CATEQUESE CRIATIVA, DINÂMICA, CENTRADA NA PESSOA DE JESUS CRISTO
Aqui descrevo os itens que organizam os encontros de catequese, propostos para serem desenvolvidos da melhor forma!
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE É APENAS UM NORTE, NÃO DEVE
SER SEGUIDO AO PÉ DA LETRA...
Alguns aspectos são fundamentais na organização de qualquer encontro:
A SELEÇÃO E SEQUÊNCIA DO TEMA: É necessário se
preocupar com o tema a ser celebrado, levando em conta, que se deve obedecera a
uma seleção dos temas, numa sequência lógica, para que o catequizando possa
melhor compreender os ensinamentos de CRISTO, como conhecer a sua pessoa.
Lembrando que o tema tem que focar a pessoa de Jesus e acima de tudo: ANUNCIAR JESUS, VIVER O QUERIGMA!
OBJETIVOS DO ENCONTRO: Tudo o que fazemos em nossa vida
tem uma meta. E na preparação dos encontros de catequese não é diferente, é
preciso antes de tudo, focar nos objetivos a serem alcançados, a partir do
tema, que será o foco do encontro. Lembrando que quem deve alcançar esses
objetivos, na verdade é o catequizando! É preciso socializar as partes do
encontro com o tema central, é da parte do catequista estabelecer essas
relações...
*Caso os objetivos almejados não ocorram, é necessário que no encontro seguinte o tema seja revisado de uma forma bem dinâmica.
AMBIENTE: É importante o ambiente para a celebração do
encontro, estar sempre limpo, alegre, e sempre que possível,
ornamentar com objetos simbólicos que caracterizem o tema do encontro. Não
dispensemos jamais a BÍBLIA, velas, flores, cartazes, crucifixo, toalhas,
imagens, etc!
Esta é uma forma de celebrarmos a catequese proposta no documento 107: INTINERÁRIO À INICIAÇÃO CRISTÃ.
ACOLHIDA: É sempre bom sermos recebidos com carinho, atenção, e na pastoral da catequese essa experiência traz satisfação ao catequizando, que sempre irá querer voltar. Acolha - os com alegria nos gestos, brilho nos olhos e se possível abrace as crianças. E quem não gosta de ser bem recebido?
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: É indispensável este
momento nos encontros! É a maior aproximação da vivência espiritual do
catequista com seu catequizando:
A ORAÇÃO! É O ESPAÇO POR EXCELÊNCIA NO ENCONTRO DE
ENTREGA, DE FALAR COM CRISTO, É TAMBÉM O MOMENTO DE SILÊNCIO, DE
DEIXAR O CORAÇÃO FALAR, VIVER O MOMENTO DE CONTEMPLAÇÃO COM ALEGRIA E GRANDE
EXPRESSÃO DE FÉ. ESTE MOMENTO PODE SER FEITO da forma que melhor
aprouver ao ENCONTRO.
Portanto, caro catequista, prepare este momento somente com o coração, voltado para a pessoa de JESUS, que ELE nos levará ao PAI, peça inspiração ao ESPÍRITO SANTO e certamente você estará contribuindo para a melhor formação das crianças. Use fazer a oração espontânea, é tocante.
ANIMAR: Seja criativo! Use e abuse dos cânticos, da
música brasileira, é claro com letra que adeque ao tema do encontro.
Principalmente o catequista que celebra com as crianças. Faça gestos, crie,
seja dinâmico. Lance mão dos cânticos que eles sabem, mas também introduza
novos.
Agora seria interessante se pudesse escolher cânticos ligados ao tema ou pelo menos aproximados, em especial com as etapas da Eucaristia e da Crisma.
MOTIVAR: O ser humano é movido pelo estímulo, pela
capacidade de se sensibilizar, mover-se, numa dinâmica que vem para modificar
espaços, e principalmente as pessoas, e como tal, são os nossos catequizandos,
que na maioria crianças e adolescentes, que se atraem pela motivação. E é
nessa perspectiva, que criamos o MOTIVAR, para atraí-los AO CHAMADO DE DEUS, com mais eficácia, através das dinâmicas para cada encontro. O catequista poderá usar a criatividade e adequar à melhor dinâmica, fica a seu critério, as que aqui se encontram são apenas sugestões.
PARA NÃO ESQUECER: Este é o momento para fazer uma breve revisão do tema abordado no
encontro anterior. Mas deves ser feito de forma bem tranquila, sem provocar
pânico ou mesmo preocupação nos catequizandos. Um momento bem descontraído,
afinal estamos falando de Jesus.
E após a revisão, é possível então diagnosticar o aprendizado do catequizando, se os objetivos almejados foram alcançados. É preciso atentar – se para a percepção do ápice do encontro: HOUVE O ENCONTRO DO CATEQUIZANDO COM JESUS? Esta é a melhor parte, é o mais desejado em um encontro de catequese!
COLOCAR O TEMA: É o momento de lançar o tema do encontro, de modo a fazer algumas inferências em relação ao conhecimento do catequizando sobre o tema a ser desenvolvido no encontro, com perguntas, simulações, sugestões, que farão com que o catequizando se sinta parte do assunto a ser abordado. É bom que ele se sinta à vontade. No entanto, este momento serve também para avaliar o encontro anterior, revisar com eficácia o que foi trabalhado e averiguar se gerou aprendizado, no sentido de conhecer JESUS, a SUA trajetória aqui na terra, os caminhos percorridos por ELE, os SEUS ensinamentos.
ILUSTRAR: O ilustrar traz um conto ou história que vem para enriquecer o encontro. Fica a critério do catequista o conto a ser narrado. É do nosso conhecimento, que uma história bem contada atrai as crianças, por isso sugerimos que o catequista leia bem antes e tente ser um bom contador de caso, por certo vai conquistar suas crianças!
A PALAVRA DE DEUS: Não se celebra a palavra de Deus
sem ter o contato com a Sagrada Escritura, pois é a partir dela, que se toma o
conhecimento da palavra, das obras e vida de Jesus! DEUS nos deixou de presente
essa obra prima. Catequista, planeje formas diferentes para o uso contínuo da
bíblia: pode ser a LEITURA ORANTE, a leitura em grupo e discussões acerca do
lido, leitura pelo catequista, pode até mesmo levar um áudio do trecho a ser
lido, porém sempre com cuidado e respeito. Pode haver encenações. Se for evangelho faça a introdução: o Senhor
esteja conosco. Pode – se até colocar um cântico de evangelho antes. A forma de
como o texto bíblico será abordado será por conta do catequista.
Outro documento que deve nos nortear é o CATECISMO
DA IGREJA CATÓLICA (CIC). Um documento extremamente útil, eficaz e completo,
que traz conhecimentos inerentes à formação do catequista.
É sugerido ainda os documentos da catequese no Brasil, mais necessariamente, o atual, 107, INTINERÁRIO DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ.
REFLETIR: É o momento especial para a interação do
grupo, onde o catequista deve oportunizar ao catequizando situações em que ele
possa se expressar. Neste espaço deve-se dinamizar a reflexão da palavra a
partir de atividades variadas como: em dupla, grupos maiores ou menores e
depois socializar com o grupo todo! É o espaço em que o catequista deixa para o
catequizando se manifestar mais, dar sua opinião, fazer perguntas,
permitindo-se a descontrair-se mais numa postura construtiva.
Caro catequista, é bom lembrar que os textos são apenas sugestões e suporte para o catequista se inteirar mais do assunto, é uma forma de enriquecimento deste. Queremos frisar a associação que deve ser feita nas partes do encontro! É hora de focar as partes como um todo, colocar o ilustrar, a palavra de Deus, tudo para associar, é mais que necessário relacionar a reflexão com a realidade do contexto atual, abordar aspectos socioculturais, não esquecer de enfatizar sempre a família em todos os âmbitos e essencialmente a pessoa de JESUS CRISTO que é o centro da catequese, lembrando que ELE é o caminho para se chegar ao PAI...
AGIR: É de suma importância que se estabeleça compromissos na prática com o catequizando, principalmente se essa atividade envolve família e coloca A PALAVRA DE DEUS NA PRÁTICA, OU SEJA, NA VIDA DO CATEQUIZANDO... Catequista, procure sempre envolvê – los em uma atividade com a família.
CONCLUIR: É interessante que seja feita a conclusão do
encontro, como forma de averiguar se conseguimos ajudar
o catequizando a descobrir e a sentir a presença de JESUS em si. O que precisa ser retomado, ouvir as crianças, enfim selar compromissos e fortalecer laços!
IMPORTANTE: NÃO SAIAM DO ENCONTRO SEM A BENÇÃO FINAL! NUNCA!
É fundamental que os encontros sejam preparados com
antecedência, para que tudo saia com precisão! Não é concebível que se prepare
um encontro de última hora, que saia abrindo a bíblia procurando material,
enfim, é necessário concentração, organização, se espiritualizar primeiro...
A leitura bíblica é um momento de oração. Faça deste
instante, de contato com a Palavra de Deus, algo permanente nos seus encontros.
Exercite o manuseio da bíblia. Escolha passagens atraentes e explique o
significado. Reflita junto, faça propósitos, tire lições. A leitura é um
momento enriquecedor.
Inicie Sempre com a Santíssima Trindade e termine com a bênção a todos...
CATEQUESE E METODOLOGIA:
“Os meios podem ser diferentes, mas o importante é
ter presente o estilo de Jesus, que se adaptava às pessoas que tinha a sua
frente para mostrar-lhes de uma maneira próxima o amor de Deus” Papa Francisco
A partir das palavras do papa Francisco, que estão carregadas de extrema verdade, pode - se refletir acerca da METODOLOGIA a ser aplicada nos encontros de catequese. Mas como ele mesmo disse, o essencial é buscar imitar Jesus, viver como Ele viveu, saber amar, partilhar, acolher, e acima de tudo fazer com o catequizando encontre Cristo.
Diante a realidade do contexto social vigente, faz - se necessário
atentar – se à metodologia a ser empregada nos encontros de catequese, para que
possa encantar os catequizandos. Os
métodos a serem aplicados, devem ser atrativos, convincentes, pois a
concorrência que enfrentamos com o mundo conectado, dificulta a atençao dos
catequizandos e o interesse em participar da catequese.
É preciso entender que as realidades hoje são adversas ao passado, temos que caminhar junto com as mudanças.
Muitos são os métodos que podem ser utilizados nos encontros, desde a
música, o poema, as dinâmicas, os filmes, assim como as formas de serem
trabalhados: em grupos, duplas, em círculo, brincadeiras, reflexões, musicar os
textos, o teatro, declamações.
A internet deve ser utilizada como um recurso viável, pois está ao alcance dos catequizandos, entretanto deve ser usada com responsabilidade, e essa formação tem que fazer parte da fala do catequista, e deverá ser constante repetir incansavelmente sobre o assunto: rede social, benefícios e malefícios.
É essencial que se dê atenção ao momento crucial dos encontros, o momento de oração, deve ser muito bem preparado, para que os catequizandos sejam tocados, vivenciem a experiência com o Espírito Santo, tenham um contato profundo com Cristo. Então seria interessante se esse momento fosse feito de variadas formas, optando pela oração espontânea com mais frequência, deixá – los se envolverem com serenidade e dar espaço para demonstrarem o que sentem.
Não se pode celebrar a catequese sem o maior instrumento, a Bíblia, as crianças também devem lançar mão desse recurso, criar o hábito desde pequenas, exemplifique a palavra com fatos concretos, do mundo atual, fale da palavra como alguém apaixonado por Jesus, com sabedoria, conhecimento.
À luz do documento 107, é preciso construir uma catequese litúrgica, pois a liturgia é fonte inesgotável de formação do discípulo missionário. As celebrações, pela riqueza de suas palavras e ações, mensagens e sinais, podem proporcionar uma evangelização capaz de transformar as pessoas em sua dimensão espiritual.
Os símbolos devem permear os encontros de catequese, para dar maior significação e tocar mais profundamente os que da palavra se alimentarão, usar a criatividade para tornar o ambiente do encontro mais significativo.
A catequese deve ser mistagógica, mistagogia, portanto, “possui o sentido de ser conduzido para o interior do mistério e, na catequese, para o Mistério que é ‘Cristo em nós, esperança da glória’ (Cl 2,19)...
É preciso saber catequizar com a NET, por isso busque novidades tecnológicas que possam estar conectadas à proposta de formação da catequese.
A CATEQUESE À LUZ DO DOCUMENTO 107
DOCUMENTO 107 CNBB INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ- ITINERÁRIO PARA FORMAR
DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS
PONTOS IMPORTANTES DO DOCUMENTO 107 (IVC)
[7] Querigma é o anúncio da vida, morte e ressurreição de Cristo. Por meio de Cristo se realiza a plena e autêntica libertação do mal, do pecado e da morte. Em Cristo Deus dá a vida nova, divina e eterna. É esta a Boa Nova que muda a pessoa e a história da humanidade e que todos os povos têm o direito a conhecer.
(n. 63) – Deixando-nos guiar pela dinâmica deste encontro de Jesus [com a Samaritana], queremos apresentar alguns elementos que a Igreja usou e que, hoje, inspiram nossa ação evangelizadora, a fim de nos tornarmos sempre mais uma Igreja casa da Iniciação à Vida Cristã.
(n. 66) – Os
processos de Iniciação se fundamentam na Sagrada Escritura e na
Liturgia, educam para a escuta da Palavra e a oração pessoal, mediante a
leitura orante, evidenciando uma estreita relação entre Bíblia, catequese e liturgia.
(n. 69) – A Iniciação à Vida Cristã é uma urgência que precisa ser assumida com decisão, coragem e criatividade. Ela renova a vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer novas atitudes evangelizadoras e pastorais.
(n. 71) – A família, como primeira e principal responsável da educação e formação dos seus filhos, assumia a formação inicial na fé, com as primeiras noções e orações da fé cristã e a vivência dos valores cristãos. A sociedade cristã e as grandes celebrações da Igreja ajudavam a manter um clima de tradição cristã.
(n. 75) – Há necessidade de envolver a comunidade inteira no processo da Iniciação à Vida Cristã e na formação continuada dos fiéis.
(n. 80, 81, 82) – O mergulho no mistério de Deus, que orienta todo o processo iniciático, possui caráter fortemente simbólico… Através do simbólico, pessoas se sentem comprometidas com o mistério profundo das coisas, das pessoas e do próprio Deus… Por sua natureza simbólica, o rito mexe com os sentimentos, envolve na comunidade e se repete fortalecendo o que já foi assumido… Símbolos e ritos realizam o encontro com Deus, ajudam a perceber a presença do mistério divino em todas as coisas.
(n 91) – A Iniciação à Vida Cristã é graça benevolente e transformadora, que nos precede e nos cumula com os dons divinos do Pai, em Cristo, pelo Espírito. Ela se desenvolve dentro do dinamismo trinitário: os três sacramentos da Iniciação, numa unidade indissolúvel, expressam a unidade da obra trinitária na iniciação cristã: no Batismo assumimos a condição de filhos do Pai, a Crisma nos unge com unção do Espírito e a Eucaristia nos alimenta com o próprio Cristo, o Filho.
(n. 112) – A ação do Espírito Santo faz, por meio da Iniciação à Vida Cristã, com que a Igreja se torne Mãe, geradora de filhos e filhas que à medida que vão sendo inseridos no mistério de Cristo, tornam-se, ao mesmo tempo, crentes, profetas, servidores e testemunhas.
(n. 113) – Mãe por excelência e sumamente amada pelo povo brasileiro, Maria é aquela que lança luz definitiva sobre o processo de Iniciação à Vida Cristã que propomos, pois, “durante muitos anos, permaneceu na intimidade com o mistério do seu Filho, e avançou no seu itinerário de fé”.
PRINCIPAIS EIXOS:
§ A Família é o BERÇO da Iniciação à Vida
Cristã
§ A Comunidade Igreja é a CASA da Iniciação à Vida Cristã
§ Inspiração catecumenal: proporcionar um encontro pessoal com
Jesus Cristo e criar um sentimento de pertença à sua Igreja
§ Centralidade da Palavra de Deus
§ Centralidade do Mistério Pascal de Cristo, a missa em
comunidade, favorecer o entendimento da liturgia e seus símbolos.
§ Acontece por etapas: Querigma, Catecumenato, Purificação e
Iluminação, Mistagogia
§ A figura do introdutor: disposto a acompanhar a caminhada de fé
do iniciante, mostrar Jesus, dizer de sua vida cristã para o outro, saber ser
próximo (ícone João Batista). Para as crianças pode-se chamar os padrinhos e
familiares como introdutores.
§ Catequese QUERIGMÁTICA E MISTAGÓGICA
CONSEQUÊNCIAS:
§ Redimensionar o papel do catequista dentro
da IVC
§ Agentes do processo de educação da fé: comunidade, família,
introdutores, conselho pastoral paroquial,
catequistas, liturgia, consagrados, diáconos,
padres e Bispos.
§ Envolvimento da comunidade e de outras pastorais: batismo,
catequese, liturgia, familiar
§ Refazer o calendário respeitando o Ano Litúrgico, marcando
Batismos, Crisma e Eucaristia para o tempo
Pascal.
§ Provocar questionamento – hoje se tem dificuldade
§ Igreja aberta e missionária
§ Adaptar o itinerário que foi pensado inicialmente para adulto
para as crianças e adolescentes.
MÉTODO ORANTE DA PLAVRA
Antes de tudo, colocar-se à luz do Espírito de Deus e pedir sua ajuda.
Depois, seguir os quatro degraus da Leitura Orante da Bíblia:
Leitura, Meditação, Oração, Contemplação.
1º - LEITURA: O que o texto diz?
A leitura é o primeiro passo, ou degrau da Leitura Orante da Bíblia. Ler na Biblia, reler, tornar a ler, cada vez mais, conhecer bem o que está escrito, até assimilar o próprio texto; respeitar o texto tal como ele é, sem interpretações precipitadas, sem achar que já conhece esse texto. A Sagrada Escritura é como uma fonte de água. A cada instante brota uma água nova que não é a mesma água do segundo anterior. É como um copo de água que você bebe. Só se bebe aquele copo d’água uma vez na vida. Assim cremos que seja a Palavra de Deus é sempre nova e atual. Ao ler o texto da Escritura, fazê-lo com o respeito de quem se encontra pela primeira vez. Estar atento para as palavras, as repetições, o jeito como está escrito, quem aparece no texto, em que lugar, o que fazem, o que falam... Muitas vezes precisaremos lançar mão de algum subsídio que ajude a entender o texto e o seu contexto histórico/social; usar estudos, dicionários bíblicos, livros, a ciência, a teologia e outros meios. De acordo com Dt 30,14 -“A Palavra está muito perto de ti: na tua boca” - é chegar perto da Palavra de Deus; a Palavra está na boca. Aqui descobrimos o que o texto diz em si mesmo.
2º - MEDITAÇÃO: O que o meu Deus está falando?
A meditação é o segundo degrau. Depois de ouvir e ler a Sagrada Escritura, de assimilá-la criativa e ativamente, vamos usar a imaginação, palavras, a repetição mental ou oral de uma palavra, uma frase, um versículo. Repetir de memória, com a boca, o que foi lido e compreendido. Vamos ruminar até que, da boca e da cabeça, passe para o coração. Já não é mais só o que o texto diz, mas o que esta palavra está dizendo hoje, o que me diz concretamente dentro da realidade em que estamos vivendo. O que Deus falou no passado e o que está falando hoje, através deste texto? É uma forma simples de meditação, um jeito de saborear o texto com cores e cheiros de hoje, da nossa realidade. “A Palavra está muito perto de ti: na tua boca e no teu coração”.
Questionamentos: O que o texto me diz? (Ruminar, trazer o texto para a própria vida e a realidade pessoal e social.)
3º
- ORAÇÃO: O que o texto me faz
dizer a Deus?
A meditação nos faz subir o terceiro degrau. A leitura e meditação se
transformam em um encontro mais direto, íntimo e pessoal com Deus. Entramos em
diálogo, em comunhão amorosa com Deus. Respondemos a Deus, pedimos que nos
ajude a praticar o que a sua Palavra nos pede. O texto bíblico e a realidade de
hoje nos motivam a rezar. O terceiro passo é a oração pessoal que pode
desabrochar em oração comunitária, expressão espontânea de nossas convicções e
sentimentos mais profundos. “A Palavra está muito perto de ti: ... no teu
coração”.
(Rezar – suplicar, louvar, dialogar com Deus, orar com um salmo...)
4º - CONTEMPLAÇÃO: Qual o meu novo olhar? A partir
da Palavra.
É o transbordamento do coração em ação transformadora. “Para que ponhas em prática” (Dt 30,14). Contemplar não é algo intelectual, que se passa na cabeça, mas é um agir novo que envolve todo nosso ser. É contemplativa a pessoa que tem o “jeito novo” de ser, viver, ver e assumir a vida, conforme o projeto daquele que é o nosso único Mestre e que nos diz: “Vocês são todos irmãos” (Mt 23,8). A Leitura Orante se torna uma atitude continuada no dia-a-dia por uma ação transformadora – pessoal, comunitária, social, mundial.
POR
QUE O CANTO NA CATEQUESE?
O canto (ou música religiosa) alegra o encontro catequético, relaxa também. É uma atividade comunitária. Expressa o que o coração sente e, ao mesmo tempo, ajuda a guardar no coração a mensagem central do encontro.
ALGUNS PONTOS A OBSERVAR PARA UM BOM USO DO CANTO NA CATEQUESE
1. O canto deve ser bem escolhido e
estar ligado ao tema central do encontro. Com crianças, não
escolhamos somente cantos infantis. Há cantos de uma compreensão fácil, não
infantis, que podem ajudar as crianças a aprender cantos usados na comunidade.
Cuidado também para não usar cantos que infantilizam os jovens e adultos.
O canto seja, de preferência, de conteúdo bíblico. Hoje em dia, há muitos cantos que têm um rico conteúdo. O refrão que se repete ajuda a memorização.
2. Antes de ensaiar um canto novo, faça-se primeiro uma análise da letra. Muitas vezes, cantamos porque gostamos da melodia, mas não aprofundamos o sentido. Há muitas letras de músicas religiosas, que estão nas “paradas de sucesso” de nossas comunidades ou TVs católicas, com conteúdos teologicamente equivocados.
3. Um determinado canto pode cair na rotina por ser cantado demais. É bom, de vez em quando, “rezar” o canto, em vez de cantar. Parece algo novo e descobre-se melhor seu conteúdo.
4. Nunca se deve gritar. Há pessoas que acham que por cantar o mais alto possível, o canto fica mais bonito. Nada disso. Cantar suavemente fica bem mais bonito e ajuda melhor a interiorização. Isto não quer dizer que não se deve cantar com entusiasmo. Claro que cada canto tem seu modo de expressar. Mas nunca uma voz deve sobressair, como também os instrumentos que acompanham. É um defeito que se pode observar, muitas vezes, em nossas celebrações comunitárias. O som dos instrumentos abafa as vozes. Tira todo o prazer de cantar.
5. Outro defeito é arrastar o canto. Não é bonito e cansa os cantores. Quantas canções perdem sua beleza, sua leveza, quando são executadas de maneira arrastada.
6. Quando se usa o canto como oração, deve-se escolher um canto conhecido. Ensaio não é oração.
A MÚSICA NA CATEQUESE
A música eleva o espírito a Deus, é uma arte. Faz parte do cultivo
da Beleza na catequese.
A música popular brasileira é um excelente caminho para o coração das pessoas, sobretudo da juventude. Nossos encontros catequéticos carecem de boa música, que conduz a reflexão, a experiência da alegria, e leva a um mergulho no Mistério, à experiência de silêncio e contemplação.
Ouvir uma música é um bom meio para interiorizar a mensagem transmitida ou a transmitir. Música muito agitada atrapalha o encontro. Se a música (mesmo a música religiosa) é barulhenta demais, não conduz à admiração, à contemplação e à reflexão.
Uma boa sugestão é o grupo de catequizandos fazer a análise da letra de uma música popular, aplicar à vida dos catequizandos, e depois cantar a música. Há muitas músicas que podem ser uma grande ajuda à catequese porque falam da vida, suas angústias e experiências. A análise do texto pode resultar numa reflexão profunda e bem participada.
Quando usamos CDs e vídeos na catequese, devemos preparar tudo de
antemão, de modo que na hora não haja a inconveniência de ter que procurar
ainda o trecho certo ou de regular o funcionamento do som. Isto prejudica o
ambiente de silêncio que se procurou criar.
Cantos e outras formas de música podem ser uma valiosa ajuda para tornar
nossa catequese mais alegre e mais acolhedora.
Fonte: https://catequesehoje.org.br/diverso/metodologia
OBSERVAÇÃO
PARA O
CATEQUISTA
-Leia criticamente as letras, busque
compreendê-las como expressão religiosa, descubra a mensagem que elas
transmitem. Seja fiel à letra e seu conteúdo. A princípio, veja o que a letra
diz, num outro momento é possível transpor sua mensagem para a vida cristã.
-Providencie letra para todos da turma, assim poderão cantá-la.
-Prepare questões para discussão, mas deixe o clima, permita que cantem,
sintam, se expressem através das músicas. As questões precisam ter como ponto
de partida o sentimento deles em relação à música, no que ajudam a se
expressar.
-Varie: solicite que os jovens tragam letras e CDs, pen drives, no próprio
celular,etc, sobre o tema. Importante
que você também as ouça antes.
-Evite músicas muito barulhentas, pois a maioria delas não conduz à admiração,
à contemplação e à reflexão.
SUGESTÕES DE ALGUMAS MÚSICAS PARA A CATEQUESE
Felicidade – Marcelo Janeci
Andar com fé -Gilberto Gil (o que é a
fé)
Se eu quiser falar com Deus – Gilberto Gil
(condições para falar com Deus)
Beleza Rara – Banda Eva – (a experiência de
encontrar o amor
verdadeiro)
Metamorfose ambulante – Raul Seixas -(é
preciso ter autenticidade)
Maluco Beleza – Raul Seixas
(autenticidade)
Canção da América- Milton Nascimento
(amizade)
Caçador de mim – Milton Nascimento (a pessoa:
ser em busca de si
mesmo)
O que é, o que é - Gonzaguinha (o que é a
Vida)
Romaria – Renato Teixeira (a música é uma
verdadeira
oração)
Tocando em frente – Renato Teixeira (
reflexão sobre o viver, sentido da vida)
É preciso saber viver - Robe
rto Carlos(conselhos sobre a arte de viver)
Admirável Gado Novo –Zé Ramalho
(opressão que sofre o trabalhador, coragem para caminhar apesar de tudo)
Novo tempo – Ivan Lins (acreditar num
novo tempo)
Socorro – Arnaldo Antunes
Há Tempo – Legião Urbana (senso crítico
e autenticidade)
Geração Coca-Cola – Legião Urbana
(senso crítico e autenticidade)
Pais e Filhos – Legião Urbana (os
diversos tipos de família)
Monte Castelo – Legião Urbana (namoro
–amor –casamento)
Coração de Estudante – Milton
Nascimento (a vida na escola)
Cidadão – Zé Geraldo (a vida na
sociedade)
Velha infância – Tribalistas (namoro –
amor)
Meu jardim – Vander Lee
(cultivar/conhecer a si mesmo)
Somos quem podemos ser – Engenheiros do
Havai
Dias de Luta – Ira (conflitos juvenis)
Não é Sério – Charles Brow Jr
(como a sociedade vê o jovem)
Depende de nós – Erasmo Carlos (somos
nós que fazemos o futuro no presente)
Rap da Felicidade - Cidinho
O velho e o Moço – Los Hermanos
Um par – Los Hermanos
Tempos Modernos –Lulu Santos
Como uma onda – Lulu Santos
Epitáfio – Titãs
Enquanto houver Sol – Titãs
Comida – Titãs
Ainda há tempo – Criolo (RAP)
Não confie em ninguém com mais de 30 –
Tulipa Ruiz
Diferenças – Tabu Brasil (Criolo) –
RAP
A Montanha – Roberto Carlos
Jesus Cristo – Roberto Carlos
Nossa Senhora – Roberto Carlos
Trem Bala – Ana Vilela
Construção - Chico Buarque
Aquarela - toquinh
*** E tantas outras músicas que podem estar a serviço da educação da fé e da
vida do jovem!
Equipe do Catequese Hoj
POEMAS
PARA A CATEQUESE
O poema é carregado de musicalidade, e por isso toca os corações! Faça uso desse gênero em seu encontro de
catequese, catequista!
Adeque o poema aos temas, declame, pode também musicar. Eles passam
alegria, sensibilizam...
Fiz aqui uma seleção de alguns poemas, além
dos da minha autoria.
EIS ALGUNS TÍTULOS DE POEMAS:
O MAIS IMPORTANTE NÃO É
- BENJAMIM GONZALES BUELTA SJ
PRECE -
PÁGINAS ÍNTIMAS - FERNANDO PESSOA.
AI DE MIM - PE. JULIO SANTA BÁRBARA
CÂNTICO VI - TU TENS UM MEDO - CECÍLIA
MEIRELES
PRECE DE CRIANÇA - DOM VICENTE FERREIRA -
A TUA PEDRA SERÁ A TUA ESTRELA - PE. JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA
VIVER É OFERECER-SE - PE. ÁLVARO BARREIRO
AMAR: CARLOS
DRUMMOND DE ANDRADE
ENXERTO LITERÁRIO SOBRE O SILÊNCIO - LYA LUFT
MARIO QUINTANA – ESPERANÇA
VAI PASSAR - CAIO FERNANDO ABREU
FELICIDADES - ROSEANA MURRAY
NÃO ME DÊS IMPORTÂNCIA, SENHOR
- BENJAMIM GONZALEZ BUELTA
RENOVA-TE - CECÍLIA MEIRELES
O LAÇO E O ABRAÇO - MÁRIO QUINTANA
O MENINO AZUL – CECÍLIA MEIRELES
PONTO DE VISTA – PEDRO BANDEIRA
A CENTOPÉIA –MARINA COLASSANTI
CANÇÃO DOS TAMANQUINHOS – CECÍLIA MEIRELES
AS BORBOLETAS – VINICIUS DE MORAIS
LEILÃO DE JARDIM – CECÍLIA MEIRELES
TREM DE FERRO – MANOEL BANDEIRA
TODOS ESTES POEMAS DA AUTORA LUIZA
MASTROCOLLO
SONHOS PEQUENINOS
O ANJO
UMA PORÇÃO DE
COISAS
A CHUVA
ESTRELINHA
O
MENINO TRISTE
JESUS OLHA VOCÊ
O AMOR DE DEU
LISTA DE FILMES SUGERIDOS PARA A CATEQUESE
MARCELINO, PÃO E VINHO
ESCRITORES DA LIBERDADE
O CORAÇÃO CORAJOSO DE IRENA SENDLER
THERESE
CLARA E FRANCISCO
A CARTAS PARA DEUS
FAMÍLIA
DO FUTURO
EM BUSCA DE UM LAR
SHREK
O PEQUENO PRÍNCIPE
MATILDA
A FAMÍLIA E A CATEQUESE
“Pais e filhos devem rezar juntos!
É fundamental também para o bom fruto
da catequese e da educação religiosa dos filhos, que os pais levem uma vida
conjugal com espírito cristão, no amor e na fidelidade, criando um lar de paz e
velando pela educação cristã dos filhos. Se, no lar, os pais não cultivam os
valores cristãos, como a bondade, mansidão, amor, desprendimento, caridade,
humildade, temperança, simplicidade etc., aquilo que o filho aprende na
catequese não será sedimentado em sua vida. Uma educação adequada ensina a
virtude, preserva ou cura do medo, do egoísmo e do orgulho. A educação da
consciência da criança garante para ela a liberdade e gera a paz do coração.
Por tudo isso, o Catecismo da Igreja
diz: “O papel dos pais na educação é tão importante, que é quase impossível
substituí-los” (n. 2221); e isso vale, de modo especial, para a formação
espiritual. Portanto, os pais que colocam seus filhos na catequese da Igreja
precisam acompanhá-los, tanto no que estão vivendo e aprendendo, como
complementar essa formação em casa, com bons exemplos, oração, meditação do
Evangelho com eles, e participação na vida da Igreja, sobretudo da Santa Missa”
Por professor: Felipe Aquino
Fonte: https://formacao.cancaonova.com
“É fundamental que a pastoral da Catequese mantenha uma relação
harmoniosa entre os pais e a pastoral, de modo que esta promova momentos de
convivência positiva, que se conheçam, para melhor interagir.
Para tanto, é necessário que a pastoral crie momentos atrativos,
para conseguir trazer até os encontros de catequese, “aqueles pais que são
sempre ausentes”. É a partir desse contato que se mantém o catequizando
frequente, e direciona à família os compromissos pertinentes à formação
espiritual dos filhos.
O catequista deverá lembrar
que sua responsabilidade começa depois que os pais iniciam a vida cristã dos
filhos em casa. Entretanto, não se pode deixar ninguém às margens, devemos
acolher com carinho as crianças, adolescentes e até mesmo os adultos, que
muitas vezes a família, não cuidou dessa etapa da vida dos filhos.
Promova situações como: reuniões, encontros festivos para dia das
mães, dos pais, semana da família, confraternização de natal, apresentações
pelos catequizandos de teatro, músicas, danças, jograis, um filme para
assistirem juntos, a pastoral e os pais. Prepare estes e outros eventos com
antecedência e convide a família para participar, é uma oportunidade de
estreitarem os laços e manter os catequizandos na pastoral. E nestes encontros
aproveite para realizar momentos da palavra, orações tocantes, situações
propicias para terem os pais como os maiores aliados!
Por: Luiza Mastrocollo
Devemos sempre
enfatizar que a Paróquia nunca pode deixar de lembrar que a família é o
primeiro ambiente da educação da fé. A família é chamada a ser o lugar de
iniciação, onde se aprende a rezar e a viver os valores da fé. Aos pais
cristãos cabe a primeira responsabilidade pela formação de seus filhos no
seguimento de Jesus Cristo (IVC 199)
A ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA
O cultivo da Espiritualidade do Catequista
O cuidado com a Espiritualidade
do Catequista se faz prioridade. É a Espiritualidade que mantém acesa a
chama do Amor-Encontro com Deus e da Missão do Catequista. Sem espiritualidade
o cansaço, o desânimo, o ativismo, tomam conta.
O que é Espiritualidade? Será importante explicitar aqui, brevemente, o que é a Espiritualidade. A Espiritualidade é o oxigênio do coração. É viver segundo o Espírito. É uma maneira determinada de viver a globalidade da vida, com seus afazeres, dificuldades, objetivos e desafios, orientando-a pela luz da nossa fé cristã. Espiritualidade é nossa dimensão divina em tudo o que é humano.
Numa bela definição, Pe. Adroaldo
Palaoro sj, nos diz: “É a espiritualidade que reacende desejos e sonhos, que
desperta energias em direção ao algo “mais”; é a espiritualidade que faz
descobrir, escondida no cotidiano, a presença amorosa do Deus Pai-Mãe que nos
envolve; é a espiritualidade que projeta a vida a cada instante, abre espaço à
ação do Espírito, nos faz ser criativos e ousados em tudo o que fazemos e dá
sentido e inspiração a cada ação humana, por mais simples que seja; é a
espiritualidade que nos desperta e nos faz descobrir que nossa vida cotidiana
guarda segredos, novidades, surpresas... que podem dar novo sentido e brilho à
vida.
É um modo de “ler” e interpretar a
mensagem que cada experiência de vida pode nos comunicar. Essa dimensão
espiritual se revela pela capacidade de diálogo consigo mesmo e com o próprio coração,
se traduz pelo amor, pela sensibilidade, pela compaixão, pela escuta do outro,
pela responsabilidade e pelo cuidado como atitude fundamental”.
Espiritualidade consiste primariamente não na recitação piedosa e humilde de determinados exercícios devocionais religiosos..., mas num modo de se posicionar na vida e ver todas as coisas. Olhar o mundo com os olhos do coração, ver o sagrado mistério da realidade... Então, espiritualidade não é momentos de oração, é a definição mais capenga. Nem se reduz a sacramento, retiro, silêncio...
Espiritualidade é o cultivo das coisas
do Espírito. A palavra espiritualidade vem de espírito. Na Bíblia, “Espírito”
quer dizer vida, movimento, força, presença, sopro, ardor. Espírito é a força
que leva a agir. Espiritualidade é uma força que nos anima,
inspira. Ela vem de dentro de nós e nos impulsiona para a ação. Na
vida do Cristão, esta força é o Espírito Santo. Ele acende em nós o fogo do
amor: amor a Deus, amor aos irmãos, amor a Catequese. E o amor nos faz atuar,
agir.
Quem experimenta o encontro com
Deus-Amor deseja estar com Ele. A oração é a conversa mais particular e íntima
com Deus, que realimenta e fornece combustível para a dinâmica do encontro
permanente com Ele e da leitura da sua presença na vida. Pondo diante de Deus o
que somos e vivemos, ele nos ajuda a ver mais claramente, a identificar seu
apelo nos chamados sinais dos tempos, que estão aí na nossa história pessoal e
na sociedade. A oração mais do que palavras é estar com Deus. Como
diz Santa Tereza é “querer estar a sós com aquele que sabemos que nos
ama”.
Sem espiritualidade a catequese perde
o rumo
Um trecho do artigo de Lucimara
Trevizan
Comissão Regional Bíblico-Catequética
do Leste 2
“ Que o Espírito Santo de Deus nos conduza em
nossa caminhada, dando nos a sabedoria necessária para anunciarmos JESUS
CRISTO, com alegria e fervor.
Que sejamos
verdadeiros mistagogos, iluminados pela Trindade Santa.
Sejamos destemidos
em anunciar o evangelho e cuidadosos com nossos catequizandos, façamo – nos
imitadores de CRISTO e sedentos do Teu amor.
A misericórdia
divina nunca há de faltar para nós, catequistas, perseverantes na fé e atentos
ao chamado de DEUS, amém...”
DEUS SEJA LOUVADO EM
VOSSA VIDA...
Com carinho, Luiza
Mastrocollo
O ENCANTAMENTO PELA PALAVRA!
CATEQUISTA,
PRIORIZE ESTE MOMENTO NO ENCONTRO!
CRIE NOS
CATEQUIZANDOS O AMOR À PALAVRA!
FAÇA UMA
PREPARAÇÃO COM UM CÂNTICO DE EVANGELHO SE FOR LER O EVANGELHO.
NÃO DEIXE FALTAR: O SENHOR ESTEJA CONOSCO, OS
OUVINTES RESPONDEM: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
AO TÉRMINO DA
LEITURA DO EVANGELHO: PALAVRAS DA SALVAÇÃO, OS OUVINTES RESPONDEM: GLÓRIA A VÓS
SENHOR.
QUANTO ÀS
LEITURAS O LEITOR DIRÁ: PALAVRA DO SENHOR.
OS OUVINTES
RESPONDEM: GRAÇAS A DEUS.
O MOMENTO DA
PALAVRA DE DEUS PODE SER FEITO A PARTIR DE DIVERSAS
DINÂMICAS:
. A PALAVRA
PODERÁ SER PROCLAMADA POR UMA PESSOA PARA TODOS;
. A PALAVRA PODERÁ
SER PROCLAMADA EM GRUPO E REFLETIDA E DEPOIS SOCIALIZAR PARA O GRUPO;
. A PALAVRA
PODERÁ SER DRAMATIZADA, (ENCENADA);
. A PALAVRA
PODERÁ SER OUVIDA EM ÁUDIO;
. SE POSSÍVEL
CANTADA
MAS NUNCA DEIXEM DE PROCLAMÁ L A A PARTIR DA BÍBLIA!
A BÍBLIA JAMAIS PODERÁ FALTAR NOS ENCONTROS DE CATEQUESE!
PRIMEIRO ENCONTRO TEMA: SEJAM TODOS ACOLHIDOS POR CRISTO OBJETIVOS: Aprender a
acolher como Cristo e levar essa acolhida para todos os cantos; Entender que se deve acolher a todos sem distinção e levar o amor de Cristo. AMBIENTAR: Prepare um ambiente alegre, que contagie os catequizandos. Use flores, tecidos coloridos, enfim um altar bastante alegre. Faça ainda um caminho de flores para acolhê – los. ACOLHER: Por ser o primeiro encontro, acolha – os com imensa alegria, deseje – lhes as boas vindas e dê um abraço fraterno. ANIMAR: Cântico para acolher: Seja bem vindo olê lê ô - ô lê lê a CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea em que os catequizandos possam demonstrar a alegria do encontro... MOTIVAR: Cada um dirá o próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a
mesma inicial do seu nome. Roberto Risonho. O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e o seu
apresenta acrescentando um adjetivo para o seu nome e assim sucessivamente. Exemplos: Roberto Risonho, Nair Neutra, Luzia Linda, Inácio Inofensivo. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? A
acolhida feita com carinho verdadeiro repercute com eficácia nas pessoas
acolhidas. Acolher é um gesto de amor, de querer bem. Acolher é também levar Jesus ao outro, através da alegria do evangelho. É preciso nos despojar dos sentimentos ruins e abrir nosso coração para disseminar o acolhimento sincero, fruto da vida em Cristo. ILUSTRAR: Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietnã. . . Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse: - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir. - Claro meu filho, peça o que quiser! - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo. - Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!! - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele fora terrivelmente ferido na última batalha, sendo que ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco. - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente! - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo. Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna. A PALAVRA DE DEUS: (Daniel 3, 39) (Mt
18,20) (2 Coríntios 6,1) CATECISMO: 1229. Desde o tempo dos Apóstolos que tornar-se cristão requer um caminho e
uma iniciação com diversas etapas. Este itinerário pode ser percorrido rápida
ou lentamente. Mas deverá sempre incluir certos elementos essenciais: o anúncio
da Palavra, o acolhimento do Evangelho que implica a conversão, a profissão de
fé, o Baptismo, a efusão do Espírito Santo, o acesso à comunhão eucarística. 678. Na sequência dos profetas (650) e de João
Baptista (651), Jesus anunciou, na sua pregação, o Juízo do último dia. Então
será revelado o procedimento de cada um (652) e o segredo dos
corações (653). Então, será condenada a incredulidade culpável, que não
teve em conta a graça oferecida por Deus (654). A atitude tomada para com o
próximo revelará a aceitação ou a recusa da graça e do amor divino (655). No
último dia, Jesus dirá: «Sempre que o fizestes a um dos meus irmãos mais
pequeninos, a Mim o fizestes» (Mt 25, 40) REFLETIR:
Acolher é um singelo gesto de amor, de partilha
dos sentimentos que nos faz acolhidos e acolhedores das promessas do Pai. Ao sair
para encontrar as pessoas, Jesus valorizava a fé delas, não foram poucas, as
que diante de fé tamanha, se viram curadas, porque acreditaram em Jesus, em Sua
mensagem de amor, de esperança. Isso é testemunho de acolhimento do evangelho
de Cristo para nós, é a certeza que de que estamos com sede de Deus, de Sua misericórdia e necessitados da graça divina. Acolher é
evangelizar: levar, através de um abraço ou aperto de mão, a Boa-Nova a toda
criatura, é amar sem distinção e despojar – se do egoísmo, da soberba e
cultivar a simplicidade, trilhar o caminho da fé. Em nosso
batismo somos acolhidos para o reino do Pai, passamos a ser membros da igreja
de Cristo. O acolhimento
é uma nova forma de pregar o evangelho, pois nos aproximamos das pessoas e somos
mediadores entre a palavra e Jesus, quando se alimenta da palavra, prepara – se
para receber Jesus. Não devemos negar o acolhimento a ninguém, é preciso demonstrar ardor missionário, que sejamos evangelizadores corajosos, que enfrentemos o desafio de acolher a todos sem distinção, portanto, acolhamos com sincera alegria nossos catequizandos. ANIMAR: Paz, paz paz Cristo... Aproveite o momento para dar o abraço da paz... CELEBRAR
A FÉ E A VIDA: Ó senhor, que eu Te reconheça em
cada pessoa que encontrar hoje. Que na minha acolhida… O meu sorriso exprima um convite, a minha atenção
revele o respeito, a escuta se torne um dom, a paciência encoraje o diálogo, a
disponibilidade se transforme em serviço, a amizade se torne esperança, o
otimismo renove a confiança, a alegria alimente a comunhão, e a fé gere paz! Que eu entenda que a pessoa mais importante é aquela que esta diante de mim e que a ação mais necessária é o amor. Amém!! AGIR: Catequista, combine com os catequizandos para que, no próximo encontro cada um traga mais um colega. CONCLUIR: Catequista, despeça
com alegria dos catequizandos e diga como foi bom esse encontro e que eles
terão um bom ano. SEGUNDO ENCONTRO TEMA: QUEM SOU EU AOS OLHOS DE DEUS?
