O ENCANTAMENTO PELA PALAVRA!
CATEQUISTA,
PRIORIZE ESTE MOMENTO NO ENCONTRO!
CRIE NOS
CATEQUIZANDOS O AMOR À PALAVRA!
FAÇA UMA
PREPARAÇÃO COM UM CÂNTICO DE EVANGELHO SE FOR LER O EVANGELHO.
NÃO DEIXE FALTAR:
O SENHOR ESTEJA CONOSCO, OS OUVINTES RESPONDEM: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
AO TÉRMINO DA
LEITURA DO EVANGELHO: PALAVRAS DA SALVAÇÃO, OS OUVINTES RESPONDEM: GLÓRIA A VÓS
SENHOR.
QUANTO ÀS
LEITURAS O LEITOR DIRÁ: PALAVRA DO SENHOR.
OS OUVINTES
RESPONDEM: GRAÇAS A DEUS.
O MOMENTO DA
PALAVRA DE DEUS PODE SER FEITO A PARTIR DE DIVERSAS
DINÂMICAS:
. A PALAVRA
PODERÁ SER PROCLAMADA POR UMA PESSOA PARA TODOS;
. A PALAVRA
PODERÁ SER PROCLAMADA EM GRUPO E REFLETIDA E DEPOIS SOCIALIZAR PARA O GRUPO;
. A PALAVRA
PODERÁ SER DRAMATIZADA, (ENCENADA);
. A PALAVRA
PODERÁ SER OUVIDA EM ÁUDIO;
. SE POSSÍVEL
CANTADA
MAS NUNCA DEIXEM
DE PROCLAMÁ L A A PARTIR DA BÍBLIA!
A BÍBLIA JAMAIS PODERÁ FALTAR NOS ENCONTROS DE
CATEQUESE!
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PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: ACOLHER
COM JESUS
OBJETIVOS: Celebrar o amor acolhedor de de Jesus num
gesto de alegria;
Alegrar – se na pessoa de Jesus junto aos irmãos.
AMBIENTAR: Um ambiente alegre que faça com que o catequizando
se sinta bem. A princípio, coloque no chão uma toalha de preferência branca,
uma vela, pode ser tudo simples, porém enfeitado, com flores naturais, galhos verdes,
procure colocar frases de colhida como: Que bom que você veio! . Seja bem
vindo! Cristo esteja contigo! Eu e JESUS nos alegramos com sua presença!
A nossa alegria é você!
ACOLHER: Acolha os catequizandos na entrada do
encontro com abraços e diga que bom que ele veio e que JESUS ESTEJA CONTIGO,
coloque um sorriso no rosto, demonstre muita alegria e seja bastante caloroso.
ANIMAR: Cântico: Jesus está aqui... Seja bem vindo olê...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: É
indispensável a oração inicial! Aproveite o ambiente preparado e convide - os para
em círculo fazerem uma oração espontânea de
agradecimento.
Sugestão: Obrigado Jesus querido, pela oportunidade de estarmos reunidos
aqui hoje, celebrando este encontro maravilhoso para falar de Ti e colocá-lo em
nossa vida, sempre mais.
Queremos Te agradecer pela nossa família, pela vida que nos deste, pelos
nossos amigos!
Abençoado seja o Teu nome e a Tua glória seja a nossa vitória para todo
o sempre, amém! Pai nosso...
MOTIVAR: Dinâmica Durante a
narrativa da história o grupo deve fazer gestos a cada vez que aparecem as
palavras, procurando pessoas diferentes a cada vez que o gesto se repetir.
Incentive a turma a fazer os gestos com rapidez, sem retardar o ritmo da
narrativa.
PAZ – Um aperto de mão
PAZ – Um aperto de mão
AMOR – bater palmas três vezes
SORRISO– uma gargalhada
ALEGRIA: Um abraço
NARRATIVA Era uma
vez uma pessoa chamada Amor.
Aquela
pessoa chamada Amor sonhava
sempre com a paz.
Certo dia, descobriu que a vida
só teria sentido quando ele encontrasse a paz.
E foi exatamente naquele dia que o Amor saiu à procura da paz.
E foi exatamente naquele dia que o Amor saiu à procura da paz.
Chegou ao
local aonde ia todos os dias e encontrou os seus amigos com um sorriso nos lábios.
Então, o Amor começou a perceber que o sorriso dos
amigos comunicavam a paz.
E percebeu
que a paz existe
no íntimo de cada pessoa e, para vê-la basta aprenda a dar um sorriso.
No mesmo
instante, seus amigos perguntaram juntos: Amor, ó Amor!
Você sabe onde está a paz?
Ao que ele
respondeu: Sim, encontrei a paz.
Ela existe
dentro de cada um de nós. Basta sabermos dar um sorriso.
Então, todos
os que têm Amor tragam a paz e o sorriso para
cá.
E assim,
todos ouçam cada um dizer: Bem
vindo!
E com o coração cheio de alegria vamos
uns acolher aos outros dizendo:
Alegria! Alegria! Alegria!
PARA
NÃO ESQUECER: Momento
para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do
encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no
último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como sabemos que Cristo está entre nós?
Hoje é o nosso primeiro encontro, dia de nos conhecermos mais e melhor.
Estamos aqui reunidos na pessoa de Jesus, que cada um sinta se acolhido
por Cristo, pois é por Ele e com Ele que vocês experimentam essa nova etapa de
suas vidas, se prepararem para recebe – Lo, como o maior mistério da nossa
salvação.
***Após esse momento de euforia, convide os
catequizandos a se apresentarem, falarem um pouco de si.
Não se esqueça, fale sempre o nome dos seus catequizandos, todos
gostam de ouvir seu nome!
ILUSTRAR: O time dos
bichos: Certa vez, um leão, o rei da selva, quis organizar um time de futebol.
Para isso, saiu à procura de jogadores.
Convidou a girafa, porque, com seu pescoço assim comprido, jogaria muito
bem de cabeça
Convidou um urso enorme, porque seria um bom goleiro.
Convidou uma gazela e um leopardo para atacantes, pois marcariam muitos
gols.
Convidou macacos e um tigre para ocupar o centro do campo. Convidou
ainda um elefante e um rinoceronte para a defesa.
Conseguiu assim formar um time de onze jogadores.
Mas o primeiro treino foi um desastre. Todos se atacavam uns aos outros.
Parecia que queriam se comer.
Então o leão, antes de os ensinar a jogar futebol, ensinou-os a se
respeitarem mutuamente, apesar de diferentes, e a viverem em paz. Não foi
fácil, mas conseguiram entender o que é viver em união.
Só depois começaram
a jogar futebol. E consta que formaram um time muito unido, dando cada um o
melhor das suas qualidades. Assim como os membros do corpo são completamente
diferentes um do outro, mas trabalham unidos, o mesmo deve acontecer conosco.
CATECISMO: § 2001 A preparação do homem para acolher a graça é
já uma obra da graça. Esta é necessária para suscitar e manter nossa
colaboração na justificação pela fé e na santificação pela caridade. Deus acaba
em nós aquilo que Ele mesmo começou, "pois começa, com sua intervenção,
fazendo com que nós queiramos e acaba cooperando com as moções de nossa vontade
já convertida":
REFLETIR: De que forma podemos colocar Jesus em nossa vida?
Como se acolhe com Jesus? É interessante
que observemos as passagens bíblicas e o Catecismo da Igreja Católica, que
abordam o mesmo tema, ambos nos fazem um convite, mas não é um convite
qualquer, é um chamado às Bem Aventuranças, isto é, somos chamados a
participar do reino de Deus, porém é necessário que tenhamos o
coração puro, cheio de amor, cultivemos os bons sentimentos, porque como
em Êxodo, Deus chamou a Moisés,também nos chama, e Moisés respondeu
prontamente que estava ali para servir ao Senhor e assim cada um é chamado.
Tomemos como exemplo o Motivar, onde o leão convida cada animal para
participar do time de futebol, escolhendo os animais jogadores, de acordo suas
respectivas habilidades, fracassaram a princípio, entretanto buscaram aprender
e não desistiram.
Deus nos chama, pois conhece a todos individualmente, nossos
sentimentos, nossos pensamentos, enfim tudo em nós e quer que também sejamos
persistentes e fervorosos em nossa caminhada.
Em Isaías, Deus nos chama pelo nome, e afirma com convicção que a Ele
pertencemos, que maravilha sermos escolhidos do Pai, viver em Tua glória e
ocuparmos um lugar de destaque em seu reino! E para que isso aconteça, depende
de cada um de nós, basta que aceitemos o seu convite e façamos a sua vontade!
Hoje somos todos acolhidos por Deus, mas também é o momento de
decidirmos que neste ano vamos acolher Jesus em nós, vamos acolher os colegas
com alegria, e nos preparar para termos um encontro com cristo no irmão, sejam
bem vindos!
Cada um de vocês foi escolhido por Deus, para estar presente neste
encontro em busca da Tua palavra, do Teu amor... Jesus o acolhe do jeito que
você é, sem nenhum preconceito, sem fazer nenhuma exigência, apenas quer que
você faça parte do seu reino, que aceite O em seu coração!
ANIMAR: Amar como Jesus
amou...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Momento para preces: Catequista: Agradeçamos a Deus por estarmos aqui na
presença do Seu Filho amado.
Catequizandos: Senhor,
nós estamos aqui em Teu nome, como Moisés, aceitamos Teu convite para
recebermos Vosso Filho.
Catequista: Jesus nos acolhe em sabedoria e humildade.
Catequizandos: Nossa alegria está na acolhida de Cristo, pois
aqui viemos para sermos acolhidos em Teu amor.
Catequista: O Senhor nos chama
para participarmos do Teu reino de amor.
Catequizando: Queremos sim ó Pai, entrar em Tua casa e vivermos
em Tua glória.
Encerre o
momento com uma oração do cristão...
AGIR: O que os textos bíblicos de hoje nos ensina e
o que devemos colocar na prática? Para transformar este encontro, vamos ter
como tarefa ir em busca das crianças que não vieram, e trazê- las para o
próximo encontro, para que venham ao encontro de JESUS...
CONCLUIR: No final diga ao catequizando que aguarda por ele
no próximo encontro com muita alegria.
SEGUNDO ENCONTRO
TEMA:
QUEM É JESUS CRISTO?
JESUS É
O PRESENTE DE DEUS PARA NÓS!
OBJETIVO: Conhecer JESUS como a realização
concreta e completa do Projeto do Pai;
Colocar JESUS como o centro da nossa catequese e de forma especial da
vida de cada um.
AMBIENTAR: O ambiente deverá contagiar o catequizando, use
uma imagem ou cartaz, que mostre a pessoa de Jesus, vela, a bíblia, flores,
pode ser plantas ornamentais, etc. Use a criatividade!
ACOLHER: A acolhida deverá ser sempre muito calorosa. Diga
ao recebê-los: JESUS te ama e eu também!
MOTIVAR: Toda a turma sentados no chão em circulo. O catequista apresenta a caixa
de presente dizendo que dentro da caixa existe um presente para todos.
Obs.: Dentro da caixa deverá conter uma imagem ou gravura de Jesus Cristo.
Claro que todos os catequizandos ficarão "curiosos" e o catequista deverá atiçá-los, fazer com que tenham a vontade de saber qual presente vão ganhar.
O catequista dirá aos catequizandos que quando começar a tocar uma música (bem calma) um a um levantará e andará ao encontro da caixa de presente, verá qual presente está dentro da caixa, voltará para o lugar e permanecerá em silêncio até que todos participem.
Sugestão: Pode ser criado um caminho em direção a caixa de presente, um caminho feito por pezinhos de papel ou por pétalas de rosas, enfim, vai a criatividade de cada um.
Obs.: Dentro da caixa deverá conter uma imagem ou gravura de Jesus Cristo.
Claro que todos os catequizandos ficarão "curiosos" e o catequista deverá atiçá-los, fazer com que tenham a vontade de saber qual presente vão ganhar.
O catequista dirá aos catequizandos que quando começar a tocar uma música (bem calma) um a um levantará e andará ao encontro da caixa de presente, verá qual presente está dentro da caixa, voltará para o lugar e permanecerá em silêncio até que todos participem.
Sugestão: Pode ser criado um caminho em direção a caixa de presente, um caminho feito por pezinhos de papel ou por pétalas de rosas, enfim, vai a criatividade de cada um.
E por fim relatar o que viram e o que sentiram com essa experiência,
como você vê Jesus? Onde Ele é colocado em sua vida?
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como sabemos que Cristo está entre nós?
Jesus é a nossa esperança de salvação é o maior presente que se pode
ganhar, é o presente de Deus para nós, é a nossa motivação para a caminhada da
humanidade que hoje vive entre conflitos, angústias, miséria e uma pobreza
espiritual gritante e aí então Deus nos dá o alento, a harmonia entre os
homens, através do Seu filho amado.
Como podemos receber Cristo em nós?
O que podemos fazer para termos um encontro com Jesus constantemente?
Como pode ser resolvido ou pelo menos amenizado os conflitos e angústias
de cada um de nós?
Você concorda que vivemos em uma pobreza espiritual muito grande? E como
solucionar essa e outras questões?
ILUSTRAR: Era uma noite iluminada...
Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa: estou te
trazendo uma boa notícia: esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa!
Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse
milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar uma excelente ceia para
receber a Jesus. Encomendou frangos, assados, conservas, saladas e vinhos
importados. De repente, tocou a campainha. Era uma mulher com roupas
miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito... Senhora, disse a pobre
mulher, será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho
necessidade de trabalhar. Ora bolas, retrucou a dona da casa. Isso são horas de
vir me incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com uma ceia
para uma visita muito importante. A pobre mulher se foi... Pouco mais tarde, um
homem, sujo de graxa, veio bater-lhe à porta. Senhora, falou ele, o meu
caminhão quebrou bem aqui na esquina.
Não teria a senhora, pôr acaso, um telefone para que eu pudesse me comunicar com um mecânico? A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada: Você pensa que minha casa é o que? Vá procurar um telefone público... Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos! E a anfitriã continuou a preparar a ceia: abriu latas de caviar, colocou a champanhe na geladeira, escolheu na adega os melhores vinhos e preparou os coquetéis. Nesse meio tempo, alguém lá fora bate palmas. Será que agora está chegando Jesus? -pensou ela emocionada. E com o coração batendo acelerado, foi abrir a porta. Mas se decepcionou. Era um menino de rua, todo sujo e mal vestido... Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida! Como é que eu vou te dar comida, se nós ainda não ceamos? Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não posso te dar atenção... Finalmente a ceia ficou pronta. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a tomar aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começaram a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos. Na manhã seguinte, ao acordar, a senhora se viu, com grande espanto, na presença do anjo. Será que um anjo é capaz de mentir? gritou ela. Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Porque você fez isso comigo? Porque essa brincadeira? Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos pra enxergar, explicou o anjo. Jesus esteve aqui em sua casa pôr três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do caminhoneiro e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa.
Não teria a senhora, pôr acaso, um telefone para que eu pudesse me comunicar com um mecânico? A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada: Você pensa que minha casa é o que? Vá procurar um telefone público... Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos! E a anfitriã continuou a preparar a ceia: abriu latas de caviar, colocou a champanhe na geladeira, escolheu na adega os melhores vinhos e preparou os coquetéis. Nesse meio tempo, alguém lá fora bate palmas. Será que agora está chegando Jesus? -pensou ela emocionada. E com o coração batendo acelerado, foi abrir a porta. Mas se decepcionou. Era um menino de rua, todo sujo e mal vestido... Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida! Como é que eu vou te dar comida, se nós ainda não ceamos? Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não posso te dar atenção... Finalmente a ceia ficou pronta. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a tomar aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começaram a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos. Na manhã seguinte, ao acordar, a senhora se viu, com grande espanto, na presença do anjo. Será que um anjo é capaz de mentir? gritou ela. Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Porque você fez isso comigo? Porque essa brincadeira? Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos pra enxergar, explicou o anjo. Jesus esteve aqui em sua casa pôr três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do caminhoneiro e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa.
CATECISMO: 423. Nós cremos e
confessamos que Jesus de Nazaré, judeu nascido duma filha de Israel, em Belém,
no tempo do rei Herodes o Grande e do imperador César Augusto, carpinteiro de
profissão, morto crucificado em Jerusalém sob o procurador Pôncio Pilatos no
reinado do imperador Tibério, é o Filho
eterno de Deus feito homem; que Ele «saiu de Deus» (Jo 13, 3),
«desceu do
céu» (Jo 3, 13; 6, 33) e «veio na carne»
(5), porque «o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória,
glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade
[...] Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos, graça sobre
graça» (Jo 1, 14, 16).
426. «No coração da catequese, encontramos
essencialmente uma Pessoa: Jesus de Nazaré, Filho único do Pai [...], que
sofreu e morreu por nós e que agora, ressuscitado, vive connosco para sempre
[...]. Catequizar [...] é revelar, na Pessoa de Cristo, todo o desígnio eterno
de Deus [...]. É procurar compreender o significado dos gestos e das palavras
de Cristo e dos sinais por Ele realizados» (7). O fim da catequese é «pôr em
comunhão com Jesus Cristo: somente Ele pode levar ao amor do Pai, no Espírito,
e fazer-nos participar na vida da Santíssima Trindade»
REFLETIR: O nosso caminho é Cristo na sua humildade; o
Cristo verdade e vida, que na Sua grandeza se apresenta para nós como filho
unigênito de Deus, que se fez carne e habitou entre os homens, que sofreu e
morreu por nós, conforme nos apresenta o Catecismo, um filho cheio de graça,
pura divindade, e apresenta ainda a origem de Jesus aqui na terra, que
nasce, vive no meio de nós, como humano, e é crucificado sobe reinados e
pontificados, que não creram em seu poder e mais que isso, em seu verdadeiro
amor pela humanidade.
Cristo é o centro da catequese, por isso é que Catequizar é revelar
Jesus a todos, é colocar - se em comunhão com Ele, é procurar entender a sua
mensagem através de gestos e sinais, nos fatos que nos circundam em nosso
cotidiano.
No evangelho de João, Cristo se revela para nós como a verdade e a vida
e como o caminho seguro para nos aproximarmos do Pai, o verdadeiro Deus, é por
Ele que alcançamos a salvação.
Jesus se faz presente em nossas vidas constantemente, desde as pequenas
até as grandes situações, e na maioria das vezes, não sabemos reconhecer isso.
Passamos nosso tempo nos ocupando muitas vezes de coisas banais, que não nos
levarão a nada, em vez de buscar Cristo para nós e levá - Lo ao irmão.
O ILUSTRAR está de acordo o tema,
quantas vezes Jesus está ali, de mãos estendidas para atender nossos anseios,
aliviar nossas dores e nem sempre nos damos conta disso, sequer paramos para
pensar em nossas atitudes, que só nos afastam do projeto de Deus.
É preciso que olhemos ao nosso redor e sejamos munidos com as armas do
amor, da tolerância, da humildade e outros bons sentimentos que nos aproximem
do Filho de Deus.
ANIMAR: Deus está aqui neste momento...
CELEBRAR A FÉ: Faça uma oração espontânea e termine com as orações
do cristão.
AGIR: Peça às crianças que leiam com suas famílias esses versículos: (1 João
3, 1- 8) . Entregue o convite para os pais participarem do próximo encontro.
CONCLUIR: Pergunte para os catequizandos na conclusão
do encontro. Quem é Jesus para eles, como eles O colocam em suas vidas? E a
família em casa fala de Jesus? Como... Em quais momentos...
TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: EU, MINHA FAMÍLIA E A NOSSA FÉ
OBJETIVOS: Conhecer a importância da família para Deus;
Identificar-se como parte importante em sua família;
Reconhecer a necessidade de viver em família;
Amar a sua família incondicionalmente.
AMBIENTAR: Monte um altar criativo, usando a imagem da Sagrada Família, flores,
velas, a bíblia.
ACOLHER: acolha as crianças dizendo sejam bem vindos e paz e bem para você e sua
família. Acolha os catequizandos primeiro de pois os pais em procissão com a
imagem da Sagrada Família...
ANIMAR: Tua família, Anjos do Resgate...
CELEBRAR A FÉ: Oh, Deus de bondade, que criaste a Sagrada
Família, para que sirva de modelo perfeito de vida para nós, fazei nos fortes
Senhor, para que nossas famílias alcancem a graça do Teu reino e que possamos
ser
fervorosos, perseverantes e seguirmos o exemplo da família de Jesus. Pai
nosso... Ave Maria...
MOTIVAR: Entregue a cada catequizando uma flor desenhada e peça que
ele escreva os nomes dos membros de sua família e apresente para o grupo.
Dê a oportunidade para que ele fale da família, crie um situação
para que se sinta à vontade! Pode elaborar perguntas para direcionar a
atividade.
Em seguida entregue outra flor com muitas pétalas( pode ser até de papel
crepom) e vai falando palavras e outras palavras ruins sobre a família , à medida que o catequista for
falando, os catequizandos vão
despetalando a flor e dizendo bem me quer se a palavra for positiva e
mal me quer se for negativa, separando sempre as pétalas até a última e no
final verifique com ele o que foi desejado à família dele. Os pais podem
acompanhar o filho na atividade.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
A minha família é a minha primeira comunidade de vida. É a partir dela e
por meio dela que somos apresentados à sociedade. Ela é, para nós, não só o
lugar onde somos gerados e educados, mas também onde somos encaminhados para a
vida.
Amar a família, como ela é, é um sinal de equilíbrio e maturidade. Não
existe família perfeita; todas as pessoas, por mais boa vontade que tenham, são
limitadas e falhas. A família é o celeiro sagrado das vocações, e é no seio
dela que construímos a nossa fé.
ILUSTRAR: Neste último Natal, um pai de família contou-me uma história tão bonita
que não parece real:
“Lá pelas duas da madrugada, acordei por causa dos gritos do meu filho:
‘papai! Papai!...’ Levantei-me rapidamente, apreensivo, e encontrei meu filho
sorridente, com a imagem do Menino-Deus entre os seus braços...
- ‘Mas, meu filho, que aconteceu, porque gritou dessa maneira?’
- ‘Pai, aconteceu uma coisa linda. Já na cama, comecei a pensar que o
Menino-Deus estava passando muito frio naquele presépio que montamos na sala;
que se encontraria, no meio da noite, no inverno de Belém.. Aí, me levantei e,
com muito cuidado, trouxe-o para a minha cama. Aqui, bem quentinho, perguntei
para Jesus: ‘Agora você deixou de sentir frio?’ E parece que ele me respondia:
‘Sim, agora estou muito bem, você foi legal comigo, muito obrigado’...
Aí eu dormi, pai... e tive um sonho maravilhoso: Sonhei que Jesus e eu
nos misturávamos: eu era Ele e Ele era eu, éramos como um só menino, e senti
uma felicidade muito grande e, no sonho, sem saber por que, comei a gritar:
‘Pai, papai!’ e aí apareceu você..., mas eu não sei muito bem se estava
chamando você ou o Papai do Céu...; parecia-me que também os dois pais se
misturavam: você era o Papai do Céu, e o Pai do céu era você. E eu, - tomando-o
nos meus braços, lhe respondi: ‘Sim, meu filho, foi realmente um sonho lindo’.
Saí dali para o meu quarto muito pensativo: ‘Será que eu mereço que o meu filho
me confunda com o Pai eterno? E este questionamento ainda persiste em mim’!” Tomara
que, de alguma maneira, isto possa acontecer ao experimentarem, os
filhos, a bondade e ternura de Deus, na bondade e na ternura dos pais. Oxalá,
que esta cena venha a repetir-se, de algum modo, em cada um dos
nossos lares!
ANIMAR: Pode - se repetir o cântico...
A
PALAVRA DE DEUS: (Ef 5, 21-28 ) (Ef 6, 1-4)
(Mt 1,18 25)
CATECISMO 2.223, “os pais são os primeiros responsáveis pela
educação dos filhos. Dão testemunho desta responsabilidade em primeiro lugar
pela criação de um lar onde a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o
serviço desinteressado são a regra. O lar é um lugar adequado para a educação
das virtudes. Esta requer a aprendizagem da abnegação, de um reto juízo, do
domínio de si.”
REFLETIR: A família é a célula principal da sociedade,
pois é nela que a vida humana nasce e se cria, e é nela que deve se formar os
princípios cristãos, indispensáveis à maturidade na fé.
A família tem como missão disseminar o amor de Cristo, preservar o
bem estar dos seus e revelar a vida como um dom de Deus.
O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de a " Igreja
doméstica" onde Deus reside, é reconhecido e amado, adorado e servido, e
ensinou que: A salvação da pessoa e da sociedade está intimamente ligada
à condição feliz de comunidade cristã.
Disse o Papa João Paulo II que: " os pais servirão verdadeiramente
a vida dos seus filhos, se os ajudarem a fazer a sua própria existência um dom,
respeitando as suas escolhas maduras e promovendo, com alegria, cada vocação,
mesmo a vocação religiosa e sacerdotal". Assim sendo é a família é chamada
a testemunhar Cristo, na vivência do amor a gerar e cuidar da vida. É, pois, a
família, o ambiente ideal para se criar uma consciência vocacional, frente às
propostas da igreja evangelizadora.
Nesse sentido, o evangelho de São Mateus vem reforçar o embasamento da
família mostra – nos a firmeza de José mediante os preceitos de Deus, mesmo
diante de situação tão delicada, inerente à realidade do casamento, união
espiritual e carnal, ele , José, fez o que Deus lhe pediu através do Espírito
Santo, aceitou Maria gestando o Salvador da humanidade.
ANIMAR: Oração pela Família...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista:
Que a Sagrada Família cuide da nossa família abençoando e fazendo nos felizes.
Catequista(s): ( Impondo as mãos sobre os catequizandos )
Querido Deus, damos-Vos graças por Vossa imensa glória, Deus Pai, Deus
Espírito, zelai por cada um de nós.
Catequista: Ó Pai de vontade
acolha as nossas suplicas e daí nos experimentar do Vosso amor e vivermos na
alegria da Tua luz...
Neste momento cada catequizando pode rezar Poe sua família no silêncio
do seu coração... momento de silêncio...
AGIR: Sugira aos catequizandos, que em
casa façam a dinâmica do MOTIVAR com a família toda reunida e, em
seguida, um momento de oração e no próximo encontro narre para os colegas e a
catequista!
QUARTO ENCONTRO
TEMA: QUARESMA, TEMPO PARA REFLEXÃO
OBJETIVOS: Refletir sobre o tempo da quaresma e o que esse
tempo nos proporciona;
Propor se às mudanças que o tempo exige;
Conhecer mais sobre o tempo quaresmal para melhor
vivê – lo em família.
AMBIENTAR: Preparar um espaço característico
ao tema, usando a cor roxa a cruz e criar um ambiente de silêncio.
Escreva em
letras grandes as palavras: CARIDADE= JEJUM – ORAÇÃO e coloque em lugar de
destaque.
ACOLHER: Faça uma acolhida silenciosa, porém depois explique aos catequizandos o
porquê dessa atitude!
ANIMAR: Cântico alusivo ao tempo
litúrgico. Sugestão: Renova - me
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Este momento é de profundo silêncio e para tanto, convide os
catequizandos a fecharem os olhos e refletirem consigo mesmo, é tempo de
aprenderem a falar com Deus no silêncio, apenas em seu coração...
MOTIVAR: No escuro: Com os olhos fechados, pedir para as
crianças desenharem uma casa com flores na janela, chaminé no telhado, caminho
com grama, um lago ao lado e um céu com nuvens fofinhas e um sol
radiante.
Depois do desenho terminado, todos abrem os olhos e veem a bagunça que ficou o desenho de cada um.
Depois do desenho terminado, todos abrem os olhos e veem a bagunça que ficou o desenho de cada um.
Perguntas: Porque os desenhos ficaram assim todos
desorganizados?
O que seria preciso fazer para que os desenhos
ficassem organizados?
E
se comparamos esse desenho com a nossa vida sem Deus, como seria?
E
agora se desenharmos com organização e fizermos outra comparação, como
ficaria a nossa vida se Deus estivesse nela.
Reflexão:
é por isso que há o tempo da quaresma, para refletirmos sobre como devemos
abrir nossos olhos e aceitar o que Deus tem para nós.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
O tempo propício é agora! Deixai – vos lavar vossos
corações com o sangue de Cristo, acolhamos o amor Deus para nós, que nos dá a
prova maior deste sentimento, é tempo de refletirmos sobre nossas atitudes para
com o Pai. Será que somos bons filhos? Agradecidos por recebermos o sacrifico
de Cristo? Cumprimos o que nos é pedido na QUARESMA? ORAÇÃO, PENITÊNCIA E
JEJUM? A Quaresma é um tempo de preparação para os mistérios da Paixão, Morte e
Ressurreição de Jesus.
ILUSTRAR: Conta a história, que no Centro
Oeste do Brasil, mais precisamente no Pará, uma avó vivia com seus dois netos e
mais quatro pessoas da família em um casebre de tábuas. O lugar era tão
minúsculo para tanta gente, que sala e quarto eram os mesmos, a cozinha se
misturava com o quarto da avó. Como todos tem sonhos, assim eram os dois
garotos, netos de dona Maria, que não se conformavam em ver a avó viver em meio
a tanto sacrifício e plantaram um sonho e o cultivaram com veemência. Ainda tão
jovens um de 12 e o outro de 13 anos queriam dar uma casa para a avó viver junto
com eles e disseram que nunca iam desistir desse desejo que ardia no fundo de
seus coraçõezinhos.
Eram conhecidos na cidade de
Itaboara como os gargantinhas, pois cantavam, e bem, e viviam a fazer
shows pelos bares da cidade e ganhavam gorjetas e até um pequeno cachê, muito
irrisório, mas para eles bastante significativo e dessa forma ajudavam a avó
nas despesas da casa. Ela, aposentada, não queria aceitar, mas o amor dos netos
era maior que tudo e não queriam vê - la se sacrificar por todos.
Um belo dia, o sonho dos dois
garotos começa a tomar forma, quando aparece uma equipe de televisão em
Itaboara para conhecer e ajudar os garotos. Eles nem acreditaram e
tamanha foi felicidade, esse sonho tornou – se realidade, através
do programa da emissora, com a ajuda de empresas, eles adquiriram a tão sonhada
casa, e ainda toda mobiliada. Esse desejo só foi possível porque eles
acreditaram, tiveram fé e pediram a Deus, pois nada nos é possível sem que Deus
queira e foi o sentimento de esperança. que deu forças e alimentou esse tão
lindo sonho.
A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 6,16-18)
( Marcos 1,12-15)
Catecismo:§540 A tentação de Jesus manifesta a maneira que o Filho de Deus tem de ser Messias o oposto do que lhe propõe Satanás e que os homens desejam atribuir-lhe. E por isso que Cristão venceu o Tentador por nós: "Pois não temos um sumo sacerdote incapaz de compadecer-se de nossas fraquezas, pois Ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado" (Hb 4,15). A Igreja se une a cada ano, mediante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no deserto.
Catecismo:§540 A tentação de Jesus manifesta a maneira que o Filho de Deus tem de ser Messias o oposto do que lhe propõe Satanás e que os homens desejam atribuir-lhe. E por isso que Cristão venceu o Tentador por nós: "Pois não temos um sumo sacerdote incapaz de compadecer-se de nossas fraquezas, pois Ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado" (Hb 4,15). A Igreja se une a cada ano, mediante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no deserto.
REFLETIR: A
quaresma é um tempo em que Jesus nos convida a ir para o “deserto” com Ele, não
o deserto de areia, mas o deserto do nosso coração, onde Deus habita desde o
nosso batismo, mas que tantas vezes esquecemos. Esses quarenta dias tem um
significado grande na Bíblia; significa “um tempo de prova” antes de uma grande
“vitória”.
Assim, vemos Noé que passa 40 dias na barca com
toda a criação para depois sair dali para uma vida nova, salvando a humanidade
(Gn 8,6). Moisés permaneceu quarenta dias no monte Sinai (Ex 24,18) antes de
dar ao povo as Tábuas da Lei e a Aliança com Deus. O povo de Deus caminhou
quarenta anos no deserto antes de chegar com Josué `a Terra Prometida (Js 5,6);
por quarenta anos Golias desafiou Israel até que Davi o vencesse (1Sm 17,16);
Elias, fugindo da morte, caminhou durante quarenta dias até chegar ao Horeb, na
montanha onde Deus se mostrou a ele numa brisa suave (1Rs 19,8-12); quarenta
dias foi o prazo que Jonas marcou para Nínive ser destruída, mas se converteu
(Jn 3,4); etc. Jesus passa quarenta dias no deserto antes de vencer Satanás e
começar a Sua missão de evangelização.
Depois de quarenta dias de luta, vem uma grande
vitória. Assim deve ser hoje a nossa Quaresma, quarenta dias de luta para
conquistar a grande vitória de “voltar para Deus”. Não há felicidade maior do
que estar com Deus, amar a Deus e servir a Deus. Santo Agostinho disse que: “Um
homem sem Deus, é um peregrino sem meta, um questionado sem resposta, um
lutador sem vitória, um moribundo sem nova vida”. “Quem ama a Deus nunca
envelhece. Leva em si Aquele que é mais jovem que todos os outros”. “Eu não
seria nada, meu Deus, absolutamente nada, se não estivesses em mim”. “O maior
castigo do homem é não amar a Deus.”
A Quaresma é o tempo de voltar para Deus, é o tempo
da graça do arrependimento. São Paulo pediu insistentemente: “Em nome de
Jesus Cristo, nós vos suplicamos: deixar-vos reconciliar com Deus… Como
colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes a graça de Deus em
vão, pois Ele diz: “No momento favorável eu te ouvi, e no dia da salvação eu te
socorri. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação” (2 Cor 6,1-2).
Mas, o que nos afasta de Deus? Só uma coisa, o
pecado. Por isso Jesus nos convida à conversão: “Cumpriu-se o tempo e o Reino
de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15).
“Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave que o
pecado, e nada tem consequencias piores para os próprios pecadores, para a
Igreja e para o mundo inteiro”, diz o Catecismo (n. 1489). “Quem peca fere a
honra de Deus e seu amor, sua própria dignidade de homem chamado a ser filho de
Deus e a saúde espiritual da Igreja, da qual cada cristão é uma pedra viva (n.
1488).
É por isso que Jesus veio ao mundo e morreu numa
cruz, ensanguentado, flagelado, coroado de espinhos e zombado. Só podemos
entender o horror que é o pecado olhando o quanto custou para Jesus, o Filho
único de Deus, arrancá-lo de nossas almas. Ele não veio ao mundo para outra
coisa, a não ser para ser o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo
1,29). São Pedro disse que “não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro,
que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição
de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado….” (1
Pe 1,18). Por professor Felipe
Aquino
ANIMAR: Tudo é
do Pai...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Preces:
Catequista:
Estamos reunidos em Teu nome ó Pai, para revivermos o mistério da redenção
de Vosso filho amado, e por isso O invocamos em nosso pedidos, rezando:
Todos: Senhor, acolhei nossas preces.
Catequista: Por nossas famílias, para que
elas experimentem a cada dia o Teu amor, na alegria de sermos todos irmãos,
rezemos...
Catequistas: Para
que juntos possamos vivenciar o espírito quaresmal, em busca do reino
prometido, com as nossas esperanças renovadas na vontade de Deus, rezemos...
Catequista: Por
dias melhores em nossa comunidade, que reine a paz e a alegria do Senhor em
nossos corações, e que Vossa misericórdia recai sobre nós, rezemos... Na
promessa de salvação entregamos a Ti ó Pai de bondade nossa mais sincera
oração... Pai nosso... Ave Maria...
