinou ao Seu povo a praticar os sentimentos do amor, da justiça, da caridade e hoje quer que Sua igreja abra os braços e colha os Seus filhos, que ela seja uma mãe preocupada com os menos favorecidos, que sofrem com as mazelas mundanas. A quaresma é um tempo oportuno para essa vivência como irmãos,  unidos na comunhão de  Cristo.

ANIMAR: Hino da Campanha da Fraternidade...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Busque fazer as orações do cristão e reze no silêncio do coração...
Pode – se fazer novamente a oração da Campanha da Fraternidade...

AGIR: Proponha aos catequizandos promoverem uma ação concreta na comunidade, que soe como uma ação fraterna. Procure envolver os familiares.


CONCLUIR: Catequista, conclua falando da importância de se viver a quaresma com retidão e oração...


SEXTO ENCONTRO
TEMA: CRISTO, CAMINHO PARA A FELICIDADE

OBJETIVO: Reconhecer nas bem aventuranças anunciadas por Jesus, o verdadeiro caminho para a felicidade.

AMBIENTAR: Mesa, toalha, flores, vela... Faça um painel com gravuras de imagens bonitas que exemplifiquem a felicidade e outro com imagens tristes que retratem a tristeza, a opressão, a angústia, etc.

ACOLHER: Acolha os adolescentes com muito carinho, desejando-lhes a paz e a felicidade...

ANIMAR: Somos felizes é na comunidade...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor conceda - me a alegria de viver em Teu amor, experimentar da tua felicidade e amar - em Ti.
Dai - me um espírito de fortaleza, perseverança e luz, para que  eu possa ser feliz e levar a felicidade aos outros que comigo estão. Amém...

MOTIVAR: Dinâmica da bexiga: Entregar uma bexiga para cada catequizando.
Catequista: Eu queria dar um presente a cada um de vocês. Andei pelas lojas e encontrei uma que vendia coisas diferentes. Entrei nela e comprei um pouco de sol, um pouco de chuva, um pouquinho de vento e bastante sorriso. Comprei um pouquinho de lágrimas, pois há pessoas que gostam de chorar nas alegrias.
Comprei um pacote de razão. Comprei serenidade, paciência, respeito, sinceridade, verdade. Comprei muita compreensão perdão, romantismo e gentileza. Vi pacotes de amor e paz junto com a alegria e comprei muito, muito mesmo. Tinha orgulho, vaidade, mas isso eu não comprei nada. Da solidão eu passei longe, mas fui no balcão da amizade e do companheirismo e comprei tudo o que havia. Comprei também essa bexiga, que simboliza o coração de vocês, para que vocês pudessem guardar esses presentes dentro dela. Vamos então encher essas bexigas com esses presentes? ... Bem devagar para não estourar... Encheram?... Agora cada um pense em mais um presente desses e coloque dentro da bexiga, enchendo ela mais um pouquinho. Agora, amarre a bexiga! Ah! Lembrei-me de uma coisa. Esses presentes não podem ficar só conosco. É preciso fazer o gesto da partilha. Vamos então trocá-los uns com os outros. (Trocar as bexigas). Agora que vocês trocaram preciso contar-lhes um detalhe.
Na loja especial onde encontrei tudo isso, me disseram que esses presentes precisam ser espalhados pelo mundo e essa missão é nossa, precisamos transbordar esse mundo com esses presentes maravilhosos. De que maneira vamos estourar as bexigas."
Detalhe: alguns podem não querer estourar a bexiga, mas olha o desapego.

 PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

 COLOCAR O TEMA: O que é de fato ser feliz?
Como alcanço a verdadeira felicidade?
Como viver em comunhão com Deus?
O verdadeiro caminho para a felicidade só encontra quem crer no amor de Pai, que nos deu Seu Filho que veio para anunciar a verdadeira felicidade e faz - nos o convite para sermos santos.

ILUSTRAR:   A Ilha dos Sentimentos: Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.
Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza,  leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que se esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:
- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."

A PALAVRA DE DEUS: (Mt 5, 1-12) (Eclesiastes 11,9-10 e 12,1) (Jo 20,19- 23)
 CATECISMO: F.7.1 Bem aventuranças caminho para a felicidade.
§1697 Importa, na catequese, revelar com toda clareza a alegria e as exigências do caminho de Cristo. A catequese da "vida nova" (Rm 6,4) em Cristo será:
* uma catequese do Espírito Santo, Mestre interior da vida segundo Cristo, doce hóspede e amigo que inspira, conduz, retifica e fortifica esta vida;
* uma catequese da graça, pois é pela graça que somos salvos, e é pela graça que nossas obras podem produzir frutos para a vida eterna;
* uma catequese das bem-aventuranças, pois o caminho de Cristo se resume às bem-aventuranças, único caminho para a felicidade eterna, à qual o coração do homem aspira;
* uma catequese do pecado e do perdão, pois, sem reconhecer-se pecador, o homem não pode conhecer a verdade sobre si mesmo, condição do reto agir, e sem a oferta do perdão não poderia suportar essa verdade;
* uma catequese das virtudes humanas, que faz abraçar beleza e a atração das retas disposições em vista do bem;
* uma catequese das virtudes cristãs da fé, esperança e caridade, que se inspira com prodigalidade no exemplo dos santos;
* uma catequese do duplo mandamento da caridade desenvolvido no Decálogo;
* uma catequese eclesial, pois é nos múltiplos intercâmbios dos "bens espirituais" na "comunhão dos santos" que a vida cristã pode crescer, desenvolver-se e comunicar-se.

REFLETIR: Tomemos como ponto de partida o ilustrar, que destaca a importância do amor, pois sobrepõe outros sentimentos, e nos chama a atenção também para o tempo que é sempre oportuno para nós e devemos ter o cuidado de não desperdiçá- lo  com coisas fúteis, e sim, buscar sermos felizes nas coisas belas da vida.
No evangelho, Mateus nos revela Jesus como o único caminho para a verdadeira felicidade, haja vista vivemos em um mundo que muito tem a nos oferecer, de forma especial ao jovem, tão facilmente é iludido, contagiado por propostas, que buscam ser preenchidas por elementos que trarão graves consequências, que na maioria das vezes só traz angústia, e da vazão à insatisfação pessoal, se esquece que Jesus é o verdadeiro alimento que preencherá o vazio gerado pela ausência de Cristo em nós.
É importante que a nossa felicidade alcance também o nosso próximo, Que ela seja pautada na justiça, numa cultura de paz atrelada à misericórdia de Deus.
A verdadeira felicidade se tem quando se conhece as Boas Aventuranças de Cristo, pois esta é a força maior que nos impulsiona e as Boas Aventuranças nos convidam a sermos de coração puro, alegres na pessoa Cristo.
O Catecismo nos fala das Boas aventuranças como uma catequese para o perdão, voltada para o Espírito Santo, as virtudes humanas que são para nós prodígios de Deus.

ANIMAR: Cristo é a Felicidade...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes os aflitos, porque serão consolados.
Felizes os mansos, porque possuirão a terra.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Felizes os que são misericordiosos, porque encontrarão misericórdia.
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.
Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes vocês, se forem insultados e perseguidos, e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês, por causa de Mim.
Fiquem alegres e contentes, porque será grande para vocês a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram os profetas que vieram antes de vocês.

AGIR: Como tarefa sugira aos catequizandos que fale de JESUS às pessoas como prova de felicidade...

CONCLUIR: Cantar o refrão do cântico e se abraçarem na despedida... Pode – se ainda entregar para cada catequizando a ultima oração para que seja rezada com a família.

SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: A PAZ ESTEJA CONTIGO!

OBJETIVOS: Perceber a necessidade de uma cultura de paz entre os homens;                                                   Cultivar a construção da paz entre os povos.

AMBIENTAR: Preparar um ambiente característico ao tema, que demonstre paz, mas pode também criar outra situação, a de violência, um espaço com imagens de agressividade, um caminho alusivo, com pedregulhos...

ACOLHER: Uma acolhida alegre, dizendo: a paz do Senhor esteja contigo...

ANIMAR: Quero te dar a paz...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Agora, Senhor, ajudai-nos Vós! Dai-nos Vós a paz, ensinai-nos Vós a paz, guiai-nos Vós para a paz. Abri os nossos olhos e os nossos corações e dai-nos a coragem de dizer: “nunca mais a guerra”; com a guerra, tudo fica destruído!
Infundi em nós a coragem de realizar gestos concretos para construir a paz.
Senhor, Deus de Abraão e dos Profetas, Deus Amor que nos criastes e chamais a viver como irmãos, dai-nos a força para sermos cada dia artesãos da paz; dai-nos a capacidade de olhar com benevolência todos os irmãos que encontramos no nosso caminho”. ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO

MOTIVAR:  Avião da Paz –  Os catequizandos fazem a dobradura do avião, escrevem mensagens de PAZ e em um espaço aberto, com o catequista, jogam os aviões ao ar livre, depois cada um pega o avião que cair próximo de si e confere a mensagem e quem a escreveu. 
(Lançados ao ar, os aviões irão se misturar e assim farão a troca de mensagem)
Após cada um pegar a sua mensagem, poderão finalizar com o abraço da PAZ.
Fonte: Blog: Catequese com Crianças.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Como podemos promover uma cultura de paz em nosso meio?
O que Deus espera de pessoas sábias em relação ao mundo materialista em que estamos?
O que de fato provoca a violência que tem assolado a sociedade?
Qual o papel da família em relação a esse assunto? Como deve ser seu comportamento?
O que Jesus quis dizer com: A paz do Senhor esteja com vocês?

ILUSTRAR: A Paz Perfeita: Houve um reino que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou.
A primeira era um lago muito tranqüilo, este lago era um espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos que olhavam para essa pintura viam refletida uma paz muito grande.
A segunda pintura tinha também montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo parecia descer uma turbulenta torrente de água. Tudo isso se revelava nada pacífico.
Quando se observava atentamente atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Nesse arbusto encontrava-se um ninho. E ali, em meio ao ruído e à violência da cena, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho. Essa foi a pintura escolhida pelo rei que explicou:
“Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos em nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz, a PAZ PERFEITA”.

A PALAVRA DE DEUS: ( João 16, 33) ( Filipenses 4, 6 - 7)
CATECISMO: §2304 O respeito e o desenvolvimento da vida humana exigem a paz. A paz não é somente ausência de guerra e não se limita a garantir o equilíbrio das forças adversas. A paz não pode ser obtida na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, sem a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos, a prática assídua da fraternidade. E a "tranqüilidade da ordem", "obra da justiça" (Is 32,17) e efeito da caridade.
P.27.1 Ameaças à paz
§1938 Existem também desigualdades iníquas que atingem milhões de homens e mulheres e se acham em contradição aberta com o Evangelho:
A igual dignidade das pessoas postula que se chegue a condições de vida mais justas e mais humanas. Pois as excessivas desigualdades econômicas e sociais entre os membros e povos da única família humana provocam escândalo e são contrárias à justiça social, à eqüidade, à dignidade da pessoa humana e à paz social e internacional.

REFLETIR: Atentemos – nos para as palavras do evangelho de João, quando Jesus diz que viveremos em um mundo de tribulações, porém, Nele, encontraremos a paz, da mesma forma quando Ele fala aos Seus discípulos “ chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” e assoprou lhes o Espírito Santo e os exultou a perdoarem
os pecados. Conosco Jesus não faz diferente, pede que perdoemos o nosso irmão, que levemos a paz, semeemos a concórdia, o respeito à dignidade, a prática da fraternidade conforme nos relata o Catecismo da Igreja.
Para cultivar a paz é preciso mais igualdade entre os homens, mais justiça social, respeito aos direitos humanos, e acima de tudo, viver a experiência da vida em Cristo, irmanados na mesma fé, no mesmo Deus.
É no seio da família que está o primeiro caminho para uma vivência feliz, baseada numa relação de respeito, diálogo e compreensão. Para tanto, é preciso que as bases dessa célula maior sejam firmes, construídas no alicerce do amor, pois quando há essa solidez na família, a sociedade se edifica pautada na paz, haja vista a estrutura familiar impede disseminação da violência.
Entende – se que consequentemente a estrutura familiar leva os à igreja e à escola, de modo a preparar de uma forma especial os jovens, para um mundo livre das drogas, da vaidade supérflua e da ostentação frenética, desvairada, consumista.
Para evitar um mundo desumano, aceitemos a paz que nosso Senhor Jesus Cristo nos dá de graça, aceitemos para nossa glória no Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito. 

ANIMAR: Pode - se cantar outro cântico de paz...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO:                 
Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém.

***Catequista, pode – se cantar a oração, veja em áudio...

AGIR: Catequista, neste momento proponha a encenação do teatro para prepararem no decorrer da semana e combinem a apresentação. Use o concluir também para esta atividade...

CONCLUIR: Despeça com alegria desejando – lhes a paz, cantando...

OITAVO ENCONTRO
TEMA: EU VIM PARA SERVIR

 OBJETIVO: Perceber a grandeza e humildade de Jesus a partir do evangelho;
Reconhecer – se como membro de sua comunidade e colocar – se a serviço dela;
Entender que servir é tornar – se grande aos olhos de Deus.
AMBIENTAR: Prepare o altar colocando objetos que mostrem uma forma de serviço na igreja, como por exemplo: violão, vassoura, folhas, enxada, balde, terço, ferro, etc.
Monte um painel de gravuras que apresentem pessoas a serviço do reino, como por exemplo: ajudando um idoso ou doente a atravessar a rua, fazendo uma doação, rezando, visitar alguém, enfim, qualquer ação que indique servir a Deus...
ACOLHER: Acolha - os com a alegria de sempre...
ANIMAR: Desamarrem as sandálias...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor Jesus, estou hoje diante de Ti, na minha pequenez, para me oferecer a Vós como serviço vivo da Tua igreja, em favor do meu irmão, e como prova da minha devoção a Ti, derramo – me em amor por Tuas abençoadas graças. Quero ser teu servo humilde e corajoso.
Venha Senhor, faz – me escravo do Teu querer, da Vossa messe e torna-me seu mais fiel escudeiro...

MOTIVAR: Catequista, vista – se de Jesus, e nesse momento faça a cena da Quinta-  Feira Santa, em que Cristo instituiu a Eucaristia. Mas na verdade, esta encenação servirá para mostrar a humildade de Jesus que se faz serviço para nós.
Então peça aos catequizando para tirarem os sapatos e lave – lhes os pés uns ods outros, assim como Cristo fez com Seus discípulos. 
Em seguida proponha uma discussão acerca da humildade de Jesus e compare – a com a arrogância humana, a empáfia e a falta de amor ao próximo, deixem – os falarem à vontade sobre o assunto...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Como você pode servir a Deus em sua comunidade?
Como podemos ser imitadores de Jesus em nossa fragilidade e insegurança?
O que você considera importante em um trabalho em equipe em sua igreja?
Como ser uma igreja em saída, uma igreja acolhedora a serviço do Pai?

ILUSTRAR: No dia de Ação de Graças, o editorial do jornal falava de uma professora que tinha pedido à turma do primeiro ano para desenhar alguma coisa pela qual davam graças. Ao mesmo tempo, ela pensava em quão pouco aquelas crianças de um bairro pobre tinham para agradecer. Sabia que a maior parte desenharia perus ou outras comidas na mesa. Qual não foi sua surpresa quando Douglas entregou... o contorno de uma simples mão. E de quem era a mão? A classe ficou cativada pelo enigma da imagem.
- Acho que é a mão de Deus que nos dá comida – disse uma criança.
 - Deve ser a mão de um fazendeiro – disse outro – porque cria os perus e galinhas. Finalmente, quando todos estavam entretidos com outra tarefa, a professora se aproximou de Douglas e perguntou de quem era a mão. - É a sua professora – ele murmurou.                                                         
Ela se lembrou então de quantas vezes, no recreio, tinha levado      Douglas, um menino raquítico e desamparado, pela mão. Fazia o mesmo com outras crianças, mas significava muito para Douglas...                         
 Talvez todos devessem dar graças, não pelos bens materiais que nos são dados, mas pela oportunidade, ainda que pequena, de dar a outros.   
Fonte Desconhecida

A PALAVRA DE DEUS: (João 15,13 - 20) ( João 12, 26) ( Marcos 10, 42 - 45) ( Josué 22, 25)
CATECISMO: §852 Os caminhos da missão. "O Espírito Santo é o protagonista de toda a missão eclesial." É ele quem conduz a Igreja pelos caminhos da missão. "Esta missão, no decurso da história, continua e desdobra a missão do próprio Cristo, enviado a evangelizar os pobres. Eis por que a Igreja, impelida pelo Espírito de Cristo, deve trilhar a mesma senda de Cristo, isto é, o caminhos da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação de si até a, morte, da qual Ele saiu vencedor por sua Ressurreição." É assim que "o sangue dos mártires é uma semente de cristãos".

REFLETIR:Eu vim para servir e não para ser servido” nestas palavras, encontra – se a verdadeira essência do amor de Jesus, de Sua humildade. Perguntemo – nos  quantos de nós refletimos sobre a atitude de Deus em  se fazer serviço por nós, quanto mais a imitá – Lo e sermos Seus servos fieis, ouvir, praticar e semear o Teu evangelho, nos colocar a serviço do nosso irmão oprimido, de forma a atender o pedido de Jesus em vivermos o mandamento maior, e estabelecer verdadeira conexão com Deu, sermos autores das obras a serviço do reino, e assim caminharmos rumo à salvação, que é o projeto de Deus para nós.
É tempo de ser a  igreja viva de Cristo, de modo a fazer a vontade do Pai, pois assim Jesus o quer.
Há tantas formas simples de nos fazermos serviço em nossa comunidade, participarmos com devoção de maneira a aceitar o convite de servir com amor e dedicação.

ANIMAR: Eis – me aqui Senhor, pra fazer Tua vontade...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pai Santo, nós Vos louvamos e bendizemos e glorificamos por tudo o que sois e fazeis.
Pelas maravilhas de Vosso amor ( Ágape ), mas sobretudo por essa incrível maravilha de virdes habitar em nossos corações e em nosso ser.
Como nos admiramos de Jesus, como diz a Carta aos Filipenses, ter-se como que esvaziado de sua divindade para se estreitar a viver em nossa natureza humana como homem, exceto o pecado, assim também, Pai, nós achamos incrível, admiramos Vosso amor tão grande, a ponto de virdes habitar em nós.
Quando amamos Jesus, o próprio amor a Jesus já é um reflexo de Vosso Espírito. E assim Vós nos colocais no seio mesmo da Santíssima Trindade.
São Cipriano

AGIR: Combinar com os catequizandos uma forma de ser serviço na igreja de Jesus no decorrer da semana: rezar o terço e visitar doentes, idosos, ajudar na limpeza da igreja, cuidar das plantas, participar de um coral, cuidar de alguém que está precisando...

CONCLUIR: Por conta do catequista...


NONO ENCONTRO
TEMA: O MUNDO RESSURGIU DA ESCURIDÃO  

OBJETIVOS: Perceber que Cristo ressuscitado é a nossa salvação confirmada;                                                                              Tomar conhecimento que Jesus  ressuscitado dos mortos é o fundamento da nossa fé, a consumação da liturgia da igreja.

 AMBIENTAR: Prepare um ambiente com altar, coloque toalhas brancas, velas.
Dê preferência às flores naturais, não dispense a cruz, coloque primeiro coberta e depois demonstre Jesus ressuscitado e use - a também no MOTIVAR!

ACOLHER: É tempo de nos alegrarmos, por isso acolha – os em Cristo com extrema alegria

ANIMAR: O Senhor ressurgiu aleluia, aleluia! É o Cordeiro Pascal, aleluia, aleluia! Imolado por nós, aleluia, aleluia! É o Cristo, o Senhor, ele vive e venceu aleluia!

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Prece a Cristo Ressuscitado: Jesus Cristo Ressuscitado, que rompes as cadeias da morte e estás acima das categorias de tempo e espaço, ensina-nos que morrer não é o fim, mas passagem para a vida eterna.
Aumenta nossa fé, fortalece nossa esperançae incentiva-nos à prática da caridade. 
Tu, que aos apóstolos reunidos no cenáculo ofereces o dom da paz, vem visitar nossos lares, afasta de nós  todo tipo de vícios, falta de respeito e violência, e ajuda-nos a manter um clima de compreensão e diálogo renovador. 
Abençoa, Senhor Jesus, as famílias do mundo inteiro.
Cuida de nossas crianças e jovens, move os governantes
a defender os interesses do povo, criando mais emprego e melhores condições de saúde e segurança.
Que todos nós, seguidores de Jesus Ressuscitado, possamos unir nossas forças e inteligência para a construção de uma sociedade fraterna, em que todos vivam como irmãos e amigos.
Acolhe nossa prece, ó Cristo Ressuscitado, tu que vives com o Pai na unidade do Espírito Santo. 
Amém. Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp
catequesefloripa.org.br/prece-a-cristo-ressuscitado/

MOTIVAR:  A Cruz  Material: cruz, vela grande, toalha ou TNT na cor vermelha, aparelho de som,  músicas suaves, gravuras diversas sobre situações em que a vida está ameaçada, tiras de TNT branco.
1- Preparar o ambiente fazendo um semicírculo com cadeiras colocando gravuras em seus assentos.
2- Colocar uma mesa na frente, cobri-la com a toalha vermelha.  Em cima dela vai o crucifixo e a vela grande acesa.
3- Deixar tocar baixinho as com músicas suaves.
4- Convidar os catequizandos para entrar em silêncio, pegar a gravura na cadeira e sentar.
5- Olhar atentamente a gravura para perceber a realidade que ela traz.
6- Convidar para que espontaneamente, mostrem a figura e digam do que se trata, apontar a existência destas situações dentro da comunidade.
7- Depois que todos falarem, dividi-los em quatro grupos. O grupo vai descobrir qual seria a atitude de Jesus diante destas situações e apresentá-las ao grande grupo. Ao apresentar, colocar as figuras diante da cruz, na mesa.
8- Ler João 3, 13-17e responder as seguintes questões:
-Que sentimentos Deus tem por nós?
-A Quem Deus oferece para que todos tenham muita vida? O que você conhece dele?
-Jesus se oferece ao Pai em nome da humanidade. Como isto acontece?
9- Pegar a cruz e pedir que cada catequizando a segure, falando que sentimento tem em sua vida olhando para Jesus que se doa totalmente. Ex.: Sentimento de gratidão, pois pela cruz, seu amor nos abraça.
10- Entregar uma tira de TNT branco, e pedir que escrevam um agradecimento a Jesus. E esta tira, será colocada na cruz.
11- Convidar a todos para ficarem de pé ao redor da mesa. Introduzi-los na oração:
-Pedir para ficarem em silêncio se preparando para a oração.
-Fazer o sinal da cruz devagar.
-Cada um reza o agradecimento que fez e todos repetem a oração: Obrigado, Senhor, que por amor morrestes e ressuscitastes, trazendo-nos a salvação.
-Encerrar a oração com um canto apropriado.
12- Propor para que pratiquem durante a semana uma atitude de Jesus mencionada no encontro.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Qual a maior demonstração de amor Jesus nos deu?
Como melhor celebrar o Cristo ressuscitado?
Qual  a manifestação devemos compartilhar diante da grandeza de Deus?
Como Jesus se faz igreja viva em nós?