OBJETIVOS: Refletir como deve ser nossas atitudes para que
sejamos bem vistos por Deus; Reconhecer - se como verdadeiro cristão, capaz de transformar - se
cada vez e mais para melhor.
AMBIENTAR: Coloque uma Bíblia em lugar de destaque, uma vela,
flores, para que este encontro seja bastante acolhedor. Fixe ainda no ambiente
um cartaz com a frase bem legível: QUEM SOU EU?
ACOLHER: Deverá ser extremamente calorosa, em o que
catequizando se sinta acolhido, alegre-se com a presença de todos os colegas e
a catequista, receba – os com um sorriso.
ANIMAR: Jesus está aqui, que até eu posso tocar...
CELEBRAR A FÉ E A
VIDA: Querido Deus, estamos em Tua presença para celebrar a palavra de
Vosso filho amado e seguirmos o Teu exemplo. Deus benigno e misericordioso,
acolha-nos a cada momento, para que perseveremos em Teu amor e possamos
alcançar a graça de vivermos em Tua glória, amém...
MOTIVAR: Faça letreiro da frase: SEJA
BEM VINDO e entregue a cada um uma letra e peça que digam palavras bonitas
começadas pela letra à qual estiver na mão. Não vale repetir a palavra que o
colega disser. Vá anotando as
palavras e depois que todos falarem, socialize com eles, como as palavras ditas
podem repercutir nesse novo ano de encontros de catequese.
***Catequista,
continue desejando as boas vindas, pois nem sempre todos vem no primeiro
encontro...
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro COLOCAR
O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Esta é a fase em que as transformações começam a ocorrer na
vida do jovem. É, pois um momento preocupante para a família, que deve atentar
- se mais e é nessa etapa que o adolescente descobre que o mundo é
tão extenso, complexo e ele se encontra perdido nesse mundo. O jovem começa então a se questionar quem sou eu, como me sinto o
que quero de onde vim, para onde vou. Mediante os questionamentos existenciais,
é que é importante colocá - los aos olhos de Deus, mostrar que esses conflitos
devem e podem ser respondidos na pessoa de Jesus, que os aguarda para uma nova
experiência na catequese da nova etapa que ora se inicia.
ILUSTRAR: País dos poços: “Era uma vez o país dos poços. Qualquer visitante
estranho que chegasse àquele país só conseguia ver poços: grandes, pequenos,
feios, bonitos, ricos, pobres... À volta dos poços, pouca vegetação. A terra
estava seca! Os poços falavam entre si, mas à distância e gabavam-se daquilo
que tinham nas suas bocas, mas havia sempre um pedaço de terra entre eles. Na
realidade, quem falava era a boca do poço e dava a impressão que ao falar
ressoava um eco, porque na verdade a fala provinha de lugares ocos. Como a boca dos poços estava oca, os poços davam a sensação de
vazio, de angústia e cada um procurava encher esse vazio como podia: com
coisas, ruídos, sensações raras, livros, sabedorias... Havia poços com a boca
tão larga que permitia colocar nela muitas coisas. As coisas, com o tempo,
passavam de moda: então, com as mudanças, chegavam continuamente coisas novas
aos poços, coisas diferentes... e quem possuía muitas coisas era o mais
respeitado, admirado. Mas, no fundo, o poço nunca estava contente com o que
possuía. A boca estava sempre ressequida e sedenta. Diante desta sensação tão rara, uns sentiam medo e procuravam não
voltar a senti-la. Outros encontravam tantas dificuldades por causa das coisas
que abarrotavam das suas bocas, que se punham a rir e logo esqueciam aquilo que
se "encontrava no fundo"... Até que houve alguém que começou a olhar mais para o fundo do poço
e, entusiasmado com aquela sensação que experimentou no seu interior, procurou
ficar quieto, mas, como as coisas que abarrotavam a sua boca o incomodavam,
procurou libertar-se delas. E, aos poucos, os ruídos silenciaram, até chegar o
silêncio completo. Então, fazendo-se silêncio na boca do poço, pôde escutar-se
o barulho da água lá no fundo e sentir-se uma paz profunda, uma paz que vinha
do fundo do poço. No fundo, ele sentia-se ele mesmo. Até então acreditava que a sua
razão de ser era ter uma boca larga, rica e embelezada, bem cheia de coisas... E
assim, enquanto os outros poços tratavam de alargar a sua boca, para que nela
coubessem mais coisas, este poço, olhando para o seu interior, descobriu que
aquilo que ele tinha de melhor estava bem no fundo e que, quanto mais profundidade
tivesse mais poço seria. Feliz com a sua descoberta procurou tirar água do seu interior, e
a água, ao sair, refrescava a terra e tornava-a fértil e logo as flores
brotavam ao seu redor. A notícia espalhou-se rapidamente e as reações foram diversas: uns
mostravam-se cépticos, outros sentiam saudade de algo que, no fundo, percebiam
também e outros ainda desprezavam "aquele lirismo" e achavam perda de
tempo tirar água do seu interior. Sem dúvida alguns tentaram fazer a experiência de se libertar das
coisas que enchiam a boca e acabavam por encontrar água no seu interior. A
partir de então comprovaram que, por mais água que tirassem do interior do
poço, este não esvaziava. A seguir, aprofundando mais para o interior,
descobriram que todos os poços estavam unidos por aquilo que lhes dava razão de
ser: a água. Assim começou uma comunicação profunda entre eles, as paredes dos
poços deixaram de serem barreiras entre eles, já que a comunicação passou a ser
feita através da água que os unia. Mas a descoberta mais sensacional veio depois, quando os poços já
viviam em profundidade: chegaram à conclusão que a água que lhes dava vida não
nascia em cada poço, mas sim num lugar comum a todos eles. Então, resolveram
seguir a corrente da água e descobriram o manancial! O manancial estava bem
longe: na montanha do país dos poços, e ninguém sabia da sua presença. Mas
estava lá! A montanha sempre esteve lá. Umas vezes apenas visível entre as
nuvens, outra mais radiante... Desde então, os poços que haviam descoberto a
razão do seu ser, esforçaram-se por aumentar o seu interior e aumentar a sua
profundidade, para que o manancial pudesse chegar mais facilmente até eles. E a
água que tiravam de si mesmos tornou fértil a terra ao seu redor. “Mas, por muito que uns tivessem encontrado o manancial ainda
havia outros que ainda se entretinham a encher as suas bocas com adereços…”
A PALAVRA DE DEUS: ( Eclesiástico 2,1-5) (João 8, 12) (1 João 3,1-3) (1 Pedro 2,9) CATECISMO: 1. Deus,
infinitamente perfeito e bem-aventurado em Si mesmo, num desígnio de pura
bondade, criou livremente o homem para o tornar participante da sua vida
bem-aventurada. Por isso, sempre e em toda a parte, Ele está próximo do homem.
Chama-o e ajuda-o a procurá-Lo, a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as suas
forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua
família que é a Igreja. Para tal, enviou o seu Filho como Redentor e Salvador
na plenitude dos tempos. N'Ele e por Ele, chama os homens a tornarem-se, no
Espírito Santo, seus filhos adoptivos e, portanto, herdeiros da sua vida
bem-aventurada
REFLETIR: Inicie a reflexão conversando sobre as perguntas
existenciais: Quem sou eu? De onde venho? Para onde vou? O que desejo para mim? Quem é Deus para mim? Eu me considero um jovem feliz? Fixe mais na questão “quem sou eu”. É momento de a catequese voltar seu tema para o aspecto da vida do
jovem, com suas indagações, seus medos. Entretanto, deve ser atrelado à
proposta de Jesus para a juventude, numa perspectiva formadora, com o olhar
direcionado ao que Deus quer de cada jovem. É um encontro que necessariamente
não vai focar a doutrina, mas considerar todas as descobertas e transformações
a partir do evangelho de Jesus. O Catecismo nos revela da criação do homem por Deus, que lhe dá
uma vida bem aventurada e busca conhecer a cada um em suas especificidades e
ama com exclusividade a Sua criação, de um jeito único, verdadeiro, por
isso é importante que os catequizandos tomem conhecimento da bondade do Pai. É importante no decorrer dos encontros, que eles tenham
conhecimentos do que são valores e quais são eles e se estabeleça relação com o
que Jesus quer de cada um, como fazer a vontade de Deus, pautada nos valores,
para se formarem jovens maduros na fé, voltados para Jesus, libertos do mal que
assola a sociedade. É fundamental que o jovem se identifique em seu mundo
pessoal, se busque e se encontre.
ANIMAR: Podes reinar...
CELEBRAR A FÉ E A
VIDA: Convide os
catequizanndos a ficarem ao redor da mesa preparada com a bíblia e as flores e
peça que fechem os olhos e busquem Deus bem no fundo de si e faça uma oração
silenciosa e depois as orações do cristão...
AGIR: Passe para o catequizando o compromisso de trazer os colegas que
não vieram para o próximo encontro.
CONCLUIR: Por conta do catequista.
TERCEIRO
ENCONTRO TEMA: FAMÍLIA, SANTUÁRIO SAGRADO OBJETIVOS: Sentir como é bom ter uma família que o ame muito; Ver na família de Nazaré o modelo da família ideal para Deu AMBIENTAR: Distribua as cadeiras de maneira que pais fiquem de um lado e filhos do outro, mas sem deixá – los um de frente para o outro. Deixe uma flor feita de Eva ou outro material em cima da cadeira de cada catequizando com o nome escrito. Prepare um lindo altar. Use flores para alegrar o ambiente do encontro. ACOLHER: Acolha com alegria os catequizandos e peça que eles se coloquem em fila de um lado e do outro, para fazerem uma passarela para os pais passarem. Os pais entrem em procissão com a imagem da sagrada família... ANIMAR: Tua família... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Neste momento invoque o Espírito Santo e passando a vela por todos, dê oportunidade para os pais clamarem por seus filhos. MOTIVAR: Crie um momento de muito tumulto para que pais e
filhos se encontrem e então o filho entregara aos pais a flor que encontrou
sobre a cadeira e se abracem com carinho. Em seguida, o pai deverá pagar a
prenda que estiver escrita bem escondida na flor que recebeu do filho. Coloque
coisas alegres para criar um clima de quebra gelo. Ex:
meu pai assovia como um canário... E minha mãe canta como a... Escreva o nome
de alguém conhecido que cante... Meu
pai dança como... Minha mãe imita... Meu
pai fala como... Minha mãe pula como... ***Agora é por sua conta catequista. Continue... PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar
o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Como Deus quer que
seja a minha família? Em que posso
contribuir para ter a família modelo, tal qual a família de Nazaré? Deus coloca todas as
famílias em seu coração, por isso precisamos conservar a nossa para vivermos em
harmonia e e consequentemente sermos uma família feliz, abençoada, que ama a
Deus e faz a Sua vontade com fervor e alegria. ILUSTRAR: Com
vergonha de voltar ao lar: Os filhos são os tesouros mais preciosos dos
pais. Os anelos do coração de um pai também são bem ilustrados por Charles F.
Brown, numa história que lhe foi narrada por seu colega, que mora em Nova York. Conhecia um homem que em sua meninice ficou cansado de estar em casa, e
portanto fugiu. Tornou-se um marinheiro, e por dez anos trabalhou nos navios,
ficando grosseiro, duro e bruto. Nunca, durante todo este tempo, escreveu uma
carta ao lar. Pensou que em sua casa já o teriam por morto. Finalmente seu
desejo de voltar ao lar tornou-se tão grande que decidiu voltar. Entrou no porto, tomou um pequeno barco e remou em direção ao lar.
Sobreveio-lhe a idéia de que talvez todos estariam mortos. Tinha vergonha de
ser visto durante o dia, portanto, esperou até à noite. Então remou em direção
da casa, mas viu uma luz, e alguém que se movia na praia. Não desejava
encontrar estranhos, e por isso se retirou outra vez. Voltou às dez, mas a luz
continuava no mesmo lugar. Retirou-se outra vez e esperou até às onze, mas a
luz estava ali ainda, e alguém estava andando pela praia. Aproximou-se do lugar
e eis que seu pai, de barba branca, olhos melancólicos, coração quebrantado,
estava ali. Noite após noite, durante dez anos, havia colocado uma lanterna
para guiar e receber o seu filho, que voltaria ao lar paterno. Deus é assim. É um pai, e nenhum filho, jamais, será esquecido por Sua mente infinita e dos propósitos inumeráveis de seu coração amante. A PALAVRA DE DEUS: (Êxodo 20, 12) (Gênesis 1, 26 - 31)
(Deuteronômio 6,6-7) CATECISMO: §2207 A família e a sociedade A família é a célula originária da vida social. E a sociedade natural na qual o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida. A autoridade, a estabilidade e a vida de relações dentro dela constituem os fundamentos da liberdade, da segurança e da fraternidade no conjunto social. A família é a comunidade na qual, desde a infância se podem assimilar os valores morais, tais como honrar a Deus e usar corretamente a liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade. REFLETIR: “Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão. O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas. Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus. A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria, onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença” *Papa Francisco. “Eis porque a família de Nazaré é santa: por estar centrada em Jesus”.
Eram “unidos por um amor intenso e animados por uma grande confiança em Deus”.
No último Angelus de 2018, o Papa Francisco dedicou sua
reflexão à Sagrada Família, festejada pela Igreja neste domingo. Mas o Papa recordou também das famílias com problemas, convidando-nos a
aprender a nos maravilhar com as coisas boas que os outros têm, especialmente
com quem nos é mais difícil. Dirigindo-se aos milhares de peregrinos presentes na Praça São Pedro, o
Pontífice chamou a atenção para dois elementos presentes na narrativa de São
Lucas: estupor e angústia. De fato, a família de Nazaré foi à Jerusalém para a Festa da Páscoa, mas
na viagem de retorno, Maria e José percebem que o filho de doze anos não está
na caravana, e depois “de três dias de busca e de medo, o encontram no templo, sentado entre os doutores, decidido a discutir com eles”.
Maria e José ficam "admirados" com a cena e Maria diz a Jesus que José e ela ficaram angustiados a sua procura. Maravilhar-se – observou Francisco - é o oposto de tomar tudo como
certo, de interpretar a realidade que nos rodeia e os acontecimentos da
história somente segundo os nossos critérios: “Maravilhar-se é abrir-se aos outros,
compreender as razões dos outros: essa atitude é importante para curar
relacionamentos comprometidos entre as pessoas e é também indispensável para
curar feridas abertas no âmbito familiar”. Curar as feridas na família O Papa recordou então, que quando existem problemas nas famílias, nós sempre achamos que temos razão e fechamos as portas aos outros, mas deveríamos, pelo contrário, pensar o que a outra pessoa tem de bom e se maravilhar por este "bom". E explicou: "Isto ajuda a unidade da família. Se vocês têm problemas na família, pensem nas coisas boas que tem a pessoa da família com a qual vocês têm problemas, e se maravilhem disto. E isto ajudará a curar as feridas familiares". Angústia O Papa fala então da angústia que José e Maria sentiram com a perda do filho, o que “manifesta a centralidade de Jesus na Sagrada Família”: “A Virgem e seu esposo haviam acolhido aquele Filho, eles o protegiam e o viam crescer em idade, sabedoria e graça em meio a eles, mas acima de tudo ele crescia dentro de seus corações; e, pouco a pouco, aumentava seu afeto e sua compreensão em relação a ele”. “ Eis porque a família de Nazaré é santa: por estar centrada em Jesus,
todas as atenções e solicitudes de Maria e José eram dirigidas a ele ” Fonte: https://blog.cancaonova.com/radiodf/2015/07/17/familia-lugar-do-perdao/ ANIMAR: Oração pela Família... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Reze com pais e filhos esta ou outras preces: PAIS:
Ó Pai, dai – nos o entendimento necessário para melhor educar nossos filhos na
fé e no Teu amor, rezemos: FILHOS:
Ó Pai ouvis o clamor dos Teus filhos e filhas... PAIS:
Ó Jesus amado, queremos viver da Tua palavra como sustento para melhor guiar
nossos filhos na fé e na caridade, rezemos: FILHOS:
Ó Jesus, ouvi a súplica dos nossos pais e lhes conceda o dom da sabedoria para
nos educar na fé... PAIS:
Ó Pai, dai – nos sentir o Teu espírito, para assim alicerçar o desejo de
felicidade para os nossos filhos, rezemos: FILHOS: Ó Pai, que Teu espírito paire sobre nossos pais para que se fortaleçam na esperança de esperarem somente em Ti, rezemos. AGIR: Combine com os pais mais visitas aos encontros de catequese jdos filhos. Convide- os a assinarem os compromissos propostos pela pastoral. CONCLUIR: Por conta do
catequista... QUARTO ENCONTRO TEMA: O QUE É O CRISMA OU A CRISMA?
OBJETIVOS: Sensibilizar o catequizando
quanto ao significado desse sacramento em sua vida, como forma de estabelecer
vínculos mais consistentes com CRISTO na renovação do batismo!
AMBIENTAR: Prepare um
ambiente de acordo ao tema, muita vela, o desenho grande de uma pomba, use tecidos
vermelhos, frases que falem do espírito santo
ACOLHER: A acolhida
deverá ser muito especial, pois é daí que vamos criar no catequizando o gosto
pela vontade, necessidade e curiosidade em receber o sacramento!
ANIMAR: Vem espírito
santo vem...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde Espírito Santo!
Enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor...
MOTIVAR: - Utilizar um pouco de óleo perfumado em um recipiente (pode ser
usado óleo hidratante) e reunir os catequizandos em círculo: colocar uma música
instrumental e pedir que, em silêncio, cada catequizando esfregueum pouco de
óleo em suas mãos e sinta o seu perfume. Enquanto o recipiente com óleo
passa e os catequizandos ungem suas mãos, pedir que meditem (em silêncio) e
peçam a graça de serem testemunhas de Cristo.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encont COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? É indispensável que se saiba a diferença entre O Crisma (que
é o óleo para ungir). A Crisma (que é um sacramento). O crisma é consagrado pelo Bispo na quinta-feira
santa. Crismar é o ato de ungir com óleo sagrado a fronte do crismando,
que se torna também ungido, ou seja, enviado (CIC 1289)
ILUSTRAR: Dois amigos,
Mussa e Nagib, viajavam pelas estradas e sombrias montanhas da Pérsia,
acompanhados de seus servos. Certa manhã chegaram à margem de um rio onde era preciso transpor
a corrente ameaçadora. Ao saltar de uma pedra o jovem Mussa foi infeliz,
falseando-lhe o pé e precipitando-se no torvelinho espumejante das águas em
revoltas. Teria ali morrido, se não fosse Nagib, que atirou-se nas correntezas
e conseguiu trazer a salvo o companheiro de jornada. O que fez Mussa? Chamou os
seus mais hábeis servos e ordenou-lhes que gravassem numa pedra esta legenda: "Nesse lugar, durante uma jornada Nagib salvou seu amigo Mussa". Seguindo viagem de regresso às terras, sentados numa areia clara,
puseram-se a conversar e por motivo fútil, surge de repente, uma desavença entre os dois. Discordaram, discutiram e Nagib, num ímpeto de cólera, esbofeteou
brutalmente seu amigo. O que fez Mussa? Não revidou a ofensa. Ergueu-se e tomando tranquilo seu bastão escreveu
na areia clara. "Neste lugar, durante uma jornada, Nagib por motivo fútil, injuriou,
gravemente seu amigo Mussa". Um de seus ajudantes observou respeitoso: ' - Senhor, da primeira vez, para exaltar a abnegação de Nagib,
mandaste gravar, para sempre, na pedra, o fato heróico. e agora, que ele acaba
de ofender-vos, tão gravemente, limitas a escrever na areia incerta o ato de
violência e covardia. Primeira legenda ficará para sempre. Todos os que
transitarem por este sitio dela terão notícia. Esta outra, porém, riscada no
tapete da areia, antes do cair da tarde, terá desaparecido como um traço de
espumas entre as ondas do mar'. Respondeu Mussa sabiamente: - É que, o benefício que recebi de Nagib permanecerá para sempre
em meu coração. Mas, a injúria, escrevo-a na areia, como um voto, para que
depressa se apague e mais depressa ainda, desapareça da minha lembrança. Assim
é meu amigo! Aprende a gravar na pedra os favores que receberes os benefícios
que te fizerem as palavras de carinho, simpatia e estímulo que receberes.
Aprende, porém, a escrever na areia, as injúrias, as ingratidões, as ofensas e
ironias que te ferirem pela estrada da vida. Aprende a GRAVAR, assim, na pedra.
Aprende a ESCREVER, assim, na areia... E então só assim serás livre e, portanto
feliz!'.
A PALAVRA DE DEUS: (At 10,38) ( At
8,14-17) (At 19, 1-6) §1285 Juntamente com o Batismo e a Eucaristia, o sacramento da
Confirmação constitui o conjunto dos "sacramentos da iniciação crista cuja
unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a
recepção deste sacramento é necessária à consumação da graça batismal. Com
efeito, "pelo sacramento da Confirmação [os fiéis] são vinculados mais
perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e
assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de
Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras". “§1316) A Confirmação aperfeiçoa a graça batismal; é o Sacramento
que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação
divina, incorporar-nos mais firmemente a Cristo, tornar mais sólida a nossa
vinculação com a Igreja, associar-nos mais à sua missão e ajudar-nos a dar
testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada das obras.”
REFLETIR: INFORMAÇÃO: A Crisma é o Sacramento que confere
a efusão do Espírito Santo ao que já é batizado. Os Apóstolos ministraram esse Sacramento desde os primórdios da Igreja.
Todos os batizados devem participar da plenitude das graças do Espírito Santo,
com que Jesus presenteou a Sua Igreja na festa de Pentecostes. Para isso, Jesus instituiu
o Sacramento da Crisma ou Confirmação. Os textos bíblicos mostram isso: “Os apóstolos
que se achavam em Jerusalém, tendo ouvido que a Samaria recebera a palavra de
Deus, enviaram-lhe Pedro e João. Estes, assim que chegaram, fizeram oração
pelos novos fiéis, a fim de receberem o Espírito Santo, visto que não havia
descido ainda sobre nenhum deles, mas tinham sido somente batizados em nome do
Senhor Jesus. Então os dois Apóstolos lhes impuseram as mãos e receberam o
Espírito Santo”. (At 8,14-17) A recepção deste sacramento é necessária à
consumação da graça batismal. Muitos adultos infelizmente não foram ainda
crismados; e muitos pensam que este Sacramento não é obrigatório, estão
enganados. Todos os cristãos precisam ser crismados. “Pelo sacramento da Confirmação [os fiéis] são vinculados mais
perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e
assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de
Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras” (LG, 11). Jesus foi ungido com o Espírito Santo, mas esta unção não era
apenas para o Messias; mas também para todo o povo de Deus. Várias vezes Cristo
prometeu esta efusão do Espírito, promessa que realizou primeiramente no dia da
Páscoa (Jo 20,22) e, depois, no dia de Pentecostes. Repletos do Espírito Santo,
os Apóstolos começam então a proclamar “as maravilhas de Deus” (At 2,11), e
Pedro começa a declarar que esta efusão do Espírito Santo é o “sinal dos tempos
messiânicos”. Os que então creram na pregação apostólica e que se fizeram
batizar também receberam o dom do Espírito Santo. O “cristão” é aquele que é “ungido” e que deriva a sua
origem do próprio nome de Cristo, ele que “Deus ungiu com o Espírito Santo” (At
10,38). O sacramento da Crisma quer reavivar em cada fiel, agora jovem, esta
plenitude do Espírito Santo para que ele seja testemunha de Cristo no mundo,
com muita coragem, inspiração e sabedoria. Sem o Espírito Santo o cristão não
tem força para vencer o pecado, o medo e a tibieza espiritual. Prof. Felipe Aquino
ANIMAR: Vem Espírito Santo vem...
CELEBRAR A FÉ E A
VIDA: Consagração ao Espírito Santo: Eu Vos consagro a minha inteligência, o meu coração e a minha
vontade, todo o meu ser, no tempo e na eternidade. Que o meu coração esteja sempre inflamado de amor a Deus e ao
próximo. Que a minha vontade seja sempre conforme à vontade divina, e
que toda a minha vida seja uma imitação fiel da vida e das virtudes de
Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a quem com o Pai e convosco, sejam
dadas honra e glória para sempre. Amém... S. Pio X . ANIMAR: Pode – se repetir o cântico ou outro alusivo ao tema...
AGIR: Entregue ao crismando o desenho de uma pomba,
feita em cartolina branca, e peça que em casa reflita e escreva as
sensações que o encontro provocou nele e peça que traga no próximo encontro e
apresente ao grupo... Não se esqueça de cobrar, catequista...
CONCLUIR: Como sempre os
abençoe e diga que os aguarda para continuarem a falar do sacramento...
QUINTO ENCONTRO TEMA: COMO VIVER A QUARESMA?
OBJETIVOS: Refletir sobre as nossas atitudes diante da atitude de
sacrifício de Jesus; Viver um tempo de oração voltado para a
experiência do amor de Deus.
AMBIENTAR: o ambiente deverá ser característico
ao tema: usar a cor roxa, fazer um caminho de areia simbolizando o
deserto e distribuir nesse caminho as palavras de ordem da quaresma:
oração – jejum e caridade. Pode – se ainda colocar velas sobre o caminho
simbolizando a luz que é Jesus.
ACOLHER: A acolhida desse
encontro deve ser silenciosa, contrita...
ANIMAR: Um cântico calmo que nos fale do tema... Sugestão... Renova - me
Senhor Jesus.
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide os catequizandos a fecharem seus
olhos e a colocarem a mão em seu próprio coração e num sussurro, o catequista
convida - os a fazerem uma oração silenciosa, para dentro de si.
MOTIVAR: Material:- Um copo (representa o nosso coração); - Pedras pequenas (representam nossos pecados); - Água (representa o amor de Deus); - Uma bacia; - Uma pinça ou pegador de gelo. Apresentar um copo cheio d água dentro de uma bacia. Explicar que
Deus nos criou no amor e para o amor e nos contempla com sua bondade, porém
quando nos afastamos do amor de Deus o pecado vai entrando em nosso coração (colocar algumas pedras no copo com água) e vai ocupando o
espaço do amor de Deus, assim o nosso fica duro, brigão, cheio de mágoas, violento, invejoso, mentiroso...
Tudo isso acontece quando não sentimos o amor de Deus. E será que depois disso, depois de ter um coração empedrado, Deus
nos abandona? Será que Deus deixa de nos amar? NÃO - NUNCA! Mas como Deus não desiste de nós, nos enviou seu Filho Jesus
Cristo com o poder de perdoar nossos pecados e "limpar" o nosso
coração do mal. (com o pegador ou a pinça tirar as pedras). Jesus é Deus, Ele
quer e pode tirar do nosso coração tudo o que nos impede de sermos felizes.
Agora que saíram os pecados (pedras que representam mentira, inveja, etc.) o
que ficou faltando? (mostrar o copo e esperar que respondam). Pois é, como Deus nos criou para estarmos sempre cheios de amor,
além de tirar os pecados Jesus também quer que sejamos felizes e quer nos
encher com o seu amor (encha novamente de água e deixa transbordar), sua força.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Por que devemos viver o tempo quaresmal? Como fazer uma
renovação espiritual em si mesmo? É tempo, pois de garça, momento de imitarmos Jesus Cristo que jejuou e rezou durante
quarenta dias e quarenta noites antes de enfrentar as tentações do demônio no
deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Eis uma forma de
renovação espiritual para alcançarmos a glória de Deus. A que me proponho nessa
quaresma para renovar - me aos olhos de Deus? A Quaresma é um tempo de
preparação para os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
ILUSTRAR: Compromisso
Quaresmal: Vitorino,
funcionário de um ministério, decidiu passar a Quaresma sem fumar. Pareceu-lhe que seria uma
boa maneira de 'ganhar' o Céu. E foi cumprindo, dia após dia, embora com muito
custo. A esposa, muito paciente, foi notando que ele se tornava cada vez mais
insuportável.
Quando chegou à noite da Segunda-feira Santa, já com a Quaresma prestes a
terminar, deitou-se mais uma vez nervoso e de mau-humor. Exclamou:
- Esta noite não vou conseguir dormir!
A esposa, pacientemente, não o contradisse:
- Não vamos dormir, nem tu nem eu!
Ao longo da Quaresma, este homem, de facto, não fumou mas foi ficando cada vez
mais azedo.
Entretanto, a sua esposa ia tendo cada vez mais paciência para o aturar.
Pouco tempo depois da Páscoa, o homem teve uma síncope cardíaca e foi bater à
porta do Céu.
Quando chegou, São Pedro levou-o para um modesto lugar junto da porta. O homem
resmungou:
- Então andei uma Quaresma inteira sem fumar e fico aqui num dos piores
lugares?
São Pedro voltou a consultar o ficheiro e disse:
- Vitorino: Aqui está a tua ficha. “Nela está escrito: «Tem uma esposa santa;
aguentou o seu marido sem fumar a Quaresma inteira»“. A PALAVRA DE DEUS: (Mateus
4,1-11) (Lucas 4, 1-13) CATECISMO: §538 Os Evangelhos falam de um tempo de solidão de
Jesus no deserto, imediatamente após seu Batismo por João: "Levado pelo
Espírito" ao deserto, Jesus ali fica quarenta dias sem comer, vive com os
animais selvagens e os anjos o servem. No final dessa permanência, Satanás o
tenta por três vezes procurando questionar sua atitude filial para com Deus.
Jesus rechaça esses ataques que recapitulam as tentações de Adão no Paraíso e
de Israel no deserto, e o Diabo afasta-se dele "até o tempo oportuno"
(Lc 4,13).
REFLETIR: A Quaresma é um
período de retiro espiritual, onde cada um deve recolher-se e meditar
sobre os mistérios da salvação, em busca de uma vida melhor. É o
tempo litúrgico da conversão, que a Igreja marca para nos prepararmos para a
grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrependermos de nossos pecados e de
mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo. O tempo da quaresma nos convida a refletir sobre as tentações que
a vida material nos oferece e o quanto nós somos fracos, sem a capacidade de
nos aproximarmos de Jesus e vencer, assim como Ele, as tentações no deserto,
quando satanás O tentou várias vezes, para que Ele desistisse do Seu propósito
de jejum e oração. Jesus, depois de batizado no rio Jordão, se
afasta para o deserto e vai viver um tempo voltado para Si e para o Pai,
conforme o evangelho de São Lucas, que vem nos mostrar a fortaleza do Filho de
Deus, que salvo pela fé e pelo amor ao Pai venceu a satanás. São Mateus também relata com precisão, como Jesus
sempre coloca Deus em primeiro plano, de como devemos adorá – Lo e somente a
Ele servir. O Catecismo da Igreja vem reforçar o evangelho, a
forma como o diabo questiona a atitude de Jesus para com Deus, Seu amor filial,
Sua predileção em fazer a vontade do Senhor. E como serviço, a Santa Madre Igreja nos convida a viver a
Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutar a Palavra de Deus, rezar e
procurar a sua prática, e nos chama também à partilha dessa palavra,
compartilhar com o próximo e realizar obras. Convida-nos também a viver uma série de atitudes cristãs, que nos
ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos
afastamos mais de Deus. É preciso que o
jejum e a penitência, juntamente com a oração, assumam sentido em nossa vida,
quando caminham para a caridade, para o cuidado com o nosso próximo. Devemos ter o cuidado de
não ser hipócritas. Orar e jejuar, mas não temos coragem de nos colocar ao lado
do irmão que sofre, somos egoístas, não temos a humildade para perdoar, somos
movidos pelo eu e nos esquecemos do outro...
ANIMAR: Sugestão... Quem
entrará no santuário pra Te louvar...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Fazer junto com os
catequizandos as preces que também podem ser voluntárias! 1.Catequista: Senhor, nesta caminhada para a conversão da
humanidade dirigimos nossas preces a Ti. A cada invocação, respondamos juntos: Todos: Ajuda-nos, Senhor, a vivermos a Quaresma e a nos empenhar
na transformação do mundo. 2. Catequista: Aumente em nós a fé para que nos
sensibilizemos diante do Teu chamado à solidariedade para co nossos
irmãos. Todos 3. Catequista: Renova nosso batismo, para que nossa Igreja se torne cada
vez mais participativa e missionária. Todos 4. Ó
Deus, Pai de misericórdia, suscita em nós a coragem para prosseguirmos em Tua
evangelização. Todos 5. Perdoai-nos senhor pela fraqueza diante das tentações que nos
oprime e daí nos a graça de vivermos em Teu caminho de luz. Todos AGIR: Recomende a leitura dos evangelhos dados no
encontro, para que leiam em casa com a família... Convide – os a partilharem o
jejum, a oração e a caridade... CONCLUIR: Conclusão por conta do catequista..
SEXTO ENCONTRO TEMA:
TEMA: ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO SANTO
OBJETIVOS: Sentir
a força do Espírito Santo como um poder transformador; Encontrar a partir dessa experiência, um novo significado para sua
vida; Renovar os votos do batismo através da imersão do Espírito Santo.
AMBIENTAR: Preparar um caminho
com velas para uma procissão de entrada. Pode - se ainda colocar nesse caminho
flores, em direção ao altar, que será montado com símbolos do Espírito Santo,
pode ser o desenho de uma pomba. Dê preferência à cor vermelha. Procure criar um clima de oração, muita entrega na espiritualidade.
ACOLHER: Parar acolher os
catequizandos coloque um fundo musical do Espírito Santo. Eles entram em
procissão silenciosa pelo caminho de flores e velas acesas.
ANIMAR: Vem Espírito Santo
vem...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Nesse silêncio, convide - os a fazer uma oração espontânea,
invocando o Espírito Santo. Passe uma vela de mão em mão, nesse momento convide
os catequizandos para fecharem os olhos e deixarem o Espírito Santo tocar, ser
luz em suas vidas. ENCERRE: Vinde Espírito Santo... E vá cantando: Vem espírito santo
vem...
MOTIVAR: GPS do Espírito
Santo: Um dia Deus estava muito feliz e resolveu criar um carro (que somos
nós), e disse que seria sua obra prima. Escolheu a cor, os faróis, os
acessórios, pensou em cada detalhe. Agora vou por um combustível especial.
Deu-nos a gasolina do seu espírito. O carrinho deu partida e foi: AMOR, PAZ,
ALEGRIA E UNÇÃO (todos dizem alto 2 vezes). E seu carrinho andando por aí e
agradecendo pelas maravilhas que Deus criou. De repente a gasolina acabou e sem perceber o carrinho colocou
gasolina adulterada pelo pecado: ódio, guerra, guerra, briga e inveja (todos dizem alto 2 vezes) e nosso carrinho
começou a brigar, a querer ser o melhor, a mentir e foi se desgastando até que
ficou estragado. Nossa, será que esse carrinho pode ficar assim? Não. Vamos pedir ajuda ao filhinho amado de Deus. Rezem comigo: (o catequista diz para os catequizandos repetirem)
Jesus, eu quero te pedir perdão pelas vezes que menti, desobedeci e fiz coisas
que não agradaram seu coração. Limpa-me do pecado e dá me um novo combustível. Quando a gente pede perdão Jesus não só limpa nosso carro do
combustível ruim como traz uma novidade radical. Ele põe em nosso carro um GPS.
Vocês já viram um GPS? (pergunta as crianças) Sabem pra que serve? O GPS nos ajuda a chegar a algum lugar. Tem uma vozinha lá dentro
que fica calculando a rota, virar a direita a um quilometro... Vejam aqui (mostrar o carrinho e um GPS ou mostrar um desenho)
esse somos nós. E nós somos como o carrinho que tem uma direção a seguir. Pra
onde temos que ir? Para o céu. O final de nossa jornada tem que nos levar ao
céu. Quando somos batizados recebemos o Espírito Santo que fica em nós como um
GPS, calculando nossa rota, e nos ensinando a chegar no céu, sempre seguindo o
caminho do bem. Vamos ligar nosso GPS? (Nesse momento o catequista poderá fazer
uma cruz na testa de cada catequizando com o óleo dizendo: Que o Espírito desça
sobre você em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo). Logo após, o
catequista continua: Vamos agora ligar de vez nosso GPS colocando a mão no
coração dizendo com o catequista: Espírito Santo sei que esta aí, mas a partir de hoje quero te ligar, aumentar seu volume pra te escutar melhor. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Você sabia que a crisma é o sacramento que
confirma o batismo? Já experimentou a presença do Espírito Santo em
sua vida? O que você sentiu? Vale a pena essa experiência? O encontro com
Cristo somente se dará com a presença a do Espírito Santo em nós.
ILUSTRAR: O plantador de árvores: Um rei seguia pela estrada com
sua comitiva, quando viu um homem velho plantando uma arvorezinha. Achou aquela atitude muito estranha, já que a árvore demoraria em
crescer e, quando pudesse dar frutos, o velho, na certa, não estaria mais lá
para aproveitar. E então, o rei perguntou ao velho plantador de árvores por que
insistia numa tarefa tão inútil. Ao que o homem respondeu: - Fico feliz em plantar, mesmo não sendo eu quem vai colher. Não
estamos aproveitando hoje as árvores que foram plantadas há muitos anos? Plantar
é o que importa. Não o colher. O rei considerou sábia a atitude do homem e, comovido, entregou um
saco com muitas moedas de ouro como prêmio à sabedoria do plantador de árvores. E ele agradeceu assim: - Viu como são as coisas? Eu mal acabei de plantar e já estou
colhendo frutos valiosos. A PALAVRA DE DEUS: ( Lucas 4,16-21 ) (1 Coríntios 6,19-20)
(Romanos 15,13 ) CATECISMO: 683. «Ninguém
pode dizer "Jesus é o Senhor" a não ser pela acção do Espírito Santo»
(1Cor 12, 3). «Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho,
que clama: "Abbá! Pai!'» (Gl 4, 6). Este conhecimento
da fé só é possível no Espírito Santo. Para estar em contacto com Cristo, é
preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo. É Ele que nos precede e
suscita em nós a fé. Em virtude do nosso Baptismo, primeiro sacramento da fé, a
Vida, que tem a sua fonte no Pai e nos é oferecida no Filho, é-nos comunicada,
íntima e pessoalmente, pelo Espírito Santo na Igreja: 684. O Espírito Santo, pela sua graça, é o primeiro no
despertar da nossa fé e na vida nova que consiste em conhecer o Pai e Aquele
que Ele enviou, Jesus Cristo (2). No entanto, Ele é o último na revelação das Pessoas da Santíssima Trindade. São Gregário de Nazianzo, «o Teólogo», explica esta progressão pela pedagogia da «condescendência» divina:
REFLETIR: Antes da atividade de reflexão, convide os catequizandos
mais uma vez a ficarem de pé e invocarem o Espírito Santo de Deus... Cante, se
deixem tocar com alegria... Não há nada mais bonito que se ouvir a frase:
Enchei – vos do Espírito Santo de Deus e sermos contagiados por essa sensação
maravilhosa que nos move, fortalece e nos chama para estar com Deus
mais e mais. O Espírito Santo ilumina nossa inteligência para que alcancemos o
amor de Deus em abundancia e nele vivamos repletos de alegria e assim contagiar
o irmão. Conforme o Catecismo, o Espírito Santo nos revela Cristo, enviado
do Pai, e por meio do próprio Espírito Santo. O papa Francisco em uma de suas catequeses nos fala sobre o
Espírito Santo: “Ele é verdadeiramente Deus, como são o Pai e o Filho (…) é a
terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é o grande dom do Cristo ressuscitado,
que abre as nossas mentes e nossos corações à fé em Jesus, como Filho enviado
pelo Pai, que nos leva à amizade e à comunhão com Deus”, explicou. O Espírito Santo nos dá a própria vida de Deus, que nos unge com
sua presença, nos alimenta e tem o poder de transformar nossos corações, nos
proporcionar a alegria do repouso em Seu espírito que é precedido pelas orações
que nos conforta, preenche e nos fortalece.
ANIMAR: Vem, Espírito Santo, vem, vem iluminar...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração espontânea por conta do catequista...
AGIR: Convide – os a reviverem em família a experiência do primeiro
momento de oração, indo de encontro ao Espírito Santo... CONCLUIR: Por conta do catequista... SÉTIMO ENCONTRO TEMA: SEDES FRATERNOS... OBJETIVOS: Encontrar a partir do tema da campanha da fraternidade um motivo para sair em caminhada missionária, de modo a conhecer a fraternidade em sua essência. AMBIENTAR: Prepare um
espaço da sala com areia e galhos secos fazendo parecer um deserto. se conseguir decore ainda com uma moringa ou pote e na boca destes faça sair um tecido azul clarinho ou branco como se fosse água. Em meio aos objetos coloque velas e em um tamborete forrado com um tecido roxo ou juta coloque a bíblia, nesse mesmo espaço. ACOLHER: Como é um tempo quaresmal convide – os a entrarem em silêncio... ANIMAR: Pode ser colocado o áudio do tema da campanha para que ouçam e possam treinar, não tão somente nesse encontro, mas em outros. CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode – se rezar a oração da campanha da fraternidade ou outra bem silenciosa, o momento pede... MOTIVAR: Com as
cadeiras dispostas ao redor do espaço preparado meditem sobre o que estão
vendo. Associe o hino e a oração da campanha com o ambiente. Peça
aos catequizandos para falarem o que sentiram nesse clima do tempo litúrgico do
momento. Como eles tem vivido a quaresma. O que podem desenvolver em sua comunidade a partir do tema da campanha. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? O
que sabemos da campanha da fraternidade? Como
viver esse tempo litúrgico, de modo a fazer a experiência que cristo viveu? Não é fácil percorrer o caminho feito por Jesus, mas é preciso que ao menos se tente, pois viver esse tempo litúrgico é estar em oração, em busca da conversão. ILUSTRAR: O poder do amor: Era uma radiosa manhã de primavera. O sol brilhante iluminava as ruas estreitas e pitorescas de Florença, projetando uma profusão de luz no gabinete de trabalho de um dos mais famosos pintores de Toscana, André Verrochio. Um rapaz muito pálido, curvado sobre seu cavalete, parecia completamente absorvido no trabalho. Sua nobre flauta era envolta por densa nuvem de tristeza. De repente o jovem pintor foi interrompido. Uma mulher idosa, entrando no aposento, lhe disse com voz cheia de emoção: – Meu filho, o mestre deseja vê-lo. Vá logo ter com ele. Imediatamente, Leonardo deixou a palheta e os pincéis, e dirigiu-se ao quarto do seu venerando mestre, que se encontrava entre a vida e a morte. – Leonardo, disse-lhe o doente, com voz muito sumida, estou prestes a
morrer; quer fazer-me um favor? É o último pedido que lhe faço. O jovem ajoelhou-se junto do leito de seu mestre,
tomou entre as suas mãos a mão trêmula que se lhe estendia e respondeu com
forte emoção: – Meu mestre, para satisfazer um desejo seu eu irei
aonde você quiser e tudo farei; não há sacrifício algum que me pareça grande
demais, se eu o fizer pelo amor que tenho a você. O doente fixou os olhos baços, durante algum tempo,
nos de seu discípulo e depois disse: – Leonardo, o trabalho que eu comecei para o altar
do claustro de São João, você poderá acabá-lo por mim? Leonardo baixou os olhos e, depois de alguns
instantes, disse: – Mestre, não sou capaz, absolutamente não sou
capaz! Eu estragarei a sua obra se nela tocar. Verrochio sorriu e
disse com voz calma e nítida: – Não, meu filho, faça o melhor que puder. Trabalha
por amor a mim. A pintura precisa de ser acabada e você podes fazê-lo. A tarde descia com suas sombras melancólicas. De
uma pobre casebre de Florença começou a subir para o céu a súplica de um
coração ardente: "Meu Deus, dizia Leonardo – porque era ele que se
encontrava de joelhos – ajuda-me por amor de meu mestre a fazer o melhor que eu
puder! Não sou digno dessa obra, bem o sei, mas auxilia-me por amor dele." Passou-se um mês – período de sérias aflições para
o jovem artista – pois ele sentia que a hora da partida de seu mestre se
aproximava rapidamente. Afinal concluiu a pintura e apresentou-a ao doente,
dizendo: – Eu fiz o que pude, meu mestre, e tudo por amor a
você! Com grande admiração o bom velho, derramando
lágrimas, respondeu-lhe, agitado por grande emoção: – Meu filho, meu filho, você triunfou, e muito bem. Não preciso voltar mais ao trabalho e Florença orgulhar-se-á um dia do nome de Leonardo da Vinci! – Respigando. A PALAVRA DE DEUS: (I São Pedro 1, 22) (I São Pedro 3, 8)
CATECISMO: 939 O princípio da solidariedade,
enunciado ainda sob o nome de ou "caridade social'', é uma exigência
direta da fraternidade humana e cristã: Um erro, "hoje amplamente difundido, é o esquecimento desta lei da solidariedade humana e da caridade, ditada e imposta tanto pela comunidade de origem e pela igualdade da natureza racional em todos os homens, seja qual for o povo a que pertençam, como também pelo sacrifício redentor oferecido por Jesus Cristo no altar da cruz a seu Pai celeste, em prol da humanidade pecadora" REFLETIR: A campanha
da fraternidade é um tempo propício à conversão, ao amor, que quando colocados
dentro do tema da campanha, surtirão efeitos ainda maiores. Os
catequizandos devem tomar conhecimento do tema da campanha da fraternidade e se
encontrarem como uma igreja em saída, de forma que percebam que a igreja
católica é atuante nas causas sociais, é relevante a sua participação em muitos
assuntos relacionados ao bem estar do ser humano. Ela também intervém em muitas
situações de conflitos, e em sua caminhada, busca garantir aos povos de todo o
mundo, os seus direitos pautados na justiça, na igualdade. É a igreja que reza
pela paz. A
campanha da fraternidade está centralizada no tempo litúrgico da quaresma, um
tempo em que a fraternidade entre os irmãos fala mais alto, o amor aflora nos
corações dos homens, a esperança da salvação soa mais fervorosa. Ensinemos nossos catequizandos a serem cada dia melhores, e nessa caminhada, rumo à salvação, possam amadurecer na fé, na disponibilidade de ser igreja e que possam experimentar a alegria do serviço ao reino do Pai. ANIMAR: Pode – se cantar o hino da campanha da fraternidade. Use áudio e treine com os catequizandos... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhora Aparecida, Mãe de Jesus Cristo! Senhora
Aparecida, Mãe de nossa juventude! Com a Senhora seremos “um novo céu e uma nova terra” porque vivermos uma única verdade, um único caminho e teremos uma única vida, vosso Filho, Jesus Cristo. Amém... AGIR: Proponha aos catequizandos promoverem uma ação concreta na comunidade, que soe como uma ação fraterna. Procure envolver as famílias deles. CONCLUIR: Por conta do
catequista...