AGIR: Entregue a cada
catequizando versículos bíblicos que falem da quaresma para que leiam e
reflitam com suas famílias. Convide – os ainda a viverem os três pedidos de
Jesus. Proponha a eles fazerem pelo menos uma caridade no decorrer da semana,
rezar bastante e a abrirem Mao do que mais gostam de fazer ou de comer, como um
jejum...
CONCLUIR: Abençoe – os com
carinho...
A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 13,31-32) (Marcos 4,30-32) (Lucas 13,18-19)
QUINTO ENCONTRO
TEMA: QUERIGMA DO PERDÃO
OBJETIVOS: Conscientizar - se de que pecar
é ir contra o projeto do amor de Deus para conosco, e sua capacidade grandiosa
de nos perdoar;
Entender o significado de QUERIGMA.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente diferente do de costume.
Um lugar escuro, dê
preferência ao TNT preto, coloque se possível imagens feias, do tipo caveiras,
monstros, algo de tenebroso para assimilar ao tema.
Ao final do encontro
retire essa ornamentação e deixe tudo branco, o que previamente deverá ser
preparado, colocando o branco por baixo do preto, acenda velas e então mostre a
diferença da luz, claridade, Jesus, e do preto, pecado.
ACOLHER: Acolha os dizendo: que as palavras do
santo evangelho, perdoem nossos pecados...
ANIMAR: Conheço um coração tão manso, humilde e sereno...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Peçamos esta graça: “Senhor, por amor do
Teu nome e pela força do Teu Santo Espírito, abre as portas do meu coração para o amor e o
perdão. Não posso alimentar no meu coração o desamor, o
ódio, a raiva… Esses sentimentos matam a alma e o corpo. Lava o meu
coração com o Teu sangue e remove toda a lama que foi se acumulando ao longo do
tempo, barrando a Tua graça minha vida. Renova-me, Senhor, não quero ser
igual; dá-me um novo coração, que ame, perdoe e compreenda, mesmo sem ser
compreendido.”
Monsenhor Jonas Abib
MOTIVAR: Poderá ser feita a dinâmica da briga de galo.
O catequista coloca a placa “BRIGA” nas
costas da primeira criança e “DE GALO” nas costas da outras, sem deixar que
eles vejam o que está escrito nas placas;
“O animador irá dizer: cada um deverá tentar
ler o que está escrito nas costas do outro, e quem conseguir será o vencedor”
Dado o sinal os dois participantes deverão
tentar ler o que está escrito nas costas do outro e, ao mesmo tempo, impedir
que o outro leia o que está escrito nas suas costas, pulando em um pé só.
Termina quando um dos participantes consegue
ler a placa do outro.
Refletir: Esta brincadeira parece uma briga
de galo? Por quê?
O pecado parece uma briga de galo? Por quê?
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Por que Deus nos fez criaturas perfeitas ou com
capacidade para percorrermos o caminho em busca da felicidade?.
Por que Jesus se deixou morrer na cruz, sem se rebelar
contra nada nem ninguém?
Quando de fato estamos em pecado?
E como fazer para sermos santos, livres do pecado?
Qual o maior ensinamento Jesus nos deixou em relação ao
amor de Deus?
Qual a relação entre PECADO – PERDÃO – SALVAÇÃO?
ILUSTRAR: Era uma vez uma semente que foi colocada na
terra (todos se agacham de olhos fechados);
“O que você sente
debaixo da terra (está claro ou escuro? A terra é quente ou
fria?” (esperar as respostas); -E lá dentro da terra a semente
sonhava. Dizia: “Eu quero ser a árvore mais linda da floresta”.
“Dentro de você
também tem um sonho? O que você quer ser quando crescer?”(espera que
respondam);
-De
repente, chega a chuva e molha a terra, e a semente sente que dentro dela há
uma vida que quer nascer. Com a água da chuva a semente vai inchando...inchando
e de repente sai uma raiz da semente e se afunda na terra e uma folha rompe
fora da terra (deixar que as crianças façam os movimentos com os braços
imitando a raiz e as folhas);
“O que sente a
semente quando a raiz penetra na terra? E quando a folha sai da
terra? (esperar que respondam);
-A semente agora
é uma plantinha que já consegue ver a luz do sol, ver outras plantas. As
formigas parecem gigantes de tão pequenina que a planta é;
“O que sente a
plantinha quando vê o sol? E as outras plantinhas? E quando vê as formigas? Por
quê? (deixar que respondam);
-Com o tempo as plantinhas vão
se alimentando das riquezas da terra e da água da chuva e ela cresce (as
crianças vão levantando).Quando vem o vento forte ela se enverga toda até
encostar no chão, ela enverga prá lá...prá cá (as crianças se movimentam
sem sair do lugar), mas não cai porque sua raiz a mantém firme na terra.
“O que sente a planta quando o
vento a faz balançar? O que ela sente quando sua raiz não a deixa
cair? (espera que respondam)-Agora ela já é uma grande árvore, o vento não
consegue mover seus galhos, ela olha as outras árvores e lá longe vê o por do
sol.
“O que sente a árvore podendo
ver o por do sol e outras árvores?
-A árvore está
florindo e já, já virão seus primeiros frutos. Os animais ficam ao seu redor,
alguns pousam, outros constroem seus ninhos, mas as formiguinhas ela nem
consegue enxergar de tão pequeninas que são;
“O que sente a árvore quando
os animais querem sua sombra, suas folhas, seus frutos? É bom ser uma árvore?
(esperar que respondam);
CATECISMO: §1849 A definição
do pecado.
O pecado é uma falta contra a
razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com
Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a
natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como "uma
palavra, um ato ou um desejo contrários à lei eterna".
§1850 O pecado é ofensa a
Deus: "Pequei contra ti, contra ti somente; pratiquei o que é mau aos teus
olhos" (Sl 51,6). O pecado ergue-se contra o amor de Deus por nós e desvia
dele os nossos corações. Como o primeiro pecado, é uma desobediência, uma
revolta contra Deus, por vontade de tornar-se "como deuses",
conhecendo e determinando o bem e o mal (Gn 3,5). O pecado é, portanto,
"amor de si mesmo até o desprezo de Deus". Por essa exaltação
orgulhosa de si, o pecado é diametralmente contrário à obediência de Jesus, que
realiza a salvação.
REFLETIR: O
que é QUERIGMA? “Todos os que desejam seguir Jesus
Cristo passam, necessariamente, pelo anúncio primeiro da fé, pelo
despertar do amor a Jesus Cristo. O querigma é, então,
o primeiro anúncio do Evangelho para aquelas pessoas que ainda não
conhecem Jesus Cristo. A palavra anunciada não é uma teoria. É a Boa
Notícia que revela o amor de Deus pela humanidade na entrega de
seu Filho Jesus”
Fonte: https://pt.aleteia.org/
A
nossa fé se fundamenta em Cristo, e nos é permitido um encontro pessoal com
Deus, através da nossa fé que nos leva à
conversão, desde quando vivemos a negativa experiência do pecado, que nos
afasta do amor de Deus.
Somos convidados a viver o
Querigma, assim como os Apóstolos,que saíram e anunciaram, proclamando a Boa
Nova. Aquele que ressuscitou dentre
os mortos para a nossa salvação é o principal motivo deste anúncio.
O
evangelho de Mateus nos chama a atenção para a grandeza do perdão. É Jesus nos
dizendo para perdoarmos sempre o nosso irmão, quantas vezes forem necessárias,
pois Deus sempre nos purifica de nossas iniquidades, mas é preciso que
reconheçamos nossas falhas, nossas omissões, que amemos uns aos outros e
vivamos de acordo os preceitos de Deus, isto é, a Sua Lei. O Catecismo deixa bem claro, que o pecado é uma
ofensa a Deus, é ir contra o
Seu
amor, a Sua verdade, é não vir como Cristo viveu: para realizar a promessa de
salvação, para que o mundo encontrasse a paz e o homem a plenitude concreta da
felicidade.
Santo
Agostinho de Hipona dizia que “O pecado é o motivo da tua tristeza. Deixa a
santidade ser o motivo da tua alegria”. Isso é para nós um convite para
estarmos na glória, colocar a luz em nós, e essa luz é Jesus, então é
necessário renunciar o pecado, estarmos mais próximos de Deus, pois Ele jamais
se afasta de nós, mesmo quando estamos contra a Sua proposta de salvação, Seu
amor nunca nos abandona.
ANIMAR: Repete - se o cântico...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Contrição: Senhor,
eu me arrependo sinceramente de todo mal que pratiquei e do bem que deixei de
fazer. Pecando, eu vos ofendi, meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre
todas as coisas. Prometo firmemente, ajudado com a vossa graça, fazer
penitência e fugir às ocasiões de pecar. Senhor, tende piedade de mim, pelos
méritos da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.
AGIR: Estimule
– os a rezarem esse e mais outros atos de contrição, como forma de buscar o
perdão para as falhas e omissões, no decorrer da semana. Não se esqueça,
catequista de lembrá - los para envolver a família.
CONCLUIR: comente mais uma vez sobre o pecado no mundo...
SEXTO ENCONTRO
TEMA: UMA CAMPANHA FRATERNA...
OBJETIVOS: Encontrar – se
como um cristão fraterno em sua comunidade;
Engajar – se no serviço a Deus e sentir o que é ser
fraterno.
AMBIENTAR: Prepare um
ambiente simples, porém bem característico ao tempo litúrgico: use velas, a
cruz, tecido roxo e não pode faltar a bíblia...
ACOLHER: Como o tempo da quaresma é um tempo de silêncio,
acolha – os silenciosamente e diga baio e suave, seja bem vindo...
ANIMAR: Ó Senhor nós estamos aqui...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Façam um círculo e coloque a bíblia no meio com velas:
Oração de são
Francisco...
Senhor, fazei-me instrumento
de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
MOTIVAR: Nesse espaço, proponha fazerem uma lista de atividades
que podem fazer como irmãos fraternos no período da quaresma.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento
para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do
encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no
último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
O que é fraternidade?
Como podemos viver a
fraternidade?
o que nos propõe a
Campanha da fraternidade desse ano?
Qual o papel da
igreja diante das questões sociais?
ILUSTRAR: O jardineiro dedicado
Havia, certa vez,
um jardineiro que trabalhava como diarista em várias residências de um bairro
classe alta, cuidando dos jardins.
Um dia, um
especialista em marketing contratou-o para cuidar do seu jardim.Quando o
jardineiro terminou o serviço, pediu permissão para usar o telefone. O executivo
deixou. Contudo, ficou por perto e ouviu a conversa.
O jardineiro
ligou para uma senhora e disse:
- “A senhora está
precisando de um jardineiro?”
- “Não. Eu já
tenho um.”
- “Mas, além de
aparar, eu também tiro o lixo.”
- “Isso o meu
jardineiro faz.”
- “Eu limpo e
lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.”
- “O meu
jardineiro também o faz.”
- “Eu faço a
programação de atendimento o mais rápido possível.”
- “O meu
jardineiro também me atende prontamente.”
- “O meu preço é
um dos melhores.”
- “Não, muito
obrigada. O preço do meu jardineiro também é muito bom.”
Assim que o moço
desligou o telefone, o executivo lhe disse: “Meu rapaz, você perdeu um
cliente”. Ele respondeu: “Não. Eu sou o jardineiro dela. Apenas estava medindo
o quanto ela está satisfeita. Depois lhe contarei que fui eu que telefonei”.
Devemos ser
pontuais e honestos no nosso trabalho. Se não estivermos contentes com o
salário, ou com as condições do serviço, o mundo é grande e podemos bater em
outras portas.
Havia, na
antiguidade, uma rainha que, sempre que alguém a procurava pedindo alguma
coisa, ela dava mais do que a pessoa pedia. Advertida, ela explicou: “Eu não
quero deixar ir descontente nenhuma pessoa que se dirige a mim”. Maria
Santíssima é como essa rainha.
A PALAVRA DE DEUS: (I São Pedro 1, 22) (I São Pedro 3,
8)
CATECISMO:
§1740 Ameaças à liberdade. O exercício da liberdade não implica o
direito de dizer e fazer tudo. É falso
pretender que "o homem, sujeito da liberdade, baste a si mesmo, tendo por
fim a satisfação de seu próprio interesse no gozo dos bens terrenos. Por sua
vez, as condições de ordem econômica e social, política e cultural requeridas
para um justo exercício da liberdade são muitas vezes desprezadas e violadas.
Estas situações de cegueira e injustiça prejudicam a vida moral e levam tanto
os fortes como os fracos à tentação de pecar contra a caridade. Fugindo da lei
moral, o homem prejudica sua própria liberdade, acorrenta-se a si mesmo, rompe
a fraternidade com seus semelhantes e rebela-se contra a verdade divina.
REFLETIR: A Campanha da Fraternidade acontece no período da quaresma. Nesse tempo
litúrgico, a igreja católica realiza um trabalho de cunho social, porém com
base na palavra, na oração.
Fraternidade é o laço
de união entre os homens, fundado no respeito pela
dignidade da pessoa humana e na igualdade de direitos entre todos os seres
humanos.
O tema da campanha da
fraternidade escolhido a cada ano, geralmente é voltado para uma questão
gritante na sociedade e este vem de encontro à necessidade de se realizar um
trabalho de conscientização social,
pautado no amor fraterno.
Deve ser compromisso
de todos cuidarem para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, e
ser fraterno exige a vivência da palavra. A campanha da fraternidade é de âmbito
nacional e deve envolver todos os povos de todas as religiões, raças e culturas
brasileiras.
É uma campanha que
visa acima de tudo, levar Jesus ao irmão, para que este tenha esperança e
caminhe no amor de Deus.
ANIMAR: Ó Senhor nós estamos aqui...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Façam juntos a oração da Campanha da Fraternidade
atual...
AGIR: Façam o combinado dos catequizandos se dividirem em grupo e junto com a família
rezarem o terço nas casas de pessoas idosas, doentes... Podem também recolherem
alimentos e fazerem uma cesta e doar para quem precise...
CONCLUIR: Por conta do catequista...
SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: SEMANA SANTA
OBJETIVOS: Sentir a essência em
participar ativamente das celebrações da semana que antecede à páscoa do
Senhor.
Sensibilizar – se com
os acontecimentos da semana e se propor a transformar –se para melhor.
AMBIENTAR: O ambiente deve
caracterizar eficazmente o tema: cor roxa, velas, a cruz, crucifixo, a bíblia
em destaque.
ACOLHER: Acolha
– os em silêncio e convide para se ajoelharem ao pé da cruz e fazerem uma
oração silenciosa...
ANIMAR: Senhor, quem entrará no
santuário pra te louvar...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Transforme
os trechos bíblicos em uma linda oração... “Porque Deus, a quem sirvo em meu
espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como
incessantemente faço menção de vós em todas as minhas orações, ….” (Rm
1.9-10)
“não cesso de dar graças por vós,
fazendo menção de vós nas minhas orações,” (Ef 1.16)
“fazendo sempre, com alegria, súplicas
por todos vós, em todas as minhas orações,” (Fp 1.4)
“Por esta razão, também nós, desde o
dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que
transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento
espiritual;” (Cl 1.9)
“Damos, sempre, graças a Deus por
todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar,
recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, …” (1Ts 1.2-3)
“Dou graças a Deus, a quem, desde os
meus antepassados, sirvo com consciência pura, porque, sem cessar, me lembro de
ti nas minhas orações,
noite e dia.” (2Tm 1.3)
MOTIVAR: Nesta semana deve prevalecer
o silêncio, por isso leve – os para um momento de reflexão silenciosa diante do
Santíssimo. Cantem um cântico de adoração...
PARA NÃO ESQUECER: Momento
para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro,
enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último
encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
ILUSTRAR: A Arte do Silêncio: Certa vez, um homem
tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o
vizinho.
No tribunal, o vizinho disse ao juiz:
– Comentários não causam tanto mal…
E o juiz respondeu:
– Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel.
Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã,
volte para ouvir sentença!
O vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
– Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou
ontem!
– Não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem.
O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde
estão!
Ao que o juiz respondeu:
– “Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de
um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.”
CATECISMO: 560 A entrada de Jesus em Jerusalém manifesta a vinda do Reino que o
Rei-Messias vai realizar pela Páscoa de sua Morte e de sua Ressurreição. E com
sua celebração, no Domingo de Ramos, que a liturgia da Igreja abre a grande
Semana Santa.
1169
A páscoa não é simplesmente uma festa entre outras: é a “festa das festas”,
“solenidade das solenidades”, como a Eucaristia é o sacramento dos sacramentos
(o grande sacramento). Santo Atanásio a denomina “o grande domingo como a
semana santa é chamada no Oriente “a grande semana”. O mistério da ressurreição,
no qual Cristo esmagou a morte, penetra nosso velho tempo com sua poderosa
energia até que tudo lhe seja submetido
REFLETIR: “Na última semana da
Quaresma - depois de tais preparações (e só depois delas) - a Igreja
exorta-nos a uma particular e excepcional solidariedade com o próprio Cristo que
sofre. Embora nos
acompanhe, durante todas as semanas deste período, o pensamento da paixão de
Cristo, só todavia esta semana, a única no sentido pleno da palavra, é a semana
da Paixão do Senhor. É a Semana Santa. A chamada a uma particular e excepcional
solidariedade com Cristo que sofre faz-se sentir no fim do período quaresmal.
Faz-se sentir quando está já desenvolvida em nós a atitude de conversão
espiritual, e particularmente o sentido de solidariedade com todos os nossos
irmãos que sofrem. Corresponde isto à lógica da revelação: o amor de Deus é o
primeiro e maior mandamento, mas não pode cumprir-se fora do amor do homem. Não
se cumpre sem este.Ao mesmo tempo os
mais profundos e mais fortes impulsos do amor devem brotar desta Semana,
na qual somos chamados a uma particular e excepcional solidariedade com Cristo,
na sua paixão e morte na Cruz. Deus de facto amou tanto o mundo - o homem
no mundo - que lhe deu o seu Filho único (Jo 3,6). Deu-o à paixão e à
morte. Contemplando esta revelação de amor que parte de Deus e se estende até
ao homem no mundo, não podemos deter-nos mas devemos retomar o caminho «do
regresso»: o caminho do coração humano que vai até Deus, o caminho do amor. A
Quaresma - e sobretudo a Semana Santa - deve ser, cada ano da nossa vida na
Igreja, um novo início deste «caminho do amor». A Quaresma identifica-se, como
vemos, com o ponto culminante da revelação do amor de Deus para com o homem”.
Catequese do papa São João Paulo II
ANIMAR: Senhor,
quem entrará no santuário pra te louvar...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode – se repetir a
oração acima ou a da Campanha da Fraternidade ou ainda uma oração espontânea...
Não pode faltar as orações do cristão...
AGIR: Proponham – se na semana
corrente rezarem o terço na casa de alguém da comunidade. Podem até se
dividirem dos catequizandos em grupo com as famílias e rezarem em mais casa
durante a semana.
CONCLUIR: Por conta do catequista...
OITAVO
ENCONTRO
TEMA: RESSURREIÇÃO, ALEGRIA PARA A VIDA!
OBJETIVOS: Perceber a grandeza do amor de Deus no
gesto de JESUS, em Sua entrega total por nós;
Inspirar - se na
atitude de amor e doação de Cristo.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente com altar, coloque
toalhas brancas, velas e dê preferência às flores naturais, não dispense a cruz
coloque primeiro coberta e depois demonstre Jesus ressuscitado e use - a também
no MOTIVAR!
ACOLHER: É tempo de nos alegrarmos, por isso
acolha – os em Cristo com extrema alegria, dizendo - lhes: feliz páscoa.
ANIMAR: O Senhor ressurgiu aleluia, aleluia!
É o Cordeiro Pascal, aleluia, aleluia! Imolado por nós, aleluia, aleluia! É o
Cristo, o Senhor, ele vive e venceu aleluia...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração a Jesus ressuscitado: Jesus ressuscitado, que destes a paz aos
apóstolos, reunidos em oração, dizendo-lhes: “A paz esteja convosco”,
concedei-nos o dom da paz.
Defendei-nos do mal e de todas as formas de
violência que agitam a nossa sociedade, para que tenhamos uma vida digna, humana
e fraterna.
Ó Jesus, que morrestes e
ressuscitastes por amor, afastai de nossas famílias e da sociedade todas as
formas de desesperança e desânimo, para que vivamos como pessoas ressuscitadas
e sejamos portadores de vossa paz. Amém!
MOTIVAR: ACERTE O ALVO: Decore uma grande cesta com o tema da páscoa, pegue uma pequena
bola e divida sua turma em equipes. A equipe que acertar mais vezes a bola
dentro da cesta vence o jogo.
PULO DE COELHO: Faça uma marca com giz no chão, separe a turma
em equipes. Essa brincadeira vai exigir muita desenvoltura dos participantes.
Depois do sinal soado, todos irão ter que saltar igual a um coelhinho até a
marca de chegada, o representante da equipe que chegar primeiro, vencerá.
E
MAIS: Coelhinho sai da toca...
PARA
NÃO ESQUECER: Momento
para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do
encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no
último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como vivencio a ressurreição de
Jesus e a coloco em minha família nos dia atuais?
A
alegria está no coração de quem conhece a Jesus. Como você pode tê - LO em seu
coração?
De
que forma você pode agradecer a Jesus a demonstração de amor que Ele no deu?
O
que é páscoa em sua concepção? Como viver a páscoa de Cristo em meio a um
consumismo desmedido?
Você
acredita que para muitos páscoa é apenas comércio de ovos, etc.?
ILUSTRAR: Vinte
anos se passaram... Estou velho e cansado. Sinto que logo
não estarei no meio de vós,
por isso quero contar como me tornei o coelho da Páscoa.
O sol
timidamente surgia por entre as colinas do horto que ficava logo depois do
Gólgota. O céu se tingia de vermelho púrpuro, num matiz que é difícil
descrever. Toda natureza começara a despertar. Coloquei a cabeça fora da minha
toca, espreitando se o caminho estava livre para mais um dia de legumes frescos
e capim verdinho. Aqui, normalmente, era um lugar calmo, quase não víamos
humanos por perto. Poucas vezes o dono do local, um homem chamado José de
Arimatéia, vinha ver como estava sua propriedade.
Todavia, nos últimos três dias houve uma grande movimentação no local; pessoas
entrando e saindo, mulheres chorando. O corpo de um homem foi trazido para ser
enterrado no sepulcro cavado em uma rocha. Nesse dia, quando José de Arimatéia
chegou em companhia de seu amigo Nicodemos, trouxeram o corpo e levaram para
dentro do sepulcro. Fui, sem me deixar perceber, até a entrada da gruta. Lá
pude ver que se tratava de um homem forte, com estatura alta, cabelos longos.
Porém o que mais me impressionou foi seu rosto. Ele tinha uma expressão de amor
que nunca antes havia visto, nem mesmo quando me apaixonei pela coelhinha que
passou por aqui. José de Arimatéia e Nicodemos o envolveram num lençol de puro
linho e limparam seus ferimentos com ungüentos, depois fizeram uma oração e,
com a ajuda de outros homens que esperavam do lado de fora, fecharam a entrada
do sepulcro com uma enorme pedra. Todos foram embora... Olhei para o céu... Ele
parecia cinzento. As árvores estavam paradas. Os pássaros emudeceram. Senti um
frio e voltei para minha toca.
Dois
dias se passaram... Ao terceiro dia, um domingo radiante, como anteriormente
estava descrevendo, saí saltitante... Cabeça baixa fui me deliciando com o
capim fresquinho, que naquela manhã parecia especialmente mais verde. De
repente me vi diante do sepulcro. Para meu espanto, a enorme pedra que fechava
a entrada, estava fora do lugar. Que estranho, pois não vi nenhuma movimentação
no sítio. Ninguém havia estado lá durante a noite e nem muito menos naquela
manhã. Resolvi dar uma espiadela. Queria ver de novo aquele rosto que
transmitia tanto amor.
Fui
entrando bem devagar... Meio sorrateiro, afinal, naquele escuro minha cor era
um ponto negativo para me descobrirem. Quando cheguei ao centro, onde ficava a
pedra sobre a qual haviam colocado o corpo, quase morri de susto. Aquele homem
do amor não estava mais lá. Senti um nó na garganta. Quem teria levado ele? Mas
como, se nada vi? Nenhum barulhinho? E tenho sono leve... Tratei
de sair rápido dali... Estava ofegante ao chegar ao solar da gruta. O sol
atingiu em cheio meus olhos. Parei um instante para me refazer do choque. Saí
procurando alguma pegada ou algo que denunciasse a presença de alguém. Nada. Ao
aproximar-me de uma árvore, acho que era uma oliveira, pois com o passar dos
anos os detalhes vão sumindo de nossa memória, vi uma intensa luz. Assustado,
já tentava fugir quando ouvi uma voz... Uma voz, como posso descrever?...
Forte, mas ao mesmo tempo doce. De uma ternura que nunca antes havia chegado
aos meus ouvidos.
- Ei,
coelhinho, venha cá! Aproxime-se, não tenha medo.
Medo,
eu? Como poderia ter medo de uma voz daquelas? Mesmo assim, levantei minhas
orelhas em estado de alerta. Fui me aproximando pulo ante pulo. Uau! Meus olhos
não estavam vendo aquilo. Não! Não era possível. Pensei ter comido algum capim
envenenado. Estava delirando, logo iria agonizar. Esfreguei minhas patas contra
meu rosto, na esperança de ser apenas uma miragem provocada pelo sol forte.
Tudo em vão! Era ele! O homem do amor. Mas como? Eu o tinha visto ser sepultado
há dois dias! Não era possível.
- Venha, coelhinho, chegue
mais perto, não precisa ficar assustado. Você dentre todas as criaturas de meu
Pai, é o primeiro a estar comigo depois que se cumpriu a promessa de que eu
ressuscitaria ao terceiro dia. Não posso ainda lhe tocar, porque estou em meu
corpo Glorioso, mas quero que leves uma mensagem.
Dei
um pulo meio desequilibrado em sua direção, minhas patas tremiam tanto, que
quase não conseguia ficar parado. O homem do amor possuía um magnestismo tão
forte, que não conseguia nem desviar meu olhar. Uma paz enorme foi tomando
conta de mim. É como se de repente eu me encontrasse numa imensa plantação de
cenouras. Fui me chegando. Minhas orelhas nunca ficaram tão grandes.
- Coelhinho, hoje é Domingo de
Páscoa. Festa em que os judeus comemoram a saída do Egito para a liberdade na
Terra Prometida por meu Pai. Eu nasci para selar essa “passagem” do sofrimento
de seu povo para uma vida na glória do Seu Amor. Coelhinho, eu sou o Cordeiro
de Deus, que foi dado em sacrifício para a liberdade de todos os homens. A
minha ressurreição é para mostrar que todos podem renascer, pelo amor de meu
Pai, para uma nova vida. Doravante, tu vais te tornar símbolo dessa festa e no
mundo inteiro serás aclamado como o coelho da Páscoa.
Estava petrificado. Eu, um simples coelho, fora escolhido para uma missão tão
importante. E logo por quem, pelo homem do amor, que nada mais é do que o filho
do Criador. Puxa! Era demais. Não me contive e dei dois pulinhos de alegria.
Ele sorriu... Tinha uma bondade tão grande naquele sorriso que toda natureza sorriu
com Ele. Naquele instante ouvi passos. Por entre as árvores surgiu um vulto de
mulher. Ela foi em direção ao sepulcro. Ao ver que este se encontrava vazio,
começou a chorar e falou:
- O corpo do Mestre foi
roubado. Levaram o corpo de Jesus.
Ah!
Agora eu sabia o nome do homem do amor. Ele se chamava Jesus. Olhei uma vez
para aquele Ser de Luz. Quanto orgulho senti em ser seu amigo. A mulher
virou-se em nossa direção, o meu amigo Jesus foi ao seu encontro. Voltei para minha
toca, ia flutuando. Não cabia em mim de tanta alegria. E assim, termino de lhes
contar a verdadeira história de como um simples coelho, se tornou o COELHO DA
PÁSCOA!
Fonte: Recanto das Letras
CATECISMO: 639. O
mistério da ressurreição de Cristo é um acontecimento real, com manifestações
historicamente verificadas, como atesta o Novo Testamento. Já São Paulo, por
volta do ano 56, pôde escrever aos Coríntios: «Transmiti-vos, em primeiro
lugar, o mesmo que havia recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo
as Escrituras, e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras: a seguir, apareceu a Pedro, depois aos Doze» (1 Cor 15,
3-4). O Apóstolo fala aqui da tradição viva da ressurreição, de que
tinha tomado conhecimento após a sua conversão, às portas de Damasco (543).
REFLETIR: Somos de uma maneira muito especial, convidados
a experimentar a verdadeira páscoa, a do Senhor, que nos traz a luz para a
nossa salvação, a que nos liberta da escravidão do pecado: O CRISTO vivo,
ressuscitado, que é a cabeça da nossa igreja, o fundamento da nossa fé, a
liturgia viva, que nos remete a Cristo que venceu a morte ressurgindo entre os
mortos e se tornou nosso alimento eucarístico.
Anunciar a Ressurreição de
Jesus é dar testemunho de fé, no serviço ao outro, como fez Jesus na última
ceia, lavando os pés dos Apóstolos, numa atitude de humildade e de serviço.
O próprio Jesus afirma para
nós que “Ele é a ressurreição, quem crer Nele jamais morrerá” conforme o
evangelho de João. Sim, a nossa esperança de vida eterna está centrada na
pessoa de Jesus, em Seu amor transcendental pela humanidade.
“Penso
que agora é mais claro que a Páscoa se torna presente e ativa todas as vezes
que celebramos a Missa, ou seja, o sentido do memorial. A participação na
Eucaristia faz-nos entrar no mistério pascal de Cristo,
concedendo-nos a oportunidade de passar com
Ele da morte para a vida, ou seja, no calvário. A Missa significa repercorrer o
calvário, não é um espetáculo.” Papa Francisco.
ANIMAR: Pode - se repetir o cântico ou outro alusivo ao
assunto...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Jesus
ressuscitado, que destes a paz aos apóstolos, reunidos em oração, dizendo-lhes:
“A paz esteja convosco”, concedei-nos o dom da paz.
“A paz esteja convosco”, concedei-nos o dom da paz.
Defendei-nos do mal e de todas as formas de violência que agitam
a nossa sociedade, para que tenhamos uma vida digna, humana e fraterna.
Ó Jesus, que morrestes e ressuscitastes por amor, afastai de
nossas famílias e da sociedade todas as formas de desesperança e desânimo, para
que vivamos como pessoas ressuscitadas e sejamos portadores de vossa
paz.
AGIR: Proponha aos catequizandos viverem a experiência
de Cristo ressuscitado em família, falando da verdadeira páscoa e seu sentido
em nossas vidas.
Sugira
a leitura de trechos bíblicos que narrem a páscoa como a ressurreição.
CONCLUIR:
Por conta do catequista...
NONO ENCONTRO
TEMA: A AÇÃO ESPÍRITO SANTO EM MIM...
OBJETIVOS: Sentir a presença do Espírito Santo como o que nos
move;
Entender que o Espírito
Santo é o próprio Deus em três pessoas;
Perceber o Espírito Santo
como o dinamizador da comunidade.
AMBIENTAR: Prepare o ambiente com velas, (pode ser feito um
círculo com as velas para o momento de oração)uma pomba coberta com papel
brilhante. Escreva o tema do encontro em letras grandes.
Faça
um altar e coloque a bíblia e o crucifixo.
Dê
preferência à cor vermelha para a toalha.
ACOLHER: Faça uma entrada com um dos cânticos do
ANIMAR, e ao entrarem já os coloque em círculo para o momento de oração...
ANIMAR: Obra Nova (Vida
Reluz)
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde
Espírito Santo... Propicie um momento com muita profundidade, clame com
fervor...
MOTIVAR: Faça o esqueleto de uma pomba grande, símbolo do
Espírito Santo para cada catequizando para esse momento. Ao término da oração,
entregue a cada um a pomba e peça que escrevam apenas com palavras, nada de
frases, para definir a sensação que esse momento de oração provocou em cada um.
Prepare
canetinhas com antecedência.
Em
seguida, coloque variados papéis coloridos no espaço, previamente preparado,
assim como os papéis, para que eles enfeitem a pomba.
Compare
as sensações descritas e verifique qual efeito surtiu em cada um.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento
para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do
encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no
último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como reconhecemos a ação do
Espírito Santo em nós?
De que forma podemos colocar o
Espírito Santo em nossa vida?
É possível levar o Espírito
Santo a tocar no irmão?
Como se pode fazer isso?
O Espírito Santo é quem nos
move, nos dá o sopro da vida para prosseguirmos, é Ele quem mantém aceso em
nossos corações a esperança de uma vida digna, com amor, o espírito é A
Santíssima trindade.
ILUSTRAR: Júlia
estava desesperada. Nada pra ela dava certo. Estava no limite quando ouviu
falar da chegada de um monge na cidade. Chamava-se Sidour. Decidiu então, procurá-lo.
No dia seguinte pela manhã, estava
diante dele. Pediu sua bênção, beijou-lhe respeitosamente a mão, e detalhou a
sua vida. Ele a ouviu atentamente e manteve silêncio. Alguns segundos após,
disse-lhe:
-Leve-me até a sua residência.
Ao chegar, e sem nenhuma cerimônia,
pediu-lhe que mostrasse a sua cômoda.
Havia cinco gavetas, mas as que lhe
interessavam eram as três superiores. Abriu a primeira. Observou os detalhes e
fez a sua leitura:
-Júlia, esta é a gaveta da FÉ. Veja como está desarrumada. Não
existe canto certo para nada. É o reflexo do seu interior. A fé nos é dada
pelo Espírito Santo, e Ele é ordem.
Fechou e abriu a segunda. Passou os
olhos vigilantes pelo conteúdo e afirmou:
-Esta é a gaveta da esperança e
depende diretamente da primeira. Se não houver equilíbrio (e aqui não há
nenhum), nada funciona. A esperança é virtude que o Espírito
Santo nos presenteia, e Ele é determinação.
Fechou a gaveta e abriu a última das
três. Seus olhos estavam fixos na quantidade de objetos supérfluos.
-Amiga Júlia, eis a gaveta do AMOR. Veja a mistura de coisas novas,
velhas, usadas, descoloridas, mofadas… O amor é sempre novo. Ele é o objetivo e
a finalidade para o qual Deus nos criou. Fomos criados pelo Amor e para o Amor;
e o amor é desapego.
A partir de agora “comece o começo“. Jesus está com você.
Júlia agradeceu. Permaneceu ainda
alguns instantes no portão, enquanto ele subia ladeira acima rumo ao mosteiro.
Três meses depois ela voltou a
reencontrá-lo. Abraçou-o carinhosamente, pediu a sua bênção…
-Monge Sidour, a minha vida mudou
totalmente. Bati à porta da felicidade e ela foi aberta. Nada me falta. Com
suas três santas palavras encontrei Jesus. Ele é agora verdadeiramente, o
meu Senhor. A minha
alegria não tem limites. Vim agradecê-lo. Muito obrigada pelo que o senhor fez
por mim. Obrigada por me ter ajudado tanto.
-Eu não fiz nada, a não ser abrir as gavetas. Foi Deus quem falou através
de mim. Portanto, você deve o agradecimento a Ele, que é “digno de louvor, de honra e glória para
sempre“.
Encontrando Jesus, Júlia encontrou sua vocação.
Hoje é monja contemplativa da Ordem das Clarissas – porque diz ela: “Se tudo clareou
em minha vida depois do encontro com o monge Sidour, no mínimo Santa Clara
escutou a conversa“.