ILUSTRAR: O  Pintassilgo   e   as   Rãs (Rubem Alves): Num lugar muito longe daqui, havia um poço fundo, abandonado e escuro que alguém cavara, muitos e muitos anos atrás, não se sabe bem para quê. Lá dentro se alojou um bando de rãs. As primeiras a entrar pensaram que aquele lugar era um local bom de se viver, protegido, úmido, gostoso. De um pulo caíram lá dentro. Só que não perceberam que pular no buraco é fácil. O difícil é pular para fora dele. O poço era fundo demais e elas nunca mais puderam sair. Ficaram vivendo lá dentro. Casaram-se; tiveram filhos, multiplicaram-se. As mais velhas ainda se lembravam da beleza do mundo de fora e morriam de saudades. Contavam estórias para seus filhos e netos.
- Quando eu era jovem, e ainda não tinha caído neste buraco.. Era assim que sempre começavam.  A princípio, a meninada parava para ouvir e gostava. “Estórias da carochinha”, eles diziam. O fato é que nunca haviam estado do lado de fora, e pensavam que as tais estórias não passavam de invenções de seus avós já caducos. O tempo passou, os velhos morreram, e até mesmo as estórias foram esquecidas. As novas gerações foram educadas segundo novos princípios pedagógicos, currículos adequados à realidade, o que importa é passar no vestibular, e acabaram por acreditar que o seu buraco era tudo o que existe no universo. Isto era científico, resultado da rigorosa análise material do seu mundo. O real era um cilindro oco e profundo, onde a água, a terra e o ar se combinavam para formar tudo o que existia. As rãzinhas aprendiam que o seu era o melhor dos mundos e, na escola, aprendiam a recitar “Rãzinha, não verás buraco algum como este                                                                             
 Ama, com orgulho o buraco em que nascestes... ”                                                                            
A vida, lá dentro, era como a vida em todo lugar. Havia as rãs fortes e truculentas. Elas mandavam nas outras que eram fracas e tinham de obedecer e trabalhar dobrado. Os insetos mais gostosos iam sempre para as mais fortes. As rãs oprimidas achavam, com toda a razão, que isto era uma injustiça. E, por isso mesmo, preparavam-se para uma grande revolução que poria fim a esse estado de coisas. Quando a classe dominante fosse derrubada, a vida no fundo do poço ficaria democrática e os insetos seriam distribuídos com justiça... 
Se o buraco não era tão bom quanto cantava a poesia (assim diziam os ideólogos da revolução), era porque ele estava dominado pelas rãs fortes... 
Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo que voava por ali viu a boca do poço. Ficou curioso e resolveu investigar. Baixou o vôo e entrou nas profundezas. Qual não foi a sua surpresa ao descobrir as rãs! Mas mais perplexas ficaram elas ante a presença daquela estranha criatura. A simples presença do pintassilgo punha em questão todas as teorias sobre o mundo, pois que dele não havia registro algum em seus arquivos históricos. O pintassilgo morreu de dó ao ver as pobres rãs, prisioneiras daquele buraco fétido e escuro, sem nada saber do lindo mundo que havia fora do poço. Como é que elas podiam viver ali dentro, sem nunca pensar em sair? Claro que para se planejar sair é preciso acreditar que existe um “lá fora”. Mas as rãs sabiam que um  “lá fora” não existia, pois os limites do seu buraco eram os limites do universo. 
O pintassilgo resolveu contar-lhes como era o mundo de fora. E se pôs a cantar furiosamente. Queria ajudar as pobres rãs... Trinou flores, campos verdes, riachos cristalinos, lagoas, insetos de todos os tipos, sapos de outras raças e outros coaxares, bichos os mais variados, o sol, a lua, as estrelas, as nuvens.
As rãs ficaram em polvorosa e logo se dividiram. Algumas acreditaram e começaram a imaginar como seria lá fora. Ficaram mais alegres e até mesmo mais bonitas. Coaxaram canções novas. E começaram a fazer planos para a fuga do poço. Desinteressaram-se das esperanças políticas antigas.
- Não, não queremos democratizar o fundo do poço. Queremos é sair dele... Preferimos ser gente simples lá fora, onde tudo é bonito, a ser elite dominando aqui dentro, onde tudo é escuro e fedido...
As outras fecharam a cara e coaxaram mais grosso ainda. Não acreditavam... 
O pintassilgo resolveu, então, trazer provas do que dizia. Chamou abelhas, com mel. Convidou borboletas coloridas. Trouxe flores perfumadas... Mas tudo foi inútil para os que não queriam acreditar. 
- Este bicho é um grande enganador, eles diziam. Sabemos que estas coisas não existem. Aprendemos em nossas escolas...
O rei reuniu seus generais e ponderou que as idéias do pintassilgo eram politicamente perigosas. As rãs estavam perdendo o interesse pelo trabalho. Produziam menos. Com isto havia menos recursos para as despesas do Estado, especialmente uma ferrovia que se pretendia construir, ligando um lado do poço ao outro. Trabalhavam menos, coaxavam mais. Claro que as palavras do pintassilgo só podiam ser mentiras deslavadas, intrigas de oposição...
Os revolucionários, igualmente, puseram o pintassilgo de quarentena, pois o seu canto enfraquecia politicamente as rãs dominadas, que agora estavam mais interessadas em sair que em revolucionar o poço.
As rãs intelectuais, por sua vez, se puseram a fazer a análise filosófica, ideológica e psicanalítica da fala do pintassilgo. O seu relatório foi longo. Nele concluíram que:
-de um ponto de vista filosófico, faltava rigor ao discurso do pássaro, pois ele mais se aproximava da poesia que da ciência;
-de um ponto de vista ideológico, tratava-se de um discurso alienado, no qual não se fazia nem mesmo uma análise crítica das condições objetivas da sociedade ranal;
-de um ponto de vista psicanalítico, era óbvio que o pintassilgo sofria de perigosas alucinações que, dado o seu conteúdo, poderiam se transformar num fenômeno de massas. 
Observaram, finalmente, que dadas as evidências, o pintassilgo se constituía num grave perigo tanto para a cultura como para as instituições do mundo das rãs. E com isto pediam das pessoas de boa vontade e responsabilidade as providências devidas para erradicar o mal. 
O manifesto das rãs foi acolhido unanimemente tanto pelos líderes da direita como pelos líderes da esquerda pois, para além de suas discordâncias conjunturais, estava seu compromisso comum com o bem-estar e a tranquilidade da família ranal. 
Por ocasião da próxima visita do pintassilgo, ele foi preso, acusado de enganador do povo, morto, empalhado e exposto no Museu de História.
Quanto às rãs, foram para sempre proibidas de coaxar as canções que o pintassilgo lhes ensinara.
Um aluninho-rã, que visitava o museu, perguntou à sua professora:
            - Que é aquilo, professora?
            - É um pintassilgo, ela respondeu.
            - E que coisas estranhas são aquelas nas suas costas?, ele perguntou.
            - São asas...
            - E para que servem? Ele insistiu.
            - Para voar...
            - E nós voamos?
            - Não, respondeu a professora. Nós não voamos. Nós pulamos...
            - E não seria melhor voar?
            A professora compreendeu então, com um discreto sorriso, que um pintassilgo, mesmo empalhado, nunca seria esquecido.
(R. Alves. Estórias de Bichos. São Paulo, Loyola, 1989, pp.28-32

A PALAVRA DE DEUS:  (Jo 20, 1-9) (Mateus 28, 6-7) (João 5, 28-29)
CATECISMO: 639. O mistério da ressurreição de Cristo é um acontecimento real, com manifestações historicamente verificadas, como atesta o Novo Testamento. Já São Paulo, por volta do ano 56, pôde escrever aos Coríntios: «Transmiti-vos, em primeiro lugar, o mesmo que havia recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras: a seguir, apareceu a Pedro, depois aos Doze» (1 Cor 15, 3-4). O Apóstolo fala aqui da tradição viva da ressurreição, de que tinha tomado conhecimento após a sua conversão, às portas de Damasco (543).
640. «Por que motivo procurais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui, ressuscitou» (Lc 24, 5-6). No quadro dos acontecimentos da Páscoa, o primeiro elemento que se nos oferece é o sepulcro vazio. Isso não é, em si, uma prova directa. A ausência do corpo de Cristo do sepulcro poderia explicar-se doutro modo (544). Apesar disso, o sepulcro vazio constitui, para todos, um sinal essencial. A descoberta do facto pelos discípulos foi o primeiro passo para o reconhecimento do facto da ressurreição. Foi, primeiro, o caso das santas mulheres (545), depois o de Pedro (546). «O discípulo que Jesus amava» (Jo 20, 2) afirma que, ao entrar no sepulcro vazio e ao descobrir «os lençóis no chão» (Jo 20, 6), «viu e acreditou» (547); o que supõe que ele terá verificado, pelo estado em que ficou o sepulcro vazio "', que a ausência do corpo de Jesus não podia ter sido obra humana e que Jesus não tinha simplesmente regressado a uma vida terrena, como fora o caso de Lázaro (549).

REFLETIR: Conforme o Catecismo. “São Paulo, por volta do ano 56, pode escrever aos Coríntios: «Transmiti-vos, em primeiro lugar, o mesmo que havia recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras ...” de fato, Cristo ressurgiu dos mortos, para que nós possamos ser libertos do pecado que nos afasta de Deus, que nos oprimia, pois Cristo aceitou o maior dos sacrifícios pelos Seus para que tenhamos vida e vida em abundância.
A Ressurreição é o tempo litúrgico mais forte de todo o ano. Inicia - se na Vigília Pascal e é celebrado até o dia de Pentecostes. É a Ressurreição de Cristo, do Senhor, que passou da morte à vida, em sua existência gloriosa. É a igreja viva que celebra com alegria a vitória de Cristo, que também é nossa.
“Cristo ressuscitado dos mortos é o fundamento da nossa fé, é o nascer da liturgia da igreja, é a vida que brota da Eucaristia, que é a verdadeira alegria, pois Jesus é o princípio e o fim de tudo, devemos pois anunciá – Lo aos que ainda não O conhecem de fato.
A denominação da palavra páscoa vem de passagem. Em Deus, o povo, Seu povo, saiu da escravidão do Egito para a liberdade, passando pelo mar Vermelho e foram salvos do domínio egípcio e Jesus celebra Sua páscoa ressurgindo da morte para a vida nova e como afirma em Seu evangelho: “ “Saí do Pai e vim ao mundo; agora deixo o mundo e volto ao Pai!” (Jo 16,28).
Esta é uma passagem de entrega total, é um ato de amor imensurável, o maior testemunho de amor e somos todos chamados a testemunhar nosso amor ao Pai, pois Jesus nos pede que façamos a vontade de Seu Pai...

ANIMAR: O Senhor ressurgiu aleluia...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: O louvor do povo liberto (Salmo 136)
Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre.
Louvai ao Deus dos deuses; porque a sua misericórdia dura para sempre.
Louvai ao Senhor dos senhores; porque a sua misericórdia dura para sempre.
Aquele que só faz maravilhas; porque a sua misericórdia dura para sempre.
Aquele que por entendimento fez os céus; porque a sua misericórdia dura para sempre.
Aquele que estendeu a terra sobre as águas; porque a sua misericórdia dura para sempre

AGIR: Procure estimular o catequizando a vivenciar a experiência do MOTIVAR em família...

CONCLUIR: Por conta do catequista

DÉCIMO ENCONTRO
TEMA: INCENDEIA A MINHA ALMA...

OBJETIVOS: Sentir a presença do Espírito Santo como uma força animadora, que move, direciona, que abrasa o ser, uma força capaz de transformar, incendiar a alma.

AMBIENTAR: Prepare para o ambiente muitas velas, a bíblia não poderá faltar. Faça um caminho de velas bem próximas umas das outras, para que sintam o calor que vai sair delas.
 Desenhe uma bomba ilustrativa para o ambiente e coloque em lugar de destaque. Se possível faça tiras com os dons do Espírito Santo...

ACOLHER: Para acolhê – los coloque um fundo musical bem tranquilo, de preferência do Espírito Santo...


ANIMAR: Incendeia Minha Alma (Pe. Fábio de Melo) 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, opte pela oração do Espírito Santo cantada... Convide – os a fecharem os olhos e sentirem a presença de Jesus...

MOTIVAR: As velas são para serem usadas também nesse momento. Peça aos catequizandos que passem bem próximos às velas, pelo caminho preparado e sinta o calor que emana destas.
 Pergunte qual a reação que cada um sentiu ao viver essa experiência. 
Se você reagiu ao calor da vela. Conclua dizendo para eles que assim é o Espírito Santo, Ele nos impulsiona, nos move, quando nos toca.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Quem é o Espírito Santo?
Como podemos sentir a presença do Espírito Santo em nós?
Como pode o Espírito Santo incendiar a nossa alma?
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade, é por Ele que sentimos Deus e Seu Filho como a força viva que nos consola e nos impulsiona cumula - nos de alegria em busca do perdão e da gratidão.

ILUSTRAR: Certa vez, um grupo de jovens fez uma encenação. Acenderam uma vela grande na frente da sala, representando Jesus Cristo. Três deles tinham velas apagadas na mão.
O primeiro foi à frente e acendeu a sua vela na grande. Mas, ao caminhar no meio dos outros, ficou com vergonha e escondeu a vela atrás da porta.
O segundo fez pior. Foi à frente e acendeu a sua vela. Mas ao caminhar no meio dos colegas, de repente apagou sua vela e a jogou no chão.
O terceiro foi à frente, acendeu sua vela na grande e saiu caminhando no meio dos colegas. Ao ver a vela atrás da porta, pegou-a, entregou ao colega que a havia escondido e os dois caminhavam juntos. Vendo a vela jogada no chão, pegaram-na, acenderam novamente com as velas deles e a entregaram ao que a havia jogado.
Daí para frente, os três resolveram andar sempre juntos, para que um ajudasse o outro a manter sua vela acesa.
É a vida em Comunidade. O importante é que a nossa vela do Batismo nunca se apague. A vida em Comunidade é necessária para que perseveremos no seguimento de Jesus.
O profeta Simeão disse para Maria que o seu Filho ia ser uma “Luz para iluminar as nações” (Lc 2,32). Que essa Luz nos ajude a nunca deixar apagar a nossa vela.

A PALAVRA DE DEUS: (Efésios 5, 18) (1 Cor 3,16 ) (São João 3,8)
CATECISMO: §2671 A forma tradicional para pedir a vinda do Espírito Santo é invocar o Pai por Cristo, nosso Senhor, para que nos dê o Espírito Consolador.
Jesus insiste nesse pedido em seu nome exatamente no momento em que promete o dom do Espírito de Verdade. Mas a oração mais simples e mais direta é também tradicional: "Vinde, Espírito Santo", e cada tradição litúrgica a desenvolveu em antífonas e hinos:
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo de vosso amor.
Rei celeste, Espírito Consolador, Espírito de Verdade, presente em toda parte e plenificando tudo, tesouro de todo bem e fonte da Vida, vinde, habitai em nós, purificai-nos e salvai-nos, ó Vós, que sois bom!
§2717 A oração mental é silêncio, este "símbolo do mundo que vem ou "amor silencioso. As palavras na oração não são discursos, mas gravetos que alimentam o fogo do amor. É neste silêncio, insuportável ao homem "exterior", que o Pai nos diz seu Verbo encarnado, sofredor, morto e ressuscitado e que o Espírito filial nos faz participar na oração de Jesus.
§2785 Um coração humilde e confiante que nos faz "retornar à condição de crianças" (Mt 18,3), porque e aos pequeninos que o Pai se revela (Mt 11,25):
É um olhar sobre Deus tão-somente, um grande fogo de amor.
A alma nele se dissolve e se abisma na santa dileção, e se entretém com Deus como com seu próprio Pai, bem familiarmente, com ternura de piedade toda particular.

REFLETIR: Pela graça batismal, passamos a experimentar o Espírito Santo,terceira pessoa da Santíssima Trindade, que Deus revelou desde o principio, conforme nos fala em: Ezequiel 11,19 “eu lhes darei um só coração e os animarei com um espírito novo: extrairei do seu corpo o coração de pedra, para substituí-lo por um coração de carne”. E Deus de fato cumpriu a promessa, quando Jesus fez descer sobre os apóstolos o Espírito Santo de Deus, no dia de Pentecostes.
Para sentir o Pai e o Filho, é preciso sentir o fogo do Espírito Santo, pois é Ele que nos faz sentir Cristo em nós, a igreja se torna viva, a comunidade se movimenta, se encontra. “Sem o Espírito Santo, Deus está distante; o Cristo permanece no passado; o Evangelho é letra morta; a igreja, uma simples organização; a autoridade, uma dominação; a missão uma propaganda; o culto, um arcaísmo; mas com o Espírito, o cosmo é levantado e geme no parto do Reino; o homem luta contra carne; o Cristo está presente, o Evangelho é força de vida; a igreja é sinal de comunhão Trinitária, a autoridade é serviço libertador, a missão é um pentecostes; a liturgia é memorial e antecipação” Assim escreveu (PE Raniero Cantalamessa).
A partir destas palavras, pode - se concluir que é o Espírito Santo que move tudo em nós, então não há como viver sem experimentar o fogo que emana do Espírito, pois não haverá luz em nossa vida, então se explica porque muitos homens ainda vivem nas trevas e diante disso é preciso proclamar o Espírito Santo e “De fato, o Espírito Santo é o único que pode ajudar as pessoas e as comunidades a libertarem-se dos velhos e novos determinismos, guiando-nos com a Lei do Espírito que dá a vida em Cristo Jesus” (João Paulo II).
Quando professamos a nossa fé, dizemos que cremos no Espírito Santo, isto é, que cremos em Deus, um Pai cheio de amor, um Deus vivo. Então é essencial que a nossa crença faça valer para nós e para nosso irmão, que coloquemos o amor de Deus acima de tudo e de todos.

ANIMAR: Vem, vem, vem, Espírito Santo, transforma minha vida, quero renascer...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Transforme o cântico Incendeia a minha alma em uma oração profunda, invoque o Espírito Santo com muita serenidade, envolva – os em um clima perfeito de oração...

AGIR: Entregue a cópia do cântico para que façam o momento de oração em casa com a família.

CONCLUIR: Catequista, dê a bênção final e despeça com carinho, dizendo que os aguarda para o próximo

DÉCIMO PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: A INTERCESSORA INCANSÁVEL

OBJETIVOS: Conhecer Maria como a fiel seguidora de Cristo;
Compreender que para se chegar ao Pai, é preciso pedir a intercessão de Nossa Senhora;
Ser seguidor de Maria e acreditar no seu amor por cada um.

AMBIENTAR: Prepare um lindo altar e ornamente com flores, coloque uma imagem de Nossa Senhora.
Faça um caminho de flores ou galhos verdes até o altar...

ACOLHER: Inicie a acolhida cantando um cântico bem conhecido de MARIA, de modo a colocá - los no clima do encontro!

ANIMAR: Maria de Nazaré, Maria Minha Mãe Maria... Fica a critério do catequista...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ó Santíssima Virgem Maria, Rainha do Céu, tenho tido a desgraça de cair em pecado, mas eu me arrependi
E recebi o perdão do Santo Sacramento da Penitência
Venho humildemente a Vós, Ó minha Mãe Santíssima, para Vos agradecer
De todo o meu coração por me haverdes ajudado e alcançado de Jesus o perdão de todas as minhas culpas.
De novo me consagro ao vosso serviço.
Lembrai-vos, ó minha Mãe dulcíssima, de que tornei a ser o vosso filho;
Sede minha Mãe; tende compaixão de mim e recebei-me debaixo da vossa maternal proteção.
Em vós ponho, depois de Jesus, toda a minha confiança.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

MOTIVAR: Organizar uma caixa bem bonita e dentro coloque frases bem lindas sobre o amor de Maria pelos catequizandos, se possível em um envelope pequeno feito com folha branca, bem delicado.             
Fique atento ao número de catequizandos para que nenhum fique de fora!
Neste momento o catequista dirá que tem correspondência para todos e entrega as frases.
E depois de entregues as correspondências, diga que no final do encontro, depois de falarem sobre Nossa Senhora, peça para cada um escrever a Maria, para que ela interceda pelos colegas e suas famílias.

COLOCAR O TEMA: Maria foi uma pessoa humana como nós. Você sabia disso?
Qual o papel de Maria em relação a seus filhos?
Maria é a mãe da igreja. Por quê?
Qual o anjo visitou Maria?
Como Maria concebeu Jesus?
Maria é Nossa Senhora, a mãe da igreja e Nossa mãe. Devemos recorrer a ela em muitos momentos de nossas vidas.

ILUSTRAR: Idosa perde seu terço na casa de protestante e, ao tentar zombar dela, ele ficou sem palavras com sua resposta
Havia uma senhora muito simples que vendia verdura na vizinhança. Certo dia, Tia Joana, conhecida por toda a vizinhança, foi vender suas verduras na casa de um protestante e perdeu o terço no jardim dele.
Passados alguns dias, Joana voltou novamente àquela casa. O protestante veio logo zombar de Tia Joana dizendo: “Você perdeu seu Deus?”… Ela humildemente respondeu: “Eu? Perder o meu Deus?? Nunca!!”…
O Protestante pegou então o terço e disse: “Não é este o seu Deus?”… Tia Joana Respondeu: “Graças a Deus o senhor encontrou meu terço, muito obrigada”… Então disse o protestante: “Por que você não troca este cordão com sementinha pela bíblia?”.
Tia Joana respondeu-lhe: “Por que eu não sei ler, e com o terço eu medito toda a Palavra de Deus e a guardo no coração”…
O Protestante insiste: “Medita a palavra de Deus? Como assim? Poderia me dizer?…
Tia Joana, pegando o terço, respondeu: “posso sim, quando pego na cruz lembro-me que o filho de Deus deu todo o seu sangue na cruz para salvar a humanidade. Esta primeira contra grossa me lembra que há um só Deus onipotente. Estas três contas pequenas me lembram das três pessoas da Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espirito Santo”.
E continuou: “Esta conta grossa me faz lembrar da oração que o Senhor mesmo nos ensinou, que é o Pai Nosso. O terço tem cinco mistérios que fazem as cinco chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo cravado na Cruz e a cada mistério tem dez aves Marias que me fazem lembrar-me dos dez mandamentos que o Senhor mesmo escreveu nas tábuas de Moisés. O Rosário de Nossa Senhora tem quinze mistérios que são: cinco Gozosos, cinco Dolorosos e cinco Gloriosos”.
A idosa concluiu: “De manhã, quando me levanto para iniciar a luta do dia, eu rezo os gozosos, lembrando-me do humilde lar de Maria de Nazaré. No meio-dia, no meu cansaço e fadiga do trabalho, rezo os dolorosos, a dura caminhada de Jesus até o calvário. Quando chega o fim do dia, com as lutas vencidas, eu rezo os gloriosos, que me fazem lembrar que Jesus venceu a morte para dar a salvação”.
E perguntou ao homem: “E agora me diga: onde esta a idolatria?”.
O protestante, depois de ouvir tudo isso, disse: “EU NÃO SABIA DISSO! ENSINE-ME TIA JOANA, A REZAR O TERÇO!”.

A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 1, 26- 28) ( Marcos 3, 31 - 35) (Atos 1, 14)
CATECISMO: 495. Chamada nos evangelhos «a Mãe de Jesus» (Jo 2, 1, 19 -25)(150), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito Santo e desde antes do nascimento do seu Filho, como «a Mãe do meu Senhor» (Lc 1, 43). Com efeito, Aquele que Ela concebeu como homem por obra do Espírito Santo, e que Se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne, não é outro senão o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus («Theotokos») (151).

REFLETIR: “Olhando Maria, descobrimos a face mais bela e terna da Igreja. Olhando para a Igreja, reconhecemos os traços sublimes de Maria. Mas nós cristãos não somos órfãos. Nós temos uma mãe.
Temos mãe. E isso é grandioso. Não somos órfãos. A Igreja é mãe. Maria é mãe”. Disse o papa Francisco em sua catequese sobre Maria.
Maria experimentou a misericórdia divina e acolheu a fonte de onde brota essa misericórdia, o Salvador, a quem Maria sempre se colocou em união, por quem ela sofreu em silêncio, resignada, entretanto encheu –se de amor por Seu filho, ficou ao Seu lado, mesmo que à distancia, apenas observando.
 Maria que atendeu ao chamado de Deus e concebeu o Messias através do Espírito Santo, foi assim associada à redenção é Ela sempre por nós. É Ela a serva mais fiel de Deus, que em Sua simplicidade e santidade está a acolher nossos pedidos, súplicas e levá – los a Deus. Ela que se preocupa com nossos sofrimentos e angústias, não se cansa de interceder em nossa causa. Uma mãe amorosa, que jamais abandona seus filhos, que se compromete no projeto salvifico do Pai a entregar Seu filho, e foi sempre fiel ao evangelho de Jesus.
Maria é a intercessora incansável do povo de Deus, o que faz com que tenha tantos devotos, impregnados pela fé e devoção, entregam em suas mãos tantas causas impossíveis, às quais Ela prepara com dedicação uma solução, pois está sempre a serviço da humanidade, ao lado do Seu filho, para juntos alcançarem Deus por nós.

ANIMAR: Qualquer cântico de Maria, todos são lindos...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Grupo 2 – (Lucas 1 ,46-55) (Magnificat)

AGIR: Faça o sorteio dos nomes para que cada um ao receber o amigo oculto, reze por ele e por sua família no decorrer da semana.

CONCLUIR: Dê a bênção final e lembre – os do compromisso da semana...

DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: A FÉ QUE PROMOVE MUDANÇAS

OBJETIVOS: Perceber que a fé nos torna fortes, capazes de vencer os obstáculos e jamais desistir;
Sentir o poder de se ter fé, e como ela é o alimento indispensável ao nosso espírito.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente com a seguinte pergunta disposta em um cartaz:
QUAIS OS CAMINHOS PARA A FÉ?
Peça aos catequizandos que deem respostas a essa pergunta.
Monte um altar com velas, flores e a imagem de um santo por escolha.
Crie um espaço para professarem a fé de modo bem espiritualizado.

ACOLHER: Como sempre, a acolhida deverá ser agradável, carinhosa...

ANIMAR: Fé , padre Marcel Rossi

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide os catequizandos,  para que com a bíblia, professem juntos o salmo 23...