OITAVO ENCONTRO TEMA: UMA SEMANA DIFERENTE... OBJETIVOS: Sentir a
grandeza de se viver a Semana Santa, para ir de encontro à Ressurreição de
Cristo; Encontrar
na Semana Santa, motivação na caminhada para a salvação; Experimentar
o amor de Deus com mais grandiosidade, diante de Sua bondade, em nos dar Jesus
como a salvação eterna. AMBIENTAR: Prepare um simples altar usando a cor roxa. Faça um monte com pedras e coloque uma cruz no meio. Após a procissão coloque a bíblia em destaque. ACOLHER: Peça aos catequizandos que entrem em silêncio e com a bíblia em procissão... ANIMAR: Cântico: Faça uma entrada com a bíblia no momento do cântico. Dê a um catequizando para trazer. CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide todos os catequizandos para se ajoelharem em frente à cruz e professarem
uma oração silenciosa. Coloque um cântico de fundo musical bem baixinho.
Encerre com esta oração do papa Francisco: "Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Assim seja." (Papa Francisco, homilia do Domingo de Ramos 2013) MOTIVAR: Este é um tempo de silêncio, por isso faça deste, um
momento de pura reflexão. Entregue
para cada catequizando uma tira de papel e caneta. Depois peça que escrevam o
que acreditam que seja preciso enfrentar para viver junto a Cristo, o que é
preciso passar pela cruz, para santificar – se na semana santa. Em seguida,
coloque ao pé da cruz o que foi escrito e faça mais um momento de oração COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Como melhor viver a
semana santa? Como associar o
sofrimento de Jesus ao dos oprimidos da sociedade injusta? Jesus nos ensina a olhar a vida com a certeza de que não estamos sozinhos. O Pai nos ampara sempre e nos dá a fortaleza para enfrentarmos os desafios que nos são impostos e nos ensina amar os menos favorecidos como Cristo o fez. ILUSTRAR: O
Preço Da Segunda Chance: Havia um homem muito rico e que possuía
muitos bens, acumulados ao longo da sua vida à custa de muito trabalho. Ele
tinha um único filho, que, ao contrário do pai, não queria nada com o trabalho
nem com os estudos. O que ele mais curtia eram mulheres e festas com os amigos. Seu pai sempre o advertia sobre a importância do trabalho e dos
estudos. Os amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse algo para lhes
oferecer. Os conselhos e ensinamentos do pai chegavam aos ouvidos do jovem, mas
ele não assimilava nada c continuava com sua vida vazia de conteúdo e sem
objetivos. Um dia, o velho pai mandou os empregados construírem um pequeno celeiro
nos fundos da casa e, dentro dele, uma forca com os seguintes dizeres: "Eu
Nunca Ouvi os Conselhos do Meu Pai". Mais tarde ele chamou o filho, levou-o ao celeiro e disse: Meu filho, já estou velho e quando eu morrer, tudo isso será seu. Se
você fracassar quero que me prometa que vai-se enforcar nesta forca. O jovem, incrédulo com aquela louca proposta riu, achou tudo um
absurdo, mas, para não discutir com o pai, fez a promessa pensando consigo
mesmo que jamais faria aquilo. O tempo passou, o velho pai morreu e o filho herdou todos os seus bens,
assumindo os negócios da família; mas, como havia sido previsto, gastou muito
em festas, perdeu dinheiro em negócios malfeitos e começou a vender o
patrimônio. Em pouco tempo perdeu tudo. Perdeu os amigos e, desesperado,
lembrou-se do pai, cujos conselhos jamais ouvira e então começou a chorar
copiosamente. Pesaroso, levantou os olhos vermelhos e avistou ao longe o velho
celeiro e aí se lembrou da promessa feita a seu pai. Deprimido e enfraquecido
caminhou. até lá e, lendo as palavras escritas na placa, entrou novamente em
choro convulsivo, decidiu então cumprir a promessa, já que nada mais lhe
restava na vida. Pensava ele: "Pelo menos agora vou alegrar meu pai, cumprindo
minha palavra". Subiu na forca, pendurou a corda no pescoço e jogou-se no ar, sentindo por um instante o aperto em sua garganta. Mas o braço da forca era oco e. quebrou-se antes que o rapaz morresse. Ele caiu ao chão e do braço oco da forca, caíram jóias, esmeraldas e diamantes. Uma pequena fortuna que trazia junto um bilhete com os seguintes dizeres: "Esta é a sua nova chance, Eu o Amo Muito, SEU PAI". A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 18, 9-14) (Mc 11,1-11) OBS: CATEQUISTAS, SÃO SUGERIDOS DOIS EVANGELHOS, MAS UM É
EXCLUSIVO DA ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM! CATECISMO: 561 “Toda a vida de
Cristo foi um contínuo ensinamento: seus silêncios, seus milagres, seus gestos,
sua oração, seu amor ao homem, sua predileção pelos pequenos e pelos pobres, a
aceitação do sacrifício total na Cruz pela redenção do mundo, Sua Ressurreição
constituem a atuação de sua palavra e o cumprimento da Revelação. 562 Os discípulos de Cristo devem conformar-se com Ele até Ele se formar neles” É por isso que somos inseridos nos mistérios de sua vida, com Ele configurados, com Ele mortos e com Ele ressuscitados, até que com Ele reinemos. 569 Jesus subiu
voluntariamente a Jerusalém, embora soubesse que lá morreria de morte violenta
por causa da contradição por parte dos pecadores. 570 A entrada de Jesus em Jerusalém manifesta a vinda do Reino que o Rei-Messias, acolhido em sua cidade pelas crianças e pelos humildes de coração, vai realizar por meio da Páscoa de sua Morte e Ressurreição. REFLETIR: A Semana Santa é uma tradição religiosa católica, que celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Ela se inicia no Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e termina com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa, é um momento de reflexão e oração. Domingo de Ramos – Neste domingo anterior à Páscoa, com o qual começa a semana santa, lembra-se a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Mateus 21.1-11). Domingo de Ramos (Paixão do Senhor): “Recordamos a entrada de Jesus de Nazaré na cidade de Jerusalém, onde o povo aclama Jesus como o Messias prometido. São feitas a bênção dos Ramos e a Santa Missa. É dia de se entregar ao caminho de Jesus”. Segunda, Terça e Quarta-feira Santa: “É o tríduo preparatório para o Tríduo Sacro (Tríduo Pascal – Quinta Santa, Sexta Santa e Vigília Pascal), em que celebramos a Morte, Crucificação e Ressurreição de Jesus”. Quinta-feira Santa (Lava-pés): “Marca o fim da Quaresma. Pela manhã, tem a Missa da Unidade, em que se abençoa o óleo do Crisma e os sacerdotes renovam suas promessas sacerdotais. De tarde/noite tem a Missa do Lava-pés, em que recordamos as palavras de Jesus: ‘Eu desejei ardentemente comer esta Páscoa com vocês!’ Ele nos amou até o fim, dando sua vida e instituindo a Eucaristia, na qual consagrou o pão e o vinho em seu corpo e em seu sangue, para dar a vida por nós. Nesse dia, recordamos o ato de amor de Jesus, que lavou os pés dos discípulos. Lavar os pés é servir, é dar a vida, é amar e ser humilde”. Sexta-feira Santa
(Crucificação de Cristo): “É a Paixão. A Igreja celebra esse dia como a
morte do Senhor. Dia de jejum, abstinência, respeito, silêncio e simplicidade,
em que devemos contemplar a dor e o
sofrimento de Jesus. Devemos refletir sobre a absolvição de todos os pecados da
humanidade e imaginar Jesus olhando para nós, dizendo: ‘Ninguém te ama como eu!
Olha para a cruz, essa é a minha grande prova!’” Sábado Santo (Aleluia): “É chamado de Vigília Pascal. Dia de silêncio e respeito, pois Jesus está morto, sepultado e desceu à Mansão dos Mortos. A Vigília celebra a memória da noite santa, em que Jesus ressuscitou, e é considerada a mãe de todas as santas vigílias, como disse Santo Agostinho, pois nela a Igreja se mantém de vigia, à espera da Ressurreição do Senhor. É o cume do ano litúrgico”. Domingo de Páscoa
(Ressurreição de Cristo): “O grande
dia do Senhor!Dia de alegria,em que a comunidade se reúne para exaltar Jesus Cristo, que vence as barreiras da morte e nos
convida à ressurreição! Nós, cristãos, devemos viver na esperança e na alegria.
Páscoa é a passagem da morte para a vida, do pecado para a graça, da tristeza
para a alegria”. Fonte: https://www.a12.com ANIMAR: Catequista poderá ser entoado o Glória ou outros cânticos se preferir. Eu quis comer esta ceia agora. Eu vim para que todos tenham vida. Eu vou dou um novo mandamento. CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite com os catequizandos o salmo: (Sl 29) AGIR: Proponha aos catequizandos para que juntos possam viver uma Semana Santa fervorosa. Combinem para que juntos participem de todos os acontecimentos. CONCLUIR: Conclua lembrando – os dos
compromissos da semana. Passe toda a programação.
NONO ENCONTRO TEMA: A MORTE QUE TRAZ A VIDA OBJETIVOS: Perceber o sentido da páscoa como sinal de libertação das coisas frívolas, que estão contra o projeto de Deus e viver intensamente o espírito da ressurreição. AMBIENTAR: Prepare um ambiente alegre, colorido, para despertar o espírito da ressurreição. Se possível use o círio pascal no altar e flores e ate balões. ACOLHER: Acolha - os desejando – lhes feliz páscoa... ANIMAR: Cristo venceu aleluia... CELEBRAR
A FÉ E A VIDA: Convidar a todos para ficarem de
pé ao redor da mesa. Introduzi-los na oração: -Pedir para ficarem em silêncio e se prepararem para a oração.
Faça uma oração espontânea de agradecimento pela ressurreição... Esse momento pode ser feito depois do MOTIVAR. Use o Ciro ou velas. Peça que estendam a mão sobre a bíblia... MOTIVAR: A cruz, vela grande, toalha ou TNT na cor vermelha, selecionar música
suave, gravuras diversas sobre situações em que a vida está ameaçada, tiras de
TNT branco. 1- Preparar o ambiente fazendo um semicírculo com cadeiras colocando gravuras
em seus assentos. 2- Colocar uma mesa na frente, cobri-la com a toalha vermelha. Em cima
dela vai o crucifixo e a vela grande acesa. O tradicional altar. 3- Deixar tocar baixinho a música suave. 4- Convidar os catequizandos para entrarem em silêncio, pegar a
gravura na cadeira e sentar. 5- Olhar atentamente a gravura para perceber a realidade que ela trás. 6- Convidar para que espontaneamente, mostrem a figura e digam do que
se trata, apontando a existência destas situações dentro da comunidade. 7- Depois que todos falarem, dividi-los em quatro grupos. O grupo vai
descobrir qual seria a atitude de Jesus diante destas situações e apresentá-las
ao grande grupo. Ao apresentar, colocar as figuras diante da cruz, na mesa. 9– Pegar a cruz e pedir que cada catequizando a segure, falando que
sentimento tem em sua vida olhando para Jesus que se doa totalmente. Ex.:
Sentimento de gratidão, pois pela cruz, seu amor nos abraça. 10– Entregar uma tira de TNT branco, e pedir que escrevam um agradecimento
a Jesus. E esta tira, será colocada na cruz Fonte: http://kantinhodafe.blogspot.com/ PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Qual o
verdadeiro sentido da Páscoa? Como
podemos viver intensamente a ressurreição do Senhor Jesus? Passamos a guardar o domingo como o dia do Senhor, em detrimento da ressurreição de Cristo, que ocorreu no domingo. ILUSTRAR: Páscoa: Sentado na beira da calçada, com um
ovo de chocolate pequenino nas mãos, olhar sério, aquele menino pôs-se a
imaginar. Havia muitas coisas que ele não entendia, por mais que tentasse. Separava somente as coisas que entendia,
e sabia o que era. Fonte: www.clickgratis.com.br A PALAVRA DE DEUS: (São Lucas, 24) CATECISMO: §639 O mistério da Ressurreição
de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente
constatadas, como atesta o Novo Testamento. Já São Paulo escrevia aos Coríntios
pelo ano de 56: "Eu vos transmiti... o que eu mesmo recebi: Cristo morreu
por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro
dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos Doze" (1Cor
15,3-4). O apóstolo fala aqui da viva tradição da Ressurreição, que ficou
conhecendo após sua conversão às portas de Damasco. §638 "Anunciamo-vos a Boa Nova: a promessa, feita a nossos pais, Deus a realizou plenamente para nós, seus filhos, ressuscitando Jesus" (At 13,32-33). A Ressurreição de Jesus é a verdade culminante de nossa fé em Cristo, crida e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada, juntamente com a Cruz, como parte essencial do Mistério Pascal. REFLETIR: O tempo litúrgico da Páscoa é um
tempo novo, tempo de gratidão, de fazer valer a nossa conversão no período da
quaresma. É um tempo em que somos chamados a caminhar e dar glória a Deus e
dizer aleluia, em um som que irradia esperança, felicidade. Cristo ressuscitou! Aleluia! Com esse ritmo em refrão, vamos desfilando
nas passarelas das nossas vidas, na certeza de um Jesus, vitorioso, amoroso,
fiel ao plano do Pai para os seus. A vida venceu a morte, o sofrimento e a nossa alma proclamam
com leveza o imenso amor de Cristo pela humanidade. Esse é o tempo de olharmos para a nossa
cruz e sentir que jamais estaremos sozinhos, que é pela cruz que alcançaremos a
nossa salvação, pois o próprio Cristo pela cruz se tornou vida. O Círio Pascal é o símbolo vivo da presença
do Cristo ressuscitado em nossa comunidade, onde Lhe renderemos louvores,
cheios do Espírito Santo, por Cristo ter vivido a dolorosa experiência de
sofrer por nós e nos permitir alcançar a vida. Com nossos corações animados pela ressurreição, somos chamados a anunciar a Boa Nova com mais veemência, pois com a ressurreição de Jesus, Deus cumpre a promessa feita ao nosso pai, Abraão. A ressurreição é também a verdade central da nossa fé, vivida por nós e pelas primeiras comunidades cristãs, conforme nos diz o Catecismo. O evangelho de Lucas nos lembra as palavras de Jesus antes de tudo acontecer com Ele: " O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores e crucificado, mas ressuscitará ao terceiro dia”. E de fato aconteceu o que Cristo dissera, então todos acreditaram e nós também somos convidados a exercitar a nossa fé, a ter esperança na promessa do Pai, e não sermos como os discípulos de Emaús, e não reconhecer Jesus presente em nossas vidas em todos os momentos a interceder em favor do povo de Deus, tomando suas dores, angústias, necessidades e levá – las ao Pai, como nosso Bom Pastor que é, ajudando – nos a carregar as pesadas cruzes de nossas vidas sem nunca desistir e olharmos sempre para a frente. ANIMAR: Cristo venceu aleluia... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Reze o Glória do folheto com entusiasmo... AGIR: Propor para que pratiquem durante a semana uma atitude de Jesus mencionada no encontro.
CONCLUIR: Despeça e deseje – lhes uma boa semana e diga que Cristo se faça páscoa todos os dias. DÉCIMO ENCONTRO TEMA: ESPÍRITO SANTO, VIDA DA IGREJA OBJETIVOS: Sentir a vida através do repouso do Espírito Santo; Conhecer o amor de Deus pela presença do Espírito Santo AMBIENTAR: Montar um lindo altar com forros
vermelhos, a ocasião do tema pede. A bíblia, o desenho de um pombo, frases
sobre o espírito santo... Faça um caminho com velas e no inicio, próximo ao altar, procure colocar uma vela maior. ACOLHER: Faça uma acolhida desejando a presença do Espírito Santo em cada um... ANIMAR: Vem, Espírito Santo, vem, vem iluminar.. CELEBRAR
A FÉ E A VIDA:
inicie cantando a Santíssima Trindade Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso MOTIVAR: Material: Uma vela (pode
ser uma velinha votiva) Um pratinho (para colocar a vela) Um tubo redondo com 10 a 12 cm de diâmetro e 20 cm de altura, aberto nas
duas pontas (pode ser um pedaço – 20 cm – de cano de água de 4 polegadas) Um pedaço de cartão grosso ou madeira, maior que a boca do tubo. Pedir a atenção de todos e mostrar a vela que está sobre a mesa. Dizer
que essa vela acesa simboliza o Espírito Santo no coração das pessoas. Acender
a vela e 1. Pedir que um de cada vez se aproxime e coloque a mão próxima da vela.
Depois que todos fizeram a experiência, perguntar o que sentiram: calor,
ardência. Comparar isso com o que sente aquele que tem o Espírito no coração e
também o que sentem as outras pessoas que se aproximam deste, pois quem tem o
Espírito no coração é acolhedor e solidário. Colocar a vela debaixo do tubo deixando a ponta de cima aberta. Pedir que
um de cada vez se aproxime, encoste a mão no tubo, chegando próximo e olhando
dentro. Depois que todos fizeram isso, perguntar se a vela ainda está acesa, se
eles estão vendo ou se sentiram o calor da vela. Mostrar que a barreira que foi colocada impediu que a chama fosse vista
ou seu calor fosse sentido. Comparar com aqueles que tendo o Espírito no
coração, apesar de nutri-lo com orações (continuar ligado a Deus) não se abrem
para as outras pessoas, mantendo o coração fechado. Mostrar que apesar da chama
não se apagar, ela já não é mais tão forte. 2 .Tampar a parte de cima do tubo por alguns instantes, até que o ar que
havia dentro dele seja consumido e a vela se apague. Enquanto isso questionar o
que acontece com as pessoas que receberam o Espírito Santo, mas não manteve nem
mesmo o contato com Deus. Destampar e deixar que cada um possa verificar que a
vela se apagou. Comparar com as pessoas que se afastam de Deus e por isso não
alimentam o Espírito que está no seu coração Fonte: http://universovozes.com.br/editoravozes/ PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Qual o maior
presente recebemos no dia de Pentecostes? O que de fato motiva e ao mesmo tempo move a igreja? Como o Espírito Santo age em nós? Como dar testemunho do amor de Jesus em nós? ILUSTRAR: O amor
de Jesus: Havia um mendigo que necessitava de abrigo e socorro e não tinha
ninguém que o pudesse ajudar. O homem furioso se levantou, pegou o convertido pelo colarinho e arremessou a bíblia para fora do trem. Depois disso o aquele jovem muito triste com o acontecido disse: – Senhor, nunca pensei que isso aconteceria comigo. E novamente foi para as ruas ,para ser mendigo.passados alguns meses; um outro jovem foi até esse mendigo para evangelizar e disse: – Jesus te ama jovem! E ele quer mudar a tua vida. o mendigo disse: – você não conhece a minha história! Se conhecesse você não viria até mim e veria que é melhor viver desse jeito. O jovem crente disse ao mendigo : – também tenho uma história. Fazemos assim: conto a minha e depois você conta a sua. Aquele jovem começou a contar a sua história: – eu
era órfão desde quando nasci. Não tive pai ou mãe e quando completei 18 anos
fui expulso do orfanato. Terminei indo parar nas ruas e para não me envolver
com o mundo das drogas um dia decidi tirar a minha vida. Fui para a linha do
trem determinado a me matar. Quando ouvi o trem se aproximando fechei os olhos.
Mas o trem passou do lado contrário. E quando fui me levantar algo arremessado
bateu em minha cabeça. Era uma bíblia sagrada e caiu aberta em João 8:32 que
dizia: “conhecereis a verdade e a verdade vós libertará.
foi então que me converti. – Aquela bíblia era minha! Não importa as circunstancias , obedecer a Deus sempre dá frutos! A PALAVRA DE DEUS: (Atos 2,1-13) (Jo 20,19-23 ) CATECISMO: 731. No dia de Pentecostes (no termo das sete
semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito
Santo que Se manifestou, Se deu e Se comunicou como Pessoa divina: da sua
plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito (109). 732. Neste dia, revelou-Se plenamente a Santíssima Trindade. A partir
deste dia, o Reino anunciado por Cristo abre-se aos que n'Ele crêem. Na
humildade da carne e na fé, eles participam já na comunhão da Santíssima
Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar
no mundo nos «últimos tempos», no tempo da Igreja, no Reino já herdado mas
ainda não consumado: «Nós vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontramos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, porque foi Ela que nos salvou» (110). REFLETIR: A nossa igreja nasceu no Espírito
Santo, é guiada por Ele, não há como ser igreja sem ser tocado pelo Espírito
Santo, pois é no espírito que se faz a nossa fé. Ele nos faz seres novos, nos
aproxima do Pai e do Filho, nos impulsiona a ir de encontro ao
irmão, e acima de tudo, nos proporciona o encontro com nós mesmos. É Ele o condutor das nossas atitudes positivas, condicionando-nos a viver
a experiência do fogo abrasador do amor de Deus. E foi no dia de pentecostes, celebrado 50 dias após
a páscoa, conforme retrata o Catecismo, que Cristo cumpriu a promessa e
derramou o Espírito Santo sobre Seus discípulos, completou então a sua páscoa. Com a efusão do Espírito, que traz
para a igreja a necessidade de se viver um vento impetuoso,
pelo sopro divino do Espírito Santo, que abre as portas para o
caminho de uma humanidade evangelizadora, para um mundo melhor, onde todos
possam ser felizes e contemplar através dos mistérios de Cristo a vida. E ficaram todos cheios do Espírito
Santo... Todos maravilhados, contagiados e falaram em línguas, mas a verdadeira
língua é a do amor de Deus, que depois de nos dar Seu filho ressuscitado, ainda
nos presenteia com o Espírito Santo. Partindo da riqueza do texto dos atos dos apóstolos,
percebemos a essência desse feito tão grandioso em nossas vidas, como esse
sopro, esse vento forte que faz em nós a diferença, para melhores... E para arrematar nossas palavras,
experimentemos a maravilhosa colocação do papa Bento XVI: “Precisamos conhecer a pessoa do Espírito Santo e a
sua presença vivificante na nossa vida. Não é fácil! Com efeito, a variedade de imagens que encontramos na Escritura relativas ao Espírito Santo – vento, fogo, sopro – são sinal da nossa dificuldade em exprimir uma noção articulada sobre Ele. E todavia sabemos que é o Espírito Santo, silencioso e invisível, quem proporciona orientação e definição ao nosso testemunho sobre Jesus Cristo” (Papa Bento XVI – Sidney, Austrália, 2008) ANIMAR: Pode - se repetir o cântico... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: CATEQUIZANDOS: Enviai o vosso Espírito, Senhor,
e da terra toda a face renovai. (Pode ser cantado, o refrão é fácil.) CATEQUISTA: Bendize, ó minha alma, ao Senhor!* CATEQUISTA:Quão numerosas, ó Senhor,
são vossas obras, e que sabedoria em todas elas! Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Encheu-se a terra com as vossas criaturas. AGIR: Convide os catequizandos para fazerem uma semana de oração, pedindo ao Espírito Santo que ilumine as famílias, o grupo de catequese.. CONCLUIR: Por conta do catequista...
DÉCIMO PRIMEIRO ENCONTRO TEMA: SÃO TANTAS AS MARIAS.. OBJETIVOS: Conhecer a origem de tantas Nossas Senhoras; Compreender
o amor de Maria por Jesus; Confiar
no amor de Maria, a eleita de Deus; Espelhar – se em Nossa Senhora em humildade e
fé; Descobrir porque são tantas as Marias e todas cheias de graça. AMBIENTAR: Faça um lugar bem característico ao tema. Pode ser um rosário de pedras, as maiores para o Pai Nosso e as menores as Ave Marias. Na reflexão fale das pedras como os obstáculos que Nossa Senhora viveu, quando Jesus vivia na terra entre os Seus. ACOLHER: Faça lindos corações para que os catequizandos ofertem a Maria. Porém antes da entrada providencie para que cada um escreva o seu pedido no coração. ANIMAR: Maria de Nazaré... Todas as Nossas Senhoras – Roberto Carlos... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Minha alma glorifica o Senhor – Magnificat A minha alma glorifica o Senhor. ***Catequista, pode ser cantado. Busque o áudio. MOTIVAR: 1° passo - Divisão da turma em cinco grupos, onde
cada um vai refletir uma passagem bíblica sobre Maria, mostrando como os jovens
de hoje podem imitar seu exemplo. Pode –se fazer um
teatro(breve encenação dos textos). Catequista, atente – se para uma preparação prévia. Depois socializar com todo o grupo. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? De que forma podemos
colocar Maria em nossa vida? O que Maria
representa para cada um de nós? Como ser a fiel
seguidora de Jesus, de modo a imitar Maria? Maria como fiel seguidora de Jesus, modelo dos discípulos, Maria faz a vontade do Pai e nos convida a imitá – la. É o mais verdadeiro modelo de fidelidade na vivência do evangelho e está a interceder sempre por nós, seus filhos amados. ILUSTRAR: Nossa Senhora dos Aflitos reacendeu a fé da comunidade, aparecendo, em sonho, a um cego francês, em 1104. A Virgem Maria prometeu ao homem que lhe devolveria a visão caso a Igreja fosse encontrada sobre as ruínas. O cego falou com o bispo de Turim e novas escavações foram feitas no local. Lá estava o quadro, intacto, apesar do grau de destruição. Quando a pintura foi apresentada a João Ravache, o homem voltou a enxergar e viu a imagem milagrosa. Comovidos pelo milagre, os cidadãos de Turim transformaram a pequena capela em um grande Santuário, onde a Consoladora é venerada há séculos. A PALAVRA DE DEUS: (Lc
1, 26-38) (Marcos 3,31-35) CATECISMO: § 148 A Virgem Maria realiza da
maneira mais perfeita a obediência da fé. Na fé, Maria acolheu o
anúncio e a promessa trazida pelo anjo Gabriel, acreditando que "nada é
impossível a Deus" (Lc 1,37[fca3]) e dando seu
assentimento: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1,38). Isabel a saudou:
"Bem-aventurada a que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do
Senhor será cumprido" (Lc 1,45). É em virtude desta fé que todas
as gerações a proclamarão bem-aventurada[fica 4]. § 490 Para ser a Mãe do Salvador, Maria "'foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função[a5]". No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça[a6]". Efetivamente, para poder dar o assentimento livre de sua fé ao anúncio de sua vocação era preciso que ela estivesse totalmente sob a moção da graça de Deus. REFLETIR: Por que há tantas Nossas Senhoras? Inúmeros são os títulos dedicados à Nossa Senhora, Maria,mãe do Salvador. De onde vem esses títulos? São oriundos da fé popular. Nossa Senhora é apenas uma. À medida que Nossa Senhora vai operando milagres na
vida das pessoas, Lhe são atribuídos títulos de acordo o milagre recebido, o
local em que ocorre o milagre. A título de exemplo: Nossa Senhora de Fátima, o
milagre aconteceu na cidade de Fátima em Portugal. Nossa Senhora é a padroeira de muitas nações,
estados, cidades e pequenas comunidades. Tudo isso é resultado da fé do povo, é
o reflexo de Maria missionária, fiel ao plano de Deus, uma mãe que confiou no
amor do Pai. É Maria a Consoladora dos
Aflitos, Virgem Poderosa, Mãe da Misericórdia, Auxiliadora dos Cristãos. Muitos
são os títulos conferidos a ela, mediante a devoção popular. “Mãe de Deus! Este é o título principal e essencial de
Nossa Senhora. “Trata-se duma qualidade, duma função que a fé do povo cristão,
na sua terna e genuína devoção à Mãe celeste, desde sempre Lhe reconheceu.” A Mãe do Redentor caminha diante de nós e sempre nos confirma na fé, na vocação e na missão. “Com o seu exemplo de humildade e disponibilidade à vontade de Deus, ajuda-nos a traduzir a nossa fé num anúncio, jubiloso e sem fronteiras, do Evangelho”, observou o papa Francisco. ENSINAMENTOS DO PAPA FRANCISCO SOBRE MARIA 8. Ela é uma mãe que nem sempre leva seus filhos pelo caminho mais “seguro”, porque dessa maneira eles não podem crescer. Mas tampouco somente pelo caminho arriscado, porque é perigoso. Uma mãe sabe equilibrar estas coisas. Uma vida sem desafios não existe, e uma pessoa que não sabe enfrentá-los arriscando-se não tem coluna vertebral! 9. Maria luta conosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças
do mal. 10. Maria é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para
que Ele desate os nós da nossa alma. 11. Maria é a mamãe boa, e uma mamãe boa não somente acompanha os
filhos no crescimento sem evitar os problemas, os desafios da vida; uma mamãe
boa ajuda também a tomar decisões definitivas com liberdade. 12. Toda a existência de Maria é um hino à vida, um hino de amor à vida: Ela gerou Jesus na carne e acompanhou o nascimento da Igreja no calvário e no cenáculo. ANIMAR: Pode – se repetir o cântico ou outro de Maria... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Esta oração é a Anunciação do Anjo Gabriel a Maria, o Angelus: O anjo do Senhor anunciou a Maria. Eís aqui a serva do Senhor. E o Verbo se fez
carne. E habitou entre nós. Reza-se a oração da Ave-Maria ... OREMOS: Infundi Senhor, nós Vos suplicamos a Vossa Graça em
nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação
de Jesus Cristo Vosso Filho, e que pela Sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos
conduzidos à glória na ressurreição, pelo mesmo Jesus Cristo e Senhor nosso.
Amém. Reza-se o Glória ao Pai: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém. AGIR: Combine
para que em casa quem puder faça um rosário para Nossa Senhora e dedique – lhe a semana de oração familiar... CONCLUIR: Despeça com alegria e cantem na
saída. DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO TEMA: CRISTO, QUERO BEBER DA TUA FONTE! OBJETIVOS: Acreditar que Cristo é a verdadeira salvação e que somente Ele pode saciar a nossa sede espiritual, dando - nos a água da vida. AMBIENTAR: Prepare um ambiente
característico ao evangelho. Faça o poço com um balde grande e forre por fora com estopa ou papel pardo para dar o tom de terra, pode - se colocar uma corda e dependurá – lo em um galho. Aproveite e faça o encontro ao ar livre. Coloque galhos próximos ao local do poço. Não se esqueça da imagem ou foto de Jesus e a bíblia. ACOLHER: Acolha como de costume, com muita alegria, desejando as boas vindas. E dizendo que o encontro será ao ar livre para melhor caracterizá – l ANIMAR: Samaritana: Padre Antônio Maria CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração espontânea alusiva ao tema do encontro... MOTIVAR: Neste encontro deixe o MOTIVAR para o momento da
palavra de Deus. Convide alguém da comunidade católica para preparar a encenação do evangelho! Prepare com antecedência uma bela encenação, que na verdade será a leitura do evangelho. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Como
se pode beber da fonte de Jesus? Como
será a água que Jesus nos servirá? Será
que todos tem a oportunidade de beber da água que Jesus tem a oferecer? Vocês
conhecem o evangelho da Samaritana? ILUSTRAR: Jesus e Seus discípulos
estavam viajando por Samaria em uma viagem da Judéia à Galiléia. Estavam com
calor, cansados, com sede e famintos. Quando chegaram ao poço de Jacó, do
lado de fora da cidade de Sicar, Jesus esperou enquanto Seus discípulos foram
comprar comida. - Por que está pedindo água a uma mulher
samaritana? Jesus respondeu: - Se você soubesse quem
sou, Me pediria e Eu lhe daria a água viva. Jesus não estava falando sobre água de verdade,
mas sobre como o Seu amor e a Sua maneira de viver poderiam mudar a mulher para
sempre. As palavras de Jesus não pareceram fazer sentido. A mulher fez mais algumas perguntas: - O
senhor não tem nada para tirar água e o poço é fundo. Como vai me dar a água
viva? O senhor é, por acaso, maior que Jacó, que cavou este poço? Jesus explicou um pouco mais. Ele queria que
ela entendesse que Alguém muito mais poderoso que Jacó estava falando com ela e
oferecendo-lhe ajuda. - Todo aquele que bebe a água deste poço terá
sede novamente. Mas a pessoa que bebe a água que Eu dou nunca mais terá sede.
Minha água dará vida eterna à pessoa que beber dela - falou Jesus. A mulher ainda não sabia ao certo sobre o que
Jesus estava falando, mas gostou do que estava ouvindo. - Dê-me um pouco
de Sua água - disse ela - e nunca mais terei sede de novo. Em vez de dar à
mulher o novo estilo de vida sobre
o qual estava falando, Jesus a ajudou a mudar seu antigo modo de vida. Ele disse: - Vá, chame seu marido e volte. - Não tenho
marido - respondeu ela. - Está certo - falou Jesus. - Você não tem marido. Você teve cinco maridos e agora está
morando com um homem que não é seu marido. A mulher não podia acreditar no que estava ouvindo! Como Ele sabia
disso? - O senhor deve ser um profeta -disse ela. Jesus contou-lhe que Ele era mais que um profeta, era o Messias
. A mulher estava tão emocionada que correu de volta a Sicar e disse a
todos com quem encontrou: - Venham ver um homem que disse tudo que já fiz,
e não O conheço. Você acha que Ele pode ser o Cristo? Os discípulos ficaram surpresos em encontrar Jesus conversando com
uma mulher samaritana, mas não Lhe fizeram qualquer pergunta. Apenas
disseram: - Mestre, coma alguma coisa. Em vez de pegar a comida, Jesus
comentou: - Olhem através dos campos - Ele provavelmente estava vendo o povo
de Sicar se apressando para encontrá-Lo depois do que a mulher samaritana
contara: - Os campos já estão maduros, prontos para a colheita. Não
era tempo de colher grãos, mas era tempo de "colher pessoas", ou
falar-lhes sobre Deus. Jesus esperava que Seus discípulos entendessem que Deus queria que
eles falassem a todos a verdade sobre Ele. Isso significava falar aos
samaritanos também. Jesus permaneceu em Sicar por dois dias. Após ouvi-Lo, muitas pessoas de lá acreditaram que Ele era o Salvador do mundo. Fonte : Blog Trabalhinhos A PALAVRA DE DEUS: (João 4, 5
- 42) CATECISMO: E.42.13 Temas do Evangelho §514 Muitas coisas que interessam à curiosidade humana acerca de Jesus não figuram nos Evangelhos. Quase nada é dito sobre sua vida em Nazaré, e mesmo uma grande parte de sua vida pública não é relatada. O que foi escrito nos Evangelhos foi "para crerdes que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome" (Jo 20, 31). REFLETIR: Sabe quem é a Samaritana? A Samaritana é cada um de nós que está à procura de uma fonte, sedentos do amor de Cristo. Homilia do papa Francisco acerca do evangelho de João, que trata do encontro de Jesus com a Samaritana: “O
simples pedido de Jesus é o início de um diálogo sincero, mediante o qual Ele,
com grande delicadeza, entra no mundo interior de uma pessoa à qual, segundo os
esquemas sociais, não deveria nem mesmo dirigir uma palavra. Jesus
se coloca no lugar dela, não julgando – a, mas fazendo sentir – se considerada,
reconhecida, e suscitando assim nela, o desejo de ir além da rotina
cotidiana”, disse. “Deixou o seu jarro com o qual ia buscar água e correu à cidade para
contar a sua experiência extraordinária. ‘Encontrei um homem que me disse todas
as coisas que eu fiz. Era o Messias? Estava entusiasmada. Foi buscar água no
poço e encontrou uma outra água, a água viva da misericórdia que jorra para a
vida eterna. Encontrou a água que sempre procurou! Corre ao vilarejo, aquele
vilarejo que a julgava, a condenava e a rejeitava, e anuncia que encontrou o
Messias: alguém que mudou a sua vida. Pois cada encontro com Jesus nos muda a
vida, sempre. É um passo em frente, um passo mais próximo a Deus”, acrescentou.
“Encontramos também nós o estímulo para ‘deixar o nosso jarro’, símbolo
de tudo aquilo que aparentemente é importante, mas que perde valor diante do
‘amor de Deus’, e todos temos um, ou mais de um jarro", ressaltou
Francisco. “Eu pergunto a vocês e também a mim: ‘Qual é o teu jarro interior,
aquele que te pesa, aquele que te afasta de Deus? Deixemo-lo um pouco de lado e
com o coração escutemos a voz de Jesus que nos oferece uma outra água, uma
outra água que nos aproxima do Senhor”, disse. De acordo o papa Francisco, cada um, e todos nós somos convidados a refletir o sentido de viver em Cristo, testemunhar a alegria do encontro, que nos fará provar da água que não mais nos deixará sentir sede, a água da vida eterna. Somos chamados irmãos em Cristo, a vivermos a experiência da Samaritana e em seguida levar esse sentimento que nos une pelo batismo àqueles que tem sede de justiça, fé, amor, esperança, devemos pois imitarmos a Samaritana, que ao descobrir em Jesus a verdadeira vida se transforma espiritualmente e nos apresenta o verdadeiro Deus como água viva, capaz de suprir toda sede da humanidade, sedenta do amor de Jesus. É esta pois a fome da humanidade. "A admiração pela pessoa de Jesus, seu chamado e seu olhar de amor despertam uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do coração do discípulo, uma adesão de toda sua pessoa ao saber que Cristo o chama por seu nome (cf. Jo 10,3). É um “sim” que compromete radicalmente a liberdade do discípulo a se entregar a Jesus, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6). É uma resposta de amor a quem o amou primeiro “até o extremo” (cf. Jo 13,1). A resposta do discípulo amadurece neste amor de Jesus: “Te seguirei por onde quer que vás” (Lc 9,57). ANIMAR: Repetir o cântico ou outro: Confiei no teu amor e voltei, sim aqui é meu lugar! CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato
de Fé: Eu creio firmemente que há um só
Deus em três pessoas realmente distintas, Pai, Filho e Espírito Santo, que dá o céu aos por seu filho, assim como nosso Pai Alma e Divindade tem sido para conosco, responde: “era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado” (v. 31). O pai recuperou o filho perdido, e agora pode também restituir ao seu irmão, de forma que este encontre nessa atitude do pai o verdadeiro sentido da vida, o amor em sua essência, que nos é mostrado por Jesus através da riqueza deste evangelho e que nos remete ao maior exemplo de perdão que possamos conhecer e sentir. AGIR: Sugira a leitura desse evangelho em família no decorrer da semana, e proponha que cada catequizando faça uma reflexão em família, busque as orações, e tenham no próximo encontro a oportunidade de relatar essa experiência emocionante. CONCLUIR: Catequista conclua o encontro falando da experiência que cada um pode ter com Jesus, assim como a Samaritana.
DÉCIMO TERCEIRO ENCONTRO ARREPENDEI – VOS E CREDE NO EVANGELHO!
OBJETIVO: Conhecer Deus é um Pai que perdoa sempre, não importa as nossas falhas; Procurar sentir o perdão de Deus através do Seu amor, na vivência do evangelho; AMBIENTAR: Use vela, faça um painel de fotos que mostre uma boa relação do pai com o filho e outro painel ao contrário... Faça uma acolhida calorosa... ANIMAR: Confiei no teu amor e voltei, sim aqui é meu lugar! ... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite um trecho
do Salmo 51... Coloque a bíblia em
destaque, de preferência aberta na parábola.