Antonio Luiz Macêdo
CATECISMO: 683. «Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor" a
não ser pela acção do Espírito Santo» (1Cor 12, 3). «Deus enviou aos
nossos corações o Espírito do seu Filho, que
clama: "Abbá! Pai!'» (Gl 4, 6). Este conhecimento da
fé só é possível no Espírito Santo. Para estar em contacto com Cristo, é
preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo. É Ele que nos precede
e suscita em nós a fé. Em virtude
do nosso Baptismo, primeiro sacramento da fé, a Vida, que tem a sua fonte no
Pai e nos é oferecida no Filho, é-nos comunicada, íntima e pessoalmente, pelo
Espírito Santo na Igreja:
§685 Crer no Espírito Santo é,
pois, professar que o Espírito Santo é uma das Pessoas da Santíssima Trindade,
consubstancial ao Pai e ao Filho, "e com o Pai e o Filho é adorado e
glorificado". É por isso que se tratou do mistério divino do Espírito
Santo na "teologia" trinitária. Aqui, portanto, só se tratará do
Espírito Santo na "Economia" divina.
REFLETIR: Anunciamos a palavra de Deus pela força do
Espírito Santo, é Ele quem nos move, nos faz sentir a presença fervorosa do
Senhor em nós. É através do espírito Santo que a nossa oração toma vida, chega
até o Pai, pela intercessão de Nossa Senhora e de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É preciso na catequese, falar
do Espírito Santo, mas o mais importante é fazer com que os catequizandos
sintam a presença viva, tocante, ardente do Espírito, sintam - se movidos,
contagiados e assim amar Jesus com alegria.
O Espírito Santo age em nós,
habita em nosso ser, em nosso espírito, incendeia a nossa alma.
Assim nos retrata o Catecismo, crer no
Espírito Santo é professar a nossa fé em Deus, pois é esse Espírito que nos faz
crer em Deus, que faz viva e eficaz a presença de Cristo em nós. É esse mesmo
Espírito, que suscita em nós o ser igreja, a refletirmos sobre nossas atitudes,
a entendermos que é através dos sacramentos que recebemos o Espírito Santo, através
do batismo, pois somos introduzidos na igreja pela ação do Espírito Santo e com
essa ação podemos glorificar a Jesus, de quem recebemos as graças divinas
necessárias à nossa existência cristã.
É preciso que queiramos que o
Espírito Santo de Deus habite em nós, pois é através Dele que podemos dizer: “Deus
é o senhor” é por Ele que podemos levar a palavra, conforme nos fala São Lucas
em seu evangelho, e Jesus no evangelho de São João reforça, que estará sempre
conosco, por meio do Espírito Santo, assim Ele próprio disse aos apóstolos, que
daria o espírito da verdade, e nos deu.
ANIMAR: Vem Espírito Santo... Eliana Ribeiro.
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração espontânea para clamar o espírito
Santo...
Passe a vela de mão em mão...
AGIR: No final proponha como atividade para a
semana, que levem o desenho da pomba para casa e foque nas palavras que
exprimem sensação ao clamarem o Espírito Santo, e que este momento tão
especial, seja vivido em família...
DÉCIMO ENCONTRO
TEMA: A MÃE DA IGREJA
É POR NÓS
OBJETIVOS: Conhecer
de perto as atitudes de Maria na vida de Jesus, seu exemplo de Mãe;
Perceber que Maria como mãe de
Jesus é também nossa mãe e é a mãe da igreja, instituída por Seu filho.
AMBIENTAR: Prepare um lindo ambiente e coloque a imagem de Nossa
Senhora em destaque, ornada com muitas flores, galhos. A Bíblia e velas.
Faça
um caminho de areia até ela, coloque algumas pedrinhas reluzentes ou algo
assim. Enfim, enfeite o ambiente para nossa Senhora...
Faça
ainda um rosário de flores ou até mesmo de corações, com a ajuda dos
catequizandos.
ACOLHER: Acolha
- os com alegria, entregando um coração ou flor para cada um, como preferir,
para montarem o rosário no chão e contribuir para a preparação do ambiente...
ANIMAR: Uma
entre todas foi a escolhida...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: O Magnificat
(Lucas 1, 46-56)
"A minha alma glorifica ao Senhor
E meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
Porque olhou para a sua pobre serva.
Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas, aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
E meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
Porque olhou para a sua pobre serva.
Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas, aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
Sua Misericórdia se estende, de geração em geração, sobre
os que o temem.
Manifestou
o poder do seu braço: Desconcertou os corações dos soberbos.
Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua posteridade, para sempre."
Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua posteridade, para sempre."
Glória ao Pai, ao
Filho, e ao Espírito Santo.
Assim como era no
princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos Amém.
MOTIVAR: Encha a caixa com papel para que não se
perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o presente e um bilhete “Passe os
seus dias com Nossa Senhora! Pede-se que a turma forme um círculo.
O coordenador segura a caixa e
explica o seguinte pra turma: “Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma
ordem a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que
ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente do
que seja, pode ser uma tarefa extremamente difícil ou vergonhosa... ninguém vai
poder ajudar, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa” (é
importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que
pode ser uma tarefa extremamente difícil ou vergonhosa)
Começa a brincadeira, com a música
ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a música for
interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não ver com
quem está a caixa), o coordenador deve fazer um pequeno suspense, dizendo:
“está preparada?”; “vai ter que pagar o mico viu, seja lá qual for a ordem você
vai ter que obedecer.” Mas se quiser, posso dar uma colher de chá e deixar você
passar a vez” O que você vai querer: abrir ou passar a vez?”.
Se a pessoa não quiser abrir a caixa,
inicia-se a música novamente e passa a caixa, podendo-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez
avisa que “agora é para valer, quem pegar vai ter que abrir”.
E quando quem pegar a caixa, abri-la, terá a
feliz surpresa e encontrará um livro com a ordem “leia”. Fonte: www.cnse.org.br/...
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior!
Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e
relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Que influência Maria exerce
na vida da nossa igreja?
Como associar Maria a
Jesus?
De que modo Maria é também
nossa Mãe?
Como sermos a igreja da mãe
Maria?
Por que Nossa Senhora é
considerada o modelo de fé, de obediência?
ILUSTRAR: Um criminoso fora condenado à morte.
Recusava-se terminantemente a confessar-se.
Um zeloso Sacerdote, em vão, esforçava-se por persuadi-lo que assim iria para o terrível inferno para o todo e sempre.
Lidou com ele durante muito tempo. Tudo foi debalde.
Por fim, como que inspirado, disse-lhe o Padre:
“Meu amigo quer fazer-me um favor?”
- Que seria? Perguntou o condenado.
- Rezar comigo uma Ave-Maria. Somente uma.
O réu concordou. E mal terminara a linda oração, quando, comovido até as lagrimas, se confessou sinceramente e morreu estreitando ao peito pequena imagem da Virgem sempre Santa. Na verdade, o Céu ganho pela recitação de uma Ave Maria.
Um zeloso Sacerdote, em vão, esforçava-se por persuadi-lo que assim iria para o terrível inferno para o todo e sempre.
Lidou com ele durante muito tempo. Tudo foi debalde.
Por fim, como que inspirado, disse-lhe o Padre:
“Meu amigo quer fazer-me um favor?”
- Que seria? Perguntou o condenado.
- Rezar comigo uma Ave-Maria. Somente uma.
O réu concordou. E mal terminara a linda oração, quando, comovido até as lagrimas, se confessou sinceramente e morreu estreitando ao peito pequena imagem da Virgem sempre Santa. Na verdade, o Céu ganho pela recitação de uma Ave Maria.
A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 1,46
- 47) (Lucas 1, 45 - 57 ) (At
1,14) (Gl 4,4)
CATECISMO: 964. O
papel de Maria em relação à Igreja é inseparável da sua união com Cristo e
decorre dela directamente. «Esta associação de Maria com o Filho na obra da
salvação, manifesta-se desde a concepção virginal de Cristo até à sua morte»
(527). Mas é particularmente manifesta na hora da sua paixão:
965. Depois da Ascensão do seu
Filho, Maria «assistiu com suas orações aos começos da Igreja» (529). E,
reunida com os Apóstolos e algumas mulheres, vemos «Maria implorando com
as suas orações o dom daquele Espírito, que já na Anunciação a cobrira com a
Sua sombra» (530).
REFLETIR: Maria é a mãe da igreja, por ser a mãe de
Cristo, que é a cabeça da igreja e nós somos os membros desse corpo, os filhos
da igreja e, portanto filhos de Maria.
O PAPA João Paulo ll declarou
que:
‘Maria
é Mãe da Igreja, isto é, Mãe de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos
pastores’ (21 de novembro de 1964). Em 30 de junho de 1968, no Credo do Povo de
Deus, ele repetiu essa verdade de forma ainda mais forte: “Nós acreditamos que
a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu a sua missão
maternal em relação aos membros de Cristo, cooperando no nascimento e
desenvolvimento da vida divina nas almas dos remidos”.
É
indispensável que as crianças conheçam Nossa Senhora desde muito cedo, e
aprendam a amá – La como a mãe do Salvador do mundo e não cresçam ouvindo os
protestantes julgarem e condenarem nosso amor à Maria.
É
necessário os catequizandos saberem que Maria foi a escolhida por Deus, para
ser a mãe do salvador, e que o Espírito Santo agiu sobre Ela, para que gerasse
Jesus em Seu seio materno, o que Maria aceitou com muito amor, o chamado de Deus, deixou – se fazer instrumento dele,
com extremada obediência, e por isso Ela é para nós o exemplo vivo de quem faz
a vontade do pai, de quem obedece, de quem ama.
É
indissociável Maria e Jesus, Eles caminham juntos na obra da salvação do Seu
povo.
ANIMAR: Consagração À Nossa Senhora
Oh, Minha Senhora e também minha mãe
Eu me ofereço inteiramente, todo a vós
E em prova da minha devoção, eu hoje vos dou meu coração
Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca
Tudo o que sou, desejo que a vós pertença
Incomparável mãe, guardai-me e defendei-me
Como filho e propriedade vossa, Amém
Como filho e propriedade vossa, Amém.
*** Catequista, esse
momento de oração pode ser cantado...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA:
“Maria passa na frente e vai abrindo estradas e abrindo portas e portões,
abrindo casas e corações. A Mãe indo na frente, os filhos estão protegidos e
seguem seus passos.
Ela leva todos os filhos sob
sua proteção. Maria passa na frente e resolve aquilo que somos incapazes de
resolver. Mãe, cuida de tudo que não está ao nosso alcance.
Tu tens poderes para isso. Vai
Mãe, vai acalmando, serenando e amansando os corações. Vai acabando com o ódio,
rancores, mágoas e maldições. Vai terminando com as dificuldades, tristezas e
tentações.
Vai tirando teus filhos das
perdições. Maria passa na frente e cuida de todos os detalhes, cuida,
ajuda e protege a todos os teus filhos. Maria Tu és a Mãe também porteira.
Vai abrindo o coração das
pessoas e as portas nos caminhos. Maria eu te peço passa na frente e vai
conduzindo, levando, ajudando e curando os filhos que precisam de Ti.
Ninguém pode dizer que foi decepcionado
por Ti, depois de ter chamado ou invocado. Só tu, com o poder de teu filho,
pode resolver as coisas difíceis e impossíveis.
Nossa Senhora, faço esta
oração pedindo a tua proteção, rezando um Pai Nosso e três Ave Marias. Amém.”
AGIR: Sugerir o correio de Maria para acontecer
no decorrer da semana
CONCLUIR: Faça o sorteio entre os presentes e o nome
sorteado será para quem cada um irá rezar...
DÉCIMO PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: QUAL O TAMANHO DA TUA FÉ?
OBJETIVOS: Apreender que a fé é que move nosso espírito rumo ao
reino de Deus;
Enxergar
as maravilhas dos ensinamentos de Cristo através das Suas parábolas
Sentir
– se como participante do reino de Deus;
Encontrar
em Cristo a alegria de fazer parte do reino.
AMBIENTAR: Prepare um caminho direcionado ao altar, com sementes,
as mais variadas.
Faça
um lindo altar, use plantas naturais para ornamentá – lo, a bíblia, velas.
ACOLHER: Na
entrada, entregue a cada catequizando algumas sementes e deseje – lhes a paz...
ANIMAR: Semeador
vai levando a semente...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite um trecho do sermão da montanha...
MOTIVAR: Imprima alguns desenhos e leve sementes para fazerem
colagem, pode - se até pedir para os catequizandos no encontro anterior.
Deixe
usarem a criatividade à vontade.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento
para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do
encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no
último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Você
sabe o que é ter fé?
Conhece um grão de
mostarda?
Se um grão de mostarda é
tão pequeno, então que tamanho é a fé?
Como se mede a fé?
ILUSTRAR:
A sementinha: Era uma pequena
sementinha que foi lançada à terra. Que estranho lugar aquele! Era frio,
escuro, não se via nada nem ninguém.
Mas, passado algum tempo, a semente começou a sentir que
a terra aquecia.
O sol, seu amigo, pois lançava sobre ela os seus raios.
Era bom sentir o calor! Outras vezes, o sol dava lugar à nuvem que ao
passar deixava cair gotas de água para a refrescar. A semente achava que ia
ficar diferente. Começou a espreitar e, lentamente, foi saindo da terra.
Olhou para si e viu-se vestida de folhinhas verdes. Olhou
à sua volta e viu flores de todas as cores e borboletas bailando sobre elas.
O chilrear dos pássaros
anunciava que chegara a Primavera. A vida nova enchia a terra inteira. O sol
adormecia mais tarde e dava brilho a todas as coisas. O céu era muito azul e os
pássaros voavam livremente. As rãs saltavam nos riachos e os grilos cantavam o
dia todo.
A transformação da sementinha ia sendo cada vez maior.
Foi crescendo, crescendo, até que um dia se tornou numa grande árvore. A brisa
passava e sacudia ternamente as suas folhas. Os pássaros encontravam ali o seu
abrigo e os caminhantes refrescavam-se com a sua sombra e os seus frutos. As
crianças brincavam e, quando estavam cansadas, encostavam-se ao seu tronco.
Se aquela sementinha não tivesse caído à terra, nunca
chegaria a ser árvore!
Fonte: https://www.abcdobebe.com
A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 13,31-32) (Marcos 4,30-32) (Lucas 13,18-19)
CATECISMO: 153.
Quando Pedro confessa que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus declara
- lhe que esta revelação não lhe veio «da carne nem do sangue, mas do seu Pai
que está nos Céus» (Mt 16,17; cf. Gl 1,15-16; Mt 11,25). A fé é um dom de Deus,
uma virtude sobrenatural infundida por Ele. «Para prestar esta adesão da fé,
são necessários a prévia e concomitante ajuda da graça divina e os interiores
auxílios do Espírito Santo, o qual move e converte o coração para Deus, abre os
olhos do entendimento, e dá a todos a suavidade em aceitar e crer a verdade»
(cf. Gl 1,15-16; Mt 11,25)
REFLETIR: O tamanho da fé de
cada um depende do que e em que ou quem você acredita. Pode ser do tamanho de um grão de mostarda ou pode ser imensa, a ponto
de nos levar a querer fazer parte do reino de Deus, a gostar da palavra, da
prática do evangelho, a crer que o amor transforma as pessoas para melhor, que
podem ser felizes.
E nos perguntamos a que
comparamos o reino do céu? É possível fazer essa comparação?
O reino de Deus está representado
na pessoa de Jesus e também dos apóstolos, aqui deixados por Cristo para
disseminar Seus ensinamentos. É incomparável, indescritível, apenas sentimos –
nos parte do reino de Deus, quando somos contemplados com as Bem Aventuranças,
quando sentimos o amor maravilhoso que vem de Jesus, um sentimento
transcendental, que nos culmina e enche de emoção o nosso espírito.
Quem lançou a semente
sobre a terra? Jesus é o semeador e a semente é a palavra. No entanto é
necessário que a semente germine em nós para que possamos frutificar e através
da palavra Cristo estabeleceu a Sua igreja à qual entregou a Pedro e a igreja é
parte do reino, é a igreja de Cristo que se expande pelo mundo sem que muitas
vezes nem nos damos conta.
“Nada
tem de material ou geográfico, e é formado pelos que aceitam Jesus como Senhor,
caminho, verdade e vida. Por isso dirá Jesus que o reino está dentro de vocês.
A Igreja fundada por Jesus é a parte visível desse reino, que não é como os do
mundo, mas tem sua base em servir e não em ser servido (Lc 22, 27).”
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite o último trecho do Sermão da Montanha...
AGIR: Proponha leitura e reflexão do evangelho do Sermão da Montanha para
refletirem em família...
CONCLUIR: Combinem para semearem algumas sementes e observem o resultado...
DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: SACRAMENTOS, PRESENÇA VIVA DE CRISTO JESUS
OBJETIVOS: Vivenciar os sacramentos numa experiência visível
em Cristo;
Compreender que os
sacramentos não são doutrina, mas presentes de Deus como norte para nós
católicos.
AMBIENTAR: Prepare um caminho com velas até o altar, que deverá ser ornado com
flores, água, um vidro com um óleo simbólico, dê preferência à cor branca para
forrar a mesa, se possível uma hóstia, sem estar consagrada, pode - se até
convidar um ministro da Eucaristia para ajudar o catequista.
ACOLHER: O catequista convida o ministro para juntos acolherem os
catequizandos, e digam que hoje vão apresentar um presente que Jesus nos deixou
antes de subir aos céus.
ANIMAR: Os Sacramentos – Padre
Zezinho...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide o ministro para fazer uma oração espontânea
bem bonita. Não se esqueçam das orações do cristão.
MOTIVAR: Material:
tinta, vasilha transparente (de vidro)com água, um pedaço de pano: mostre a
vasilha com a água bem límpida e diga que Jesus nos fez para termos a alma
limpa, alegre, transparente, cheia do amor de Deus...assim como essa
água.
Em seguida vá pingando umas gotas de tinta no
recipiente e vá concluindo de como o pecado mancha o nosso coraçaõ e nos afasta
de Deus, de propósito deixe respingar uns pingos por fora da vasilha e tente
limpar! É o momento de mostrar que podemos tentar limpar, mas só Deus poderá
livrar - nos do pecado, dando - nos Seu filho muito amado, depois
jogue tudo fora e lave bem o recipiente, e mostre a ação da água sobre a tinta,
deixe a vasilha transparente de novo, e diga que Jesus pode fazer assim
conosco, nos purificar do pecado, intercedendo por nós, junto ao Pai
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Imaginemos nós cristãos vivermos sem alimentar a
nossa fé, sem rumo, desorientados, não vivermos como comunidade católica da
igreja de Jesus Cristo. Isso seria bom?
Será que os católicos dariam conta de se
organizarem como igreja se fôssemos todos pagãos?
Que alegria teria sem celebrarmos os sacramentos
que Cristo instituiu para que tivéssemos um propósito a seguir?
ILUSTRAR: Eles eram muito ricos. O filho mais velho obedecia
ao pai e o ajudava em seu trabalho. O mais novo, ao contrário, era mais
rebelde. Sonhador, não gostava de obedecer. Mesmo assim, o pai o amava tanto
quanto ao mais velho. Não satisfeito com a vida que le vava e pensando que fora
de casa tudo fosse mais interessante, o mais jovem resolveu correr mundo. E
disse a seu pai: "Pai, eu quero a minha parte da herança, porque vou
embora". Coitado do pai! Ficou tão triste e decepcionado que não sabia o
que
responder. Deu a parte da herança ao filho, que
saiu de casa sem ao menos olhar para trás. O jovem saiu mundo afora.
Gostava de viajar e visitar grandes cidades. Nelas
havia muitas lojas onde podia comprar coisas bonitas e preciosas. Chegou o dia,
porém, em que seu dinheiro acabou e ele não tinha o que comer. Não podia mais
dar festas, comprar coisas bonitas e, o que é pior, perdera os amigos.
Com fome, o rapaz foi mendigar, mas ninguém lhe
dava nada. Chegando à casa de um fazendeiro, este lhe disse: "Se quiser,
você pode ser meu empregado. Cuide dos porcos e eu lhe darei comida". Foi
assim que o moço rico tornou-se um guardador de porcos. Sentado ao lado dos
animais gordos, sentia uma fome danada. Tanto que desejava comer a ração dos
porcos, mas nem isso o fazendeiro deixava que fizesse. Passando fome e frio, o
jovem lembrou-se de seu pai e pensou em voltar. Imaginou que o pai estivesse
muito zangado com ele, mas pensou: "Eu vou lhe dizer: pai, eu fui um filho
ingrato e até malcriado. Não mereço mais ser seu filho. Deixe-me ao menos ser
seu empregado que me darei por satisfeito".
Assim fez. Quando ia chegando, o pai saiu correndo
ao seu encontro, de braços abertos. Abraçou e beijou-o, dizendo: "Meu
filho querido! Como estou contente por você ter voltado". O jovem,
envergonhado, respondeu ao pai: "Fui desobediente e egoísta. Sou muito
mau, pai, e não mereço ser chamado de seu filho. Deixe-me ficar aqui como seu
empregado".
O pai, então, lhe falou carinhosamente : "Você
sempre será meu filho. Mesmo depois de ter saído de casa, eu gosto muito de
você".
O pai mandou os empregados vestirem e calçarem o
seu filho. Depois, deu uma grande festa em que todos comiam e dançavam de
alegria. O filho mais velho estava trabalhando. Quando voltou, ficou sabendo
que seu irmão retornara e que a festa era em sua homenagem. Não quis entrar,
porque ficou com raiva e ciúme. O pai saiu ao seu encontro para convencê-lo e
lhe disse: "Filho, você devia se alegrar. Você nunca se separou de mim.
É bom e obediente, e tudo o que é meu é seu também.
Mas agora é preciso festejar a volta do seu irmão. Ele estava como morto para
nós e tomou a viver. Estava perdido e foi reencontrado". A história
mostra, com muita clareza, o jeito de ser de Deus: ele é o Pai bondoso,
misericordioso e cheio de amor, representado pelo pai dos dois jovens. O Pai do
céu sempre se alegra com a volta do pecador arrependido e o acolhe, festejando
o seu retorno, como fez o pai com o filho fujão.
Fonte: Catequese
Católica.
A PALAVRA DE DEUS: (Atos dos Apóstolos 2,37-41) (Jo 6, 48-52) (At 8, 12-17) (At 8,
12-17)
CATECISMO: 1420.
Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo.
Ora, esta vida, nós trazemo-la «em vasos de barro». Por enquanto, ela está
ainda «oculta com Cristo em Deus» (Cl 3, 3). Vivemos ainda na «nossa morada
terrena» (1), sujeita ao sofrimento à doença e à morte. A vida nova de filhos
de Deus pode ser enfraquecida e até perdida pelo pecado.
REFLETIR: A nossa iniciação à vida cristã se dá com a introdução dos
sacramentos em nossa vida, que é a presença viva de Cristo, vida nova, pela
qual somos santificados pela graça do Senhor.
Contudo, é preciso que saibamos
que os sacramentos não são apenas rituais
simbólicos, festivos, mas sim, sinais sensíveis ao nosso
espírito, que nos traz a salvação, que Jesus, por Sua
Paixão, Morte na cruz e Ressurreição viveu por nós. Jesus instituiu os
sete sacramentos, confiando os à igreja católica, como meio de Jesus instituiu
os sete sacramentos, confiando os à igreja católica, como meio de termos o perdão dos nossos pecados, de nos convertermos, de
sermos filhos de Deus autênticos verdadeiros, e recebermos o Corpo e
Sangue de Cristo, confirmando o nosso batismo.
É por intermédio do Espírito
Santo, que recebemos os sacramentos, que são alimentados pela nossa fé, são
sinais sagrados que acontecem como forma de celebração em nossas igrejas.
A parte invisível dos Sacramentos é a graça
sacramental o
que se pode ver são os rituais, tomamos como exemplo os do batismo, conforme
visto na etapa anterior da catequese.
Os sacramentos se dividem em:
- Sacramentos de iniciação cristã: Batismo, Eucaristia e Confirmação. - Sacramentos de cura: Penitência e Unção dos Enfermos. - Sacramentos
do serviço: Matrimônio e Ordem.
Jesus vem ao encontro do homem com o Batismo, para
fazê-lo nascer para a graça: torna visível, através de um sinal, sua dignidade
de filho de Deus e participante da vida divina, da Vida Nova trazida por
Cristo.
Reconciliação: Mesmo adulto, o homem percebe suas
limitações, sente-se de modo especial na luta pelo bem, ao fraquejar nas
virtudes, ao novamente dizer “não” ao plano de Deus.
ANIMAR: Os Sacramentos – Padre Zezinho...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor
meu: por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas
as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração,
de Vos Ter ofendido. Pesa-me também de Ter perdido o céu e merecido o inferno;
e proponho firmemente, ajudado com o auxílio de Vossa divina graça, emendar-me
e nunca mais Vos tornar a ofender.
Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela
Vossa infinita misericórdia. Amém.”
AGIR: Peça ao catequizando para fazerem uma pesquisa em sua família e
descobrir se há pessoas em tempo de receber os sacramentos e ainda não os
recebeu, sugira que procure a igreja da comunidade..
CONCLUIR: Por conta do catequista!
DÉCIMO TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: RECONCILIADOS
COM O PAI, PELO FILHO
OBJETIVOS: Despertar - se para viver o amor
de Jesus em sua grandeza;
Compreender que Jesus veio para
nos reconciliar com Deus;
Compreender que a catequese não é
tão somente a absorção dos sacramentos, e sim para vivenciar o amor de Jesus.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente como de
costume, alusivo ao tema!
Coloque um crucifixo no centro do
encontro com os dizeres: PAGUEI POR SEUS PECADOS, PEÇO VOS NÃO OFENDAM AO MEU
PAI, FAÇAM A VOSSA VONTADE...
Fica a critério do catequista
outros dizeres. A mesa com um forro, a cor a escolha do catequista, velas,
flores, a bíblia...
ACOLHER: A acolhida deve sempre ser muito
calorosa.
ANIMAR: Perdão Senhor, quantos erros
cometi...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Amado Jesus, nosso grupo está hoje aqui reunido
diante de Ti, para celebrar a Tua palavra, e vivermos a experiência do Teu
amor. Supliquemos por, por nossas famílias, que acolha os nossos pedidos de
perdão e ajude – nos ao caminho da conversão e a buscar a glória do Pai, que em
Tua divindade nos encha de graça e nos liberte para Vosso plano de salvação.
MOTIVAR: Para estimular os nossos catequizandos no
processo de reconciliação sugerimos uma dinâmica:
1– Coloque o grupo em círculo de pé ou sentado.
2– Após dar uma folha pedir para amassá-la por completo.
3– Logo em seguida sugerir que, cada um coloque a sua folha amassada no
centro, observando onde colocou.
4– Refletir: O que significa esta folha amassada? Posso retorná-la
ao que era antes?
5– Cada um pega a sua folha amassada e tenta retornar como era antes.
Aqui o catequista faz uma pequena reflexão:
– Impossível retornar a folha ao estado anterior. Quem fez o amasso foi cada um, com seu jeito de ser.
– Impossível retornar a folha ao estado anterior. Quem fez o amasso foi cada um, com seu jeito de ser.
– Na vida
deixamos marcas com as nossas atitudes. Estas marcas, algumas delas ficam
impregnadas no coração daqueles que ofendemos. Por exemplo, se ofendemos alguém
com as nossas palavras grosseiras, esta pessoa fica triste e grava no coração
esta ofensa. É como se fosse uma marca no papel que amassamos. Muitas vezes
levamos anos para esquecer.Também podemos deixar marcas bonitas. Como marcar
nossos colegas com ações positivas? Quando podemos fazer isso?
6 – O
catequista motiva este momento para um pedido de perdão: Com o papel alisado na
mão, escrever ou apresentar “Eu quero me arrepender do que fiz: das brigas, das
ofensas, da preguiça, das palavras, de não querer ajudar…”
7– Em procissão diante da cruz,
e cada um lerá seus bons propósitos de conversão, e depositará o seu papel
diante de Jesus. É importante que cada um se sinta perdoado.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
O que de
fato pode nos afastar de Deus?
Quais as falhas mais frequentes que os adolescentes
podem praticar e se afastarem do amor do Pai?
Devemos tomar consciência das nossas atitudes
perante Jesus, que se deu em sacrifício por nós, mesmo tendo o poder para
rebelar - se, entregou a sua vida em remissão dos pecados da humanidade. Os
homens precisam atentar – se ao que Deus quer de nós, na pessoa de Seu Filho,
apenas que nos amemos uma sãos outros, viver conforme a sua Lei e participar da
igreja na experiência sacramental que recebemos de Cristo.
ILUSTRAR: Deus tomou um pouco de terra e com ela
fez um barro. Deste barro formou o corpo do homem. Depois lhe soprou nas
narinas e insuflou-lhe o espírito e o homem começou a viver. Assim o homem foi
criado conforme a imagem de Deus. E Deus enriqueceu o homem com muitos dons
entre eles a graça santificante para que um dia pudesse conhecer a DEUS tal
qual ELE É e assim participar de Sua Vida e de Sua Felicidade. A graça tornava
o homem semelhante a Deus.
Deus chamou o primeiro homem de Adão e colocou-o no
jardim do Éden, no Paraíso e disse-lhe que desse um nome a cada planta e a cada
animal.
Adão viu que todos os animais tinham uma
companheira, mas ele era o único homem: Então sentiu uma solidão Deus
então fez com que Adão dormisse profundamente e tirando uma costela do seu
corpo fez para ele uma companheira.
Quando Adão acordou Deus a conduziu até ele. Então
Adão alegrou-se muito e a chamou de Eva, que significa mulher, mãe dos
viventes.
Adão disse contente: “Agora sim, esta é carne
de minha carne!”
E Deus os abençoou dizendo: “Crescei e
multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai os peixes do mar, as aves
do Céu e todos os animais sobre a terra”...
Pois bem, assim aconteceu com Adão e Eva...
Deus tinha plantado um jardim no Éden... Ele
fez brotar da terra todo tipo de árvores, de aspecto agradável e de frutos bons
para comer; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem
e do mal. DEUS tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para cultivá-lo e
guardá-lo. Mas Deus deu ao homem este preceito: “Podes comer do fruto de todas
as árvores do jardim; mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do
mal; porque no dia em que dele comeres, morrerás indubitavelmente”.
A serpente era o animal mais astuto que o Senhor
Deus tinha formado. Um dia ela apareceu e começou a conversar com Eva. Ela
perguntou a mulher: “É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda
árvore do jardim”? A mulher respondeu-lhe: “Podemos comer do fruto das árvores
do jardim. Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: Vós
não comereis dele, nem o tocareis, para que não morrais”
“Oh, não! – tornou a serpente- vós não
morrereis! Mas Deus bem sabe que, no dia em que dela comerdes, vossos olhos se
abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal”.
A mulher, vendo que o fruto da árvore era bom
para comer, de agradável aspecto e muito apropriado para abrir a inteligência,
tomou dele, comeu, e o apresentou também ao seu marido, que comeu igualmente.
Então os seus olhos se abriram e, vendo que
estavam nus, tomaram folhas de figueira, ligaram-nas e fizeram cinturas para
si... As usaram como roupa.
Naquele
dia quando soprava o vento suave da tarde, o homem e a mulher ouviram o barulho
(dos passos) do Senhor Deus que passeava no jardim, então eles se esconderam
Dele, no meio das árvores do jardim.
Mas
Deus chamou o homem e lhe disse: “Onde estás?” E ele respondeu: “ouvi o barulho
dos Vossos passos no jardim; tive medo porque estou nu e me escondi”
Aí
Deus perguntou: “– Quem foi que lhe disse que você estava nu? Por acaso você
comeu a fruta da árvore que eu o proibi de comer?”
O homem respondeu: “– A mulher que me deste para
ser a minha companheira me deu a fruta, e eu comi”.
Então o SENHOR Deus perguntou à mulher: “– Por que
você fez isso?” A mulher respondeu: “– A serpente me enganou, e eu comi”. Então
o SENHOR Deus disse à serpente: “– Por que fizeste isso, serás maldita entre
todos os animais e feras dos campos; andarás de rasto sobre teu ventre e
comerás o pós todos os dias de sua vida.”
Para a mulher Deus disse: “– Multiplicarei os
sofrimentos de teu parto; darás à luz com dores, teus desejos te impelirão para
o teu marido e tu estarás sob o seu domínio”. E disse em seguida ao homem:
“Porque ouviste a voz de tua mulher e comeste do fruto da árvore que eu te
havia proibido comer, maldita seja a terra por tua causa. Tirarás dela com
trabalhos penosos o teu sustento todos os dias de tua vida. Ela te produzirá
espinhos e abrolhos, e tu comerás a erva da terra. Comerás o teu pão com o suor
do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e em pó
te hás de tornar.”
Deus fez para Adão e Eva umas vestes de
peles, e os vestiu e depois os expulsou do jardim do Éden.Deus colocou
querubins armados de uma espada flamejante, para guardar o caminho da árvore da
vida.
CATECISMO: §1468 Os efeitos deste sacramento
"Toda a força da Penitência reside no fato de ela nos reconstituir na
graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade." Portanto, a
finalidade e o efeito deste sacramento é a reconciliação com Deus. Os que
recebem o sacramento da Penitência com coração contrito e disposição religiosa
"podem usufruir a paz e a tranqüilidade da consciência, que vem
acompanhada de uma intensa consolação espiritual". Com efeito, o
sacramento da Reconciliação com Deus traz consigo uma verdadeira "ressurreição
espiritual", uma restituição da dignidade e dos bens da vida dos filhos de
Deus, entre os quais o mais precioso é a amizade de Deus (Cf Lc 15,32).
REFLETIR: Há momentos em nossa vida que nos sentimos angustiados, com o coração
sofrido, precisando nos reencontrar. Na verdade, esse reencontro é mesmo com
Deus, pois pecadores que somos, é necessário uma reconciliação com o Pai. Ao estar em pecado, há uma ruptura com Deus e
isso nos incomoda, nos afasta Dele e da Santa Madre Igreja. É preciso que reavaliemos nossa conduta,
façamos um exame de consciência,"Se nos examinarmos a nós mesmos,
não seremos condenados" (1Cor 11,31) e
retornemos à casa paterna, que nos acolhe sem cobranças, sem receio, sempre de
braços abertos e na Sua infinita misericórdia pronto para nos perdoar.
É necessário estarmos dispostos à
conversão dos nossos pecados, buscarmos viver em Cristo sem cessar, pois temos
a graça do arrependimento, e o poder dado por Deus de
nos afastarmos das coisas que O desagrada, que nos torna impuros aos Seus
olhos.
Reconciliar - se com Deus é, pois a vitória que nos
aponta o caminho para salvação eterna.
O Catecismo da Igreja nos chama a
atenção para que reconheçamos o real significado do nosso arrependimento, de
modo que estamos a nos propor a uma ressurreição espiritual, isto é, nascer
para vida nova.
É preciso olhar a riqueza da carta
de São Paulo aos Romanos: “Se quando éramos inimigos de Deus fomos
reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo
sido reconciliados, seremos salvos por sua vida.” Não podemos esperar algo mais
divino, mais sábio, do que sermos salvos por Deus, em Seu Filho Jesus. Este é o
nosso maior bem, é o nosso triunfo final, por isso regozijemos no Senhor e
demos glória aos céus.
É necessário repensarmos a realidade na qual
estamos inseridos, haja vista, hoje nos leva com mais facilidade ao pecado da
carne, de quando se vive sobre o poder dos vícios, da luxúria desvairada, da
corrupção, do desejo exacerbado do querer ser e ter, da falta de amor ao
próximo e o respeito pelos irmãos, de uma forma especial os menos favorecidos.
É preciso estar bem consigo para amar os outros e
enfrentar as adversidades da vida.
Reconciliamos com Deus através do Seu Filho
amado, que veio por nós.