MOTIVAR:  Tomé onde está a tua fé?  Todo mundo já deve ter brincado de Detetive; nesta brincadeira temos como personagem o assassino, o detetive e as vítimas.
Na brincadeira Tomé onde está a tua fé? teremos novos personagens: Jesus, Tomé e os apóstolos.
Escreva sobre um papel "Jesus", sobre outro "Tomé" e tantos "Apóstolos" quantos necessários para completar o número de crianças. Dobre os papeis e sorteie.
Os catequizandos se colocam num círculo e Jesus deve discretamente piscar com um olho para qualquer dos catequizandos, enquanto Tomé tenta descobrir qual deles é Jesus.
Jesus é sinal de vida nova, quando ele piscar, se a criança for um apóstolo deverá dizer:
- Jesus está presente e vivo no meio de nós!
Tomé não acredita que Jesus esteve presente no meio dos apóstolos porque não o vê, procura descobrir onde está Jesus.
Quando Tomé descobrir, ou pensar que descobriu, este indicará a pessoa dizendo:
- Mestre, é você mesmo!
Caso a criança que Tomé indicou seja um dos apóstolos, estão, quem estiver representando Jesus, manifesta-se dizendo:
- Tomé, onde está a sua fé???

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Como você manifesta sua fé em comunidade?
Em sua opinião, de que forma podemos professar a nossa fé?
Jesus disse: “Eu vim para que todos tenham vida.” Como ter vida em Cristo?
Como podemos medir a nossa fé?

ILUSTRAR: Um dia, uma menina se perdeu na mata em uma fazenda perto de onde ela morava. O fazendeiro, proprietário do terreno encontrou a menina e disse-lhe: "Não tenha medo, eu vou levar você
para casa".
A menina olhou para ele, e com um sorriso, disse: "Eu não tenho medo, eu sabia que você viria... Eu estava esperando por você"
"Esperando por mim?" disse o homem. "O que fez você pensar que eu estava vindo?"
"Eu estava orando para que você viesse." disse ela.
"Você estava orando?" perguntou o fazendeiro. "Quando ouvi você pela primeira vez, você estava apenas dizendo 'ABCDEFG'... O que significa isso? "
Ela olhou para cima novamente e disse: "Eu não tinha certeza exatamente do que dizer, então eu estava orando todas as letras do alfabeto e deixando Deus uní-las da maneira que Ele queria. Ele sabia que eu estava perdida e Ele sabia como juntar as letras melhor do que eu."
Mesmo que a menina não pudesse ver Deus, ela tinha fé que Ele a ama e cuida dela. Ela tinha fé que, se ela lhe pedisse para ajudá-la, Ele o faria.
Como a fé é suficiente? Nós precisamos ter muita fé, ou será que apenas um pouco de fé? A resposta pode surpreendê-lo.
Os seguidores de Jesus lhes disseram um dia: "Dá-nos mais fé."
Respondeu-lhes Jesus: "Se vocês tivessem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a esta amoreira: 'Arranque-se daí e plante-se no mar', e ela obedeceria a vocês". Você sabem o tamanho de uma semente de mostarda? Ele é tão pequeno que você mal consegue vê-lo!
Quando temos fé em Deus, não é uma questão de quão grande é a nossa fé, é uma questão de quão poderoso é nosso Deus, e com Deus tudo é possível!

A PALAVRA DE DEUS: (Hebreus, 11) (Lucas, 19 -25) (Jo 20, 25)
CATECISMO: §171 A Igreja, que é "a coluna e o sustentáculo da verdade" (1 Tm 3,15), guarda fielmente a fé uma vez por todas confiada aos santos. É ela que conserva a memória das Palavras de Cristo, é ela, que transmite de geração em geração a confissão de fé dos apóstolos. Como uma mãe que ensina seus filhos a falar e, com isto, a, compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na compreensão e na vida da fé.
§425 A transmissão da fé cristã é primeiramente o anúncio de Jesus Cristo, para levar à fé nele. Desde o começo, os primeiros discípulos ardiam do desejo de anunciar Cristo: "Pois não podemos, nós, deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos" (At 4,20). E convidam os homens de todos os tempos a entrarem na alegria de sua comunhão com Cristo.

REFLETIR: A fé sem obra é morta. De que adianta eu apenas orar, acreditar e dizer amém se não tenho nenhuma atitude, se não tenho a capacidade de enfrentar os desafios que a vida me propõe?
Ter fé é anunciar Jesus sem medo, ardentemente, é encontrar no irmão a verdadeira comunhão em Cristo, caminhar de cabeça erguida, destemido, é viver o evangelho e crer no amanhã e poder experimentar a alegria de se ter liberdade, é ter esperança.
Foi pela fé que Noé, Abraão, Moisés e tantos outros serviram a Deus conforme nos fala a carta aos Hebreus. Eles creram sem mesmo terem promessas do Pai,e o seu testemunho de fé, num Deus misericordioso, amoroso fez com que eles fossem vitoriosos, “Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões”e foi assim que o povo de Israel saiu da escravidão,celebrou a páscoa,venceu o mal, pela crença incondicional em Deus.
Tenhamos cuidado para não agirmos como os discípulos de Emaús, que pela falta de fé, vivida pelos discípulos, seus olhos foram impedidos de reconhecerem o Senhor, caminharam ao lado de Jesus e não se deram conta que era Ele, e pode ser assim conosco, fecharmos os nossos olhos ao convite de amor de Deus.
Procuremos sentar ao Seu lado, cearmos com Ele e não deixar que as “cegueiras mundanas” feche os nossos corações e que não atendamos Seu chamado.
“25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?”
Então, permitamos que a nossa fé promova mudanças em nós, nos transforme para melhor.
Que tenhamos a coragem de São Tomé, mesmo que incrédulo, quis uma prova real da ressurreição de Jesus, quis tocá – Lo, vê – Lo! Mas disse com segurança:
 "Meu Senhor e meu Deus!" (Jo 20, 28)."

ANIMAR: Repete - se a canção...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA:  Dê preferência à oração espontânea, seguida das orações dos cristãos católicos!

AGIR: Esta atividade será para os pais.
Leia a passagem bíblica (Tg 2, 14-26) Peça que respondam às perguntas:
De que forma vós professais a fé em Cristo?
Como procuram transmitir a fé a vossos filhos?
O que influenciou aos senhores pais mandarem seus filhos para a catequese?

CONCLUIR: Por conta do catequista. Convide os a professarem a fé com a oração do creio em dois coros.

DÉCIMO TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: SEMEAI, POIS A VIDA

OBJETIVOS: Aceitar o convite para também ser um semeador das palavras de Cristo.

AMBIENTAR: Prepare um caminho com sementes junto com os catequizandos em direção ao altar. E como de costume um altar bem simples, porém bonito.

ACOLHER: Acolha – os dizendo: Sejais vós também um semeador de palavras belas...

ANIMAR: Cantiga do semeador: Padre Zezinho...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de fé: Eu creio firmemente que há um só Deus, em três pessoas, realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo, que dá o céu aos bons e o inferno aos maus, para sempre. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar, e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio tudo o mais que crê e ensina a SAnta Igreja Católica, Apostólica, Romana, porque Deus, verdade infalível, lho revelou. E nesta crença quero viver e morrer.

MOTIVAR: Catequista, previna desde o encontro anterior, solicitando dos Catequizandos sementes variadas para fazerem uma colagem em tnt ou tecido, a palavra Jesus ou o tema do encontro.
Pode - se ainda fazer um caminho com as sementes.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Como podemos ser bons semeadores?
O que fazer para que as sementes semeadas caiam em solo fértil e se frutifiquem?
O que, na realidade, impede a semente brotar e produzir devidamente?

ILUSTRAR: Certo dia, Jesus se sentou à beira de um lago e a multidão se amontoou ao redor dele. Todo mundo queria ouvir as coisas bonitas que ele costumava dizer. Então, Jesus contou para eles a seguinte história:
Era uma vez um semeador. Um dia, ele saiu semeando muitas sementes. Foi andando pelas estradas, pelos campos, por todo lado. E, por onde ele passava, jogava suas sementes.
Uma parte das sementes caiu na beira da estrada. Os passarinhos vieram voando e viram as sementes caídas ali, por cima da terra. Eles estavam famintos e, mais do que depressa, comeram as sementes. As sementes nem chegaram a nascer.
Outra parte das sementes caiu num terreno cheio de pedras. Havia mais pedra do que terra naquele campo. As sementes começaram a nascer, mas não criaram raízes, porque havia muita pedra. Então, veio o sol e queimou as plantinhas e elas não puderam crescer, pois o chão só tinha pedra. Foi assim que elas murcharam.
Outras sementes foram cair num lugar onde havia muito mato, muitos espinhos. As sementes nasceram e começaram a crescer. Mas o mato cresceu muito mais e sufocou as plantas. Elas não conseguiram crescer o bastante e logo, logo morreram.
 Por fim, algumas sementes caíram numa terra muito boa. Era uma terra bem preparada para fazer o plantio, sem pedras, sem matos, macia e bem fofinha, bem estercada e bem molhada. As sementes brotaram logo e foram crescendo, crescendo, crescendo até produzir muitos frutos.
Ouvindo o que Jesus dizia, os seus amigos lhe perguntaram o que ele queria com aquela história. Jesus lhes disse:
Esta semente que o semeador saiu a semear representa a minha palavra que é semeada no coração de vocês. Eu sou esse semeador. Planto minha palavra no coração de todos. Mas nem todos os corações deixam a palavra produzir frutos. Isso vai depender do coração de cada um.
Existe gente que não acolhe direito a minha palavra. Faz pouco caso dela e não recebe em seu coração. A palavra fica como as sementes que caíram na beira da estrada: nem chegaram a entrar na terra. Por isso, os pássaros as comeram. E não sobrou nada. quando a pessoa não acolhe direito  minha palavra, qualquer coisa desvia a sua atenção e a afasta de meus ensinamentos. É como o menino que estava começando a se interessar por minha palavra, tinha começado a frequentar a catequese, as os colegas o convidaram para fazer outras coisas e ele se afastou de mim.
Existe gente que tem o coração duro como pedra, como a terra dura em que as sementes caíram. Numa terra dura, a semente não cria raízes. Quando vem o sol, seca a plantinha. Também minha palavra não cria raízes num coração duro. Não se desenvolve. Quando ela começa a crescer, vem uma dificuldade e acaba com tudo. É como o menino que começou todo animado na catequese, ouvindo e praticando minha palavra, mas, depois, veio uma dificuldade qualquer e ele desanimou.
Existe gente que acolhe minha palavra com alegria. Mas não tem tempo para praticar meus ensinamentos. Está tão preocupado e envolvido com outras coisas, que essas coisas sufocam a minha palavra, como os espinhos sufocaram a plantinha que estava nascendo. É como a pessoa que começou animada na catequese, mas depois começou a fazer tanta coisa, a ter tantos compromissos, que esses outros compromissos tomaram todo o tempo. E a pessoa deixou de lado a minha palavra.
Por fim, existem aqueles que têm um coração bom. Esses acolhem a minha palavra e a praticam com alegria, de modo que ela produz muitos frutos em seu coração e em sua vida. Acontece, então, igualzinho aconteceu com as sementes que caíram em terra boa. Quando minha palavra encontra uma pessoa de bom coração, animada e disposta, então ela produz muitos frutos. E os frutos que ela produz são a alegria, a paz, o amor, a união, a bondade e muitos outros, dependendo do esforço de cada pessoa.

A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 13,1-23) (Marcos 4,1-20)
CATECISMO: : P.14.15 Parábola do semeador §2707 Os métodos de meditação são tão diversos quanto os mestres espirituais. Um cristão deve querer meditar regularmente. Caso contrário, assemelha-se aos três primeiros terrenos da parábola do semeador. Mas um método é apenas um guia; o importante é avançar, com o Espírito Santo, pelo único caminho da oração: Jesus Cristo.

REFLETIR: Semear as palavras do evangelho, na verdade o próprio evangelho, é um ato de coragem, é anunciar Jesus sem medo, é acreditar em Seu mistério de morte e ressurreição por nós.
Mas é preciso que ouçamos atentos ao que Ele tem a nos dizer. É necessário enxergarmos e ouvirmos com o coração de quem tem fé, crer no amor inenarrável de um Pai para com Seus filhos.
 O Catecismo nos diz que o único caminho para o entendimento do que Jesus quis falar aos Seus, é o próprio Cristo, por meio do Espírito Santo, e que não devemos pois, nos assemelhar aos três primeiros terrenos da parábola, pois por estes caminhos não frutificaremos, não alcançaremos a santificação eterna, para estar  na glória do Pai.
Um autêntico cristão é aquele que tem a mente e o coração limpos, desprovido das maldades que assolam a sociedade, que recebe a palavra – semente e busca multiplicá – la com sabedoria e comprometimento.
Jesus nos convoca constantemente para  lançar a semente, ajudar a prepara os corações para receber o Seu amor, porque a semente bem cuidada é salvação, é a graça de Deus que chega até a nós, é a mensagem salvífica para os agricultores em busca do reino
Semeai, pois a vida. na seara do mundo de Deus, com alegria e esperança de um reino com justiça, misericórdia, portanto vitorioso.

ANIMAR: Repete - se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração espontânea seguida das orações do cristão...

AGIR: Convide os catequizandos para juntos prepararem um encontro de oração e reflexão.
Escolha uma família que esteja necessitada da palavra...

CONCLUIR: Por conta do catequista...

DÉCIMO QUARTO ENCONTRO
TEMA: ...E AS PALAVRAS SOPRADAS AO VENTO...

OBJETIVOS: Perceber a importância do papel dos discípulos de Jesus;
Manter - se firme mesmo diante dos obstáculos;
Tomar cuidado com as palavras, que depois de ditas não voltam jamais.

AMBIENTAR: Escreva em letra grande palavras bem bonitas relacionadas a Cristo, ao amor e distribua - as pelo local do encontro. Faça um altar e coloque a bíblia, algumas velas e flores.
Se possível um ventilador.

ACOLHER: Acolha - os entregando – lhes uma palavra feia, por exemplo: fome, droga, prostituição, falsidade, egoísmo, etc.

ANIMAR: Fala - me da vida, preciso escutar...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ao Coração de Jesus: Ó Coração Sacratíssimo de Jesus, Fonte viva e vivificante de Vida Eterna, Tesouro infinito de Divindade, Fornalha ardente de Amor divino, vós sois o Lugar do meu descanso, o Refúgio da minha segurança.
Ó meu amável Salvador, inflamai o meu coração daquele Amor ardentíssimo do qual arde o vosso; derramai nele as inumeráveis graças de que o vosso Coração é a fonte.
Fazei que a vossa Vontade seja a minha e que a minha vontade seja eternamente conforme a vossa!

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

MOTIVAR:  Diante do ventilador, peça a cada catequizando que solte a palavra que ele recebeu na entrada, para que o vento toque - a para longe, pode ter mais palavras que não foram entregues para serem usadas nesse momento, e vá soltando - as ao vento.
Em seguida, comente a importância do que falamos, o poder da palavra. Agora, pegue as palavras bonitas, que também estão espalhadas e faça uma comparação e associe essas palavras à bíblia, quanto ao poder delas se forem disseminadas pelo vento. Procure alguns versículos bíblicos, que se relacionem com algumas palavras bonitas e promova uma reflexão.

COLOCAR O TEMA: Palavras podem ser assopradas? Você já ouviu falar isso?
Você crer que as palavras de Jesus podem ser sopradas ao vento? E de que forma? Quem poderá soprá - las? Onde elas poderão parar? Qual efeito pode causar?

ILUSTRAR: Certa vez, uma jovem foi ter com São Filipe Neri, para confessar seus pecados. Ele já a conhecia muito bem e as suas maiores falhas:
 Não que ela fosse uma má pessoa, mas costumava falar mal dos vizinhos, fazendo fofocas sobre eles. Essas fofocas passavam de boca em boca e acabavam fazendo muito mal… sem nenhum proveito para ninguém.
São Felipe então disse: Você tem agido muito mal fazendo fofoca das outras pessoas. Com seu arrependimento Deus lhe perdoará, mas devo lhe dar uma penitência um pouco diferente desta vez:
 Você deverá trazer até aqui um travesseiro de penas…    Depois nós subiremos até a torre da Igreja para que você solte as penas ao vento que passa.
Ela estranhou um pouco a Penitência, mas parecia bem fácil de cumprir …
Ficou até Muito aliviada enquanto espalhava as penas pelo ar…
 Enquanto as plumas ainda flutuavam em direção à cidade disse o Padre:
– Minha filha, você completou perfeitamente a primeira parte da sua penitência:
Agora  vou  lhe  passar  a segunda  parte  …
 – Vá agora até a cidade e  recolha todas as plumas que foram soltas e me traga de volta até aqui…
– MAS … PADRE …  ISSO  SERÁ  IMPOSSÍVEL ! ! ! Porque O vento espalhou as plumas prá todo lado… como saber onde procurá-las ????
 (*) As Palavras tais como Penas jogadas ao vento. São irrecuperáveis, irrecolhíveis. Desaparecem ao controle do homem. As Palavras ecoam, são audíveis. Elas enlaçam, envolvem e consolam. Ora agridem, machucam, ferindo corações. Alçam voo e podem construir ou destruir.
Palavras & Penas são análogas e cruzam-se ao perderem-se no espaço. Palavras depois de proferidas não retornam.
Tocam os ouvidos daqueles que as querem ouvir. “Quem tem ouvidos, que as ouçam…” Os distraídos ou indiferentes perdem-nas ao comum, deixando de absorvê-las para o bem. (*) Palavras & Penas – Inês Vieira

A PALAVRA DE DEUS: (Jo 3,7-15)
CATECISMO: [691] « Espírito Santo », tal á o nome próprio d’Aquele que adoramos e glorificamos com o Pai e o Filho. A Igreja recebeu este nome do Senhor e professa-o no batismo dos seus novos filhos. O termo « Espírito » traduz o termo hebraico « Ruah » que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d’Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito divino.

REFLETIR: Deus soprou o Seu próprio fôlego de vida no homem, assim o fez para que ele tivesse vida, e dessa forma se fez a Sua obra. E os sopros continuam assim, pois, Deus também soprou Seu espírito sobre nós, e o vento vai soprando as palavras de Cristo, para que sejam anunciadas a todos os povos, em todos os tempos, de geração em geração.
O vento se associa a outros símbolos para nos preencher do Espírito Santo, “e ele sopra onde quer” diz Jesus a Nicodemos, no evangelho de João, e ao dizer isso, Jesus nos faz entender que o espírito santo está para todos, que o vento o leva onde quer que alguém esteja.
O vento sopra onde quer, entende - se que o vento é algo criado pela divindade, que é Deus quem o conduz, e como Ele mesmo disse a Nicodemos que podemos apenas sentir e ouvir o ruído do vento, mas  não sabemos de onde vem, nem para onde vai e assim é conosco que nascemos do Espírito Santo a partir do nosso batismo.
Entretanto, quando se trata de palavras sopradas ao vento, nem sempre há o mesmo significado ao ser relacionado com o disseminar as palavras de Jesus, pode também haver deturpação naquilo que dizemos, duplo sentido no entendimento, o que poderá criar situações indesejadas, portanto, tenhamos cuidado com o que falamos, para que não haja uma falsa interpretação.
As palavras podem ser sopradas ao vento, todavia poderão tomar direção diferente da esperada, procuremos pois, nos policiar e termos uma língua adestrada aos conformes de Deus, no amor de Jesus e iluminados pelo Espírito Santo.

ANIMAR: O sopro, padre Zezinho...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Prece espontânea: Dai- nos Teu espírito Senhor, para que o vento O derrame sobre nós, e O sintamos como a leveza do amor de Ti que paira sobre nós. Leve - nos a flutuar nas asas insondáveis do vento, que nos transporta pelos caminhos da fé, da retidão. Queremos ó Pai, sentir o roçar suave da brisa em nós, a nos tocar com mansidão, fazendo - nos sentir Tua gloriosa presença.
Damos-Te graças, hoje e sempre, amém...

AGIR: Sugira aos catequizandos fazerem a experiência de sentirem o roçar do vento em sua pele, e experimentar o Espírito Santo a preencher cada um com alegria...

CONCLUIR: Conclua suavemente com um cântico também suave. Mais uma vez ligue o ventilador e convide - os a experimentarem a sensação do vento trazendo o espírito santo e a espalhar novas palavras em sua vida...

DÉCIMO QUINTO ENCONTRO
TEMA:SE JESUS É POR MIM,QUEM SERÁ CONTRA MIM?

OBJETIVOS: Perceber que a nossa fortaleza está em Cristo;
Experimentar o amor de Jesus como o maior escudo contra o inimigo.

AMBIENTAR: Coloque o tema do encontro em destaque, uma vez  que essa frase é famosa. Prepare um altar simples, porém criativo...

ACOLHER: Acolha com a alegria de sempre...

ANIMAR: Só o Poder de Deus/se Deus é Por Nós

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea e peça a Maria para passar na frente...

MOTIVAR: Dinâmica do telefone sem fio...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Como podemos colocar Jesus como nosso escudo, nossa proteção?
De que forma podemos nos livrar da cilada do inimigo, especialmente os jovens que encontram tantas promessas de felicidade falsa?
Quais as maiores tentações os jovens enfrentam hoje?

ILUSTRAR: Conta-se que um garoto estava brincando e começou a observar uma pequena formiga carregando um grão de arroz em suas costas; decidiu, então, ver até onde essa formiga iria com a sua coragem. Observou que logo ali na frente havia um obstáculo, aparentemente invencível para ela: era um pequeno muro, mas que, para ela se tornou o maior desafio de sua vida.
– “O que farei?” – pensou a formiga. “Será que devo abandonar o grão de arroz e subir sem ele? Assim será mais fácil!! Ah! Mas eu cheguei até aqui e logo depois do muro já fica a minha casa. Já sei! Não vou desistir! Vou levar o grão em minhas costas sim!”
Então o garoto ficou observando a persistência daquela formiga. Na primeira vez ela acabou escorregando e caindo. Isso se deu por várias vezes. E o garoto ficou observando quando ela iria desistir. Mas depois de cair 69 vezes, a formiga quis dar mais uma chance, pois acreditava que iria conseguir. E, finalmente, na 70ª tentativa, ela foi vencedora e alcançou seu objetivo.
Também nós, cristãos, não podemos desistir diante dos obstáculos da vida; precisamos crer que seremos vencedores e seguir em frente. Afinal, como o garoto observava a formiga e acabou aprendendo com ela, também há muitas pessoas que nos observam e precisam de nosso exemplo para também superarem suas dificuldades.

A PALAVRA DE DEUS: (Romanos 8,31-34) (2 Samuel 22)
CATECISMO: 2567. Mas é Deus que primeiro chama o homem. Muito embora o homem se esqueça do seu Criador ou se esconda da sua face, corra atrás dos ídolos ou acuse a divindade de o ter abandonado, o Deus vivo e verdadeiro chama incansavelmente cada pessoa ao misterioso encontro da oração. Na oração, é sempre o amor do Deus fiel a dar o primeiro passo; o passo do homem é sempre uma resposta. A medida que Deus Se revela e revela o homem a si mesmo, a oração surge como um apelo recíproco, um drama de aliança. Através das palavras e dos actos, este drama compromete o coração e manifesta-se ao longo de toda a história da salvação.

REFLETIR: Se Deus é por nós, quem será contra nós? Assim escreveu São Paulo aos Romanos. É verdade, se estamos em JESUS e Ele em nós, o que mais poderá nos atormentar?
Vivemos em uma sociedade corrupta, pecaminosa, avarenta, sedenta de desejo e poder, um poderio desvairado que passa por cima dos preceitos de Deus, de modo a perder a identidade religiosa, acumulando apenas sentimentos torpes, mas quem está ao lado do Pai, fazendo a Sua vontade,nada temerá, pois com Jesus, tudo podemos, nada é impossível para Deus.
É preciso que afastemos o inimigo, que vem disfarçado de cordeiro, manso, bonzinho, mas na verdade, pronto para dar o bote, para nos levar ao caminho da perdição, oferecendo falsa felicidade, de modo que se engane com momentos passageiros, que nos afastam de Deus, da Sua promessa gloriosa de salvação.
É preciso agir consciente de que Jesus será sempre por nós e que não nos deixemos abater por pequenos tropeços, ciladas perigosas do demônio.
Somente Deus é por nós e com Ele podemos tudo e peçamos a Maria que passe sempre na frente, nos livre das enrustidas do inimigo.

ANIMAR: Só o Poder De Deus/se Deus é Por Nós

CELEBRAR A FÉ E A VIDA:Reze o Salmo 27, 1- 6

AGIR: Peça que rezem o salmo 27 completo com a família...