Neste momento faça uma atividade prévia da PALAVRA DE DEUS: antecipadamente fatie o evangelho,em três a quatro cópias. Em seguida, divida – os em grupos e sugira que montem o evangelho. Limite o tempo. depois de pronto peça par cada grupo apresentar o que fizerem e socialize a partir de uma reflexão. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Jesus sempre buscou falar conosco de uma maneira simples, clara em Seus evangelhos. Através de que ele nos fala? Sabem
de alguma história em que Jesus narra para nós o arrependimento de algum
personagem bíblico e este personagem é perdoado. Na
opinião de vocês os pecadores arrependidos merecem perdão? Você conhece alguma parábola de Jesus? ILUSTRAR: Jesus contou a história de um homem rico que tinha dois filhos. Um dia, o mais moço disse ao pai que queria sua parte da herança para viajar. O pai ficou muito triste porque não queria que o filho fosse embora, mas repartiu os bens entre os dois. O filho mais novo pegou seu dinheiro e foi para um lugar bem longe. Ele desperdiçou tudo o que tinha ganhado do pai. Quando já havia gastado tudo, começou a passar fome. E o único trabalho que conseguiu foi o de cuidar dos porcos. Ele sentia tanta fome que tinha vontade de comer a comida que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada! Então ele lembrou que os empregados de seu pai tinham bastante comida e que poderia voltar para a casa e pedir ao seu pai que o aceitasse como um de seus empregados, pois não merecia mais ser filho dele. Quando ele ainda estava no caminho, perto de casa, o pai o viu de longe. Veio correndo e. Deu um grande abraço! O moço pediu perdão e disse que havia pecado contra Deus e contra ele. O pai ficou tão feliz que mandou seus empregados prepararem uma grande festa para comemorar a volta do filho. Fonte: alessandravasques@uol.com.br A PALAVRA DE DEUS: (Mc 1,14-15) (Lucas 15,11-32) CATECISMO: §2843 Assim adquirem vida as palavras do Senhor sobre o perdão, esse Amor que ama até o extremo do amor. A parábola do servo desumano, que coroa o ensinamento do Senhor sobre a comunhão eclesial, termina com esta palavra: "Eis como meu Pai celeste agirá convosco, se cada um de vós não perdoar, de coração, o seu irmão". Com efeito, é "no fundo do coração" que tudo se faz e se desfaz. Não está em nosso não mais sentir e esquecer a ofensa; mas o coração que entrega ao Espírito Santo transforma a ferida em compaixão purifica a memória, transformando a ofensa em intercessão. §1229 Tornar-se cristão, eis algo que se realiza desde os tempos dos apóstolos por um itinerário e uma iniciação que passa por várias etapas. Este itinerário pode ser percorrido com rapidez ou lentamente. Dever sempre comportar alguns elementos essenciais: o anúncio da Palavra, o acolhimento do Evangelho acarretando uma conversão, a profissão de fé, o Batismo, a efusão do Espírito Santo, o acesso à Comunhão Eucarística. REFLETIR: Jesus mais uma vez nos surpreende em Seus
ensinamentos, quando utiliza da parábola do filho pródigo, para
nos chamar a atenção, para que perdoemos o nosso irmão, assim como Deus o faz,
nos perdoa quantas vezes forem necessárias, tamanha é a Sua misericórdia para conosco,
a Sua bondade. O
pai do evangelho é a imitação do próprio Deus, que nos culmina com Seu amor e
perdoa o filho que erra e volta pedindo ao pai perdão. Esse
filho recebeu o nome de pródigo, por ser esbanjador, gastador, deslumbrado com
que o mundo tem a oferecer. Depois de lançar mão da herança que pediu ao pai, e
esta lhe foi concedida, sai para o mundo a desfrutar, onde encontra falsas e
oportunistas amizades, passa a experimentar sensações que a princípio eram boas,
e depois de muito esbanjar, vem o esvaziamento, a solidão, a ausência da
família. Porém,
grande foi o sofrimento pelo qual passou, chegando até mesmo a comer no
chiqueiro dos porcos, de modo que desceu ao mais baixo nível que o ser humano
possa estar, viveu as piores atrocidades. Entretanto,
arrependeu - se de ter agido dessa forma, uma atitude sábia aos olhos de Deus,
e diante da conversão, retorna à casa paterna e é acolhido com amor, e esse
amor é manifestado por Deus, e assim Jesus nos revela o verdadeiro Deus, um pai
amoroso e pronto a nos perdoar sempre, acolhedor. Há
um fato que nos chama a atenção, que é a atitude do filho mais velho, não
aceita a maneira como o pai agiu para com seu irmão mais novo, que depois de
tudo esbanjar, à casa paterna retorna. Percebemos
que este filho carece também da misericórdia de Deus, que ele não conhece o
perdão, o amor de fato, que ele vive fechado em seu próprio mundo, como
acontece conosco, quando julgamos nosso irmão ou viramos – lhe as costas, no
momento em que ele mais precisa de nós. E o pai em seu amor imensurável por seu filho, assim como nosso Pai, Alma e Divindade tem sido para conosco, responde: “era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado” (v. 31). O pai recuperou o filho perdido, e agora pode também restituir ao seu irmão, de forma que este encontre nessa atitude do pai o verdadeiro sentido da vida, o amor em sua essência, que nos é mostrado por Jesus através da riqueza deste evangelho, e que nos remete ao maior exemplo de perdão que possamos conhecer e sentir. ANIMAR: Repetir o cântico: Confiei no teu amor e voltei, sim aqui é meu lugar! CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Contrição: Meu Deus, eu me arrependo de todo o coração de vos Ter ofendido, porque sois tão bom e amável. Prometo, com a vossa graça, esforçar-me para ser bom. Meu Jesus, misericórdia! AGIR: Sugira a leitura desse evangelho em família no decorrer da semana, e proponha que cada catequizando faça uma reflexão em família, busque as orações, e tenha no próximo encontro a oportunidade de relatar essa experiência emocionante. CONCLUIR: Comente com os catequizandos como Jesus tem procurado falar conosco de uma maneira simples, clara, porém proveitosa. Conclua por sua conta, catequista...
DÉCIMO QUARTO ENCONTRO TEMA: A EDUCAÇÃO NA FÉ E PARA A
FÉ
OBJETIVOS: Encontrar - se como cristão através da fé; Preparar - se para enfrentar os atuais desafios da sociedade
fortalecidos pela fé.
AMBIENTAR: Preparar o ambiente com frases sugestivas sobre se ter fé, um
fundo musical bem suave para que o catequizando seja tocado,se possível uma
imagem ou quadro de Jesus, vela, flor...
ACOLHER: Faça a acolhida do abraço silencioso para que a música seja
ouvida, a acolhida deverá ser bem tranquila...
ANIMAR: Um cântico mais suave, vai baixando a música e inicia se o cântico...Eu
vim para que todos tenham vida...
CELEBRAR A FÉ E A
VIDA: Oração do Divino Espírito
Santo
MOTIVAR: Texto base: João 8,12. Material: uma caixa de fósforos e uma
vela. Distribua um palito de fósforos a cada catequizando. Peça que todos acendam o seu palito na ela ao mesmo tempo. Diga aos catequizandos que a missão é não deixar o fogo apagar (o
que será impossível). Todos tentarão impedir e no final somente a vela permanecerá
acesa.
Conclusão: assim também é a
nossa fé, ela poderá apagar se não alimentarmos através da luz verdadeira, que é Jesus. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes doencontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Na atual conjuntura, é um desafio que a igreja enfrenta no que diz
respeito ao despertar da fé nos adolescentes e jovens, pois há uma competição
com o mundo externo, que atrai de forma dinâmica para outros prazeres numa
sociedade pluralizada, mais voltada para o ser e o ter. E isso às vezes explica
o porquê de tantos conflitos internos em que se encontram nossos jovens. É
preciso, pois, repensar a prática da evangelização e se preocupar em alcançar o
coração dos jovens, de forma que eles encontrem Jesus, numa perspectiva
inovadora, capaz de transformá - los e irem de encontro à fé cristã.
ILUSTRAR: Supermercado do céu: Há muito tempo, andava eu pela estrada da vida. Um dia vi um
letreiro que anunciava "SUPERMERCADO DO CÉU". Aproximei-me. Chegando
perto, uma porta se abriu. Sem me dar conta, lá estava eu, dentro, de pé. Vi um exército de anjos, anjos por toda parte. Um me deu a cesta,
e disse:- Filho, faça bem suas
compras ! E o que não puderes carregar, poderás buscar outro dia. Tudo o que um cristão merecia estava ali. Eu não perdi tempo e comecei a circular pelo Supermercado.
Primeiro comprei PACIÊNCIA e CARIDADE que estavam na mesma seção.
Mais à frente, havia COMPREENSÃO. Peguei um pacote. Depois voltei e peguei
mais, porque a gente sempre precisa dela. Comprei, ainda, uma caixa de
SABEDORIA e três de FÉ. Vi uma luz vindo do alto das prateleiras. Detive-me a
contemplá-la. Era o ESPÍRITO SANTO. Ele enchia tudo. A SALVAÇÃO era gratuita e
acabei pegando bastante, para mim e para você. Com minha cesta quase cheia dirigi-me ao caixa para pagar a conta;
tinha o necessário para fazer a vontade de Deus. Enquanto passava pelos corredores, vi ORAÇÃO, coloquei-a na cesta,
pois sabia que lá fora iria encontrar o pecado. No caminho do caixa,
havia balaios com CANTOS e LOUVORES. Peguei vários de ambos. Chegando minha vez no caixa, um anjo passou todas as mercadorias. Feitas as somas, perguntei: - Quanto devo ?
O anjo olhou para mim e sorriu. Disse-me para levar tudo aquilo
por onde eu andasse. E acrescentou: - FILHO, JESUS PAGOU A SUA CONTA HÁ MUITO TEMPO, NO MONTE CALVÁRIO ! FAÇA
BOM USO DE SUAS COMPRAS. VÁ EM PAZ E VOLTE SEMPRE !
A PALAVRA DE DEUS: (Ef 2,8) (Hebreus, 11) CATECISMO DA IGREJA F.4.2 Anúncio instituição e propagação
da fé§3 Os que com a ajuda de Deus acolheram o chamado de Cristo e lhe
responderam livremente foram por sua vez impulsionados pelo amor de Cristo a
anunciar por todas as partes do mundo a Boa Notícia. Este tesouro recebido dos
apóstolos foi guardado fielmente por seus sucessores. Todos os fiéis de Cristo
são chamados a transmiti-lo de geração em geração, anunciando a fé, vivendo-a
na partilha fraterna e celebrando-a na liturgia e na oração.
REFLETIR: “Propor a fé, no contexto sociocultural de hoje supõe muitos
desafios... As crianças, os adolescentes e os jovens crescem num ambiente onde
a cultura religiosa já não ocupa um lugar de destaque. Apesar da fé cristã já
não ocupar um lugar de realce na vida real, não deixa de ser verdade, que as
novas gerações procuram dar um sentido às suas vidas... E continuam a
colocar-se as grandes questões sobre a existência humana. Partindo desta
realidade, não podemos propor o Evangelho, a Boa Nova de Jesus Cristo como um
conhecimento a transmitir, mas sim como uma resposta às grandes questões que os
jovens se colocam... Para que os jovens acolham a proposta da fé em suas vidas, são
precisas pessoas (animadores), cujo coração, cabeça, corpo e respiração se
tenham cruzado com a “boa notícia”,e que estejam dispostos a ir ao encontro dos
jovens,convidando-os a caminhar na mesma direção.Não é preciso que sejam
testemunhas extraordinárias nem grandes personalidades,mas sim pessoas próximas,
crentes normais,que se atrevem a dar razões para viver e para esperar, apesar
de tudo, pois o horizonte dos jovens é, desde há algum tempo,o mundo das
imagens e da informação. Imagens variadas, sedutoras, fragmentadas. Ao captar a
atenção dos jovens, os meios de comunicação desenvolvem neles novos modos de
pensar e novas vias de acesso ao conhecimento. Esta evolução põe em questão o
discurso religioso tradicional e as práticas pedagógicas usuais. Por outro
lado, desafia-nos positivamente a renovar os modos de comunicação da fé,por
meio de vias que -como veremos -até nem são desconhecidas da grande tradição
cristã”. Resumo do documento da Assembleia dos Bispos do Quebec. "Educar cristamente é levar por diante os jovens, as crianças
nos valores humanos em todas as realidades, e uma destas realidades é a
transcendência". Papa Francisco.
ANIMAR: Canção em Fé Maior - Padre ZezinhoCELEBRAR A FÉ E A VIDA: Renova em mim o dom da fé recebido no Batismo, confirmado
na Crisma e reanimado em cada Eucaristia. Que eu viva alicerçado na Tua Palavra
e que por ela me sinta exortado à fidelidade. Diante de Tua presença, professo
que creio, mas aumentai a minha fé.
AGIR: Sugira aos
catequizandos fazerem orações diárias como forma de fortalecimento da fé...
CONCLUIR: Como sempre os abençoe e diga que os aguarda para continuarem a
professar a fé...
DÉCIMO QUINTO ENCONTRO TEMA: VÓS SOIS SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO OBJETIVO:
Ser como sal da terra, capaz de
promover transformações ao seu
redor; Perceber - se como luz do mundo, essencial ao projeto de Deus. AMBIENTAR: Prepare um
caminho com velas nos dois lados para que eles entrem por ele... Faça um canteiro de terra e coloque algumas flores e
outro canteiro com pedras e espinhos... Escolha um espaço na decoração do ambiente para colocar a bíblia... ACOLHER: Acolha - com o convite para serem sal da terra e luz do mundo e entregue um saquinho com sal grosso e um cartãozinho com uma mensagem... ANIMAR: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra... Inunda meu ser, permanece em nós... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode – se fazer uma oração espontânea... Que os saquinhos recebidos na entrada sejam colocados sobre a mesa da oração e as orações sejam também de forma simbólica para o sal nele. É como se fosse um pedido e para depois levar para casa. MOTIVAR: – Explique que o sal representa o cristão e o copo com água está representando o mundo. – Solicite atenção dos participantes para o que você vai realizar. – Arrume os 03 copos com água sobre uma mesa. (S. Lc 14,34) (S. Jo 8,23) (I Jo 2,1) Espera-se que, após os questionamentos e a leitura das citações bíblicas, os catequizandos tenham compreendido que a situação 03 representa a conduta do cristão como sal da terra. FONTE: https://presentepravoce.wordpress.com PARA
NÃO ESQUECER: Momento para revisar
o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro,
enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último
encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Como ser sal da terra e luz do mundo na atual conjuntura? Para que serve a luz de
Cristo em sua vida? Por que devemos ser sal e luz? ILUSTRAR: O camponês e a Águia. "Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha. Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia. - De fato, disse o homem. - É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras. - Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas. - Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse: - Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe! A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! - Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas. O camponês sorriu e voltou a carga: - Eu havia lhe dito, ela virou galinha! - Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte. Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto. Voou. “E nunca mais retornou.” Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar. A PALAVRA DE DEUS: (Mt 5,13-16) ( Is
58,7-10) CATECISMO: 900 Uma vez que, como todos os fiéis,
os leigos são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da
Confirmação, eles têm a obrigação e gozam do direito, individualmente ou
agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação
seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta
obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente por meio
deles que os homens podem ouvir o evangelho e conhecer a Cristo”. REFLETIR: “Cada um de nós é chamado a ser luz e sal, no próprio ambiente de vida cotidiana, perseverando na tarefa de regenerar a realidade humana no espírito do Evangelho e na perspectiva do Reino de Deus”, afirmou o Santo Padre, o papa. Francisco
destacou as palavras de Jesus, que diz aos discípulos: “Assim também brilhe a
vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e louvem o
vosso Pai que está nos céus”. “Estas palavras – indicou – ressaltam que nós podemos ser reconhecidos como verdadeiros discípulos Daquele que é a Luz do mundo, não com as palavras, mas a partir das nossas obras. De fato, é, sobretudo o nosso comportamento que, no bem e no mal, deixa um sinal nos outros”. Nesse sentido, o Pontífice recordou que cada uma tem “uma tarefa e uma responsabilidade” pelo dom da luz da fé que recebeu. “Não devemos guardar como se fosse nossa propriedade. Somos, ao invés, chamados a fazê-la resplandecer no mundo, a doá-la aos outros mediante as boas obras”, acrescentou. “A luz da nossa fé, doando-se, não se apaga, mas se reforça. Ao contrário, pode se apagar se não alimentarmos com amor e com as obras de caridade”, alertou. A imagem dessa luz, indicou Francisco, se encontra com a do sal, o qual é um elemento que, “enquanto dá sabor, preserve o alimento da alteração e da corrupção”. “Na época de Jesus – brincou o Pontífice – não tinha geladeira”. “Portanto, a missão dos cristãos na sociedade é dar sabor à vida, com a fé e o amor que Cristo nos doou, e ao mesmo tempo manter distantes os germes poluentes do egoísmo, da inveja, da maledicência e assim por diante”, sublinhou. O Papa Francisco explicou que “esses germes corrompem o tecido das nossas comunidades que devem, em vez disso, resplandecer como lugares de acolhida, solidariedade, reconciliação”. “Para realizar esta missão – completou –, é preciso que nós, por
primeiro, sejamos libertados da degeneração corruptora, das influências
mundanas, contrárias a Cristo e ao Evangelho; e esta purificação jamais acaba,
deve ser feita continuamente, todos os dias”. Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-somos-chamados ANIMAR: Pode - se repetir o cântico... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ser "sal da terra" e "luz do mundo" Senhor, Fonte: http://apenasoracao.blogspot.com AGIR: Coloque em pequenos saquinhos um punhado de sal e acompanhe com uma vela e entregue a cada catequizando e peça para que acenda a vela no decorrer da semana, nos momentos de oração em família e coloque o sal junto e que nas orações a família possa ser sal e luz...
CONCLUIR: Por conta do catequista... DÉCIMO SEXTO ENCONTRO TEMA: AS BEM AVENTURANÇAS OBJETIVOS: Aprender a ser manso e humilde de coração assim como
Jesus; Aprender a partir dos ensinamentos de Jesus a ser bem aventurado. AMBIENTAR: Prepare o altar em um ponto alto do ambiente para simbolizar a montanha, um altar característico de uma montanha... Com plantas, flores, até terra se possível, pedras, a bíblia e velas, etc. ACOLHER: Convide os a entrarem em procissão e entregue a alguns catequizandos as Bem Aventuras escritas em tiras de papel e à mediada que entrarem deixe preparado um lugar de destaque para afixarem... ANIMAR: Cântico: Bem Aventurados, padre Zezinho CELEBRAR A FÉ E A VIDA: :
Oração: Senhor, alegro-me com vossas promessas. Creio
que viestes para me libertar do mal e ajudar-me a suportar as dificuldades da
vida. Aceito a esperança que me ofereceis, confio em vosso poder bondoso, quero
seguir o caminho que me mostrais. Não vos peço que me livreis dos trabalhos e
dificuldades da vida, nem das doenças, nem da morte. Peço apenas que me ajudeis
a viver tudo isso no amor e na paz, como vós mesmos vivestes esta nossa vida,
sem privilégios nem facilidades. Afastai de mim o desânimo e a tristeza, dai-me
a felicidades da alegria apesar de tudo. Para que eu torne mais fácil e leve a
de meus irmãos, e para que o mundo veja como é bom vos seguir como Mestre e
Salvador. Amém. Fonte: Revista de Aparecida (janeiro/2016 MOTIVAR: CATEQUISTA:
DESTA VEZ FAÇA O MOTIVAR APÓS A PALAVRA DE DEUS! Após a leitura do evangelho, explicar que “Bem-aventurados” quer dizer “Felizes” e a receita da felicidade pode ser feita por qualquer pessoa e servida a qualquer hora e em qualquer lugar. Entregue um pedacinho de papel e peça para cada criança escrever algo muito importante para que exista felicidade em nossa vida, por exemplo: carinho, fé, união, amor, etc. Quando todos terminarem, coloque uma panela no centro da sala e diga que vamos fazer uma receita com todos os ingredientes que não podem faltar para a felicidade ser completa. Comece a ler a receita abaixo, à medida que você for lendo o ingrediente, cada um vai ler o seu papelzinho e colocá-lo dentro da panela. Receita de Felicidade: Na panela do seu coração, coloque todos estes ingredientes: - 2 xícaras de ... - 3 colheres de sopa de ... - 4 colheres de ... - 2 pitadas de ... - 1 dúzia de ... - 1 lata de ... - A mesma medida de ... - 1 litro de ... - 1 caixa de ... - 1 pacote de ... - 500 gramas de ... - Uma porção de ... - 2 quilos de ... - 1 pedacinho de ... - 2 copos de ... - 1 pitada de ... Modo de Fazer: Misture tudo muito bem e sirva à vontade. Prepare porções e distribua para todos que você encontrar, não esqueça de ter sempre um pouquinho reservado para você também. Bom apetite! Fonte: www.jardimdaboanova.com.br PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? O que são as Bem
Aventuranças? Como podemos vivenciá – las
em nosso dia a dia? O que podemos aprender nessa vivência? ILUSTRAR: Certa vez, Jesus terminou sua pregação na
sinagoga e foi descansar num lugar bonito que ficava perto da cidade. Era uma
planície coberta de plantas e flores. E havia também uma pequena montanha, onde
Jesus costumava subir para descansar um pouco e rezar sossegadamente. Nesse
dia, Jesus estava cansado, pois havia trabalhado muito. Por isso, subiu a
montanha, deitou-se e ficou lá cochilando. Enquanto isso, nas ruas da cidade, o assunto mais falado era o tal
reino de Deus, que Jesus andava anunciando. Todos comentavam o
assunto: "Sabe aquele Jesus, filho de José e Maria? Pois é, ele vai
ser o nosso salvador! Ele disse que vai construir um reino de amor. Que tal,
hein?! Muito bom! Parece que ele quer nos ensinar muitas coisas novas. Ele
disse que vai curar os doentes e perdoar os pecadores ... Ainda vai trazer um
tempo de paz para todos nós! Nossa! Será verdade tudo isso de uma só vez?" O povo estava agitado. Nunca tinha visto coisa semelhante.
Essa história do reino de Deus parecia agradar a todos. O povo estava cansado
de sofrer. É que naquele tempo - como hoje também - havia muita gente sofrendo.
Muitos pobres passando necessidades, vivendo na miséria. Muitos doentes
abandonados e esquecidos, sem cuidado nenhum. Muitas pessoas perseguidas e
ameaçadas, sem chance de ter paz. E havia muita injustiça, muita violência,
muita tristeza mesmo. As pessoas choravam, sem ter ninguém para consolar. E
sofriam sozinhas, sem ter ninguém para ajudar. E passavam fome e frio, sem ter
ninguém para socorrer. Principalmente as pessoas mais pobres e sem saúde - a
vida não estava fácil para elas. Elas já haviam até perdido a esperança de ser
felizes um dia. Estavam desanimadas e desiludidas. Mas, quando ficaram sabendo que Jesus estava prometendo um
reino de amor, de repente todos acordaram, levantaram-se atentos, enxugaram as
lágrimas e saíram correndo pelas ruas. E perguntaram ansiosos: "Onde?
Onde está Jesus? Queremos que ele nos fale sobre esse reino de amor". O povo procurava Jesus por todos os lados. Era uma
grande multidão. Pobres, doentes, pecadores, sofredores, cegos, surdos, mudos, paralíticos
- gente e mais gente aos montões - todos reviravam a cidade à procura de
Jesus, o Salvador. Foi encontrá-lo na montanha, onde Jesus dormia tranquilamente, entre o
canto dos pássaros e o sussurrar do vento. Jesus, então, convidou o povo a se
sentar. Todos se ajeitaram ali mesmo na relva e Jesus, de pé, começou a
consolá-los e animá-los, dizendo calmamente: LEIA
JUNTO COM OS CATEQUIZANDOS O EVANGELHO DO SERMÃO DA MONTANHA... E
CONCLUA... Enquanto Jesus falava, a multidão O olhava atentamente, para não perder
nenhuma de suas palavras. Um silêncio profundo cobriu toda a montanha. Só se ouviam
os corações batendo de alegria e esperança, enquanto Jesus consolava o povo
aflito, com suas doces palavras. Quando Jesus terminou de falar, o povo suspirou aliviado e voltou para
casa. Engraçado é que ninguém mais estava triste. No rosto de cada um brilhou
uma certeza: Jesus estava ensinando o povo a ser feliz. O povo nunca mais esqueceu o que se passou naquela
montanha. E aquelas palavras bonitas de Jesus ficaram conhecidas em todo o
mundo como o Sermão da Montanha. Fonte: Blog A ovelhinha e o Bom Pastor A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 5) CATECISMO: S.32 SERMÃO DA MONTANHA S.32.1 Doutrina e preceitos no Sermão da
Montanha §2153
Jesus expôs o segundo mandamento no Sermão da Montanha: "Ouvistes o que
foi dito aos antigos: 'Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos para
com o Senhor'. Eu, porém, vos digo: não jureis em hipótese nenhuma... Seja o
vosso 'sim', sim, e o vosso 'não', não. O que passa disso vem do Maligno"
(Mt 5,33~34.37). Jesus ensina que todo juramento implica uma referência a Deus
e que a presença de Deus e de sua verdade deve ser honrada em toda palavra. A
discrição em recorrer a Deus na linguagem caminha de mãos dadas com a atenção
respeitosa à sua presença, testemunhada ou desprezada, em cada uma de nossas
afirmações. §2262
No Sermão da Montanha, o Senhor recorda o preceito: "Não matarás" (Mt
5,21), e acrescenta a proibição da cólera, do ódio e da vingança. Mais ainda,
Cristo diz a seu discípulo que ofereça a outra face e ame seus inimigos. Ele
mesmo não se defendeu e disse a Pedro que deixasse a espada na bainha. §2336 Jesus veio restaurar a criação na pureza de sua origem. No Sermão da Montanha, Ele interpreta de maneira o plano de Deus: "Ouvistes o que foi dito: 'Não cometerás adultério'. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração" (Mt 5,27-28). O homem não deve separar o que Deus uniu. A Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando o conjunto da sexualidade humana. §2608 No Sermão da Montanha, Jesus insiste na conversão do coração: a reconciliação com o irmão antes de apresentar uma oferenda no altar, o amor aos inimigos e a oração pelos perseguidores, a oração ao Pai "em segredo" (Mt 6,6), a não-multiplicação das palavras, o perdão do fundo do coração na oração, a pureza do coração e a busca do Reino. Essa conversão é inteiramente orientada para o Pai; é filial. §1454 Convém preparar a recepção deste sacramento fazendo um exame de consciência à luz da Palavra de Deus. Os textos mais adaptados esse fim devem ser procurados na catequese moral dos evangelhos e das cartas apostólicas: Sermão da Montanha, ensinamentos apostólicos. §1724 O Decálogo, o Sermão da Montanha e a catequese apostólica nos descrevem os caminhos que levam ao Reino dos Céus. Neles nos engajamos, passo a passo, pelas ações de todos os dias, sustentados pela graça do Espírito Santo. Fecundados pela Palavra de Cristo, daremos, aos poucos, frutos na Igreja para a glória de Deus. §1966 A Nova Lei é a graça do Espirito Santo dada aos fiéis pela fé em Cristo. É operante pela caridade, serve-se do Sermão do Senhor para nos ensinar o que é preciso fazer e dos sacramentos para nos comunicar a graça de fazê-lo. Aquele que quiser meditar com piedade e perspicácia o Sermão que Nosso Senhor pronunciou no monte, tal como o lemos no Evangelho de São Mateus, aí encontrará, sem sombra de dúvida, a carta magna da vida cristã. (...) Este Sermão contém todos os preceitos apropriados para guiar a vida cristã REFLETIR: Jesus vem através do evangelho das Bem Aventuranças,
anunciar o Reino de Deus, e as mudanças que o Reino provoca em nós, pois o
próprio Jesus é a realização, a consumação do Reino. E Seus ensinamentos diz para nós aprendermos com Ele, que é humilde e manso de coração, que tenhamos simplicidade para alcançar a glória do céu, Bem Aventurados os mansos (…). Bem Aventurados os pobres de espírito (…). Como é triste saber que há pessoas mesquinhas, que se deixam esvaziar dos ensinamentos de Cristo, ser de almas secas, insensíveis ao sofrimento alheio, de corações endurecidos: Bem Aventurados os que choram (…). Sim, é preciso deixar que a misericórdia de Deus nos toque, nos impulsione a sermos mais dóceis. Bem Aventurados os que têm fome e sede de justiça (…), como a
sociedade precisa experimentar dessa sede, a da justiça social, para enxergar
as desigualdades sociais, as opressões ao menos fortes, sofridos: Bem
Aventurados os misericordiosos (…), sim, aventuranças aos que tem misericórdia
do povo de Deus que clama por clemência, tem esperança de uma vida melhor. O mundo precisa de pessoas com o coração belo, cheio de amor a Jesus e ao próximo, ajudar aos mais precisados, com a vida afligida pelo egoísmo, desprezo: Bem Aventurados os puros de coração (…). E para encarar esse contexto social deprimente, conturbado, celetista, é preciso: Bem Aventurados os pacíficos (…) que promovam a paz, o respeito aos valores éticos e a serenidade nas famílias. Por todas as perseguições sofridas. As lágrimas derramadas, os espíritos torturados, os filhos de Deus, por tudo isso serão: Bem Aventurados os que sofrem perseguição (…). As bem aventuranças é um caminho à santidade, proposto por Jesus, um chamado para sermos felizes, e que encontremos no amor do Pai a salvação eterna, de um Pai que nos ama imensamente. ANIMAR: Cântico: Bem Aventurados, padre Zezinho... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Encerre com a oração do próprio Sermão da Montanha... AGIR: Proponha aos catequizandos fazerem essa oração em família e no próximo encontro narrar a experiência... CONCLUIR: Por conta do catequista... DÉCIMO
SÉTIMO ENCONTRO TEMA: VÓS SOIS CHAMADOS À SANTIDADE OBJETIVOS: Acolher
o chamado à santidade e vivenciá - lo; Perceber a necessidade de sermos todos santos. AMBIENTAR: Prepare pequenas frases com perguntas tais como: Quem de vós quer ser santo? Qual caminho percorrer
para alcançar a santidade? Como o Espírito Santo pode
agir em nós, santificando - nos? Essas sugestões e outras
mais poderão ser distribuídas pelo caminho de entrada até o altar, que deverá
ser montado no ambiente do encontro. Se possível coloque a imagem de algum santo... ACOLHER: Que o espírito santo de Deus leve os a alcançarem a santidade, acolha os com essas e outras palavras animadoras... ANIMAR: Santo, santo é o Senhor Javé... Um cântico alusivo ao tema Podes reinar Senhor Jesus ó sim... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, vá pedindo aos catequizandos para fecharem os olhos devagarinho e estenda suas mãos sobre as cabeças deles e faça sobre uma oração espontânea, clamando ao Espírito Santo a graça da santidade... Termine a oração entoando um cântico... MOTIVAR:Apresente aos catequizandos alguns versículos bíblicos sobre santidade, de preferência em uma sacolinha ou caixa enfeitada, peça que leiam, e em seguida coloque os em pequenos grupos para que reflitam e façam uma lista de ações que nos torna santos. No momento do REFLETIR vá com eles comparando as respostas dadas e concluindo sobre a santidade... PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? O que significa ser santo? Quem é chamado a ser
santo? Como podemos trilhar o caminho da
santidade e responder a este chamado com alegria? Por que a nossa igreja é
santa? É oportuno que busquemos a santidade para nossa salvação, nos tornemos os filhos amados do Pai com serviço e oração e uma vivência profunda da palavra. ILUSTRAR: A
história do monge no poço: Um monge
caminhava por uma estrada quando, surgiu um homem do meio do mato. Era um homem
jovem alto e com olhos muito tristes. Assustado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele. O
homem abaixou os olhos e falou baixinho e envergonhado: – Sou um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto de meus pais e dos meus
amigos. Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime. Tenho medo
do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. E, se ajoelhando, o homem pediu: Será que o senhor, um monge, pode me livrar desse sofrimento, dessa
angústia?” O monge, que tinha ouvido tudo em silêncio, olhou nos olhos daquele
homem e instantes depois disse: – Estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui? Surpreso coma pergunta do monge, o jovem respondeu: – Sim, há um poço logo ali, mas não tem como pegar a água. Mas tenho
aqui uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço.
Assim o senhor poderá tomar água e matar sua sede. E, quando estiver
satisfeito, me avise que eu o puxarei para cima. O monge sorrindo, aceitou a ideia e logo em seguida estava dentro do
poço. Pouco depois, o monge gritou: “pode me puxar!” O homem deu um puxão na corda fazendo bastante força. Mas nada do monge
subir. Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que
antes. Depois de várias tentativas frustradas para fazer com que o monge
subisse, o homem esticou o pescoço pela borda do poço, e observou o escuro de
dentro do poço para ver o que se passava lá no fundo. Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma
grande pedra que havia na lateral. Por um momento o jovem ficou mudo de
espanto. Mas logo em seguida gritou zangado: – Hei que é isso? O que o senhor está fazendo aí? Pare já com essa brincadeira boba! Está
escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa pedra para que eu possa
puxá-lo! De dentro do poço o monge pediu calma ao rapaz, explicando: – Calma você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não
consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso
que está acontecendo com você. Você se considera um criminoso, um ladrão, uma
pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. E se encontra firmemente agarrado
a essas idéias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande
esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada. O monge concluiu: Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quiser realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas idéias negativas que o vem mantendo no fundo do poço. Desprenda-se e liberte - se! A PALAVRA DE DEUS: (1Pd 1,15-16) (Lv 1, 44-45) (II São Pedro 3, 11) (Romanos 6, 19) CATECISMO: §2013 “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são
chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade.” Todos são
chamados à santidade: “Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é
perfeito” (Mt 5,48): Com o fim de conseguir esta perfeição, façam os fiéis uso
das forças recebidas (…), a fim de que, cumprindo em tudo a vontade do Pai, se
dediquem inteiramente à glória de Deus e ao serviço do próximo. Assim, a santidade do povo de Deus se expandirá em
abundantes frutos, como se demonstra luminosamente na história da Igreja pela
vida de tantos santos. §2813 Na água do Batismo fomos “lavados, santificados, justificados em
nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de Deus” (1 Cor 6,11). Durante toda nossa vida, nosso Pai “nos chama à santidade”
(l Ts 4,7). E, já que é “por ele que vós sois em Cristo Jesus, que se tornou
para nós santificação” (1 Cor 1,30), contribui para sua Glória e para nossa
vida o fato de seu nome ser santificado em nós e por nós. Essa é a urgência de
nosso primeiro pedido. Quem poderia santificar a Deus, já que é Ele mesmo quem santifica? Mas, inspirando-nos nesta palavra: “Sede santos porque eu sou Santo” (Lv 11,44), nós pedimos que, santificados pelo Batismo, perseveremos naquilo que começamos a ser. Pedimo-lo todos os dias, porque cometemos faltas todos os dia e devemos purificar-nos de nossos pecados por uma santificação retomada sem cessar… Recorremos, portanto, à oração para esta santidade permaneça em nós. REFLETIR: Papa Francisco
explica «A santidade é o rosto mais belo da Igreja, o rosto mais belo: é redescobrir-se em comunhão com Deus, na plenitude da sua vida e do seu amor. Compreende-se, então, que a santidade não é
uma prerrogativa apenas de alguns: a santidade é um dom oferecido a todos,
ninguém se exclui», vincou o papa, citado pela Rádio Vaticano. «Para
se ser santo não é preciso ser bispo, padre ou religioso. Não, todos somos
chamados a tornar-nos santos. Muitas vezes somos tentados a pensar que a
santidade é reservada àqueles que têm a possibilidade de se desligar das
tarefas normais para se dedicarem exclusivamente à oração. Mas não é
assim." «É precisamente vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho cristão nas ocupações de cada dia que somos chamados a tornar-nos santos. E cada um nas condições e no estado de vida em que se encontra. És consagrado, és consagrada? Sê santo vivendo com alegria a tua doação e o teu ministério. És casado? Sê santo amando e cuidando do teu marido ou da tua mulher, como Cristo fez com a Igreja? És um batizado não casado? “Sê santo cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho e oferecendo tempo ao serviço dos irmãos.» «És catequista, educador ou voluntário?» Sê santo tornando-te sinal visível do amor de Deus e da sua presença junto a nós. Cada estado de vida leva à santidade, sempre. “Na tua casa, na estrada, no trabalho, na Igreja, nesse momento e com o estado de vida que tu tens está aberto o caminho para a santidade.» «Não te desencorajes de percorrer este caminho. É o próprio Deus que te dá a graça. “E isto é a única coisa que pede o Senhor, é que nós estejamos em comunhão com Ele e ao serviço dos irmãos.» «Cada um de nós pode fazer um
exame de consciência (...): como respondemos até agora ao chamamento do Senhor
à santidade? Tenho a vontade de me tornar um pouco melhor, de ser mais cristão mais cristã?
Esta é a estrada da santidade.» Fonte: http://kantinhodafe.blogspot.co ANIMAR: Pode - se repetir o cântico... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde espírito santo... AGIR: Convide aos catequizandos para que na semana todos possam fazer uma corrente de oração, rezando por todos da equipe,e pedir a Deus a graça da santidade para todos. Sugira que dobrem os joelhos, fechem os olhos e tenham um encontro profundo com Deus, através da oração... CONCLUIR: Peça
que façam uma lista dos santos que eles conhecem junto com seus pais para o
próximo encontro... DÉCIMO OITAVO ENCONTRO TEMA: SANTOS: VENERAR OU ADORAR? EIS A QUESTÃO OBJETIVOS: Conhecer o verdadeiro papel dos santos em nossa vida; Construir
uma relação com os santos de devoção e respeito; Entender
que amar e adorar é somente a Deus; Conhecer
o verdadeiro sentido das imagens para nós. AMBIENTAR: Prepare um altar e procure colocar algumas imagens, coloque flores se possível. Como sugestão pode – se ainda colocar algumas imagens em papel na parede. ACOLHER: Uma acolhida calorosa... Poderá ainda entregar na entrada a cada um o nome de um santo, que poderá ser discutido no decorrer do encontro. ANIMAR: Sede santos... Vida e Reluz CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea dirigida aos santos pedindo que intercedam junto ao Pai pelas famílias dos catequizandos, pela comunidade, pelos jovens, idosos. Doentes... Cante mais uma vez... MOTIVAR: BOLICHE DE SÃO JOÃO BOSCO: Garrafas
pet coloridas ou encapadas (podemos colocar um pouco de água dentro pra fazer
peso, dependendo do tamanho da bola). Uma bola comum ou bola de meia. Nas garrafas deverão ser escritos os nomes de alguns pecados. Ex: ódio,
inveja, mentira, egoísmo, vaidade, preguiça, falta de oração, ciúme,
desobediência, etc. O jogo é que cada criança tente derrubar o maior número de pecados. Você
pode falar sobre a importância de vencer os pecados, de levar uma vida melhor,
em santidade. MAIS
UMA SUGESTÃO: ROSAS PARA SANTA TERESINHA Uma imagem de Santa Teresinha do
Menino Jesus Grande. Várias rosas de papel ou E.V.A.