ANIMAR: Pelos pecados, erros passados...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meu Deus, eu me arrependo de todo
coração de vos ter ofendido, porque sois tão bom e amável. Prometo, com a vossa
graça, nunca mais pecar. Meu Jesus, misericórdia! Amém...
AGIR: Meditem
Salmo 32(31)
CONCLUIR: Relembre aos catequizandos a importância de se reconciliarem com Deus,
então nada de deixar que os sentimentos ruins façam morada em seus corações..
DÉCIMO QUARTO ENCONTRO
TEMA: SACIAI VOSSA SEDE PELA PALAVRA
OBJETIVOS: Conhecer a palavra de Deus e perceber a necessidade
de sua prática;
Perceber a importância de
sermos alimentados pela palavra;
Encantar - se pela palavra
de Deus e vivenciá - La com alegria constante.
AMBIENTAR: Prepare um altar e no meio dele coloque a
bíblia em destaque, de modo a adorná - la com muitas flores e coloque também
uma vela...
ACOLHER: Faça uma pequena bíblia e entregue na chegada,
dizendo - lhes para fazerem uma boa leitura e a prática destas...
ANIMAR:
É como a chuva que lava...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor, quero ser saciado pela Tua palavra,
pelo Teu amor. Ajuda - me a vivenciar o Teu evangelho, a anunciar a cada novo
dia com fervor. Ensina - me ó Senhor, a me encantar com Teus ensinamentos, a
perseverar na fé, na caridade. Ó Pai da misericórdia, da bondade, que a Vossa
mensagem perpasse por toda a eternidade, por todos os povos, levando alento e
esperança aos que Dela precisarem. Não nos deixe desanimar jamais, livra – nos
das tentações terrenas... Amém.
MOTIVAR: Faça a seguinte atividade:
Divida - os em dois grupos e entregue para cada grupo
as seguintes palavras:
Fé, paz, alegria, esperança,
luz, gratidão, semente, criança, pobreza, perseverança, perdão, pecado, etc...
E depois entregue os
versículos bíblicos para que procurem na bíblia relacionando – os a cada
palavra:
(Mateus: 13, 4 - 7), (II
Coríntios 1, 11), (II
Coríntios 8, 9) (São Mateus 19, 14) (João
11, 13 - 15) (Hebreus 6, 18 ) (II Coríntios
2, 3) (Hebreus 13, 18) (Hebreus 11, 1 - 3)
(Romanos 15, 4) (Gênesis
50, 17) (Gênesis 4, 7).
***Catequista, aproveite para escrever com
antecedência esses e outros trechos bíblicos na pequena amostra da bíblia, que
deverá ser entregue na entrada.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior!
Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e
relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
De que forma podemos ser
alimentados pela palavra?
Podemos de fato saciar a
nossa sede através da palavra?
Como você se relaciona com
a palavra de Deus?
Qual lugar Ela ocupa em
sua vida?
E a sua família pratica a palavra do evangelho
de Jesus...
ILUSTRAR: O
ladrão de palavras: Há muitos anos, havia um homem que roubava palavras. As
nossas melhores palavras. Metia-as, cuidadosamente, num saco de linho e
desaparecia. Para ser sincero, na nossa aldeia, que uma sebe de montes abraça,
nunca ninguém viu o rosto do homem e ninguém lhe sabia o nome. Mas, pela manhã,
as pessoas acordavam pobres. Pobres, sempre mais pobres e tristes.
As palavras, nesse tempo, eram
de ouro.
O homem introduzia uma
palhinha invisível no nosso silêncio e apartava as palavras. Da mesma arte se
servia para desencaminhar palavras dos livros e dos jornais. Não as roubava
todas, porque isso daria muito nas vistas. Ele aprisionava as palavras alegres,
as mais luminosas, as nossas melhores palavras — e nós sobrevivíamos no meio de
palavras sem sabor.
Palavra insípida é como fruto
desconhecido do sol.
Cada dia vivido, menos
palavras havia para agasalhar a tristeza. Era como se a mãe quisesse fazer um
pão-de-ló e não houvesse açúcar; como se nós fôssemos abelhas proibidas de
produzir mel.
Impedidos das palavras
luminosas, emagrecia a imaginação: e assim seria impossível pedalar até ao fim
dos sonhos. O sonho, na nossa aldeia, era veludo que enxugava a melancolia.
Nós conhecíamos o local onde o
homem abrigava o saco da alegria. Ficava num bosque cerrado, nem o sol podia
furar a copa das árvores. O bosque estava povoado de cogumelos: engordavam de
sombra e de humildade. Alguns cogumelos atingiam a grandeza das árvores!
Nenhum de nós podia ir ao
bosque. Entre outras palavras, ele roubou-nos a coragem. Também correu a
notícia de que os cogumelos seriam venenosos. Todos os cogumelos, os pequenos —
do tamanho de guarda-chuva aberto — e os grandes. Bastaria olhá-los e
perderíamos a vida!
Com o andar do tempo, a nossa
tristeza transformou-se em nuvem. E essa nuvem, de um momento para o outro,
rasurou o sol em quase metade da aldeia: essa parte do povoado ficou sombria
como o bosque. Todos os dias, porque o silêncio era tecido de palavras sem
sabor, a nuvem estendia o domínio. Temeu-se uma praga venenosa de cogumelos!
Para afastar a maldição, pela manhã, queimávamos rama verde de pinheiro em
redor das casas.
Os cogumelos, enfim, não
levantaram a cabeça. Mas a nuvem, que medrava com o fumo da rama verde, tinha
fome, imensa fome de claridade. Grande parte da aldeia, a dada altura, era
noite. A calamidade! A calamidade, provocada pelo musgo verde, muito verde deu
o primeiro sinal.
«Estranha doença!», disseram
os velhos.
No rosto das crianças da
aldeia despontou estranha barba, muito verde e úmida.
Testamos todos os xaropes
caseiros e outras mezinhas da imaginação do povo Nada. Nada estorvava o avanço
do musgo no rosto das crianças. E também de pouco valia ir ao barbeiro. Ele,
com a costas da navalha, limpava a nossa cara, mas, na manhã seguinte, a barba
irrompia com mais fulgor.
Os velhos disseram: «Ninguém
pode ser homem antes do tempo, é contra as leis da natureza!»
Mandaram chamar o médico.
Não escondeu o espanto, o
médico que veio de longe. Primeiro, por ver o dia e a noite no mesmo sítio e à
mesma hora. Depois a surpresa multiplicou-se à medida que lhe surgiam meninos
barbados e tristes. Apenas observou, com minúcia, uma criança, e achou remédio
para rebater o mal de todas as outras. Abriu a pasta de couro, retirou um
caderno e a caneta. Escreveu rápido. Entregou a receita, não aceitou o dinheiro
da consulta. E partiu a toda a velocidade, como se a nossa doença alastrasse
por contágio.
O ladrão de palavras estava
junto de nós. Ninguém o viu, mas ele esteve sempre no meio de nós. Adivinhamos
a sua presença pelas palavras que a palhinha invisível havia sorvido da
receita:
«A sombra misturou-se com a
tristeza. Só uma, colher vezes três,
silêncio.» A nuvem, nesse instante, cresceu largos metros: porque todos
nós, velhos e novos, sem saber o que o médico nos havia indicado, ficamos ainda
mais tristes. Mas a última palavra da receita (que o Ladrão terá achado de
pouco valor para guardar no saco de linho), abria uma pista. Se descobríssemos
o verbo que precedia silêncio, seria desvendado o mistério. O automóvel do
médico havia já dobrado o monte, e foi então, de forma inesperada, que se ouviu
o grito: «É preciso prender o ladrão de palavras!» O grito atravessou a aldeia,
acordou os cães do lado onde era noite, assustou as galinhas da parte onde era
dia. Uma mulher ergueu a voz e os braços na direção da nuvem: afrontou
(afrontar, o verbo que procurávamos) o silêncio. De repente, outros habitantes
resgataram a coragem, a palavra coragem, adormecida no bosque dos cogumelos! A
nuvem estremeceu, depois, como bicho do monte, fugiu espavorida. Num instante,
o céu ficou leve, azul, imensamente azul. E sol, generoso, bebeu a nossa
melancolia.
Em grande festa, o
povo partiu à descoberta do bosque. Primeira surpresa: não havia cogumelos
gigantes, muito menos venenosos. Mas o saco de linho estava lá, ao pé de um
velho medronheiro. Abrimos o saco e o saco nada tinha!
Nesse dia luminoso, verdadeiramente luminoso, no saco de
linho vazio prendemos o ladrão da alegria. Ele, afinal, era uma palavra — a
palavra medo. Francisco Duarte Mangas
A PALAVRA DE DEUS: (São Tiago 1, 16 – 27) (1Cor
11,2)
CATECISMO: 142. Pela sua revelação, «Deus
invisível, na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos e convive com
eles, para os convidar e admitir à comunhão com Ele» (1). A resposta adequada a
este convite é a fé.
143. Pela fé, o homem submete
completamente a Deus a inteligência e a vontade; com todo o seu ser, o homem dá
assentimento a Deus revelador (2). A Sagrada Escritura chama «obediência da fé»
a esta resposta do homem a Deus revelador.
REFLETIR: A palavra de
Deus é o verdadeiro alimento para o nosso espírito, é através dela que somos
fortalecidos, que nos pautamos para viver a verdadeira fé e exercer com aptidão
a experiência da divindade de Deus.
Mais que ouvir os
ensinamentos de Cristo é irrefutável a sua prática constante, e isso acontecem
quando amamos nosso próximo, pois a própria bíblia nos diz que a fé sem obras é
morta, é inútil esta fé, não produzirá frutos.
A palavra que nos nutre através dos evangelhos
de Jesus Cristo ,ora é como um bálsamo para nosso espírito, ora é efervescente
ou ainda queima como brasa, tudo vai depender da situação emocional na qual nos
encontramos.
A esperança nos faz
confiantes, a determinação de caminhar sempre, a paz que reina em nós, o alento
que aplaina o sofrimento, tudo vem do conhecimento da palavra de Deus. E quando saciados pelo amor incondicional de Jesus, nos tornamos pessoas
melhores, toleramos mais os sofrimentos, passamos a ser mais perseverantes e
cremos que o amanhã será melhor.
No entanto, há quem não
queira experimentar o maior e melhor alimento para nossa alma, embora haja situações
adversas, jamais devemos desistir, é preciso que nos entreguemos ao convívio
profundo, que nos envolvamos na promessa salvífica que Deus tem para Seus
filhos e disseminemos a palavra e dela façamos nossa oração, numa experiência
edificante com cristo e em Cristo.
O Catecismo reforça que a
nossa convivência com Deus se dá pela fé. E São Tiago nos exorta para que
“recebamos com mansidão a palavra em vós semeada, que pode salvar as vossas
almas." De fato.
ANIMAR: Pode - se repetir o cântico...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea em
agradecimento pela palavra...
AGIR:
Selecione alguns trechos bíblicos por conta do catequista e entregue aos
catequizandos para que peçam aos pais que leiam a bíblia com eles.
Escreva na bíblia miniatura...
CONCLUIR: Agradeça a presença de cada um dizendo que o aguarda para o próximo
encontro com alegria...
DÉCIMO QUINTO ENCONTRO
TEMA: CONHECENDO A SAGRADA ESCRITURA
OBJETIVOS: Ter um contato maior com a
palavra e praticá la;
Aprender a consultar a bíblia com eficácia.
AMBIENTAR: Prepare um lindo altar e
coloque a bíblia em destaque. Coloque – a em meio a flores naturais,
necessariamente não precisa ser as rosas.
Faça um caminho da entrada até o altar com galhos
verdes. Use velas. Alguma peça de barro.
ACOLHER: Faça uma procissão de entrada
com a bíblia. Coloque um cântico alusivo em áudio...
ANIMAR: Toda bíblia é comunicação...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração
espontânea de agradecimento a Deus pela palavra nos dada como alimento
espiritual...
MOTIVAR: rases em quebra-cabeça
a) Bíblia, história de um povo vivida e escrita em mutirão.
b) Bíblia é a história de um povo que encontrou Deus e como Deus
conduziu o seu povo.
c) A Bíblia é uma espécie de Biblioteca. Contém 73 livros diferentes.
d) A Bíblia está em função da vida.
e) O fio condutor da Bíblia é a Aliança: pacto de amor entre Deus e seu
povo.
f) A Bíblia é a palavra que nos faz olhar a realidade, escutar o clamor
do povo, arder o coração para amar a Deus e ao próximo.
(A) - Escrever as frases em faixas e transformá-las em um
quebra-cabeça.
- Dar a cada grupo um envelope com o quebra-cabeça.
- Fazer o grupo montar a frase, discuti-la e apresentá-la a todos os
participantes.
(B) - Usar uma frase única, por exemplo a 1ª colocada acima.
- Escrever várias vezes a mesma frase.
- Ao recortá-la em pedaços, estes devem ser misturados, pelo menos um
pedaço, e colocados em um envelope.
- Cada grupo tenta montar o quebra-cabeça, mas vai encontrar
dificuldade. Estas serão solucionadas quando o grupo perceber que parte de sua
frase está com outro grupo.
- A discussão precisa estar voltada ao que diz a frase e às
dificuldades encontradas na montagem.
PARA NÃO ESQUECER: Momento
para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do
encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no
último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como você se relaciona com a bíblia?
Tem facilidade para manuseá – la?
O que a bíblia representa para você?
E a sua família lê a bíblia com que frequência?
ILUSTRAR: Deus nos fala no silêncio: onta
que um dia Deus pediu ao profeta Elias que subisse a montanha, pois lá em cima
ia lhe falar. Elias subiu e ficou esperando.
“Veio um vento impetuoso e forte,
que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos, mas o Senhor não estava no
vento. Depois do vento houve um terremoto, mas o Senhor não estava no
terremoto. Passado o terremoto, veio um fogo, mas o Senhor não estava no fogo.
E depois do fogo ouviu-se o murmúrio de uma leve brisa... Então Elias ouviu a
voz de Deus”. Deus não nos fala no barulho, e sim no silêncio. Muitos correm do
silêncio porque têm medo de se encontrar consigo mesmos. Até para dormir, há
pessoas que ligam um som no último volume. Passam a vida correndo da própria
consciência.
“Fizeste-nos para ti, Senhor, e o
nosso coração permanece sempre inquieto, enquanto não repousar em ti” (Santo Agostinho).
Se aprendermos a fazer silêncio interior, podemos gozá-lo até caminhando
numa rua movimentada. E assim, em silêncio, podemos dialogar com o nosso melhor
amigo, Deus. Quando o anjo Gabriel
apareceu a Maria, ela estava em silêncio interior. Por isso que ouviu a voz do
anjo. “Maria do sim, ensina-me a viver meu sim.
CATECISMO: 80. «A Tradição sagrada e a Sagrada Escritura estão intimamente
unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte
divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim» (46). Uma e outra
tornam presente e fecundo na Igreja o mistério de Cristo, que prometeu estar
com os seus, «sempre, até ao fim do mundo» (Mt 28, 20).
... DUAS FORMAS DE TRANSMISSÃO
DISTINTAS
81. «A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto foi escrita
por inspiração do Espírito divino».
«A sagrada
Tradição, por sua vez, conserva a Palavra de Deus,
confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, e transmite-a
integralmente aos seus sucessores, para que eles, com a luz do Espírito da
verdade, fielmente a conservem, exponham e difundam na sua pregação» (47).
REFLETIR: Alguns pontos-chaves e orientações para conhecer a Bíblia:
– Amar a Palavra de Deus. Para isso é preciso conhecê-la, estudá-la,
vivê-la, dar testemunho…
– Iniciar sempre a leitura e estudo da Palavra de Deus com a invocação
do Espírito Santo. Foi o Espírito Santo que inspirou a escrita da Palavra e
também nos guiará na nossa interpretação.
– Praticar a leitura orante da Bíblia, de preferência todo dia.
Escolher um texto, ler, meditar, contemplar, agir… Pode ser uma frase, um
versículo…
Fonte: https://soucatequista.com.br
Para o catequista entender
melhor
A sagrada Escritura é também chamada de
Bíblia e é Formada por dois grandes blocos chamados testamentos: o Antigo
e o Novo.
O Antigo Testamento conta a história do povo
de Israel. Israel é um país que fica situado no hemisfério norte, no Oriente.
No decorrer de sua longa
história, a terra de Israel recebeu muitos nomes, nomes que são referidos na
Bíblia, cada um indicando um período histórico: Canaã, Reino de Israel e Reino
de Judá; Terra Prometida, Terra Santa, por fim, Palestina. O Antigo Testamento,
é a primeira e a maior parte da Bíblia. É formado por 46 livros. O novo
Testamento, ou Segundo Testamento, contra a vida de Jesus e das primeiras
comunidades cristãs.
O Novo Testamento é formado
por 27 livros. Ao todo, a Bíblia é formada por 73 livros. Esses livros
comunicam a Palavra de Deus para que o ser humano seja feliz, ame a todos e
encontre a fé
e a Salvação em Jesus Cristo.
As principais pontuações
bíblicas são as seguintes:
A vírgula (,) separa o capítulo do
versículo.
O ponto (.) indica um salto entre
os versículos. Deve-se ler somente o versículo anterior ao ponto e o versículo
seguinte ao ponto.
O hífen (-) é o contrário do
anterior: deve-se ler desde um versículo até outro, sem omitir os versículos
intermediários.
O ponto
e vírgula (;) separa
citações dentro de um mesmo livro ou de um livro para outro.
Os parênteses (( )) cercam textos
praticamente iguais à citação anterior, como acontece com frequência, por
exemplo, com citações dos três primeiros Evangelhos.
Um esse (s) indica o versículo
imediatamente seguinte ao número que o precede: portanto, o total de dois versículos.
Dois esses (ss) designam os dois
versículos imediatamente ao número que o precede: portanto, o total de três
versículos. Para mais de três, usa-se o hífen (-), que, aliás, pode ser usado
mesmo nos dois casos anteriores (s, ss).
Quando não se indica o versículo, é sinal de que se trata do capítulo
inteiro ou quase inteiro. Neste caso nunca se usa a vírgula (,) e os outros
sinais continuam com o mesmo significado, porém, com relação a capítulos e não
a versículos.
Citações extensas, que ultrapassam o capítulo, adotam o traço maior, isto
é, o travessão (—).
Interessante perceber que na maioria das vezes que uma citação é feita
por uma fonte evangélica, a vírgula (,) é substituída por dois pontos (:). Ex.
Mt 1:4,12. E alguns livros tem outras abreviaturas.
Exemplos:
I Cor 4,6-13 significa: 1ª Carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo 4,
versículos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13.
Jr 32, 17-22.27ss significa: Livro do profeta Jeremias, capítulo 32, versículos 17,
18, 19, 20, 21, 22, 27, 28, 29 (não entram na citação os versículos 23, 24, 25,
26).
Pr 1,7 (9, 10; Sl 110,10; Eclo 1,16) significa:
Livro dos Provérbios, capítulo 1, versículo 7. Ideia ou palavra que se lê
também no mesmo livro, capítulo 9 versículo 10; também no Salmo 110 versículo
10 e no Eclesiástico, capítulo 1 versículo 16.
ANIMAR: Toda bíblia é
comunicação...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem o (Salmo 145)
AGIR: Catequista, selecione alguns
trechos da bíblia para que os catequizandos reflitam em familia.
CONCLUIR: Despeça com alegria e faça –
lhes o sinal da cruz na testa...
DÉCIMO SEXTO ENCONTRO
TEMA: EDIFICAR A IGREJA
OBJETIVOS: Conhecer a igreja de
Cristo;
Contribuir para a
edificação da igreja;
Fazer
parte da igreja – comunidade.
AMBIENTAR: Faça o encontro na igreja e
apresente o espaço físico para os catequizandos.
No acontecer do encontro
fale do altar, da sacristia, mas é bom que trate da igreja de Jesus.
ACOLHER: Acolha – os com alegria ao
som do cântico: Edificar a igreja...
ANIMAR: Edificar
a igreja...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meu Deus! Eu creio, adoro,
espero e amo-Vos.
Peço-Vos perdão pelos os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.
Peço-Vos perdão pelos os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.
MOTIVAR: Aproveite esse espaço para conhecerem os grupos e pastorais da
comunidade – igreja. Pode – se até convidar um ou outro membro dos grupos para
melhor representar.
PARA NÃO ESQUECER: Momento
para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do
encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no
último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
ILUSTRAR: O caso do espelho: Era
um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé,
esquecida nos cafundós da mata.
Um dia,
precisando ir á cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado
do lado de fora. O homem abriu a boca, apertou os olhos, depois gritou, com o
espelho nas mãos:
- Mas o
que é que o retrato do meu pai está fazendo aqui?
- Isso é
um espelho! – explicou o dono da loja
- Não sei
se é espelho ou se não é, só que é o retrato do meu pai. - Os olhos do homem
ficaram molhados.
- O
senhor...conheceu meu pai? –perguntou ele ao comerciante,
O dono da
loja sorriu, aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de
madeira.
- É?!
Não!- respondeu o outro
– Isso é
o retrato do meu pai, é ele sim! Olha a testa, e o cabelo? É o nariz? E aquele
sorriso meio sem jeito?
O homem
quis saber o preço, o
comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho,baratinho.
Naquele
dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente, guardou
cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira. A mulher ficou só
olhando no outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto abrindo a gaveta da
penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás, fez um sinal da cruz tapando a
boca com as mãos, em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.
- Há meu
Deus! – gritava ela desnorteada
– É o
retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda de
mais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil
vezes mais bonita e mais moça do que eu!
Quando o
homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada, a mulher, chorando
sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
- O que
foi isso,mulher?
- Há seu
traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
- Que
retrato? - Perguntou o marido, surpreso.
- Aquele
que você escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem
não estava entendendo nada.
- Mais
aquilo é o retrato do meu pai!
Indignada,
a mulher colocou as mãos no peito:
-
Cachorro sem-vergonha,miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um
velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?
A
discussão fervia feito água na chaleira:
- Velho
lazarento coisa nenhuma! – gritou o homem ofendido.
A mãe da
moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo, encontrou a filha
chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar pra casa.
- O que e
isso, menina?
- Aquele
cafajeste arranjou outra!
Ela ficou
maluca, berrou o homem, de cara amarrada:
- Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta, lá
no quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era, ta La! É o
retrato de outra mulher!
A boa
senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato, entrando no quarto, abriu
a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou, arregalou os olhos, olhou de novo,
soltou uma sonora gargalhada
- Só se
for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia,
velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca -
completou,feliz,abraçando a filha:
- Fica
tranquila, a bruaca do retrato já esta com os dois pés na cova.
A PALAVRA DE DEUS: (Efésios 2,21) (Mateus 16,18 )
(1 Pedro 2,9-10)
(Mateus 16,18) CATECISMO:
§642 Tudo o que aconteceu nesses dias pascais convoca todos os apóstolos, de
modo particular Pedro, para a construção da era nova que começou na manhã de
Páscoa. Como testemunhas do Ressuscitado, são eles as pedras de fundação de sua
Igreja. A fé da primeira comunidade dos crentes tem por fundamento o testemunho
de homens concretos, conhecidos dos cristãos e, na maioria dos casos, vivendo
ainda entre eles. Estas "testemunhas da Ressurreição de Cristo" são,
antes de tudo, Pedro e os Doze, mas não somente eles: Paulo fala claramente de
mais de quinhentas pessoas às quais Jesus apareceu de uma só vez, além de Tiago
e de todos os apóstolos.
REFLETIR: Inicie a reflexão
pelo ILUSTRAR. Quem não tem conhecimento do que de fato é a igreja de Jesus
Cristo, acaba agindo como as pessoas do conto, em relação ao espelho. Confundem
– se, julgam, muitas vezes erram, por não conhecerem os ensinamentos da nossa
igreja, mal sabem que está é a igreja que Jesus entregou a Pedro ou mesmo, que
nós somos quem formamos a igreja, somos os membros e Cristo é a cabeça. E então
acabam saindo da nossa igreja e indo buscar Deus em outras religiões.
É preciso tomar
cuidado para não ter atitudes apressadas sem antes conhecer.
Para edificar a Igreja é preciso amor, doação, nascidos de um coração
puro.
“ aqui está a primeira das muitas lições: a
edificação da Igreja é obra perene, e o acabamento da imensa obra espiritual só
acontecerá na Jerusalém celeste. Quem entra na Igreja, chega para participar de
uma imensa tarefa, que envolve a todos, pois Igreja é missão! As portas que
desejamos abertas, de todas as igrejas e capelas, sejam o sinal daquele que é a
porta das ovelhas, o próprio Senhor Jesus Cristo (Cf. Jo 10, 7). Para que todos
os homens e mulheres venham a passar por ele, o olhar dos cristãos que já o
encontraram deverá ampliar-se para alcançar a todos. Certamente os cristãos
leigos e leigas têm à disposição um imenso leque aberto de contatos,
oportunidades de diálogo e evangelização direta, muito mais do que os Bispos e
Padres. É que seu campo de ação e seu desafio é o imenso mundo das profissões,
do relacionamento social de todo tipo, o corpo a corpo do diálogo com as
diversas estruturas do mundo. Igreja é convocação, chamado universal à
salvação.
Acolhendo a missão, prontos
a edificar a Igreja, os cristãos abrem braços e corações para todos. Como numa
família, saberão dar atenção a cada pessoa, levando em conta sua história. Na
Igreja encontrem seu lugar os que se aproximam da fé, tocados pela Palavra de
Deus e pelo testemunho dos fiéis”.
ANIMAR: Edificar a igreja...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Maria passa na frente e vai abrindo estradas e caminhos.
Abrindo portas e portões.
Abrindo casas e corações.
A Mãe vai na frente e os filhos protegidos seguem seus
passos.
Maria, passa na frente e resolve tudo aquilo que somos
incapazes de resolver.
Mãe, cuida de tudo o que não está ao nosso alcance.
Tu tens poder para isso!
Mãe, vai acalmando, serenando e tranquilizando os corações.
Termina com o ódio, os rancores, as mágoas e as maldições.
Tira teus filhos da perdição!
Maria, tu és Mãe e também a porteira.
Vai abrindo o coração das pessoas e as portas pelo caminho.
Maria, eu te peço: PASSA NA FRENTE!
Vai conduzindo, ajudando e curando os filhos que necessitam
de ti.
Ninguém foi decepcionado por ti depois de ter te invocado e
pedido a tua proteção.
Só tu, com o poder de teu Filho, podes resolver as coisas
difíceis e impossíveis.
Amém”.
AGIR: Proponha para narrarem para a
família sobre a apresentação dos grupos e pastorais da igreja e o papel de cada
um.
CONCLUIR: Por conta do catequista...
***Catequista, o catequizando já
viveu a experiência de conhecer a sua igreja, saber sobre a a paróquia na etapa anterior.
DÉCIMO SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: VÓS SOIS CHAMADOS AO BANQUETE: A EUCARISTIA
OBJETIVOS: Conhecer a importância da Eucaristia como a maior
fonte de vida para o espírito;
Preparar - se para
alimentar o banquete de Cisto;
Entender que, através da
Eucaristia ama - se Jesus e ao irmão.
AMBIENTAR: Prepare o altar com a cor branca, a
bíblia, velas. Convide um ministro da Eucaristia para que este possa apresentar
a hóstia sem estar consagrada, é claro, para os catequizandos.
ACOLHER: A entrada deste encontro deverá ser silenciosa.
Explique que diante do corpo de Cristo devemos manter o silêncio, numa
verdadeira atitude de adoração.
ANIMAR: Todo joelho se dobrará...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Adoração ao Santíssimo “Meu Deus, eu creio, adoro,
espero e amo-Vos. Peço- Vos perdão para aqueles que não creem, não adoram, não
esperam e não Vos amam. Santíssima Trindade, Pai,
filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e
ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,
presente em todos os Sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios
e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E, pelos méritos infinitos do Seu
Sacratíssimo Coração e do Imaculado Coração de Maria , peço-Vos a conversão dos
pobres pecadores. Amém.”
MOTIVAR: Prepare com antecedência a adoração ao
Santíssimo, caso tenha no local do encontro. Aproveite para convidar o ministro
da Eucaristia para realizar esse momento junto com todos. Caso não tenha o
Santíssimo, prepare mesmo assim, um momento de oração, em que se possam dobrar
os joelhos em adoração e agradecimento a Jesus.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento
para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do
encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no
último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Você conhece a hóstia?
Ela é fonte de alimento
para nós, que espécie de alimento é esse e qual a sua serventia em nós?
O que é preciso fazer para
comungar o corpo e sangue de Cristo?
Será que todos são
convidados ao banquete do Senhor com a mesma alegria? Então por que mitos não
aceitam esse convite?
ILUSTRAR: Um prodigioso esquecimento: Eram duros os tempos das primeiras missões
evangelizadoras da América do Norte. Muitos habitantes daquelas terras não
conheciam a Religião de Cristo e os apóstolos eram em número insuficiente para
levar a todas as almas a verdadeira Fé. “A messe é grande, mas os operários são
poucos” (Mt 9, 37), diz a Escritura. Mas, gradualmente, com o auxílio da graça,
a Santa Igreja ia-se estabelecendo naquelas vastidões territoriais, como a gota
de azeite se espalha silenciosamente pela folha de papel.
No povoado de Santa Maria dos Anjos, onde já todos eram católicos fervorosos, exercia seu fecundo apostolado o padre Jorge. Levantava-se de madrugada, passava uma hora de adoração a Jesus Hóstia e em seguida celebrava a Santa Missa. Hauria, assim, as forças para a labuta de cada dia. Cuidava da catequese das crianças e dos adultos, dirigia a escola e o hospital local, administrava os sacramentos, visitava os enfermos de toda a região.
Certo dia, chamaram-no para atender um doente em estado grave, que morava bem longe do povoado. O Sol já estava baixando, não tardaria a anoitecer. O pároco aprontou-se rapidamente, pegou os Santos Óleos para a Unção dos Enfermos e preparou tudo para levar o Santo Viático.
Valério, o sacristão, ofereceu-se para acompanhá-lo, pois a viagem era longa e não isenta de perigos, mas o sacerdote achou melhor que ele ficasse, para cuidar da igreja. Ele então selou o cavalo e ajudou o padre Jorge a montar, já com o Santíssimo Sacramento numa pequena teca, que levava dependurada ao pescoço, dentro de uma delicada bolsa.
Fustigando a montaria para acelerar a marcha, o pároco percorreu em pouco tempo vários quilômetros. Mas… aconteceu o inesperado: desabou um forte temporal, as escuras nuvens e o aguaceiro toldavam as últimas réstias de luz do Sol que ainda iluminavam aquela estrada cheia de acidentes e obstáculos. E o padre viu-se obrigado a parar numa pequena hospedaria, muito simples, mas limpa e ordenada.
Curiosamente, ali se abrigara, forçado também pela tempestade, um mensageiro do enfermo, enviado para comunicar-lhe que este dava sinais de recuperação e, portanto, já não era tão urgente a ida do sacerdote.
Tranquilizado por essa notícia, o padre Jorge tomou essa coincidência como um sinal da Providência e decidiu pernoitar ali, para não expor o Santíssimo Sacramento aos numerosos riscos de uma viagem sob a borrasca.
Ocupou um quarto no segundo andar, onde preparou da melhor forma possível um pequeno armário para servir de tabernáculo. Nele depositou a Sagrada Hóstia, pôs-se de joelhos e rezou durante algum tempo, depois trancou a porta e desceu para o refeitório, onde já estava servido o jantar.
Ali foi informado, em conversa com outros hóspedes, que o dono do hotel e sua família eram pagãos. Por prudência, evitou tudo quanto pudesse revelar que ele levava consigo Nosso Senhor Sacramentado e, terminada a refeição, recolheu-se sem demora ao seu quarto-capela, preparandose para partir cedinho no dia seguinte.
Quando raiou o Sol, estava já ele a cavalo, para reiniciar sua viagem.
No meio do caminho, levou instintivamente a mão ao peito para sentir a presença do Santíssimo Sacramento e percebeu que a preciosa teca não estava aí! Encomendando-se à Santíssima Virgem, fez meia-volta,
No povoado de Santa Maria dos Anjos, onde já todos eram católicos fervorosos, exercia seu fecundo apostolado o padre Jorge. Levantava-se de madrugada, passava uma hora de adoração a Jesus Hóstia e em seguida celebrava a Santa Missa. Hauria, assim, as forças para a labuta de cada dia. Cuidava da catequese das crianças e dos adultos, dirigia a escola e o hospital local, administrava os sacramentos, visitava os enfermos de toda a região.
Certo dia, chamaram-no para atender um doente em estado grave, que morava bem longe do povoado. O Sol já estava baixando, não tardaria a anoitecer. O pároco aprontou-se rapidamente, pegou os Santos Óleos para a Unção dos Enfermos e preparou tudo para levar o Santo Viático.
Valério, o sacristão, ofereceu-se para acompanhá-lo, pois a viagem era longa e não isenta de perigos, mas o sacerdote achou melhor que ele ficasse, para cuidar da igreja. Ele então selou o cavalo e ajudou o padre Jorge a montar, já com o Santíssimo Sacramento numa pequena teca, que levava dependurada ao pescoço, dentro de uma delicada bolsa.
Fustigando a montaria para acelerar a marcha, o pároco percorreu em pouco tempo vários quilômetros. Mas… aconteceu o inesperado: desabou um forte temporal, as escuras nuvens e o aguaceiro toldavam as últimas réstias de luz do Sol que ainda iluminavam aquela estrada cheia de acidentes e obstáculos. E o padre viu-se obrigado a parar numa pequena hospedaria, muito simples, mas limpa e ordenada.
Curiosamente, ali se abrigara, forçado também pela tempestade, um mensageiro do enfermo, enviado para comunicar-lhe que este dava sinais de recuperação e, portanto, já não era tão urgente a ida do sacerdote.
Tranquilizado por essa notícia, o padre Jorge tomou essa coincidência como um sinal da Providência e decidiu pernoitar ali, para não expor o Santíssimo Sacramento aos numerosos riscos de uma viagem sob a borrasca.
Ocupou um quarto no segundo andar, onde preparou da melhor forma possível um pequeno armário para servir de tabernáculo. Nele depositou a Sagrada Hóstia, pôs-se de joelhos e rezou durante algum tempo, depois trancou a porta e desceu para o refeitório, onde já estava servido o jantar.
Ali foi informado, em conversa com outros hóspedes, que o dono do hotel e sua família eram pagãos. Por prudência, evitou tudo quanto pudesse revelar que ele levava consigo Nosso Senhor Sacramentado e, terminada a refeição, recolheu-se sem demora ao seu quarto-capela, preparandose para partir cedinho no dia seguinte.
Quando raiou o Sol, estava já ele a cavalo, para reiniciar sua viagem.
No meio do caminho, levou instintivamente a mão ao peito para sentir a presença do Santíssimo Sacramento e percebeu que a preciosa teca não estava aí! Encomendando-se à Santíssima Virgem, fez meia-volta,
esporeou o animal e partiu de volta a todo galope.
Cruzando o portal da hospedaria, o padre Jorge saltou da cavalgadura e correu à procura do hoteleiro:
- Senhor, desculpe, mas alguém mais ocupou o quarto em que pernoitei?
Surpreso, ele lhe respondeu:
- Não, senhor padre. E que bom o senhor ter voltado, porque, desde a sua partida, fizemos de tudo para abrir a porta daquele quarto e não conseguimos. O que fez o senhor para deixar a chave emperrada na fechadura de maneira que ninguém consegue girá-la?