CONCLUIR: Convide - os a fazerem uma lista de coisas negativas que nos afastam de Deus...

DÉCIMO SEXTO ENCONTRO
TEMA: RESPEITO ÀS DIFERENÇAS
OBJETIVOS: Integrar – se ao meio onde existem as diferenças e respeitar as pessoas portadoras dessas diferenças
Propor – se  a conviver com as diferenças na base do amor e do respeito,
 Fazer do momento de catequese um espaço de acolhida e um tempo de mudanças e aprendizados.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente em que não falte a bíblia.
Procure levar gravuras de pessoas especiais, dê preferência aos em idade de catequese.
Aproveite a flor do MOTIVAR e compare as gravuras às flores, de modo a evidenciar as diferenças.

ACOLHER: Como sempre se proponha acolhê - los com alegria em Cristo!

ANIMAR: Diante do Rei...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode - se fazer uma oração espontânea. Não se esqueça das orações dos cristãos.

MOTIVAR: Selecione e traga para o encontro variadas flores, em cor, tamanho, espessura, enfim, todas diferentes, uma para cada um.
Entregue a cada catequizando uma flor.
 Peça para que observem a flor dos colegas e analise as diferenças entre elas.   
Agora convoque - os a falarem o que observaram de diferente nas flores.
Lance a pergunta:
E com as pessoas também é assim, umas são diferentes das outras
Vocês conhecem pessoas diferentes?
Podem dar oportunidade para fazerem relatos de algum preconceito social.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Esta parte pode estar associada ao MOTIVAR com perguntas tais como:
O que você entende por preconceito?
Que tipos de preconceitos pode haver na sociedade?
Em seu meio você já vivenciou algum tratamento diferenciado com alguém que de uma forma ou de outra é portador de alguma diferença?
O que de fato nos torna seres iguais?

ILUSTRAR: Era uma vez uma gaivota que gostava de ser pomba.
Dizia ela que as gaivotas não servem para nada, ao passo que as pombas sempre servem para alguma coisa.
— Levam cartas, mensagens, avisos de um lado para o outro — explicava ela às outras gaivotas.                               — São as pombas ou os pombos-correios.
— Também há quem as cozinhe com ervilhas — interrompeu-a uma gaivota trocista.
— Essa serventia a nós não nos interessa — arrepiaram-se as outras gaivotas, que voaram, alarmadas.
Ficou sozinha a gaivota que queria ser pomba. Servir de cozinhado também não estava nas suas ambições, mas à falta de outro préstimo… E pensou: “Gaivota estufada”, “Gaivota de cabidela”, “Gaivota guisada com batatas”…
Realmente, não lhe soava bem. E menos bem devia saber, porque nunca lhe constara que os humanos, de boca aberta para todos os gostos, tivessem incluído tais receitas nos seus livros de cozinha.
A gaivota que queria ser pomba ficou a olhar o mar. Ia abrir as suas asas para as lançar sobre as ondas, à cata de peixinho para o almoço, quando um estranho torpor lhe tomou o corpo. Deteve-se. Encolheu-se. Tapou a cabeça com uma asa. Aquilo havia de passar.
As outras gaivotas, que há pouco tinham debandado, regressavam à praia, apanhadas pelo mesmo entorpecimento que atingira a gaivota desta história.
Formaram um bando tiritante, rente ao mar. Umas, levantadas numa só pata, outras escondidas numa cova da areia, olhavam as águas esverdinhadas, espumosas, como turistas descontentes com a paisagem.
— Estão as gaivotas em terra — disse uma voz humana, abrindo uma janela, junto à praia. — Vai haver tempestade. Sendo assim, já não me arrisco a ir para o ar.
De facto, quando as gaivotas ficam em terra, os pescadores sabem que o tempo vai mudar. Elas é que dão o sinal. Elas é que sabem. Elas é que pressentem quando a tempestade se aproxima.
“Afinal, sempre tenho alguma utilidade”, pensou a gaivota que queria ser pomba, toda enrolada numa bola de penas, e, daí em diante, preferiu continuar a ser gaivota.

A PALAVRA DE DEUS:(  1 Pedro 2,17)  (João 15, 12) ( Mateus 7,12)
CATECISMO: P.47.3 Diferenças entre as pessoas
§1946 As diferenças entre as pessoas pertencem ao plano de Deus, o qual quer que todos nós tenhamos necessidade uns dos outros. Essas diferenças devem estimular a caridade.
§1926 A dignidade da pessoa humana implica a procura do bem comum. Cada pessoa deve preocupar-se em suscitar e conservar as instituições que aprimoram as condições da vida humana.
§1929 O respeito à pessoa humana.
 Só se pode conseguir a justiça social no respeito à dignidade transcendente do homem. A pessoa   representa o fim último da sociedade, que por sua vez lhe está ordenada.
A defesa e a promoção da dignidade da pessoa humana nos foram confiadas pelo Criador. Em todas as circunstâncias da história, os homens e as mulheres são rigorosamente responsáveis e obrigados a esse dever.
REFLETIR: Deficiência é descrita como perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica; traduz a ocorrência de defeito ou perda de um membro, órgão, tecido ou outra estrutura do corpo, inclusive funções mentais (OMS, 1980).
É preciso que saibamos que a Pastoral da Catequese deve acolher as crianças, adolescentes, jovens e qualquer pessoa diferente, de uma forma especial, mas com o cuidado para não cometer o erro de que em detrimento de sua diferença, esse tratamento não se torne discriminativo, quando na verdade o intuito é acolher, criar espaços, situações que envolvam  o catequizando e trabalhar em nosso grupo de catequese, formas de entrosamento positivo.
O Catecismo da Igreja deixa claro que as diferenças pertencem ao plano de Deus, e que devemos olhá - las com caridade. Devemos colaborar para favorecer a vida dessas pessoas portadoras de deficiências, como igreja e também como sociedade.
No evangelho de João, Jesus nos pede para que amemos nosso irmão, assim como Ele nos ama. Então, a nossa responsabilidade para com nossos irmãos especiais é ainda maior, é de comprometimento com o evangelho em sua prática verdadeira.
E no evangelho de São Mateus vem o reforço de que, se nós queremos que nos façam o bem, façamos primeiro, e esta, caríssimos, é uma oportunidade para construirmos uma postura de verdadeiros filhos de Deus, que amam as pessoas do Pai e estão dispostos a conviver com as diferenças, amando as em Cristo.
Muitas são as deficiências no seio das famílias e consequentemente na sociedade, que hoje já assume uma postura de respeito e atenção, cuidados para com os portadores de variadas deficiências, onde já existem instituições especializadas, mantidas pelo sistema, haja vista muitas famílias não tem como arcarem sozinhas com as despesas para darem o zelo necessário aos que precisam de cuidados especiais, pois de acordo os primórdios da história, a sociedade foi falha para com essa realidade, e ocasionou desta feita o preconceito, a falta de amor, de respeito e principalmente o abandono.
Mas Cristo tocou no coração das pessoas e graças a esse amor ao Grandioso, a humanidade tem caminhado mais consciente e amorosa.

ANIMAR: Pode repetir o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Eu espero, meu Deus, com firme confiança, que, pelos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo, me dareis a salvação eterna e as graças necessárias para consegui-la, porque Vós, sumamente bom e poderoso, o haveis prometido a quem observar fielmente os vossos mandamentos, como eu proponho fazer com o vosso auxílio.

AGIR: Verifique se em sua comunidade existe alguém especial e procure fazer uma visita. Nesse encontro com a família verifique se a pessoa é atendida em todos os seus direitos, como saúde, recebimento de benefícios, participa de alguma atividade social ou se fica isolado em casa.
Procure manter uma conversa saudável com a família, e se tiver faltando alguma assistência, comunique ao Posto de Saúde da comunidade.
Proponha à equipe momentos de alegria e oração para essa pessoa, caso haja em sua comunidade.

CONCLUIR: Use esse espaço para fazer os combinados do AGIR com os catequizandos. De repente o próximo encontro poderá ser na casa de alguma pessoa especial, mesmo sendo evangélica, escolha um modo especial para levar a palavra. Nada de atritos com a família.

DÉCIMO SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: O TEMPO DE DEUS É AGORA

OBJETIVOS: Entender que sempre devemos estar preparados, pois Deus poderá chegar a qualquer momento;
Descobrir de que tempo se fala;
Comprometer – se a buscar a preparação para o tempo do Senhor.

AMBIENTAR: Coloque folhas secas na ornamentação do altar. Podem ser usadas como a toalha em cima da mesa do altar. Use também galhos secos para enfeitar. Use uma imagem e a bíblia em meio às folhas.

ACOLHER: Com carinho receba os catequizandos...

ANIMAR: No Tempo de Deus  - Celina Borges

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Passe uma vela de mão em mão, enquanto fazem a oração do Espírito Santo... Vinde Espírito Santo...

MOTIVAR: Preparação: Forme duas equipes. Para uma entregue a maleta chaveada, dois lápis sem ponta e duas folhas de papel em branco dentro da maleta. A outra equipe entrega-se a chave da maleta e dois apontadores iguais. Desenvolvimento: O catequista pede que as duas equipes negociem entre si o material necessário para cumprimento da tarefa que é a seguinte: Ambas as equipes deverão escrever “NÃO SABEMOS QUANDO É O TEMPO DE DEUS” no papel que está dentro da maleta Encerramento: A equipe vencedora será a que escrever primeiro e entregar a frase para o catequista.     *** Catequista,faça uma reflexão com os catequizandos sobre a dinâmica, não sabemos de fato o tempo que Deus preparou para nós.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Qual será o tempo de Deus? Como podemos saber?
O que fazemos com o tempo de Deus?
Não saberemos jamais quando será o tempo em que Deus nos chamará, mas devemos estar preparados, pior de tudo é que nunca estamos.
Mas Deus tem um projeto de vida para nós, devemos, pois passar a conhecê – lo;
O maior prêmio de Deus para a humanidade foi a vitória de Cristo, a ressurreição.

ILUSTRAR: O Amor e o Velho Barqueiro: Chegando, afinal à margem do grande rio, o Amor avistou três barqueiros que se achavam indolentes, recostados nas pedras.
Dirigiu-se ao primeiro:
– Queres, meu bom amigo, levar-me para a outra margem do rio?
Respondeu o interpelado, com voz triste, cheio de angústia:
– Não posso menino! É impossível para mim!
O Amor recorreu, então, ao segundo barqueiro, que se divertia em atirar pedrinhas no seio tumultuoso da correnteza.
– Não. Não posso – recusou secamente.
O terceiro e último barqueiro, que parecia o mais velho, não esperou que o Amor viesse pedir-lhe auxílio. Levantou-se, tranqüilo, e, estendendo-lhe, bondoso, a larga mão forte, disse-lhe:
– Vem comigo, menino! Levo-te sem demora para o outro lado.
Em meio a travessia, notando o amor a segurança com que o velho barqueiro barquejava, perguntou-lhe:
– Quem és tu? Quem são aqueles dois que se recusaram a atender ao meu pedido?
– Menino – respondeu paciente, o bom remador
-o primeiro é o Sofrimento; o segundo é o Desprezo.
Bem sabes que o Sofrimento e o Desprezo não fazem passar o Amor!
– E tu, quem és afinal?
– Eu sou o Tempo, meu filho – atalhou o velho barqueiro.
– Aprende para sempre a grande verdade.
Só o Tempo é que faz passar o Amor!
E continuou a remar, numa cadência certa, como se o movimento de seus braços possantes fosse regulado por um pêndulo invisível e eterno.
Sofrimento, desprezo… Que importa tudo isso ao coração Apaixonado?
O Tempo, e só o Tempo, é que faz passar o Amor.

A PALAVRA DE DEUS: (Eclesiastes, 3) (Mateus, 24: 13 14,42 - 51)
CATECISMO: 600 Para Deus, todos os momentos do tempo estão presentes em sua atualidade. Ele estabelece, portanto, seu projeto eterno de "predestinação" incluindo nele a resposta livre de cada homem à sua graça: "De fato, contra teu servo Jesus, a quem ungiste, verdadeiramente coligaram-se, nesta cidade, Herodes e Pôncio Pilatos com as nações pagãs e os povos de Israel, para executar tudo o que, em teu poder e sabedoria, havias predeterminado" (At 4,27-28). Deus permitiu os atos nascidos de sua cegueira, a fim de realizar seu projeto de salvação.
§769 "A Igreja... só terá sua consumação na glória celeste quando do retomo glorioso de Cristo. Até aquele dia, "a Igreja avança em sua peregrinação por meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus". Aqui na terra, sabe que está em exílio, longe do Senhor e aspira ao advento pleno do Reino, "a hora em que ela será, 'na glória, reunida a seu Rei". A consumação da Igreja e, por meio dela, a do mundo, na glória, não acontecerá sem grandes provações. Só então "todos os justos, desde Adão, em seguida Abel, o justo, até o último eleito, serão congregados junto do Pai na Igreja universal"

REFLETIR: "Por isso, estais também vós preparados, porque o Filho do Homem virá numa hora em que menos pensardes”. (Mateus 24, 44). Há com o que nos preocupar? Sim, pois o próprio Jesus nos exorta e diz que não saberemos nem o dia, nem a hora em que iremos para o Pai. Na verdade, há um compromisso maior, nos prepararmos também para merecer o Reino de Deus. Somente o Pai sabe quando deixaremos o plano terrestre para nos edificarmos no plano celestial. Por isso, é preciso que tenhamos o cuidado com o que o mundo oferece, conforme diz a palavra no evangelho de Mateus: “Cuidado com os falsos profetas, com os deuses do mundo, muito está por vir”. É essencial entendermos: as atrocidades virão e serão de extrema responsabilidade do homem que não zela dos preceitos de Deus, que não procura viver conforme a Sua lei, não acredita no poder do Senhor e se dispõe a levar uma vida desgarrada, de modo a promover uma devassidão desordenada entre os povos.
Vivemos hoje em uma sociedade que comete coisas absurdas, despropósitos inqualificáveis, atos desumanos, que merecem todo nosso repúdio, e torna  assim o homem um ser abominável, transgressor do amor de Jesus.
Somos uma humanidade carregada de ódio, prepotência, sem temor a Deus, um povo ante Cristo.
É bom lembrarmos o que nos fala o livro do Eclesiastes: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”.
(Eclesiastes 3:1). De fato, tudo acontece no tempo certo em nossas vidas, mas esquecemos que as coisas devem acontecer no tempo de Deus e não em nosso tempo.
 É por causa dessas nossas atitudes impensadas, que saímos atropelando vida afora e principalmente ferindo a nós mesmos, de maneira a nos fazer mal e consecutivamente nos tornamos infelizes, em consequência dos nossos atos impensados, palavras mal proferidas.
O essencial é que nos preparemos para receber o Filho do Homem, e para tanto, temos a nosso favor a misericórdia de Deus, a intercessão de Maria por Seus filhos, e o grande amor de Cristo pela humanidade, a Sua doação de vida, o Seu Imaculado coração, Seus ensinamentos através da palavra.
O catecismo da igreja nos chama a atenção para as tribulações que a igreja deverá passar até a vinda de Cristo e já estamos vivendo essas provações em nossa era, o que tem acontecido no seio das famílias, na sociedade de um modo geral, na natureza, são marcas de um tempo de sofrimento, clamor, angústias, tudo isso já precede a vinda do Salvador.

ANIMAR: Inteiramente Teu - Padre Marcelo Rossi

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: O Deus Que Habita Em Mim!
 O Deus que habita minh'alma,
Vem da aurora dourada
Com seus raios vivificadores
Que renovam as Esperanças e a Fé
Para um novo dia...

Vem dos lírios dos campos e
Dos jardins floridos...
Vem do crepúsculo do Sol com
Seu espetáculo de cores douradas
No horizonte...

Vem da noite enluarada
Com suas estrelas brilhantes,
Reluzentes, estrelas cadentes
E sua Lua encantada...
O Deus que habita minh'alma,
Vem do divino orvalho
Da madrugada
Com suas gotículas prateadas
Caindo sobre as flores delicadas...
Elias Akhenaton

AGIR: Combine com os catequizandos para que em casa treinem o poema para fazerem um recital no próximo encontro...

CONCLUIR: Declame mais uma vez o poema e sugira que leiam lindamente para a família..

DÉCIMO OITAVO ENCONTRO
TEMA: TRILHAIS O CAMINHO DA ESPERANÇA

OBJETIVOS: Perceber a necessidade de seguir os caminhos de Jesus;
Ver no amor de Cristo a saída para o enfrentamento das dificuldades;
Caminhar para não perder a esperança, o encontro e a identificação com Cristo.

AMBIENTAR: Faça um caminho até o altar, pode ser de areia, coloque algumas flores no meio, o desenho de alguns pés, plantas nas laterais.

ACOLHER: Acolha - os com simpatia, desejando que não sejam cépticos como os discípulos de Emaús.

ANIMAR: Fica Conosco Senhor - Padre João Carlos

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Esperança: Eu espero meu Deus, com firme confiança, que pelos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo, me dareis a salvação eterna e as graças necessárias para consegui-la, porque vós, sumamente bom e poderoso, o haveis prometido a quem observar fielmente os vossos mandamentos, como eu prometo fazer com o vosso auxílio.                                                                                                                                          
MOTIVAR: Coloque uma venda em um dos catequizandos, e peça ao outro para guiá-lo. No decorrer do caminho, coloque obstáculos e reforce a ideia de que ele deverá guiar-se pela voz do outro catequizando da dupla, somente pela voz do catequizando. Inicie a dinâmica, o catequizando ira guiar o outro corretamente. Porém, o catequista deverá falar também, mas dar a direção errada, afim de que o catequizando encoste-se ao obstáculo. Cuidado para que o catequizando não caia ou se machuque.                                                                                                                                        O catequista deverá prestar atenção se o catequizando vai se guiar pela sua voz ou pela voz do colega (que é o correto). Ao fim da dinâmica, reflita com os catequizandos sobre esta atividade.
A dinâmica é semelhante às nossas atitudes: temos conhecimento do seguimento a Cristo, aos seus mandamentos, no entanto fechamos os olhos e vamos ouvindo os gritos absurdos do mundo.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Imagine os dois discípulos de Emaús passando por sua comunidade e conversando entre eles.
O que você falaria para eles?
Por que os discípulos de Emaús ficaram tão conhecidos?
Será que às vezes nos deixamos cegar pela falta de fé?
Assim como os discípulos, mesmo que descrente vocês também esperam a ressurreição de Jesus?
Em que a ressurreição de Jesus pode refletir em nós? Mas primeiro o que é preciso?
Emaús era um vilarejo pacato, onde as pessoas vivam uma vida mais ou menos. Os discípulos foram fracos em sua fé e não acreditaram que Jesus havia de fato ressuscitado e saíram desesperançosos a caminhar em destino a Emaús e Jesus os acompanha e chama – lhes a atenção pela falta de fé destes.

ILUSTRAR : Um pescador certa vez pescou um salmão. Quando viu seu extraordinário tamanho, exclamou: "Que peixe maravilhoso! Vou levá-lo ao Barão! Ele adora salmão fresco."
O pobre peixe consolou-se, pensando: "Ainda posso ter alguma esperança."
O pescador levou o peixe à propriedade do nobre, e o guarda na entrada perguntou: "O que tem aí?"
"Um salmão", respondeu o pescador, orgulhoso.
"Ótimo", disse o guarda. "O Barão adora salmão fresco."
O peixe deduziu que havia motivos para ter esperança. O pescador entrou no palácio, e embora o peixe mal pudesse respirar, ainda estava otimista. Afinal, o Barão adora salmão, pensou ele.
O peixe foi levado à cozinha, e todos os cozinheiros comentaram o quanto o Barão gostava de salmão. O peixe foi colocado sobre a mesa e quando o Barão entrou, ordenou: "Cortem fora a cauda, a cabeça, e abram o salmão."
Com seu último sopro de vida, o peixe gritou em desespero: "Por que você mente? Se realmente me ama, cuide de mim, deixe-me viver. Você não gosta de salmão, gosta de si mesmo!"

A PALAVRA DE DEUS: (Lc 24,13-35)
CATECISMO: §644 Mesmo confrontados com a realidade de Jesus ressuscitado, os discípulos ainda duvidam, a tal ponto que o fato lhes parece impossível: pensam estar vendo um espírito. "Por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam perplexos" (Lc 24,41). Tomé conhecerá a mesma provação da dúvida e quando da última aparição na Galiléia, contada por Mateus, "alguns, porém, duvidaram" (Mt 28,17). Por isso, a hipótese segundo a qual a ressurreição teria sido um "produto" da fé (ou da credulidade) dos apóstolos carece de consistência. Muito pelo contrário, a fé que tinham na Ressurreição nasceu - sob a ação da graça divina - da experiência direta da realidade de Jesus ressuscitado.

REFLETIR: O Evangelho de São Lucas, no seu capítulo 24 (13-35), faz-nos contemplar de perto, de uma maneira muito viva, dois homens, que na tarde do próprio dia da Ressurreição de Jesus, estão voltando para casa, cabisbaixos e decepcionados: os discípulos de Emaús.
Perdidos, deprimidos, desnorteados, conversavam entre si, incrédulos da ressurreição de Jesus.
Assim andavam, quando Jesus aproximou-se e caminhava com eles.
 Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não O reconheceram. Ouçamos, pois – enquanto os acompanhamos, as primeiras palavras que o Senhor lhes dirige: “De que vínheis falando pelo caminho, e por que estais tristes?” O diálogo que se travou é digno de ser meditado. Primeiro, como pessoas frustradas, os discípulos respondem  de mau humor, num tom ríspido: Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu nestes dias?”… É como se dissesse, meio admirado e meio irritado: “Todo o mundo sabe. Onde é que você vive? Só você está por fora?”
E eles abriram-se mesmo. Despejaram o vinagre da sua decepção. Falaram ao caminhante desconhecido sobre o  Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, comentando os acontecimentos trágicos da quinta e da sexta-feira santas, e contaram-lhe como tinha acabado pregado na Cruz. Depois, confessaram a sua tremenda frustração: Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel, e agora, além de tudo isso, já é o terceiro dia que estas coisas aconteceram.”
UM ERRO DE ESPERANÇA                                                                                                              
 Esse era o mal que lhes corroía a alma: “Nós esperávamos”. Tinham colocado toda a sua esperança no Senhor. Tinham apostado nele. Por isso o haviam seguido, por isso tinham abandonado os seus planos pessoais, o aconchego do lar, tudo, jogando a vida numa só carta: a esperança de que Jesus fosse o poderoso Rei-Messias anunciado pelos Profetas, que triunfaria sobre todos os inimigos e se assentaria no trono do Reino de Israel, restabelecendo-o para sempre. Ninguém lhes tinha contado ainda que, em plena Paixão, Jesus declarara inequivocamente a Pilatos: O meu Reino não é deste mundo...
No entanto, eles, quase com certeza, já lhe tinham  ouvido dizer: O Reino de Deus está dentro de vós…  E também tinham escutado muitas das parábolas do Reino, que falavam, por meio de expressivos simbolismos, não de um reino terreno, político, mas de um Reino de graça, de paz e de amor que cresce dentro dos corações, nas famílias, nas sociedades, como o trigo que germina de noite e de dia; como o grão de mostarda que é pequenino e se torna árvore alta; como o fermento invisível que a mulher põe na massa de farinha e acaba fermentando-a toda… Ou como um Pai que perdoa o filho fugitivo, e um Pastor  que procura a ovelha perdida e que é, ao mesmo tempo, o Rei-Deus que nos convida a participar do seu banquete de amor eterno…
Poderíamos definir com exatidão o engano dos discípulos de Emaús – igual ao de muitos atuais discípulos de Cristo – como um grande “erro de esperança”. Aí esteve a sua falha. Tinham esperança, sim, mas era uma “esperança equivocada”, não era a virtude cristã da esperança. Em conseqüência, estavam irremediavelmente fadados à decepção e ao fracasso, como quem dispara uma flecha para o alvo errado, ou dirige um veículo fora da estrada, que, quanto mais rápido vai, mais perto está do desastre!.
Fonte: https://www.blog.youcat.org.b

ANIMAR: Discípulos De Emaús - Lilia Franco

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista faça uma oração de contemplação, fechem os olhos e busquem Cristo no fundo dos seus corações para uma reflexão de como acreditar na ressurreição de Cristo. Convide Jesus a ficar dizendo: “Fica conosco Senhor” pode colocar um fundo musical tranqüilo, suave...

AGIR: Combine com os catequizandos para que façam a leitura orante do evangelho com suas famílias.
Catequista, explique o que é leitura orante da bíblia.

CONCLUIR: Cante com eles mais uma vez e despeça com alegria...

DÉCIMO NONO ENCONTRO
TEMA: PROFETIZAR, EXEMPLOS A SEGUIR
OBJETIVOS: Conhecer alguns profetas e suas profecias sobre o salvador;
Saber que o maior de todos os profetas deu Sua vida por nós.