ou artificiais... Em suas mãos, um pedaço de velcro
ou fita dupla face onde devem ser colocadas as rosas. Os olhos das crianças devem ser
vendados e elas vão tentar colocar as rosas no local certo, nas mãos de Santa
Teresinha. Fonte: http://tiapaulalimeira.blogspot.com ***Catequista, pode ser outra santa, apenas sugestão... PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Qual o papel dos santos em nossas
vidas? Qual a
importância e o sentido de existirem santos na Igreja Católica? Você
tem devoção a algum santo em especial? Ainda podemos ser santos hoje em dia? ILUSTRAR: A mula que se ajoelhou diante do Santíssimo Sacramento: Numa de suas viagens, santo Antônio fazia uma pregação sobre o
Santíssimo Sacramento. Durante sua pregação, um homem incrédulo na presença de
Jesus na Eucaristia, levantou-se de seu lugar e em meio à assembleia e lançou
um desafio à Santo Antônio dizendo: "Padre, eu te digo diante de todos:
acreditarei na Eucaristia se a minha mula se prostrar diante da Hóstia
Consagrada, ao invés de comer o feno que eu oferecer, depois de três dias de
jejum. ” Santo Antônio, após ouvir uma inspiração divina, resolve concordar com o
desafio. Passou-se três dias, e uma multidão se aglomerou na praça, muitos para
participar da Santa Missa e, outros tantos para conferir o resultado do desafio
do homem infiel. Enquanto Santo Antônio caminhava com o Santíssimo Sacramento e
todos os católicos se colocavam de joelhos rezando. O senhor infiel chega
conduzindo sua mula. Faminto, o animal estava tão violento que nem o próprio
dono obedecia. Contudo, ao se aproximar do Santíssimo, a mula se acalmou, e
diante de todos ali presentes, milagrosamente a mula se ajoelhou perante a
Hóstia Consagrada ostentada por Santo Antônio. O Milagre gerou gritos e admiração por todos, os católicos entoaram
cânticos emocionados. Muitos hereges que ali estavam por curiosidade se
converteram ao catolicismo, assim como o senhor dono da mula que reconheceu
imediatamente a presença de Cristo, se ajoelhou também se convertendo ao
catolicismo após ter pedido perdão por ter sido tão incrédulo. Santo Antônio
tinha em seu coração um amor muito grande em sua boca só falava coisas que construíam o reino de amor e de paz, o Reino de Deus A PALAVRA DE DEUS: (Êxodo 20,2-5) (Levítico 26,1) CATECISMO:
S.18.1 Comunhão com os santos §957 A comunhão com os santos. "Veneramos a memória dos habitantes do céu não somente a título de exemplo; fazemo-lo ainda mais para corroborar a união de toda a Igreja no Espírito, pelo exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão entre os cristãos da terra nos aproxima de Cristo, da mesma forma o consórcio com os santos nos une a Cristo, do qual como de sua fonte e cabeça, promana toda a graça e a vida do próprio Povo de Deus". Nós adoramos Cristo qual Filho de Deus. Quanto aos mártires, os amamos quais discípulos e imitadores do Senhor e, o que é justo, por causa de sua incomparável devoção por seu Rei e Mestre. Possamos também nós ser companheiros e condiscípulos seus. §956 A intercessão dos santos. "Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio": Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida. REFLETIR: No dia 1º de novembro, a Igreja celebra a festa de Todos os Santos, ou seja, celebra a santidade de muitos cristãos, que viveram aqui no plano terrestre. Seres concretos, reais como nós, e testemunharam sua fé no seguimento a Jesus, viveu uma vida de caridade ou morreu por sua fé em Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, atenderam ao chamado de Deus. Eles foram, por isso, reconhecidos por um processo canônico, celebrado pela autoridade oficial da Igreja Católica Apostólica Romana; e, portanto, são considerados modelos de vida cristã a ser venerados pelos cristãos católicos... Os santos intercedem por nós junto ao Pai, não por seu
próprio poder, mas pelo poder de Cristo, Nosso Senhor, único Mediador entre
Deus e os homens para a nossa salvação. Os santos venceram o mundo e alcançaram as bem
aventuranças, praticaram as virtudes, disseminaram a caridade, viveram uma vida
de doação e amor e da castidade. “ A disciplina do culto feita pela Igreja, uma santa necessidade de ajuda especial, às vezes ligada a uma pitada de espírito de aventura e de vontade de viajar, fez brotar no seio da Igreja uma grande peregrinação aos lugares santos. Por detrás destas peregrinações existe um desejo profundo de santidade. Mais ainda, um desejo de Deus. É, portanto, nesta ótica, que temos que abordar a questão do culto aos santos no seio da Igreja. O mandamento Divino incluía a proibição de toda representação de Deus por mão do homem. Deus não pode ser representado por imagem (DT 4,15-16). No entanto, desde o Antigo Testamento, Deus ordenou ou permitiu a instituição de imagens que conduziriam simbolicamente à Salvação por meio do Verbo Encarnado, como são: a serpente de Bronze, a Arca da Aliança… A Igreja está em
pleno acordo com a Sagrada Escritura quando afirma que devemos adorar somente a
Deus. Porém, o culto Cristão das imagens não é contrário ao primeiro
mandamento, que proíbe os ídolos. De fato, a honra prestada a uma imagem se
dirige ao modelo original. E quem venera uma imagem venera a pessoa que nela
está pintada. A honra prestada às Santas imagens é uma veneração respeitosa e
não uma adoração, que só compete a Deus. “A cobra
era um sinal da presença de Deus para o seu povo, assim, como a cruz é para o
cristão sinal de salvação. Os católicos não adoram as imagens nem as estátuas,
mas apenas as veneram, o que é bem diferente. É um culto relativo. Se beijamos
uma imagem, não é a matéria que beijamos, mas é nossa intenção beijar aquele
que a imagem representa. E como não podemos homenageá-lo, porque não vemos,
ficamos satisfeitos com o beijar a imagem. Como quando beijo a foto de minha
mãe, faço o que faria se ela estivesse presente.” Fonte: D`Aversa,
Miguel. Esclarecimentos. 2° ed., Prelazia de Humaitá – AM, ps. 49-50. O Catecismo da igreja vem reforçar para nós, o que necessariamente precisamos saber a respeito dos santos: nós os veneramos e respeitamos, temos devoção, mas amar,adorar é apenas a Deus ANIMAR: Sede santos... Vida e Reluz... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração a todos os Santos: Ó, Deus, Onipotente e Eterno, que pela força do teu Espírito Santo santificastes a vida de tantos fiéis que vos serviram ao longo de todos os tempos e em todos os lugares, testemunhando a vossa grandeza, amor e bondade, fazei que, pela poderosa intercessão de Todos os Santos, que vós bem conheceis, cheguemos nós também à graça da vida eterna junto de vós, na companhia de Vosso Santíssimo Filho Jesus Cristo, Nossa Senhora e Todos os Santos e Santas. Todos os Santos de Deus, rogai por nós. Amém. AGIR: Faça junto com os catequizandos uma lista dos santos conhecidos por eles pesquisem com a família e apresentem no próximo encontro... CONCLUIR: Por
conta do catequista... Reforce a nossa relação com os santos e estimule - os a
falarem isso com as pessoas... DÉCIMO NONO ENCONTRO TEMA: A MAIOR DAS ORAÇÕES OBJETIVOS: Reconhecer a missa como a maior catequese; Vivenciar o encontro perfeito com Cristo a partir da participação na missa; Celebrar com alegria o encontro com Cristo. AMBIENTAR: Prepare um altar característico
de uma missa. Procure colocar flores naturais ao pé do altar... Não coloque imagem nem outro ornamento.. ACOLHER: Acolha - os com bastante alegria e contentamento... ANIMAR: Estamos aqui reunidos, como estavam em Jerusalém... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea de perdão, após o cântico de entrada e a invocação à Santíssima Trindade... MOTIVAR: JESUS SALVADOR: Uma pessoa esconde a cruz e grita: "JESUS SALVADOR, quem achar tá achado". Em seguida todos
começam a procurar a cruz. À medida que os que estão se aproximando do lugar
onde está a cruz, a pessoa que escondeu grita: "Tá quente". Se vão se
distanciando do lugar, grita: "Tá frio". Aquele que encontrar a cruz
primeiro é que vai escondê-la da próxima vez. Pregação: Partilhar com as crianças: o que você sentiu quando achou a cruz? Jesus é o verdadeiro tesouro e quem encontrou o tesouro, encontrou o motivo de viver. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Por que devemos ir à
igreja? Sua família tem o costume
de participar da missa? Você sabia que não ir à
missa é pecado? Qual a parte mais
importante da missa? Você sabia que a missa é a maior das catequeses? ILUSTRAR: Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos. – O que você está fazendo? – Carregando pedras, disse o primeiro. – Defendendo meu pão, respondeu o segundo. Mas o terceiro respondeu: – Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu. Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, porém a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um: – Existem os que vão para cumprir um preceito; – Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações; – E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos. MAS PORQUE IR À IGREJA? O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo. A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só “corpo”. São Paulo disse aos cristãos: “não há mais judeus nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois UM SÓ em Cristo Jesus” (Gl 3,28). Fonte: Agora http://soucatequista.com.br A PALAVRA DE DEUS: (1Cor 11,27-28) (Mt 16, 18 )
CATECISMO: §1373 "Cristo Jesus, aquele que
morreu, ou melhor, que ressuscitou, aquele que está à direita de Deus e que
intercede por nós" (Rm 8,34), está presente de múltiplas maneiras em sua
Igreja): em sua Palavra, na oração de sua Igreja, "lá onde dois ou três
estão reunidos em meu nome" (Mt 18,20), nos pobres, nos doentes, nos
presos, em seus sacramentos, dos quais ele é o autor, no sacrifício da missa e
na pessoa do ministro. Mas "sobretudo (está presente) sob as espécies
eucarísticas". §1364 O memorial recebe um sentido novo no Novo Testamento. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, rememora a páscoa de Cristo, e esta se toma presente: o sacrifício que Cristo ofereceu uma vez por todas na cruz torna-se sempre atual: "Todas as vezes que se celebra no altar o sacrifício da cruz, pelo qual Cristo nessa páscoa foi imolado, efetua-se a obra de nossa redenção. REFLETIR: “Por
que ir à Missa aos domingos?” O
Papa Francisco explicou que desde os primeiros tempos os discípulos de Jesus
celebravam o encontro eucarístico com o Senhor no dia que os judeus chamavam ‘o
primeiro da semana’ e os romanos ‘o dia do sol’. “A
celebração dominical da Eucaristia está no centro da vida da Igreja: nós vamos
à missa para encontrarmos o Senhor ressuscitado, ou melhor, para nos deixarmos
encontrar por ele” . “Ouvir
a sua palavra, alimentar-nos à sua mesa e assim, nos tornarmos Igreja, o seu
corpo místico vivo hoje no mundo. Por isso, o domingo é para nós um dia santo:
santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor para nós e
entre nós. É a Missa que faz cristão o domingo”. O Papa recordou, porém, que
infelizmente há comunidades cristãs que não podem ter a Missa todos os
domingos, mas também elas são chamadas a se recolher em oração nesse dia,
ouvindo a Palavra de Deus e mantendo vivo o desejo da Eucaristia. “Sem Cristo, estamos condenados a ser dominados pelo
cansaço do dia-a-dia com as suas preocupações e pelo medo do futuro. O encontro
dominical com Jesus dá-nos a força de que necessitamos para viver com coragem e
esperança os nossos dias”. Na
conclusão da catequese, Francisco explicou que não é suficiente responder que
ir à Missa aos domingos é um preceito da Igreja. “Nós cristãos precisamos
participar da missa dominical porque somente com a graça de Jesus, com a sua
presença viva em nós e entre nós, podemos colocar em prática o seu mandamento e
sermos testemunhas críveis”. Fonte: https://noticias.cancaonova.com Hoje gostaria de entrar no vivo da celebração eucarística. A Missa é
composta por duas partes, que são a Liturgia da Palavra e a Liturgia
eucarística, tão estreitamente unidas entre si, a ponto de formar um único ato
de culto (cf. Sacrosanctum concilium, 56; Introdução Geral do Missal
Romano, 28). Portanto, introduzida por alguns ritos preparatórios e concluída
por outros, a celebração é um único corpo e que não se pode separar, mas para
uma melhor compreensão procurarei explicar os seus vários momentos, cada um dos
quais é capaz de tocar e abranger uma dimensão da nossa humanidade. É
necessário conhecer estes santos sinais para viver plenamente a Missa e
apreciar toda a sua beleza. Quando o povo está reunido, a celebração abre-se com os ritos introdutórios, que incluem a entrada dos celebrantes ou do celebrante, a saudação - “O Senhor esteja convosco”, “A paz esteja convosco” - o ato penitencial - “Confesso”, no qual nós pedimos perdão pelos nossos pecados - o Kyrie eleison, o hino do Glória e a oração da coleta: chama-se “oração da coleta” não porque ali se faz a coleta das ofertas: é a coleta das intenções de oração de todos os povos; e aquela coleta da intenção dos povos eleva-se ao céu como prece. A sua finalidade - destes ritos introdutórios - é fazer com «que os fiéis reunidos formem uma comunidade e se predisponham a ouvir com fé a palavra de Deus e a celebrar dignamente a Eucaristia» (Introdução Geral do Missal Romano, 46). Não é um bom hábito olhar para o relógio e dizer: “Estou a tempo, chego depois do sermão e assim cumpro o preceito”. A Missa começa com o sinal da cruz, com estes ritos introdutórios, porque ali começamos a adorar Deus como comunidade. E por isso é importante procurar não chegar atrasado, mas, ao contrário, antecipadamente, a fim de preparar o coração para este rito, para esta celebração da comunidade. Geralmente, enquanto se executa o cântico de entrada, o sacerdote com os outros ministros chega processionalmente ao presbitério, e aqui saúda o altar com uma inclinação e, em sinal de veneração, beija-o e, quando há incenso, incensa-o. Por quê? Porque o altar é Cristo: é figura de Cristo. Quando fitamos o altar, olhamos precisamente para onde está Cristo. O altar é Cristo. Estes gestos, que correm o risco de passar despercebidos, são muito significativos, porque exprimem desde o início, que a Missa é um encontro de amor com Cristo o qual, «oferecendo o seu corpo na cruz [...] se tornou altar, vítima e sacerdote» (Prefácio pascal V). Com efeito, sendo sinal de Cristo, o altar «é o centro da ação de graças que se realiza com a Eucaristia» (Introdução Geral do Missal Romano, 296), e toda a comunidade em volta do altar, que é Cristo; não para olhar na cara, mas para fitar Cristo, porque Cristo está no centro da comunidade e não longe dela. Depois há o sinal da cruz. O sacerdote que preside faz o sinal e de igual modo o fazem todos os membros da assembleia, conscientes de que o ato litúrgico se realiza «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo». E aqui passo para outro tema muito pequeno. Vistes como as crianças fazem o sinal da cruz? Não sabem o que fazem: às vezes fazem um desenho, que não é o sinal da cruz. Por favor: mãe e pai, avós, ensinai às crianças, desde o início - desde pequeninos - a fazer bem o sinal da cruz. E explicai-lhes que significa ter a cruz de Jesus como proteção. E a Missa começa com o sinal da cruz. A oração inteira move-se, por assim dizer, no espaço da Santíssima Trindade - “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” - que é espaço de comunhão infinita; tem como origem e fim o amor de Deus Uno e Trino, manifestado e doado a nós na Cruz de Cristo. Com efeito, o seu mistério pascal é dom da Trindade, e a Eucaristia brota sempre do seu Coração trespassado. Portanto, fazendo o sinal da cruz, não só recordamos o nosso Batismo, mas afirmamos que a prece litúrgica é o encontro com Deus em Jesus Cristo, que por nós se encarnou, morreu na cruz e ressuscitou glorioso. Em seguida, o sacerdote dirige a saudação litúrgica, com a
expressão: «O Senhor esteja convosco», ou outra semelhante - existem diversas -
e a assembleia responde: «E com o teu espírito». Estamos em diálogo; estamos no
início da Missa e temos que pensar no significado de todos estes gestos e
palavras. Entramos numa “sinfonia”, na qual ressoam vários tons de vozes, e
inclusive momentos de silêncio, em vista de criar o “acordo” entre todos os
participantes, ou seja, de nos reconhecermos animados por um único Espírito e
por um mesmo fim. Com efeito, «a saudação sacerdotal e a resposta do povo
manifestam o mistério da Igreja congregada» (Introdução Geral do Missal
Romano, 50). Exprime-se assim a fé comum e o desejo recíproco de estar com
o Senhor e de viver a unidade com a humanidade inteira. Esta é uma sinfonia orante, que se vai criando e apresenta
imediatamente um momento muito comovedor, pois quem preside convida todos a
reconhecer os próprios pecados. Todos somos pecadores. Não sei, talvez algum de
vós não seja pecador... Se alguém não é pecador, levante a mão, por favor,
assim todos veremos. Mas não há mãos levantadas, está bem: tendes uma boa fé!
Todos somos pecadores; é por isso que no início da Missa pedimos perdão. É
o ato penitencial. Não se trata apenas de pensar nos pecados cometidos,
mas muito mais: é o convite a confessar-nos pecadores diante de Deus e da
comunidade, perante os irmãos, com humildade e sinceridade, como o publicado no
templo. Se verdadeiramente a Eucaristia torna presente o Mistério pascal, ou
seja, a passagem de Cristo da morte para a vida, então a primeira coisa que
devemos fazer é reconhecer quais são as nossas situações de morte para poder
ressuscitar com Ele para a nova vida. Isto leva-nos a compreender como é
importante o ato penitencial. E por isso retomaremos este tema na próxima
catequese. Vamos passo a passo na explicação da Missa. Mas recomendo-vos: por
favor, ensinai bem as crianças a fazer o sinal da cruz! Fonte: https://catequesehoje.org.br/index.php/raizes/catequese-do-papa ANIMAR: Pode - se repetir o cântico ou cantar outro... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Reze uma oração espontânea de agradecimento seguida das orações dos cristãos... AGIR: Combine com os catequizandos para assistirem uma missa nesses dias que transcorre a semana e prestem atenção nas partes da missa... CONCLUIR: Por conta do catequista... VIGÉSIMO ENCONTRO TEMA: A MAIOR CATEQUESE CELEBRADA POR RITOS OBJETIVOS: Conhecer as partes da missa, isto é, os ritos; Descobrir a essência de cada parte da missa; Sentir - se acolhido no amor de Deus para participar com alegria da missa e vivenciar cada detalhe e alcançar o ápice, a Eucaristia. AMBIENTAR: Prepare o
espaço característico da missa. Um simples e sério altar, com toalhas brancas. Um arranjo natural aos pés do altar. As cadeiras em frente ao altar na posição da igreja. ACOLHER: Acolha - os em silêncio, como se estivessem entrando na igreja... ANIMAR: Dê preferência ao cântico de entrada... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Cante a Santíssima Trindade e faça uma oração espontânea de acolhida... MOTIVAR: Explique neste encontro sobre os objetos litúrgicos usados na celebração da santa missa. Fale ainda sobre o zelo, o respeito com o altar do Senhor. Ensine a necessidade da vênia diante do altar. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Quais
as partes da missa que você conhece? Por
que devemos seguir os ritos da missa sem alterar a sua organização? O
que mais te chama atenção na celebração da santa missa? A
missa é a maior das orações dos cristãos católicos. é na missa que temos o
maior encontro com Cristo, é uma entrega sem precedentes nesse encontro. ILUSTRAR: A lenda da cotovia: Existe
na Polônia uma bela e comovente lenda sobre a criação da cotovia. Quando Deus viu que os primeiros homens, expulsos do paraíso
trabalhavam duramente, e durante o trabalho inclinavam tristemente a cabeça
para o solo, tomou um punhado de terra e lançou-a ao ar… E este punhado de terra assim lançado por Deus, transformou-se num
passarinho, a primeira cotovia, cujo canto faz elevar para o céu a cabeça do
homem e conforta o lavrador banhado em suor. A cotovia da nossa vida terrestre é a nossa fé inquebrantável em Deus.
Quando nossa cabeça fatigada se inclina para a terra, a fé levanta-a para as
alturas. Quando as ondas do sofrimento quase nos sepultam; a fé nos alenta. E
quando o sofrimento da existência nos crava na cruz, a fé nos dá de novo
consolação e alívio. A lenda continua… A pequena cotovia quis mostrar-se reconhecida para com Deus e enquanto
o Salvador percorria, pregando, a Palestina, todos os dias pousava na janela da
Virgem Maria. Na Cruz a cotovia pousou numa das mãos ensanguentadas e às bicadas
procurou arrancar o cravo pontiagudo. Tentou…, mas não pode consegui-lo. Baixou então para junto da Mãe Dolorosa
e com seu canto enternecedor consolou-a da sua imensa amargura… A nossa fé em
Deus e os nossos olhos postos em Jesus Crucificado não podem arrancar os cravos
da nossa cruz; mas, pelo menos, falam-nos da outra vida, da eterna felicidade,
cujas portas se nos abrem por meio do sofrimento suportado com paciência. Por isso, ainda que sejamos envolvidos pela noite negra da dor e pela
escuridão mais densa do que a do Egito, a nossa alma receberá os raios
consoladores da eterna felicidade. Homens, irmãos, todos os que estais crucificados pela dor: Ouvis o
canto consolador da cotovia, da nossa Fé?… ‒ Quero o que Deus quer! (Fonte: Mons. Thamer Tóth, O Redentor, Livraria Apostolado da Imprensa, Porto, 1ª edição) A PALAVRA DE DEUS: (Mt 16, 18 ) (1Cor 11,23-25) CATECISMO: 382. A Missa é, ao mesmo tempo e inseparavelmente, o memorial
sacrificial em que se perpetua o sacrifício da cruz e o banquete sagrado da
comunhão do corpo e sangue do Senhor. Mas a celebração do sacrifício
eucarístico está toda orientada para a união íntima dos fiéis com Cristo pela
comunhão. Comungar é receber o próprio Cristo, que Se ofereceu por nós. 29. Quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus quem fala ao seu povo, é Cristo, presente na sua palavra, quem anuncia o Evangelho. Por isso as leituras da palavra de Deus, que oferecem à Liturgia um elemento da maior importância, devem ser escutadas por todos com veneração. E embora a palavra divina, contida nas leituras da Sagrada Escritura, seja dirigida a todos os homens de todos os tempos e seja para eles inteligível, no entanto a sua mais plena compreensão e a sua eficácia são favorecidas por um comentário vivo, isto é, a homilia, que faz parte da ação litúrgica[42]. MISSAL ROMANO REFLETIR: “Continuamos hoje as catequeses sobre Santa Missa. Depois de nos concentrarmos nos ritos de introdução, consideremos agora a Liturgia da Palavra, que é uma parte constitutiva porque nos reunimos justamente para ouvir aquilo que Deus fez e pretende ainda fazer por nós. É uma experiência que acontece “ao vivo” e não por ouvir dizer, porque “quando na Igreja se lê a sagrada Escritura, o próprio Deus fala ao seu povo e Cristo, presente na sua palavra, anuncia o Evangelho” (Instrução Geral do Missal Romano, 29; cfr Cost. Sacrosanctum Concilium, 7; 33). E quantas vezes, enquanto é lida a Palavra de Deus, comenta-se: “Olha aquele…olha aquela, olha o chapéu que aquela trouxe: é ridículo…”. E se começa a fazer os comentários. Não é verdade? Deve-se fazer comentários enquanto se lê a Palavra de Deus? [respondem: “Não!”]. Não, porque se você conversa com o povo não ouve a Palavra de Deus. Quando se lê a Palavra de Deus na Bíblia – a primeira Leitura, a segunda, o Salmo responsorial e o Evangelho – devemos ouvir, abrir o coração, porque é o próprio Deus que nos fala e não pensar em outras coisas ou falar de outras coisas. Entendido? … Explicarei o que acontece nessa Liturgia da Palavra. As páginas da Bíblia deixam de ser um escrito para se tornar palavra viva, pronunciada por Deus. É Deus que, por meio da pessoa que lê, nos fala e interpela a nós que ouvimos com fé. O Espírito “que falou através dos profetas” (Credo) e inspirou os autores sacros, faz com que “a palavra de Deus atue verdadeiramente nos corações aquilo que faz ressoar nos ouvidos” (Lecionário, Introd.,9). Mas para ouvir a Palavra de Deus é preciso ter também o coração aberto para receber a palavra no coração. Deus fala e nós nos colocamos à escuta, para depois colocar em prática o que ouvimos. É muito importante ouvir. Algumas vezes talvez não entendemos bem porque há algumas leituras um pouco difíceis. Mas Deus nos fala o mesmo de outro modo. [É preciso estar] em silêncio e ouvir a Palavra de Deus. Não se esqueçam disso. Na Missa, quando começam as leituras, ouçamos a Palavra de Deus.” “Continuemos com a Catequese sobre a Missa. A escuta das Leituras bíblicas, prolongada na homilia, ao que corresponde? Corresponde a um direito: o direito espiritual do povo de Deus a receber com abundância o tesouro da Palavra de Deus (cf. Introdução ao Lecionário, 45). Cada um de nós, quando vai à Missa, tem o direito de receber abundantemente a Palavra de Deus bem lida, bem proclamada e depois, bem explicada na homilia. É um direito! E quando a Palavra de Deus não é bem lida, não é pregada com fervor pelo diácono, pelo sacerdote ou pelo bispo não se cumpre um direito dos fiéis. Nós temos o direito de ouvir a Palavra de Deus. O Senhor fala para todos, Pastores e fiéis. Ele bate à porta do coração de quantos participam na Missa, cada um na sua condição de vida, idade, situação. O Senhor consola, chama, suscita rebentos de vida nova e reconciliada. E isto por meio da sua Palavra. A sua Palavra bate ao coração e muda os corações! Por isso, depois da homilia, um tempo de silêncio permite sedimentar no ânimo a semente recebida, a fim de que nasçam propósitos de adesão ao que o Espírito sugeriu a cada um. O silêncio depois da homilia. Um bom silêncio deve ser feito ali e cada um deve pensar naquilo que ouviu. Depois deste silêncio, como prossegue a Missa? A resposta pessoal de fé insere-se na profissão de fé da Igreja, expressa no “Credo”. Todos nós recitamos o “Credo” na Missa. Recitado por toda a assembleia, o Símbolo manifesta a resposta comum a quanto se ouviu juntos acerca da Palavra de Deus (cf. Catecismo da Igreja Católica, 185-197). Há uma ligação vital entre a escuta e a fé. Estão unidas. Com efeito, ela — a fé — não nasce da fantasia de mentes humanas mas, como recorda São Paulo, «é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus» (Rm 10, 17). Por conseguinte, a fé alimenta-se com a escuta e leva ao Sacramento. Assim, a recitação do “Credo” faz com que a assembleia litúrgica «medite novamente e professe os grandes mistérios da fé, antes da sua celebração na Eucaristia» (Ordenamento Geral do Missal Romano, 67). O Símbolo de fé vincula a Eucaristia ao Batismo, recebido «no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo», e recorda-nos que os Sacramentos são compreensíveis à luz da fé da Igreja. A resposta à Palavra de Deus acolhida com fé expressa-se depois na súplica comum, denominada Oração universal, porque abraça as necessidades da Igreja e do mundo (cf. OGMR, 69-71; Introdução ao Lecionário, 30-31). É chamada também Oração dos fiéis.” Papa Francisco. Fonte: https://acolhimento.wordpress.com/2018/01/31/a-catequese-do-papa-francisco- ANIMAR: É como a chuva que lava.. CELEBRAR A FÉ E A VIDA: "Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”. AGIR: Proponha que juntos com a família adorem o Santíssimo Sacramento na quinta – feira... CONCLUIR: Conclua com o abraço a paz... VIGÉSIMO
PRIMEIRO ENCONTRO TEMA: A FÉ CELEBRADA POR RITOS OBJETIVOS: Dar continuidade ao conhecimento dos ritos da missa; Reforçar a essência do cume da celebração da missa; Sentir a presença de Cristo no momento eucarístico. AMBIENTAR: Sugiro que faça esse encontro na igreja da comunidade, em frente ao altar. ACOLHER: Acolha - os em silêncio, já que vão estar no recinto da
igreja.. ANIMAR: Prepare um cântico de entrada e outro para adoração. Aproveite o momento para na hora da oração para adorar ao Santíssimo. CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça os ritos iniciais da celebração da missa. A Santíssima Trindade e o perdão. MOTIVAR: Como vão estar na igreja, diante do altar, ocupe esse
espaço apresente as leituras, o salmo e o evangelho. Momento do Rito da
Palavra. Use a sequência correta. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Nesta parte faça o momento do ofertório, uma pequena encenação. ILUSTRAR: A história do girassol: Num jardim, rico e com muita variedade de flores, crescia, mesmo no centro, uma planta sem nome. Era robusta, mas sem vida, e sem perfume. Para as outras plantas do jardim não era mais do que uma erva e nem lhe dirigiam a palavra… Mas a pequena planta tinha um grande coração e cheio de ideais. De manhãzinha, quando os primeiros raios de sol pousavam nas plantas do jardim, a planta sem nome acolhia-os a todos, um após o outro, transformando toda a luz em força vital. Em pouco tempo o seu pé torna-se alto com quase dois metros de altura. Ora as outras plantas começaram a olhá-la com respeito. A planta sem nome tinha um sonho: Fazer com que o seu caule se virasse para o sol, assim nunca mais deixaria o sol. -Sim, sim “ – especulavam as margaridas–“apaixonou-se pelo sol”… e todas se riam daquela paixão! O fim de todas as murmurações, terminaram quando da planta sem nome desabrochou uma magnífica flor che se assemelhava, de um modo extraordinário ao sol. Era grande, redondo, com uma
cabeleira de pétalas, e com o seu rosto bonacheirão, continuava a seguir o sol… Naquele dia foram as “bocas de leão” que dirigiram a palavra ao Girassol: -Mas porque olhas sempre para o alto? Porque é que nunca olhas para nós? E somos plantas como tu! -Meus amigos, sinto-me muito feliz por viver convosco neste jardim, mas eu amo o sol. Ele é a minha vida e não posso deixar de olhar para ele. Eu sigo-o e sinto que já me assemelho um pouco a ele.. Que quereis fazer? O sol é a minha vida e eu vivo para ele!… Fonte: https://salesianas.pt
CATECISMO: 1383. O altar, à volta
do qual a Igreja se reúne na celebração da Eucaristia, representa os dois
aspectos dum mesmo mistério: o altar do sacrifício e a mesa do Senhor, e isto
tanto mais que o altar cristão é o símbolo do próprio Cristo, presente no meio
da assembleia dos seus fiéis, ao mesmo tempo como vítima oferecida para a nossa
reconciliação e como alimento celeste que se nos dá. «Com efeito, o que é o
altar de Cristo senão a imagem do corpo de Cristo?» – pergunta Santo Ambrósio
(216); e noutro passo: «O altar representa o corpo [de Cristo], e o corpo de
Cristo está sobre o altar» (217). A liturgia exprime esta unidade do sacrifício
e da comunhão em numerosas orações. Assim, a Igreja de Roma reza na sua
anáfora: 1367. O sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício: «É uma só e mesma vítima e Aquele que agora Se oferece pelo ministério dos sacerdotes é o mesmo que outrora Se ofereceu a Si mesmo na cruz; só a maneira de oferecer é que é diferente» (192). E porque «neste divino sacrifício, que se realiza na missa, aquele mesmo Cristo, que a Si mesmo Se ofereceu outrora de modo cruento sobre o altar da cruz, agora está contido e é imolado de modo incruento […], este sacrifício é verdadeiramente propiciatório» (193). REFLETIR: Antes do momento do
Rito da Comunhão narre a história acima para os catequizandos e compare o que o
solo representa para o girassol como a Eucaristia para nós. “A Oração Eucarística, que qualifica a celebração da Missa e constitui o
momento central, ordenado para a Sagrada Comunhão. Corresponde ao que o próprio
Jesus fez, à mesa com os apóstolos na última ceia, quando “deu graças” pelo pão
e depois o cálice do vinho (Mt 26,27, Mc 14,23, Lc 22,17,19; 1 Coríntios
11,24): sua ação de graças é revivida em toda Eucaristia, associando-nos a seu
sacrifício de salvação. E nesta oração solene – a oração eucarística é solene – a Igreja expressa
o que faz quando celebra a Eucaristia e a razão pela qual ela a celebra, isto
é, para fazer a comunhão com Cristo verdadeiramente presente no pão e no vinho
consagrado. Depois de convidar o povo para elevar seus corações ao Senhor e
render-lhe graças, o sacerdote pronuncia a Oração em voz alta, em nome de todos
os presentes, dirigindo-se ao Pai através de Jesus Cristo no Espírito Santo. “O
significado desta Oração é que toda a assembleia dos fiéis se una com Cristo na
na magnificação das grandes obras de Deus e na oferta do sacrifício”.. .” Papa
Francisco “Antes de tudo, há o Prefácio, que é uma ação de graças pelos dons de
Deus, especialmente para enviar seu Filho como Salvador. O Prefácio termina com
a aclamação do “Santo”, normalmente cantado. É lindo cantar o “Santo”: “Santo,
Santo, Santo, o Senhor”. É bom cantar. Toda a assembleia une sua própria voz
com a dos Anjos e dos Santos para louvar e glorificar a Deus.” Papa Francisco “Na Missa,
depois de ter partido o Pão consagrado, ou seja, o corpo de Jesus, o sacerdote
mostra-o aos fiéis, aos fiéis,
convidando-os a participar no banquete eucarístico. Conhecemos as palavras que
ressoam do santo altar: «Felizes os convidados para a Ceia do Senhor: eis o
Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo». Inspirado num trecho do
Apocalipse — «Felizes os convidados para a ceia das núpcias do Cordeiro»
(Ap 19, 9): diz “núpcias” porque Jesus é o Esposo da Igreja — este convite
chama-nos a experimentar a íntima união com Cristo, fonte de alegria e de
santidade. É um convite que rejubila e, ao mesmo tempo, impele a um exame de
consciência, iluminado pela fé. Com efeito, se por um lado vemos a distância
que nos separa da santidade de Cristo, por outro acreditamos que o seu Sangue é
«derramado para a remissão dos pecados». Todos nós fomos perdoados no batismo,
e todos nós somos perdoados ou seremos perdoados cada vez que nos aproximarmos
do sacramento da penitência. E não nos esqueçamos: Jesus perdoa sempre. Jesus
não se cansa de perdoar. Somos nós que nos cansamos de pedir perdão.
Precisamente pensando no valor salvífico deste Sangue, Santo Ambrósio exclama:
«Eu, que peco sempre, devo ter sempre à disposição o remédio» (De sacramentis,
4, 28: PL 16, 446a). Nesta fé, também nós dirijamos o olhar para o
Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo, e invoquemo-lo: «Ó Senhor, não
sou digno de participar na vossa mesa: mas dizei uma só palavra e eu serei
salvo». Dizemos isto em cada Missa”. .” Papa Francisco “Somos nós que nos movemos em procissão para receber a Comunhão, caminhamos rumo ao altar em procissão para receber a Comunhão, mas na realidade é Cristo que vem ao nosso encontro para nos assimilar a si. Há um encontro com Jesus! Nutrir-se da Eucaristia significa deixar-se transformar naquilo que recebemos. Santo Agostinho ajuda-nos a compreender isto, quando narra acerca da luz recebida ao ouvir Cristo dizer: «Eu sou o alimento dos grandes. Cresce, e comer-me-ás. E não serás tu que me transformarás em ti, como o alimento da tua carne, mas tu serás transformado em mim» (Confissões, VII, 10, 16: PL 32, 742). Cada vez que recebemos a Comunhão, assemelhamo-nos mais a Jesus, transformamo-nos mais em Jesus. Do mesmo modo que o pão e o vinho são transformados no Corpo e Sangue do Senhor, assim quantos os recebem com fé são transformados em Eucaristia viva. Ao sacerdote que, distribuindo a Eucaristia, te diz: «O Corpo de Cristo», tu respondes: «Amém», ou seja, reconheces a graça e o compromisso que comporta tornar-se Corpo de Cristo. Pois quando recebes a Eucaristia, tornas-te corpo de Cristo. Isto é bonito, é muito bonito. Enquanto nos une a Cristo, arrancando-nos dos nossos egoísmos, a Comunhão abre-nos e une-nos a todos aqueles que são um só nele. Eis o prodígio da Comunhão: tornamo-nos aquilo que recebemos! ”Papa Francisco “Com esta catequese encerramos o ciclo dedicado à Missa, que é precisamente a comemoração, mas não apenas como memória; vive-se de novo a Paixão e a Ressurreição de Jesus. A última vez chegamos até à Comunhão e à oração após a Comunhão; depois desta prece, a Missa termina com a Bênção concedida pelo sacerdote e com a despedida do povo (cf. Ordenamento Geral do Missal Romano, 90). Assim como tinha começado com o sinal da cruz, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, é ainda em nome da Trindade que se conclui a Missa, ou seja, a ação litúrgica. Todavia, sabemos que quando a Missa termina, tem início o compromisso do testemunho cristão. Os cristãos não vão à Missa para cumprir um dever semanal e depois esquecer-se, não! Os cristãos vão à Missa para participar na Paixão e Ressurreição do Senhor, e em seguida viver mais como cristãos: tem início o compromisso do testemunho cristão! Saímos da igreja para «ir em paz» levar a Bênção de Deus às atividades diárias, aos nossos lares, aos ambientes de trabalho, às ocupações da cidade terrena, “glorificando o Senhor com a nossa vida”. Mas se eu sair da igreja tagarelando e dizendo: “Olha para isto, para aquilo...”, com a língua comprida, a Missa não entrou no meu coração. Porquê? Porque não sou capaz de viver o testemunho cristão. Cada vez que saio da Missa, devo sair melhor que quando entrei, com mais vida, com mais força, com mais vontade de dar testemunho cristão. Através da Eucaristia, o Senhor Jesus entra em nós, no nosso coração e na nossa carne, a fim de podermos «exprimir na vida o sacramento recebido da fé» (Missal Romano, Coleta da Segunda-Feira na Oitava de Páscoa).” Papa Francisco Fonte: https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco ANIMAR: Sacramento da comunhão... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça as orações do rito da missa... AGIR: Convide os catequiizandos para participarem da próxima missa e leve – os a participarem da liturgia... CONCLUIR: Por
conta do catequista...
VIGÉSIMO
SEGUNDO ENCONTRO TEMA: LITURGIA: CELEBRAÇÃO DO MISTÉRIO PASCAL OBJETIVOS: Sentir
na liturgia a verdadeira presença de Cristo ressuscitado; Conhecer a liturgia
através dos objetos litúrgicos; Celebrar o mistério pascal na liturgia não apenas meramente como rito e sim sentir a presença de Cristo. AMBIENTAR: Neste encontro use a própria igreja. ACOLHER: Acolha - os em silêncio e procure mostrar essa necessidade ao estarem na igreja... ANIMAR: Vamos celebrar com júbilo... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode - se fazer a oração do anjo de
Fátima: Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. MOTIVAR: Dinâmica das Flores (ou estrelas): Material: Folhas de papel de seda
brancas ou coloridas Tesoura Caneta Copos plásticos com água Preparando: Corta-se vários círculos de 6 cm. Depois dê pequenos cortes. Escreva algumas palavras nos círculos Dobre as pontas cortadas Prepare os copos com água, 1 para cada pessoa do encontro (incluindo catequistas) Coloca-se a flor delicadamente na água e ela vai se abrir lentamente (deixe tocando Renova-me Senhor Jesus) Cada um lê a palavra e fala o que pensa da mesma Fonte: https://fidesomnium.wordpress.com COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Você
sabe o que é liturgia? Conhece uma equipe de
liturgia? Há uma equipe que cuida da
liturgia da comunidade? Essa equipe é atuante? Procure se informar se a
sua pastoral participa dessa equipe e de que forma? E você, como pode fazer parte dela? ILUSTRAR: O dia despontava naquela manhã de primavera
na aldeia. As imensas plantações de uva pareciam carregadas de pedras
preciosas, pois os raios do sol se refletiam nas gotas de orvalho que as
cobriam. Um cheiro de pão quente saía das casas e pelas janelas era possível
ver as crianças, vivíssimas, que se preparavam para a escola. Alguns vendedores
ambulantes percorriam as ruas para oferecer suas mercadorias e uns quantos
fiéis saíam da matriz, depois da Missa matutina.Dentro deste pitoresco cenário,
entramos em uma casa de família e nos deparamos com um curioso diálogo…
— Pedrinho?! — Sim, mamãe!— Já está pronto
para o colégio? Seu uniforme de coroinha está na mochila? — Sim, senhora! Só preciso terminar de embrulhar este bolo, o que está
um pouco complicado… — Bolo? Para que vai levar um bolo? Vai dá-lo a alguém? Ao professor? — Não, mamãe, é uma longa histó- ria! Vou chegar atrasado se contar
agora, mas prometo que, se meu plano der certo, contarei tudo para a senhora! Após deixar Pedrinho na escola, Da. Amélia voltou para casa meio
intrigada com a história do bolo… Contudo, não pensava ser uma travessura ou
algo errado, pois seu filho sempre fora muito piedoso e obediente, um
verdadeiro exemplo para os amigos e companheiros. E como entrara no colégio
naquele ano, talvez fosse um agrado que desejasse fazer ao professor… O dia estava aprazível e ela queria aproveitar para concluir seus
afazeres domésticos. Porém, como mãe extremosa que era, ao chegar a casa
dirigiu uma prece ao Sagrado Coração de Jesus, pedindo que Ele guardasse seu
pequenino de qualquer mal, e encomendou-o também à sua Mãe Santíssima. Por
volta da uma e meia da tarde, Da. Amélia costumava interromper seus trabalhos
para esperar Pedrinho chegar do colégio, levado por um caridoso senhor que
morava pela região e trabalhava na escola. Ela ficava vigiando, na sacada do
segundo andar da casa, a fim de vê-lo dobrar a esquina. O horário era um pouco
tardio porque, ao término das aulas, Pedrinho ajudava o Pe. Antônio, servindo-o
como coroinha na Igreja de São Pedro. Quando chegava, como já era tradição, ele
entrava correndo para abraçar a mãe, antes de se deliciar com o almoço
preparado por ela com todo amor e esmero. Entretanto, neste dia Da. Amélia percebeu algo diferente na fisionomia
do filho: ao invés de correr
pressuroso para seus braços e, em seguida, para a mesa, andava lento e
cabisbaixo, sem o costumeiro sorriso que trazia nos lábios. Ele, que sempre
fora um menino alegre e expansivo, agora estava abatido e com certo ar de
dúvida. Aflita, a boa senhora desceu para ver o que se passava com o pequeno:
uma nota baixa? Um mal-entendido entre amigos? Ou, pior, uma repreensão vinda
do Pe. Antônio?!… Ao aproximar-se
viu que dos olhinhos do menino corriam algumas lágrimas: ele estava chorando! — Pedrinho –
disse-lhe a mãe –, o que aconteceu com você, meu filho? — O Pe. Antônio,
mamãe… — O que há com o senhor padre? Ele o repreendeu? — Não, mamãe! É outra coisa… Eu tentei ajudá-lo hoje, mas meu plano não
deu certo!… Da. Amélia lembrou-se do bolo que o filho levara para o colégio e do
“plano” que ele havia mencionado de manhã. Então perguntou: — O bolo era para o Pe. Antônio? Ele gostou? — Sim, mamãe – disse o menino entre soluços –, o bolo era para ele. Só
que meu plano não deu certo! Eu pensei que, comendo o bolo, ele não teria mais
fome… — Como assim, meu filho? O senhor padre está passando fome? — Eu não sei explicar o que se passa… É que, ao ajudá-lo na Missa, várias vezes tenho visto um lindo Menino, muito lindo mesmo, nas mãos dele, em lugar da Hóstia, na hora da Consagração. Depois o Menino fica pequenininho e se esconde dentro da Hóstia que o padre comunga! Mamãe, acho que o padre está passando fome, pois se o Menino está escondido na Hóstia ele não poderia consumi-la! Por isso levei o bolo para ele! Da. Amélia
sorria e chorava ao mesmo tempo, compreendendo tudo… — Hoje ele passou pelo colégio no recreio – continuou Pedrinho – e fui
correndo para entregar-lhe o bolo, dizendo que era o mais delicioso da aldeia,
para ver se lhe dava vontade de comer. E ele comeu! Disse que estava bem agradado
com o presente e que, realmente, estava excelente. No entanto, qual não foi
minha surpresa quando, durante a Missa, aconteceu de novo! A mãe conhecia bem a virtude e santidade do Pe. Antônio, e cheia de
espírito sobrenatural disse: — Não tema, meu filho, é o Menino Jesus que está na Sagrada Hóstia! E
todos os que temos a graça de comungar O recebemos como alimento, para que Ele
nos transforme e santifique. Por isso você começou o catecismo para
preparar-se para recebê-Lo também em seu coração. Agradeça a Deus e a seu
Anjo da Guarda por lhe terem dado tão grande privilégio de poder contemplar o Menino Jesus!
Pedrinho, boquiaberto, ficou tão cheio de entusiasmo que, naquela noite, nem conseguiu dormir à espera da Missa do dia seguinte. Como nunca, ele auxiliou o padre com inteira compenetração e piedade, na esperança de ver outra vez o “Menino lindo”, que agora sabia ser Deus! Oh, alegria! Eis que na hora da Consagração o milagre ocorreu novamente diante daqueles inocentes olhos! Cheio de veneração, Pedrinho agradeceu a Jesus por tão grande dádiva e se inclinou para adorá-Lo. O Santo Infante, então, Se voltou para Pedrinho e deu-lhe uma solene bênção, dizendo com um misto de voz pueril e majestosa: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5, 8)! (Revista Arautos do Evangelho, Junho/2018, n. 198, p. 46-47) A PALAVRA DE DEUS: (1Cor 14,26) (1 Cor 12) CATECISMO: §1066 A liturgia é a celebração do Mistério de Cristo e em particular do seu Mistério Pascal. Na liturgia, pelo exercício da função sacerdotal de Jesus Cristo, a santificação dos homens é significada e realizada mediante sinais, e é exercido, pelo Corpo místico de Cristo, ou seja, pela Cabeça e pelos membros, o culto público devido a Deus. §1112 Na liturgia, realiza-se
a mais estreita cooperação entre o Espírito Santo e a Igreja. O Espírito
Santo prepara a Igreja para encontrar o seu Senhor; recorda e manifesta Cristo
à fé da assembleia; torna presente e atualiza o Mistério de Cristo; une a Igreja
à vida e à missão de Cristo e faz frutificar nela o dom da comunhão. REFLETIR: É necessário termos conhecimento da importância da
liturgia para a igreja, é ela, o caminho para chegarmos à Eucaristia. E há uma
estreita relação entre liturgia e catequese, ambas essenciais à vida da igreja,
porém cada uma com suas peculiaridades. Melhor
explicando: a catequese antecede à liturgia, ela prepara o cristão para
vivenciar os sinais litúrgicos, celebrar o mistério pascal. A
lei do amor é a base da liturgia, pois celebra - se o cume da fé cristã, que se
faz vida na eucaristia, celebrada através de ritos e símbolos Assim
como Cristo é o cume da liturgia é Ele também o centro da catequese, é o
querigma que devemos anunciar aos nossos catequizandos a partir da palavra, da
oração, da vivência espiritual profunda, celebrada com fervor e encantamento. A liturgia, por força do Espírito Santo e da igreja, nos faz experimentar a vivência em Cristo, conforme retrata o Catecismo e juntos fazemos a comunhão em Jesus, de acordo a carta aos Coríntios: nós somos os membros que formam a igreja de Cristo, e Ele é a cabeça que nos direciona, a razão de sermos a igreja viva, acolhedora. Mas é indispensável que entendamos que liturgia não é apenas belas celebrações, com normas padronizadas a serem seguidas, uso adequado dos objetos, organização adequada do altar, de fato, tudo isso faz parte da liturgia, mas é antes de qualquer definição, é a liturgia o caminho para glorificarmos o Senhor e nos santificarmos, é o relacionamento profundo do homem com Deus, Concílio Vaticano II, que trata da reforma e do incremento da liturgia: “Toda celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote, e de Seu Corpo, que é a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja” (SC 7). O Diretório Nacional de
Catequese no nº 122 aponta alguns elementos fundamentais a serem levados em
conta para uma catequese litúrgica. * A centralidade do mistério pascal na vida dos cristãos e em todas as celebrações; * A liturgia como um momento da história da salvação. A liturgia é a memória da obra da salvação, pela qual Deus salvou o mundo e na liturgia é levada a efeito a obra da salvação; * A liturgia como exercício do sacerdócio de Jesus Cristo e ação da assembleia em conjunto com Jesus Cristo presente na celebração por força do Espírito Santo; * A dimensão celebrativa da liturgia, como ação ritual e simbólica, onde a assembleia é o sujeito e o Ressuscitado preside a oração da comunidade, atualiza a salvação na vida e na história de seus participantes; * A liturgia é essencialmente comunitária e comporta a diversidade de ministérios; * A participação na Eucaristia seja verdadeiramente, para cada cristão, o coração do domingo: um compromisso irrenunciável, assumido como necessidade para uma vida cristão verdadeiramente consciente e coerente; ANIMAR: Escolha um cântico alegre ... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, AGIR: Combinem para assistirem juntos ao filme: A REDE SOCIAL... CONCLUIR: Faça uma
explanação do enredo do filme para despertar a curiosidade... E despeça deles
com carinho...
VIGÉSIMO TERCEIRO ENCONTRO TEMA: A CRUZ QUE LIBERTA OBJETIVOS: Descobrir que carregar uma cruz não é algo fácil,
mas que também não é só tristeza; Reconhecer na cruz a nossa purificação
dos pecados; Entender o que de fato é a cruz que devemos carregar. AMBIENTAR: Procure preparar um ambiente em que a cruz seja colocada em destaque, faça no assoalho uma cruz com velas e convide os catequizandos para fazerem as orações num clima de muita espiritualidade ao redor da cruz de velas... ACOLHER: Acolha – os em silêncio e entregue a cada um uma miniatura de cruz previamente preparada, pode ser de papel, palito de picolé e convide – os a se colocarem em clima de oração diante da cruz de velas. ANIMAR: Cântico: Ninguém te ama como eu. CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide os catequizandos para depois de saírem da oração ao redor das velas que toquem na cruz buscando sentir a sensação de que Cristo está naquela cruz. Façam as orações espontâneas seguidas da oração do Espírito Santo... MOTIVAR: Material: Uma cruz com o Cristo em destaque, em um tamanho onde dê
para definir claramente as partes do corpo do Cristo. Descrição: O catequista
pede para os catequizandos formarem uma fila ou círculo, onde cada um fique do
lado do outro e os motiva dizendo: Agora vocês vão beijar Cristo na cruz, na parte
do corpo em que acharem que Ele mais fala com você, mais demonstrou seu amor
para com você. OBS: Não se pode repetir o local onde o outro já beijou. O
catequista passa o Cristo de um em um, até que todos O tenha beijado. Em seguida pergunta: qual
o principal mandamento que Jesus nos deixou? (Amar a Deus sobre todas as coisas
e ao irmão com a ti mesmo).