Impressionado, o sacerdote disse:
O piedoso sacerdote foi invadido por uma grande alegria: essa luz só podia ser fruto de um milagre
- Nada. Apenas deixei lá a chave…
- É, mas além de não conseguirmos abrir a porta, vê-se pelas frestas que o quarto está iluminado por uma luz desconhecida. O senhor deixou alguma vela acesa ali?
O piedoso sacerdote, que já tinha passado da terrível apreensão para a tranquilidade, foi invadido por uma grande alegria: essa luz só podia ser fruto de um milagre. Teriam os Anjos do Céu vindo fazer companhia a Jesus Sacramentando, protegendo-O de qualquer sacrilégio ou mesmo de simples irreverências?
- Vamos lá. Vou tentar abrir a porta.
E subiu rapidamente as escadas. O hoteleiro seguiu atrás, acompanhado da esposa, dos filhos, dos criados e até de vários hóspedes, todos desejosos de desvendar aquele mistério.
Lá chegando, padre Jorge girou a chave e abriu a porta com toda facilidade. Imaginem sua emoção ao ver que daquele armário – o tabernáculo por ele improvisado – saía uma luz celestial, enquanto músicas angelicais se faziam ouvir dentro do quarto.Pondo-se de joelhos, adorou, comovido ao extremo, o Rei dos reis que quis manifestar-Se daquela maneira para atrair mais almas a Seu Sacratíssimo Coração Eucarístico.
Em seguida, explicou a todos o que se passara. Entre atônitos e maravilhados, foram-se ajoelhando um a um… Agora nenhum deles duvidava da Presença Real de Jesus na Eucaristia! O hoteleiro pediu para receber o Batismo, junto com toda a sua família.
O padre Jorge não podia abandonar essas almas que o próprio Senhor conquistara por meio de tão prodigioso fato! Passou, pois, alguns dias no hotel, ensinando-lhes as belezas e as verdades da Fé Católica. Durante esse tempo, a Sagrada Eucaristia permaneceu no seu precário tabernáculo, recebendo a adoração do hoteleiro, de sua família e de vários habitantes da região. Muitos destes também se converteram, de modo que o padre Jorge teve a alegria de ministrar o Batismo a uma pequena multidão de novos filhos da Santa Igreja.
Por fim, foi à casa do enfermo que, uma semana antes, havia solicitado sua assistência, e o encontrou já curado.
O Senhor quis, Ele mesmo, operar prodígios em favor de sua messe!
Cruzando o portal da hospedaria, o padre Jorge saltou da cavalgadura e correu à procura do hoteleiro:
- Senhor, desculpe, mas alguém mais ocupou o quarto em que pernoitei?
Surpreso, ele lhe respondeu:
- Não, senhor padre. E que bom o senhor ter voltado, porque, desde a sua partida, fizemos de tudo para abrir a porta daquele quarto e não conseguimos. O que fez o senhor para deixar a chave emperrada na fechadura de maneira que ninguém consegue girá-la?
Impressionado, o sacerdote disse:
O piedoso sacerdote foi invadido por uma grande alegria: essa luz só podia ser fruto de um milagre
- Nada. Apenas deixei lá a chave…
- É, mas além de não conseguirmos abrir a porta, vê-se pelas frestas que o quarto está iluminado por uma luz desconhecida. O senhor deixou alguma vela acesa ali?
O piedoso sacerdote, que já tinha passado da terrível apreensão para a tranquilidade, foi invadido por uma grande alegria: essa luz só podia ser fruto de um milagre. Teriam os Anjos do Céu vindo fazer companhia a Jesus Sacramentando, protegendo-O de qualquer sacrilégio ou mesmo de simples irreverências?
- Vamos lá. Vou tentar abrir a porta.
E subiu rapidamente as escadas. O hoteleiro seguiu atrás, acompanhado da esposa, dos filhos, dos criados e até de vários hóspedes, todos desejosos de desvendar aquele mistério.
Lá chegando, padre Jorge girou a chave e abriu a porta com toda facilidade. Imaginem sua emoção ao ver que daquele armário – o tabernáculo por ele improvisado – saía uma luz celestial, enquanto músicas angelicais se faziam ouvir dentro do quarto.Pondo-se de joelhos, adorou, comovido ao extremo, o Rei dos reis que quis manifestar-Se daquela maneira para atrair mais almas a Seu Sacratíssimo Coração Eucarístico.
Em seguida, explicou a todos o que se passara. Entre atônitos e maravilhados, foram-se ajoelhando um a um… Agora nenhum deles duvidava da Presença Real de Jesus na Eucaristia! O hoteleiro pediu para receber o Batismo, junto com toda a sua família.
O padre Jorge não podia abandonar essas almas que o próprio Senhor conquistara por meio de tão prodigioso fato! Passou, pois, alguns dias no hotel, ensinando-lhes as belezas e as verdades da Fé Católica. Durante esse tempo, a Sagrada Eucaristia permaneceu no seu precário tabernáculo, recebendo a adoração do hoteleiro, de sua família e de vários habitantes da região. Muitos destes também se converteram, de modo que o padre Jorge teve a alegria de ministrar o Batismo a uma pequena multidão de novos filhos da Santa Igreja.
Por fim, foi à casa do enfermo que, uma semana antes, havia solicitado sua assistência, e o encontrou já curado.
O Senhor quis, Ele mesmo, operar prodígios em favor de sua messe!
A PALAVRA DE DEUS: (1 Cor 11, 26) (Jo 6, 51) (Jo 6, 68)
CATECISMO:
1419 “tendo Cristo passado deste mundo ao Pai, dá-nos na Eucaristia o
penhor da glória junto dele: a participação no Santo Sacrifício nos identifica
com o seu coração, sustenta as nossas forças ao longo da peregrinação desta
vida, faz-nos desejar a vida eterna e nos une já à Igreja do céu, à Santíssima
Virgem e a todos os santos”
521
“tudo o que Cristo viveu foi para que
pudéssemos viver n’Ele e para que Ele vivesse em nós. Nós somos chamados a ser
uma só coisa com Ele; Ele nos faz partilhar (comungar), como membros de seu
corpo, de tudo o que Ele, por nós e como nosso modelo, viveu em sua carne”
REFLETIR: A Eucaristia é fonte de santidade e vida. É Ela o ápice da vida da
igreja. Nela, Cristo se faz o alimento essencial ao nosso espírito e o próprio
Jesus nos diz, que Ele é o pão da vida, que quem O comer jamais terá fome, pois
Ele estará sempre em quem assume o compromisso de estar em ação de graças, em
fazer a vontade do Pai, é isso que Cristo nos pede. Receber o sacramento, que é
um sinal sensível de Jesus, levar até o irmão essa união, pois na Eucaristia
nos unimos a Cristo e aos irmãos. A Eucaristia, também chamada comunhão, é
representada pela hóstia consagrada. “Para nós cristãos, é
fundamental compreender bem o valor e o significado da Santa Missa, a fim de
viver cada vez mais plenamente a nossa relação com Deus. A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso, no qual
Jesus Cristo, nossa vida, se faz presente. Participar na Missa «é viver outra
vez a paixão e a morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor torna-se
presente no altar para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo» É muito importante voltar aos fundamentos, redescobrir
aquilo que é essencial, através do que se toca e se vê na celebração dos
Sacramentos. O pedido do apóstolo São Tomé (cf. Jo 20, 25), para poder ver e
tocar as chagas dos pregos no corpo de Jesus, é o desejo de poder de alguma
forma “tocar” Deus para acreditar nele. O que São Tomé pede ao Senhor é aquilo
de que todos nós precisamos: vê-lo e tocar nele para o poder reconhecer. Os
Sacramentos vêm ao encontro desta exigência humana. Os Sacramentos, e a
celebração eucarística de maneira especial, são os sinais do amor de Deus, os
caminhos privilegiados para nos encontrarmos com Ele.” Catequese do papa
Francisco.
ANIMAR: Todo joelho se dobrará...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA:
Uma oração silenciosa, individual.
Coloque a bíblia no centro do espaço do encontro e convide a todos para
colocarem a mão direita sobre ela e cada um faz a sua interiorização pessoal e
vai saindo devagar, em silêncio...
AGIR: Peça aos
catequizandos, para no decorrer da semana, rezar sempre a oração do Anjo de
Fátima, a do encontro, e que procurem aprender.
É bom entregar a cópia, pois nem sempre todos
tem acesso a elas ou outras orações.
CONCLUIR: Saiam
todos em silêncio para suas casas, após fazerem a última oração, que deverá
acontecer depois do AGIR.
DÉCIMO OITAVO ENCONTRO
TEMA: AS ALIANÇAS DE DEUS
OBJETIVOS: Perceber que Deus ao fazer as alianças, quer o melhor para Seu povo;
Sentir a grandeza do amor
de Deus em Suas atitudes para conosco;
Sentir – se como parte
especial da criação de Deus, e descobrir que você é somente você, não é igual a ninguém.
AMBIENTAR: Pode - se confeccionar 2 alianças entrelaçadas, de
preferência papel laminado dourado. Use a criatividade!
Não
deixe faltar o altar!
ACOLHER: Entregue a cada um na entrada uma tira de
papel grosso ( cartão, colossete) e convide – os a apreciarem as maravilhas do
Senhor...
ANIMAR: Herdeiros do futuro, Toquinho...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Criar um clima de silêncio para conversar
com Deus. Cada um no silêncio do seu coração...
MOTIVAR: Lance mão das tiras de papel entregues na
entrada e convide - os para juntos fazerem uma aliança com Deus e escrevam o
que vão prometer a Deus e juntos façam uma grande aliança em um painel no local
do encontro. Use as duas alianças entrelaçadas com bambolê e cole as outras
dentro dela.
Pode ainda fazer uma
brincadeira de rodar o bambolê na cintura, dizendo que quem conseguir rodar
mais estará mais apto a selar sua aliança com Cristo.
Em seguida façam uma
reflexão...
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como percebemos a aliança
DE Deus em nossa vida?
Por que Deus se preocupou
em selar essas alianças, isto é, fazer esses pactos de amor com a humanidade? Deus
selou algumas alianças com Seu povo e cumpriu todas elas e ainda vem cumprindo,
quando nos promete a salvação e nos da oportunidade de alcançá – La. Através da
Sua misericórdia, sempre nos chama à conversão.
ILUSTRAR: Era uma vez o amor. Ele morava numa casa assoalhada de estrelas. Não
havia luz, porque a luz é o
próprio amor.
Um dia, ele quis uma casa mais bonita para
si. E fez a terra. Na terra, fez a carne. E, na carne, soprou a vida, criando o
homem. Dentro do peito do homem construiu sua casa. Pequenina, mas palpitante,
irrequieta insatisfeita como o próprio amor. E o amor foi morar no coração do homem.Mas o homem ficou com inveja do amor
e o expulsou de dentro de si. Ele queria só para si a felicidade do amor.
E o homem começou a encher seu coração com
todos os amores da terra. Buscou prazeres, riquezas, honras… Entretanto, ainda
continuava vazio. Triste, ele derramava suor para ganhar o pão, pois sempre
tinha fome.
Inconformado, o amor vestiu-se de carne, e
veio morar junto com o homem. Mas o homem não o reconheceu, e o pregou numa
cruz.
E continuou a derramar o suor, para ganhar
comida. O amor, então, teve uma ideia: Vestiu-se de comida. Disfarçou-se em
pão, e ficou quietinho. Quando o homem, faminto, ingeriu a Comida, o amor
voltou à sua casa. E o coração do
homem encheu-se de felicidade.
É um resumo da história da salvação. De fato,
a razão de tudo é o amor de Deus por nós.
De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu
seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a
vida eterna” (Jo 3,16).
Fonte: Padre Queiroz
A PALAVRA DE DEUS: (Gênesis
9, 9) (Gen 17,1-2) (1 Co 15,22) ( Jeremias 32,39-41)
CATECISMO: 55. Esta Revelação não foi interrompida
pelo pecado dos nossos primeiros pais. Com efeito, Deus, «depois da sua queda,
com a promessa de redenção, deu-lhes a esperança da salvação, e cuidou
continuamente do gênero humano, para dar a vida eterna a todos aqueles que,
perseverando na prática das boas obras, procuram a salvação»(7).
REFLETIR: Várias são as definições para a palavra aliança. Pode
ser um pacto, um acordo, um compromisso selado, uma união entre os povos, uma
aliança de casamento.
E
assim também na bíblia, há diversas definições para aliança, como um pacto de
amizade entre Deus e a humanidade.
A
bíblia trata com freqüência esse tema, pois Deus fez algumas alianças com Seu
povo.
No
Antigo Testamento, Deus faz alianças com o homem e completa essas alianças no
Novo Testamento.
Todos
são chamados a fazer parte dessa aliança com Deus, a conhecer esse pacto
maravilhoso que nos é proposto, desde o princípio da criação, quando ele fez o
homem e a mulher que foram desobedientes a Ele, pois foi por meio dessa
desobediência, que o pecado veio ao mundo.
Deus
fez uma aliança com Adão, chamada de adâmica e o Antigo Testamento narra
a história da preparação para a Nova Aliança prometida por Deus em Adão e Eva, bem como das sucessivas alianças que dela seriam
sombra e sinal.
E como o próprio Catecismo nos
relata Deus não interrompeu Sua proposta de uma nova aliança com Seu povo,
mesmo Adão e Eva tendo pecado.
É tão forte a aliança do amor
de Deus para com as pessoas, que ele nos criou a sua imagem e semelhança.
Belas são as palavras de Deus em Jeremias, uma promessa maravilhosa que
se cumpre a cada dia em nós.
“Terei alegria em fazer-lhes o bem, e os plantarei firmemente nesta terra
de todo o meu coração e de toda a minha
alma. Sim, é o que farei” Valorizemos a criação, pois o senhor se alegra
conosco.
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite com os catequizandos o Salmo 102.
AGIR: Fazer o compromisso com os catequizandos
de rezarem o (Salmo 108, 17 – 20)
CONCLUIR: A conclusão será por conta do
catequista...
DÉCIMO NONO ENCONTRO
TEMA: O ARCO – ÍRIS E O SINAL DA ALIANÇA
OBJETIVOS: Perceber a necessidade de sermos fiéis ao projeto de
Deus;
Sentir que é pela fé que
nos tornamos serviço a Deus.
AMBIENTAR: Faça este encontro ao ar livre. De
preferência coloque alguns animais em evidência. Pode ser em desenhos ou alguns
de verdade, caso consiga trazer. Combine com os catequizandos.
ACOLHER: Faça de conta que vão também juntos com
Noé em sua barca, então faça o convite para a barca de Noé com muito carinho.
ANIMAR: Erguei as mãos...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Leve para o encontro um par de alianças e em
círculo vá fazendo uma prece espontânea e passando as alianças uma da direita
para a esquerda e outra da esquerda para a direita para que no final, ambas se
encontrem... Neste momento fale das alianças do casamento, da cumplicidade e
rezem de forma especial para as famílias para que elas se mantenham
estruturadas...
MOTIVAR: Seu Noé posso ir?
Material: Máscaras ou cartões com nomes de bichos, uma para cada
criança.
Antes da brincadeira distribua os cartões ou máscaras. Cada criança será então o animal que está descrito no seu cartão. Cada criança só poderá andar quando o Noé chamar o nome do bicho e deverá imitar o passo do bicho.
Uma das crianças (ou um adulto) é escolhida para ser o Noé e fica num lado da sala. Todas as outras crianças ficaram no outro lado da sala, de frente para o Noé.
As crianças então perguntam: "Seu Noé posso ir? Quantos passos?"
O Noé responde, por exemplo: "5 passos de coelho".
Assim, as crianças com máscara/cartão de coelho devem dar 5 pulinhos para frente.
E assim sucessivamente: as crianças perguntando e o Noé dando as instruções: tantos passos de tal bicho.
Combinamos que se o Noé dissesse "5 passos de bicharada" todas as crianças andariam, cada qual imitando o seu próprio bicho.
Antes da brincadeira distribua os cartões ou máscaras. Cada criança será então o animal que está descrito no seu cartão. Cada criança só poderá andar quando o Noé chamar o nome do bicho e deverá imitar o passo do bicho.
Uma das crianças (ou um adulto) é escolhida para ser o Noé e fica num lado da sala. Todas as outras crianças ficaram no outro lado da sala, de frente para o Noé.
As crianças então perguntam: "Seu Noé posso ir? Quantos passos?"
O Noé responde, por exemplo: "5 passos de coelho".
Assim, as crianças com máscara/cartão de coelho devem dar 5 pulinhos para frente.
E assim sucessivamente: as crianças perguntando e o Noé dando as instruções: tantos passos de tal bicho.
Combinamos que se o Noé dissesse "5 passos de bicharada" todas as crianças andariam, cada qual imitando o seu próprio bicho.
A sugestão é que atrás do Noé haja uma porta ou local que
represente a arca e as crianças, à medida que vão chegando perto do Noé são
encaminhas para dentro deste local. Após a brincadeira (todas as crianças
dentro da "arca") pode-se contar a história do dilúvio ou fazer
alguma atividade relacionada.
Lembre-se de pedir ao Noé que distribua bem os passos, para que não fiquem crianças muito atrás. E também que ele não se empolgue e diga de uma vez só todos os passos necessários para atravessar a sala.
Lembre-se de pedir ao Noé que distribua bem os passos, para que não fiquem crianças muito atrás. E também que ele não se empolgue e diga de uma vez só todos os passos necessários para atravessar a sala.
Fonte: http://elanycatequista.blogspot.com
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Quais são os
sinais de aliança que encontramos em nossa comunidade?
E em nossa
família há pactos, combinações entre os seus membros?
Como esse pacto
pode ocorrer?
Você conhece
alguma atitude que desagrada a Deus?
Será que seremos
capazes de fazer a vontade de Deus como Noé o foi? Como fazemos para atender ao
que Deus quer de nós.
Você já viu um
arco – Iris e sabia que ele surgiu a partir da aliança de Deus com Noé?
ILUSTRAR: Há
muitos anos, numa terra distante, vivia um velho e sábio camponês chamado Noé.
Ele era um homem bom e vivia com sua família uma vida tranqüila e pacífica.
Eles cultivavam figos e uvas sob o calor do sol e punham ternura nas mãos para
tratar dos animais.
Um dia, quando estava cuidando
da sua plantação, Noé ouviu a voz de Deus. "Noé", disse Deus,
"uma grande inundação está se aproximando. Eu quero que você construa um
barco bem grande, uma arca. Então coloque dentro da arca dois de todos os tipos
de animais que existem no mundo. Sua família e essas criaturas serão salvas da
enchente". Noé fez o que Deus pediu. Juntou uma grande quantidade de
madeira que havia nas suas terras. Dia após dia, ele e seus filhos - Sem, Cam e
Jafé - martelavam e pregavam as pranchas da arca.
Finalmente o enorme barco
estava pronto. Havia uma rampa de madeira que chegava até a porta. Assim que
Noé pôs de lado suas ferramentas, seu filho Sem chamou. "Pai", gritou
ele, "olhe lá".
Noé olhou e viu, descendo pelas estradas e colinas,
animais grandes e pequenos que se aproximavam. Pássaros enchiam o ar. Formigas
joaninhas e aranhas comam pelo chão. Com um retumbar de passos e uma agitação
de asas, os animais entravam na arca. Com seus passos de trovão, os elefantes
balançam a rampa todinha. Coelhos enormes saltavam. Andorinhas faziam vôos rasantes
sobre as cabeças. A família de Noé observava o embarque, enquanto um macho e
uma fêmea de todos os animais existentes na terra
encontravam um lugar a bordo da arca.
0 interior da arca estava lotado e os animais se acomodavam nas camas feitas de palhinha.Noé sentiu um leve toque no seu ombro. Era um assustado pombinho branco, inclinando-se para junto dele. "Não se preocupe, pequenino", disse Noé acariciando o pescoço do passarinho. Então Noé levantou a cabeça para escutar. As primeiras gotas de chuva começavam a tamborilar no casco da arca. E choveu, e choveu e choveu. A água levantou a arca do chão. Flutuando na enchente, ela subiu acima das árvores. Depois, acima das mais altas montanhas. A chuva caiu por 40 dias e 40 noites.
Os animais se sentiam seguros dentro da arca enquanto ela era levada pelas águas. A família de Noé alimentou-os e lhes deu banho. Sem esfregava as costas dos porcos, Jafé lixava as unhas das patas do rinoceronte... E o pombinho ia para todo canto empoleirado no ombro de Noé.
0 interior da arca estava lotado e os animais se acomodavam nas camas feitas de palhinha.Noé sentiu um leve toque no seu ombro. Era um assustado pombinho branco, inclinando-se para junto dele. "Não se preocupe, pequenino", disse Noé acariciando o pescoço do passarinho. Então Noé levantou a cabeça para escutar. As primeiras gotas de chuva começavam a tamborilar no casco da arca. E choveu, e choveu e choveu. A água levantou a arca do chão. Flutuando na enchente, ela subiu acima das árvores. Depois, acima das mais altas montanhas. A chuva caiu por 40 dias e 40 noites.
Os animais se sentiam seguros dentro da arca enquanto ela era levada pelas águas. A família de Noé alimentou-os e lhes deu banho. Sem esfregava as costas dos porcos, Jafé lixava as unhas das patas do rinoceronte... E o pombinho ia para todo canto empoleirado no ombro de Noé.
Finalmente a chuva parou. As
águas acalmaram. A luz do sol brilhou no convés molhado da arca. Noé abriu uma
janela. "Vá amiguinho" disse para o pombinho. "Vá por aí e
procure por terra".
0 pombo voltou duas horas mais
tarde, cansado e triste. Noé deixou-o descansar por uma semana. Então o soltou
novamente. Desta vez o pombinho voltou todo alegre, com um ramo de oliveira no
bico. "Terra!", gritou Noé. "Abençoado seja, pequenino!".
Assim que a água começou a
baixar, Noé viu que a arca estava pousada no alto de uma montanha. As árvores e
os campos começaram a aparecer logo abaixo. Quando a terra ficou seca, Noé
abriu as portas da arca. Aos pares e em famílias, os animais deixaram o barco.
Eles corriam, voavam e deslizavam pelo vale ensolarado.
Um lindo arco-íris apareceu no
céu. E Deus falou novamente com Noé. "Este arco-íris é um sinal",
disse Deus. "Eu prometo que nunca mais uma inundação irá cobrir toda a
terra novamente".
E Noé e sua família, mais um
casal de pombinhos, se instalaram no vale. Eles viveram sempre felizes, sob
tempos de chuva e sol.
Fonte:http://acriancaedeus.blogspot.com
A PALAVRA DE DEUS: (Gn 9) (Apocalipse, 10, 1)
CATECISMO:
56. Desfeita a unidade do gênero humano pelo pecado, Deus procurou
imediatamente, salvar a humanidade intervindo com cada uma das suas partes. A
aliança com Noé, a seguir ao dilúvio (9), exprime o princípio da economia
divina em relação às «nações», quer dizer, em relação aos homens reagrupados
«por países e línguas, por famílias e nações» (Gn 10, 5) (10).
58. A aliança com Noé
permanece em vigor enquanto durar o tempo das nações (15), até à proclamação
universal do Evangelho. A Bíblia venera algumas grandes figuras das «nações»,
como «o justo Abel», o rei e sacerdote Melquisedec (16), figura de Cristo (17),
ou os justos «Noé, Danel e Job» (Ez 14, 14). Deste modo, a Escritura
exprime o alto grau de santidade que podem atingir os que vivem segundo a
aliança de Noé, na expectativa de que Cristo «reúna, na unidade, todos os
filhos de Deus dispersos» (Jo 11, 52).
REFLETIR: A primeira
aliança entre Deus e o homem foi quebrada, pois Adão e Eva desobedeceram No e
cometeram pecado, e por causa disso, a morte veio para nós, na verdade o
próprio pecado é a morte, pois nos afasta do Pai.
A atitude de Deus
para com Noé nos chama a atenção de um modo especial, dentre tanta gente, Noé
foi o escolhido para se salvar do grande dilúvio que assolou a terra, isso
devido a sua fé tamanha em Deus, a sua obediência e compromisso com o projeto
do Pai, os desígnios
divinos.
As Sagradas Escrituras dizem a respeito do
Patriarca: “Noé era um homem justo e perfeito no meio dos homens de sua
geração”, em ( Gênesis 9) Noé foi um homem de grandes virtudes, cheio do mor de
Deus um homem santo, com atitudes de fortaleza e foi
abençoado por Deus.
Há uma manifestação da natureza toda especial, que o
próprio Criador escolheu como símbolo de Sua aliança com os homens: o arco-
íris.
Um símbolo lindo, que transmite alegria e enche os olhos quando o vemos.
Deus não poderia ter escolhido algo mais bonito ao selar Sua aliança com Noé,
essa expressão de amor fica ainda mais clara ao nos presentear com as cores do
arco íris. Deus em Sua grandeza pensou em tudo: ordena a Noé que salve também a
Sua criação animal, é para nós o entendimento de como o Criador espera de nós
em relação à natureza.
E Deus cumpriu a Sua
promessa de salvação a Noé e todo o seu povo, em Seu Filho, Jesus Cristo.
ANIMAR: Repete
- se o cântico...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça a
leitura meditada do trecho bíblico: (Jeremias 31,31-34)
AGIR: Dê trechos
bíblicos que tratem da aliança de Deus com Noé para que leiam em família no
decorrer da semana...
CONCLUIR: Convide - os para
os compromissos da semana na igreja e combinem de se encontrar lá.
VIGÉSIMO ENCONTRO
TEMA: O MAIOR EXEMPLO DE FÉ
OBJETIVOS: Procurar imitar Abraão em sua fé em Deus;
Aprender a perseverar em nossa fé, assim como
fez Abraão;
Entender as etapas das alianças que Deus
selou com Seu povo.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente no estilo mais antigo, coloque um pote, moringa, galhos
secos, uma estopa, peneira, etc. Use imagens. Não deixe faltar a bíblia e
velas.
ACOLHER: Acolha – os com simplicidade...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem
um trecho do (Salmo 109)
MOTIVAR: Distribua – os em grupos e entregue a cada grupo um
balão e dentro um papel escrito Noé, no outro Adão, em outro Moisés e mais
outro Abraão. Peça para estourarem o balão e fazer o que estiver escrito.
Procurar na bíblia trechos sobre as alianças de Deus com Seu povo. O pedido da Deus a Adão e Eva.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
ILUSTRAR:
Tudo que Deus faz é perfeito Há muito tempo, num Reino distante,
havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que
sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia: - Meu Rei, não
desanime, porque Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra! Um dia, o Rei
saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei.
O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse
o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem
mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo,
perguntou a este: - E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom
eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O servo respondeu: -
Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom,
e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito.
Ele Nunca erra!!!' O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse
preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei
saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo
de índios que viviam na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois
sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.
Mal prenderam o Rei, passaram
a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo
pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a
vítima, observou furioso: - Este homem não pode ser sacrificado, pois é
defeituoso! Falta-lhe um dedo! E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio,
muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença.
Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: - Meu Caro, Deus foi
realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte
justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma
grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da
maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!?' O servo sorriu e disse: -
Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria
sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Portanto, lembre-se
sempre: Tudo o que deus faz é perfeito. Ele nunca erra!
A PALAVRA DE DEUS: (Gn 12,1-8) (Hb11,8-9) (Gn22,17-18)
CATECISMO: 165. É então que nos devemos
voltar para as testemunhas da fé: Abraão, que acreditou, «esperando contra toda
a esperança» (Rm 4,18); a Virgem Maria que, na «peregrinação da fé» (LG 58),
foi até à «noite da fé» (João Paulo II, R. Mater, 17), comungando no0
sofrimento do seu Filho e na noite do seu sepulcro (João Paulo II, R. Mater,
18); e tantas outras testemunhas da fé: «envoltos em tamanha nuvem de
testemunhas, devemos desembaraçar-nos de todo o fardo e do pecado que nos
cerca, e correr com constância o risco que nos é proposto, fixando os olhos no
guia da nossa fé, o qual a leva à perfeição» (Hb 12,1-2).
1819. A esperança cristã retorna e realiza a
esperança do povo eleito, que tem a sua origem e modelo na esperança de
Abraão, o qual, em Isaac, foi cumulado das promessas de Deus e purificado
pela provação do sacrifício (70). «Contra toda a esperança humana, Abraão teve
esperança e acreditou. Por isso, tornou-se pai de muitas
nações» (Rm 4, 18)
REFLETIR: Abraão, como o patriarca do povo de
Deus, serve de exemplo como o homem de fé que creu em Deus, em Sua promessa de
uma vida melhor para a família de Abraão e todo seu povo.
Um dos principais personagens
nas alianças de Deus com a humanidade.
“São Paulo, na Carta aos Romanos, nos recorda a grande figura de
Abraão, para nos indicar o caminho da fé e da esperança. Dele, o apóstolo
escreve: “Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de
muitas nações” (Rm 4, 18); “esperando contra toda esperança”. Este conceito é
forte: mesmo quando não há esperança, eu espero. É assim o nosso pai Abraão.
São Paulo está se referindo à fé com que Abraão acreditou na palavra de Deus
que lhe prometia um filho. Mas era um verdadeiro confiar-se esperando “contra
toda esperança”, tanto era inacreditável aquilo que o Senhor lhe estava
anunciando, porque ele era idoso – tinha quase cem anos – e sua esposa era
estéril. Não conseguia! Mas Deus lhe disse e ele acreditou. Não havia esperança
humana porque ele era idoso e a esposa estéril: e ele acreditou.
Confiando nessa promessa, Abraão se colocou em caminho, aceitou deixar
sua terra e se tornar estrangeiro, esperando esse “impossível” filho que Deus
deveria dar-lhe apesar do ventre de Sara ser como morto.
E Abraão, não digo que perdeu
a paciência, mas se lamentou com o Senhor. Também isso aprendemos com o nosso
pai Abraão: lamentar-se com o Senhor é um modo de rezar. Às vezes eu ouço,
quando confesso alguém: “Me lamentei com o Senhor…”, e eu respondo: “Mas, não!
Lamente-se, Ele é pai!”. E este é um modo de rezar: lamenta-se com o Senhor,
isso é bom. Abraão se lamenta com o Senhor dizendo: “Senhor Deus, […] em
continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é Eliézer de Damasco (Eliézer
era aquele que regia todas as coisas). Acrescenta Abraão: “Bem, a mim não deu
descendência e meu servo será meu herdeiro”. E então lhe foi dirigida esta
palavra do Senhor: “Não será este um o seu herdeiro, mas um nascido de ti será
teu herdeiro”. Depois o faz ir para fora, o conduz e lhe diz: “Olha para o céu
e conta as estrelas, se conseguir contá-las”; e acrescenta: “Tal será a tua
descendência”. E Abraão outra vez acredita no Senhor, que lho imputou como
justiça. (Gen 15, 2-6).
. Como continuar a confiar?
Abraão, portanto, na fé, se dirige a Deus para que o ajude a continuar
esperando. É curioso, não pede um filho. Pede: “Ajuda-me a continuar a esperar”,
a oração de ter esperança. E o Senhor responde insistindo com a sua
inacreditável promessa: não será um servo o herdeiro, mas propriamente um
filho, nascido de Abraão, gerado por ele. Nada mudou, da parte de Deus. Ele
continua a confirmar aquilo que já tinha dito e não oferece pontos de apoio para
Abraão, para sentir-se tranquilo. A sua única segurança é confiar na palavra do
Senhor e continuar a esperar.
Trecho da Catequese do papa Francisco..
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração do creio cantada...
AGIR: Sugira que em família meditem o Salmo 109 e narrem a experiência no
próximo encontro...
CONCLUIR: Catequista, faça – lhes o sinal da cruz na testa de
cada um e diga – lhes para aumentarem a fé e seguirem o exemplo de Abraão...
VIGÉSIMO PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: DEUS NOS DÁ A SUA LEI
OBJETIVOS: Viver segundo os preceitos de Deus, no caminho para a
libertação do pecado;
Buscar
o caminho da salvação através da Lei de Deus.
Fazer
a vontade de Deus a partir do conhecimento dos dez mandamentos.
AMBIENTAR: Em uma tábua escreva os dez mandamentos e procure
fazer uma decoração onde haja estopa, algo mais rústico...
Use
dois bambolês e cubra – os com papel dourado, faça duas alianças entrelaçadas e
exponha no ambiente em lugar de destaque...
ACOLHER: Acolha com a alegria e atenção de sempre...
ANIMAR: Os mandamentos... Padre - Zezinho
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Repetir juntos, de mãos erguidas, como Moisés
rezava na montanha: Ó Deus de amor, nós sabemos que o Senhor está neste
lugar, bem junto de nós. Nós confiamos no Senhor e ficamos felizes de poder
contar com a sua presença. Queremos entregar ao Senhor toda a nossa vida e
queremos pedir que o Senhor seja sempre nosso melhor amigo. Amém!
MOTIVAR: Recorte mais ou menos umas 20 tiras de papel
ofício e escreva em 10 deles os Mandamentos da Lei de Deus;
Nos outros 10 você
poderá escrever algumas atividades, como:
1° Os Mandamentos
não estão por aqui. Continue tentando.
2° Você está quase
perto.
3°Está morno.
4° Leia na Bíblia o capítulo 20 do livro de
Êxodo e diga o nome do monte onde Moisés recebeu os Mandamentos. Se acertar
todos vocês ganharão um marcador de Bíblia.
E assim por diante, até
completar mais ou menos as 10 tiras restantes.
Resultado: Até aqui você tem 20 tiras de papel
ofício. 10 delas estão marcadas com os 10 Mandamentos da Lei de Deus e as
outras 10, com algumas situações para dar continuidade ao jogo. Agora você
coloque essas tirinhas dentro de bolas de gás e depois as enche, amarre-as e
arrume, onde ficar melhor, no seu ambiente de encontro.
Providencie um painel bem
bonito, pode ser feito com tnt, papel pardo ou outro de sua preferência, para
montar um painel bem enfeitado, onde o tema deverá ser: Os Dez Mandamentos da
Lei de Deus.
Explicado a dinâmica: A turma
deverá estar sentada em círculo. O painel deverá ficar ao lado das bolas
cheias, com os papéis dentro... Você vai pedir um catequizando para levantar e
estourar a bola. Ele vai ler o que está
escrito. Se for algum Mandamento, dê parabéns para ele e depois presenteie com
algum mimo de sua preferência, que pode ser até uma balinha, ou docinho. Você
vai no painel, com uma letra bem legível, e escreva o mandamento na numeração
correta... Chame o próximo catequizando e assim sucessivamente, até que se
complete o mural dos Mandamentos... A ideia é que este mural fique sempre
exposto, em todos os encontros, em lugar bem visível, para que todos possam ter
acesso. É uma forma de eles aprenderem e fixarem os Dez mandamentos de forma
bem lúdica. Mas lembre-se: Não se esqueça de explicar a eles que gravar os
Mandamentos em ordem é importante, mas o essencial é tê-los no coração, sempre
respeitando os mandamentos de Deus para a nossa vida!
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como
podemos viver de acordo o desejo do Pai e o que podemos fazer para que cada dia
sejamos filhos melhores?
O
que significa selar uma aliança?
Deus
fez uma aliança com Moisés, qual foi essa aliança e com que objetivo?
Hoje
nós também podemos fazer esta aliança com Deus, é um pouco difícil na realidade
em que vivemos, mas não é impossível e devemos tentar seguir o que o Senhor nos
propõe de maneira prazeroser conformea, de modo a viver conforme os seus
preceitos.
ILUSTRAR: O
lenhador e a raposa: Um lenhador acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia
inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de
poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua
total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa
cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal
selvagem, e portanto não era um animal confiável, e quando sentisse fome
comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a
raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: “Lenhador,
abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai comer
seu filho!”Um dia o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários,
chegou em casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com sua boca totalmente
ensanguentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou um machado
na cabeça da raposa. Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu
filho no berço, dormindo tranqüilamente, e ao lado do berço uma cobra morta.