AMBIENTAR: Prepare para o altar duas velas grandes, uma simbolizando o Antigo Testamento e a outra o Novo Testamento. Se possível grave as letras nelas: AT e NT. Use flores e deixe um espaço para colocar a bíblia, que deverá entrar em procissão, carregada por um dos catequizandos e os outros com velas.
Procure colocar ainda objetos antigos para caracterizar mais o ambiente, tais como: pote, moringa, vasilhas de barro, estopa, galhos secos, etc.

ACOLHER: Acolha com carinho e faça o sinal da cruz na testa de cada um ao entrarem...

ANIMAR: Profetiza Filho de Maria...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Dai-me alguém para amar 
Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessita de comida;
Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água;
Quando tiver frio, dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo;
Quando minha cruz parecer pesada, dai-me compartilhar a cruz do outro;
Quando me achar pobre, ande a meu lado alguém necessitado.
Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos; quando sofrer humilhação dê-me ocasião para elogiar alguém; quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha;
quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender; quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.
Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.
(Madre Tereza de Calcutá)

MOTIVAR: – O catequista divide o grupo em duas equipes, que se organizam em filas paralelas, atrás da linha de partida.
2 – Em frente a cada equipe, colocam-se as velas,de modo a cobrir o percurso que vai desde a linha de partida até a meta (15 metros).
3 – O primeiro integrante de cada fila recebe uma caixa de fósforos.
4 – A um sinal do animador, correm a acender as velas. Acendida a última, cada qual volta para sua fila e toca no ombro do segundo participante. Este corre a apagar as velas. Ao terminar, volta para sua fila e toca no ombro do terceiro. Este corre e faz o mesmo que o primeiro participante.
5 – O exercício continua assim até que a fila inteira participe. Ganha a equipe que terminar primeiro.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Quem foram os profetas?
Já ouviu falar o nome de algum profeta?
O profeta Isaías viveu muito tempo antes de Jesus, porém, ele já pregava sobre a vinda do salvador, que este seria um Rei bom, que olharia pelo povo sofredor.
Muitos são os profetas bíblicos, mas hoje alguns se dizem profetas e usam o nome de Jesus com incoerência, são os falsos profetas, mas há também os profetas do bem.

ILUSTRAR: Sábio SamuraiPerto de Tóquio, vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. 
Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.
 Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que conhecia, ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se. 
Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os alunos perguntaram: — Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós? 
Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? — perguntou o Samurai.
A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos. 
A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos.
O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir!

A PALAVRA DE DEUS: (I Samuel 19, 20)  (II São Pedro 1, 19) (I Coríntios 12, 4-11) (Mc 15,39)
CATECISMO: 64. Pelos profetas, Deus forma o seu povo na esperança da salvação, na expectativa duma aliança nova e eterna, destinada a todos os homens (26), e que será gravada nos corações (27). Os profetas anunciam uma redenção radical do povo de Deus, a purificação de todas as suas infidelidades (28), uma salvação que abrangerá todas as nações (29). Serão sobretudo os pobres e os humildes do Senhor (30) os portadores desta esperança. As mulheres santas como Sara, Rebeca, Raquel, Míriam, Débora, Ana, Judite e Ester conservaram viva a esperança da salvação de Israel. Maria é a imagem puríssima desta esperança (31).
§2543 "Agora, porém, independentemente da Lei, se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela lei e pelos profetas, justiça de Deus que opera pela fé em Jesus Cristo em favor de todos os crêem" (Rm 3,21-22). Por isso os fiéis de Cristo "crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências" (Gl 5,24); eles conduzidos pelo Espírito e seguem os desejos do Espírito.
2582 Elias é o pai dos profetas, "da geração dos que procuram Deus, dos que buscam sua face". Seu nome, "O Senhor é meu Deus", anuncia o clamor do povo em resposta à sua oração no monte Carmelo. S. Tiago nos remete a Elias para nos incitar à oração: "A oração fervorosa do justo tem grande poder".

REFLETIR: Muitos são os profetas bíblicos, divididos entre os profetas maiores e os menores.
Esta divisão é feita em detrimento do tamanho do livro escrito pelo profeta. O primeiro profeta foi Isaías, seguido de Jeremias, depois Ezequiel e por fim Daniel. Vários são os profetas menores, eis alguns: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. Nem todos os profetas menores são citados na bíblia, pelo fato de não terem escrito nenhum livro, mas nem por isso deixaram de ser profeta.
O que de fato é um profeta? É ouvir o chamado de Deus e sair a levar a palavra ao outro, é receber a missão e sair a falar em nome de Jesus. Assim sendo, precisamos todos ser profetas, caminhar, uma vez que a humanidade anseia por verdadeiros profeta,s para poder então desbancar os falsos ilusionistas, que vem para confundir as pessoas em sua fraca fé.
Profeta não é aquele que adivinha o futuro, mas que fala por meio de Deus, que é usado para proclamar a Boa Nova do Reino, para levar Cristo em Sua morte e ressurreição.
Deus precisa de profetas para ir até o Seu povo, levá - los a conhecer a palavra do Seu filho, experimentar a vida em Cristo e se deixar ser tocado pelo Espírito Santo.
Sabemos que não é fácil profetizar na conjuntura atual, com tanta adversidade que vem contra ao projeto do Pai, mas a humanidade se encontra sedenta, desejosa, e a partir da proposta de profetizar, somos pequenos instrumentos a serviço da obra do Pai. Que possamos testemunhar com as graças recebidas em nossa família e em cada um de nós.

ANIMAR: O profeta - padre Zezinho

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem na bíblia o (Salmo: 50)

AGIR: Peça que façam em família a oração do salmo 50...

CONCLUIR: Deseje - lhes a paz e despeça com a alegria de sempre...

VIGÉSIMO ENCONTRO
TEMA: A LUZ QUE TRAZ A PALAVRA

OBJETIVOS: Perceber a importância da palavra na vida,
Entender que só através da palavra conseguimos alcançar a promessa do Pai;
Sentir que a luz é Cristo na palavra.

AMBIENTAR: Desenhe um lindo sol e coloque no centro a palavra bíblia ou Cristo. Faça o altar e coloque a bíblia como destaque, flores, uma vela grande.

ACOLHER: Entregue para cada catequizando uma vela na entrada e acolha – os com serenidade...

ANIMAR: Cristo palavra de Deus...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Peça que acendam a vela que foi entregue na entrada na vela maior, se possível, o círio, e coloque - os em par um de frente para o outro e façam sua oração. Coloque a bíblia em frente a eles.

MOTIVAR: Trazer em uma vasilha um poço de açúcar, uma esponja e uma vasilha com água. Convide os catequizandso para se aproximarem e vá colocando o açúcar na vasilha com água e peça que eles observem com atenção.
 Em seguida, encha a espuma com água, até que fique encharcada e pode ir espremendo, molhe – a novamente e faça a mesma coisa repetidas vezes. No final converse com eles e compare o açúcar com a esponja cheia de água. O açúcar vai se acabando enquanto a esponja vai se encharcando. Assim somos nós com a palavra de Deus, se a ouvimos e nunca a colocamos em prática, ela vai ficando morta, não produz frutos e nós vamos aos pouco nos perdendo.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Como ser iluminado pela palavra?
Que efeito a palavra pode causar em nós?
A sua família lê e pratica a palavra?
Como colocar a palavra em prática?
A palavra é o sol da nossa vida. Por quê?

ILUSTRAR: Burrice - Fábula de Monteiro Lobato
Caminhavam dois burros, um com carga de açúcar, outro com carga de esponjas .
Dizia o primeiro:
-Caminhemos com cuidado, pois a estrada é perigosa.
O outro retorquiu:
-Onde está o perigo? Basta andarmos pelo rastro dos que hoje passaram por aqui.
-Nem sempre é assim. Onde passa um pode não passar outro.
-Que burrice! Eu sei viver, gabo-me disso, e minha ciência toda se resume em só imitar o que os outros fazem.
-Nem sempre é assim... -continuou a filosofar o primeiro.
Nisto alcançaram o rio, cuja ponte caíra na véspera.
-E agora?
-agora e passar a vau.
O burro do açúcar meteu-se na correnteza e, como a carga ia se dissolvendo ao contato com água logo passou
O burro da esponja fiel ás suas idéias, pensou consigo:
-Se ele passou, passarei também e lançou-se ao rio, mas sua carga em vez de ser esvaziar-se cresceu de peso a tal ponto que o pobre tolo foi ao fundo do rio
Moral da historia: não imite os outros...

A PALAVRA DE DEUS: (João 21,1 - 14) (Lucas, 5 - 4)
CATECISMO:§102 Por meio de todas as palavras da Sagrada Escritura, Deus pronuncia uma só Palavra, seu Verbo único, no qual se expressa por inteiro:
"Lembrai-vos que é uma mesma a Palavra de Deus que está presente em todas as Escrituras, que é um mesmo Verbo que ressoa na boca de todos os escritores sagrados; ele que, sendo no início Deus junto de Deus, não tem necessidade de sílabas, por não estar submetido ao tempo.
§141 "A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras da mesma forma como o próprio Corpo do Senhor": ambos alimentam e dirigem toda a vida cristã. "Tua Palavra é a lâmpada para meus pés, e luz para meu caminho" (Sl 119,105).
§1785 Na formação da consciência, a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho; é preciso que a assimilemos na fé e na oração e a ponhamos em prática. É preciso ainda que examinemos nossa consciência, confrontando-nos com a Cruz do Senhor. Somos assistidos pelos dons do Espírito Santo, ajudados pelo testemunho e conselhos dos outros e guiados pelo ensinamento autorizado da Igreja.

REFLETIR: A nossa vida deve ser guiada pela palavra. É ela que nos apresenta Cristo em Sua humildade, grandeza. É pela palavra que encontramos as respostas para nossas angústias, nossa esperança.
À luz do evangelho, caminhamos na estrada do amor, porém é preciso colocar em prática, tornar concreta, fazê - La ferver em nossos corações, e deixar que a prática alcance outros corações.
É essencial suscitar a luz da palavra, para se ter um espírito tranquilo, preenchido, pois se a palavra iluminada não penetrar e permanecer, então não estamos de fato em sintonia com Cristo.
A palavra deve brilhar como o sol, com seus raios reluzentes a clarear nossos dias, uma chama ardente, vibrante, capaz de acender outras chamas, iluminar nossas vidas.
Este livro nada mais é do que a Bíblia, que traduz para o povo de Deus, o alimento básico, que não deve faltar, é inerente a qualquer ser humano. No entanto, é desejo de Deus que sejamos todos Seus filhos, e para isso devemos ser introduzidos em Seu reino, por meio do batismo, para receber a luz do Espírito Santo e assim fazermos parte do banquete prometido pelo Pai e crermos que poderemos alcançar a vitoria da ressurreição.
À luz da centelha que ilumina nossas vidas, é devido refletir a palavra, para em família ler a bíblia, uma leitura orante, isto é, com reflexão e oração, de forma a contemplar a palavra de Cristo, e depois sentir o sabor da prática desta, em obras que tornarão viva nossa fé.

ANIMAR:  Cuida bem da Palavra - Pe. Zezinho

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, segure a bíblia e peça que cada um estenda a mão sobre ela. Faça preces espontâneas e que eles respondam: Senhor, escutai a nossa prece...

AGIR: Sugira aos catequizandos narrarem a fábula aos familiares, bem como fazerem a dinâmica do motivar em família...

CONCLUIR: A critério do catequista!


VIGÉSIMO PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: SINAIS DE MORTE

OBJETIVOS: Identificar os sinais de morte em vida em todos os aspectos;
Discernir os vários tipos de morte.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente em que o tema seja colocado em evidência. Corte e pendure no local pedaços de tecidos ou tnt preto. Pode – se usar a cruz e pendurar nela também. Use a bíblia.

ACOLHER: Acolha- os com o entusiasmo de sempre...

ANIMAR: Pelos Prados e Campinas verdejantes...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Coro: Envia teu Espírito, Senhor e renova a face da terra (bis).
1. Bendize minha alma ao Senhor. Senhor, meu Deus, como és tão grande
2. Como são numerosos as tuas obras, Senhor. A terra está cheia das tuas criaturas.
3. Quando ocultas tua face, elas se perturbam. Quando lhes tiras suas vidas, voltam ao seu nada.
4. Seja ao Senhor sua eterna glória. Alegre-se ele em suas obras.
5. Que o meu canto ao Senhor seja agradável. É nele que está a minha alegria.

MOTIVAR: Coloque areia em dois baldes. Em um finque um galho seco e no outro um galho verde.
Peça aos catequizandos que em uma palavra, escrevam o que leva a morte em vida e fixe no galho seco.
E em outra palavra o que traz a vida, livra o homem da vida em pecado e fixe no galho verde.
Divida a turma em dois grupos e estipule o tempo e veja quem faz primeiro. No final socialize com o grupo as palavras escritas e reflita com eles as palavras escritas, o que se pode mudar a partir de atitudes.

COLOCAR O TEMA: Como se identifica a morte em vida?
Como se prepara para qualquer morte, de modo a evitá –la?
É preciso perceber os sinais de morte ainda na vida terrena e procurar mudar as atitudes que levam para o caminho dessas mortes no plano terrestre.

ILUSTRAR: Num bairro pobre de uma cidade distante morava uma garotinha muito bonita. Acontece que essa menina frequentava as aulas da escolinha local no mais lamentável estado: suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo.
Assim raciocinou o mestre: 
- "É uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestido azul".
Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não achou razoável que, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias antes das aulas.
Ao fim de uma semana, disse o pai: 
- "Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar um pouco a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?"
E assim fez o humilde casal. Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas da rua, e os vizinhos se envergonharam e se puseram também a reformar suas residências.
Desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos,  até que passou um político que, bem impressionado, disse:
- "É lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo". 
E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro. Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os bairros pobres a se reconstruírem.
pensar que tudo começou com um vestido azul... Não era intenção daquele simples professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse aos bairros abandonados de todo o país
Mas ele fez o que podia,  fez a sua  parte,  fez o primeiro movimento, do qual se desencadeou toda aquela transformação. 
É difícil reconstruir um bairro, mas é possível dar um vestido azul!

A PALAVRA DE DEUS: (Romanos, 5)
CATECISMO: 1022 Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre.                                                                
 No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor.

REFLETIR: A morte tem outros significados, além da morte para a vida eterna, a que nos faz partir da vida terrestre.  Morre - se a cada dia em vida, é a morte quando se está sempre em pecado.
De fato, quando estamos em pecado, temos vida contrária ao propósito de Deus, uma vida na devassidão, na luxúria, na podridão. Quando se vive assim, se morre a cada dia. Esta é a morte preparada pelo demônio, não a que Deus quer para Seus filhos, pois Ele quer a nossa salvação, que ressuscitemos para a vida eterna.
Há tantos sinais de morte pelo mundo afora, provocados pelas mão humana, mas há também quem morra por si próprio e quem morra pelas mãos do outro, aquele que mata em vida.
Estas mortes assolam a humanidade, afastam as pessoas de Deus, sucumbem – nas ao fundo do poço e levam a um caminho muitas vezes sem volta, a uma ida prazerosa, mas com um retorno inexpressivo, isso quando há esse retorno.
Existe uma morte iminente, é o caminho das drogas, que proporciona momentos de “felicidade”, de desejo do consumo desvairado dessa morte, que às vezes é letal, dolorida, a vida é tragada em vida.
Os catequizandos devem conhecer estas e outras mortes que nos separam do amor do Pai, adoecem a nossa alma e nos faz seres humanos tristonhos, enfraquecidos e massacrados pela dor de perder a vida aqui na vida terrena, não a morte que se vai para o Pai, mas para as coisas mundanas.

ANIMAR: Repete – se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.”

AGIR: Proponha que em família se proporcionem a um encontro bonito e suave de espiritualidade...

CONCLUIR: Na saída cada um segure a vela do altar e receba o sinal da cruz feito pelo catequista...

VIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: O QUE O MUNDO OFERECE
OBJETIVOS: Conhecer através das imagens o mundo em que vivemos, e sentir a necessidade de ter Jesus como direcionamento para a realidade do contexto social;
Revelar – se como alguém que possa contribuir para um mundo melhor.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente que retrate as realidades do mundo atual, por exemplo, um painel com imagens sombrias, de violência, de pobreza, abandono.
O tradicional altar com uma imagem de Jesus, coloque algumas gravuras destas citadas, fazendo um caminho oscilante.
Em destaque, em cima do altar a seguinte frase:
“QUAL O MUNDO QUEREMOS PARA NÓS?”

ACOLHER: Acolha – os para irem em direção ao altar e que façam uma oração silenciosa e entrem aos poucos para manter o clima de silêncio...

ANIMAR: Cântico: A Bondade e a Justiça

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Reza - se três vezes: Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos
Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço-Vos perdão pelos os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

MOTIVAR:
01 -  Você se sente feliz vindo a casa do Senhor?
Fico feliz em vir em Tua casa, erguer minha voz e cantar...
02 -  Por que você veio para este grupo?
Por escutar uma voz que disse que faltava gente pa semear...
03 -  O que você diria para alguém que está meio tímido na caminhada?
Por isso vem, entra na roda com a gente também...
04 -  Para ser uma pessoa melhor, o que você acha que devemos fazer?
Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu...
05 -  Se de repente você vê uma multidão vindo em sua direção, o que pensa?
Quem é este povo, que povo é este? Este é o povo que vai morar no céu...
06 -  Se tudo está escuro o que você diz?
Deixa a luz do céu entrar...
7 -  O seu coração já tem dono?
Eis o que venho te dar, eis o que ponho no altar ...
8 -  Onde está a alegria que todos nós precisamos?
A alegria está no coração, de quem já conhece a Jesus ...
9 -  Se você encontrar alguém perdido rua o que diz a essa pessoa?
Vem, eu mostrarei que o meu caminho te leva ao Pai ...
10 -  Quando  você comete algum erro, o que você diz?
Perdão, Senhor, perdão por não ser Santo, perdão Senhor por ter pecado tanto ...

***Catequista, prepare cópias para os catequizandos. Faça um treino e depois cante com eles!

COLOCAR O TEMA: O que conheço da sociedade que se apresenta no cenário atual?
Como você pode contribuir para mudar essa realidade?
O que está faltando para que haja uma sociedade mais justa e mais fraterna?
E a juventude como se comporta no mundo de hoje?

ILUSTRAR: O tijolo: Um jovem e bem sucedido executivo dirigia por sua vizinhança, correndo um pouco demais na sua nova Ferrari.
De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral da Ferrari!
Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
- Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo?
Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro.
Por que você fez isto?
- Por favor, senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!  - Implorou o pequeno menino.
- Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local.
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.
- É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas?
Ele está machucado e é muito pesado para mim.
Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista engolindo "um nó imenso" dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas.
Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
- Obrigado e que Deus possa abençoá-lo - a grata criança disse a ele.
O homem então viu o menino se distanciar... Empurrando o irmão em direção à casa.
Foi um longo caminho de volta para a Ferrari... Um longo e lento caminho de volta.
Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou amassada para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção...
Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações.
Algumas vezes, quando nós não temos tempo de ouvir, Ele tem de jogar um tijolo em nós.
Fonte: http://www.paideamor.com.br/refletir/refletir62.htm

A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 16,19-31)
CATECISMO: 29. Mas esta «relação íntima e vital que une o homem a Deus»(2) pode ser esquecida, desconhecida e até explicitamente rejeitada pelo homem. Tais atitudes podem ter origens diversas (3) a revolta contra o mal existente no mundo, a ignorância ou a indiferença religiosas, as preocupações do mundo e das riquezas(4), o mau exemplo dos crentes, as correntes de pensamento hostis à religião e, finalmente, a atitude do homem pecador que, por medo, se esconde de Deus(5) e foge quando Ele o chama.

REFLETIR: Na atual conjuntura está cada vez mais difícil levar Jesus às pessoas, pois  tornam - se cada vez mais materialistas, se enveredam por um caminho que pouco se encontra Deus, um mundo onde vale é o ter, o ser, o poder. E a prova real disso é a sociedade consumista, a violência desvairada.
A falta de amor a Deus e ao próximo assola a humanidade e dá vazão à injustiça, ao desrespeito, de modo a sufocar os valores, abandonar os princípios que nos faz homens e mulheres sedentos da presença viva de Cristo.
A família perdeu a sua essência, está deixando de ocupar seu lugar principal na sociedade, haja vista, ela é a célula maior do contexto social emergente. No tocante, a emergência do amor de Deus, da presença de Cristo nos corações amargurados, maldosos, obcecados pelo poder, na ganância  de ter sempre mais, e por isso não medem esforços e maltratam, assassinam, corrompem o irmão.
É pouco compreensível tais atitudes diante da misericórdia de Deus por nós, por tamanha compaixão.
É importante ressaltar a participação dos jovens na sociedade, analisar o comportamento destes, que tem aderido a práticas não condizentes com a vontade de Deus, e hoje exercem papel fundamental na igreja, engajados nos ministérios eclesiais leigos.
O evangelho de Lucas nos exorta para que nos preocupemos com as coisas do alto e desprendamos dos bens materialistas, cuidemos dos bens eternos, coloquemos nossa esperança em Cristo, não nos percamos em coisas fúteis, em labirintos sem volta.

ANIMAR: Canta - se este cântico do início ou outro...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça preces espontâneas em súplicas ao Pai por uma sociedade mais humana, e peçam a Jesus e Nossa Senhora que intercedam por vossas orações.

AGIR: Convide os catequizandos para juntos adorarem o Santíssimo Sacramento na quinta - feira e juntos rezarem pelos menos favorecidos.

CONCLUIR: Por conta do catequista...

VIGÉSIMO TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: TALENTOS, DONS DE DEUS, SOMOS AGRACIADOS!

OBJETIVOS: Refletir a respeito dos talentos que cada um tem e saber valorizá-los;
Agradecer a Deus pelos nossos dons e aproveitá - los para fazer o bem;
Entender que Deus dá talentos diferenciados para nós, de acordo nossas habilidades.

AMBIENTAR: Deixe o espaço sem nenhuma arrumação!
O MOTIVAR fará essa arrumação!

ACOLHER: Acolha - os com a alegria de sempre...

ANIMAR: Cântico: Talentos...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Momento por conta do catequista...
                                                                                                                                         
MOTIVAR: Prepare uma ou mais caixas, de preferência enfeitada ou ainda utilize sacolas coloridas.  Catequista, proveite algo bacana das suas coisas pessoais e leve para o encontro e coloque dentro:
Pincéis folhas, fita adesiva, cartolina, toalhas flores, velas, porta retrato, Eva, etc. pode – se pedir pra arrumar folhas verdes, galhos secos, enfim tudo que puder para que montem o ambiente do encontro.
OBS: as atividades deverão ser divididas entre todos. Sugira escrever palavras, frases que venham deles, criar situações inovadoras...
O catequista apenas observará o desenrolar dos fatos, e no momento certo, colocará o que observou quanto às habilidades de cada um.

COLOCAR O TEMA: Quais as suas maiores habilidades, isto é, o que você mais gosta de fazer e faz bem feito?
Qual o talento que você reserva para as coisas do alto?
Como você melhor demonstra o que sabe fazer?
Como se sentiu ao ajudar na preparação do ambiente?
Aproveite para apresentar uma lista de dons e peça para eles montarem um painel. Cada um  escolhe os dons que acredita ter. Faça uma reflexão acerca destes.

ILUSTRAR: Certo dia um homem precisando fazer uma longa viagem para fora de seu país, chamou três de seus empregados e entregou-lhes alguns bens. A um deu cinco talentos; a outro, dois e a outro, um; a cada um segundo a sua própria capacidade de negociar. E depois, partiu.
O que recebeu cinco talentos imediatamente saiu a negociar e lucrou mais cinco. Da mesma maneira agiu o que recebeu dois talentos: ganharam de lucro dois talentos. O que recebeu um talento, receoso, o enterrou.
Passado algum tempo o homem retornou e quis saber de seus empregados o que havia sido feito dos talentos que ele os confiou. O que recebeu cinco talentos aproximou-se e lhe entregou dez talentos, dizendo:
_ Senhor, aqui estão os seus cinco talentos e mais outros cinco que lucrei com eles. Disse-lhe o homem:
_ Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel no pouco que lhe confiei.
Então, o empregado que recebeu dois talentos aproxima-se do homem e lhe bom e fiel, foste fiel no pouco que lhe confiei.
Respondeu-lhe, porém, o homem:
_ Empregado mau e negligente, sabia que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei; cumpria-lhe, portanto, que entregasse o meu dinheiro aos banqueiros e eu, ao voltar, receberia com juros o que me pertence. Tirarei, pois, o talento que eu lhe entreguei e o darei ao que tem dez, porque aquele que tem e sabe cuidar terá em dobro. Aquele que tem e não cuida, a este tudo será tirado.