O catequista encerra a dinâmica dizendo: agora vocês irão beijar no irmão do lado a parte que
você beijou Cristo na cruz; Obs: Caso alguém não queria beijar, mostre a ele quem está de frente com ele é Jesus Cristo PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? O que significa a cruz
para nós? É fácil carregar a cruz que nos é
dada? Como fazer para carregarmos as nossas cruzes? Você sabe do
poder de salvação que vem da cruz que carregamos? Carregar nossas cruzes é motivo de alegria ou de tristeza? ILUSTRAR: A Cruz Certa vez, um homem cheio de fé cristã fez um pedido e prometeu que carregaria uma cruz sobre os ombros, até a cidade mais próxima, para que o pedido fosse atendido. Pois bem, nosso personagem fez sua cruz e iniciou sua jornada. Aproximadamente na metade de seu trajeto, em um pequeno vilarejo, ele já sem forças e com os ombros quase sangrando, avistou uma pequena fábrica de cruzes e perguntou ao proprietário: -"O senhor trabalha com troca?" O fabricante sem pensar respondeu: -"Sim, trabalho." O cristão: - "Então vou 'experimentar' algumas, pois já não estou agüentando o peso da minha..." Passado um bom tempo "experimentando" cruzes e mais cruzes (pois uma era muito grande, outra muito pesada, outra muito pequena...), o cristão grita: -"Achei! Finalmente encontrei uma cruz na medida certa! Quanto lhe devo meu nobre amigo? O fabricante com um pequeno sorriso, suavemente responde: - "Você não me deve nada meu amigo...", já sendo interrompido pelo cristão, ainda eufórico: - "Como não devo, o senhor teve trabalho e tenho que remunerá-lo por isso!”O fabricante ainda com o sorriso em seu rosto: - "Amigo, cada um tem a sua cruz a ser carregada e Deus sabe bem o peso que cada uma deve ter." O cristão: -"Não estou lhe entendendo..." O fabricante: - "É simples: quando você começou a experimentar as cruzes, você deixou de lado a sua e no meio a bagunça feita em meu estabelecimento, você optou por esta cruz que é simplesmente a mesma que entrou apoiada em seus ombros..." A PALAVRA DE DEUS: (1 Coríntios 1,18) (Marcos 8,34) (Gálatas 6, 14) CATECISMO: 1067. «Esta obra
da redenção humana e da glorificação perfeita de Deus, cujo prelúdio foram as
magníficas obras divinas operadas no povo do Antigo Testamento, realizou-a
Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal da sua bem-aventurada
paixão, Ressurreição dos mortos e gloriosa ascensão, em que, "morrendo,
destruiu a morte e ressuscitando restaurou a vida". Efectivamente, foi do
lado de Cristo adormecido na cruz que nasceu "o sacramento admirável de
toda a Igreja"» (2). É por isso que, na liturgia, a Igreja celebra
principalmente o mistério pascal, pelo qual Cristo realizou a obra da nossa
salvação. 618. A cruz é o único sacrifício de Cristo, mediador único entre Deus e os homens (502). Mas porque, na sua pessoa divina encarnada. «Ele Se uniu, de certo modo, a cada homem» (503), «a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal, por um modo só de Deus conhecido» (504). Convida os discípulos a tomarem a sua cruz e a segui-Lo(505) porque sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos (506). De facto, quer associar ao seu sacrifício redentor aqueles mesmos que são os primeiros beneficiários (507). Isto realiza-se, em sumo grau, em sua Mãe, associada, mais intimamente do que ninguém, ao mistério do seu sofrimento redentor. REFLETIR:
Sentimos bastante pesada a cruz que carregamos, muitas vezes um fardo impossível
de transportar, que seca as nossas esperanças, nos esmorece
e nos leva ao fracasso e ao sofrimento do nosso espírito. Entretanto, é na cruz que se encontra a
nossa salvação, é no sofrimento que nos purificamos e nos preparamos para
seguir o caminho reto de Deus. É no carregar da cruz que nos fazemos família,
comunidade cristã, em que congregamos a nossa alegria, a nossa vitória ao
vencermos o sofrimento. Fomos feitos para carregar as nossas
cruzes, umas mais leves, outras mais pesadas, pois o próprio Jesus se deu por
nós em uma cruz, e pela cruz Ele se fez vida, ressuscitou também por nós, para
que vivamos por Sua glória. É indispensável que a experiência da
cruz permeie nossa existência, pois nos permite amadurecer, crescer como irmãos
e entender a promessa de Deus, o Seu plano de salvação eterna. O próprio Jesus nos chama para pegarmos
a nossa cruz e segui – Lo, a deixarmos as coisas do mundo e nos voltarmos para
o plano do alto. Isto nos leva a uma reflexão profunda
de como estamos conduzindo nossas vidas, de como lidamos com nossas cruzes.
Será que temos sabedoria suficiente para administrar essas cruzes em nós? A cruz deve ser
vista como a glória de Cristo, é Jesus glorioso que se encontra nela, é pela
cruz que nos libertamos da opressão, do sofrimento, é a cruz de Cristo, a nossa
liberdade! O próprio Jesus foi fiel a Sua cruz, pois, para Ele, é um projeto de Deus preparado para que fosse cumprido e assim Ele se deu na cruz por nós, porque o Pai assim o quis para a nossa salvação. ANIMAR: Pode - se repetir o cântico ou este: A Cruz Sagrada CELEBRAR A FÉ E A
VIDA: ORAÇÃO
DE ADORAÇÃO DIANTE AO CRUCIFIXO: Eis me, aqui ó bom e dulcíssimo
Jesus! De joelhos ante a vossa divina presença, eu Vos peço e suplico, com o mais
ardente fervor de minha alma, que Vos digneis gravar em meu coração profundos
sentimentos de fé, de esperança e de caridade, de verdadeiro arrependimento de
meus pecados e vontade firmíssima de me emendar, enquanto com sincero afeto e
íntima dor de coração considero e medito em vossas cinco chagas, tendo bem
presentes aquelas palavras que o Profeta Davi já dizia de Vós, ó bom
Jesus: Traspassaram as minhas mãos e os meus pés, e contaram todos os meus
ossos. OREMOS: “Oh! Deus, que vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição de Vosso Filho JESUS CRISTO, Senhor Nosso, concedei-nos, Vo-lo suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos os prazeres da vida eterna. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém. Rogai por nós a Deus, aleluia... Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia...” (Indulgência plenária para os que
tendo feito a confissão e a comunhão, recitarem esta Oração diante de um
Crucifixo, rezando pelas necessidades da Santa Igreja, ao menos um Pai Nosso,
uma Ave Maria e o Gloria ao Pai. O Papa Pio XI concedeu ainda uma indulgência
de 10 anos, cada vez que se rezar, de coração contrito, esta oração. 19 de
janeiro de 1934.) Fonte: http://www.derradeirasgracas.com AGIR: Entregue por escrito a oração de adoração para que
rezem com a família... Proponha aos catequizandos conhecer mais sobre o crucifixo e quem se sentir a vontade usar um pelo menos no bolso, quem assim achar melhor... CONCLUIR: Busquem a bênção a partir da cruz e convide – os a trazerem o crucifixo quem tiver...
VIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO TEMA: É NORMAL SER DIFERENTE OBJETIVOS: Aprender a
respeitar os irmãos que são diferentes, acolhendo – os no amor de Cristo; Perceber
que os diferentes são mais que especiais; Criar laços de afetividade com o irmão especial para formar uma cultura de respeito e compreensão. AMBIENTAR: Coloque um tecido ou mesmo tnt no meio do espaço onde ocorrerá o encontro e no meio dele a bíblia com uma vela. Ao redor coloque gravuras de pessoas com deficiências, isto é, diferentes dos normais, quaisquer uma deficiência. ACOLHER: Faça a acolhida costumeira... ANIMAR: Diversidade - Lenine CELEBRAR A FÉ E A VIDA: (Escrita e rezada por São Nicolau de Fliüe, padroeiro da Suíça). “Meu Senhor
e meu Deus, arrancai de mim mesmo Tudo o que me
impede de ir para Vós. Meu Senhor e meu Deus, Dai-me tudo
aquilo Que me conduz a
Vós. Meu Senhor e meu Deus, tirai-me de mim mesmo e entregai-me todo a Vós!” MOTIVAR: Catequista, distribua folhas de papel sulfite em branco e canetas para os catequizandos e diga que ao dar um sinal todos desenhem o que você pedir sem tirar a caneta do papel. Peça que desenhem um rosto com olhos e nariz. Em seguida, peça que desenhem uma boca cheia de dentes. Continuem o desenho fazendo um pescoço e um tronco. É importante ressaltar sempre que não se pode tirar o lápis ou caneta do papel. Peça que todos parem de desenhar. Todos mostram seus desenhos. Destaque para os catequizandos que não há nenhum desenho igual ao outro, portanto, somos todos diferentes, mas para Deus somos todos iguais, Seus filhos amados. Há queos são deficientes, mas não é por isso que são diferentes. E isso os torna ainda mais especiais, devemos amar e acolher cada um em seu jeito de ser. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Como acolher as pessoas
diferentes em nosso meio? O que os torna diferente
perante Deus? Como aprender a amar sem julgar o irmão com diferenças de gênero, credo cultura, raça, etc? ILUSTRAR: As
quatro Velas: Quatro velas estavam queimando ruidosamente,
calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que
travavam: A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 7,12) (Isaías 35,5-6) CATECISMO: 2448. «Sob as suas múltiplas formas: indigência material, opressão injusta, doenças físicas e psíquicas, e finalmente a morte, a miséria humana é o sinal manifesto da condição congénita de fraqueza em que o homem se encontra desde o primeiro pecado e da necessidade que tem de salvação. Foi por isso que ela atraiu a compaixão de Cristo Salvador, que quis tomá-la sobre Si e identificar-Se com os “mais pequenos de entre os seus irmãos” (Mt 25, 40-45). É por isso, os que se sentem acabrunhados por ela são objecto de um amor preferencial por parte da Igreja que, desde o princípio, apesar das falhas de muitos dos seus membros, nunca deixou de trabalhar por aliviá-los, defendê-los e libertá-los; fê-lo através de inúmeras obras de beneficência, que continuam indispensáveis, sempre e em toda a parte» (209). REFLETIR: O próprio Deus
se faz diferente para cada um de nós, ao atender – nos em nossas
especificidades individuais de seres humanos, ao se fazer presença em nós, é um
Deus único. “As diversidades, disse o papa Francisco, sobretudo
se forem grandes, nos causam medo. Mas por isso mesmo, elas se tornam um
desafio. É muito fácil não se incomodar com as diferenças das
pessoas, ou melhor, ignorar sua diversidade. Porém, diversidade é uma riqueza. Em seu discurso, o papa partiu precisamente do tema
do encontro: Catequese e pessoas portadoras
de deficiência: atenção prestada pela igreja na vida diária. Trata – se, disse o papa Francisco de um tema de
grande importância para a vida
eclesial na sua obra de evangelização e formação cristã, sobre a qual comentou: E ainda muito forte,
na mentalidade comum, certa atitude de rejeição desta condição humana, como se
ela nos impedisse de sermos felizes e de nos realizarmos. Prova disso e a
tendência ‘eugenetica’ de
eliminar os nascituros que apresentam qualquer imperfeição.” “Apertar a mão. Com
este gesto colocamos em comum o que temos com o outro, se este for um gesto
sincero. É uma coisa que faz bem a todos. A diversidade é um desafio que nos
faz crescer” A uma pergunta sobre
essa realidade o papa respondeu: “A resposta e o amor:
não aquele falso, bajulador e piedosos, mas aquele verdadeiro, concreto e
respeitoso. Na medida em que se é acolhido e amado, se desenvolve um percurso
real da vida e de uma felicidade duradoura. Isto vale para todos, sobretudo
para as pessoas mais frágeis”. E o papa concluiu: “procuremos buscar e ate inventar, com inteligência, instrumentos adequados, para que ninguém sinta falta do apoio da graça. Tomemos como exemplo, catequistas capazes de acompanhar portadores de deficiência, afim de que possam crescer na fé e na vida da igreja, ou melhor, que tais pessoas possam ser catequistas mediante seu testemunho”. Fonte: https://diocesedetaubate.org.br/papa-diversidade-e-um- CELEBRAR A FÉ E A VIDA: A vida é uma oportunidade. Aproveite-a. A
vida é uma beleza. Admire-a. A vida é um sonho. Faça que se torne realidade. A vida é um desafio. Enfrente-o. A vida é um dever. Cumpra-o. A vida é
preciosa. Cuide dela. A vida é riqueza. Conserve-a. A vida é um mistério. Explore-o. A vida é
promessa. Tenha esperança. A vida é tristeza. Supere. A vida é um hino. Cante-o. A vida é um
combate. Vença. A vida é uma aventura. Conduza-a. A vida é felicidade. Mereça-a. A vida
é vida. Defenda-a. AGIR: Combinem para juntos fazerem um mapeamento da comunidade e averiguar se há pessoas portadoras de necessidades especiais e se comprometam de visitá –las, levar alegria e carinho a elas e suas família... CONCLUIR: Elabore frases sobre as diferenças e repita com os
catequizandos nesse momento: Ex: Eu respeito meu irmão
diferente, pois ele como a mim é filho de Deus... Senhor, dai – me um
coração bondoso para que eu ame meu irmão especial, também com um sentimento
especial... VIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO TEMA: NÃO SOU DIGNO DE QUE ENTREIS EM MINHA MORADA OBJETIVOS: Ser digno da presença de Jesus; Praticar a humildade e a
simplicidade; Ser fervoroso na fé, de modo a espelhar – se na atitude do centurião. AMBIENTAR: Prepare objetos de barro e decore o ambiente. Use ainda tecidos brancos, juta para mais caracterizar. Disponha os objetos e os tecidos no ambiente e coloque velas para criar um clima diferente. Disponha a bíblia em meio aos objetos em lugar de destaque. ACOLHER: Sempre com a mesma alegria, acolha os catequizandos! ANIMAR: Eu Não Sou Digno - Padre Zezinho CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde Espírito Santo... MOTIVAR: Risque e recorte um coração o maior possível e deixe
apenas o contorno, recorte o que tem dentro. Cole em um local de destaque.
Prepare pequenos corações e entregue aos catequizandos, para que escrevam
dentro do seu coração, uma frase com palavras que sirvam para falar com Jesus,
chamando - O para visitar sua casa, sua família, mesmo você não sendo digno de
recebê – Lo. . Escreva em cima do coração grande: IMACULADO CORAÇÃO DE JESUS. Peça para colarem os corações pequenos dentro do grande. Depois que todos colarem reflita: Pensem como Jesus está ao receber tudo isso. Explore ao máximo a atividade para que reflitam a atitude de falta de fé, de amor ao outro, de dignidade... PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?Como podemos ser dignos de Jesus? Quem gostaria de receber
Cristo em sua casa? E como isso pode acontecer? Será tamanha a sua fé a ponto de Jesus visitá – lo? ILUSTRAR: Os sons do silêncio. Um rei
mandou seu filho estudar no templo de um grande mestre com o objetivo de
prepará-lo para ser uma grande pessoa. Quando o príncipe chegou ao templo, o mestre o mandou sozinho para uma
floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons
da floresta. Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o mestre lhe pediu
para descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse o príncipe: “Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o
alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus…” E ao terminar o seu relato, o mestre pediu que o príncipe retornasse a
floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. “Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta…” Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo… mas não conseguiu distingir nada de
novo além daquilo que havia dito ao mestre. Porém,
certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira
antes. E
quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam. Uma
sensação de encantamento tomou conta do rapaz. Pensou:
“Esses devem ser os sons que o mestre queria que eu ouvisse…” E
sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria
ter certeza de que estava no caminho certo. Quando
retornou ao templo, o mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir. Paciente
e respeitosamente o príncipe disse: “Mestre, quando prestei atenção pude ouvir o inaudível som das flores se
abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite…“ O mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse: “Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande
pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos
mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode
inspirar confiança ao seu redor; entender o que está errado e atender as reais
necessidades de cada um. A morte do espírito começa quando as pessoas ouvem apenas as palavras
pronunciadas pela boca, sem se atentarem no que vai no interior das pessoas
para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais. É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível das coisas, o lado não mensurado, mas que tem o seu valor, pois é o lado mais importante do ser humano…” A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 8, 5-17) CATECISMO: 1386. Perante a grandeza
deste sacramento, o fiel só pode retomar humildemente e com ardente fé a
palavra do centurião (219) : «Domine, non sum dignus, ut intres sub tectum
meum, sed tantum dic verbum, et sanabitur anima mea – Senhor, eu não sou
digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma [só] palavra e serei salvo»
(220). E na divina liturgia de São João Crisóstomo, os fiéis oram no mesmo
Espírito: «Faz-me comungar hoje, ó Filho de Deus, na tua ceia mística. Porque eu não revelarei o segredo aos teus inimigos, nem te darei o beijo de Judas. Mas, como o ladrão, eu te suplico: Lembra-Te de mim, Senhor, no teu Reino» (221). REFLETIR: Certamente que nenhum de nós é digno de Jesus. Mas ele está a interceder sempre em nosso favor, é preciso que sejamos humildes em nossa fé, em nossas ações, para nos colocar em Sua presença, pois basta um gesto Dele e somos dignos para que Ele entre em nossa morada e principalmente em nossos corações. Cultivemos a humildade para assim dizer a Jesus: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”. Com estas palavras o oficial que se cobriu de humildade, recebeu a cura para seu servo, sem nem mesmo Jesus ver a sua enfermidade, tamanha era a sua fé em Cristo e hoje usamos essa mesma fala do centurião, para professar nossa fé em Jesus Eucarístico. Sinta a profundidade do amor do centurião por seu servo e essa preocupação o leva a humilhar – se a Jesus, a descer até mesmo do seu posto de chefe e ir ter com Cristo, para que salvasse o seu irmão, pois a partir dessa experiência, percebemos que o centurião já o tem como irmão e não mais como empregado. E
são essas atitudes que nos dá dignidade de receber Cristo em nós, como também
levá - Lo ao outro. Diante dessa atitude, ele recupera a sua dignidade. O próprio Jesus se admira pelo tamanho da fé daquele homem pagão. Muitas vezes, nós, cristãos comprometidos com a Igreja a que pertencemos a uma comunidade cristã e temos acesso à Palavra de Deus, não desviamos o nosso foco de nós mesmos para enxergar o outro. Façamos um exame de consciência sobre a vida que estamos levando, como estamos vivendo. A mesma dificuldade do Centurião é a nossa, pois não nos julgamos dignos de acolher em nossa vida a preciosa e valiosa Graça Operante e Santificante, que o Senhor, cheio de misericórdia nos oferece. Entretanto, tudo isso vem com a Palavra e isso nos basta para que o esperado “Milagre” aconteça ANIMAR: Eu Não Sou Digno - Padre Zezinho CELEBRAR A FÉ E A VIDA: O Senhor o abençoe e guarde! O
Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você! O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!’ (Nm 6,24-27). AGIR: Peça que cada um leve seu coração para casa e reflita com a família sobre o que escreveu CONCLUIR: Por conta do catequista... VIGÉSIMO SEXTO ENCONTRO TEMA: A DIFÍCIL ARTE DE SER FELIZ! OBJETIVOS: Descobrir
que a verdadeira felicidade reside apenas na pessoa de Jesus; Encontrar
- se como parte de Deus para buscar o caminho na arte de ser feliz; Perceber que é difícil ser feliz quando não se tem Deus em sua vida. AMBIENTAR:
Prepare um ambiente que traz alegria, um clima de paz e claro, o altar. Prepare ainda um caminho de flores para que entrem por ele. ACOLHER: Convide - os a percorrem o caminho da felicidade. Peça que entrem em silêncio e vá falando uma mensagem bonita sobre o tema. ANIMAR: Receita de Felicidade - Toquinho CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor permita-me ser feliz, mesmo diante de minha própria ignorância e superando as condições adversas em que renasci. Deixa-me, enquanto busco sair de meus equívocos, sentir alegria e viver com determinação, confiante na Sua misericórdia. Consinta-me, enquanto ajudo meu próximo, tão sofredor quanto eu, perceber a vitalidade nas coisas e a grandeza da Vida. Encoraja-me para que, mesmo na dor ou no sofrimento, na luta diária pela minha subsistência, eu viva com coragem e consciência de minhas limitações, buscando superá-las com harmonia. Deixa-me levar aos outros a felicidade de que sou portador e a certeza de que minha força vem de nossa íntima e perene ligação. Conceda-me a ventura de, tanto quanto enxugar a lágrima, também entender o sentimento que a fez surgir, transformando-a no amor que traz a felicidade. Incentiva-me a alcançar a felicidade possível, disseminando-a por onde passar, a serviço do Seu infinito amor (Ágape). Permita-me continuar dono de meu destino, com a capacidade de administrar minha liberdade, a serviço da construção de um mundo melhor. Autor desconhecido MOTIVAR: Recursos: Um baú com Dinheiro
(pode ser uma caixa enfeitada), Joias, troféus, medalhas, celular Dentro da roupa de cada participante, ao lado esquerdo, na altura do
coração, as palavras: Amor, Solidariedade, respeito, serviço, fidelidade,
justiça, alegria... Coloque uma uma música instrumental, os integrantes vão ao baú, um a um,
tomam uma palavra, mostram à assembleia, demonstram contentamento, mas vão
entristecendo-se, ao passo que tornam ao centro do presbitério, à frente do
altar. O coordenador se aproxima e pergunta: Protagonista: “O que vocês estão
procurando? ” Integrantes: (uníssono): “A felicidade!
” Protagonista: “E porque estão
tristes? ” Integrantes: “Porque não a encontramos.
” Protagonista: “E onde vocês a
buscaram? ” Integrantes (apontando para o
baú): “Ali! ” Protagonista: “Vocês estão
procurando no lugar errado. A felicidade não está ali. A felicidade não está no que o mundo pode dar
a vocês, não está no que as pessoas podem fazer por vocês, não está naquilo que
querem conquistar. Catequista, encerre e reflita: A felicidade
está naquilo que você pode fazer pelo seu próximo. A felicidade está no amor
que você leva dentro de si. A felicidade está dentro de vocês, naquilo que não
tem preço. NÃO ESTÁ NO QUE VOCÊ PODE TER DO MUNDO, MAS NO QUE PODE DAR E FAZER
PELO MUNDO. Fonte: nildodemelo.blogspot.com PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? O que é preciso para ser
feliz? Onde
está a verdadeira felicidade? Por
que hoje as pessoas se encontram tão infelizes? A ausência da felicidade deixa um vazio imenso nas pessoas, tornando - as muitas vezes muito deprimidas, solitárias. Na atual conjuntura nem sempre é fácil encontrar a felicidade verdadei ILUSTRAR: A arte de ser
feliz: Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia
ser feita de giz. A PALAVRA DE DEUS: (Isaías 45,
8) (Isaías 52, 7) (Isaías 59, 8) (Atos dos Apóstolos 20, 35) CATECISMO:§1718 O desejo de felicidade As bem-aventuranças respondem ao desejo
natural de felicidade. Este desejo é de origem divina: Deus o colocou no coração do homem, a
fim de atraí-lo a si, pois só ele pode satisfazê-lo. Todos certamente queremos viver felizes, e não existe no gênero humano pessoa que não concorde com esta proposição, mesmo antes de ser formulada por inteiro. Então, como vos hei de procurar, Senhor? Visto que, procurando a vós, meu Deus, eu procuro a vida bem-aventurada, fazei que vos procure para que minha alma viva, pois meu corpo vive de minha alma, e minha alma vive de vós. Só Deus satisfaz. §1818 A virtude da esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as, para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra o desânimo; dá alento em todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade. §2546 "Bem-aventurados os pobres em espírito" (Mt 5,3). As bem-aventuranças revelam uma ordem de felicidade e de graça, de beleza e de paz. Jesus celebra a alegria dos pobres, a quem já pertence o Reino: REFLETIR: A nossa
felicidade deixa de ser um desejo nosso, é na verdade, a vontade do Pai, pois
como a Sua mais bela obra da criação, Ele tem zelo e muito amor por nós, Seus
filhos. É preciso que alcancemos As bem aventuranças,
que é dom de origem divina, um projeto de Deus, que nos mostra o caminho reto
para ser feliz: Seu Filho amado, Jesus Cristo, sim, só em Jesus encontramos a
alegria de uma vida saudável, plena. Isaías
escreveu em palavras tão bonitas, que belos são os pés do mensageiro que
anunciam a boa nova, a libertação, esta é mais uma forma de se sentir bem,
anunciar Jesus, levar a Sua palavra ao irmão, e diz ainda que o Senhor fez
germinar a justiça, e para que fiquemos atentos ao caminho da paz. Na
atual realidade, é muito difícil encontrar a paz de espírito de que tanto
precisamos, pois vivemos em um mundo Conturbado,
tortuoso, as pessoas sofrem angustiadas, deprimidas, hoje uma doença
caracterizada como o mal do do século, e isso em detrimento de uma vida
voltada para o materialismo. A
humanidade tem buscado Deus, mas não o suficiente para aplacar seus males, suas
decepções. Sentimentos negativos como o orgulho, o egoísmo, a luxúria, a
soberba, permeiam a sociedade, de modo a fazer com que a injustiça, a opressão
caiam sobre os menos favorecidos. A
infelicidade tem ocupado muito espaço na vida das pessoas, a ausência de Cristo
nos corações marca um período de mudanças urgentes. É necessário que o homem
ame mais, deseje menos o poder, o querer e o ter, isso faz com que esses
sentimentos causem sofrimento, haja vista se afastam do amor de Deus, se
submetem à escuridão, à dor, faz com que se tornem frios, vazios, desprovidos
dos bons sentimentos, da alegria que traz a esperança, a luz. Buscar a felicidade não é fácil, é uma arte difícil, complexa, quando se vive o contrário do esperado, não se baseia no plano de Deus para todos. ANIMAR: Cristo é a felicidade... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite o (Salmo 119) AGIR: Sugira aos catequizandos para
que façam uma entrevista a algumas pessoas da comunidade sobre o tema, elaborem
juntos algumas perguntas. No próximo encontro façam uma análise dos dados coletados e concluam o grau de felicidade e infelicidade das pessoas. CONCLUIR: Cante: Cristo é a felicidade
e proponha o momento para o abraço da paz...
VIGÉSIMO SÉTIMO ENCONTRO TEMA: CONFLITOS DE IDENTIDADE OBJETIVOS: Perceber - se como um ser amado por Deus e essencial
aos que estão ao seu redor; Sentir que a presença de Jesus é indispensável na solução dos conflitos existenciais. AMBIENTAR: Prepare um ambiente alegre, com flores, fitas balançando, balões e o tradicional altar. ACOLHER: Acolha a cada um com um abraço caloroso... ANIMAR: Música: Trem Bala CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Trecho da oração do papa Francisco aos jovens... “Santa Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe,
confio ao teu Imaculado Coração os jovens de todo o mundo Humilde serva do Senhor, tu que conheces os desafios diários de teus
filhos, as armadilhas do mundo e as seduções do pecado, seja sua intercessora
celestial para que possam derrotar o maligno com a firmeza da fé. Bem-aventurada Virgem Maria, teus filhos se reuniram aqui vindos de todo
o mundo querem ser fiéis aos teus ensinamentos viver o mistério da Eucaristia e
orar a Deus Pai, meditando sobre a vida do teu Filho com o Terço. Ilumine seus caminhos para que possam responder generosamente à vocação que Ele lhes inspirou e assim alcancem a vida eterna.” MOTIVAR: Entrega-se uma
cópia do teste (conforme modelo abaixo) para cada participante. O teste
deve ser feito com muita rapidez. Os três
primeiros que terminarem receberão um prêmio. Quem
falar, será multado.
Teste dos
três minutos: Leia atentamente todos os itens antes
de fazer qualquer coisa. Ponha seu nome no canto superior
direito da folha. Faça um círculo em volta da palavra
nome' do tem 2. Desenhe cinco pequenos quadrados no
canto superior esquerdo do papel. Ponha um "x' dentro de cada
quadrado. Faça um círculo em volta de cada
quadrado. Ponha sua assinatura sobre o título
dessa página. Logo em seguida ao título, escreva sim,
sim, sim. Faça um círculo em volta do número do item
7. Ponha um "X" no canto
inferior esquerdo da página. Desenhe um triângulo em volta do
"X" que você acabou de desenhar. No verso desta página, multiplique 13
por 12. Faça três buraquinhos no topo deste
papel com o seu lápis ou caneta. Sublinhe todos os números pares desta
página. Se você chegou neste ponto do teste,
dê um tapinha nas costas do colega ao lado. Se você
acha que conseguiu fazer tudo certo até aqui, levante o braço, conte até 3
mentalmente, abaixe o braço e prossiga. Com sua
caneta ou lápis, dê três batidas fortes na mesa. Se você é
o primeiro que chegou até aqui, diga alto para todos ouvirem: "Estou na
frente! Vocês precisam trabalhar mais rápido!' Faça um
quadrado em volta do número do item anterior. Agora que
você terminou de ler todos os itens cuidadosamente, faça somente o que está no
tem 2 Esqueça as outras instruções. Quando todos tiverem respondido o teste, faz-se urna avaliação. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Como você se relaciona com sua família? Eles conversam com você, houve
seus anseios, problemas e divide as alegrias? O que mais te deixa
chateado no seu cotidiano? Como você se relaciona com Deus nessa fase de sua vida? ILUSTRAR: Certa vez, um casal de namorado estava sentado num banco do jardim, à noite. E a lua estava bonita. De repente, uma nuvem cobriu a lua. Ele comentou: “Está vendo, bem, o nosso amor é tão grande que até a lua se escondeu.” Aquilo para a jovem foi o máximo. Quase se derreteu de contentamento. Logo eles se casaram, e o tempo foi passando. Depois de um ano de casados, numa noite lá estavam eles no mesmo jardim e sentados no mesmo banco. E a lua estava novamente bonita. De repente uma nuvem a cobriu. Ela, que nunca se esquecera daquelas palavras tão bonitas e românticas, pensou: É agora que ele vai dizer novamente. Mas nada. Ele não falou. Então a jovem esposa deu um toque: “Bem, por que será que a lua se escondeu?” Ele, respondeu na hora: “Ô tonta, você não vê que está armando chuva?” Fonte: http://catequesecatolica.com.br/ A PALAVRA DE DEUS: (Mt 16,15) (Ec 11,9) CATECISMO: 2206. As relações no seio da família comportam uma afinidade de sentimentos, de afectos e de interesses, que provêm sobretudo do mútuo respeito das pessoas. A família é uma comunidade privilegiada, chamada a realizar a comunhão das almas, o comum acordo dos esposos e a diligente cooperação dos pais na educação dos filhos (6). §5 "A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã. REFLETIR: A nossa vida está dividida em quatro fases respectivamente: a
infância, a adolescência, a juventude e a última, a velhice. Mas vamos nos ater
à fase mais difícil para lidar, a adolescência. São os meninos e meninas que vivem o período de transição a partir
dos treze anos de idade, caracterizada pelos
impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social. Esta é uma fase conflitiva, em que os
sentimentos dos adolescentes ganham mais intensidade, a sexualidade é aflorada,
e eles se descobrem seus primeiros amores, passam a viver novas experiências e
sentem a necessidade de alegria, barulho, movimentação. E hoje, com o progresso
das redes sociais, se envolvem mais facilmente uns
com os outros. Nesta
etapa, é preciso que os pais fiquem atentos aos seus filhos, dialogar com
freqüência, ouvi – los em seus anseios, acompanhar de perto seu desenvolvimento
físico e emocional, conforme retrata o Catecismo da Igreja Católica, que fala
ainda da catequese como fonte de educação da fé, e por isso é essencial que a
igreja seja uma das grandes responsáveis por essa educação na fé. O livro
do Eclesiastes fala aos adolescentes, jovens para viverem com alegria, fazer o
que manda o seu coração, entretanto Deus é sabedor de tudo o que acontece e no
final deverás prestar conta de suas atitudes. Nesse
período, mais em seu início, o jovem costuma viver uma crise de identidade
existencial, com interrogações, crises de angústias, tristezas e muita
rebeldia. Muitos às vezes não se encontram e nessas crises e acabam entrando em atrito com os pais, achando que estes não os amam, por isso é que para enfrentar essas mudanças, é preciso colocar Jesus em sua vida, se deixar ser tocado pelo amor de Deus, permitir que a luz do espírito santo te faça brilhar, seja o guia em sua caminhada, mostrando o certo e o errado. Só a presença de Jesus para alegrar corações tão jovens e fazê – los felizes nesse mundo tão conturbado. ANIMAR: Sugestão para se repetir a música, muito apreciada pelos adolescentes... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Será muito louvável repetir a oração do papa... AGIR: Como a música é muito boa sugira que façam uma coreografia dela para apresentar no próximo encontro... VIGÉSIMO OITAVO ENCONTRO TEMA: REAVIVAR OS SINAIS DA PRESENÇA DE CRISTO! OBJETIVOS: Reviver os
sacramentos recebidos e tornar viva a presença de Cristo em nós; Procurar intensificar esses sinais com extrema freqüência e ser uma comunidade viva, que participa do reino. AMBIENTAR: Faça um
painel com os sete sacramentos escritos em tiras de papel para serem usados no Um
altar com tecidos brancos e vermelhos para representar os sacramentos do
Batismo, Eucaristia e Crisma. Use velas, a cruz, pedras, água, flores, desenho de um pombo, um óleo, âmbula, um tecido em forma de paleta. ACOLHER: Na entrada entregue a cada um a vela acesa, molhe a mão na água e faça – lhes o sinal da cruz na testa e direcione para que vá rezar de joelhos, em frente à cruz. Uma oração silenciosa... ANIMAR: Renova - me... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça o momento da oração depois do MOTIVAR, assim que todo material já estiver separado. Faça um círculo ao redor do material e de mãos dadas professem o creio ou uma oração silenciosa. MOTIVAR: Nesse
momento peça aos catequizandos para associarem os símbolos aos sacramentos: Ex: água – batismo pombo – crisma e assim por diante. use quantos objetos desejar para fazer as associações. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Qual
o sacramento nos torna filhos de Deus? Qual
o sacramento é o ápice de toda a celebração litúrgica? Qual
o sacramento renova o nosso batismo através do Espírito Santo? Quando
nos arrependemos dos nossos pecados, qual o sacramento está praticando? Qual o sacramento que
apenas o homem pode receber? Em qual sacramento homem e
mulher selam uma aliança diante de Deus? Qual sacramento unge os enfermos? ILUSTRAR: Uma vez um monge encontrou no seu caminho um homem que estava rezando. Sua oração era completamente absurda e além do mais desrespeitava Deus! O monge sentiu-se na obrigação de ensinar a ele a maneira correta de rezar. O homem dizia: "Deus, deixe eu me aproximar de você e prometo que limparei seu corpo de todas as sujeiras. Tirarei os piolhos de sua cabeça. Cortarei suas unhas. Darei o meu colo para o Senhor descansar. Farei sapatos na sua medida, pois sou um sapateiro experiente. Senhor, deixe me cuidar de você! Quando estiver doente, eu lhe darei chás, e uma ótima sopa revigorante que minha mãe me ensinou. Também sou ótimo cozinheiro!" O monge gritou: "Pare com esses absurdos! De onde tirou essa oração?" O
homem respondeu: "De dentro de mim. Como não tenho instrução, só posso
falar das coisas que conheço, e essas coisas eu conheço bem: a falta de água para tomar banho, os piolhos, a falta de uma boa cama, de uma boa comida... Mas se você conhece a prece correta, estou disposto a aprender." Assim
o monge ensinou ao homem a prece correta. Este agradeceu do fundo do coração e
seguiu seu caminho. O monge estava muito satisfeito com sua boa ação. Ergueu os
olhos para o céu, certo de merecer os cumprimentos de Deus. Mas Deus
estava furioso! Disse ao monge: "Você está no mundo para aproximar as
pessoas de mim, e eis que você desencaminha uma das que mais me amam. Esse homem expressava o seu amor sincero, agora vai rezar com automatismo e preocupação. Trate de alcançá-lo e devolve a ele sua prece de amor!" A PALAVRA DE DEUS: (Mt 28,19) (Jo 6,
48-52) (1 Jo 1, 10) (Mt 19, 3-9) (Mc 6, 13) (Jo 15, 16) (At 19, 1-6) CATECISMO: 1210. Os sacramentos da nova Lei foram instituídos por Cristo e são em
número de sete, a saber: o Baptismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência,
a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimónio. Os sete sacramentos tocam todas
as etapas e momentos importantes da vida do cristão: outorgam nascimento e
crescimento, cura e missão à vida de fé dos cristãos. Há aqui certa semelhança
entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual (1). 1211. Seguindo esta analogia, exporemos primeiro os três sacramentos da iniciação cristã (capítulo primeiro), depois os sacramentos de cura (capítulo segundo) e finalmente os que estão ao serviço da comunhão e da missão dos fiéis (capítulo terceiro). Esta ordem não é, certamente, a única possível, mas permite ver que os sacramentos formam um organismo, no qual cada sacramento particular tem o seu lugar vital. Neste organismo, a Eucaristia ocupa um lugar único, como «sacramento dos sacramentos»: «todos os outros sacramentos estão ordenados para este, como para o seu fim» (2). REFLETIR: ESTES SETE SINAIS SÃO CHAMADOS SACRAMENTOS Em João 7, 37 lemos que Jesus é a fonte da Água Viva: “Quem tem sede,
venha a mim e beba.” É através dos sacramentos que a “Água Viva”, a graça, o amor de Deus,
chega até nós. Para que este amor fosse uma realidade em nossa vida, Deus Pai enviou Seu
Filho, Jesus Cristo, para reconquistar o coração do homem, criado a sua imagem
e semelhança e que tinha se afastado de sua presença pelo pecado. Cada sacramento possui gestos, palavras e material próprio. Por trás dos gestos, sinais e palavras existem o amor de Deus que quer nos redimir. TODO SACRAMENTO CONSTA DE: GESTO OU SINAL E PALAVRA
DE FÉ Assim, por exemplo, no Batismo: Gesto: derramamento de água na cabeça do batizado. Palavra de fé: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo.” Na Bíblia encontramos o modo como Jesus, autor dos sacramentos, os instituiu. BATISMO: Jesus institui o Batismo quando ELE mesmo foi batizado por João, no rio Jordão (Mt 3, 13-17). Depois, antes de subir aos céus, deu a ordem: “Ide, pois, ensinai todas as nações, batizai-as em Nome do Pai, do Filho e do Espírito santo” (Mt 28, 19). RECONCILIAÇÃO OU CONFISSÃO E PENITÊNCIA: Aparecendo aos discípulos, fechados no Cenáculo, com medo dos judeus, Jesus se pôs no meio deles. Disse-lhes: “A Paz esteja convosco!” Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado e os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. Jesus disse-lhes: “A Paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim eu vos envio”. Depois destas palavras, soprou sobre eles, dizendo: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados. Aqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados” (Jo 20, 19-23). EUCARISTIA: Durante a Ceia Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Tomai, isto é meu corpo”. Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-o aos discípulos, dizendo: “Isto é o meu sangue” (Mc 14, 22-24). CONFIRMAÇÃO OU CRISMA: “Pedro e João foram enviados a samaritana e, quando lá chegaram, fizeram oraçõessobre os fieis. Impuseram as mãos sobre eles, para que recebessem o Espírito Santo” (At 8, 14-17). MATRIMÔNIO: O casamento existe desde a criação do homem, mas foi Jesus quem fez do casamento um sacramento e chamando-o de Matrimônio. Jesus ensinou às multidões e respondeu às perguntas que os fariseus lhe faziam, dizendo: “Não separe o homem o que Deus uniu” (Mc 10, 9) ORDEM: Tomando o pão, deu graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: “Isto é meu corpo que é dado por vós! Fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19). UNÇÃO DOS ENFERMOS: “Alguém dentre Vós está triste?
Reze! Está alegre? Cante! Está enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja e estes
façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em Nome do Senhor. A oração da fé
salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá” (Tg 5, 13-15). Fonte: https://soucatequista.com.br/ ANIMAR: Renova - me... Ou outro de sua escolha... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Contrição: Meu Deus, porque sois infinitamente Bom e Vos amo de todo o meu coração, bendito seja, pesa-me de Vos ter ofendido, e, com o auxílio da vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender; peço e espero o perdão das minhas culpas, pela vossa infinita misericórdia. Amém. AGIR: Entregue por escrito para os catequizandos todos os trechos bíblicos para que leiam em casa com a família. Pode – se ainda pedir aos catequizandos para fazerem uma pesquisa na comunidade com os fiéis sobre quem já recebeu os sacramentos e quem ainda precisa recebê - los. CONCLUIR: Catequista, conclua frisando a importância da vida
sacramental e dê – lhes a bênção final... VIGÉSIMO NONO ENCONTRO TEMA: AFETIVIDADE E SEXUALIDADE OBJETIVOS: Perceber
a sexualidade como parte do desenvolvimento do nosso corpo; Sentir
- se preparado para descobrir – se como um ser aceptivo às transformações, mas
centrado no plano do alto; Encontrar
- se como um ser amado por Deus, a parte principal de Sua criação; Relacionar – se de forma positiva com as mudanças ocorridas em si, física e espiritualmente. AMBIENTAR: Prepare
um altar acolhedor com a bíblia em destaque, pois é dela que provém a palavra,
mostre isso aos
catequizandos. Coloque estas ou outras frases em destaque: O que é sexualidade? Como viver a nossa
sexualidade aos olhos de Deus? O que é afetividade? ACOLHER: Acolha – os de uma forma bastante alegre, despojada, dinâmica ao som da música. ANIMAR: Música, Como uma onda - Lulu Santos. 888Catequista, será muito bom entregar a letra da música para que eles cantem acompanhando o áudio. CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Consagração do Dia: "Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo. Eu vos ofereço todos os meus pensamentos, palavras, obras e ações, alegrias e sofrimentos deste dia; tudo quanto eu fizer e padecer, descontados os meus pecados, seja tudo, ó meu Deus, para vossa Glória, pelo bem das almas do purgatório, em reparação das minhas faltas e em desagravo ao Sacratíssimo Coração de Jesus. Amém." Fonte: https://www.ofielcatolico.com.br MOTIVAR: A partir da música de Lulu Santos, Como uma onda, divididos em grupos, peça aos catequizandos que façam uma reflexão desta, comparando com a nossa existência , na caminhada com Cristo... Ao término da atividade, proponha um debate, pontuando os aspectos relacionados ao tema. Esta parte fica por conta do catequista. Deverá acontecer propositalmente. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? O que você entende por
sexualidade? Que
relação pode haver entre sexualidade e afetividade? Como deve ser vivida a
sexualidade afetiva? É preciso acompanhar nossos jovens nesta etapa de suas vidas com mais freqüência e atenção redobrada. ILUSTRAR: Havia, certa vez, uma moça cega, que se odiava pelo fato de ser cega. Ela namorava um rapaz que gostava muito dela. Em um dia de sorte, alguém
doou um par de olhos a ela! Terminado o transplante, a jovem começou a ver as
coisas perfeitamente. O namorado, afastando-se dela em lágrimas, disse: "Por favor, apenas lhe peço um coisa: Cuide bem desses olhos. Eles são muito importantes para mim, porque eram meus!" Foi ele que, por amor e para vê-la feliz, lhe doou seus próprios olhos!Este rapaz é bem parecido com Jesus, que não nos deu só seus olhos, mas o corpo inteiro. Que ele não tenha de se afastar de nós, em lágrimas.Também Maria Santíssima doou sua vida inteira pelo Filho e por nós. Que ela nos ajude a amar mais a Jesus, em agradecimentos por tudo o que ele nos fez. Adaptação: Pe. Queiroz A PALAVRA DE DEUS: (Rm 12,1) (I Cor 6,13) (1 Coríntios 7,2-4) (I Jo 2, 14) (Rm 6, 13) CATECISMO: §2337 A vocação à castidade A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual. A sexualidade, na qual se exprime a pertença do homem ao mundo corporal e biológico, torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando é integrada na relação de pessoa a pessoa, na doação mútua integral e temporalmente ilimitada do homem e da mulher. A virtude da castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação. §2395 A castidade significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal. REFLETIR: É imprescindível que neste
encontro, o catequista crie situações em que o catequisando possa falar liberar
o que ele pensa e suas expectativas sobre o tema abordado, mas sem receber
críticas. É importante que o catequista esteja preparado, tenha maturidade para
tratar do assunto, saber administrar os questionamentos com segurança, de
maneira que o jovem ou adolescente possa pensar e sentir em sua sexualidade. Dê margens para que eles se conheçam, se sintam como a
mais bela obra da criação de Deus. Que em seu grupo de catequese possa ser acolhido,
principalmente se ele se descobre diferente. Pensar sexualidade
é também sentir a afetividade, é amar-se e amar a Deus, viver a castidade
Cristã na totalidade humana, como um dom de Deus. Primeiro o
menino e a menina deixam a infância, por volta dos 11 anos e a partir de então
tudo se transforma, corpo e mente. É o período das interrogações angustiantes,
da busca da identidade, é muito sofrimento. No entanto, a vida dos adolescentes, segunda fase da
vida do ser humano, pode ocorrer de maneira mais suave, tranqüila, se estes
tiverem o apoio de seus pais, e principalmente levarem uma vida de fé, de
gratuidade, iluminada pela luz do Espírito Santo, viver como Jesus, que cresceu
em graça e sabedoria, fazer sempre a vontade do Pai do céu. Há com que se preocuparem
quando se trata da sexualidade dos adolescentes, haja vista o processo de
comunicação ultramoderna tem acelerado as informações de maneira muito
contundente, deturpada de modo a
provocar as consequências do pecado. Mas surge a pergunta: como eu, jovem cristão, posso me
encontrar afetiva e sexualmente? A palavra responde sem Rodeios: “A vontade de
Deus é que sejais Santos e vos afasteis da imoralidade sexual” (1 Tess 4,3).