A PALAVRA DE DEUS: (Ex 20) (Levítico
18, 30) (I São João 3, 24)
CATECISMO: 2057. O Decálogo compreende-se, antes de qualquer coisa, no
contexto do Êxodo que é o grande acontecimento libertador de Deus, no centro da
Antiga Aliança. Quer sejam formuladas como preceitos negativos ou interdições,
quer como mandamentos positivos (por exemplo: «Honra teu pai e tua mãe»), as
«dez palavras» indicam as condições duma vida liberta da escravidão do pecado.
O Decálogo é um caminho de vida:
2060. O dom dos mandamentos e da
Lei faz parte da Aliança selada por Deus com os seus. Segundo o Livro do Êxodo,
a revelação das «dez palavras» teve lugar entre a proposta da Aliança (11) e a
sua conclusão (12) depois de o povo se ter comprometido a «fazer» tudo o que o
Senhor tinha dito e a «obedecer» (13). O Decálogo nunca é transmitido
sem primeiro se evocar a Aliança («o 2575. Também aqui, a iniciativa é de
Deus. Ele chama Moisés do meio da sarça ardente (19). Este acontecimento ficará
como uma das figuras primordiais da oração na tradição espiritual judaica e
cristã. Com efeito, se «o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob» chama o seu
servo Moisés, é porque Ele é o Deus vivo, que quer a vida dos homens. Revela-Se
para os salvar, mas não sozinho nem apesar deles: chama Moisés para o enviar,
para o associar à sua compaixão, à sua obra de salvação. Há como que uma
imploração divina nesta missão e Moisés, após um longo debate, conformará a sua
vontade com a de Deus salvador. Mas neste diálogo em que Deus Se confia, Moisés
também aprende a orar: esquiva-se, objecta e, sobretudo, interroga. E é em
resposta à sua pergunta que o Senhor lhe confia o seu Nome inefável, o qual se
revelará nas suas magníficas proezas Senhor nosso Deus firmou conosco uma
Aliança no Horeb»: Dt 5, 2).
REFLETIR: Deus, que se preocupou com Seu povo, preparou e deixou
preceitos para que fossem seguidos e para isso chamou Moisés, no Monte Sinai, e
entregou- Lhe em uma Tábua de pedra, aqueles que seriam os caminhos de vida,
conforme o Catecismo da Igreja nos fala, pelos quais o povo escolhido por
Deus deveria seguir: os Dez Mandamentos, a Sua Lei, para que fosse
cumprida por todos os Seus filhos e filhas.
Os mandamentos “Quem acolhe os meus mandamentos e os
observa, estes são aqueles que me amam. Quem me ama será amado pelo meu Pai e
eu também o amarei e me manifestarei nele” (João 14,21)
E dessa forma Deus se faz presente em nós
através do espírito que nos foi dado.
Deus sela aliança com Moisés por nós, para que
possamos exercer um caminhar com liberdade, respeito e amor aos Seus. «Se amares o teu Deus, andares
nos seus caminhos e guardares os seus mandamentos, leis e costumes, viverás e
multiplicar-te-ás» (Deuteronômio 30,16). Deus nos convida a participar da aliança feita com Moisés, a celebrar
com alegria a sua maior obra, A Criação.
Experimentar a vivência dos
mandamentos é buscar a graça do Pai, a santificação que nos redime e nos
favorece o caminho para a salvação.
Os
mandamentos que ao todo são dez, são caminhos para a libertação. O povo hebreu
que muito sofreu em sua caminhada pelo deserto, os herdou de Moisés e hoje são
normas para direcionar o povo cristão.
Deus
confiou a Moisés a Sua Lei para que ele a designasse ao povo eleito de Israel e
que chegasse até nós como um meio de estarmos em sintonia com que o Pai espera de
Seus filhos.
ANIMAR: Repete
- se o cântico...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Cântico de
libertação do povo de Israel, agradecidos a Deus pela libertação do sofrimento
do Egito:
1. Então Moisés e os israelitas entoaram em honra do
Senhor o seguinte cântico: “Cantarei ao Senhor, porque ele manifestou sua
glória. Precipitou no mar cavalos e cavaleiros.
2. O Senhor é a minha força e o objeto do meu cântico; foi ele quem me salvou. Ele é o meu Deus – eu o celebrarei; o Deus de meu pai – eu o exaltarei.
3. O Senhor é o herói dos combates, seu nome é Javé.
6. A vossa (mão) direita, ó Senhor, manifestou sua força. Vossa direita aniquilou o inimigo.
11. Quem entre os deuses é semelhante a vós, Senhor? Quem é semelhante a vós, glorioso por vossa santidade, temível por vossos feitos dignos de louvor, e que operais prodígios?
13. Conduzistes com bondade esse povo, que libertastes; e com vosso poder o guiastes à vossa morada santa.
2. O Senhor é a minha força e o objeto do meu cântico; foi ele quem me salvou. Ele é o meu Deus – eu o celebrarei; o Deus de meu pai – eu o exaltarei.
3. O Senhor é o herói dos combates, seu nome é Javé.
6. A vossa (mão) direita, ó Senhor, manifestou sua força. Vossa direita aniquilou o inimigo.
11. Quem entre os deuses é semelhante a vós, Senhor? Quem é semelhante a vós, glorioso por vossa santidade, temível por vossos feitos dignos de louvor, e que operais prodígios?
13. Conduzistes com bondade esse povo, que libertastes; e com vosso poder o guiastes à vossa morada santa.
AGIR: Convide
os catequizandos para no decorrer da semana vivenciar cada mandamento,
procurando conhecer cada um...
CONCLUIR: Por conta do catequista...
VIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: O MAIOR DOS MANDAMENTOS
OBJETIVOS: Amar a Deus sobre
todas as coisas e permanecer em Seu amor;
Demonstrar que em Cristo amamos nosso irmão.
AMBIENTAR: Na tábua do encontro passado, coloque apenas
o primeiro mandamento em destaque.
Monte um painel com imagens de
demonstração da vivência do amor maior.
Coloque a bíblia em destaque.
Faça um caminho de flores rumo
à tábua com o mandamento...
ACOLHER: Fale do amor de Deus numa acolhida calorosa...
ANIMAR: Amar como Jesus amou...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Sugestão de oração espontânea. Peça que coloquem a mão
sobre a bíblia e cada um faz seu pedido, pode ser oral ou em silêncio...
MOTIVAR: Conte a história do Coração partido: - Certo
homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era
lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse
que seu coração era o mais bonito pois nele havia.
Houve vários comentários do
tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom
velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas
marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram.
Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a
experiência do velho.
Após contar o texto distribuir um recorte de coração dobrado ao meio e cortado em forma de coração, revistas, cola e tesoura. Os catequizandos deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o catequista deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: um coração pra amar,
Após contar o texto distribuir um recorte de coração dobrado ao meio e cortado em forma de coração, revistas, cola e tesoura. Os catequizandos deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o catequista deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: um coração pra amar,
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Sabia que Deus fez algumas alianças com Seu
povo, conforme a que você tomou conhecimento nos encontros anteriores, com Noé,
Abraão e Moisés.
Que compromisso pode fazer com Deus em nossa
relação com Ele?
Como
amar a Deus incondicionalmente?
É
necessário que reconheçamos o desejo do Pai de nos vermos felizes e aceitarmos
selar com Ele uma aliança pautada no amor, na esperança, no respeito e na
justiça.
ILUSTRAR: Lição de amor: Certo dia, um comerciante
judeu viajava de Jerusalém para Jericó, lá na terra de Jesus. A estrada era
muito perigosa, porque naquela região tinha muitas colinas e pedreiras e também
muitos assaltantes. Eles se escondiam nas montanhas e atacavam alguns viajantes
para roubar suas mercadorias. O viajante judeu foi um deles. Os assaltantes
tiraram suas roupas e tudo o que ele tinha.
Bateram nele e o deixaram todo
machucado; depois fugiram, abandonando-o quase morto na beira da estrada.
A única esperança daquele
homem era que alguém passasse por ali e tivesse pena dele. Depois de algum
tempo, ele ouviu, passos. Era um sacerdote. Animado, o judeu pensou: Certamente
ele me ajudará, porque dedica sua vida a Deus e deve ter pena de mim”. Mas, que
nada! O homem fingiu que não o viu e, atravessando para o outro lado da
estrada, foi embora. Pouco depois, passou por ali um Levita (ajudante do
sacerdote). Ele viu e até pensou em ajudar o ferido, mas, como estava atrasado
para ir à igreja rezar, disse a si mesmo: “Não posso parar agora”. E foi
embora, deixando o homem machucado sozinho.
O judeu não agüentava mais de dor e de sede.
De repente, ouviu o barulho de um cavalo. Montado nele, estava um samaritano. O pior é
que judeus e samaritanos não se davam. Por isso o ferido se entristeceu. Ele
não podia imaginar que um inimigo pudesse socorrê-lo. Mas, para sorte dele,
estava enganado. Aquele samaritano era diferente dos outros e tinha um bom
coração. Ao ver a necessidade do seu próximo, foi logo ajudá-lo. Desceu
imediatamente do cavalo e deu água para o homem. Em seguida, fez curativos em
suas feridas, usando como faixas partes de sua roupa. Depois, com
muito cuidado, colocou o judeu em seu cavalo
e o levou a um pequeno hotel perto dali, onde ele costumava ficar. Durante toda
a noite o samaritano cuidou do ferido.
No dia seguinte, antes de prosseguir viagem,
o samaritano disse ao dono do hotel: “Este homem não tem dinheiro, mas eu
pagarei sua conta até que ele esteja bom. Cuide dele e não lhe deixe faltar
nada. Fique com este dinheiro. Eu voltarei logo e pagarei tudo o que você tiver
gasto a mais”.
A PALAVRA DE DEUS:
(Jo 15,12) (Mt 22,37) ( Mateus 5, 19) (Dt
6,5)
CATECISMO:2086. «O
primeiro dos preceitos abrange a fé, a esperança e a caridade. De facto, quem
diz Deus diz um ser constante, imutável, sempre o mesmo, fiel, perfeitamente
justo. Daí se segue que devemos necessariamente aceitar as suas palavras e ter
n'Ele uma fé e confiança plenas. É todo-poderoso, clemente, infinitamente
propenso a bem-fazer. Quem poderia não pôr n'Ele todas as suas esperanças? E
quem seria capaz de não O amar,
ao ver os tesouros de bondade e ternura que derramou sobre nós? Daí a fórmula
que Deus emprega na Sagrada Escritura, quer no princípio, quer no fim dos seus
preceitos: Eu sou o Senhor» (5).
REFLETIR: A história do ILUSTRAR é real e mostra para
nós uma experiência fantástica, de como vivenciar o maior dos mandamentos da
Lei de Deus, narrada pro Jesus Cristo, em forma de parábola, Ele sutilmente nos
chama a fazer a vontade do Pai, a experimentar esse amor dimensional.
Quão bela e espetacular é a
maneira que Jesus, em Sua grandeza, sempre usou para falar aos Seus. Com essa
parábola do Bom Samaritano, Cristo nos dá a demonstração de como devemos amar
nosso próximo incondicionalmente, e dessa forma estaremos amando a Deus,
sobretudo. E esse amor segundo o papa Francisco, nos introduz no amor de Jesus:
“É o amor que nos introduz o conhecimento de
Jesus, graças à ação do Espírito Santo. O amor a Deus e ao próximo é o maior
mandamento do Evangelho. O Senhor hoje nos chama a corresponder generosamente
ao chamado evangélico ao amor, colocando Deus no centro da nossa vida e nos
dedicando ao serviço dos irmãos, especialmente os mais necessitados de apoio e
de consolação”
Será que estamos nós buscando
essa vivência no maior mandamento? O do amor, da caridade, da fé?
Quando amamos a Deus sobre todas as coisas, Ele
nos ensina a amar o nosso próximo como a nós mesmos. Assim nos propõe a uma
profunda reflexão o CATECISMO: «Eu
sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, dessa casa da
escravidão. Não terás outros deuses perante Mim. Não farás de ti nenhuma imagem
esculpida, nem figura que existe lá no alto do céu ou cá em baixo, na terra, ou
nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas nem lhes prestarás
culto (Ex 20, 2-5) (2).
"Eu sou o Senhor teu Deus não terás outro Deus
além de mim" (Dt 6,13-14).
E assim é o maior dos
mandamentos que Deus entregou a Moisés: 1.º Amarás o Senhor, teu Deus com todas as forças do
teu querer,com todas as veras do teu saber, com todas as fibras do teu sentir
se desejas viver. Assim canta padre Zezinho.
ANIMAR: Amar
Como Jesus Amou (Pe.Zezinho)
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide os catequizandos a se posicionarem no
caminho feito em frente à tabua com o mandamento e estenderem as mãos para a
Bíblia exposta no altar e rezar juntos:
Deus Pai de misericórdia
ensina - me a viver o Teu maior ensinamento: de amar-Te acima de tudo, de
somente a Ti, ó Pai, adorar, louvar, render graças em Tua honra e glória.
Ensina - me ó Deus, a amar, a
respeitar o meu irmão, a viver conforme a Tua Lei, amem...
AGIR: Proponha para juntos fazerem uma campanha de
amor. Planeje com as crianças, visitas a doentes, idosos da comunidade, façam
uma cesta e escolha a família mais necessitada, mas lembrem principalmente da
partilha do amor, da alegria, da tolerância, do respeito...
CONCLUIR: Motivá – los para a semana e despeça com
alegria...
VIGÉSIMO TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: HONRAI E GUARDAI O NOME DO SENHOR
OBJETIVOS: Reconhecer a necessidade de seguir os mandamentos, regras
básicas à nossa existência cristã;
Respeitar
o nome de Deus como divindade que é;
Celebrar
o Senhor pela ocasião da ressurreição ao domingos.
AMBIENTAR: Prepare
a tábua agora somente com os três primeiros mandamentos, exponha no espaço
catequético, bem como um espaço mais alto para colocá – La, a exemplo do Monte
Sinai...
Esse espaço poderá ser o altar
do Senhor. Dê destaque à bíblia.
ACOLHER: Acolha
- os com a mesma alegria de sempre...
ANIMAR: Prova
de amor maior não há...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea agradecendo pela
ressurreição de Cristo, o que deu origem à celebração do dia do senhor aos
domingos.
MOTIVAR: Riscar a amarelinha no chão. Tampinha de
garrafa ou um objeto com que se possa marcar as casas da amarelinha. Como Fazer: tire a sorte para ver quem começa. De fora da
amarelinha, jogue uma tampinha, que deverá cair na casa de número 1. Antes de
pular diga o Primeiro Mandamento e depois, com um pé, comece a pular, seguindo
a ordem dos números. Não pise a casa onde está a tampinha. Só coloque os dois
pés no chão quando houver uma casa ao lado da outra. Vá pulando até
chegar ao numero 2, abaixe-se, mantendo-se num pé só, pegue a tampinha e pule
por cima da casa de número 1. Faça o mesmo com as outras casas.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como respeitar e honrar o nome
de Deus?
Deus
dá a conhecer o mistério de sua vida íntima trinitária?
Quem
são essas pessoas que formam a Trindade Santa?
Por
que o domingo foi escolhido como o dia do Senhor?
De
que forma pode se - viver plenamente o dia do Senhor, honrar a Deus com obras
de culto no domingo e em outros dias de festa?
No
cumprimento dos mandamentos estamos trilhando no caminho que leva à salvação. É
essencial participarmos do dia do Senhor, para que lhe rendamos louvores e glória,
guardando tanto o Seu dia quanto Seu santo nome.
ILUSTRAR: Porque é que gritamos com outro ser
humano: Um dia Meher Baba perguntou ao seus servos:
Porque é que as pessoas gritam
quando estão zangadas?
Os presentes pensaram uns
momentos:
Porque perdemos a calma - disse
um - por isso gritamos.
Mas, porquê gritar se a outra
pessoa está ao teu lado? - perguntou-lhe Baba
- Não é possível falar-lhe em
voz baixa? Porque é que gritas a outra pessoa quando estás zangado?
Os homens deram algumas outras
respostas, mas nenhuma delas satisfazia a Baba. Finalmente, ele explicou:
Quando duas pessoas estão
zangadas, os seus corações distanciam-se muito.
Para compensar essa distância devem gritar e assim poder
escutar-se. Quanto mais zangados estejam, mais forte terão de gritar para se
escutarem um ao outro através dessa grande distância.
Deixando-os meditar um pouco, Baba prosseguiu:
Que sucede quando duas pessoas se apaixonam? Eles não gritam
entre si, antes falam suavemente... Por quê? Porque os seus corações estão
muito próximos. A distância entre eles é muito pequena.
E depois de uma pausa continuou:
Quando se apaixonam mais ainda, que acontece? Não falam, apenas
sussurram e aproximam-se ainda mais no seu amor. Finalmente, não precisam
sequer de sussurrar, apenas se olham e isso é tudo. Assim é... Quão próximas
estãoduas pessoas que se amam! Após outra pausa, Baba disse - Quando
discutirem, não deixem que os seus corações se distanciem... Não digam palavras
que os distanciem ainda mais ou chegará um dia em que a distância seja tanta...
que já não encontrarão o caminho de regresso...
Fonte: Manuela Vidal contos e lendas
A PALAVRA DE DEUS: (Sl 8,11) (Ex 31,15) ( Dt 5,12) (Ex 20,7)
CATECISMO: D.14.18.3 Respeito ao nome de Deus
CATECISMO: D.14.18.3 Respeito ao nome de Deus
§2150 O segundo mandamento
proíbe o juramento falso. Fazer juramento ou jurar é invocar a Deus como
testemunha do que se afirma. E invocar a veracidade divina como garantia de
nossa própria veracidade. O
juramento empenha o nome do
Senhor. "E ao Senhor teu Deus que temerás, a Ele servirás e pelo seu nome
jurarás" (Dt 6,13).
§2151 Abster-se de jurar falsamente é um dever para com Deus. Como
Criador e Senhor, Deus é a regra de toda verdade. A palavra humana está de
acordo com Deus ou em oposição a Ele, que é a própria verdade. Quando é
verídico e legítimo, o juramento põe à luz a relação da palavra humana com a
verdade de Deus. O juramento falso invoca Deus para ser testemunha de uma
mentira.
2168 O terceiro mandamento do Decálogo lembra
a santidade do sábado: "O sétimo dia é sábado; repouso absoluto em honra
do Senhor" (Ex 31,15).
§2169 A propósito dele, a Escritura faz
memória da criação: "Porque em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, o
mar e tudo o que eles contêm, mas repousou no sétimo dia. Por isso o Senhor
abençoou o dia de sábado e o santificou" (Ex 20,11).
§2174 Jesus ressuscitou dentre os mortos
"no primeiro dia da semana" (Mc 16,2). Enquanto "primeiro
dia", o dia da Ressurreição de Cristo lembra a primeira criação. Enquanto
"oitavo dia", que segue ao sábado, significa a nova criação
inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Para os cristãos, ele se tomou o
primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor
("Hé kyriaké hemera", "dies dominica "), o
"domingo":
REFLETIR: Os três primeiros mandamentos tratam da nossa relação
com Deus.
No
primeiro Deus nos pede que o amemos acima de tudo, e ainda que amemos ao nosso
irmão como a nós mesmos.
Quanto
ao segundo, conforme nos fala a letra do cântico de padre Zezinho: “Amarás o Senhor, teu Deus,/ e nunca dirás
seu nome em vão/ e não jurarás por qualquer razão/ e não brincarás com o nome
de Deus,/ se pretendes ser bom.”
Este nos proíbe de fazer um
falso juramento com o santo nome de Deus, pois Ele é a mais pura verdade,
jamais devemos invocá –Lo por testemunhar de algo que não seja verossímil, é
preciso que fiquemos atentos para não cometermos essa falta e dessa forma
descumprirmos o que o Senhor quer que façamos.
De acordo o terceiro
mandamento, devemos guardar o dia do Senhor, como nos incita o cântico de padre
Zezinho: Amarás o Senhor, teu Deus,/ e reservarás um dia especial/ no qual tu
farás a grande oração/ ao lado de outros que são teus irmãos./ Falarás com o
teu Pai. E que por ocasião da ressurreição de Cristo, no domingo de páscoa,
este é o dia, o domingo, é consagrado ao Senhor, diferente do antigo testamento
em que se guardava o sábado.
No Novo Testamento devemos em
primeiro lugar reservar o espaço parar louvar ao Senhor, para recebermos Jesus
na Hóstia Santa, ser alimentados pela palavra e pelo corpo e sangue de Cristo.
Isto é para dizer que guardar o domingo é prestar o nosso culto a Deus antes de
qualquer outro compromisso, mas deve – se entender que não é somente isso que
faremos aos domingos, é dia de se estar com a família, com os amigos e também
do descanso do corpo.
ANIMAR: Prova
de amor maior não há...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Contrição:
Meu bom Jesus estou muito
arrependido por ter errado. Perdoa-me, Senhor, não quero mais pecar. Amém.
AGIR: Faça um compromisso com os catequizandos de
vivenciarem o terceiro mandamento e assim se encontrarem na igreja no
domingo...
CONCLUIR: Façam um combinado de quando forem usar o nome de Deus
em vão, deverão abrir mão de algo que goste muito como sorvete, refrigerante,
assistir TV ou vídeos no celular, como conversão pela atitude.
VIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO
TEMA: RESPEITO E OBEDIÊNCIA É BOM E JESUS GOSTA
OBJETIVOS: Perceber a importância dos pais para os filhos;
Ser
obediente e ter respeito para com todos é uma obrigação;
Entender o sentido do quinto mandamento, de
como não devemos tirar a vida de ninguém;
Descobrir que há outras formas de se matar
algo de alguém;
Conhecer
com profundidade a Lei de Deus como o melhor caminho a ser seguido.
AMBIENTAR: Prepare o ambiente com tecidos pretos que demonstrem
escuridão, tristeza. Coloque algumas pedras, o desenho de uma caveira, coloque
em lugar de destaque.
Não
faça o altar como de costume.
Cuide
para que o ambiente seja sombrio, de modo a retratar o pecado, para quem não
faz a vontade de Deus...
Não
se esqueça de colocar os cincos mandamentos na tábua.
ACOLHER: Acolha – os em silêncio...
ANIMAR: Pais e Filhos, Legião Urbana... Coloque a
música e providencie a letra por escrito e distribua para os catequizandos...
Reserve um tempo para a discussão da letra.
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Jesus,
Vós sois tão bom e amável, és zeloso comigo, com a minha família, meus amigos e
todos que eu amo. Quero que me ensines a respeitar, a ouvir, a saber, calar na
hora certa. Ajude - me Ó cristo, a ser um bom filho. Não deixe que eu mate o
amor pelo meu irmão, ensine – me a amar a todos sem distinção. Amém...
MOTIVAR: Alinhe – os em uma fila organizada com todo cuidado
como se fosse trilhos de uma linha de trem. A partir dessa organização pergunte
aos catequizandos: de quê um trem precisa para não sair dos trilhos? Comparar o
trem com a nossa vida. Jesus é o maquinista do nosso trem e os 10 Mandamentos
são os trilhos. Pedir para as crianças escreverem no trem, o que devemos fazer
para não sair dos trilhos de Deus. Refletir também sobre as atitudes que nos
fazem sair dos trilhos de Deus. Dê estaque ao quarto e o quinto mandamentos.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como viver o quarto mandamento
nos dias atuais, mediante a tecnologia que está em todo tempo e espaço? É
possível fazer a vontade de Deus, quando se refere a esse mandamento?
Como você se relaciona com
seus pais no quesito obediência e respeito?
O que significa matar para
você?
O que, em sua opinião, tem
levado o homem a cometer tanta violência contra o seu irmão?
O que dificulta servir a Deus
atualmente?
No momento social está cada
vez mais difícil de se estabelecer uma relação saudável entre as famílias em
grande parte destas, pois as coisas do mundo vem tirando o lugar do diálogo.
ILUSTRAR: Não desista, continue dirigindo:
Um dia uma jovem estava dirigindo com o pai. Eles estavam sob forte tempestade,
a jovem perguntou ao pai: “Que devo fazer?”
O pai disse: “Continue a
conduzir”. O carro começou a puxar para o lado, a tempestade estava
ficando pior.
“O que devo fazer?” A
moça perguntou novamente?
“Mantenha a condução”,
respondeu o pai.
Alguns metros adiante ela notou
que grandes caminhões de dezoito rodas estavam parando. Ela contou ao seu
pai, “eu devo parar, eu mal posso ver à frente. Está terrível e todo mundo está
parando!”
Seu pai lhe disse: “Não
desista, continue dirigindo!”
Agora a tempestade estava
terrível, mas ela não parou de dirigir e logo ela pôde ver um pouco mais
claramente. Depois de um par de quilômetros, ela estava em terra seca e um
sol firme brilhava.
Seu pai disse: “Agora você
pode encostar e sair.”
A jovem senhora disse: “Mas
por que agora?”
Seu pai disse: “Quando você
sair, olhe para trás e verá que todas as pessoas que desistiram
ainda estão na tempestade, porque você não desistiu, para você a
tempestade acabou.”
A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 2, 51) (At 5,29) (Mateus 15, 4-6) (Mt 5,21-22) (Ex 20,12)
CATECISMO:
2199 O quarto mandamento
dirige-se expressamente aos filhos em suas relações com seu pai e sua mãe,
porque esta relação é a mais universal. Diz respeito também as relações de
parentesco com os membros do grupo familiar. Manda prestar honra, afeição e
reconhecimento aos avós e aos antepassados. Estende-se, enfim, aos deveres dos
alunos para com seu professor, dos empregados para com seus patrões, dos
subordinados para com seus chefes, dos cidadãos para com sua pátria e para com
os que a administram ou a governam. Este mandamento implica e subentende os deveres dos pais, tutores,
professores, chefes,
magistrados, governantes, de todos os que exercem uma autoridade sobre
outros ou sobre uma comunidade.
CATECISMO:
§2258 "A vida humana é
sagrada porque desde sua origem ela encerra a ação criadora de Deus e permanece
para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o
dono da vida, do começo ao fim; ninguém, em nenhuma circunstância, pode reivindicar
para si o direito de destruir diretamente um ser humano inocente."
§2261 A Escritura determina
com precisão a proibição do quinto mandamento: "Não matarás o inocente nem
o justo" (Ex 23,7). O assassinato voluntário de um inocente é gravemente
contrário à dignidade do ser humano, à regra de ouro e à santidade do Criador.
A lei que o proscreve é universalmente válida, isto é, obriga a todos e a cada
um, sempre e em toda parte.
REFLETIR: O quarto mandamento, Amarás ao Senhor,
teu Deus,/ com toda a ternura de teu coração/ com toda a firmeza da educação./
Conserva o respeito que tens por teus pais,/ se pretendes ter paz. Com base nas
palavras da música, é de fato necessário o respeito aos pais, honrá - los e
procurar viver uma relação harmoniosa, baseada no amor, na compreensão e acima
de tudo do diálogo constante.
É indispensável que essa relação tranqüila, com base nos bons costumes,
se estenda aos outros familiares, às pessoas mais velhas, enfim a todos que
mereçam as considerações, conforme nos apresenta o Catecismo da Igreja.
Ter uma atitude condizente dos
filhos, ao esperado, significa ter amor, acima de tudo a Jesus, que pede que
façamos a vontade do Pai e viver harmonicamente o quarto mandamento, nada mais
é, que fazer o que Deus espera de Seus filhos, que vivam intensamente o quarto
mandamento, para assim alegrar a Deus..
Quanto ao quinto mandamento, amarás
ao Senhor, teu Deus,/ não matarás, nem devastarás,/ guardando respeito por
qualquer ser/ que a vida é um dom para se proteger,/ se não queres morrer.
Partindo do pressuposto da letra da música de padre Zezinho, é imprescindível
que não deixemos de cumprir o que Deus quer que façamos: ninguém tem o direito
de tirar a vida do outro, por maior que seja o desafeto, matar é não amar, no
entanto, se não cumprirmos esse mandamento, estaremos em falta com o Pai, que
nos pede a preservação, e o respeito à vida.
É indispensável que entendamos
que existem outros assassinatos, aos quais nós praticamos, quando deixamos o
nosso coração dar lugar ao ódio, ao desprezo, quando repudiamos nosso irmão,
mal sabemos que estamos a ofender a Deus.
E o direito à vida, ao amor é
inviolável.
Todo cuidado é pouco para que
não matemos os sonhos das pessoas, nas vezes que lhes viramos as costas, que
não lhe demos um abraço fraterno, o apoio necessário para que a pessoa cresça.
A morte pode ser provocada por
uma palavra errada, um conselho mal interpretado, o ser se fecha para Deus e
para o mundo se condenado a sofrer por toda uma vida.
ANIMAR: Repetir a música...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, proponha uma oração espontânea
em que os catequizandos se manifestem...
AGIR: Proponha que anotem no decorrer da semana
quantas vezes eles desobedeceram aos pais, responderam, deixaram de cumprir com
as obrigações e peça que tragam para o próximo encontro, aproveite para
reforçar sobre o pecado e o desagravo a Deus...
Sugira que ouçam mais vezes a
música e se possível junto com os pais...
CONCLUIR: Por conta do catequista...
Reflita sobre o altar, a apresentação do espaço e associe aos mandamentos do
encontro...
VIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO
TEMA: CASTIDADE E SEXUALIDADE
OBJETIVOS: Descobrir que o nosso corpo é templo do Espírito
santo e que deve ser respeitado;
Reconhecer
– se como criação de Deus, portanto não somos donos de nós mesmos e por isso
temos que fazer o que Deus nos pede;
AMBIENTAR: Prepare o tradicional altar. Desenhe
alguns pés e distribua – os de modo a fzer um caminho até o altar... Faça em
letras grandes o tema do encontro. Acrescente à tábua o sexto mandamento.
ACOLHER: Acolha - os com a alegria de costume...
ANIMAR: Mandamentos do padre Zezinho...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Proponha uma oração espontânea, convide -
os a fecharem os olhos, até mesmo a se ajoelharem se possível. Invoque o
Espírito Santo com fervor, procure envolovê - los nesse momento de
espiritualidade...
MOTIVAR: Nó Humano. Forme um círculo, todos de mãos dadas. Oriente cada um para observar
bem que está ao seu lado direito e ao seu lado esquerdo e frise bem que
"Não pode esquecer, nem trocar!".
Peça aos catequizandos que soltem as mãos e caminhe livremente pela
sala, procurando cumprimentar pessoas diferentes daquelas que estavam a seu
lado. Depois de um minuto, peça que parem onde estão.
Agora que cada um deve procurar, sem sair do lugar, dar a mão novamente
a quem estava à sua direita e à sua esquerda (quanto mais confusa for esta
parte melhor). No final, você deve ter um amontoado de gente.
Agora a brincadeira começa: o objetivo é, sem soltar as mãos, voltar a
ter um círculo no centro da sala. O grupo deve conversar entre si, determinar
quem passa por baixo de que braços, e por cima de outros braços, até que o
círculo fique completo.
No final da dinâmica proponha uma reflexão. Não se esqueça de falar do
contato físico, porém baseado no respeito ao corpo do outro e que cada um
respeite a si próprio. Com base no sexto mandamento.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como você – se vê como um pré adolescente
em sua igreja?
O
que pré adolescentes podem fazer nos dias atuais em que não é mais problema a
exposição do corpo feminino? Essa realidade pode ser mudada? Como isso pode
acontecer?
Qual
deve ser a postura do pré adolescente aos olhos de Deus uma vez que somos Sua
criação?
É
uma realidade gritante lidar com os adolescentes em algumas circunstâncias,
eles na maioria das vezes transgridem as leis que lhes são colocadas pelos pais
e pela sociedade.
ILUSTRAR: - A
Fábula do Porco-espinho: Durante a era glacial, muitos animais morriam por
causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo
a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam
mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos,
justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar
uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da
Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram
voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram...
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram...
A PALAVRA DE DEUS: (Ex 20,14) (Rm 1,21-27).
CATECISMO:
M.6.19.6 SEXTO MANDAMENTO 2343. A
castidade conhece leis de crescimento e passa por fases marcadas pela
imperfeição, muitas vezes até pelo pecado. O homem virtuoso e casto
«constrói-se dia a dia com as suas numerosas decisões livres. Por isso,
conhece, ama e cumpre o bem moral segundo fases de crescimento» (93).
2345. A castidade é uma virtude moral. Mas é também um dom de Deus,
uma graça, um fruto do trabalho espiritual (95). O Espírito
Santo concede a graça de imitar a pureza de Cristo (96) àquele que regenerou pela
água do Baptismo.
REFLETIR: Quando falamos em castidade pensamos na
virgem Maria, que foi casta, concebeu o Salvador do mundo por intermédio do Espírito Santo.
Este é um tema bastante
delicado, e é preciso usara as palavras adequadas para abordá - lo com os
adolescentes, sem despertá - los para a sexualidade, uma vez que são tão
jovens. Deve, pois ser tratado em caráter religioso, como temeridade a Deus.
A castidade nos permite uma
forma de criar vínculos sem intimidade, é um alerta para que nos resguardemos,
cuidemos do nosso espírito e também do corpo, de modo que evite despertar
sentimentos não desejosos, para quem quer alcançar a graça de Deus.
Para bem melhor viver esse
mandamento, temos que estar de acordo com que Deus nos pede. Pois os Seus ensinamentos
são os preceitos que devemos seguir.
Jesus nos fala de uma forma
muito bonita no evangelho de João, quanto a obedecermos aos mandamentos, pois
como Ele obedece aos mandamentos do Pai que nós também obedeçamos aos Dele,
para que permaneçamos Nele e sejamos felizes.
O jovem deve entender que tudo
tem seu tempo certo, que é preciso viver cada momento a seu tempo, da forma
mais correta para não gerar sofrimento e depois vem o arrependimento e ai
poderá ser muito tarde.
Devem, pois tomar conhecimento
da valorização do seu corpo, da importância dele para Deus, que o criou por
amor. Esta deixa deve ser reforçada com as garotas, mas os meninos também precisam
ser alertados para que respeite o corpo da mulher, pois ele pode sim pecar, a
partir de suas atitudes errôneas.
Viver a castidade da
sexualidade é estar em santidade.
ANIMAR: Pode - se repetir o cântico ou cante
outro...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Reze as orações dos cristãos com muita
expressão de fé...
AGIR: Proponha uma semana de oração pedindo ao
anjo da guarda que os livre de qualquer mal e que ajude - os a aprenderem a
respeitar seu corpo e do outro também...
Sugira às meninas que dêem uma
olhadinha no guarda roupa e se atentem para as suas vestes, lembre – as que o
nosso corpo é templo do Espírito Santo.
Faça no particular somente com
elas.
CONCLUIR: Despeça com alegria lembrando - os do próximo
encontro...
VIGÉSIMO SEXTO ENCONTRO
TEMA: DIZEIS A VERDADE!
OBJETIVOS: Conhecer os mandamentos para melhor vivê - los;
Aprender que não se deve
desejar o que pertence ao outro;
Devemos respeitar nosso
irmão para assim fazer a vontade de Deus;
Descobrir que furtar ou
mesmo roubar é pecado;
Procurar falar a verdade,
sempre a verdade.
AMBIENTAR: Prepare o ambiente, como de costume
com o sétimo e o oitavo mandamentos e
todos os outros encontros já vistos na mesma tábua.
Faça o tradicional altar. Procure colocar alguns galhos
secos, pedras para criar um clima do encontro de Deus com Moisés e também
algumas velas em meio aos galhos e pedras. Cuidado com o fogo.