A PALAVRA DE DEUS: (Mt 25, 14-29) (Rm,12,4-8: )  ( 1 Pedro 4,10)
 CATECISMO: §2501 "Criado à imagem de Deus", o homem exprime também a verdade de sua relação com o Deus Criador pela beleza de suas obras artísticas. A arte de fato é uma forma de expressão própria mente humana; acima da procura das necessidades vitais, com a todas as criaturas vivas, ela é uma superabundância gratuita da riqueza interior do ser humano. Nascendo de um talento dado pelo Criador e do esforço do próprio homem, a arte é uma forma de sabedoria prática, que une conhecimento e perícia para dar forma à verdade de uma realidade na linguagem acessível à vista e ao ouvido. A arte inclui certa semelhança cor a atividade de Deus na criação, na medida em que se inspira na verdade e no amor das criaturas. Como qualquer outra até atividade humana, a arte não tem um fim absoluto em si mesma, mas é ordenada e enobrecida pelo fim último do homem.

REFLETIR: Deus, em sua plenitude, nunca se cansa de direcionar - nos um olhar de grandeza, provido de imensurável amor, como se não bastasse ter nos dado o que tem de mais precioso, Seu Filho Amado!
E assim como este senhor da história do ilustrar, Deus também nos confiou diversos talentos, porém diferentes deste da narração. Naquele tempo os talentos eram como se fosse uma espécie de moeda , que recebia esse nome, enquanto que hoje chamamos de dons ou talentos, uma virtude, algo positivo que nos leva à pratica do bem, aquilo que sabemos fazer com presteza, eficácia, e que desenvolve a sabedoria dada por Deus.
É importante que saibamos que Deus deseja a multiplicaçao dos nossos talentos também em favor dos irmãos.
Para melhor entendermos a parábola dos Talentos, Deus é o criador, e os três empregados, os variados tipos de seres humanos. Não devemos nos portar como aquele que recebeu seu talento e nada fez, pois o Pai nos cobrará pelo nosso comprometimento com as causas do Seu reino.
Ser talentoso é uma forma de mostrar a nossa vocação, o que de melhor sabemos fazer, quer seja no plano espiritual ou na matéria, não nos preocupemos, usemos os nossos dons e talentos para honra e glória de Deus e, também, para edificar aqueles que fazem parte da igreja. 
             
ANIMAR: Águia Pequena...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração de agradecimento a Deus pelos dons recebidos... Oração dos cristãos não pode faltar...

AGIR: Sugira que façam apresentações improvisadas para o próximo encontro, de modo a mostrarem seus talentos: quer seja na música, no  teatro,etc.

CONCLUIR: Conclua com eles o proposto no AGIR...  E despedidas finais.

VIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO
TEMA: CONFLITOS, MEDOS E INSTABILIDADE FAMILIAR. QUAL O CAMINHO?

OBJETIVOS: Encontrar em Jesus as respostas para os conflitos e medos na adolescência;
Perceber que situações atípicas existem, mas as coisas se resolvem a partir do diálogo

AMBIENTAR: Pode  - se montar um ambiente com a bíblia, flores uma  vela grande. Estenda no chão a toalha e disponha as flores, a bíblia, e frases com perguntas interrogativas, e proponha um círculo todos sentados no chão. Acenda a vela.
Pode também fazer o desenho de um barco bastante grande e colocar as palavras do motivar nele e expor na parede ou onde melhor convir.

ACOLHER: Ao entrarem, peça aos catequizandos formarem um círculo em pé.

ANIMAR: Quem é que vai, quem é que vai, na barca de Jesus...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Com a vela acesa faça preces espontâneas com os catequizandos  passe a vela na mão de cada um e que possam rezar pelas famílias.

MOTIVAR: "O Barco" Material: Uma folha em branco para cada um.
Descrição: Somos chamados por Deus à vida, e esta nossa vida nós podemos representar como um barco que navega em alto mar.(fazer o barco de papel).
Há momentos da nossa vida que este mar se mostra calmo, mas em muitos momentos nós navegamos por entre tempestades que quase nos leva à naufragar. Para não corrermos o risco de naufragar precisamos equilibrar bem o peso de nosso barco, e para isso vejamos o que pode estar pesando dentro desse barco.
O barco pesa do lado direito. São as influências do mundo.
Ex: Ambição, drogas, televisão, inveja, e tv.
Vamos tirar de dentro do nosso barco tudo isso para que ele se equilibre novamente. (Cortar a ponta do lado direito do barco)
Navegamos mais um pouco e de repente percebemos que o outro agora é que está pesado, precisamos tirar mais alguma coisa deste barco. Deste lado do barco está pesando: Egoísmo, infidelidade, impaciência, desamor, falta de oração, etc. (Cortar a ponta do lado esquerdo do barco)
Percebemos agora que existe uma parte do barco que aponta para cima, é a nossa fé em Jesus que nós queremos ter sempre dentro do nosso barco, esta nossa fé nós vamos guardar e cuidar com carinho para nos sustentar na nossa jornada. (Cortar a ponta de cima do barco e colocar em algum lugar visível)
Vamos abrir este nosso barco e ver como ficou (Abrindo parece uma camisa)
Está é a camisa do Cristão, somos atletas de Cristo, e como bom atleta que somos temos que usar muito essa camisa para que nosso time sempre vença (colocar alguma coisa sobre o nosso dever de ser cristão)
Depois de suarmos esta camisa, nós podemos ter certeza disto(Abrir a camisa e mostrar a cruz sinal da certeza da nossa Salvação)
Só conseguiremos esta salvação se assumir-mos a proposta de Cristo (Olhando através da cruz podemos ver nosso próximo e entender suas necessidades)
Como vamos nos manter firmes nesta caminhada de cristão não deixando que nosso barco afunde. Temos que nos alimentar, e aqui está o único e verdadeiro alimento para nossa alma, que nos faz fortes e perseverantes (Esta pontinha do barco que guardamos - mostrar e perguntar o que é, resposta: eucaristia - está é a certeza que Jesus estará sempre dentro do nosso barco para enfrentar conosco qualquer tempestade).
Obs.: Os quatro pedaços de papel que retiramos da ponta do barco são os remos. Nós usamos dois remos e os outros dois remos são de Jesus que está sempre em toda nossa caminhada nos ajudando.

COLOCAR O TEMA: Divida os catequizandos em pequenos grupos e entregue - lhes as perguntas para que as coloque em debate e o catequista apenas observa e coordena o desenvolvimento das atividades, sem interferir. Estipule o tempo para se alcançar os objetivos.
Faça a reflexão no item refletir. Deixando que eles falem, se soltem, ouça a todos com atenção.
. Você está satisfeito com o mundo que o cerca, a forma como seus pais conduzem a sua vida?
. Seus pais conversam com você, sabem das suas angústias, dos seus dilemas?
. Você se considera um adolescente feliz em sua família?
. Se você fosse pedir algo para que seus pais mudassem em sua vida o que pediria?
. Que adolescente procuro ser aos olhos de Deus?
. Como Jesus está em minha vida, que lugar Ele ocupa em meu coração.
. Costumo fazer muitas interrogações acerca da minha existência?

. Seus pais estabelecem limites para você, concorda com essa atitude deles?
. Você achou interessante a dinâmica do barco? Em quais aspectos?

ILUSTRAR: As sete maravilhas do mundo: Um grupo de estudantes pesquisava as sete maravilhas do mundo. Como sempre foram lembrados: O Taj Mahal, a Muralha da China, as Pirâmides do Egito etc.
Ao recolher os votos, o professor notou um estudante muito quieto. Não tinha escrito nada e parecia meio constrangido.
O professor perguntou se tinha problemas em escolher as sete maravilhas do mundo.
O aluno disse: “Um pouco. Eu não consigo fazer uma lista só de sete, porque são muitas maravilhas”.
O professor incentivou o aluno a dizer o que pensava. E ele disse: “Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam: ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e amar”.
A sala ficou completamente em silêncio.

A PALAVRA DE DEUS: (Mt 8, 23 - 27)
CATECISMO: 2232. São importantes, mas não absolutos, os laços familiares. Quanto mais a criança cresce para a maturidade e autonomia humanas e espirituais, tanto mais a sua vocação individual, que vem de Deus, se afirma com nitidez e força. Os pais devem respeitar este chamamento e apoiar a resposta dos filhos para o seguir. Hão-de convencer-se de que a primeira vocação do cristão é seguir Jesus (23): «Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim» (Mt 10, 37).
§2542 A Lei confiada a Israel jamais bastou para justificar aqueles que lhe eram sujeitos; antes, tomou-se mesmo o instrumento da "cobiça". A inadequação entre o querer e o fazer indica o conflito entre a lei de Deus, que é a "lei da razão", e outra lei, "que me acorrenta à lei do pecado que existe em meus membros" (Rm 7,23 ).

REFLETIR: É fundamental que se ouça os catequizandos em suas narrações, seus anseios. Catequista, observe as falas, se possível pode - se até anotar alguns pontos que achar de interesse da turma e faça a reflexão, mas cuidado com as palavras para não magoar nenhum catequizando, pois estão na fase mais difícil da existência. Tempo dos medos, indagações, conflitos e lutas contra tudo e todos. Por isso precisam ser tratados de uma forma bem especial.
Trate da participação da família nesse mundo diferente, confuso. Deixe claro que os pais devem ser os maiores aliados dos filhos, que os amigos são importantes, porém não deve ocupar toda a atenção deles.
Questione onde Jesus se encontra no mundo em que eles vivem? Há realmente espaço para Ele?
Fale da importância desse encontro com Cristo de uma forma bem suave, com ardor, deixe claro que somente Ele pode transformar a nossa vida para melhor.
Relacione o tema ao evangelho, mostrando que Jesus não abandona ninguém, Ele é só amor e realiza maravilhas em nossas vidas.
Diga – lhes que os conflitos interiores, bem como os exteriores sempre irão existir,  no entanto é preciso ser forte, mas o caminho da fortaleza é Jesus, não há outro e para lidar com os conflitos a solução é à luz da palavra.

ANIMAR: Música de Gonzaguinha: O que é,o que é...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea rezando de forma especial pelos jovens...

AGIR: Peça para eles fazerem uma lista dos seus sonhos, desejos  e trazerem escritos no próximo encontro. Forre um espaço e coloque as folhas e proponha um momento de oração, de forma a pedir Jesus e Nossa Senhora que interceda que interceda junto ao Pai por eles...

CONCLUIR: Por conta do catequista...

VIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO
TEMA: SEXUALIDADE E CASTIDADE
OBJETIVOS: Perceber a diferença entre namorar e ficar;
Associar o namoro ao que Deus espera dos jovens em suas atitudes conceituais de namorar;

AMBIENTAR: Prepare imagens de pessoas namorando, porém um namoro com observância nos preceitos de Deus.
Procure fazer um caminho rodeado de flores, pode ser natural e artificial.
Convide - os a entrarem por esse caminho.

ACOLHER: Acolha - os com a mesma alegria de sempre, pode até acolhê - los com um abraço carinhoso...

ANIMAR: Meu Mundo Jovem - Jonny

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Fé: Eu creio firmemente que há um só Deus em três pessoas realmente distintas, Pai, Filho e Espírito Santo, que dá o céu aos bons e o inferno aos maus para sempre. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Mãe Igreja Católica, Apostólica, Romana, porque Deus, verdade infalível, lho revelou. E nesta crença quero viver e morrer.

MOTIVAR: Exame de Consciência:  Catequista, este momento é oportuno para uma reflexão profunda De reconciliação com Deus, por isso crie o seguinte momento: faça uma espécie de janela de papelão com treliças, entrelaçadas, para fazer uma espécie de confessionário, como era usado para se fazer as confissões, com o lugar para se ajoelharem. Coloque um fundo musical de perdão.
Convide um de cada vez, e ao sair do confessionário, que deverá ser colocado em um lugar tranqüilo, mais afastado. E após o momento em que cada um for ao confessionário falar intimamente com Deus, que eles se dirijam ao altar para fazerem suas orações pessoais. Este deverá ser preparado com antecedência...
Converse antes com os catequizandos e diga – lhes que na conversa com Deus peçam perdão para as coisas negativas que fazem, acerca do tema abordado no encontro...
Ao término cantem todos juntos o cântico de perdão...

COLOCAR O TEMA: Quais as características de um namoro cristão?
Como Jesus quer que os jovens se comportem?
Você acha que a juventude sempre foi assim, aberta ao namoro, livre, direta?
O que você já ouviu seus pais falarem sobre o assunto?
Você se vê em idade para namorar?

ILUSTRAR: A loja de virtudes  Certa vez, um rapaz estava caminhando numa estrada e viu uma loja grande e bonita. Em cima estava o letreiro: LOJA DE VIRTUDES. Ele se interessou e entrou. Viu nas prateleiras os nomes dos produtos: Sabedoria, esperança, fé, amor, paciência, perseverança, castidade...
Resolvi meus problemas, pensou ele. Apareceu o balconista, que era um anjo, e o rapaz foi logo lhe pedindo: "Por favor, me arrume duas porções de alegria. De fé eu quero cinco, e três de paciência. Dê-me também oito porções de castidade".
O anjo foi lá dentro e veio com um embrulho pequenino, dizendo que ali estavam todos os seus pedidos. O jovem reclamou: "Mas, só isso?" O anjo disse: "Aqui nós só vendemos as sementes das virtudes. Os frutos dependem de você. Você é que deve plantar e cultivar essas sementes".
O interessante é que, quando o moço foi pagar, o anjo disse: "Já está tudo pago. Jesus Cristo pagou tudo".
Ao nos criar, Deus já nos deu as sementes de todas as virtudes. E Jesus nos deixou, na Santa Igreja, as ferramentas e adubos para o cultivo. Tudo agora depende de cada um de nós.
Maria Santíssima cultivou muito bem das sementes das virtudes que ganhou ao nascer. Especialmente o grande dom de ser Mãe de Jesus e nossa. Que ela interceda por nós junto do seu Filho, para que cultivemos as nossas virtudes, e ao mesmo tempo arranquemos as ervas daninhas dos nossos vícios

A PALAVRA DE DEUS: ( Eclesiastes 11, 9) (Cântico dos Cânticos 4,16)
CATECISMO: 2337 – A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual… A virtude da castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação.
2338 – A pessoa casta mantém a integridade das forças vitais e de amor depositadas nela. Esta integridade garante a unidade da pessoa e se opõe a todo comportamento que venha feri-la; não tolera nem a vida dupla nem a linguagem dupla.
 2339 – …ou o homem domina suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz…
2390 – O ato sexual deve ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental.

REFLETIR: Este tema é de extrema delicadeza, mas deve ser abordado sim, na catequese. É uma maneira de a igreja contribuir na formação dos adolescentes quanto ao tema abordado, orientando - os.
Deve - se no entanto, procurar as palavras certas, pois envolve situações delicadas como a homossexualidade. Assim disse o papa sobre o assunto: “A sexualidade é um dom do Criador, mas também uma função que tem a ver com o desenvolvimento do próprio ser humano. Quando não é integrada na pessoa, a sexualidade torna-se banal e ao mesmo tempo destrutiva. Vemos isto, hoje, em muitos exemplos da nossa sociedade”, disse o Papa Bento XVI na Carta aos Seminaristas após o Ano Sacerdotal.
Conforme o papa diz, a sexualidade é nata do ser humano, embora é necessário não banalizar este momento na vida do casal.
Quanto à sexualidade dos adolescentes é imprescindível abordar o cuidado que se deve ter com o corpo, pois este é templo do Espírito Santo, foram criados por Deus, e para tanto, devem ser jovens de respeito e ter uma vida de oração profunda, ser vigilantes e fugir às tentações.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define “saúde sexual” como “a integração dos elementos somáticos, emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual por meios que sejam positivamente enriquecedores e que potenciem a personalidade, a comunicação e o amor” (OMS, 1975)
Os jovens precisam de acompanhamento em primeiro lugar dos pais para que sejam orientados e vivam esse momento de descobertas e transição com responsabilidade e sem medos que possam provocar traumas futuros.
É necessário ainda estar atento às redes sociais que podem complicar a cabecinha dos adolescentes com informações deturpadas, pois o Catecismo da Igreja diz: A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa, entao é hora de se realizar um trabalho consciente, coletivo, com responsabilidade, pautado na palavra.

ANIMAR: Escolha o mesmo cântico ou outro...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode ser feita esta ou outra oração espontânea...
Meu Senhor e meu Deus ouça esta minha prece! Enviai Teu Espírito Santo para que eu possa ser direcionado a fazer as escolhas certas, a viver conforme Tu me pedes. Vem espírito santo fazei Tua morada em mim, sede Vós o meu refúgio, a minha salvação, livrai - me das iniquidades, das ciladas do demônio, liberta – me de qualquer mal que possa me atingir. Que eu não me aflija com coisa alguma, amém...

AGIR: Proponha que na semana corrente rezem o terço da Divina Misericórdia em família... Encontra - se disponível na internet caso ano tenham o livro ou ainda o catequista poderá trazer cópias para a turma...

CONCLUIR: Por conta do catequista...

VIGÉSIMO SEXTO ENCONTRO
TEMA: UM DILEMA: FICAR OU NAMORAR?

OBJETIVOS: Entender o visível dilema na juventude: ficar e namorar são a mesma coisa?
Perceber a importância de se ter um namoro santo?
Encontrar em Jesus as respostas para tantas indagações;
Saber discernir a partir do encontro a diferença entre ficar e namorar.

AMBIENTAR: Prepare o espaço com vários pontos de interrogação espalhados pelo ambiente, para que leve o catequizando a refletir sobre o tema...
Faça um altar com flores,uma imagem e coloque ainda uma cruz para que possam refletir ainda sobre o sacrifício no namoro.

ACOLHER: Uma acolhida simples...

ANIMAR: O primeiro olhar, Anjos dos Resgate...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Este momento fica por conta do catequista...

MOTIVAR: - Distribuir a letra das músicas: (Já sei namorar e Só quero ficar).
-Formar dois grupos: das mulheres e dos homens e pedir para que destaquem nestas músicas as ideias com as quais concordam e com as que discordam.
Depois, conversar sobre o que é consenso e as divergências.
O animador, desde o início, orienta que o debate é um exercício para aprender a ouvir o outro e respeitar as opiniões diferentes.
- Concluir questionando nosso jeito consumista de viver e como isso afeta os relacionamentos, também atingidos pela cultura do fácil e descartável.

COLOCAR O TEMA: Por que hoje o namoro está tão banalizado?
Por que os jovens perderam o respeito por si,  por seu corpo?
Você sabia que há diferença entre o ficar e o namorar na atualidade? Mas que bem antigamente era bem diferente?
Você concorda com essa atitude de ficar sem namorar?
Você sabe o que de fato é ficar?

ILUSTRAR: Era uma vez o amor. Ele morava numa casa assoalhada de estrelas. Não havia luz, porque a luz é o próprio amor.
Um dia, ele quis uma casa mais bonita para si. E fez a terra. Na terra, fez a carne. E, na carne, soprou a vida, criando o homem.
Dentro do peito do homem construiu sua casa. Pequenina, mas palpitante, irrequieta, insatisfeita como o próprio amor. E o amor foi morar no coração do homem.
Mas o homem ficou com inveja do amor e o expulsou de dentro de si. Ele queria só para si a felicidade do amor.
E o homem começou a encher seu coração com todos os amores da terra. Buscou prazeres, riquezas, honras… Entretanto, ainda continuava vazio. Triste, ele derramava suor para ganhar o pão, pois sempre tinha fome.
Inconformado, o amor vestiu-se de carne, e veio morar junto com o homem. Mas o homem não o reconheceu, e o pregou numa cruz.
E continuou a derramar o suor, para ganhar comida. O amor, então, teve uma ideia: Vestiu-se de comida. Disfarçou-se em pão, e ficou quietinho. Quando o homem, faminto, ingeriu a Comida, o amor voltou à sua casa. E o coração do homem encheu-se de felicidade.
É um resumo da história da salvação. De fato, a razão de tudo é o amor de Deus por nós.
“De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”

A PALAVRA DE DEUS: (Cântico dos Cânticos 8, 7) (Coríntios 11, 2) (Gênesis 18, 12) ( 1 Coríntios 13, 4 - 7)
CATECISMO:  2337 – A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual… A virtude da castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação.
2345 – A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo.
 2394 – Cristo é o modelo da castidade. Todo batizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo seu estado de vida próprio.

REFLETIR: Há diferença entre o” ficar e o namorar”? É claro que sim, e muita diferença! E isso é preocupante. Na sociedade emergente em que nos situamos, os jovens estão aderindo cada vez mais ao ficar, em vez de namorar, que é o saudável, o correto, especialmente aos olhos de Deus, um namoro construído no respeito, na confiança, com base nos valores e princípios, que devem nortear a sociedade, e de forma mais autêntica, a família. 
O namoro deve ter como fonte o amor ou pode ficar banalizado, perder a essência. Somos pois filhos de Deus pelo batismo, então como tais, devemos viver intensamente esse sacramento, de forma saudável, bonita, comprometida com o projeto do Pai.
Há espaço para a manifestação dos caequzandos.

ANIMAR: O cântico: Namorados...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração para antes do namoro:Senhor, estou diante de um templo onde Vós habitais. Amo-Vos presente neste templo e prefiro morrer a profanar este santuário mesmo por pensamento. Fazei que com este namoro eu aprenda a amar a Vós presente no outro, e assim descubra se foi este (esta) quem escolhestes para estar a meu lado por toda a vida. São Rafael Arcanjo, que conduzistes Tobias e Sara e lhes ensinastes a pureza do coração, fazei que na obediência aos mandamentos, possamos glorificar a Deus para sempre. Amém.
Segue - se as orações dos cristãos...

AGIR: Faça um convite para os pais convidando – os para o próximo encontro para juntos falarem do assunto , namorar...

CONCLUIR: Chame - lhes a atenção par refletirem sobre o tema abordado e o compromisso de cada um...

VIGÉSIMO SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: VERDE QUE TE QUERO VERDE

OBJETIVOS: Formar uma consciência ecológica, com espírito de preservação do meio;
Fomentar idéias novas na equipe e levar além do grupo de catequese;
Amadurecer com eficácia a proposta da idéia verde que te quero verde!

AMBIENTAR: Fazer este encontro ao ar livre é bem mais sugestivo! Catequista, improvise um ambiente que caracterize o encontro.

ACOLHER: Acolha – os com animação e muito otimismo...

ANIMAR: Verde Que Te Quero Verde - Xuxa

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “VERDE QUE TE QUERO VERDE”
(Inspirado no verso de Frederico Garcia Lorca)
Verde que te quero verde                               
Na floresta enverdecida;
Verde cada vez mais verde                             
No palco verde da vida!
Como era a vida tão verde,                          
Como era tão verde a vida!
Verde vida vida verde                                   
Verde verde vida vida!
Mas o verde que gera vida                           
Fora dos olhos mais verdes
Virou deserto sem vida                                   
Virou floresta queimada,
Virou poeira e carvão                                     
Que se levanta na estrada!
Virou conjunto de casas                               
Virou um solo asfaltado.
Oh! Homem que o verde tira,                      
Que atira fogo no verde;
Por que fazer sua mira                                 
No alvo verde da terra?
Não vê que faz uma guerra,                         
Que contra a si mesmo atira?
E quando em que verde vira                       
Diferente é sua lira!
É o verde horizontal                                       
Do vasto canavial.
Não é verde replantado:                              
É verde vasto de soja
E dos cercados de gado!                              
Pois acham mais importante
Enriquecer num instante,                             
Empobrecendo o futuro;
Não ter oxigênio puro,                                 
Não ter floresta nem nada;
Não ter pássaro que cante,                          
Não ter uma onça pintada;
Um verde mais verdejante,                          
Viçoso com a invernada!

MOTIVAR: Combine com os catequizandos uma passeata pelas ruas da comunidade, de modo a  fazerem uma campanha de conscientização sobre a preservação do ambiente. Reserve um momento do encontroa para discutirem os detalhes. Procure envolver todos os catequizandos. Seria mais interessante se toda a pastoral participasse, as famílias, a comunidade, etc. Procure ver panfletos, frases em faixas, viseiras, instrumento para barulho, pode – se improvisar.
Busque outras parcerias. Se houver um motivo urgente sobre o ambiente, melhor ainda, se não, improvise um.

COLOCAR O TEMA: Como você se relaciona com o meio ambiente?
Qual deve ser o papel de cada um diante essa obra prima que Deus nos deu?
Você tem observado se há degradação do ambiente em seu contexto social?
A sua família participa de eventos de conscientização de preservação? Como isso é feito em seu meio?
Hoje as pessoas vivem em um mundo conturbado, cheio de compromissos e às vezes não exerce devidamente o seu papel ecológico na sociedade, tanto em preservar, quanto em conscientizar sobre um ambiente puro.