Mas como é difícil viver o que Deus pede.
Na maioria das vezes os jovens agem por impulso, são desobedientes e
perdem a oportunidade de alcançar a santidade. É preciso que
os adolescentes - jovens se amem mais, zelem por inteiro do seu corpo, e para
tanto, é necessário que tenham temor a Deus, que vivam conforme os preceitos
por Ele ensinados. É compreensível
que nesta fase o fator afetividade é buliçoso, complicado, os sentimentos dos
adolescentes ficam confusos, irritam-se facilmente e se tornam rebeldes. Entretanto não há melhor solução para aquietar seus corações, do que estreitar fidedignamente os laços com Cristo. ANIMAR: Pode repetir a música mais vezes para melhor fixar... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: (Salmos 42, 8-11) AGIR: Catequista, escreva um bilhete para os pais e coloque em um envelope
fechado, dizendo o seguinte:
CONCLUIR: Procure dizer – lhes a importância de viverem na
castidade do amor de Deus. deem as mãos num gesto de compromisso. Abençoe os e
despeça com carinho. TRIGÉSIMO ENCONTRO TEMA: IGREJA MISSIONÁRIA OBJETIVOS: Descobrir - se
capaz de ser um missionário autêntico, de uma igreja em constante missão e
deixar – se envolver por esse ardor; Identificar – se como membro atuante da igreja de Cristo. AMBIENTAR: Estenda no
assoalho uma toalha de preferência branca, coloque sobre ela a bíblia, flores,
um crucifixo, e algumas velas. Faça um letreiro com o tema do encontro: IGREJA MISSIONÁRIA e cole de forma a ficar ao redor do altar improvisado no assoalho do ambiente... ACOLHER: Convide os a entrarem todos ao mesmo tempo e pode - se colocar o áudio do cântico, Prova de amor maior não há e acolham – se com um abraço fraterno... ANIMAR: Prova de amor maior não há... CELEBRAR
A FÉ E A VIDA: A
sugestão é que se façam cópias e distribua entre os catequizandos e rezem todos juntos: Pode – se fazer um círculo e no meio colocar a bíblia, uma imagem, enfim algo sugestivo para o momento. “Ó Virgem Santíssima Mãe de Cristo e Mãe da Igreja, com alegria
e admiração nos unimos ao teu Magnificat, Contigo damos graças a Deus, ‘cuja misericórdia se estende de
geração em geração’, pela maravilhosa vocação MOTIVAR: Entregue uma folha em branco para cada catequizando. Pedir
para todos ao mesmo tempo, movimentarem as folhas e observar; todos unidos
formarão uma sintonia alegre, onde essa sintonia significa nossa caminhada na
catequese, e quando iniciamos alguma atividade, estaremos alegres e com isso
teremos coragem de enfrentar tudo, quando catequizar é nossa salvação. Mas no
decorrer do tempo, as dificuldades aumentaram, ficamos desmotivados por causa
das fofocas, reclamações, atritos etc. Com isso surgem as dificuldades, os
descontentamentos. Juntos vamos amassar a nossa folha para que não rasgue, e
voltaremos a movimentar a folha. Movimente todos juntos,
verificando que não existe mais a sintonia alegre, agora só resta
silêncio. Pegaremos essa folha, colocando-a
no centro da mão e fechando a mão, torcendo o centro da folha, formará uma flor. Comentário: É um convite para uma esperança, para que assumamos a responsabilidade de realizar a vida, de um dia sermos missionários da igreja em saída PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Como ser uma igreja missionária nos dias de hoje? Qual o papel da igreja frente a atual conjuntura social no panorama sociopolítico do Brasil? Quais
os obstáculos podem ser encontrados nesta caminhada? Com tem sido a atuação das famílias no papel de evangelizadoras? ILUSTRAR: Uma noite, o irmão Bruno viu a sua oração
interrompida pelo cantar de uma rã.
Mas, ao ver que todos os seus
esforços por ignorar o som eram inúteis, aproximou -se da janela e gritou: “Silêncio. Estou a rezar.” Como o irmão Bruno
era um santo, a sua ordem foi obedecida de imediato: todo o ser vivo calou a
sua voz, para criar o silêncio que favorecesse a sua oração. Porém, outro ruído veio então perturbar o irmão Bruno: uma voz interior
que dizia: “Talvez a Deus agrade tanto o cantar dessa rã como a recitação dos
teus salmos...” “O que pode haver no cantar dessa rã que seja agradável aos
ouvidos de Deus”? Pergunta o irmão Bruno. A voz continuou: “ Já te perguntaste o porquê de Deus ter inventado esse som?”Bruno
decidiu averiguar o por quê. Aproximou -se
de novo da janela e ordenou: “Canta!” E o cantar ritmado da rã voltou a encher
o ar, com o acompanhamento de todas as outras rãs do lugar. E quando Bruno prestou atenção ao som, este deixou
de incomodá-lo, porque descobriu que, se não lhe resistisse, o cantar das rãs servia para enriquecer o
silêncio da noite. Uma vez feita esta descoberta, o coração do irmão Bruno sentiu -se em harmonia com o universo e ,pela primeira vez na vida,compreendeu
o que significa orar. Anthony de Mello -“La oración de la Rana” A PALAVRA DE DEUS: (Lc 4, 18-19) (Jo 17,18) CATECISMO: §852 Os caminhos da missão. "O Espírito Santo é o protagonista de toda a missão eclesial." É ele quem conduz a Igreja pelos caminhos da missão. "Esta missão, no decurso da história, continua e desdobra a missão do próprio Cristo, enviado a evangelizar os pobres. Eis por que a Igreja, impelida pelo Espírito de Cristo, deve trilhar a mesma senda de Cristo, isto é, o caminhos da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação de si até a, morte, da qual Ele saiu vencedor por sua Ressurreição." É assim que "o sangue dos mártires é uma semente de cristãos". §853 Mas em sua peregrinação "não ignora a Igreja o quanto se distanciam entre si a mensagem que ela profere e a fraqueza humana daqueles aos quais o Evangelho foi confiado". Somente avançando pelo caminho "da penitência e da renovação" e "pela porta estreita da Cruz" o Povo de Deus pode estender o Reino de Cristo. Com efeito, "assim como Cristo consumou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a Igreja é chamada a seguir o mesmo caminho, a fim de comunicar aos homens os frutos da salvação" §854 Por sua própria missão, "a Igreja caminha com a humanidade inteira. Experimenta com o mundo a mesma sorte terrena; é como o fermento e a alma da sociedade humana a ser renovada em Cristo e transformada na família de Deus". O esforço missionário exige, pois, a paciência. Começa pelo anúncio do Evangelho aos povos e aos grupos que ainda não crêem em Cristo; prossegue no estabelecimento de comunidades cristãs que sejam "sinais da presença de Deus no mundo" e na fundação de Igrejas locais; encaminha um processo de inculturação para encarnar o Evangelho nas culturas dos povos; e não deixará de conhecer também fracassos. "Quanto aos homens, sociedades e povos, apenas gradualmente os atinge e penetra, e assim os assume na plenitude católica." REFLETIR: Como ser um missionário, anunciador de Jesus, na atual conjuntura social? É preciso se dispor com vigor e muita coragem, pois encontramos muitos obstáculos, que nos impedem de viver a missão deixada por Jesus, pois não é fácil ser uma igreja missionária praticante. Mas o próprio Cristo nos fala no evangelho de Lucas, que o Pai está com Ele e o enviou para que intercedesse pelos oprimidos, cativos e anunciasse a Sua graça. E Deus nos chama para também irmos de encontro ao nosso irmão sofredor, necessitado do amor de Seu filho, então é preciso continuar a obra de Jesus, como igreja pecadora que somos, entretanto firmes na fé e perseverantes no amor. Assumir a nossa missão, é vivenciar nosso batismo, torná lo, com efeito, de graça eficaz, é assumir o plano divino, é e percorrer o caminho da transformação interior e participar do mistério do Senhor. Somos todos chamados à
maturidade cristã da fé, de modo a nos comprometermos com uma evangelização que
tenha como missão, a de disseminar o evangelho, pregar o amor de Deus, e
exercer nossa vocação, conforme nosso dom, assim já dizia Papa João Paulo II,
em celebração na Capela Sistina, em janeiro de 2001: “O batismo cristão, corroborado pelo sacramento da confirmação, torna
todos os crentes, cada um nas modalidades típicas da sua vocação específica, co-responsáveis
da grande missão da Igreja”. É
o Espírito Santo que acende em nós a nossa peregrinação missionária, é Ele que
conduz e direciona a igreja a ser santa e propagar a salvação e apresentar aos
irmãos o reino de Deus, assim nos fala o Catecismo da Igreja. Caminhemos então como povo de Deus, capaz de contribuir para que a nossa igreja Católica Apostólica e Romana cresça em graças, digna do amor de Deus, uma igreja missionária, condescendente com os oprimidos e que sejamos imitadores dos discípulos de Jesus, não tenhamos medo de proclamar a boa nova! ANIMAR: Prova de amor maior não há... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode - se fazer uma oração espontânea seguida das orações dos cristãos... AGIR: Convide aos catequizandos para juntos sermos igreja missionária
a caminho, e se proponham no decorrer da semana levar a palavra a alguém, por
escolha do grupo.. CONCLUIR: Por conta do catequista... TRIGÉSIMO PRIMEIRO ENCONTRO TEMA: O JOVEM E A SOCIEDADE EMERGENTE OBJETIVOS: Reconhecer - se como membro da sociedade, porém posicionar - se ante esta; Avaliar
a sua participação na construção da sociedade emergente na qual se encontra, e
o que pode fazer para contribuir nesse contingente que cresce desordenadamente; Perceber a desigualdade no contexto social e apelar para que a palavra de Deus seja disseminada com eficácia. AMBIENTAR: Prepare com antecedência gravuras que retratem injustiças sociais e leve para o encontro. Disponha - as pelo chão do espaço do encontro, e coloque os catequizandos para montarem um painel a partir da seleção das gravuras e uma discussão por eles em torno das imagens, de modo que coloquem seu ponto de vista. O catequista passa a ser um bom observador... ACOLHER: Como sempre, faça uma acolhida calorosa... ANIMAR: Brasil - cazuza CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Escolha uma oração apelativa para a nossa juventude... MOTIVAR: APELO Não roubem o tempo Não matem os sonhos Não requentem o café Não levantem a poeira Não voltem a ditadura Não tirem a esperança Não pisem nas fores Não molhem os lenços Não abandonem os idosos Não assassinem os rios Não ofendam a Deus Não aticem o vento Não sejam os escravos Não queimem os livros Não esqueçam os poemas Não deixem de amar Não abracem a tristeza Não borrem o arco íris Não percam o por do sol Não envergonhem nossa pátria Não tirem o riso da criança Não! Por favor! Não façam nada disso! Autora: Luiza Mastrocollo ***Catequista, entregue a cópia do poema para os catequizandos e peça que treinem uma leitura dramatizada em grupo e proponha uma discussão acerca do mesmo, relacionando - o com o tema. Podem até acrescentar mais apelos! PARA NÃO ESQUECER:Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Como
viver o evangelho de Jesus Cristo na atual sociedade? O
que, em sua opinião nos dias de hoje, você é contra? O
que você acredita que poderia ser feito para que tenhamos um mundo melhor? Você
crer que as pessoas estão preocupadas com o projeto de vida que Deus tem para
nós? Com o que as pessoas estão
mais preocupadas na realidade? O que você considera
desigualdade social? Como fazer para que a sociedade não seja tão injusta e desumana? ILUSTRAR: O Office
boy: Um
homem desempregado se candidata para o cargo de “office boy” de uma grande empresa.
O gerente de RH ao entrevistá-lo, pede um teste: limpar o chão. Ao final
disse: “você está contratado, me dê o seu endereço de e-mail e eu lhe enviarei
o aplicativo para preenchimento e avisarei quando você vai começar”. O
homem respondeu: “Eu não tenho um computador, nem um e-mail”. Lamento muito, disse o gerente de RH, se você
não tem um email, significa que você não existe. Já que não existe, não
pode ter o trabalho. O homem saiu sem esperança. Ele não sabia o que
fazer, com apenas 10 dólares no bolso. Ele então decidiu ir ao supermercado e
comprar uma caixa de tomate de dez quilos. Ele então vendeu os tomates de
porta em porta. Em menos de duas horas, tinha conseguido duplicar seu
capital. Ele repetiu a operação três vezes, e voltou para casa com 60
dólares. O homem percebeu que ele podia sobreviver dessa maneira, e
começou a ir todos carro, em seguida, um caminhão, e então ele teve a sua
própria frota de veículos de entrega. Cinco anos depois, o homem já é um dos
maiores distribuidores de alimentos dos E.U.A. Nessa época ele começou a
planejar o futuro de sua família, e decidiu fazer um seguro de vida. Chamou um corretor de seguros, e escolheu um
plano de proteção. Quando a conversa acabava, o corretor lhe pede o
e-mail. O homem respondeu: “Eu não tenho um e-mail”. O corretor disse
curiosamente: “você não tem um e-mail, e ainda assim conseguiu construir um
império. Você imagina o que poderia ter sido se você tivesse um e-mail?” O homem pensou um pouco e respondeu: office-boy! Moral da história: 1: Internet não é a solução para sua vida. A PALAVRA DE DEUS: (Colossenses 3, 4 - 25 ) CATECISMO: §1869 Assim, o pecado toma os homens cúmplices uns dos outros, faz reinar entre eles a concupiscência, a violência e a injustiça. Os pecados provocam situações sociais e instituições contrárias à bondade divina. As "estruturas de pecado" são a expressão e o efeito dos pecados pessoais. Induzem suas vítimas a cometer, por sua vez, o mal. Em sentido analógico, constituem um "pecado social". §2317 As injustiças, as desigualdades excessivas de ordem econômica ou social, a inveja, a desconfiança e o orgulho que grassam entre os homens e as nações ameaçam sem cessar paz e causam as guerras. Tudo o que for feito para vencer essas desordens contribui para edificar a paz e evitar a guerra: REFLETIR: Classificamos como sociedade emergente, o processo com que as mudanças inovadoras vão ocorrendo e o número significativo de pessoas que alcançam essas transformações. Hoje o item que promove essa emergência são as redes sociais, tidas como os meios de comunicação mais eficazes de todos os tempos. Como a juventude lida com esse processo expressivo e abrangente na sociedade? E como os pais tem administrado essa realidad tuno, mas preocupante no que diz respeito à
juventude, mas vamos além, as crianças também se encontram, mais do que
deviam envolvidas nesse método de socializar conhecimentos, entreter, fazer
“amigos”. Observa – se que os verdadeiros laços afetivos estão quebrados, o
abraço, o sorriso distribuído gratuitamente no encontro com o outro, a troca de
calor humano vem sendo substituído por uma emergência mais emergente, as redes
sociais. Entretanto, é necessário ressaltar que esse sistema,
está agregado às necessidades emergenciais de se comunicar e por isso tornam – se aceito, compensador. Os jovens são os maiores expectadores e também as
maiores vítimas desse mundo capitalista, de consumo exagerado, marcado por
estereótipos, falsas ideologias e cabe aos pais vigiar e controlar o uso
abusivo dessas redes, com responsabilidade, gerir esses eventos sociais. Há com que preocupar – se com essa sociedade jovem,
quando se pergunta: que lugar Deus ocupa na vida das pessoas? Percebe – se que o ser humano tem se esvaziado do
amor de Deus, não se dão conta de que devemos buscar nossa salvação, e para
isso, é preciso seguir os preceitos do Pai, viver conforme a Sua lei. É a vivência do evangelho de Jesus que é o
norte para uma vida com dignidade, livres do pecado, em que não haja
injustiças, desigualdades excessivas, conforme nos fala o Catecismo da Igreja. Em Colossenses, somos exortados a procurar as coisas do alto, a abandonarmos o que não condiz com a proposta de Deus, que nos revistamos do amor de Jesus e Nele encontremos a paz. ANIMAR: Pode - se repetir a música... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Recite em forma de oração este poema, dando - lhe vida, fluência e consequentemente brotará emoção nos coraçõezinhos jovens... PROFISSÃO DE FÉ: Francisca Júlia Ouço e vejo o Teu nome em tudo: ou nos recolhos Do vento, ou no fulgor das estrelas, radiante; Tudo é cheio, Senhor, desse perdão constante Que sai da Tua boca ou desce dos Teus olhos... Tu és sempre o mistério, a luz que tenho diante Do olhar, quando Te imploro a graça de joelhos; És a noite, o luar que bate nos escólhos, Iluminando o bom caminho ao navegante. Ante o perigo não vacilo: acho-me calma; Porque Te amo, Senhor, com essa fé singela, mas forte e intensa, que me vem de dentro d’alma. *** Catequista, fique atento às palavras desconhecidas pelos catequizandos e trabalhe com elas! Se pos substitua por uma sinônima... AGIR: Peça aos catequizandos que se dividam em dois grupos e no decorrer da semana prepare um recital com um dos poemas para apresentar à turma no próximo encontro... CONCLUIR: Deseje um bom final de semana e convide - os a estarem na igreja no domingo... TRIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO TEMA: PERIGOSA ESCURIDÃO... OBJETIVOS: Orientar – se sobre certos
vícios que destroem a corpo e a alma;
Encontrar em Jesus a força para não se deixar envolver por coisas que corrompem e mata os nossos valore AMBIENTAR: Prepare um ambiente com desenhos de caveiras para representar a ausência de Deus na vida dohomem. Coloque no altar para o Senhor velas para matar a escuridão, a bíblia.. ACOLHER: Acolha com naturalidade serena... ANIMAR: Tua Essência Ziza Fernandes CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Uma oração espontânea para pedir o livramento desse mal que assola especialmente a juventude... MOTIVAR: Refletir acerca das caveiras expostas no
espaço do encontro: o que elas representam para a vida? Em seguida apresente para eles rosas bonitas. pode ser naturais, de papel, fica a critério e agora ao contrario das caveiras o que as flores podem representar na vida das pessoas que estão dominadas pelas drogas. PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Qual o caminho para
as pessoas que usam essas drogas ilícitas? Você conhece alguém
que é dependente químico? Como eles reagem ao uso desse narcótico? Como as famílias se comportam
diante dessa fatídica realidade? Em que a igreja pode
orientar os dependentes químicos, qual o seu papel? E você, o que pode
fazer? Como recusar as drogas? ILUSTRAR: Um caso entre tantos: Queridos pais, imagino a raiva que têm de mim. Sim, fui muito ingrata com vocês. Larguei os estudos, tornei-me viciada, desapareci. Vim para São Paulo com um amigo e, aqui, passei a viver de pequenos expedientes. Na verdade, afundei-me na lama. O fato é que, agora, estou na pior. Peguei aids. O que temo não é a morte. Ela é inevitável para todos nós. Tenho medo é de ficar sozinha. Preciso de vocês. Mas também sei que os maltratei muito e posso entender que queiram manter distância de mim, "cada um na sua". É muito cinismo de a minha parte vir, agora, pedir socorro. Mas, sei lá, alguma coisa dentro de mim dá forças para que eu escreva esta carta. Nem que seja para saberem que estou no início do fim. Um dia qualquer, passarei aí em frente de casa, só para dar um último adeus, com o olhar. Se por acaso tiverem interesse que eu entre, numa boa, prendam à goiabeira do jardim um pano de prato branco, ou uma toalha de rosto. Então pode ser que eu crie coragem e dê um alo. Caso contrário, entendo que vocês têm todo o direito de não querer carregar essa mala pesada e sem alça, na qual me transformei. Irei em frente, sem bater à porta, esperando em Deus que um dia a gente se reencontre no outro lado da vida. Beijos da filha ingrata, mas que ainda guarda, no fundo do coração, com muito amor; (sic.). Clara Três semanas depois, antes das cinco horas da manhã, Clara desembarca na rodoviária e toma um ônibus para a Praia do Canto. E quinta-feira e o vento sul começa a aplacar o calor, encapelando o mar e silvando entre prédios e janelas. Clara desce na esquina e caminha, temerosa, pelo outro lado da rua. Sabe que, a essa hora, seus pais e suas duas irmãs costumam estar dormindo. Ao decifrar a ponta do telhado, seu coração acelera. Olha o portão de ferro, esmaltado de preto, as grades em lança, que marcam o limite entre a casa e a calçada. Vislumbra o cume da goiabeira. Seus olhos ficam marejados. De repente, uma coisa branca quebra o antigo cenário. Não é uma toalha nem um pano de prato. É um lençol, com pequenos furos no meio, tremulando entre as árvores e o muro da garagem. Em prantos, Clara atravessa a rua e corre para casa. A PALAVRA DE DEUS: (Provérbios
23, 19 -21) (Provérbios 23,29-35) (1Tm 6,9-10). CATECISMO: §2291 O uso da droga causa
gravíssimos danos à saúde e à vida humana. Salvo indicações estritamente terapêuticas, constitui falta grave. A produção clandestina e o tráfico
de drogas são práticas escandalosas; constituem uma cooperação direta com o
mal, pois incitam a práticas gravemente contrárias à lei moral. D.48.2 Proteção da família com
respeito às drogas §2211 A comunidade política tem o dever de honrar a família, de
assisti-la, de lhe garantir sobretudo: O direito de se constituir, de ter
filhos e de educá-los deü acordo com suas próprias
convicções morais e religiosas;ü a proteção da estabilidade do
vínculo conjugal e da instituição familiar;ü a liberdade de professar a própria
fé, de transmiti-la, de educar nela os filhos, com os meios e as Instituições
necessárias;ü o direito à propriedade privada, à
liberdade de empreendimento, ao trabalho, à moradia, à emigração;ü de acordo com as instituições dos
países, o direito à assistência médica, à assistência aos idosos, aos abonos
familiares;ü a proteção da segurança e da
saúde, sobretudo em relação aos perigos, como drogas, pornografia, alcoolismo
etc.;ü a liberdade de formar associações com outras famílias e, assim, serem representadas junto às autoridades civis. REFLETIR: O provérbio vinte e três faz um chamado para os filhos
de Deus, usem a sabedoria e sigam pelo caminho reto sem desviar do foco, que é
a caminhada em direção ao reino do Pai. E como é Perigosa a escuridão para quem vive no mundo obscuro
das drogas, que é a própria morte em vida. A esperança, a alegria, os sonhos, tudo vai embora
quando se entrega ao nefasto mundo das drogas ilícitas, quando se perde a
confiança em si e se afasta da luz que Deus nos oferece de graça, que não nos
custa nada, ao contrário nos cumula de bênçãos e graças em Seu reino
prodigioso. Ao se enveredar por esses caminhos tortuosos, perdem o
sentido da vida, passa se a viver a falsa Liberdade. Em Deuteronômio Deus nos
chama a escolher a vida e que vivam também os nossos descendentes, pois quando
se embrenha por este lado negro da vida, a família também sofre com as
conseqüências, principalmente os pais. É
lamentável ver quantas famílias já perderam seus filhos para esse terrível mal
que assola a humanidade, através de vícios dominantes que transformam os seres
humanos em meros espectadores da morte. Mas uma morte para a vida existencialista,
morte diante de Deus, pois as pessoas que são possuídas por esse terrível
veneno não vêem Deus, não sentem a presença de Cristo, se perdem nos horizontes
escuros da Vida em busca de respostas que jamais encontrarão. Existem caminhos que nem sempre se volta deles,
entretanto é preciso tentar lutar e confiar no senhor, pois para Ele nada é
impossível. É preciso perseverar, ter fé durante a caminhada, cair, se
levantar, tentar novamente, recomeçar sempre e vencer o inimigo que domina os
desejos dos jovens, que os atira ao abismo. A
droga deve ser vencida e com ela os homens maus, que dominam, matam, e esfolam
a sociedade através do tráfico de drogas, armas, mas eles esquecem que Jesus
virá um dia, não se sabe nem o dia nem a hora, para julgar os vivos e os
mortos. Ele apenas faz um alerta: “Ficais atentos, vigiais.” Catequista, dê espaço para que eles narrem algum fato relacionado ao tema e deixe que se manifestem a respeito. Coloque no final o trabalho com a conscientização. ANIMAR: Pode – se repetir a Música ou outra alusiva ao tema. De encorajamento ao amor de Jesus... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: À luz do Espírito Santo reze com os catequizandos o Salmo 119... AGIR: Combinem para que na semana se faça uma corrente de oração para as pessoas que vivem na escuridão das drogas... CONCLUIR: Conversem sobre o consumo de drogas na comunidade... O
que eles devem fazer para evitar a entrada nesse mundo obscuro. TRIGÉSIMO TERCEIRO ENCONTRO TEMA: ASAS DA LIBERDADE OBJETIVOS: Perceber a importância da liberdade para a vida do homem e a partir de então construir conceitos que valorizem esses sentimentos AMBIENTAR: Pode – se desenhar asas e flores brancas e pendurar pelo espaço do encontro. ACOLHER: Ao som da música, convide – os a entrarem... ANIMAR: Liberdade abre as asas sobre nós... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração da Liberdade - Por: Don
Miguel Ruiz Ajude-nos a amar
tudo o que Você criou incondicionalmente, de modo especial os outros seres
humanos, principalmente os que vivem perto de nós: nossos parentes e as pessoas
que tentamos amar com tanta força. Porque quando os rejeitamos, rejeitamos a
nós mesmos, e quando nos rejeitamos, O rejeitamos. MOTIVAR: Em uma folha à parte, o crismando deverá preencher com "sim",
"não" ou "às vezes", observando quais são suas tendências. 2°passo - Lançar algumas reflexões: os conceitos de vida e liberdade dependem de nossos condicionamentos reais. Esses condicionamentos podem ou não ser obstáculos à nossa liberdade, independentemente de nossa situação econômico-financeira. Os condicionamentos internos estão relacionados com o medo, insegurança, herança genética, enquanto que os condicionamentos externos se relacionam com os meios de comunicação social, a família, a formação religiosa ou a influência do grupo de amigos. 3°passo - Apresentar alguns casos selecionados previamente e que serão analisados como exemplos reais. Sugerimos casos verídicos coletados de jornais ou revistas, sobre os quais os crismandos deverão tecer julgamentos apoiados no que foi colocado anteriormente. Fonte: http://www.catequisar.com.br COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? O que caracteriza
liberdade em sua visão de mundo? O que de fato é ser livre?
Como conquistar a verdadeira liberdade? E o que se deve fazer com a liberdade
conquistada? Os pais tem papel crucial na construção da liberdade dos seus filho, portanto é preciso atentar – se para esse momento na vida dos seus filhos. ILUSTRAR: Um jovem pássaro havia passado toda sua vida em uma gaiola, esta também foi a sina de seus pais e seus avós, o pobre só conhecia a vida que rodeava sua gaiola. O jovem pássaro era feliz, tudo que precisava encontrava ali, água, comida, a vida era boa, mas algo aconteceria, e ia transformar sua vida. Certo dia o pássaro recebeu uma visita inesperada, era uma borboleta, ele já havia visto outras criaturas como aquela, mas nenhuma tinha se aproximado tanto, se sentiu completamente fascinado por aquela criatura que assim como ele também voava,era como se estivesse em transe, a criatura era de uma beleza impar, voava, e não havia gaiola, de onde ela vinha?Ele se perguntava, sua curiosidade era tanta que logo a borboleta percebeu, e então se aproximou, o pássaro logo perguntou: De onde você vem? A borboleta então lhe contou coisas sobre um
mundo belo e imenso, falou sobre liberdade e outras coisas, mas o jovem pássaro
não conhecia a palavra liberdade, que palavra difícil de explicar! Ficaram
horas conversando, no final da conversa liberdade não era mais só uma palavra,
mas uma obsessão, no dia seguinte a criatura magnífica que o visitara não
voltou, e toda aquela conversa parecia ter sido apenas um sonho. Certo dia, a porta da gaiola estava aberta, devem a ter esquecido assim, o pássaro não pensou duas vezes, foi conhecer a tal da liberdade. A tal liberdade era fascinante, mas também assustadora, e mesmo maravilhado com as belezas do mundo que existia do lado de fora da gaiola, o pássaro voltou. não se sentia preparado para tamanha transformação, ser livre é ser responsável por sua existência, isso o atormentava, por isso lá estava o pobre pássaro de volta a sua gaiola, mas nunca mais seria só uma gaiola, não após conhecer a liberdade, agora tinha outra conotação, o pobre fez a terrível descoberta de que só se reconhece uma prisão ,quando já se esteve fora dela,por isso nunca mais se sentiria em casa. Muitas primaveras se passaram, o pássaro já não era mais jovem, tinha se tornado uma criatura atormentada por suas escolhas, o sonho de ser livre o atormentou de tal maneira, que já não mais cantava, tudo que queria era poder voltar atrás, se lhe fosse concedido essa oportunidade, talvez nunca tivesse retornado a sua gaiola, ou talvez nunca tivesse saído. A PALAVRA DE DEUS: (João 8,31-32) (Romanos 8,1-4, 20-21) (Gálatas 5,1) CATECISMO: §1731 Liberdade e responsabilidade A
liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de
fazer isto ou aquilo, portanto, de praticar atos deliberados. Pelo
livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. A liberdade é, no homem, uma
força de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade. A liberdade
alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança. §2526 O que se costuma chamar permissividade dos costumes se apoia numa concepção errônea da liberdade humana; para se edificar, esta última tem necessidade de se deixar educar previamente pela lei moral. Convém exigir dos responsáveis pela educação que dêem à juventude um ensino respeitoso da verdade, das qualidades do coração e da dignidade moral e espiritual do homem. REFLETIR: Deus nos criou para sermos livres. E quando se fala em liberdade, faz se alusão a muitas maneiras de ser livre. Devemos alçar voos, ser como águia, voar alto, bonito, um vôo destemido, elegante. Quando
se fala em liberdade, pensa – se em se libertar dos vícios, pecados capitais,
que levam o homem a se exceder no consumismo exacerbado, de modo a se tornar
dependente desses e mais domínios da sociedade vigente. É
referente à falta de liberdade o direito de se expressar livremente, por si e
pelo outro, o irmão oprimido, liberdade para que se mantenha acesa a chama do
amor. É
a partir do ser livre que o homem realiza sonhos, conquista a sua dignidade e
coopera para o bem comum, e especialmente para seu crescimento pessoal. No
entanto, é preciso ganhar a liberdade e saber usufruí - la, pois há quem a
ganhe, mas não a use com responsabilidade, não tem a maturidade necessária ,
que ajudará a crescer na fé, na justiça, e no amor. Não
há como cultivar a liberdade dissociada do amor de Jesus. Somente quem sente esse
amor sabe a dimensão de se libertar das coisas mundanas. A
verdadeira liberdade é aquela desprovida de qualquer sentimento negativo, é a
liberdade que só se encontra em Cristo, que nos cumula de esperança e o desejo
de ser feliz. Mas o próprio Jesus nos ensina a conhecer a verdade, esta nos libertará do pecado que tira a liberdade do homem, que o coloca em grades, literalmente falando. É preciso cristanizar a liberdade, isto é, vivê –la intensamente e usá – la em prol de um mundo melhor. ANIMAR: Repete – se a música... Ou ainda: Águia Pequena... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração da liberdade: Senhor quero em minha caminhada
não encontrar tropeços, que cortem as asas da minha liberdade, que emana do
amor de Deus, para proporcionar – me a alegria de ser livre para amar, desejar
ser feliz e frutificar. Dai – me ó Pai a sabedoria certa para fazer a liberdade ecoar em meu coração e nos corações dos meus irmãos. AGIR: Peça Para fazerem uma coreografia da música cantada e deixe um espaço para apresentarem no próximo encontro... CONCLUIR: Despeça com alegria e deseja a paz a todos e na saída
faça o sinal da cruz na testa do catequizando...
TRIGÉSIMO
QUARTO ENCONTRO
TEMA: AUTENTICIDADE CRISTÃ OBJETIVOS: Sentir a necessidade de ser um cristão verdadeiro,
que professa autenticamente a sua fé; Perceber
que somos cristãos porque somos seguidores de Jesus Cristo; Viver
de acordo nos preceitos de Deus para sermos exemplos assim como Jesus; Precaver – se para não se deixar enganar pelas falsas ideologias religiosas. AMBIENTAR: Prepare o ambiente escrevendo bem chamativo
a frase: EU SOU UM CRISTÃO AUTÊNTICO PORQUE: Deixe à disposição dos catequizandos folhas pincéis para que cada um responda à pergunta e cole abaixo, de modo a completar a frase ou se preferi, pode trazer frases prontas para que eles escolham, mas é sugestivo fazer várias, além do número de catequizandos. ACOLHER: Acolha - os serenamente, com verdadeira autenticidade e entregue a cada um a folha para escreverem. ANIMAR: A alegria está no coração de quem já conhece a Jesus... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Disponha os catequizandos em círculo e com uma vela grande, passe de mão em mão, enquanto fazem preces espontâneas, às quais vão responde: Senhor, atendei a nossa prece... Pode ainda colocar um fundo musical bem baixinho... MOTIVAR:
Era uma vez o amor. Ele morava
numa casa assoalhada de estrelas. Não havia luz, porque a luz é o próprio amor. Um dia, ele quis uma casa mais bonita para si. E fez a terra. Na terra,
fez a carne. E, na carne, soprou a vida, criando o homem. Dentro do peito do homem construiu sua casa. Pequenina, mas palpitante,
irrequieta, insatisfeita como o próprio amor. E o amor foi morar no coração do
homem. Mas o homem ficou com inveja do amor e o expulsou de dentro de si. Ele
queria só para si a felicidade do amor. E o homem começou a encher seu coração com todos os amores da terra.
Buscou prazeres, riquezas, honras… Entretanto, ainda continuava vazio. Triste, ele derramava suor para ganhar o pão, pois sempre tinha
fome. Inconformado, o amor vestiu-se de carne, e veio morar junto com o homem.
Mas o homem não o reconheceu, e o pregou numa cruz. E continuou a derramar o suor, para ganhar comida. O amor, então, teve
uma ideia: Vestiu-se de comida. Disfarçou-se em pão, e ficou quietinho. Quando
o homem, faminto, ingeriu a Comida, o amor voltou à sua casa. E o coração do
homem encheu-se de felicidade. É um resumo da história da salvação. De fato, a razão de tudo é o amor de
Deus por nós. “De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” ***Catequista, peça aos catequizandos que façam absoluto silêncio para ouvirem a leitura meditada deste texto. Após a leitura façam uma breve reflexão, de modo a interpretá – lo! PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? O que nos torna verdadeiros cristãos na fé? Como
ser autêntico seguidor de Jesus na atual realidade? O
que buscamos quando nos tornamos seguidores de Jesus? Como
Cristo se revela para nós em Sua autenticidade? O que nos impede de vivermos a nossa fé? ILUSTRAR: Pedra na estrada: Havia um sábio que não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Frequentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso. Ele dizia: - Nada de
bom pode vir a uma nação cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus
problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por
conta própria. Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme
pedra na estrada. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver
o que acontecia. Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de
sementes que ele levava para moagem na usina. - Quem já
viu tamanho destino? - disse ele contrariamente, enquanto desviava sua
carroça e contornava a pedra. E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra. Logo depois, um jovem soldado, veio cantando pela estrada. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra e não viu a pedra. Tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergue-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra. Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava. Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho. Mas disse a si mesma: - Já está
quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho. "Esta caixa pertence a quem retirar a pedra." Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro. A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torno do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro. Então o sábio falou: - Meus amigos, com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça. A PALAVRA DE DEUS: (Mt 5,37) (Isaías 6, 8) (Tiago 2, 17 - 20 ) CATECISMO: §1392 O que o alimento material produz em nossa vida corporal, a comunhão o realiza de maneira admirável em nossa vida espiritual. A comunhão da Carne de Cristo ressuscitado, "vivificado pelo Espírito Santo e vivificante", conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Batismo. Este crescimento da vida cristã precisa ser alimentado pela Comunhão Eucarística, pão da nossa peregrinação, até o momento da morte, quando nos ser dado como viático. C.94.2 Batismo e
vida nova do cristão §537 Pelo Batismo, o cristão é sacramentalmente assimilado a Jesus, que antecipa em seu Batismo a sua Morte e a sua Ressurreição; deve entrar neste mistério de rebaixamento humilde e de arrependimento, descer à água com Jesus para subir novamente com ele, renascer da água e do Espírito para tornar-se, no Filho, filho bem-amado do Pai e "viver em uma vida nova" (Rm 6,4): REFLETIR:
É preciso ser um cristão autêntico, verdadeiro, o que não é fácil na sociedade
atual. Isso devido à concorrência que o mundo oferece,
em atrações, e que os jovens de hoje, com uma mentalidade diferente das raízes
da sua árvore genealógica, nos valores e princípios, totalmente mudados. Na maioria das vezes a juventude acredita que seus
percussores tem uma mentalidade arraigada, e essa forma de pensar dificulta, de
forma especial aos jovens, a se identificarem como cristãos de verdade,
entretanto, essa alusão não cabe somente a eles, mas a todos os descrentes. Outro
fator que nos impede de sermos cristãos autênticos, é a falta de tempo com a
vida demasiado corrida que levamos, conturbada, que por vezes, no tocante à
religião, nos tornamos preguiçosos, sem comprometimento com as coisas de Deus,
centrados no materialismo, sem disponibilidade para com o servir ao Pai. Para
ser um cristão autêntico é preciso a prática da palavra, e esta palavra é o
evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas isso é muito difícil, pesaroso até
para muitos. Ter autenticidade cristã é voltar- se para as
coisas do alto, que requer doação, firmeza na fé. É preciso algo mais que orar,
rezar é ser a verdadeira igreja de Cristo. É
essencial que imitemos Jesus, amemos o nosso próximo incondicionalmente, que
nos façamos serviço em nossa comunidade, é algo mais que sermos membros dos
grupos e pastorais. É viver de fato a fé que nos alimenta, é se deixar tocar
pelo Espírito Santo que nos impulsiona. Ser um autêntico cristão é realizar obras, pois a fé sem esta é morta, sem sentido, pode se abalar com qualquerpequeno vento. É fundamental demonstrar o amor que sentimos por Cristo, deixar que Suas palavras se transformem em ação, que sejam capazes de nos mudar para pessoas melhores, provocar em Seus irmãos a chama que vem do Espírito Santo e consequentemente o outro será alcançado, o que culminará numa efusiva autenticidade cristã. ANIMAR: Repetir o cântico se preferir... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração:Virgem Imaculada De São Padre Pio de Pietrelcina Santíssima Virgem Imaculada e minha Mãe, Maria, a ti que és a Mãe do meu Senhor, a rainha do mundo, a advogada, a esperança, o
refúgio dos pecadores, recorro hoje, eu que sou o mais miserável de todos. Eu te amo, Senhora Amabilíssima, e pelo amor que te devoto, prometo querer sempre servir-te e fazer tudo o que posso para que também sejas amada pelos outros. Deposito em ti todas as minhas esperanças, toda a minha saúde. Aceita-me como teu servo e acolhe-me sob o teu manto, ó Mãe de misericórdia. E visto que és tão poderosa com Deus, liberta-me tu de todas as tentações; ou dai-me forças para vencê-las até a morte. A ti peço o verdadeiro amor a Jesus Cristo. De ti espero ter uma boa morte. Minha Mãe, pelo amor que nutres para com Deus, peço-te que me ajudes sempre, mas muito mais no último instante da minha vida. Não me deixes até que não me vejas já salvo no céu a bendizer-te e a cantar as tuas misericórdias por toda a eternidade! Amém *** Catequista, entregue uma cópia aos catequizandos para que rezem em casa com a família... AGIR: Faça uma combinação para que todos os dias da semana às dezoito horas rezem cada um em sua casa a oração e assim estarão fazendo uma corrente de oração pelas famílias da comunidade... CONCLUIR: Despeça em silêncio para que continuem envolvidos pela oração que deverá ser feita por último... TRIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO TEMA: QUAL CHAVE ABRE AS PORTAS DO REINO? OBJETIVOS: Descobrir qual a chave verdadeira abre as portas do
reino do céu; Alcançar as chaves do reino de Deus. AMBIENTAR: Prepare desenhos de chaves grandes e distribua – as
pelo espaço do encontro. Escreva bem grande: Qual é
a chave? Faça no meio do espaço um altarzinho com velas para o momento de oração. ACOLHER: Acolha – os dizendo ao entregar a chave que a usem para o bem e diga ainda para serem bem vindos... ANIMAR: Qual é a chave? CELEBRAR A FÉ E A VIDA: MOTIVAR: Na entrada entregue para cada catequizando uma chave grande feita com antecedência em papel cartão. Prepare uma caixa de sapato e faça uma fechadura em que apenas uma das chaves desenhadas dê certo nessa fechadura. Quem conseguir abrir encontrará um tesouro e deverá dividir com todos. Será a palavra ORAÇÃO! Explane sobre o assunto e convide – os a um momento belo de oração... Neste momento do MOTIVAR entregue uma folha para cada catequizando passe as perguntas para que eles vão respondendo e no final repita cada pergunta e de um a um vão dando as respostas: O que você pretende abr ir com esta chave? Como deve usá – la? O que gostaria de encontrar no local em que pretende abrir? E se não tiver dentro o que você espera encontrar, o que fará? COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Qual
a chave devemos usar para abrir as portas verdadeiras para o bem da nossa vida?