ACOLHER: Acolha - os com o cântico: O
povo de Deus, no deserto andava e vá passeando com eles pelo local do encontro,
dando voltas e cantando...
ANIMAR: Cântico do padre Zezinho Mandamentos
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Eu
creio firmemente que há um só Deus, em três pessoas, realmente distintas: Pai,
Filho e Espírito Santo, que dá o céu aos bons e o inferno aos maus, para
sempre. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para
nos salvar, e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio tudo o mais que crê e
ensina a Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, porque Deus, verdade
infalível, lho revelou. E nesta crença quero viver e morrer.
MOTIVAR: – A caixinha
da música: 1 – Os participantes da brincadeira estão dispostos em forma circular.
2 – Ao som de uma música, vão passando de um para o outro,
rapidamente, uma caixinha contendo bilhetes com tarefas.
3 – O responsável pela música, de costas para o grupo, de tempo em tempo, para a música.
4 – A pessoa que se achar com a caixinha na mão na hora da suspensão da música deverá retirar um bilhete e executar no meio do circulo a tarefa que lhe coube por sorte.
5 – Prossegue, a seguir o jogo, até o termino das tarefas.
3 – O responsável pela música, de costas para o grupo, de tempo em tempo, para a música.
4 – A pessoa que se achar com a caixinha na mão na hora da suspensão da música deverá retirar um bilhete e executar no meio do circulo a tarefa que lhe coube por sorte.
5 – Prossegue, a seguir o jogo, até o termino das tarefas.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como viver os mandamentos da
melhor forma, no mundo atual?
É
possível viver segundo a lei de Deus? Como?
Você
sabe como relacionar o sétimo e o oitavo mandamentos ao nosso dia a dia?
Como
somos povo pecador, se torna cada vez mais difícil não cometermos falhas e sair
da proposta do Pai.
A
nossa mente trabalha muito rapidamente e em vários ângulos, quando nos damos
conta já pecamos. É por isso que devemos estar sempre em oração.
ILUSTRAR: O
Frio: Seis
homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que
esperar até o amanhecer para poderem receber socorro. Cada um deles trazia um
pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.
Se o fogo apagasse, eles sabiam que todos morreriam de frio, antes que o dia
clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única
maneira de poderem sobreviver.
O primeiro homem era racista.
Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a
pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo: “Aquele negro!”. Jamais darei
minha lenha para aquecer um negro. E guardou-a, protegendo-a dos olhares dos
demais.
O segundo homem
era um rico avarento. Olhou ao redor e viu no círculo, em torno do fogo, um
homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto do semblante e nas roupas
velhas e remendadas. O rico fez as contas do valor de sua lenha e enquanto
mentalmente sonhava com o seu lucro. Pensou: “Eu? Dar a minha lenha para aquecer
um preguiçoso?” E reservou-a.
O terceiro homem
era negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer
sinal de perdão. Seu pensamento era muito prático: é bem provável que eu
precise desta lenha para me defender. “Além disso, eu jamais daria minha lenha
para salvar os que me oprimem”. E guardou sua lenha com cuidado.
O quarto homem era um
pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros, os caminhos, os perigos
e os segredos da neve. Pensou: “Esta nevasca pode durar vários dias. Vou
guardar minha lenha”.
O quinto homem parecia alheio
a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela
cabeça oferecer a lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas
próprias visões para pensar em ser útil.
O sexto e último homem trazia
nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma
vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. “Essa lenha é minha.
Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém, nem o menor dos meus gravetos”. Com
estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da
fogueira se cobriu de cinzas e finalmente se apagou. Ao alvorecer do dia,
quando os homens do resgate chegaram à caverna, encontraram seis cadáveres
congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste
quadro, o chefe da equipe de resgate disse aos colegas: “O frio que os matou não foi o de fora , mas
o frio que veio de dentro!”.
A PALAVRA
DE DEUS: (Dt 5,19)
(1Cor 6,10) (Mt 25,45) ( Ex 20,16) (2Tm 1,8) (Ef 4, 24)
CATECISMO: SÉTIMO MANDAMENTO: §2401
Não roubarás (Ex 20,15; Cf Dt 5,19). Não roubarás (Mt 19,18). O sétimo
mandamento proíbe tomar ou reter injustamente os bens do próximo ou lesá-lo, de
qualquer modo, nos mesmos bens. Prescreve a justiça e a caridade na gestão dos
bens terrestres e dos frutos do trabalho dos homens. Exige, em vista do bem
comum, o respeito à destinação universal dos bens e ao direito de propriedade
privada. A vida cristã procura ordenar para Deus e para a caridade fraterna os
bens deste mundo.
OITAVO MANDAMENTO: §2467 O
homem tende naturalmente para a verdade. É obrigado a honrá-la e testemunhá-la:
"É postulado da própria dignidade que os homens todos, por serem
pessoas... se sintam por natureza impelidos e moralmente obrigados a procurar a
verdade, sobretudo a que concerne à religião. São obrigados também a aderir à
verdade conhecida e a ordenar toda a vida segundo as exigências da verdade"
REFLETIR: O sétimo mandamento nos permite
definir um significado da palavra furtar, que vai além de tirar, usurpar algo
do outro. Pode - se furtar outras coisas de alguém que não seja material, por
exemplo, a paz, o respeito, o direito a ser feliz, o direito perante as leis e
tudo perante Deus.
Como diz o evangelho de Mateus: podemos ter tudo, mas se
estamos em pecado, de nada valerá a pena, então é preciso que evitemos usurpar
aquilo que é alheio, que pertence a outro, tomemos cuidado para não magoar o
irmão, prestemos mais atenção ao que falamos e fazemos.
“O Oitavo Mandamento proíbe mentir ou falsificar a verdade nas relações
com os outros. Deus é a Verdade; Jesus disse: “Eu Sou a Verdade” (Jo 14,6). E a
vocação do povo santo é ser testemunha do seu Deus, que é a Verdade. Jesus
chamou o Espírito Santo de “Espírito da Verdade” (Jo 14,17; 16,13) e deixou bem
claro que o demônio é o “pai da mentira”, “Ele é homicida desde o princípio e
não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a
mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo
8,44).
O respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda atitude ou
palavra de maledicência ou calúnia.”
ANIMAR: Pode - se repetir o cântico...
CELEBRAR
A FÉ E A VIDA: Peça aos catequizandos para que um coloque a mão
na cabeça do outro e reze: meu caro irmão em Cristo, que Deus te ilumine para
você possa viver os mandamentos da Tua lei, com alegria em Cristo, guardá - los
e acima de tudo perseverarmos na fé... Amém...
AGIR: Peça para que em casa, façam uma
lista de coisas com a família que podem fazer para viverem esses mandamentos.
Apresentem para os colegas no próximo encontro...
CONCLUIR:
Conclua e fale da importância de viver os mandamentos... Despeça com alegria...
VIGÉSIMO SÉTIMO ENCONTRO
TEMA:
COLOQUE A LEI EM SEU CORAÇÃO...
OBJETIVOS: Conhecer para bem vivenciar o nono e décimo
mandamentos;
Aprender que Deus nos deu
os mandamentos, Seus preceitos valiosos para nos direcionar na caminhada para o
reino.
AMBIENTAR: Prepare o ambiente com a tábua, agora com todos os
mandamentos.
Faça
um caminho da tábua ao altar, para caracterizar a caminhada do povo de Deus.
ACOLHER: Acolha – os ao toque de um fundo musical...
ANIMAR: Os dez mandamentos - Dunga
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Por conta do catequista...
MOTIVAR: Nesse momento, repasse todos os mandamentos com os
catequizandos e pode fazer a brincadeira da amarelinha com eles, ajuda a fixar,
mas é importante ressaltar que o importante é vivê – los intensamente.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
O que aprendeu ao conhecer profundamente os Dez
Mandamentos?
Como colocá – los em nossa vida?
Por Que dizemos que eles nos direcionam em nossa
caminhada?
É fundamental que os catequizandos amadureçam o
conhecimento e a crença nos preceitos do Pai.
ILUSTRAR: Oportunidade perdida: Certa vez, um grupo de pessoas estava subindo uma montanha pedregosa, à
noite. Estava muito escuro. De
repente, ouviram uma voz que dizia: “Encham suas sacolas com as pedras que
estão na beira do caminho. Peguem o máximo que puderem carregar. Quem não
pegar, vai arrepender-se”.
Alguns acreditaram e encheram suas sacolas e também os bolsos. Outros
pegaram só um pouquinho. E houve aqueles que não pegaram nada. Eles diziam: “Já
estou cansado de subir esta montanha, ainda vou carregar pedras?”
Quando o dia amanheceu, foram ver aquelas pedras, eram ouro. Ouro puro,
da melhor qualidade!
Quem pegou bastante, ficou súper feliz, pois não precisava mais subir a
montanha. Aqueles que pegaram só um pouquinho, e os que não pegaram nada,
ficaram arrependidos, e lamentavam: “Por que não peguei mais!”
Nós estamos neste mundo, subindo a montanha da vida. Jesus nos convida
a praticar boas obras, mesmo que sejam um pouco pesadas. Deus vai
transformá-las em ouro puro, da melhor qualidade, como fez com tantos santos e
santas.
A PALAVRA DE DEUS: (Jo 14,6) (2Tm 1,8) (Dt
5,21) (Mt 16,26) (1 Cor 6,10)
CATECISMO: NONO MANDAMENTO Não
cobiçarás a casa de teu próximo, não desejarás sua mulher, nem seu servo, nem
sua serva, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu
próximo (Ex 20,17). Todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso
já cometeu adultério com ela em seu coração (Mt 5,28).
§2514 São João distingue três espécies de cobiça ou concupiscência: a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida.
Conforme a tradição catequética católica, o nono mandamento proíbe a
concupiscência carnal; o décimo proíbe a concupiscência dos bens alheios.
DÉCIMO MANDAMENTO: §2534 O décimo mandamento desdobra e
completa o nono, que se refere à concupiscência da carne. Proíbe a cobiça dos
bens dos outros, raiz do roubo, da rapina e da fraude, que o 2,sétimo
mandamento proíbe. A "concupiscência dos olhos" (1 Jo 2,16) leva à
violência e à injustiça, proibidas pelo quinto preceito. A cupidez tem sua
origem, como a fornicação, na idolatria proibida nas três primeiras prescrições
da lei. O décimo mandamento se refere à intenção do coração e resume, junto com
o nono, todos os preceitos da Lei.
REFLETIR: O que
pode acontecer quando cobiçamos as coisas alheias, quando desejamos o que é do
próximo, isso se relaciona com o décimo mandamento. Além do mais, não devemos
cobiçar também a esposa ou esposo do outra ou da outra, conforme nos informa o
livro do Êxodo e o nono mandamento trata justamente desse fator: Não desejar a
mulher do próximo, com isso se dá o pecado da carne. Deve - se, pois ter um
coração puro, viver de acordo os preceitos que Deus nos deixou, quando entregou
a Moises os dez mandamentos em uma tábua, os mandamentos da lei do Senhor, que
nos chama a viver retamente.
O nosso coração deve ser puro,
por que é dele que nascem as maldades, os desejos proibidos, a necessidade de
se auto identificar, a usurpação. É preciso que controlemos os desejos da
carne, que vivamos mais na castidade, que as nossas atitudes jamais tirem o
direito do nosso irmão de ser feliz.
O
nono mandamento adverte contra a concupiscência carnal, entendendo-se que não
se deve cobiçar a filha, a esposa, a namorada, a irmã, a companheira, a serva,
etc. do próximo, seguindo a mesma linha de discernimento na condição oposta,
distinguindo porém, em cada criatura humana a “imagem e semelhança” de Deus.
Essa luta exige a pureza do coração e a prática da temperança, isto é, a
oração, a prática da castidade, a pureza da intenção e do olhar, o pudor. O
décimo mandamento proíbe a ambição desregrada, nascida da paixão imoderada das
riquezas e do poder, que leva a um vício capital: a inveja, que pode ser
combatida pela benevolência, humildade, confiança e abandono à Providência
Divina. O desapego das riquezas é requisito essencial para entrar no Reino dos
Céus (Lc 6, 20). Deus é um Pai exigente em relação à salvação das almas, mas é
também muito zeloso no que se refere ao bem-estar material de seus filhos
providenciando os bens materiais de que necessitam.
ANIMAR: Os dez mandamentos - Dunga
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ó São
João Paulo, da janela do céu, dá-nos a tua bênção!
Abençoa a Igreja, que tu amaste, serviste e guiaste,
incentivando-a a caminhar corajosamente pelos caminhos do mundo,
para levar Jesus a todos e todos a Jesus!
Abençoa os jovens, que também foram tua grande paixão.
Ajuda-os a voltar a sonhar, voltar a dirigir o olhar ao alto
para encontrar a luz que ilumina os caminhos da vida na terra.
Abençoa as famílias, abençoa cada família!
Tu percebeste a ação de Satanás contra esta preciosa e indispensável faísca do céu que Deus acendeu sobre a terra.
Abençoa a Igreja, que tu amaste, serviste e guiaste,
incentivando-a a caminhar corajosamente pelos caminhos do mundo,
para levar Jesus a todos e todos a Jesus!
Abençoa os jovens, que também foram tua grande paixão.
Ajuda-os a voltar a sonhar, voltar a dirigir o olhar ao alto
para encontrar a luz que ilumina os caminhos da vida na terra.
Abençoa as famílias, abençoa cada família!
Tu percebeste a ação de Satanás contra esta preciosa e indispensável faísca do céu que Deus acendeu sobre a terra.
São João Paulo, com a tua intercessão, protege as
famílias
e cada vida que nasce dentro da família.
Roga pelo mundo inteiro, ainda marcado por tensões, guerras e injustiças.
Tu te opuseste à guerra, invocando o diálogo e semeando o amor; roga por nós, para que sejamos incansáveis semeadores de paz.
Ó São João Paulo, da janela do céu, onde te vemos junto a Maria,
faz descer sobre todos nós a bênção de Deus!
Amém.
e cada vida que nasce dentro da família.
Roga pelo mundo inteiro, ainda marcado por tensões, guerras e injustiças.
Tu te opuseste à guerra, invocando o diálogo e semeando o amor; roga por nós, para que sejamos incansáveis semeadores de paz.
Ó São João Paulo, da janela do céu, onde te vemos junto a Maria,
faz descer sobre todos nós a bênção de Deus!
Amém.
Fonte: https://pocketterco.com.br/
AGIR: Peça que em família revejam os mandamentos e busque uma maneira de vivê
- los intensamente.
CONCLUIR: Despeça com carinho e faça o sinal da cruz na testa de
cada um...
VIGÉSIMO
OITAVO ENCONTRO
TEMA: O ESPELHO DA FELICIDADE
OBJETIVOS: Entender
que somente em Jesus encontramos a felicidade;
Buscar sem cessar a
oportunidade de ser feliz e fazer o seu próximo feliz também.
AMBIENTAR: Prepare
um ambiente bastante alegre, que encha os olhos dos catequizandos, se possível
use balões.
Coloque também um espelho
bem visível e use para que os catequizandos se mirem nele.
Coloque a bíblia em
destaque e mostre a eles onde se pode encontrar a felicidade...
ACOLHER: Acolha
- os com muita alegria...
ANIMAR: Cristo é a felicidade...
Receita de
Felicidade - Toquinho
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Peça
a cada catequizando que coloque a mão direita sobre a bíblia e faça sua oração
pessoal, em silêncio...
Ao que todos terminem, cantem:
Cristo é a felicidade e proponha a melhor acolhida, onde todos se abraçam...
MOTIVAR: Apresente
para eles esta receita da felicidade e peça que cada um faça a sua. Previna
lápis e papel... Depois leiam para os colegas.
RECEITA
PARA SER FELIZ:
Uma porção mágica de alegria
Uma nuvem carregada de esperança
Um raio do sol bastante reluzente
Uma estrela cadente cheia de risos contentes
Uma pitada de carinho aconchegante
O toque suave de uma música linda
A maior porção que possa existir do amor de Deus
Uma chama ardente do Espírito Santo
Muitas pétalas de flores carregadas da humildade de Nossa
Senhora
E a presença de Cristo cheia de encantamento e serenidade
Misture todos os ingredientes e junte também as cores do
arco Iris
Para ficar tudo colorido e espalhe por onde andar para
que todos possam experimentar a sua receita...
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior!
Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e
relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
É possível encontrarmos essa tal de
felicidade?
Teria uma receita
definida?
O que as crianças podem
fazer para encontrar o caminho para uma vida de alegria?
Para ser feliz só há um
caminho a ser percorrido, uma saída, mas que muitos de nós a buscamos, a
trocamos por coisas fúteis, efêmeras.
ILUSTRAR: Uma linda lição de vida: Uma
senhora idosa, elegante, bem vestida e penteada, estava de mudança para uma
casa de repouso, pois o marido com quem vivera 70 anos havia morrido e ela
ficara só…
Depois de esperar pacientemente por duas
horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente
veio dizer que seu quarto estava pronto.
A caminho de sua nova morada, a atendente ia
descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas floridas que
enfeitavam a janela.
– “Ah, eu adoro essas cortinas” – disse ela
com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de
cachorrinho.
– “Mas a senhora ainda nem viu seu quarto…”
– “Nem preciso ver” – respondeu ela. –
“Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou
adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o
dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu
corpo que não funcionam bem… ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras
partes que ainda me obedecem…
Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos
abrirem, vou focalizá-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu
guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: Você só
retira
daquilo que você guardou. Portanto, lhe
aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua ‘conta de
lembranças’. E como você vê, eu ainda continuo depositando.
Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma
receita:
1- Jogue fora todas as coisas não essenciais
para sua vida.
2- Continue aprendendo. Aprenda mais sobre
computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa… Não deixe seu cérebro
desocupado.
3- Curta coisas simples.
4- Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o
fôlego.
5- Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga
em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja
VIVO, enquanto você viver.
6- Esteja sempre rodeado daquilo que você
gosta… pode ser família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que
for… Seu lar é o seu refúgio.
7- Aproveite sua saúde. Se for boa,
preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça
ajuda.
8- Diga a quem você ama, que você realmente o
ama, em todas as oportunidades que tiver.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que
você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego…de tanto rir… de
surpresa… de êxtase… de felicidade !!!
Simples assim !!!”
(autor desconhecido)
A PALAVRA DE DEUS: (Isaías 52, 7)
(Isaías 45, 8) (Salmos 72, 28)
CATECISMO: F.7.2 Desejo humano de felicidade
§33 O homem: Com sua abertura à verdade e à beleza,
com seu senso do bem moral, com sua liberdade e a voz de sua consciência, com
sua aspiração ao infinito e à felicidade, o homem se interroga sobre a
existência de Deus. Mediante tudo isso percebe sinais de sua alma espiritual.
Como "semente de eternidade que leva dentro de si, irredutível à só
matéria" sua alma não pode ter origem senão em Deus.
§1718 O desejo de felicidade As bem-aventuranças respondem ao desejo
natural de felicidade. Este desejo é de origem divina:
Deus o colocou no coração do homem, a fim de atraí-lo a si, pois só ele
pode satisfazê-lo.
Todos certamente queremos viver felizes, e não existe no gênero humano
pessoa que não concorde com esta proposição, mesmo antes de ser formulada por
inteiro.
Então, como vos hei de procurar, Senhor? Visto que, procurando a vós, meu Deus, eu procuro a
vida bem-aventurada, fazei que vos procure para que minha alma viva, pois meu
corpo vive de minha alma, e minha alma vive de vós. Só Deus satisfaz.
REFLETIR: Em
qual espelho vamos nos mirar para encontrar a felicidade? Só há um espelho:
Jesus Cristo. A humanidade deveria se olhar nesse espelho mais vezes, se
entregar a Ele com mais efusão, experimentar dar essa olhadela todos os dias,
na verdade, não se afastar desse brilho – luz inconfundível, pois Cristo é a
verdadeira felicidade, capaz de proporcionar ao homem o que ele precisa para se
completar, se encontrar e transformar a si e ao outro.
É
só no caminho de Jesus, que percebemos o quanto nossa vida poderá ser melhor, a
humanidade conseguirá encontrar a paz, ser mais serena.
Agora,
é preciso ter cuidado para que não sintamos a falsa felicidade, que vem dos
deuses da moda, do consumismo, das bebidas, das drogas ilícitas, do querer
sempre mais poder e ter, da corrupção, das mazelas do inimigo, que está à solta
para corromper os fracos, que se iludem facilmente. Os pecados capitais hoje ocupam lugar de
destaque no seio da sociedade, uma vez que o homem se apega ao extremo ao
materialismo desvairado, e é aí que se engana ao achar que é nesses expedientes
que encontrarão a felicidade.
Então
é preciso que olhemos para nós mesmos e sintamos a necessidade de operarmos
mudanças e entendermos que mais que indispensável a adesão ao plano de Deus, é
caminhar a partir dos Seus preceitos, da luz do Espírito Santo, abaixo do amor
de Deus.
ANIMAR: Cristo é a felicidade...
Receita de
Felicidade - Toquinho
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração da felicidade: Senhor, permita-me ser feliz, mesmo
diante de minha própria ignorância e superando as condições adversas em que
renasci. Deixa-me, enquanto busco sair de meus equívocos, sentir alegria e
viver com determinação, confiante na Sua misericórdia. Consinta-me, enquanto
ajudo meu próximo, tão sofredor quanto
eu, perceber a vitalidade nas coisas e a grandeza da Vida.
Encoraja-me para que, mesmo na dor ou no sofrimento, na luta diária pela minha subsistência, eu viva com coragem e consciência de minhas limitações, buscando superá-las com harmonia. Deixa-me levar aos outros a felicidade de que sou portador e a certeza de que minha força vem de nossa íntima e perene ligação. Conceda-me a ventura de, tanto quanto enxugar a lágrima, também entender o sentimento que a fez surgir, transformando-a no amor que traz a felicidade. Incentiva-me a alcançar a felicidade possível, disseminando-a por onde passar, a serviço do Seu infinito amor (Ágape). Permita-me continuar dono de meu destino, com a capacidade de administrar minha liberdade, a serviço da construção de um mundo melhor. Amém!
Encoraja-me para que, mesmo na dor ou no sofrimento, na luta diária pela minha subsistência, eu viva com coragem e consciência de minhas limitações, buscando superá-las com harmonia. Deixa-me levar aos outros a felicidade de que sou portador e a certeza de que minha força vem de nossa íntima e perene ligação. Conceda-me a ventura de, tanto quanto enxugar a lágrima, também entender o sentimento que a fez surgir, transformando-a no amor que traz a felicidade. Incentiva-me a alcançar a felicidade possível, disseminando-a por onde passar, a serviço do Seu infinito amor (Ágape). Permita-me continuar dono de meu destino, com a capacidade de administrar minha liberdade, a serviço da construção de um mundo melhor. Amém!
Autor Desconhecido
AGIR: Para casa
sugira que cada catequizando faça um lindo cartão para o colega sorteado e
traga no próximo encontro, um cartão de amigos...
CONCLUIR: Faça
o sorteio do cartão entre eles...
.
Nem sempre os que estão mais perto
Pelo vosso campo imenso,
Por mais que longe pareça,
OBJETIVOS: Conhecer quem foram os verdadeiros profetas;
.
VIGÉSIMO NONO ENCONTRO
TEMA: INOPORTUNO É QUEM SE CALA!
OBJETIVOS: Sentir a importância de estar a serviço do irmão e desta feita servir a
Deus;
Ser inoportuno quando
precisar agir para o bem;
Experimentar o sentido de
ser perseverante na oração, bem como em nossas atitudes.
AMBIENTAR: Prepare
o altar com a bíblia, velas, flores e frases bem atrativas sobre servir ao
amigo...
ACOLHER: Acolha
- os como verdadeiro amigos, demonstre para eles que podem confiar em seu
catequista...
ANIMAR: Amigos
para sempre...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista,
medite esse poema com os catequizandos, de modo a fazer uma leitura no estilo
oração.
Recado aos Amigos Distantes Cecília Meireles
Meus companheiros amados,
não vos espero nem chamo:
porque vou para outros lados.
Mas é certo que vos amo.
Nem sempre os que estão mais perto
fazem melhor companhia.
Mesmo com sol encoberto,
Mesmo com sol encoberto,
todos sabem quando é
dia.
Pelo vosso campo imenso,
vou cortando meus atalhos.
Por vosso amor é que penso
Por vosso amor é que penso
e me dou tantos trabalhos.
Não condeneis, por
enquanto,
minha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,
Para libertar-me tanto,
fico
vossa prisioneira.
Por mais que longe pareça,
ides na
minha lembrança,
ides na minha cabeça,
ides na minha cabeça,
valeis
a minha Esperança.
MOTIVAR: Proponha
aos catequizandos para musicarem o poema, isto é, dando uma melodia... Divida –
os em grupos e peça que cada grupo apresente para os colegas...
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como
podemos acordar e ser uma pessoa que importuna os outros, que incomoda? De que
sono estamos falando?
Como
se pode servir ao irmão em contexto social emergente, gritante?
O
serviço a Deus deve ser somente com os amigos que conhecemos ou há outras
formas de amar e ser serviço também do desconhecido?
ILUSTRAR: Sou eu, Jesus, venho te visitar. Paul está sentado nas pedras frias da escadaria da Igreja de São
Tiago, numa pequena cidade da Baviera (Alemanha). Como sempre, encontra-se ali
pedindo esmolas.
Antes das Missas, abre a porta da igreja para os fiéis e lhes sorri amavelmente, deixando ver uma boca já praticamente sem dentes.
Ele tem 50 anos e faz parte daqueles mendigos sem teto que lutam para sobreviver. Seu corpo está consumido não somente pelo frio e pela fome, mas também pelo excesso de álcool.
Parece muito mais velho do que é na realidade. Se ao menos tivesse forças para lutar contra este vício, pensa ele continuamente... E faz o firme propósito de parar de beber.
Mas quando a noite chega e com ela a lembrança de sua família, perdida num trágico acidente, ele não resiste e recorre ao consolo da garrafa. O álcool amortece então o vazio em sua alma, pelo menos por um curto espaço de tempo.
A garrafa de vinho é sua fiel companheira e a cirrose do fígado e outras doenças vão paulatinamente consumindo seu corpo. A cor de sua face levanta suspeitas nada boas.
Paul tornou-se parte integrante da escadaria da igreja na ótica dos habitantes do bairro, mais ou menos como se fosse uma estátua. E desta forma eles o tratam. A maior parte mal lhe presta atenção. E os que ainda se dão conta dele se perguntam até quando resistirá.
O pároco e a ajudante de pastoral ainda se preocupam com ele. Mas, sobretudo, a Irmã Petra, uma missionária jovem que vem todos os dias visitá-lo.
Ele se alegra com a visita da freira, que sempre lhe traz algo para comer. Porém até mesmo esta religiosa não consegue tirar Paul da rua.
Nem sequer na casa paroquial ele entra, seja para comer, seja para se lavar.
Todas as noites, quando escurece e ninguém mais o vê, Paul esgueira-se na igreja vazia e de luzes apagadas. Senta-se então no primeiro banco, bem diante do Tabernáculo.
E aí fica em silencio, quase sem se mover, por cerca de uma hora. Depois se levanta e sai arrastando os pés pelo corredor do centro, passa pela porta principal e desaparece na escuridão da noite.
Para onde? Ninguém o sabe. No dia seguinte, porém, lá está ele sentado novamente na escadaria, diante do portal da igreja.
E assim passavam os dias. Certa vez a Irmã Petra lhe perguntou: “Paul, vejo que você entra na igreja todas as noites. O que você faz aí tarde da noite? Você reza por ocaso?”
“Não rezo”, respondeu Paul.
“Como é que poderia rezar? Já não rezo desde o tempo em que era menino e ia às aulas de religião; esqueci todas as orações. Não me lembro mais de nenhuma. O que faço na igreja? É muito simples. Vou até o Tabernáculo, onde Jesus está sozinho em seu pequeno sacrário, e Lhe digo: ‘Jesus, sou eu, o Paul. Vim Te visitar’. E fico um pouquinho, a fim de que pelo menos alguém Lhe faça companhia”.
Na manhã do dia de Natal, o lugar que Paul ocupou durante anos a fio está vazio. Preocupada, a Irmã Petra começa logo a procurá-lo. E acaba por encontrá-lo no hospital que fica perto da igreja.
Nas primeiras horas da madrugada alguns passantes o haviam encontrado sem sentidos sob uma ponte e chamado a ambulância. Paul está agora no leito de doentes.
Ao vê-lo a missionária tem um choque. Paul está ligado a vários tubos, sua respiração é fraca. Sua face tem a cor amarelada típica dos moribundos. “A senhora é parente dele?”
A voz do médico arranca a Irmã Petra de seus pensamentos.
— “Não, mas vou cuidar dele”, responde ela espontaneamente.
— “Infelizmente não há muito que fazer, ele está morrendo”. O médico meneia apenas a cabeça e sai.
A Irmã Petra senta-se perto de Paul, toma sua mão e reza longamente. Depois, tristonha, retorna à casa paroquial.
No dia seguinte volta novamente ao Hospital, já preparada para receber a má notícia da morte de Paul...
— “Não, o que é isso?”
Ela não crê no que seus olhos vêem. Paul está sentado, ereto em sua cama, com a barba feita. Com olhos bem abertos e vivos, ele vê com alegria a freira que se aproxima. Uma expressão de inefável alegria cintila de sua face radiante.
Petra mal acredita no que está vendo e pensa:
— “É este realmente o homem que ainda ontem lutava contra a morte?”
— “Paul, é incrível o que se passou. Você está praticamente ressuscitado. Você está irreconhecível. O que aconteceu com você?”.
— “É, foi ontem à noite, pouco depois que você foi embora. Eu não estava nada bem. Porém, de repente, vi alguém de pé junto à minha cama. Belo, indescritivelmente esplendoroso... Você não pode nem imaginar! Ele sorriu para mim e me disse: ´Paul, sou eu, Jesus. Venho te visitar´”.
A partir desse dia Paul não tomou mais sequer uma gota de álcool.
A Irmã Petra lhe conseguiu um quartinho na casa paroquial e um emprego de jardineiro. A sua vida transformou-se inteiramente desde aquele Natal.
Paul encontrou novos amigos na paróquia. E, sempre que pode, ajuda a Irmã Petra em seus afazeres. Uma coisa, porém, permaneceu a mesma:
Quando anoitece, Paul esgueira-se na Igreja, assenta-se diante do Tabernáculo e diz: “Jesus, sou eu, o Paul. Vim Te visitar”.
Antes das Missas, abre a porta da igreja para os fiéis e lhes sorri amavelmente, deixando ver uma boca já praticamente sem dentes.
Ele tem 50 anos e faz parte daqueles mendigos sem teto que lutam para sobreviver. Seu corpo está consumido não somente pelo frio e pela fome, mas também pelo excesso de álcool.
Parece muito mais velho do que é na realidade. Se ao menos tivesse forças para lutar contra este vício, pensa ele continuamente... E faz o firme propósito de parar de beber.
Mas quando a noite chega e com ela a lembrança de sua família, perdida num trágico acidente, ele não resiste e recorre ao consolo da garrafa. O álcool amortece então o vazio em sua alma, pelo menos por um curto espaço de tempo.
A garrafa de vinho é sua fiel companheira e a cirrose do fígado e outras doenças vão paulatinamente consumindo seu corpo. A cor de sua face levanta suspeitas nada boas.
Paul tornou-se parte integrante da escadaria da igreja na ótica dos habitantes do bairro, mais ou menos como se fosse uma estátua. E desta forma eles o tratam. A maior parte mal lhe presta atenção. E os que ainda se dão conta dele se perguntam até quando resistirá.
O pároco e a ajudante de pastoral ainda se preocupam com ele. Mas, sobretudo, a Irmã Petra, uma missionária jovem que vem todos os dias visitá-lo.
Ele se alegra com a visita da freira, que sempre lhe traz algo para comer. Porém até mesmo esta religiosa não consegue tirar Paul da rua.
Nem sequer na casa paroquial ele entra, seja para comer, seja para se lavar.
Todas as noites, quando escurece e ninguém mais o vê, Paul esgueira-se na igreja vazia e de luzes apagadas. Senta-se então no primeiro banco, bem diante do Tabernáculo.
E aí fica em silencio, quase sem se mover, por cerca de uma hora. Depois se levanta e sai arrastando os pés pelo corredor do centro, passa pela porta principal e desaparece na escuridão da noite.
Para onde? Ninguém o sabe. No dia seguinte, porém, lá está ele sentado novamente na escadaria, diante do portal da igreja.
E assim passavam os dias. Certa vez a Irmã Petra lhe perguntou: “Paul, vejo que você entra na igreja todas as noites. O que você faz aí tarde da noite? Você reza por ocaso?”
“Não rezo”, respondeu Paul.
“Como é que poderia rezar? Já não rezo desde o tempo em que era menino e ia às aulas de religião; esqueci todas as orações. Não me lembro mais de nenhuma. O que faço na igreja? É muito simples. Vou até o Tabernáculo, onde Jesus está sozinho em seu pequeno sacrário, e Lhe digo: ‘Jesus, sou eu, o Paul. Vim Te visitar’. E fico um pouquinho, a fim de que pelo menos alguém Lhe faça companhia”.
Na manhã do dia de Natal, o lugar que Paul ocupou durante anos a fio está vazio. Preocupada, a Irmã Petra começa logo a procurá-lo. E acaba por encontrá-lo no hospital que fica perto da igreja.
Nas primeiras horas da madrugada alguns passantes o haviam encontrado sem sentidos sob uma ponte e chamado a ambulância. Paul está agora no leito de doentes.
Ao vê-lo a missionária tem um choque. Paul está ligado a vários tubos, sua respiração é fraca. Sua face tem a cor amarelada típica dos moribundos. “A senhora é parente dele?”
A voz do médico arranca a Irmã Petra de seus pensamentos.
— “Não, mas vou cuidar dele”, responde ela espontaneamente.
— “Infelizmente não há muito que fazer, ele está morrendo”. O médico meneia apenas a cabeça e sai.
A Irmã Petra senta-se perto de Paul, toma sua mão e reza longamente. Depois, tristonha, retorna à casa paroquial.
No dia seguinte volta novamente ao Hospital, já preparada para receber a má notícia da morte de Paul...
— “Não, o que é isso?”
Ela não crê no que seus olhos vêem. Paul está sentado, ereto em sua cama, com a barba feita. Com olhos bem abertos e vivos, ele vê com alegria a freira que se aproxima. Uma expressão de inefável alegria cintila de sua face radiante.
Petra mal acredita no que está vendo e pensa:
— “É este realmente o homem que ainda ontem lutava contra a morte?”
— “Paul, é incrível o que se passou. Você está praticamente ressuscitado. Você está irreconhecível. O que aconteceu com você?”.
— “É, foi ontem à noite, pouco depois que você foi embora. Eu não estava nada bem. Porém, de repente, vi alguém de pé junto à minha cama. Belo, indescritivelmente esplendoroso... Você não pode nem imaginar! Ele sorriu para mim e me disse: ´Paul, sou eu, Jesus. Venho te visitar´”.
A partir desse dia Paul não tomou mais sequer uma gota de álcool.
A Irmã Petra lhe conseguiu um quartinho na casa paroquial e um emprego de jardineiro. A sua vida transformou-se inteiramente desde aquele Natal.
Paul encontrou novos amigos na paróquia. E, sempre que pode, ajuda a Irmã Petra em seus afazeres. Uma coisa, porém, permaneceu a mesma:
Quando anoitece, Paul esgueira-se na Igreja, assenta-se diante do Tabernáculo e diz: “Jesus, sou eu, o Paul. Vim Te visitar”.