ILUSTRAR: O Marciano e o Patriarca da Floresta: A nave espacial marciana M6 ao passar pela Terra teve problemas técnicos e desceu em nosso planeta. Escolheu um lugar ermo na floresta, por motivos óbvios.
O pouso foi na região de Santa Rita de Passa Quatro, S.Paulo. Era uma noite quente e estrelada, e enquanto os técnicos de bordo consertavam a nave, o comandante Thafel M6 foi fazer um reconhecimento, quando estupefado encontrou um extraordinário jequitibá rosa de 40 metros de altura e cerca de 3.000 anos de idade.
Estava ele à frente do Patriarca da Floresta, talvez uma das mais antigas árvores do Brasil. e conseqüentemente um dos mais antigos organismos vivos da Terra.
Causou grande surpresa àquele experiente ser do espaço, quando a extraordinária árvore dirigi-lhe a palavra e os dois começaram a dialogar.
A pedido de Thafel M6, o Patriarca da Floresta começou a relatar a história da evolução humana. Contou que os homens criaram várias teses filosóficas começando com os gregos Sócrates, Platão e Aristóteles; criaram as religiões; criaram as teorias evolucionistas; criaram a tecnologia e a bomba atômica, criando o poder de auto destruir.
De cima de sua frondosa copa viu os homens escravizarem-se uns aos outros. Presenciou tristemente as guerras; homens foram amarrados e açoitados em seu tronco; outros morreram enforcados dependurados em seus braços. E nada podia fazer. Teve que assistir a tudo passivamente. Por meio de suas folhas, inúmeras vezes chorou em forma de orvalho.
O Patriarca da Floresta suplicou ao alienígena: Peço que interceda na razão humana e mostre aos homens os caminhos da sabedoria, harmonia e fraternidade, para que não sofram mais.
Respondeu o marciano: Infelizmente nada posso fazer, pois não há possibilidade de nos comunicarmos. A única esperança é de que o próprio ser humano se conscientize de sua situação e responsavelmente adote ações concretas para a sua salvação.
Terminado o diálogo, o marciano voltou para sua nave e seguiu viagem.
Então o Patriarca da Floresta, como todas as outras árvores, continuou chorando pela tristeza de ver um outro ser no caminho inconsciente da autodestruição. por Antonio Silveira.

A PALAVRA DE DEUS: (Gn 1,31) (Deuteronômio 22,6) (Colossenses 1,16-17)
CATECISMO: §341 A beleza do universo. A ordem e a harmonia do mundo criado resultam da diversidade dos seres e das relações que existem entre eles. O homem as descobre progressivamente como leis da natureza. Elas despertam a admiração dos sábios. A beleza da criação reflete a infinita beleza do Criador. Ela deve inspirar o respeito e a submissão da inteligência do homem e de sua vontade.                                                    §338 Não existe nada que não deva sua existência a Deus criador. O mundo começou quando foi tirado do nada pela Palavra de Deus; todos os seres existentes, toda a natureza, toda a história humana têm suas raízes neste acontecimento primordial: é a própria gênese pela qual o mundo foi constituído e o tempo começou.

 REFLETIR: É preciso que os cristãos pensem nas gerações futuras, que mundo vamos deixar para elas, que ambiente queremos para os nossos no amanhã e como podemos colaborar para que haja um desenvolvimento sustentável, em que o progresso ocorra, mas sem interferir no meio ambiente.
Para que a frase: VERDE QUE TE QUERO VERDE, se concretize, é necessário um processo longo e responsável, com o compromisso de preservar sempre, adotar recursos sustentáveis renovadores, que resgatem a natureza, pois é um bem precioso, a mais bela obra da criação de Deus, que vem após o homem.
É muito bonita a atitude do homem, quando este se predispõe a realizar um trabalho de cuidados, melhorar o meio. Entretanto, é desastrosa a sua atitude quando parte para a agressão à natureza, age impensadamente, como se não precisasse dela para viver. Ter tal atitude é um afastamento do projeto de Deus, pois o meio ambiente não é apenas de quem o destrói, pois a partir de então do egoísmo, se adentra na mesquinhez.
“A terra deve ser tratada com ternura, para não causar-lhe feridas, para não arruinar a obra que saiu das mãos do Criador. Quando isso não acontece, a terra deixa de ser fonte de vida para a família humana. E isso é o que acontece em não poucas regiões do nosso planeta, onde a água está contaminada, o lixo se acumula, a de flor estação avança, o ar está viciado e o solo acidificado”, constata com pesar o Papa Francisco.
É possível viver harmoniosamente no meio, corroborar para o crescimento econômico, à luz do evangelho e zelar com carinho da criação, numa perspectiva inovadora, madura e coletiva, centrada no amor de Deus.
Em 2017, a igreja católica no Brasil lançou esse tema na Campanha da Fraternidade, com o objetivo de que muitos povos fossem alcançados nessa tarefa, que as paróquias fizessem um trabalho cristã, mesclado com a sociedade em vários âmbitos.
E a igreja continua a chamar para que caminhemos com o mesmo propósito, pois o que tem ocorrido no planeta tem nos deixado boquiabertos, diante de tantas catástrofes.
A natureza enfurecida devolve o que dela o homem tira, mas essa devolução na maioria das vezes é deveras dolorosa, sofrida e cara.
É essencial seguirmos os passos de Cristo, numa caminhada de amor, misericórdia, complacência e respeito, pois é preocupante o resultado das nossas ações impensadas.

ANIMAR: Verde Que Te Quero Verde – Pirata Celestino

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Então, primeiro um depois o outro fará a seguinte bênção: coloca as duas mãos sobre a cabeça do outro e diz: “Deus te abençoe e te guarde, criando em nós uma consciência ecológica capaz de transformar realidades e mentalidades, passível de uma vida mais feliz, pautada no amor e na esperança.

AGIR: Ocupe esse espaço para melhor organizar o MOTIVAR...

CONCLUIR: Bênção final e despedida, lembrando – os do compromisso feito


VIGÉSIMO OITAVO ENCONTRO
TEMA: É PRECISO SABER USAR





VIGÉSIMO NONO ENCONTRO
TEMA: AS VIRTUDES

OBJETIVOS: Conhecer as virtudes necessárias á boa vivência do homem;
Saber discernir os tipos de virtudes com eficácia.

AMBIENTAR: Prepare o ambiente de forma simples, porém alegre.
Distribua pelo espaço os nomes das virtudes escritas de forma grande, para chamar a atenção.

ACOLHER: Acolha – os com a alegria costumeira...

ANIMAR: Vícios e Virtudes - Dó Ré Mi Lá

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Deus do Céu, Majestade Suprema, que governais todas as coisas.
      Reconheço-Vos pelo que sois, Senhor, por Vossa grandeza, por Vossa presença paterna e protetora no meio do Vosso povo.         Sois o Altíssimo e, por meio de Maria, quereis aumentar o número de Vossos filhos, até a consumação dos séculos.
      Vós que destes a luz ao mundo, só destes Vosso Unigênito Filho por meio de Maria Santíssima, por maior que fossem os suspiros e as súplicas dos Patriarcas. 
     
Quero convosco fazer comunhão na construção do Reino, na Salvação e na santificação de tantas almas que por Vós foram escolhidas de uma maneira mais perfeita.
      Pai Criador, que recebeis a adoração de Vossos anjos, eu me curvo, prostro-me diante de Vós, como Vosso Filho e Escravo, «adorador em espírito e em verdade», por amor.

MOTIVAR: Virtudes e defeitos: O catequista pedirá a cada catequizando que forme par com alguém (havendo número ímpar, uma dupla se transformará em trio ).
2. Em seguida distribuirá uma folha de papel a cada catequizando que deverá escrever duas coisas de que não goste em si mesmo, iniciando com a expressão "Eu sou...".
3. Ao concluir, compartilhará com o colega.
4. Na mesma folha, deverá escrever 10 coisas que aprecie em si mesmo, iniciando com a expressão: "Eu sou...".
5. Na maioria das vezes as pessoas sentem dificuldade de reconhecer suas qualidades, por isso o parceiro pode ajudar essa pessoa sugerindo várias qualidades e virtudes que acha que o outro possui.
6. Ao concluir compartilhará com o parceiro.
Compartilhar:
Todos somos dotados de qualidades e defeitos, quando nos conhecemos bem podemos trabalhar com as nossas limitações e deixar que o Espírito Santo tenha mais liberdade em nossas vidas. Reconhecer as nossas qualidades não deve servir para a nossa soberba, mas sim, para louvor a Deus.

COLOCAR O TEMA: Você sabe o que é virtude e qual a sua importância para nós?
Há dois tipos de virtudes, as teologais e as humanas. Estas últimas são inerentes ao ser humano. São necessárias para o bem viver.

ILUSTRAR: Certa vez, um rapaz estava caminhando numa estrada e viu uma loja grande e bonita. Em cima estava o letreiro: Loja de Virtudes. Ele se interessou e entrou.
Viu nas prateleiras os nomes dos produtos: Sabedoria, esperança, fé, amor, paciência, perseverança, castidade...
Resolvi meus problemas, pensou ele. Apareceu o balconista, que era um anjo, e o rapaz foi logo lhe pedindo: "Por favor, me arrume duas porções de alegria. De fé eu quero cinco, e três de paciência. Dê-me também oito porções de castidade".
O anjo foi lá dentro e veio com um embrulho pequenino, dizendo que ali estavam todos os seus pedidos. O jovem reclamou: "Mas, só isso?" O anjo disse: "Aqui nós só vendemos as sementes das virtudes. Os frutos dependem de você. Você é que deve plantar e cultivar essas sementes".
O interessante é que, quando o moço foi pagar, o anjo disse: "Já está tudo pago. Jesus Cristo pagou tudo".
Ao nos criar, Deus já nos deu as sementes de todas as virtudes. E Jesus nos deixou, na Santa Igreja, as 
porém, desenvolvê-las.
Virtudes teologais são infusas (ou sobrenaturais). Vêm de Deus e nele têm seu objeto imediato. São a Fé, a Esperança e a Caridade. Recebemo-las com a graça do Batismo, e, em maior abundância, com a da Confirmação.
Virtudes morais são diretamente ligadas aos costumes - ligam-se a Deus, de modo indireto. Podem ser naturais, isto é, que se alcançam por meios naturais, ou sobrenaturais, pelo efeito da graça.
Dentre essas virtudes, destacam-se a Prudência, Justiça, Força e Temperança. Todas as outras virtudes morais derivam-se dessas quatro. Sem a prática dessa virtudes ninguém pode entrar na vida de perfeição". Recebidas no Batismo, são infusas (ou sobrenaturais) - recebemo-las com a graça santificante.

ANIMAR: Repete – se a música...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Rainha do Céu, que destes Jesus ao mundo na primeira vez, e que também na segunda o fará resplandecer.
      Reconheço-Vos como minha Mãe na ordem da Graça, pois cooperastes na obra do Salvador para minha restauração na vida sobrenatural.
      Sois o caminho fácil, curto, perfeito e seguro para chegar à união com Nosso Senhor.
      Vós amamentastes, nutristes e sustentastes o Deus feito homem e dele escutastes tantas revelações.
      Quero convosco fazer comunhão em tornar Jesus Cristo mais conhecido e amado, como Ele deve ser, e de guiar Vossos filhos ao seio da Santa Igreja. 

AGIR: Peça que em família fale das virtudes  e que juntos façam uma reflexão sobre quais virtudes a familia precisa melhorar.

CONCLUIR: Despeça com carinho, desejando – lhes que sejam pessoas virtuosas...

TRIGÉSIMO ENCONTRO
TEMA: MANSOS E HUMILDES DE CORAÇÃO...

OBJETIVOS: Descobrir como ser humilde como Jesus;
Ter um coração manso, sereno para melhor viver o que o Pai nos propõe.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente simples, no entanto não deixe falta rum altarzinho para o senhor...

ACOLHER: Acolha – os com simplicidade e naturalidade...

ANIMAR: Jesus, Manso e Humilde - Eliana Ribeiro...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração de Santa Terezinha do Menino Jesus:
Jesus, estando Vós sobre a terra, dissestes: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração,
e achareis descanso para a vossa alma".  Ó poderoso Monarca dos Céus, a minha alma acha o seu repouso contemplando-vos revestido das aparências e da natureza de escravo, abaixando-vos até lavar os pés aos vossos discípulos.
Recordo, ó Jesus, as palavras que, para me ensinardes a humildade,
pronunciastes nessa ocasião:
"Eu vos dei o exemplo, para que, assim como eu vos fiz, assim vós também façais.
Não é o discípulo maior do que o seu mestre… Se sabeis estas coisas, bem-aventurados se as praticardes".

COLOCAR O TEMA: Como ser manso e humilde de coração?
É preciso que tenhamos calma, que busquemos viver com humildade, deixar o nosso coração leve, livre dos fardos que pesam a nossa alma, sermos brandos. Portanto, entreguemos a Jesus os nossos fardos e confiemos N’ele que tudo proverá junto ao Pai.

ILUSTRAR: Um monge estava na cozinha lavando pratos, quando lhe aparece o anjo da morte para levá-lo à eternidade. O monge lhe diz: Agradeço ao Senhor Ter-se lembrado de mim. Mas olha aí a montanha de pratos. Não quero parecer ingrato, mas será que a eternidade não pode esperar um pouquinho até

eu acabar o serviço?  O anjo concordou e se foi. Dias mais tarde, estava o monge no jardim, quando veio de novo o mensageiro da eternidade. O monge lhe diz: Dá uma olhada nas ervas daninhas. Se eu me for agora, elas vão ficar aí atrapalhando a plantação. A eternidade não poderia esperar um pouco mais? E outra vez o anjo se foi. Meses mais tarde se preparava para atender um doente com febre alta, lá vem o anjo da eternidade. Dessa vez eles nem se falam, o monge apenas mostra os incontáveis doentes que precisa socorrer. O anjo não discute e vai embora.
Anos mais tarde, envelhecido e doente, o monge se recorda do anjo e pede que o Senhor o envie para buscá-lo. Nem bem terminara a oração, lá estava o anjo. Aliviado, o monge explica: Pensei que tivesses esquecido de mim ou que estivesses zangado porque te fiz esperar. Agora estou pronto e te peço: leva-me contigo para a eternidade. Com ternura o anjo lhe diz: Levar-te para a eternidade? E onde pensas que estavas?  Quando lavavas os pratos, cultivavas o jardim e cuidavas dos doentes, tu já estavas na eternidade e não sabias. Mas agora saberás: neste mundo começa o que será eternamente.
(CRUZ, Therezinha M. Lima da. Este mundo de Deus. Educar para a espiritualidade do cotidiano. São Paulo, Paulus, 1999

A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 11, 28-30) (Mt 5,4 - 5) (Gl 5,22)
CATECISMO: §951 A comunhão dos carismas. Na comunhão da Igreja, o Espirito Santo" distribui também entre os fiéis de todas as ordens as graças especiais" para a edificação da Igreja. Ora, "cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos" (1Cor 12,7).
§2546 "Bem-aventurados os pobres em espírito" (Mt 5,3). As bem-aventuranças revelam uma ordem de felicidade e de graça, de beleza e de paz. Jesus celebra a alegria dos pobres, a quem já pertence o Reino:
O Verbo chama "pobreza em espírito" â humildade voluntária de um espírito humano e sua renúncia; o Apóstolo nos dá como exemplo a pobreza de Deus quando diz: "Ele se fez pobre por nós" (2 Cor 8,9).

REFLETIR:  Aprendamos com Jesus a ser manso e humilde de coração, pois assim possuiremos o reino do céu, a salvação, haja vista quem  - o é, torna – se sensato, prudente, age com cautela, tranquilidade.
Basta que olhemos para o coração de Jesus e sintamos como Ele, em Sua humildade aceitou o plano de Deus, para que o Seu filho cumprisse: Desse a Sua vida por nós. A missão foi cumprida com resignação, humildade. O maior exemplo de amor e obediência de um filho.
Recebemos tantas graças através da mansidão e esta gera em nós a tão sonhada felicidade, porque quem a possui experimenta a possibilidade de transformar o mundo ao seu redor, fazendo a diferença no meio em que estamos inseridos.

ANIMAR: Jesus, Manso e Humilde - Eliana Ribeiro...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite com os catequizandos o (Salmo 40: 1 - 10)

AGIR: Sugira para casa a meditação do  (Salmo 40: 1 – 10), em família...

CONCLUIR: Por conta do catequista...

TRIGÉSIMO PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: AI DE MIM...

OBJETIVOS: Atender ao chamado de Deus para disseminar a palavra;
Sentir a necessidade de evangelizar.

AMBIENTAR: Faça pés e coloque em um caminho na entrada em direçao ao altar...

ACOLHER: Acolha – os e convide paar que caminhem sob os pés...

ANIMAR: O Profeta...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Momento de oração silencosa, individual, no silêncio do coraçaõ...

MOTIVAR: Prepare previamente atividades que deverão ser executadas pelos acetquizandDivida – os em equipes. Diga –lhes que eles devem sair em missão pelo mundo.
Peça que escrevam o que e quem levariam com eles na missão.
 Depois entregue a missão escrita.
1 . Vocês devem visitar um doentes durante a semana;
2 . Rezar o terço em família;
3 . Ler João, 15 em família;
4 . Convidar para seu grupo de amizades adolescentes que você não tem convívio.
*** Catequista, são sugestoes, você pode criar mais atividades.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Com ser um mensageiro de Deus?
De que forma pode – se levar a palavra na realidade social vigente?
O que Deus espera do Seus filhos na caminhada missionária?
Todos somos chamados a ser missionarios do Senhor, a propagar o evangelho do Filho do Homem, mas é necessÁrio que saiamos de nós mesmos e caminhemos.

ILUSTRAR Estava precisando fazer uma faxina em mim… Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados…
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões… Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas… E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!… Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste… Mas lá também havia outras coisas… e belas!
Um passarinho cantando na minha janela… Aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!… Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos… Como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar… E de recomeçar
 Priscila Laene:

A PALAVRA DE DEUS:  (Isaias 6 , 5) (Marcos 16,15-16) (Romanos 10,10-17)
CATECISMO:§852 Os caminhos da missão. "O Espírito Santo é o protagonista de toda a missão eclesial." É ele quem conduz a Igreja pelos caminhos da missão. "Esta missão, no decurso da história, continua e desdobra a missão do próprio Cristo, enviado a evangelizar os pobres. Eis por que a Igreja, impelida pelo Espírito de Cristo, deve trilhar a mesma senda de Cristo, isto é, o caminhos da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação de si até a, morte, da qual Ele saiu vencedor por sua Ressurreição." É assim que "o sangue dos mártires é uma semente de cristãos".
§208 Diante da presença atraente e misteriosa de Deus, o homem descobre sua pequenez. Diante da sarça ardente, Moisés tira a sandálias e cobre o rosto em face da Santidade Divina. Diante da glória de Deus três vezes santo, Isaias exclama: "Ai de mim estou perdido! Com efeito, sou um homem de lábios impuros" (Is 6,5). Diante dos sinais divinos que Jesus faz, Pedro exclama "Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um pecador" (Lc 5,8). Mas porque Deus é santo, pode perdoar o homem que se descobre pecador diante dele: "Não executarei o ardor da minha ira... porque sou Deus e não homem, eu sou santo no meio de ti" (Os 11,9). O apóstolo João dirá: "Diante dele tranqüilizaremos nosso coração, se nosso coração nos acusa, porque Deus é maior do que nosso coração e conhece todas as coisas" (1Jo 3,19-20).      

REFLETIR: O convite à missionariedade é estendido a todos, mas a letra d e um cântico diz para nós: a messe é grande, mas os operários são poucos, mas mesmo assim não se pode parar, é preciso arregaçar as mangas e ir a luta!
Muitos são os que necessitam do alimento da alma, tantos são os desejosos em mudarem de vida, alcançarem a graça por meio da palavra e saciar uma fome que não sabem de onde vem.
No entanto, é indispensavel saber que a missão deve começar na familia, passar pela comunidade, para depois ir de encontro a quem está mais distante, pois às vezes os operários enfraquecidos, carentes do amor de Deus, do evangelho, estão ao nosso lado e não nos atenamos e saimos em busca de consertar o mnudo lá fora.
Ser missionário não é tarefa para qualquer um, é precsio ter coragem, crer que poderá dar certo, perseverar, pois sabemos que muitos obstaculos virão para nos desanimar, o inimigo fará conspirações para nos enfraquecer, porém não recuemos, a misericordia de Deus é grande e eterno é o seu amor.
A partir do ILUSTRAR, precisamos olhar para dentro do nosso íntimo e analisar as nossas atitudes, nos propormos às transformações, mudar para fazer diferente e melhor!

ANIMAR: Como são belos os pés do mensageiro...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem o poema. Fale bem suavemente... Silêncio... 
Deus e seus sacramentos
Difícil viver contigo.
Impossível viver sem ti.  
Demasiado tarde para poder deixar-te.
Demasiado cedo para seguir tua causa sem sentir ausências. 
Inevitavelmente atado a Teu mistério.
Impossível encontrar outra sedução mais livre.  
Não posso abarcar teus planos nem reter tua presença.
Mas ninguém me oferece mais proximidade que tu. 
Somente na última solidão nos encontramos frente à frente.  
Mas que seria de mim sem os miúdos sacramentos,
mananciais cotidianos onde bebo sorvo a sorvo o dom de teu futuro. 
Benjamin González Buelta sj

AGIR: Faça os combinados para executarem a missao dada. Necessariamenet eles devem executar no decorrer de uma semana, pode ser dado o prazo de um mês.

CONCLUIR: Depois da benção de despedidas, fale novamente das pequenas missões.

TRIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: DESAFIANDO OS DESAFIOS

OBJETIVOS: Encarar os desafios encontrados;
Saber lidar com as dificuldades;
Cooperar par que haja harmonia no enfretamento dos desafios.

AMBIENTAR: coloque no ambiente objetos que servirão de obstáculos no MOTIVAR!
Distribua – os para ornamentar o espaço em meio deles coloque velas e a bíblia

ACOLHER: aguarde – os na porta com um cacto co espinhos e peça para tocarem, é claro que eles não farão isso, mas é demonstração dos desafios e a superação...

ANIMAR: Eu te levantarei -  Frei Gilson...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Transforme a letra do cântico acima em uma oração...

MOTIVAR: Em um espaço mais aberto distribua objetos que servirão de obstáculos.
Ex: pedras, espinhos, galhos grandes, baldes com plantas, etc.
Convide – os a caminharem em meio aos obstáculos.
vede os olhos de alguns. Em seguida proponha uma reflexao da experiência vivida paar que digam o que sentiram, as dificuldades enfrentadas e diga – lhes que em nossa vida é assim, sempre haverá obstáculos, dificuldades...

 PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: Quais maiores obstáculos os jovens enfrentam na atualidade e como lidar com esses e outros desafio? Qual o caminho trilhar com segurança?
o caminho certo, seguro está ao alcance de todos? como se pode caminhar?

ILUSTRAR: Há uma história de um homem que corre ao encontro de um monge que está passando pela aldeia: “Dê-me a pedra, a pedra preciosa!” O monge diz: “De que pedra você está falando?” O homem: “Ontem à noite, Deus me apareceu em sonho e disse: “Um monge estará passando pela aldeia ao meio-dia de amanhã, e se ele lhe der uma pedra que leva consigo, você será o homem mais rico do país. Então, dê-me a pedra!” O monge remexeu no saco e tirou um diamante. O maior diamante do mundo, do tamanho da cabeça de um homem! E disse: “É essa a pedra que você quer? Eu a encontrei na floresta. Tome-a!” O homem agarrou a pedra e saiu correndo para casa. Mas não pôde dormir aquela noite. Na manhã seguinte, muito cedo, foi onde o monge estava dormindo, debaixo de uma árvore, acordou-o e disse: “Aqui está o seu diamante de volta. Quero a riqueza que o torna capaz de jogar a riqueza fora”. Isso é o que temos de descobrir se quisermos achar a alegria”. (Anthony de Mello) 

A PALAVRA DE DEUS: Meditem: (Is 43,1-4  )
CATECISMO: §852 Os caminhos da missão. "O Espírito Santo é o protagonista de toda a missão eclesial." É ele quem conduz a Igreja pelos caminhos da missão. "Esta missão, no decurso da história, continua e desdobra a missão do próprio Cristo, enviado a evangelizar os pobres. Eis por que a Igreja, impelida pelo Espírito de Cristo, deve trilhar a mesma senda de Cristo, isto é, o caminhos da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação de si até a, morte, da qual Ele saiu vencedor por sua Ressurreição." É assim que "o sangue dos mártires é uma semente de cristãos".