Devemos, pois abrir todas as portas que conspiram para o nosso bem, a nossa
felicidade. Muitas são as portas que esperam para serem abertas, no entanto nem todas são dignas de coloquemos a chave em sua fechadura. é preciso que cuidemos que ao abrir determinadas portas não nos decepcionemos e causemos sofrimentos em nós e no outro. ILUSTRAR: A chave da felicidade: Vendo isso, o Deus criador do homem pensou que o seu parceiro havia cometido um erro. Dar ao homem a felicidade completa não só o transformara em um ser passivo, mas em alguém que não usava nem a inteligência nem a sensibilidade da qual era dotado. O conto oriental diz que, então, uma ideia lhe ocorreu. Ele não queria tirar a felicidade do homem, mas talvez fosse bom escondê-la. Assim, o homem precisaria procurá-la e deixaria aquela passividade. Os outros deuses adoraram a ideia. Um deles propôs que a felicidade fosse trancada em um cofre e que eles escondessem as chaves. Os outros concordaram, mas não sabiam onde colocar o baú ou as chaves que o abriam. Segundo o conto oriental, alguns disseram que era melhor colocar tudo no fundo dos mares. Outros achavam que era melhor escondê-las no céu, ou então nos vulcões. Dessa
forma, houve uma longa discussão entre os deuses. No final, o Deus criador teve
outra excelente ideia. “A melhor coisa é esconder o baú e as chaves
dentro dele mesmo”. Assim, ele terá que se
conhecer para encontrá-los”. Todos o aplaudiram. Então, um dos deuses da luz
disse: “Coloque o cofre da felicidade na sua mente. Dessa forma, ele poderá encontrá-lo através
da inteligência’. Houve outro aplauso. O Deus das profundezas
acrescentou: “Guarde a chave da felicidade no seu coração. A bondade lhe
mostrará o caminho para encontrá-la”. Todos concordaram. O Deus que estava
insatisfeito com as formas de vida que os seus companheiros haviam criado
decidiu pensar um pouco melhor em tudo. No entanto, demorou alguns séculos. No
final, ele decidiu elaborar um ser o mais perfeito possível. Ele lhe daria a inteligência para que a sua mente pudesse pensar e um coração para
que pudesse sentir. Ele achava que não havia sentido em criar um universo se
não houvesse alguém que pudesse admirá-lo e entender o seu significado. Foi então que Deus criou
o homem. Era um ser muito parecido com os deuses. Uma vez pronto, todos perceberam que o novo ser estava
desorientado. Ele não sabia o que fazer nem como existir. Então, outro dos
deuses lhe entregou ‘o dom da felicidade’ para que ele não ficasse tão
inquieto. Nesse momento, o homem deitou-se placidamente em um prado e olhou para as estrelas. Vários séculos se passaram e ele não se movia dali; não fazia nada. Para quê? Ele era eternamente feliz. Em seu coração havia alegria e ele não precisava de mais nada. PALAVRA DE DEUS: (Marcos 10, 17 - 31) CATECISMO: §2819 "O Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14,17). Os últimos tempos, que estamos vivendo, são os tempos da efusão do Espírito Santo. Trava-se, por conseguinte, um combate decisivo entre "a carne" e o Espírito: Só um coração puro pode dizer com segurança: "Venha a nós o vosso
Reino". E preciso ter aprendido com Paulo para dizer: "Portanto, que
o pecado não impere mais em vosso corpo mortal" (Rm 6,12). Quem se
conserva puro em suas ações, em seus pensamentos e em suas palavras pode dizer
a Deus: "Venha o vosso Reino" 51 Desde o início de sua vida pública, Jesus escolhe homens em número de doze para estar com Ele e para participar de sua missão; dá-lhes participação em sua autoridade "e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar" (Lc 9,2). Permanecem eles para sempre associados ao Reino de Cristo, pois Jesus dirige a Igreja por intermédio deles: Disponho para vós o Reino, como meu Pai o dispôs para mim, a fim de que comais e bebais à minha mesa em meu Reino, e vos senteis em tronos para julgar as doze tribos de Israel (Lc 22,29-30). REFLETIR: Onde acharemos a
resposta para esta e outras perguntas, qual a chave para as respostas? Todas as respostas estão no amor que vem de Deus, no
coração de Cristo. É preciso viver esse amor, para poder abrir e entrar para o
reino do Pai. O segredo para alcançar esse êxito está em fazer o bem, praticar
a palavra, pois de acordo o Catecismo, para dizer: "Venha o vosso
Reino", é preciso cultivar um coração puro, plantar a semente do amor e
deixar florir por todos os cantos, frutificar, com frutos saudáveis. A chave está em nós mesmos que devemos buscá – la para abrir as portas da felicidade. E esta harmonia que nos fará feliz certamente é o nosso encontro com Cristo. Há muitas portas esperando para serem abertas, mas nem sempre são as verdadeiras, as que trarão Jesus para a nossa vida, as que nos mostrarão o caminho do bem. Por trás de muitas dessas portas estão o inimigo, as mazelas mundanas, às quais poderemos ser vitimados, por isso é preciso que nos atentemos para que possamos frutificar com eficácia e sabedoria e atender ao plano de Deus para nós e viver a experiência de lançarmos mão das chaves certas, que abrirão caminhos em nossa caminhada. ANIMAR: Qual é a chave? CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Coração Sagrado de Jesus, que revelastes à bem-aventurada Margarida Maria o desejo de reinar sobre as famílias cristãs, nós queremos, hoje, proclamar Vosso reinado mais absoluto sobre a nossa família. Nós queremos viver, desde hoje, segundo a Vossa vida, queremos fazer florescer entre nós as virtudes às quais prometestes, a paz já aqui na terra; queremos banir para longe de nós o espírito do mundo que Vós reprovastes. Vós reinareis sobre nossas inteligências pela simplicidade da fé, reinareis sobre nossos corações pelo amor sem reserva, em que estão abrasadas para Convosco e que conservaremos em nós ardente, pela recepção frequente de Vossa divina Eucaristia” AGIR: Sugira que cada um leve a sua chave para casa e juntos, em família, escrevam na chave palavras que ajudam a abrir as portas dos corações dos familiares... CONCLUIR: Cante mais com eles e deseje uma boa semana dizendo
para abrirem apenas as portas boas em suas vidas e de suas famílias... TRIGÉSIMO SEXTO ENCONTRO TEMA: O DESERTO CHAMADO TERRA OBJETIVOS: Conscientizar – se de que o
planeta está morrendo e que assim morreremos um pouco com ele; Formar consciência ecológica de mudar a realidade para bem viver. AMBIENTAR: Faça esse encontro ao ar livre. Pode até ser em baixo
de uma árvore em algum local na comunidade, para melhor conscientização dos catequizandos
e apreciação e participação da comunidade. Prepare o espaço para a
oração. ACOLHER: Faça uma acolhida bem divertida. Ao irem para outro local realizar o encontro saiam cantando alegremente... ANIMAR: Cantem cânticos animados de louvor. Podem sair em uma caminhada pela comunidade como se manifestassem em prol da preservação da natureza... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Façam uma oração espontânea e peça pelo homem tomar consciência e zelar da natureza... MOTIVAR: Proponha a divisão dos catequizandos em equipes e em seguida peça que façam uma lista de grandes desastres na natureza que deixaram rastros de destruição e mortes, depois socialize as informações no grupo para que todos tomem conhecimento do está sendo tratado. Avalie o nível de conhecimento de cada um sobre o assunto. COLOCAR
O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Como se pode criar uma consciência ecológica
saudável? Que relação há entre Deus e a natureza? O que é desenvolvimento sustentável? No sentido de preservar o ambiente o homem deve ter uma atitude diferenciada a partir da realidade que o cerca, partindo do princípio que quem não ama a natureza, também não ama a Deus, pois Ele é o criador de tudo, e o fez por meio da palavra. ILUSTRAR: O homem que espalhou o deserto - Ignácio de Loyola. Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores. Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo
jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino
passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não
andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de
madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e
cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome filhinho, venha brincar com
as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram
imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia constante, de manhã à
noite.
Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. À noite, com uma pedra de amolar, afiava bem os cortes, preparando-as para as tarefas do dia seguinte. Às vezes, deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas. A mãe, muito contente, apesar do filho detestar a escola e ir mal nas letras. Todavia, era um menino comportado, não saía de casa, não andava em más companhias, não se embriagava aos sábados como os outros meninos do quarteirão, não frequentava ruas suspeitasonde mulheres pintadas exageradamente se postavam às janelas, chamando os incautos. Seu único prazer eram as tesouras e o corte das folhas. Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar. Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver. Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado. Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado. Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos, atacava, limpava, deixava os montes de lenha arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em via de vende-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo. E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar. E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho sua profissão. A PALAVRA DE DEUS: (Gênesis 1,11-12) (Gênesis 1,26-30) CATECISMO: 341 A beleza do universo. A ordem e a harmonia do mundo criado resultam da diversidade dos seres e das relações que existem entre eles. O homem as descobre progressivamente como leis da natureza. Elas despertam a admiração dos sábios. A beleza da criação reflete a infinita beleza do Criador. Ela deve inspirar o respeito e a submissão da inteligência do homem e de sua vontade. N.2.1.3 Natureza no desígnio de Deus §310 Mas por que Deus não criou um mundo tão perfeito que nele não possa existir mal algum? Segundo seu poder infinito, Deus sempre poderia criar algo melhor. Todavia, em sua sabedoria e bondade infinitas, Deus quis livremente criar um mundo "em estado de caminhada" para sua perfeição última. Este devir permite, no desígnio de Deus, juntamente com o aparecimento de determinados seres, também o desaparecimento de outros, juntamente com o mais perfeito, também o menos imperfeito, juntamente com as construções da natureza, também as destruições. Juntamente com o bem físico existe, portanto, o mal físico, enquanto a criação não houver atingido sua perfeição. REFLETIR: Lança – se a pergunta: Por que há tanta necessidade de preservação do meio ambiente? Atentar – se a estas e outras questões ligadas à natureza é compromisso de todos, é uma emergência urgente, que deve ser alavancada com eficácia. Há com o que se preocupar, pois o homem em sua sangria desvairada está a atacar a natureza, na verdade está a tirá – la do seu curso natural, de onde ela não deveria sair, da terra. E isso é preocupante, esse universo natural foi a primeira providência que Deus tomou: criou – o para Seus filhos, para que aqui vivessem, multiplicassem e morressem. O Pai foi e continua extremamente zeloso com os Seus filhos, no entanto, estes O decepcionam e por vezes mais, pois através da devastação, oprimem os fracos que são injustiçados, maltratados, tiram – lhes a sua sobrevivência faltam com respeito ao ser humano e desobedecem a Deus. Há quem morra pela obra de Deus, quem luta sem medo, tem temor apenas a Deus, pode – se citar como exemplo o lendário Chico Mendes, seringueiro da Amazônia, que morreu em defesa da mãe terra e tantos outros. É incompreensível como o homem age dessa forma, ele anula Deus em sua vida, tamanha é a cegueira diante da realidade: rios morrendo, nascentes sumindo, florestas sendo devastadas sem nenhum escrúpulo, mudanças climáticas radicais, poluição assombrosa, gritante, são tantos malefícios que destroem tudo que toca na obra do Criador. Há escassez de água para alguns, um contraste visível, a água cai torrencialmente em outros lugares, deixando destruição por toda parte, enquanto o mar sai de seu curso normal e invade cidades, vulcões adormecidos despertam para consumir ao seu redor, furacões vorazes que devoram tudo pela frente. Cremos que quem dormita e dormitará para sempre é o homem diante de Deus. ANIMAR: Xote Ecológico – Luiz Gonzaga... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Preces: CATEQUISTA: Ó Deus, livrai
a mãe natureza das mãos do inimigo, pois é dela o nosso sustento de forma de
vida aqui na terra. Pedimos ao Senhor: CATEQUIZANDOS: Senhor,
escutai a nossa prece... CATEQUISTA: Por um
ambiente mais rico, por mais respeito aos nossos rios e florestas, para que
permaneçam preservados da insanidade e ganância
do homem, pedimos ao Senhor: CATEQUIZANDOS: Senhor,
escutai a nossa prece... CATEQUISTA: Deus Pai de
amor, daí – nos a consciência de quão necessária é a nossa natureza para nossa
sobrevivência e livrai – nos de sem ela ficar, nós vos pedimos ao Senhor: CATEQUIZANDOS: Senhor,
escutai a nossa prece... Outras preces espontâneas. AGIR: A equipe poderá escolher um espaço na comunidade e fazer um jardim, uma horta, iniciar um pomar ou até mesmo adotar uma planta para cuidar. A título de exemplo ao seu amor às coisas de Deus. CONCLUIR: Conclua reforçando a importância da natureza para a
humanidade, mas acima de tudo, zelar dela, para assim fazer a vontade do Pai. TRIGÉSIMO SÉTIMO ENCONTRO TEMA: OS REFLEXOS DE CRISTO NA JUVENTUDE OBJETIVOS: Apreender como Deus reflete na vida de cada um em meio a um contexto turbulento em que os jovens se situam; Encontrar - se como ser amado por Deus, que em Seus filhos põe a confiança de trabalharem por um mundo melhor. AMBIENTAR: Procure fazer o desenho de um ostensório em Eva dourado e exponha sobre a mesa do altar, que deve estar com a bíblia, flores, velas e uma hóstia simbólica, feita de papel. Mas procure fazer tudo com muito respeito e zelo. Use a cor branca ou verde para arrumar o altar. ACOLHER: Acolha - os com um cântico suave, uma acolhida mais branda, porém com carinho... ANIMAR: Use o momento da oração para criar um clima de oração... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Transforme o cântico em oração: Deus está aqui neste momento... Faça um momento bem tocante, profundo... Catequista, enquanto cantam passem o ostensório desenhado de mão em mão e depois explique o que representa o OSTENSÓRIO para a igreja católica. MOTIVAR: A viagem: O catequista pede para que cada
pessoa escreva cinco sonhos pessoais. Em seguida, conta a seguinte história: “Esses
sonhos serão nossa bagagem em uma viagem muito especial, a viagem da nossa
vida, iremos para outro país, numa longa jornada. Com
nossos sonhos em mãos e saindo de casa, temos nossa primeira dificuldade: nem
todos os nossos sonhos cabem no carro que vai nos levar. Assim, temos que
abandonar um. Qual deles seria? Seguindo
viagem, nosso carro quebra e temos que seguir a pé, mas devido ao peso das
nossas bagagens temos que deixar outra de lado, ficando somente com três. Qual
sonho foi abandonado? Em
nossa caminhada nos deparamos com um cachorro que começa a correr atrás
de nós para nos
atacar, e para podermos escapar de
uma mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois sonhos. Qual sonho
ficou para trás? Perguntas propostas: – Qual hora foi mais difícil para abandonar um sonho? – O que me motiva durante as dificuldades? – Que retribuição devo esperar se seguir corretamente todos os meus
passos nesta viagem? – Qual a retribuição que Deus deu para mim? Fonte: https://jucpa.wordpress.com COLOCAR
O TEMA: O QUE
DEUS NOS FALA HOJE? Como deixar que os reflexos de Deus ajam
sobre si? E quais seriam esses reflexos? Em que Eles podem ajudar na vivência de cada
um? Como não deixar que os ciscos que há por a-i
caiam em nossos olhos e se caírem como tirá – los? Jesus nos pede que primeiro olhemos as nossas atitudes, destravemos nossos olhos com alegria o projeto de Deus, que hoje nos preparemos para o futuro. ILUSTRAR: Um jovem cumpria o seu dever cívico prestando serviço ao exército, mas era ridicularizado por ser cristão. Um dia o seu superior hierárquico, na intenção de humilhá-lo na frente do pelotão, pregou-lhe uma peça... - Soldado Coelho, venha até aqui! - Pois não Senhor. - Segure essa chave. Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente. - Mas senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir. - Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. Vá até o jipe e faça o que eu lhe ordenei... - Mas senhor, eu não sei dirigir! - Então peça ajuda ao seu Deus. Mostre-nos que Ele existe. O soldado não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi até o veículo. Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua oração. "Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre a essas pessoas a sua fidelidade. Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém." O garoto, manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o seu superior. Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos... - O que houve gente? - perguntou o soldado. - Nós queremos o teu Deus, Coelho. Como fazemos para tê-lo? Perguntou o seu superior. - Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Mas por que todos decidiram aceitar o meu Deus? O superior pegou o soldado pela gola da camisa, caminhou com ele até o jipe enxugando suas lágrimas. Chegando lá, levantou o capô do veículo e o mesmo estava sem o motor! A PALAVRA DE DEUS: (Eclesiástico 25, 5) (
Lucas 6,39-42)( (Sabedoria 2, 6) REFLETIR: A graça de Deus pode transformar o jovem que se
submeter a seguir Jesus, a beber da Sua fonte, alimentar – se da Sua palavra e
ter um coração ardente e entregá - lo a Cristo. É
preciso se deixar envolver como num bálsamo, mergulhar numa entrega feliz e deixar
que os reflexos de Cristo sejam visíveis por todos, de forma especial por
outros jovens, de modo a atraí - los, para experimentarem a docilidade de uma
vida intensa, iluminada, em direção à santidade. É
bom que os adolescentes e jovens saibam que podem ter uma vida em Cristo e
terem uma vida normal com sua família, comunidade, amigos. Tudo pode acontecer
normalmente, basta que tenham responsabilidade, comprometimento com suas
escolhas, assim como o servir a Deus. Não
é necessário que abram mão da diversão, do namoro, dos amigos, da família. Ao
contrário, é mais fácil ainda levar Cristo, quando se relaciona bem com quem os
cerca, além do mais, Deus não quer que desvencilhemos das pessoas que amamos, e
que nos quer bem. Ele pede que sejamos uma família unida, abençoada, que o
namoro na juventude seja baseado na castidade, namoro santo, as amizades
permeiem o caminho do respeito, da fidelidade. Então o jovem pode ter uma vida
plena em Jesus, mas também vivenciar sua fé com todos. Às vezes acontece com
alguns jovens, quando assumem outros compromissos para si, se afastam de Deus,
da igreja, mas é na maturidade da fé que devem ser mais igreja, participar dos
grupos e pastorais, ser ativo na comunidade. Quer
ser igreja ou não, olhar com os olhos de Cristo os irmãos mais frágeis,
vulneráveis e se adentrar na problemática social, passar a percorrer caminhos
suntuosos, porém de engrandecimento e purificação. Hoje, em uma sociedade corrompida, é preocupante a atuação da juventude. Deve - se, pois, privilegiar a participação dos jovens que desejam assumir a trajetória de Cristo, que optam por servir a Ele com compromisso e amor, e é no serviço que amadurecem para seu encontro com Cristo. ANIMAR: Geração Coca-Cola – Legião Urbana CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração para o catequizando perseverar na catequese Senhor,Dai-me forças para perseverar na Catequese Que
eu não desista diante do primeiro obstáculo Quero ser fiel aos teus ensinamentos E assim aplicá-los na minha vida diária.
Dai-me discernimento para compreender tua Palavra Para que eu possa mais adiante também proclamá-la Anunciando o teu tão sonhado projeto de vida Testemunhado com os meus atos o teu Santo Evangelho. Dai-me fé suficiente para crer além dos meus olhos Percebendo em cada detalhe da vida tua presença santa. Agradecendo e louvando pelas maravilhosas obras de tuas mãos Sendo parte integrante na construção do teu Reino. Dai-me sabedoria e humildade para entender Tua Vontade Transformando-me em um cristão autêntico Convicto da fé que minha
Igreja professa. Amém! Fonte: http://catequesecatolica.com.br AGIR: Peça para fazerem uma coreografia da musica Geração Coca - cola... Deixe um espaço para eles se apresentarem... CONCLUIR: Cante um cântico de paz e deem o abraço da paz... TRIGÉSIMO OITAVO ENCONTRO TEMA: A GRANDEZA DO NATAL! OBJETIVOS: Celebrar o natal em perfeita comunhão com Cristo; Comungar o amor de Cristo
com os irmãos; Celebrar a vida a partir
do espírito natalino em grandeza e harmonia. AMBIENTAR: Prepare um ambiente bastante alegre. Com o altar com tecidos verdes e vermelhos, velas, flores, a coroa do advento bem enfeitada e não pode faltar a bíblia. Com a ajuda dos catequizandos prepare um simples presépio. Aproveite para fazer as orações em frente ao presépio. Coloque também a coroa do advento. ACOLHER: Acolha – os com muita alegria. Deixe o espírito
natalino falar mais alto... Coloque um fundo musical para criar um clima de
alegria contagiante... ANIMAR: Sugestão de músicas natalinas para o encontro. Catequista, leve o áudio e cante quantas vezes achar necessário... Dance, faça um encontro alegre, proponha o momento da paz... Noite Feliz - Bate o Sino - Anoiteceu - A Todos Um Bom Natal - Jingle - Bells - 6.Então é Natal CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Natal – “ó doce menino de belém, fazei que eu possa aproximar-me, com toda alma, deste profundo mistério do natal. infundi no coração dos homens aquela paz que eles procuram, talvez com tanta dificuldade e que só vós podeis dar. ajudai-nos a conhecer-nos melhor e a vivermos fraternalmente como filhos do mesmo pai. despertai em nosso coração o amor e o reconhecimento pela vossa infinita bondade. uni a todos na caridade, e dai-nos a vossa paz celeste.” Beato João xxiii MOTIVAR: a) Lê-se as frases em sequência numérica; 13. Eu sou os
Reis Magos sem ouro, mirra e incenso
13. Eu sou o ouro, mirra e incenso dos Reis Magos COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Como podemos viver um
natal de fato feliz? É possível contribuir para
que o natal de alguém seja feliz, de que forma? Não tão fácil viver um
natal feliz, pois para que estejamos bem é essencial ajudar o nosso irmão a se
encontrar com Cristo e se deixar levar pela grandeza de um amor incondicional. O que o presépio
representa? Por que até hoje ainda algumas pessoas montam o presépio? ILUSTRAR: O envelope na árvore: É apenas um pequeno envelope branco pendurado entre os galhos da nossa árvore de Natal. Não tem nome, não tem identificação, não tem dizeres. Se esconde entre
os galhos da nossa árvore há cerca de dez anos. Tudo começou porque meu marido
Mike odiava o Natal. Claro que não era o verdadeiro sentido do Natal, mas seus
aspectos comerciais: gastos excessivos, a corrida frenética na última hora para
comprar uma gravata para o tio Harry e o talco da vovó, os presentes dados com uma
ansiedade desesperada porque não tínhamos conseguido pensar em nada melhor. Sabendo como ele se sentia certo ano decidi deixar de lado
as tradicionais camisetas, casacos, gravatas e coisas no gênero. Procurei
algo especial só para o Mike. A inspiração veio de uma forma um tanto incomum. Nosso filho Kevin, que tinha 12 anos na época, fazia parte da equipe de
luta livre da sua escola. Pouco antes do Natal, houve um campeonato especial contra uma equipe
patrocinada por uma igreja da parte mais pobre da cidade. A equipe era formada, em sua maioria, por negros. Esses jovens, que
usavam tênis tão velhos que tínhamos a sensação de que os cadarços eram a única
coisa que os segurava, contrastavam de forma gritante com nossos filhos,
vestidos com impecáveis uniformes azuis e dourados e tênis especiais novinhos
em folha. Quando o jogo começou, fiquei preocupada ao notar que a outra
equipe estava lutando sem o capacete de segurança que tinha como intuito
proteger os ouvidos dos lutadores. Era um luxo ao qual a equipe do pé-sujos não
podia se dar. No fim das contas, a equipe da escola do meu filho acabou arrasando
eles. Ganharam em todas as categorias de peso. E cada um dos meninos da outra equipe que levantava do tatame se virava
com fúria, fazendo pose de valente, procurando mostrar um orgulho de quem não
ligava para a derrota. Mike, que estava sentado ao meu lado, balançou a cabeça,
triste: -Queria que pelo menos um deles tivesse ganhado, disse. Eles têm muito potenciais,
mas uma derrota dessas pode acabar com o ânimo deles. Mike adorava crianças – todas as crianças – e as conhecia bem,
pois tinha sido técnico de times mirins de futebol, basquete e vôlei. Foi aí que tive uma idéia para o presente dele. Naquela tarde, fui a
uma loja de artigos esportivos e comprei capacetes de proteção e tênis
especiais que enviei, sem me identificar, à igreja que patrocinava a equipe
adversária. Na véspera de Natal, coloquei o envelope na árvore com um bilhete
dentro, contando ao Mike o que tinha feito e que esse era o meu presente para
ele. O mais belo sorriso iluminou o seu rosto naquele Natal. Isso se deu em todos os anos consecutivos. A cada Natal, eu seguia a tradição: uma vez comprei ingressos para um
jogo de futebol para um grupo de jovens com problemas mentais, outra vez enviei
um cheque para dois irmãos que tinham perdido a casa num incêndio na semana
antes do Natal e assim por diante. O envelope passou a ser o ponto alto do
nosso Natal. Era sempre o último presente a ser aberto na manhã de Natal.
Nossos filhos, deixando de lado seus novos brinquedos, ficavam esperando
ansiosamente o pai pegar o envelope da árvore e revelar o que havia dentro. As crianças
foram crescendo e os brinquedos foram sendo substituídos por presentes mais
práticos, mas o envelope nunca perdeu seu encanto. Esse conto não acaba aqui.
Perdemos nosso Mike ano passado por causa de um câncer. Quando chegou a época
do Natal, eu ainda estava sofrendo tanto que mal consegui montar a árvore. Mas,
na véspera de Natal, me vi colocando um envelope na árvore. Na manhã seguinte,
havia mais três envelopes junto a ele. Cada um de nossos filhos, sem o outro
saber, tinha colocado um envelope na árvore para o pai. A tradição
cresceu e, um dia, se expandirá ainda mais e nossos netos se reunirão em volta
da árvore, ansiosos para saber o que há no envelope retirado da árvore por
seus pais. O espírito de
Mike, assim como o espírito do Natal, estará sempre conosco. Vamos todos se
lembrar de Jesus, que é o motivo dessa comemoração e o verdadeiro espírito do
Natal este ano e sempre.
A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 1, 18 - 25) (Lucas 2 ) CATECISMO: §422 "Quando, porém, chegou a plenitude do tempo,
enviou Deus seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei, para remir os
que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial" (Gl
4,4-5). Este é "o Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus": Deus
visitou seu povo, cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência;
fê-lo para além de toda expectativa: enviou seu "Filho bem-amado". §437 O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como o do
Messias prometido a Israel: "Hoje, na cidade de Davi, nasceu-vos um
Salvador que é o Cristo Senhor" (Lc 2,11). Desde o inicio Ele é
"aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo" (Jo 10,36), concebido
como "Santo" no seio virginal de Maria. José foi chamado por Deus
"a receber Maria, sua mulher", grávida "daquele que foi gerado
nela pelo Espírito Santo" (Mt 1,21), para que Jesus, "que se chama
Cristo", nascesse da esposa de José na descendência messiânica de Davi (Mt
1,16). §484 A Anunciação a Maria inaugura a "plenitude dos tempos"
(Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e das preparações. Maria é
convidada a conceber aquele em quem habitará "corporalmente a plenitude da
divindade" (Cl 2,9). A resposta divina à sua pergunta "Como se fará
isto, se não conheço homem algum?" (Lc 1,34) é dada pelo poder do
Espírito: "O Espírito Santo virá sobre ti" (Lc 1,35) REFLETIR: ”Hoje gostaria de me concentrar com vocês no significado do Natal do Senhor Jesus, que nestes dias estamos vivendo na fé e nas celebrações. A construção do presépio e, sobretudo, a liturgia, com as suas leituras bíblicas e os seus cantos tradicionais, fizeram-nos reviver “o hoje” em que “nasceu para nós o Salvador, o Cristo Senhor” (Lc 2, 11). Nos nossos tempos, especialmente na Europa, assistimos a uma espécie de “desnaturalização” do Natal: em nome de um falso respeito que não é cristão, que muitas vezes esconde a vontade de marginalizar a fé, elimina-se da festa toda referência ao nascimento de Jesus. Mas na verdade este acontecimento é o único verdadeiro Natal! Sem Jesus não há Natal; há outra festa, mas não o Natal. E se no centro está Ele, então também tudo ao redor, isso é, as luzes, os sons, as várias tradições locais, compreendidas as comidas características, tudo contribui para criar a atmosfera da festa, mas com Jesus no centro. Se nós O tiramos, a luz se apaga e tudo se torna falso, aparente. Através do anúncio da Igreja, nós, como os pastores do Evangelho (cfr Lc 2, 9), somos guiados a procurar e encontrar a verdadeira luz, aquela de Jesus que, fazendo-se homem como nós, mostra-se de modo surpreendente: nasce de uma pobre moça desconhecida, que o dá à luz em um estábulo, somente com a ajuda do marido… O mundo não percebe nada, mas no céu os anjos que sabem exultam! E é assim que o Filho de Deus se apresenta também hoje a nós: como o dom de Deus para a humanidade que está imersa na noite e no torpor do sono (cfr Is 9, 1). E ainda hoje assistimos ao fato de que muitas vezes a humanidade prefere a escuridão, porque sabe que a luz revelaria todas aquelas ações e aqueles pensamentos que fariam envergonhar a consciência. Assim, prefere-se permanecer na escuridão e não remexer os próprios hábitos errados. Podemos nos perguntar, então, o que significa acolher o dom de Deus que é Jesus. Como Ele mesmo nos ensinou com a sua vida, significa tornar cotidianamente um dom gratuito para aqueles que se encontram na própria estrada. Eis porque no Natal se trocam os presentes. O verdadeiro dom para nós é Jesus, e como Ele queremos ser dom para os outros. E, uma vez que nós queremos ser dom para os outros, trocamos os presentes, como sinal, como sinal desta atitude que nos ensina Jesus: Ele, enviado do Pai, foi dom para nós e nós somos dons para os outros. O apóstolo Paulo nos oferece uma chave de leitura sintética, quando escreve – é belo este trecho de Paulo – “Manifestou-se a graça de Deus, que leva a salvação a todos os homens e que os ensina a viver neste mundo com sobriedade, com justiça e com piedade” (Tit 2, 11-12). A graça de Deus “manifestou-se” em Jesus, face de Deus, que a Virgem Maria deu à luz como toda criança deste mundo, mas que não veio “da terra”, veio “do Céu”, de Deus. Deste modo, com a encarnação do Filho, Deus abriu o caminho da vida nova, fundada não sobre o egoísmo, mas sobre o amor. O nascimento de Jesus é o gesto de amor maior do nosso Pai do Céu. E, enfim, um último aspecto importante: no Natal podemos ver como a história humana, aquela movida pelos poderosos deste mundo, é visitada pela história de Deus. E Deus envolve aqueles que, confinados às margens da sociedade, são os primeiros destinatários do seu dom, isso é – o dom – a salvação trazida por Jesus. Com os pequeninos e os desprezados, Jesus estabelece uma amizade que continua no tempo e que alimenta a esperança por um futuro melhor. A estas pessoas, representadas pelos pastores de Belém, “aparece uma grande luz” (Lc 2, 9-12). Eles eram marginalizados, eram mal vistos, desprezados, e a eles aparece a grande notícia primeiro. Com estas pessoas, com os pequeninos e os desprezados, Jesus estabelece uma amizade que continua no tempo e que alimenta a esperança por um futuro melhor. A essas pessoas, representadas pelos pastores de Belém, aparece uma grande luz, que os conduziu direto a Jesus. Com eles, em todo tempo, Deus quer construir um mundo novo, um mundo em que não há mais pessoas rejeitadas, maltratadas e indigentes. Queridos irmãos e irmãs, nestes dias abramos a mente e o coração para acolher esta graça. Jesus é o dom de Deus para nós e, se O acolhemos, também nós podemos nos tornar dom para os outros – ser dom de Deus para os outros – antes de tudo para aqueles que nunca experimentaram atenção e ternura. Mas quanta gente na própria vida nunca experimentou uma carícia, uma atenção de amor, um gesto de ternura…O Natal nos impele a fazê-lo. Assim Jesus vem nascer ainda na vida de cada um de nós e, através de nós, continua a ser dom de salvação para os pequenos e os excluídos”. CATEQUESE DO PAPA FRANCISCO. ANIMAR: Sugestão de músicas natalinas para o encontro. Catequista, leve o áudio e cante quantas vezes achar necessário... Dance, faça um encontro alegre, proponha o momento da paz... Noite Feliz - Bate o Sino - Anoiteceu - A Todos Um Bom Natal - Jingle - Bells - Então é Natal CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Quero eu Senhor, neste Natal enfeitar todas as árvores do mundo com frutos que alimentem a todos os que tem fome. Quero eu Senhor,
neste Natal construir uma manjedoura para cada desabrigado. Quero eu Senhor,
neste Natal me tornar uma estrela para orientar os Reis Magos da Paz para
cessarem de imediato as violências entre meus irmãos. Quero eu Senhor, neste
Natal ter o coração grande e a alma pura para abrigar os que concordam e
principalmente os que de mim discordam. Quero eu Senhor,
neste Natal poder presentear o mundo me tornando um ser humano menos egoísta e
com mais humildade para pedir menos para mim e contribuir mais para meu
semelhante. Quero eu Senhor,
neste Natal agradecer-te por tantas bênçãos, em especial, aquelas que vieram em
forma de sofrimento e com o passar do tempo tem construído em meu peito o
abrigo seguro de onde nasce a Fé. AGIR:
Proponha aos catequizandos para juntos promoverem uma campanha de
agasalhos e alimentos para alguém na comunidade que precise ou alguma
comunidade próxima. Ressalte que o importante é olhar para os irmãos menos
favorecidos. Faça também a campanha dos brinquedos. Será interessante que toda
a pastoral participe e convide também a comunidade cristã da sua paróquia.
Façam algo bonito, grandioso. CONCLUIR: Por conta do catequista, porém não se esqueça de desejar feliz natal e dê o abraço da paz... TRIGÉSIMO NONO ENCONTRO TEMA:A GRAÇA DE DEUS SE FAZ PRESENTE NOS SACRAMENTOS OBJETIVOS: Enfatizar
a importância da vivência sacramental; Fortalecer os laços que nos une a Cristo através dos sacramentos. AMBIENTAR: A preparação do ambiente é a mesma que está descrita no MOTIVAR. ANIMAR: Os sacramentos... Padre Zezinho. CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração da Santa e Madre Tereza de Calcutá: MOTIVAR: Material: tinta,
vasilha transparente (de vidro)com água, um pedaço de pano. Modo de fazer:
mostre a vasilha com a água bem límpida e diga que Jesus nos fez para
termos a alma limpa, alegre, transparente, cheia do amor de Deus...assim como essa água. Em seguida vá pingando umas gotas de tinta no recipiente e vá concluindo
de como o pecado mancha o nosso coração e nos afasta de Deus, de propósito
deixe respingar uns pingos por fora da vasilha e tente limpar! É o momento de
mostrar que podemos tentar limpar, mas só Deus poderá livrar - nos
do pecado, dando – nos Seu filho muito amado, depois jogue tudo fora e lave bem o recipiente, e mostre a ação da água sobre a tinta, deixe a vasilha transparente de novo, e diga que Jesus pode fazer assim conosco, nos purificar do pecado, intercedendo por nós, junto ao Pai. COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Imagine nós
cristãos vivermos sem alimentar a nossa fé, sem rumo,desorientados, não
vivermos como comunidade católica da igreja de Jesus Cristo. Que alegria
teríamos sem celebrarmos os sacramentos que Cristo instituiu para que tivéssemos um propósito a seguir? Qual o primeiro sacramento que devemos receber? Quais sacramentos Jesus instituiu para nossa vida ser melhor? É tempo de revisarmos os sacramentos no final desta etapa para se prepararem melhor no próximo ano, na etapa final da catequese. ILUSTRAR: A prece absurda: Uma vez um monge encontrou no seu caminho um homem que estava rezando. Sua oração era completamente absurda e além do mais desrespeitava Deus! O monge sentiu-se na obrigação de ensinar a ele a maneira correta de rezar. O homem dizia: "Deus, deixe eu me aproximar de você e prometo que limparei seu corpo de todas as sujeiras. Tirarei os piolhos de sua cabeça. Cortarei suas unhas. Darei o meu colo para o Senhor descansar. Farei sapatos na sua medida, pois sou um sapateiro experiente. Senhor, deixe me cuidar de você! Quando estiver doente, eu lhe darei chás, e uma ótima sopa revigorante que minha mãe me ensinou. Também sou ótimo cozinheiro!" O monge gritou: "Pare com esses absurdos! De onde tirou essa oração?" O homem respondeu: "De dentro de mim. Como não tenho instrução, só posso falar das coisas que conheço, e essas coisas eu conheço bem: a falta de água para tomar banho, os piolhos, a falta de uma boa cama, de uma boa comida... Mas se você conhece a prece correta, estou disposto a aprender." Assim o monge ensinou ao homem a prece correta. Este agradeceu do fundo do coração e seguiu seu caminho. O monge estava muito satisfeito com sua boa ação. Ergueu os olhos para o céu, certo de merecer os cumprimentos de Deus. Mas Deus estava furioso! Disse ao monge: "Você está no mundo para aproximar as pessoas de mim, e eis que você desencaminha uma das que mais me amam. Esse homem expressava o seu amor sincero, agora vai rezar com automatismo e preocupação. Trate de alcançá-lo e devolve a ele sua prece de amor!" A PALAVRA DE DEUS: Mt
28,19) (Jo 6, 48-52) (1 Jo 1, 10) (Mt 19, 3-9) (Mc 6, 13) (Jo 15, 16) (At
19, 1-6) CATECISMO:§1131 – Os Sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os Sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as disposições exigidas. §1123 – Os Sacramentos destinam-se à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e ainda ao culto a ser prestado a Deus. Sendo sinais, destinam-se também à instrução. Não só supõem a fé, mas por palavras e coisas também a alimentam, a fortalecem e a exprimem. Por esta razão são chamados Sacramentos da fé (SC, 59). §1127 – Celebrados dignamente na fé, os sacramentos conferem a graça que significam (Conc. Trento, DS 1605 – 1606). São eficazes porque neles age o próprio Cristo; é ele quem batiza, é ele quem atua em seus sacramentos, a fim de comunicar a graça significada pelo sacramento. REFLETIR: Os sacramentos são sinais sensíveis da presença de
Deus em nossa vida, um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para
nossa santificação. Estes
sacramentos se dão pela matéria que são os símbolos, os objetos utilizados para
a sua consumação e a forma que é o plano espiritual, seu significado no plano
de Deus, na essência da consumação. Imaginemos
se Jesus não tivesse conosco o cuidado de nos direcionar, o que não seria de
nós, sem esse compromisso em receber os sacramentos e mais que isso, vivê – los
intensamente, com alegria. “Conforme o Catecismo da Igreja Católica, os
sacramentos são sinais sensíveis, instituídos por Cristo, a fim de produzir a
graça em nossas almas e santificá-las. Em outras palavras, são eventos de
salvação pelos quais Deus intervém na vida dos homens, através de seu Filho
Jesus Cristo e do Espírito Santo, na Igreja. Segundo Santo Agostinho, os
sacramentos no Antigo Testamento, prometiam a salvação, já no Novo Testamento a
comunicam, ou seja, são eficazes. É pela Igreja, a fiel administradora dos
Sacramentos, que se manifesta e continua a salvação que Deus realizou em
Cristo, de modo que não pode haver Igreja sem sacramentos, nem sacramentos sem
Igreja. Ainda segundo o Catecismo da Igreja, os sacramentos foram instituídos
por Cristo e são sete, a saber: Batismo, Confirmação, Eucaristia,
Penitência, Unção dos Enfermos, Ordem e o Matrimônio. Esses sete
sacramentos são ainda divididos em Sacramentos da Iniciação Cristã, Sacramentos
de Cura e Sacramentos de Serviço”. Fonte: http://arqrio.org ANIMAR: Repetir o cântico... AGIR: Peça aos catequizandos para entrevistarem sua família, vizinhos e descubra se há alguém sem se batizar e traga as informações no próximo encontro... CONCLUIR: Faça as conclusões finais e despeça dos catequizandos com alegria, dizendo que os aguarda com a mesma alegria... QUADRAGÉSIMO ENCONTRO TEMA: ATÉ O PRÓXIMO ANO!
OBJETIVOS: Avaliar o ano que por ora
termina: seus aspectos positivos e negativos coletivamente; Sugerir
mudanças para melhorar ao grupo.
Encontrar no outro o abraço fraterno. AMBIENTAR: Que este ambiente seja
alegre, acolhedor, festivo... Deixe transparecer o Espírito natalino... ACOLHER: Com muita alegria acolha a
todos... ANIMAR: Podem
ser usadas músicas animadas com ricas letras para abrilhantar o encontro... CELEBRAR
A FÉ E A VIDA: Uma
bela oração espontânea através da fala de cada um. Um momento para agradecer a
Deus por mais um ano que se passa para todos... Reze pelas famílias, a
comunidade, a conversão dos pecadores. MOTIVAR: Catequista, reserve esse espaço para brincarem alegremente, se abraçarem, se encontrarem de
verdade... COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE? Catequista,
prepare esse momento de forma bem descontraída, na verdade um bate papo sobre
tudo que passou o que foi bom, o que pode ser mudado para o próximo ano. O que
mais gostaram. Fale
das brincadeiras, das gafes, da família, enfim é o momento para se liberarem e
se sentirem à vontade. Aproveite
ainda para brincar um pouco, esbanjando alegria. ILUSTRAR: Neste momento contem a própria história, que eles
possam se manifestar com alegria e discernimento A PALAVRA DE DEUS: Meditem o Salmo 30... REFLETIR: No momento usado para refletir a palavra faça a
dinâmica do presente. Prepare uma linda caixa para presente e dentro coloque
bombons, de modo que dê para todos. e desenvolva a dinâmica: Obs: Você pode
alterar a quantidade de frases de acordo com a quantidade de catequizandos de
sua turma. 1. PARABÉNS! Você tem muita
sorte. Foi premiado com este presente, mas ele não é seu. Passe para quem você
acha mais ALEGRE. 2. Alegria! Alegria! Com sua alegria
passe o presente ao amigo mais INTELIGENTE. 3. Parabéns pela sua
inteligência, mas o presente ainda não é seu. Passe-o para quem lhe transmite
PAZ. 4. O mundo inteiro precisa de
paz. Com muita Paz, passe o presente a quem você considera mais AMIGO. 5. Parabéns por ser amigo, mas
o presente. . . ainda não é seu. Passe-o a quem você considera DINÂMICO. 6. Seja sempre dinâmico,
levando a todos boas idéias e boas ações. Parabéns! Mas passe o presente a quem
acha mais SOLIDÁRIO. 7. Parabéns! Você prova ser
continuador e seguidor dos ensinamentos de CRISTO. Olhe para os amigos e
passe o presente a quem você considera mais ELEGANTE. 8. Parabéns! Elegância
completa a criação humana, mas o presente ainda não será seu, passe-o a quem
você acha mais OTIMISTA. 9. Otimista é aquele que sabe
superar todos os obstáculos com alegria. É bom conviver com você, mas o
presente ainda não será seu. Passe-o a quem você acha COMPETENTE. 10. Competentes são pessoas
capazes de fazer bem todas as atividades a elas confiadas, mas o presente ainda
não é seu. Passe-o a quem você considera CARIDOSO. 11. A caridade é de grande
valor e você que é assim tão perfeito na caridade, merece o presente. Mas mesmo
assim, passe o presente a quem você acha PRESTATIVO. 12. Prestativo é aquele que
serve a todos com boa vontade e está sempre pronto a qualquer sacrifício para
servir. Você também merece o presente. Mas ele ainda não é seu. Passe-o a quem
você acha que é um ARTISTA. 13. Admiramos você que é
realmente um artista, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha
que tem mais FÉ. 14. Fé é um dom que vem de
Deus. Feliz de você que tem fé, pois com ela você suporta tudo. Mas o presente
não é seu, pois você não precisa dele. Passe-o a quem você acha que tem o
espírito de LIDERANÇA. 15. Junto de você que é líder
nos sentimos seguros e confiantes, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a
quem você acha mais COMUNICATIVO. 16. Parabéns! Você é
comunicativo e sua presença com certeza alegra a todos que estão em sua volta.
Passe o presente para a pessoa que mais sabe PERDOAR. 17. Parabéns! Esta é uma das
virtudes mais raras no mundo de hoje. Me perdoe, mas o presente ainda não é
seu. Passe-o a quem você acha mais JUSTO. 18. Justiça! Foi o que Cristo
mais pediu para o seu povo e por isso foi crucificado. Mas não desanime. Ser
justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade. Parabéns, por esta
virtude você merece ficar com o presente, mas você agora deve dar uma
demonstração de seu espírito de justiça e tomar uma decisão: Você quer ficar
com o presente ou deseja dividi-lo com seus amigos? ANIMAR:Cante alegremente com eles... CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Por conta do catequista... AGIR: Deseje – lhes boas festas, um ano cheio de paz e prosperidade. Providencie um cartãozinho
de felicitações e entregue com um abraço afetuoso. Dê recomendações à
família. CONCLUIR: Por conta do catequista...
|
Parabéns. Material muito bom. Serve de norte ao catequista.
ResponderExcluirParabéns. Material muito bom, obrigada por dividir conosco.Des te abençoe
ResponderExcluircarmem
Material muito bom, obrigada por dividir conosco.DEUS TE ABNÇOE
ResponderExcluirMaterrial muito bom,obrigada por dividir conoco. Deus te abençoe.Carmem
ResponderExcluirParabéns vou trabalhar com essa apostila
ResponderExcluirObrigada por dividir conosco este material tão importante.
ResponderExcluirAmei esse material, é riquíssimo!
ResponderExcluir