REFLETIR: Muitos são os desafios enfrentados pela juventude. E um que pode ser devidamente destacado, é viver a catequese, que hoje compreende como um processo que leva à maturidade da fé, num compromisso pessoal com o anúncio do evangelho.
Muitas são as tentações que – os perseguem, que se não tiverem o acompanhamento dos pais, atenção especial na adolescência, correm grave risco de se perderem em meio aos obstáculos, serão pequenos diante dos desafios, por isso é essencial o conhecimento da palavra, sentirem o fogo abrasador do Espírito Santo, e se deixar ser tocado pelo amor de Deus, buscar Jesus na eucaristia, senti – Lo intensamente, amá – Lo, percebê -  Lo em si, enfim viver a experiência do encontro com Cristo e não mais sair Dele e deixá –Lo em si.
Grande parte dos adolescentes – jovens tem se deixado desviar dos planos do alto para se equivocarem com as coisas terrenas que não conspiram para se aproximar da proposta que o Pai tem para eles, e nesse descuido se enveredam por caminhos tortuosos.
mas é preciso enfrentar o maior dos desafios: apresentar Jesus ao irmão, mostrar os benefícios que provém do Seu amor, sentir suavemente quão maravilhosa é Sua presença em nosso ser, evitando assim o vazio de nossa alma, Pode entregar a Ele toda a nossa angústia, a solidão que machuca os adolescentes.

ANIMAR: Repete – se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: «Eu Vos amo, ó meu Deus, e o meu único desejo é amar-Vos até ao último suspiro da minha vida. Amo-Vos, ó meu Deus infinitamente amável, e antes quero morrer a amar-Vos do que viver sem Vos amar. Amo-Vos, Senhor, e a única graça que Vos peço é a de Vos amar eternamente […] Meu Deus: Se a minha língua não pode dizer a todo o momento que Vos amo, quero que o meu coração o repita tantas vezes quantas eu respiro» (7).
Fonte: Catecismo da Igreja Católica

AGIR: Catequista, proponha que nesta semana eles resolvam situações que – os incomoda, que se tornou um obstáculo em suas vidas, que eles contem com o apoio da família...

CONCLUIR: Despeça com alegria e entregue previamenet selecionados trechos bíblicos para lerem com a família...

TRIGÉSIMO TERCEIRO ENCONTRO
TEMA:NÃO JULGES PARA NÃO SERES JULGADO

OBJETIVOS: Tomar cuidado para não julgar o próximo;
Ter consciência de somente a deus compete fazer julgamentos;
Não levantar falso testemunho contra o outro.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente simples, porém simbólico...

ACOLHER: Faça a acolhida costumeira...

ANIMAR: O Último Julgamento – Padre Alessandro

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ó Coração Sacratíssimo de Jesus, Fonte viva e vivificante de Vida Eterna, Tesouro infinito de Divindade, Fornalha ardente de Amor divino, vós sois o Lugar do meu descanso, o Refúgio da minha segurança. Ó meu amável Salvador, inflamai o meu coração daquele Amor ardentíssimo do qual arde o vosso; derramai nele as inumeráveis graças de que o vosso Coração é a fonte. Fazei que a vossa Vontade seja a minha e que a minha vontade seja eternamente conforme a vossa!”.

MOTIVAR: Levar 4 caixas embrulhadas com papel de presente 02 delas devem estar embrulhadas de forma bem bonita. 02 caixas estarão embrulhadas de forma mais simples, poderá ser com papel-jornal. Dentro das caixas bonitas coloque jornal amassado, pedras, pedaços de pau, revistas velhas (materiais com pouco valor).                                                                                                                                                                                   Dentro da caixa simples coloque objetos bons, por exemplo: balas, pirulitos, bombons, pequenos brinquedos, livrinhos bíblicos. Coloque as caixas no centro da sala, todas misturadas. Divida a turma em 2 grupos e escolha 1 criança de cada grupo, esta criança deverá escolher uma das caixas e todo grupo receberá o que contém na caixa. Todos do grupo podem participar dando sugestão de qual caixa a criança deverá escolher. Quando todos os grupos já estiverem com as caixas de presente, pergunte para cada grupo porque escolheram aquela caixa. Então, peça para que cada grupo abra o seu presente, aguarde a reação de cada um (2 minutos). Procure “explorar” bem esta situação fazendo as crianças entenderem que nem sempre um pacote bonito faz um conteúdo valioso. OBJETIVO: Mostrar que Deus não vê a aparência, mas sim o coração. A nossa tendência natural é escolher alguma coisa por ser bonita, mas nem sempre o que se mostra bonito é valioso! FALANDO A VERDADE (Leia diretamente na Bíblia: Mateus 7:1-6)

COLOCAR O TEMA: você sabe o que é julgamento?
A quem compete fazer julgar?
Quem fará nosso julgamento final?
Como devemos nos preparar para esse julgamento.
Compete somente a Deus nos julgar, estamos em pecado quando fazemos um julgamento do irmão, não temos esse direito, devemos estar preparado para sermos julgados pelo Pai, e a nossa passagem efêmera terrestre é justamenet para isso.

ILUSTRAR: Certa vez, em uma cidade do interior de Minas, um padeiro foi ao delegado e deu queixas do vendedor de queijos que segundo ele estava roubando, pois vendia 800 gramas de queijo e dizia estar vendendo 1 quilo.
O delegado pegou o queijo de 1 quilo e constatou que só pesava 800 gramas e mandou então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar fraudando a balança
O vendedor de queijos ao ser notificado da acusação, confessou ao delegado que não tinha peso em casa e por isso, todos os dias comprava dois pães de meio quilo cada, colocava os pães em um prato da balança e o queijo em outro e quando o fiel da balança se equilibrava ele então sabia que tinha um quilo de queijo.   O delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e pode constatar que dois


pães de meio quilo se equivaliam a um quilo de queijo. Concluiu o delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava acusando o vendedor de queijos.
Moral: Nós somos um pouco assim e muitas vezes acusamos os outros de nossos próprios vícios. Não julgue para não ser julgado!

A PALAVRA DE DEUS: (Mt 5, 22) (Mateus 7:1-5)  (Tiago 4:11-12)  (Romanos 2:1-3)
CATECISMO: §1470 Neste sacramento, o pecador, entregando-se ao julgamento misericordioso de Deus, antecipa de certa maneira o julgamento a que ser sujeito no fim desta vida terrestre. Pois é agora, nesta vida, que nos é oferecida a escolha entre a vida e a morte, e só pelo caminho da conversão poderemos entrar no Reino do qual somos excluídos pelo pecado grave. Convertendo-se a Cristo pela penitência e pela fé, o pecador passa da morte para a vida "sem ser julgado" (Jo 5,24).
§1777 O juízo da consciência Presente no coração da pessoa, a consciência moral lhe impõe, no momento oportuno, fazer o bem e evitar o mal. Julga, portanto, as escolhas concretas, aprovando as boas e denunciando as más. Atesta a autoridade da verdade referente ao Bem supremo, de quem a pessoa humana recebe a atração e acolhe os mandamentos. Quando escuta a consciência moral, o homem prudente pode ouvir a Deus, que fala.

REFLETIR: Julgar os outros cabe somente a Deus, a nós cabe ajudar, ter misericórdia, paciência e, sobretudo, não rotular as pessoas. Quantas vezes, nós olhamos os problemas dos outros, falamos dos outros e não olhamos o que nós mesmos somos! 
“Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho?” (Mateus 7, 3).
 Hoje nós somos chamados por Deus a rever a forma como olhamos uns para os outros; na verdade, essa palavra se chama “julgamento”. Quem de nós não julga o outro e a forma do outro proceder, agir, falar e se comportar? Isso está no nosso consciente e no nosso inconsciente; Nós somos e nos comportamos, muitas vezes, como juízes dos nossos irmãos. Você pode dizer: “Não, eu estou só vendo. É o que todo o mundo está vendo”.
Aquele que julga demais torna-se cego para si mesmo, aquele que vê demais a vida dos outros não enxerga a própria vida. É aquela história do vizinho que vê a telha da casa do seu vizinho caindo e não percebe que seu telhado já está todo no chão.
Quantas vezes, nós olhamos para os problemas dos outros, falamos dos outros e não enxergamos o que nós mesmos somos. O problema do julgamento é que ele nos faz pessoas cegas. Sim, cegas para nos mesmos, pois não somos capazes de nos enxergar.
Quando nós temos a humildade de nos conhecer, de nos voltarmos para dentro de nós mesmos e de analisarmos com mais seriedade, profundidade e serenidade os nossos próprios atos, nós somos mais misericordiosos ao julgar os outros. Na verdade, nós aprenderemos que julgar os outros cabe somente a Deus, a nós cabe ajudar, ter misericórdia, paciência e, sobretudo, não rotular as pessoas.
Há algo muito sério quando nós julgamos, analisamos e falamos da vida de todos e não olhamos para a nossa própria vida. É um sério risco que nós corremos em tudo aquilo que nós fazemos, pois a nossa vida se torna um enrosco só e nos enchemos de problemas e dificuldades, porque nós passamos muito tempo tomando conta da vida dos outros e não sabemos cuidar da nossa própria vida.
Deus é nosso amigo, Ele está conosco, quer nos ajudar, Ele só quer nos pedir uma coisa: Deixemos de julgar os outros e permitamos que o justo Juiz nos ajude a ver com clareza aquilo que somos verdadeiramente.
Padre Roger Araújo

ANIMAR: O Último Julgamento – Padre Alessandro

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Rezem um trecho do Benedictus (Cântico de Zacarias)
Bendito seja o Senhor Deus de Israel,     Porque a seu povo visitou e libertou;
e fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor,
como falara pela boca de seus santos,          os profetas desde os tempos mais antigos,
para salvar-nos do poder dos inimigos          e da mão de todos quantos nos odeiam.
Assim mostrou misericórdia a nossos pais,   Recordando a sua santa aliança
e o juramento a Abraão, o nosso pai,            de conceder-nos que, libertos do inimigo,
a ele nós sirvamos sem temor                         em santidade e em justiça diante dele,

enquanto perdurarem nossos dias.                Serás profeta do Altíssimo, ó menino,
pois irás andando à frente do Senhor            para aplainar e preparar os seus caminhos,
anunciando ao seu povo a salvação,             que esta na remissão de seus pecados,

AGIR: Catequista, selecione terchos biblicos sobre o tema e entregue para que leiam e reflitam em família...

CONCLUIR: Conclua com alegria, cantem mais um pouco...

TRIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO
TEMA: NÃO POSSO ESQUECER!

OBJETIVOS: Enfatizar a importância  da vivência sacramental;
Fortalecer os laços que nos une a Cristo através dos sacramentos.

AMBIENTAR: A preparação do ambiente é a mesma que está descrita no MOTIVAR.

ACOLHER: : Acolha os catequizandos de modo a inserí -los no ambiente preparado, num clima de mistério, aguçando - lhes a curiosidade.

ANIMAR: : Os sacramentos... Padre Zezinho.

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: : Oração da Santa e Madre Tereza de Calcutá:
Tu permitiste ao sedento amor de Jesus na Cruz tornar-se uma chama viva dentro de ti.
Chegaste a ser luz do Seu amor para todos.
Obtém do coração de Jesus… (pedir aqui a graça).
Ensina-me a deixar Jesus penetrar e possuir todo o meu ser, tão completamente que a minha vida também possa irradiara Sua luz e amor para os outros.
Amém”.

MOTIVAR: Material: tinta, vasilha transparente (de vidro)com água, um pedaço de pano. Modo de fazer: mostre a vasilha com a água bem límpida e diga que Jesus nos fez para termos a alma limpa, alegre, transparente, cheia do amor de Deus...assim como essa água.
Em seguida vá pingando umas gotas de tinta no recipiente e vá concluindo de como o pecado mancha o nosso coração e nos afasta de Deus, de propósito deixe respingar uns pingos por fora da vasilha e tente limpar! É o momento de mostrar que podemos tentar limpar, mas só Deus poderá livrar  - nos do pecado, dando –
 nos Seu filho muito amado, depois jogue tudo fora e lave bem o recipiente, e mostre a ação da água sobre a tinta, deixe a vasilha transparente de novo, e diga que Jesus pode fazer assim conosco, nos purificar do pecado, intercedendo por nós, junto ao Pai.

COLOCAR O TEMA: Imagine nós cristãos vivermos sem alimentar a nossa fé, sem rumo,desorientados, não vivermos como comunidade católica da igreja de Jesus Cristo. Que alegria teríamos sem celebrarmos os sacramentos que Cristo instituiu para que tivéssemos um propósito a seguir?
Qual o primeiro sacramento que devemos receber?
Quais sacramentos Jesus instituiu para nossa vida ser melhor?
É tempo de revisarmos os sacramentos no final desta etapa para se prepararem melhor no próximo ano, na etapa final da catequese.

ILUSTRARA prece absurda: Uma vez um monge encontrou no seu caminho um homem que estava rezando. Sua oração era completamente absurda e além do mais desrespeitava Deus! O monge sentiu-se na obrigação de ensinar a ele a maneira correta de rezar. O homem dizia: "Deus, deixe eu me aproximar de você e prometo que limparei seu corpo de todas as sujeiras. Tirarei os piolhos de sua cabeça. Cortarei suas unhas. Darei o meu colo para o Senhor descansar. Farei sapatos na sua medida, pois sou um sapateiro experiente. Senhor, deixe me cuidar de você! Quando estiver doente, eu lhe darei chás, e uma ótima sopa revigorante que minha mãe me ensinou. Também sou ótimo cozinheiro!"
 O monge gritou: "Pare com esses absurdos! De onde tirou essa oração?"
 O homem respondeu: "De dentro de mim. Como não tenho instrução, só posso falar das coisas que conheço, e essas coisas eu conheço bem: a falta de água para tomar banho, os piolhos, a falta de uma boa

cama, de uma boa comida... Mas se você conhece a prece correta, estou disposto a aprender."
 Assim o monge ensinou ao homem a prece correta. Este agradeceu do fundo do coração e seguiu seu caminho. O monge estava muito satisfeito com sua boa ação. Ergueu os olhos para o céu, certo de merecer os cumprimentos de Deus.
 Mas Deus estava furioso! Disse ao monge: "Você está no mundo para aproximar as pessoas de mim, e eis que você desencaminha uma das que mais me amam. Esse homem expressava o seu amor sincero, agora vai rezar com automatismo e preocupação. Trate de alcançá-lo e devolve a ele sua prece de amor!"

A PALAVRA DE DEUS: Mt 28,19) (Jo 6, 48-52) (1 Jo 1, 10) (Mt 19, 3-9) (Mc 6, 13)  (Jo 15, 16) (At 19, 1-6)
CATECISMO:§1131 – Os Sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os Sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as disposições exigidas.
§1123 – Os Sacramentos destinam-se à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e ainda ao culto a ser prestado a Deus. Sendo sinais, destinam-se também à instrução. Não só supõem a fé, mas por palavras e coisas também a alimentam, a fortalecem e a exprimem. Por esta razão são chamados Sacramentos da fé (SC, 59).
§1127 – Celebrados dignamente na fé, os sacramentos conferem a graça que significam (Conc. Trento, DS 1605 – 1606). São eficazes porque neles age o próprio Cristo; é ele quem batiza, é ele quem atua em seus sacramentos, a fim de comunicar a graça significada pelo sacramento.

REFLETIR:  Os sacramentos são sinais sensíveis da presença de Deus em nossa vida, um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação. Estes sacramentos se dão pela matéria que são os símbolos, os objetos utilizados para a sua consumação e a forma que é o plano espiritual, seu significado no plano de Deus, na essência da consumação.
Imaginemos se Jesus não tivesse conosco o cuidado de nos direcionar, o que não seria de nós, sem esse compromisso em receber os sacramentos e mais que isso, vivê – los intensamente com alegria.
“Conforme o Catecismo da Igreja Católica, os sacramentos são sinais sensíveis, instituídos por Cristo, a fim de produzir a graça em nossas almas e santificá-las. Em outras palavras, são eventos de salvação pelos quais Deus intervém na vida dos homens, através de seu Filho Jesus Cristo e do Espírito Santo, na Igreja. Segundo Santo Agostinho, os sacramentos no Antigo Testamento prometiam a salvação, já no Novo Testamento a comunicam, ou seja, são eficazes.
É pela Igreja, a fiel administradora dos Sacramentos, que se manifesta e continua a salvação que Deus realizou em Cristo, de modo que não pode haver Igreja sem sacramentos, nem sacramentos sem Igreja. Ainda segundo o Catecismo da Igreja, os sacramentos foram instituídos por Cristo e são sete, a saber:  Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência,  Unção dos Enfermos,  Ordem e o Matrimônio. Esses sete sacramentos são ainda divididos em Sacramentos da Iniciação Cristã, Sacramentos de Cura e Sacramentos de Serviço”.
Fonte: http://arqrio.org

ANIMAR: : Os sacramentos... Padre Zezinho.

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração espontânea pela catequista e catequizandos... Seguida das orações dos cristãos...

AGIR: Peça aos catequizandos para entrevistarem sua família, vizinhos e descubra se há alguém sem  se batizar e traga as informações no próximo encontro.

CONCLUIR: Faça as conclusões  finais  e despeça dos catequizandos com alegria, dizendo que os aguarda com a mesma alegria...

TRIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO
TEMA: TODO JOELHO SE DOBRARÁ...

OBJETIVOS: Perceber que é preciso que se dobre os joelhos para Cristo presente na Eucaristia;
Amar a Eucaristia.


AMBIENTAR: Esse encontro pode ser na própria igreja para que se faça um momento profundo de adoração, num encontro perfeito com Cristo...
Convide um Ministro da Eucaristia para o encontro...

ACOLHER: Organize um entrada silenciosa com os catequizandos e peça a cada um para fazerem o momento de oração silenciosamente...

ANIMAR: Todo joelho se dobrará e toda língua...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide paraum encontro pessoal com Deus e rezem no silêncio do coração...

MOTIVAR: Neste espaço o Ministro da Eucaristia vai para o altar, previamente preparado apresentar os bjetos sagrados e falar do momento da comunhao. Se possível fazer o momento da Comunhao e levá – los a comungar.

COLOCAR O TEMA: Para quem devemos dobrar nosso joelhos e por quê?
O que significa o gesto de dobrar os joelhos?
como a Eucaristia pode ser a nossa fonte de vida?
Há necessidade deste alimeno para nós com que frequência?
Quais os benefícios a Eucristia opera em nós?

ILUSTRAR: Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:
- Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado.
Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase alisou as construções lá existentes nesta época. Estava nesta hora este homem em uma estrada.
Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola.
Foi imediatamente para lá.
 E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé. Tomado de uma enorme tristeza. Ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa (não cumprida), "Haja o que houver, eu estarei sempre a seu lado".
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A voz de seu filho e sua promessa não cumprida, o dilaceravam.
Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha. O portão (que não mais existia); corredor. Olhava as paredes, aquele rostinho confiante. Passava pela sala do 3º ano , virava o corredor e o olhava ao entrar.
 Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto. Portão, corredor, virou a direita e parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava tudo desolado.
 E continuava a ouvir sua promessa:
"Haja o que houver, eu sempre estarei com você".
 E ele não estava... Começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.
- Vá para casa.
 Ao que ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
Mas ninguém o ajudava, pouco a pouco, todos se afastavam. Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém  com vida.
Existiam outros locais com mais esperança. Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
- Você vai me ajudar?
Mas eles também o abandonavam. Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...
- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo?
Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava:

- Você vai me ajudar?
- Você esta cego pela dor não enxerga mais nada.
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam. Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali. 5h / 10h / 12h / 22h / 24h / 30h.
Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto.
Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho ouviu:
- Pai... Estou aqui!
Feliz fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você esta bem?
- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
- Tem mais alguém com você?
- Sim, da classe, 14 estão comigo estamos presos em um vão entre dois pilares.
- Estamos todos bem.
 Apenas conseguia ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei a eles: Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar.
- Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora...
- Haja o que houver meu pai, estará sempre a meu lado.
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe-os saírem primeiro...
- Eu sei; que haja o que houver...
- Você estará me esperando!
(desconheço autoria)

A PALAVRA DE DEUS: (Filipenses 2:10) (Esdra 9, 5) (Isaías 45:23) (João 6:53 )
CATECISMO: 2096. A adoração é o primeiro acto da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-Lo como
tal, Criador e Salvador, Senhor e Dono de tudo quanto existe, Amor infinito e misericordioso. «Ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto» (Lc 4, 8) – diz Jesus, citando o Deuteronómio (Dt 6, 13).

REFLETIR: O sujeito entra na casa de um amigo e, sem cumprimentá-lo, vai direto acomodar o seu traseiro no sofá. Sem noção, né? Agora imagine se esse amigo for, tipo assim... DEUS. Se é inaceitável abrir mão das normas básicas de civilidade debaixo do teto de um mero mortal, considere a gravidade de estar estar no templo do Senhor sem Lhe prestar a devida reverência!
Infelizmente, não é raro ver católicos entrarem nas igrejas ignorando a Presença do Dono da Casa. Também podemos observar que muitas pessoas que deveriam ser as primeiras a dar o exemplo – como catequistas, sacristãos, coroinhas – passam frequentemente diante do altar e do Santíssimo sem se curvarem ou se ajoelharem.
Que fique bem claro: esta não é uma abordagem moralista sobre etiqueta religiosa. Falamos aqui sobre um problema de fé. Afinal, você reconhece ou não que a Hóstia Consagrada que está no interior do sacrário é o Corpo do Deus Vivo? Se a resposta for sim, note o quanto é absurdo passar diante do sacrário “habitado” como quem passa na frente de uma porta inanimada. Um fiel que realmente crê na Eucaristia jamais poderia ser capaz de um vacilo desses.
Pense como o Senhor deve se sentir ao ser solenemente ignorado por aqueles que dizem estar ali no templo para adorá-Lo... Poupemos Jesus deste tipo de ofensa, que é tão fácil de ser evitada.
Além de desprezar o Santíssimo no sacrário, muitos fiéis ainda ignoram a dignidade do altar.  Poucos são aqueles que tomam o cuidado de se curvar todas as vezes que passam diante dele, e tem gente que acha que o santo altar é como o balcão da padaria da esquina: apóiam os cotovelos quando estão cansados e colocam sobre ele sacolas, bolsas e outros objetos nada litúrgicos.
Se você passar cem vezes diante do altar, deve se curvar levemente diante dele nessas cem vezes. Frescura? Exagero? De modo algum! Quando entendemos o que é o altar (que está looooonge de ser uma mesa qualquer), percebemos facilmente que não podemos agir de outro modo.
Sobre o santo altar, em cada missa, é renovado o sacrifício de Jesus, que aceitou sofrer e morrer para que nós pudéssemos ter uma vida boa, uma vida cheia de sentido e de esperança. É o altar que ampara o Corpo e o Sangue do Cordeiro Imolado, e por isso é comparável, em sacralidade, ao solo onde foi fincada a cruz de Cristo. Tem que ser muito joselito pra apoiar a sua bolsa Louis Vuitton do Paraguai ali em cima, concorda?!

Então, basicamente, devemos ter as seguintes posturas nas igrejas:
ao entrar na igreja, precisamos...
nos curvar levemente para reverenciar o altar, caso o Santíssimo (o sacrário com as Hóstias Consagradas) esteja em uma capela lateral;
dobrar um dos joelhos até o chão, caso o Santíssimo habitado esteja no altar (indicado pela luz vermelha acesa);
ao passar diante do altar (para cruzar o templo de um lado para o outro, por exemplo), devemos nos curvar levemente;
ao passar diante do Santíssimo no sacrário, devemos dobrar um dos joelhos até o chão;
ao nos vermos diante da Hóstia Consagrada exposta em um ostensório, devemos nos ajoelhar para cumprimentar o Senhor. Depois, podemos nos sentar.
Há uma história bem conhecida de Padre Pio, que certa vez teve a visão da alma de uma alma do Purgatório. Tratava-se de um frade que havia morrido ali naquele convento e que, quando vivo, tinha a tarefa de limpar o altar. Porém, enquanto realizava o seu trabalho, o homem não reverenciava a Jesus Sacramentado em nenhuma das vezes em que passava em frente ao altar. No dia seguinte, Padre Pio, então, rezou uma missa para que aquela alma pudesse finalmente descansar.
Por isso, a não ser que você sofra de alguma doença nas juntas, seja um cristão educado e curve-se/ajoelhe-se com carinho diante do altar e do Santíssimo. Ou então correrá o risco de passar uma boa temporada ajoelhado no milho, lá no Purgatório!

ANIMAR: : Todo joelho se dobrará e toda língua...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Conclua com as orações do cristão...

AGIR: Combinem para juntos adorarem o Santíssimo na quinta – feira, convide a familia também...

CONCLUIR: Por conta do catequista...