A PALAVRA DE DEUS: (Lucas, 11, 5 -13)
CATECISMO:
§2613 Três parábolas principais sobre a oração nos são transmitida por
S. Lucas.
A primeira, "o amigo
importuno", convida a uma oração persistente: "Batei e se vos
abrirá". Àquele que assim ora, o Pai do céu "dará tudo o que
precisa", sobretudo o Espírito Santo, que contém todos os dons.
REFLETIR: Esta parábola nos convida a sermos perseverantes na
oração, pois Deus atenderá às nossas súplicas, assim como nos ensina a
parábola, e ao fazer uma correlação entre o pedir do amigo do evangelho, e o
pedido que é feito em nossas orações, ambos denotam um gesto de humildade, da
parte de quem faz o pedido e doação de quem atende à súplica. É um ato de
misericórdia, pois o Pai é repleto de bondade e misericordioso, quando dos
nossos pedidos somos atendidos.
Em muitas situações devemos ser amigos inoportunos e
acordar o nosso próximo que dorme, para as promessas de Deus, e estar acordado
apenas para as coisas do mundo.
Esta parábola nos ensina algo mais, a acolhida, sim,
devemos acolher nosso irmão em sua situação de fragilidade, assim como fez o
homem do evangelho,que não mediu esforços para acolher o amigo e buscar
arranjar - lhe alimento, entende – se que esse alimento pode ser duplo a partir
do exemplo em se preocupar com o outro, desta feita Cristo nos chama a acordar
do nosso estado de marasmo, fraquezas, anulação do outro em detrimento de si
próprio. Como uma experiência positiva para os cristãos adoradores de Cristo,
este evangelho expressa tamanha riqueza, que nos preenche e nos motiva a
caminhar de encontro ao outro, sermos pessoas que incomodam, que denunciam as
injustiças aos oprimidos, como fez Jesus, e por conta disso viveu a mais
terrível humilhação, foi vitima da maior insensatez que já se viu, Ele com ate
hoje incomoda muito.
Com base no ILUSTRAR, é possível refletir, que devemos
sair do comodismo, e buscar uma saída para quem deseja mudanças que farão bem e
apontarão caminhos que vai nos tirar do bem estar e mexer com a estrutura
organizada da nossa vida e abrir um espaço para a felicidade do outro, numa
acolhida cristã saudável.
ANIMAR: Poema
do amigo - Silvio Brito
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea pedindo a Deus a
maturidade na fé...
AGIR: Peça que se dividam em grupo e façam um
poema meio que uma oração com base no tema do encontro para apresentarem no
próximo encontro...
CONCLUIR: Leia o poema mais uma vez e frise a importância
do trabalho coletivo. Despeça com carinho.
TRIGÉSIMO ENCONTRO
TEMA: O AMOR DE
DEUS
OBJETIVOS: Compreender o verdadeiro amor de
Deus e como vivê-lo intensamente na pessoa do Seu Filho.
AMBIENTAR: Criar um ambiente propício ao
tema. Coloque como sugestão frases com dizeres relacionados ao tema.
Não deixe faltar o tradicional
altar com a bíblia e as velas.
ACOLHER: Proporcione uma acolhida simples,
porém calorosa.
ANIMAR: Prova de amor...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Deus Pai de bondade, nós te
louvamos e te bendizemos por nos dar a graça do Teu amor, por sermos Teus filhos
amados. Fazei – nos transbordar em fé e esperança da Tua eterna misericórdia,
pois somos pecadores e suplicamos Vosso perdão, por meio de Teu filho Jesus
Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. Faça um tempo de silêncio...
MOTIVAR: O animador deverá motivar o grupo a perceber
que Deus nos acolhe com amor. Um dos símbolos do amor é a rosa. Ela contém
beleza e perfume. Deus, no seu encanto e formosura, é capaz de desfazer-se para
deixar em nós um pouco de Seu perfume, de Sua beleza.
Enquanto diz palavras semelhantes, deve-se ir
despetalando as rosas, conforme o tamanho do grupo, e colocar as pétalas em uma bacia cheia de água,
que deverá ficar no centro da roda. O animadorcatequista continua a motivação
dizendo que como Deus se doa ao nos dar a vida, deixando em nós sua marca e seu
perfume (e ao dizer isto ou outras palavras, vai amassando as pétalas dentro da
água para que o perfume a impregne), cada um deverá abençoar o irmão com o
perfume que Deus colocou em sua vida, molhando suas mãos na água perfumada
pelas pétalas, e molhar a fronte do colega dizendo palavras como: “recebe a
benção do Deus Pai, Filho e Espírito Santo, que te ama com amor
infinito!”
O primeiro abençoa seu vizinho da direita, este
abençoa o seguinte da direita e assim por diante, até que Termina quando o
primeiro recebe a benção do último. É adequado que enquanto se processa tal
dinâmica, todos entoem canções que reflitam a temática do amor de Deus por nós.
Ainda pode-se processar da seguinte maneira: O
primeiro escolhe alguém, o abençoa e é abençoado em seguida pela mesma pessoa e
assim consecutivamente...
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Onde encontramos a manifestação do amor de
Deus em nossas vidas?
É bom saber que Deus tem um plano de amor para nós,
seus filhos. Deus nos criou por amor e para o amor e ama a cada um de um jeito
especial e pessoal. É nos feito o
convite para que reconheçamos Seu amor nas coisas mais simples, pequenas, porém
verdadeiras.
Nós
aceitamos o convite constante que Cristo nos faz para nossa conversão? De que
forma os jovens e adolescentes podem acolher Jesus em suas vidas e aceitar com
alegria seu convite?
ILUSTRAR: O sonho de Zeca: Zeca era um desses garotos
trapalhões que não sossegam um minuto. Ia e vinha o dia inteiro e, por onde
passava, deixava todo mundo de cabelo em pé. O menino era mesmo difícil, a
ponto de sua mãe perder a paciência. A pobre mulher já havia tentado de tudo
para consertar o menino. Mas, nada. Ele continuava o mesmo.
Um dia, sua mãe explodiu de raiva e gritou bem na
sua cara: “Zeca, menino perdido! Eu não aguento mais! De hoje em diante eu te
entrego para Deus. Tudo o que você fizer, Deus vai vigiar. E, se você fizer
arte, peço a Deus que mande um castigo do céu”.
Quando chegou a noite, Zeca foi dormir preocupado.
Ele estava meio com medo de Deus e pensava: “Será que Deus está com raiva de
mim? Será que vai me castigar?” Triste com tantos pensamentos, adormeceu. Mas,
no meio da noite, Zeca teve um sonho. Sonhou que Deus veio do céu e sentou-se
aos pés de sua cama.
Deu um sorriso bem grande e lhe disse:
– Zeca, seu bobinho, pode dormir sossegado, que eu
gosto muito de você. Eu sou o Deus–amor e não fico com raiva de ninguém. Não
vou te castigar, nem ficar vigiando. Você já está bem grandinho e sabe que deve
fazer as coisas certas.
No dia seguinte, o garoto acordou feliz. Havia
percebido o quanto Deus o amava. E – coisa engraçada! – nunca mais sentiu
vontade de fazer tanta arte.
CATECISMO: 219. O amor de Deus para com Israel é comparado ao amor dum
pai para com o seu filho(22). Este amor é mais forte que o de uma mãe para com
os seus filhos (23). Deus ama o seu povo, mais que um esposo a sua bem-amada
(24); este amor vencerá mesmo as piores infidelidades (25); e chegará ao mais
precioso de todos os dons: «Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe entregou
o seu Filho Único» (Jo 3, 16).
220. O amor de Deus é «eterno»(Is 54,
8):«Ainda que as montanhas se desloquem e vacilem as colinas, o meu amor não te
abandonará» (Is 54, 10). «Amei-te com amor eterno: por isso, guardei o meu
favor para contigo» (Jr 31, 3)
REFLETIR: Só sentimos o verdadeiro significado da palavra
amor, quando sentimos a presença de Deus em nós. E Sua presença se manifesta de
diversas formas, tamanhos em espaços e tempos contínuos. João nos diz que quem
está em estado de amor, está em Deus e Deus nele. Em coríntios, o amor se
revela para nós como algo imensamente profundo, de modo que nada valerá a pena
se não tivermos o amor em nós, pois o amor é bondade, é justiça, não deve vir
jamais permeado de interesses, sentimentos negativos e sim, contagiado de
pureza, simplicidade.
E para complementar, em Romanos, a confirmação
Desse amor se evidencia tão claramente, é descrito como um sentimento
que está acima de tudo, da morte, da vida, pois na verdade esse amor é
cristo, que está em Deus e que nos é dado por amor, para nos livrar do peso do
pecado , acreditamos ser esta a maior demonstração de amor do Pai, conforme o
Catecismo nos mostra, a grandeza desse amor: : «Deus amou de tal maneira o
mundo, que lhe entregou o seu Filho Único» (Jo 3, 16) e mais:
O amor de Deus é «eterno» (Is 54, 8) e nada O abalará.
ANIMAR: Deus está aqui neste momento...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Somente
seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu
servo Moisés ordenou a você; não se desvie dela, nem para a direita nem para a
esquerda, para que você seja bem-sucedido por onde quer que ande. Não deixe de
falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para
que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus
caminhos prosperarão e você será bem-sucedido. Não fui eu que ordenei a você?
Seja forte e corajoso! “Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus,
estará com você por onde você andar”.
AGIR: Demonstre o seu amor a Deus
realizando uma atividade que venha de encontro ao que o Senhor espera de você
no decorrer desta semana...
TRIGÉSIMO PRIMEIRO ENCONTRO
TEMA: SALVEM A CRIAÇÃO!
OBJETIVOS: Identificar - se como parte do meio em que se
encontra, e perceber a importância de preservar para si, como também para as
futuras gerações;
Buscar conscientizar as
pessoas ao seu redor num processo de disseminação de idéias.
AMBIENTAR: Este encontro pode acontecer ao ar livre, como forma
de melhor se identificar com o ambiente e com ele se relacionar. Escolha um espaço o mais natural possível.
Pode montar o tradicional
altar com a bíblia. Busque flores naturais...
ACOLHER: Acolha - os, convidando a sentirem o clima agradável, que
percebam a diferença entre esse espaço e o ambiente fechado...
ANIMAR: Somos Filhos da Mãe
Natureza - Jeito Moleque
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: É o momento de uma oração
espontânea de agradecimento a Deus, pela Sua obra, a criação. Aproveite para pedirem pela conscientização da humanidade.
MOTIVAR: Encontre os tesouros que nos foi dado por Deus e os que
foram feitos pelo homem, mas com a inteligência que o Pai lhe deu.
Catequista, esconda, por exemplo: uma flor, sem espinhos,
um saquinho com terra, uma garrafa com água, uma pena, uma bola, um estilingue,
faça um pássaro, o sol e uma estrela de papel. Uma caixa de papel e dentro um
espelho, sementes, etc.
O ambiente sugerido para o encontro é propício para esta
dinâmica.Divida – os em equipe e no final a equipe que tiver encontrado o maior
número de objetos será a vencedora. Faça a premiação com doces.
Aproveite para comparar os objetos da natureza com os
fabricados pelo homem com a inteligência que Deus lhe deu.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como deve ser nossa
relação com o meio ambiente?
O que você tem visto em
sua comunidade, seu bairro, na atitude das pessoas que tem agredido a natureza?
O que se percebe da ação de Deus na criação e como se pode agradecer a
Ele por tão magnífico presente?
Em que vocês adolescentes
e pré adolescentes podem contribuir para um ambiente harmonioso?
ILUSTRAR: O homem que espalhou o deserto -
Ignácio de Loyola.
Quando menino, costumava apanhar a
tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores.
Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno.
Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno.
O seu trabalho rendia pouco, apesar do
dia-a-dia constante, de manhã à noite.
Mas o
menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o
tempo passava, a acabar com as folhas todas. Dominado por uma estranha
impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha
namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos.
Dormia com elas no quarto. À noite, com uma pedra de amolar, afiava bem os
cortes, preparando-as para as tarefas do dia seguinte.
Às vezes,
deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas.A mãe,
muito contente, apesar do filho detestar a escola e ir mal nas letras. Todavia,
era um menino comportado, não saía de casa, não andava em más companhias, não
se embriagava aos sábados como os outros meninos do quarteirão, não frequentava
ruas suspeitas onde mulheres pintadas exageradamente se postavam às janelas,
chamando os incautos. Seu único prazer eram as tesouras e o corte das folhas.
Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou
apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira
menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era
imenso, tinha mais de cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já
a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar.
Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver.
Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.
Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado. Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos, atacava, limpava, deixava os montes de lenha arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em via de vende-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo.
E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.
E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho sua profissão. (BRANDÃO, Ignácio de Loyola.
Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver.
Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.
Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado. Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos, atacava, limpava, deixava os montes de lenha arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em via de vende-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo.
E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.
E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho sua profissão. (BRANDÃO, Ignácio de Loyola.
A PALAVRA DE DEUS:
(Gn 1, 4-10-12-18-21- 25)
CATECISMO: §338 Não existe
nada que não deva sua existência a Deus criador. O mundo começou quando foi
tirado do nada pela Palavra de Deus; todos os seres existentes, toda a
natureza, toda a história humana têm suas raízes neste acontecimento
primordial: é a própria gênese pela qual o mundo foi constituído e o tempo
começou.
54:
“Criando pelo Verbo o universo, conservando-o, Deus proporciona aos homens, nas
coisas criadas, um permanente testemunho de Si e, além disso, no intuito de
abrir o caminho de uma salvação superior, manifestou-se a Si mesmo, desde os
primórdios a nossos primeiros pais”.
REFLETIR: É isso mesmo! Somos todos chamados a salvar a
criação que Deus nos proporcionou com tanto cuidado, caprichou para que tudo
fosse perfeito, atendesse as necessidades essenciais à nossa sobrevivência. No
entanto, temos sido ingratos ao Criador, não zelamos, apenas somos seres
materialistas, inóspitos, que não celebram a grandeza do amor imensurável de
Deus pela Sua mais prefeita obra, o homem.
A
natureza está sofrendo, pede socorro. O homem não a respeite, esse descaso é
inaceitável, pois devemos vê – la com os olhos de Deus, conforme nos diz o
Catecismo, o Criador é a presença real de Sua existência, Ele se manifesta para
nós através da Sua criação e desde os primórdios criou também um plano de
salvação para os Seus filhos.
É
preciso conscientização por parte do ser humano e realizar um trabalho de
conscientização eficaz, a começar pela família, que em seu seio se educar e
preparar para as adversidades que o próprio homem se propõe em relação ao meio,
numa destruição desvairada, de modo a causar danos a si mesmo.
É
papel de toda sociedade cuidar do meio ambiente para assim evitar as grandes
catástrofes caracterizadas a partir dos vendavais, furacões, vulcão, o degelo
das geleiras, dentre outros terrores que assolam a humanidade. E de quem é a
culpa?
É
preciso cultivar essas idéias de preservação nos catequizandos desde sempre
para crescerem com a mentalidade formada.
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Tomai,
Senhor, e recebei toda a minha liberdade, a minha memória também, o meu
entendimento e toda a minha vontade; tudo o que tenho e possuo, vós me destes
com amor. Todos os dons que me destes com gratidão vos devolvo; disponde deles,
Senhor, segundo a vossa Vontade.
Dê-me somente o
vosso amor, vossa graça, isso me basta, nada mais quero pedir”
Santo Inácio de Loyola
AGIR: Proponha aos catequizandos fazerem uma semana de vigilância
em sua rua, de como é administrado o lixo doméstico pelos moradores, é bem
organizado, se é colocado em sacolas ou é jogado na rua, de modo a formar
lixões, que poluem além de deixar o seu espaço sujo e feio. Averiguar se ocorre
o contrário do esperado, informe ao grupo de catequese, para que juntos possam
discutir propostas e buscar conscientizar os moradores, de um jeito educado,
sem magoar ninguém.
CONCLUIR: Despeçam - se ao som de uma música sobre o tema...
TRIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO
TEMA: ADOLESCER COM CRISTO
OBJETIVOS: Identificar – se como filho de Deus, adolescentes
aptos para fazerem a vontade do Pai;
Procurar viver a fase da
adolescência com segurança.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente bem legal! Coloque balões. Recorte
e cole alguns sinais de interrogação.
Faça uma viseira para cada
um deles ou uma faixa na testa. Coloque em cada um na entrada.
ACOLHER: Acolha com a alegria costumeira...
ANIMAR: Trem Bala –Ana Vilela...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça em conjunto uma oração espontânea pelos
adolescentes, para que encontrem Jesus e caminhem com Ele...
MOTIVAR: Refletir com os catequizandos: O que significa adolescer em Cristo?
Quem é Jesus
pra mim".Coloque um fundo musical para que pensem...
Entregue uma flor para cada
catequizando e peça que escrevam no miolo da flor o que significa adolescer em
Cristo em apenas uma palavra.
Em seguida, oriente – os a dobrarem pétala por pétala, de modo a
esconder o miolo e assim o a palavra escrita em segredo.
Após todos terem dobrado a flor, trocá-la com o amigo da esquerda, porém
ninguém poderá abrí-la.
Incentivá-los a querer descobrir quem é Jesus para o amigo na adolescência, qual palavra ele usou para resumí-lo. De três em três, os catequizando irão até a vasilha com água colocada em uma mesa no centro e colocarão as flores com as pétalas dobradas para cima, e as pétalas irão se abrir, revelando o segredo, a palavra.
Ir deixando todas as flores na vasilha até que todos os catequizandos descubram a palavra do amigo e como ter cristo junto a si em sua adolescência.
Incentivá-los a querer descobrir quem é Jesus para o amigo na adolescência, qual palavra ele usou para resumí-lo. De três em três, os catequizando irão até a vasilha com água colocada em uma mesa no centro e colocarão as flores com as pétalas dobradas para cima, e as pétalas irão se abrir, revelando o segredo, a palavra.
Ir deixando todas as flores na vasilha até que todos os catequizandos descubram a palavra do amigo e como ter cristo junto a si em sua adolescência.
A seguir, entregue – lhes uma cópia do poema - música para que façam em
coro a declamação.
Sou adolescente
Vê se não me mente
Sou muito calmo
Sou muito calmo
Mas não pisa no meu calo
Também gosto de aprontar
Também gosto de aprontar
Se eu fecho a cara
Chuto o balde
Chuto o balde
Só reclamo
Quando eu quero
Quando eu quero
Eu sou chato pra danar
Por isso não amola
Por isso não amola
Eu tô nervoso
Com vontade de gritar
Com vontade de gritar
Sou adolescente (pera aí, pera aí)
Vê se não me mente (pera aí, pera aí)
Vê se não me mente (pera aí, pera aí)
Sou
muito calmo
Mas não pisa no meu calo
Também gosto de aprontar
A música continua...
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como
é ser adolescente na realidade de hoje?
Como
adolescer em Cristo para ser feliz?
É
preciso que os adolescentes da atualidade procurem se encontrar com Jesus com
freqüência, pois vivem uma fase conturbada, carregada de dúvidas e
interrogações que causam muito sofrimento, angústia e falhas em sua identidade
pessoal.
No
entanto grande parte das famílias não se encarregam de estabelecer o vínculo
entre os filhos e a igreja de Cristo, o que ocasiona a desestrutura familiar e
social.
ILUSTRAR: contam que, uma vez, se reuniram os
sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra. quando o
aborrecimento havia reclamado pela terceira vez, a loucura, como sempre tão
louca, lhes propôs:
- vamos brincar de esconde-esconde?
a intriga levantou a sobrancelha intrigada e a curiosidade, sem poder
conter-se, perguntou: esconde-esconde? como é isso?
- é um jogo, explicou a loucura, em que eu fecho os olhos e começo a
contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver
terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar
para continuar o jogo. o entusiasmo dançou seguido pela euforia.
a alegria deu tantos saltos que acabou convencendo a dúvida e até mesmo
a apatia, que nunca se interessava por nada. mas nem todos quiseram participar.
a verdade preferiu não esconder-se, para quê? se no final todos a
encontravam?
a soberba opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a
incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a covardia preferiu não
arriscar-se.
- um, dois, três, quatro... - começou a contar a loucura.
a primeira a esconder-se foi a pressa, que como sempre caiu atrás da
primeira pedra do caminho.
a fé subiu ao céu e a inveja se escondeu atrás da sombra do triunfo,
que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais
alta.
a generosidade quase não consegue esconder-se, pois cada local que
encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago
cristalino, ideal para a beleza; se era a copa de uma árvore, perfeito para a
timidez; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a volúpia; se era uma
rajada de vento, magnífico para a liberdade. e assim, acabou escondendo-se em
um raio de sol.
o egoísmo, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início.
ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
a mentira escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade,
escondeu-se atrás do arco-íris), e a paixão e o desejo, no centro dos vulcões.
o esquecimento, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais
importante.
quando a loucura estava lá pelo 999.999, o amor ainda não havia
encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que
encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- um milhão - contou a loucura, e começou a busca.
a primeira a aparecer foi a pressa, apenas a três passos de uma pedra.
depois, escutou-se a fé discutindo com deus no céu sobre zoologia.
sentiu-se vibrar a paixão e o desejo nos vulcões. Em um descuido
encontrou a inveja, e claro, pode deduzir onde estava o triunfo.
o egoísmo, não teve nem que procurá-lo. ele sozinho saiu disparado de
seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
de tanto caminhar, a loucura sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago
descobriu a beleza. a dúvida foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada
sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se.
e assim foi encontrando a todos.
O talento entre a erva fresca; a angústia em uma cova escura; a mentira
atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano); e até o esquecimento,
a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o
amor não aparecia em nenhum local.
A loucura procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do
planeta, e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida,
encontrou um roseiral.
pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo
instante, escutou-se um doloroso grito. os espinhos tinham ferido o amor nos
olhos.
a loucura não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou,
implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde
na terra: o amor é cego e a loucura sempre o acompanha.
A PALAVRA DE DEUS: (Mateus
13,24-30) (Eclesiastes 11, 9) (Eclesiastes 11,
10) (Jó 33, 25)
CATECISMO: §24
Por sua própria finalidade, este Catecismo não se propõe realizar as adaptações
da exposição e dos métodos catequéticos exigidas pelas diferenças de culturas,
de idades, de maturidade espiritual, de situações sociais e eclesiais daqueles
a quem a catequese é dirigida. Tais adaptações indispensáveis cabem aos
catecismos apropriados e mais ainda aos que ministram instrução aos fiéis:
Aquele que ensina deve "fazer-se tudo para
todos" (1 Cor 9,22), a fim de conquistar todos para Jesus Cristo...
Particularmente, não imagine ele que lhe é confiado um único tipo de almas, e
que consequentemente lhe é permitido ensinar e formar de modo igual todos os
fiéis à verdadeira piedade, com um só e mesmo método, sempre igual! Saiba ele
bem que uns são em Jesus Cristo como que criancinhas recém-nascidas, outros,
como que adolescentes, e finalmente alguns estão como que na posse de todas as
suas forças... Os que são chamados
ao ministério da pregação devem, na transmissão dos mistérios da fé e das
regras dos costumes, adaptar suas palavras ao espírito e à inteligência de seus
ouvintes.
REFLETIR: Como adolescer em Cristo, com Cristo? A adolescência é
a fase mais difícil nas etapas da vida. Tempo em que os adolescentes se
interrogam em busca de sua identidade e saem à procura de respostas que estão
dentro deles. Neste período mudam a atitude comportamental, criam laços de
afetividade facilmente com as coisas do mundo e se rebelam contra os valores e
princípios que os cercam.
Não
é fácil lidar com essa realidade, no entanto, é necessário que os pais se
atentem a essas mudanças de comportamento.
A
melhor saída para ajudar os adolescentes em seus conflitos existenciais, é
percorrer o caminho que leva a Cristo, que propõe a santidade, um caminho muito
difícil de ser percorrido nesta etapa, porém indispensável, pois é preciso que
eles vejam o mundo com os olhos de Deus para não se perderem, que se encontre
por meio da palavra. Adolescer em Cristo é passar por essa fase da vida ao lado
de Jesus, seguir Seus ensinamentos, de modo a não deixar que a angústia os
domine, sentir a força que vem da oração conhecer a palavra e dela se
alimentar. Eles devem ser bem acolhidos, amados e compreendidos para que
adolesçam em e com Jesus de uma forma saudável, alegre, sem sofrimentos, pois
adolescer é sofrer se não for acompanhado com carinho e especial atenção.
ANIMAR: Trem Bala –Ana Vilela...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA:
Ó Coração Sacratíssimo de Jesus, Fonte viva e vivificante de Vida Eterna,
Tesouro infinito de Divindade, Fornalha ardente de Amor divino, vós sois o
Lugar do meu descanso, o Refúgio da minha segurança. Ó meu amável Salvador,
inflamai o meu coração daquele Amor ardentíssimo do qual arde o vosso; derramai
nele as inumeráveis graças de que o vosso Coração é a fonte. Fazei que a vossa
Vontade seja a minha e que a minha vontade seja eternamente conforme a vossa!”.
AGIR: Peça para que, em equipe, criem um lindo poema leiloando os bons
sentimentos. Mostrem aos pais e tragam para apresentarem no próximo encontro...
CONCLUIR: Tornem a cantar o poema...
TRIGÉSIMO TERCEIRO ENCONTRO
TEMA: FICAIS ATENTOS,
VIGIAI
OBJETIVOS: Atentar - se com as coisas de Deus;
Ter a oração como a guardiã das coisas do alto;
Vigiar,
pois não se sabe quando Jesus voltará.
AMBIENTAR: O ambiente pode ser decorado com alguns pontos
de interrogação bem grandes, colocados em lugar de destaque. Frase bem destacada: QUANDO JESUS VIRÁ? Um
altar com a bíblia e flores.
ACOLHER: Entregue a cada catequizando um pedaço de
papel na entrada e acolha com alegria...
ANIMAR: Vigiai e Orai...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: A
Grandeza do silêncio
O silêncio é doçura:
O silêncio é doçura:
Quando não respondes às ofensas,
Quando não reclamas os teus direitos,
Quando não reclamas os teus direitos,
Quando deixas à
Deus a defesa da tua honra.
O silêncio é misericórdia:
O silêncio é misericórdia:
Quando te calas diante das faltas de teus irmãos,
Quando perdoas sem remoer o passado,
Quando não condenas, mas intercedes em segredo.
Quando perdoas sem remoer o passado,
Quando não condenas, mas intercedes em segredo.
O silêncio é paciência:
Quando sofres sem te lamentares,
Quando não procuras consolação junto aos homens,
Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.
O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão,
Quando, na discrição, revelas dons de Deus,
Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.
Quando sofres sem te lamentares,
Quando não procuras consolação junto aos homens,
Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.
O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão,
Quando, na discrição, revelas dons de Deus,
Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.
O silêncio é fé:
Quando te apagas, sabendo que é Ele quem age...
Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença...
Quando te basta que só Ele te compreenda
Quando te apagas, sabendo que é Ele quem age...
Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença...
Quando te basta que só Ele te compreenda
MOTIVAR: Evangelho fatiado: Divida os catequizandos em quatro
ou cinco grupos. Xeroque o evangelho de Lucas e recorte por versículos.
Distribua cada versículo entre os grupos. O evangelho deverá estar fora da
ordem, ao entregar nem uma pista, e a tarefa é organizar a sequência correta. No
final, depois de acertarem, conclua chamando a atenção para ficarem atentos à
palavra, todos é chamada a vigiar e a orar...
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Como
ficar atento à vinda de Jesus?
Por
que é preciso nos atentar?
Como
se pode vigiar e orar sempre?
Quem
está convidado a vigiar e a orar?
É
preciso que fiquemos de antenas ligadas às coisas do alto, pois um dia o Senhor
virá, Deus enviará Seu Filho para ter conosco. Sabemos como e quando? Não, Ele
apenas virá.
Como
vigiar e orar no silêncio?
ILUSTRAR: Um homem que dizia acreditar muito em
Deus e lhe ser fiel de todo seu coração, sempre encontrava uma maneira de
demonstrar a sua fé para as outras pessoas.
No dia da enchente, ele havia chegado muito tarde em casa e dormiu um
sono muito pesado, quando acordou, a água já estava alcançando sua cama e
subindo rapidamente, já não dava mais para escapar, subiu então para o telhado
de sua casa e ficou esperando a água baixar para que pudesse sair.
Ao Raiar do dia a água continuava subindo, e já começava a alcançar o
telhado, quando resolveu orar e pedir socorro ao Criador.
Deus lhe respondeu dizendo, aguarde, que já lhe salvarei!
Mal acabou de Falar veio um homem numa canoinha remando e o chamou;
– Ei! Você aí, sobe na canoa e vamos embora, que a enchente
vai aumentar.
Ele olhou para a canoinha com um homem remando e balançando na água
quase afundando, se lembrou da voz de Deus, e disse. Pode ir embora, Deus virá
me salvar!
Logo a seguir veio uma lancha a motor e o chamou pelo alto falante.
Ei, Vamos embora que vem mais chuva aí!
Ele olhou para a lancha cheia de gente, Lembrou da canoinha balançando
e da voz de Deus que lhe prometeu socorro, então disse pode ir, já, já, Deus
virá me buscar!
E a Chuva aumentou, e a água subia cada vez mais e mais, e o Homem;
Deus, e Eu aqui, ó? !!! ? Já estou com água pela barriga!
Então vieram os bombeiros num helicóptero, desceu uma cordinha, e
o gritou.
Ei Você aí, se amarre na corda que iremos lhe puxar.
Ele olhou para cima, viu o helicóptero, o vento, a chuva e os raios,
achou arriscado e decidiu dispensar esta carona também.
Já com o nariz dentro d’água orou a Deus e disse;
Ó Senhor! Não vieste me buscar, heim !!!!
Deus então lhe respondeu.
Mandei lhe uma canoinha e você não quis, mandei-lhe uma lanha a
motor e voce dispensou, mandei-lhe um helicóptero e você desprezou. Agora só me
resta dizer-lhe,
Vá com Deus!!!!
A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 12,35-40) (I São Pedro 4, 7) ( (I Coríntios 16, 13)
CATECISMO:
§2612 Em Jesus, "o Reino de Deus está próximo" (Mc 1,15) e convoca à
conversão e à fé, como também, à vigilância. Na oração, o discípulo vigia
atento Aquele que É e que Vem na memória de sua primeira Vinda na humildade da
carne e na esperança de sua segunda Vinda na Glória. Em comunhão com o Mestre a
oração dos discípulos é um combate, e é vigiando na prece que não se cai em
tentação.
§2727 Devemos também enfrentar
mentalidades "deste mundo" que nos contaminam se não formos vigilantes,
por exemplo: a afirmação de que o verdadeiro seria apenas o que é verificado
pela razão e pela ciência (rezar, pelo contrário, é um mistério que ultrapassa
nossa consciência e nosso inconsciente); os valores de produção e rendimento (a
oração, sendo improdutiva, é inútil); o sensualismo e o bem-estar material,
considerados como critério da verdade, do bem e da beleza (a oração, porém,
"amor da Beleza" [filocalia, é enamorada da glória do Deus vivo e
verdadeiro); em reação contra o ativismo, a oração é apresentada como fuga do
mundo (a oração cristã, no entanto, não é um sair da história nem está
divorciada da vida).
REFLETIR: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está
pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26, 41-42) ricas estas palavras, e nos
remetem a uma profunda reflexão diante das nossas atitudes de quando
fraquejamos e nos deixamos cair em tentação. deve ser categórica a nossa
atenção ao plano de Deus para cada um de Seus filhos.
Conforme São Paulo nos exorta
em sua carta aos Coríntios: que nos mantenhamos em vigilância, firmes na fé, e
o Catecismo completa o que Mateus escreveu, é preciso ser forte na fé, se
manter em constante oração para alcançarmos o Reino de Deus, que está próximo.
Vigiem sempre pais, filhos,
juventude, idosos, não espere para depois, pois poderá não haver tempo, Jesus
não marca hora e nem lugar com ninguém.
É preciso que o homem
desapegue mais dos bens materiais, se volte para o plano do alto, que avalie
sua conduta diante do que o mundo oferece e diferenciar o que deve ou não
aceitar. Muitas são as cruzes, mas o remédio é a oração constante, é a busca
pela palavra que nos prepara para não sermos surpreendidos.
Em Lucas, Jesus diz que bem
aventurados serão aqueles que quando o Senhor vier esteja vigiando.
De uma catequese de S. João Paulo II:
“A primeira atitude, bem
ilustrada no trecho do Evangelho de Marcos que escutamos, é a da espera (cf.
13, 33-37). No original grego encontramos três imperativos que marcam o ritmo
desta espera. O primeiro é: "Estai atentos", literalmente:
"Olhai, cuidado!". "Atenção", como a própria palavra diz,
significa tender, estar voltado para uma realidade com toda a alma. É o oposto
da distracção. (…) Ao imperativo da atenção sucede o do "velar", que
no original grego do Evangelho equivale a "permanecer acordado". É
forte a tentação de nos deixarmos cair de novo no sono, envolvidos na espiral
da noite tenebrosa, que na Bíblia é símbolo de culpa, de inércia, de rejeição
da luz. (…) Há o terceiro imperativo, repetido duas vezes com o mesmo verbo
grego: "Vigiai!". É o verbo da sentinela que deve estar alerta,
enquanto espera com paciência o passar do tempo nocturno para ver despontar no
horizonte a luz da aurora. (…) Os três apelos de Cristo: "Prestai atenção!
Velai, vigiai!" resumem de modo límpido a expectativa cristã do encontro
com o Senhor. Para o encontro com o mistério requerem-se paciência, purificação
interior, silêncio, espera.”
ANIMAR: Vigiai,
Eu Vos Digo...
AGIR: Proponha aos catequizandos que façam uma
semana de vigília com a família, oração profunda, um convite a orar e vigiar...
CONCLUIR: Conclua com um momento
de silêncio e depois dê a bênção final...
TRIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO
TEMA: PROFETIZA, FILHO DE MARIA
Perceber que é preciso ter coragem, assim como os profetas de Deus tiveram
para encarar as mazelas do mundo.
AMBIENTAR: Faça plaquinhas com o nome dos profetas. Separe os
profetas maiores dos menores. Explique para os catequizandos qual a diferença
entre eles. Aponte os livros da bíblia para que conheçam algo sobre
os profetas. Coloque as
plaquinhas em destaque. Faça o tradicional altar.
ACOLHER: Acolher com
simpatia e bom ânimo...
ANIMAR: Profetiza, filho de Maria...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Este é um trecho da oração, da autoria de Santo
Afonso Maria de Ligório, é rezada em homenagem a Nossa Senhora das Dores.
"Ó Mãe das Dores, Rainha dos mártires, que tanto chorastes vosso Filho morto
para me salvar, alcançai-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera
mudança de vida, com uma incessante e terna compaixão pelos sofrimentos de
Jesus e pelos vossos. Enfim, ó minha Mãe, pela dor que experimentastes quando o
vosso divino Filho, no meio de tantos tormentos, inclinando a cabeça, expirou a
vossa vista sobre a cruz, eu vos suplico que me alcanceis uma boa morte.
MOTIVAR: Procure
caracterizar aproximadamente quatro meninos para que sejam os profetas maiores.
Prepare com antecedência o trecho bíblico com eles para que apresentem no
encontro. Profeta
Isaías: (Isaías 53 4- 6)
Profeta Jeremias: (Jeremias 25, 5- 6)
Profeta Ezequiel: (Ezequiel
1, 3- 4)
A partir das apresentações,
converse com os catequizandos sobre o
que escreveram os profetas. Procure usar a linguagem o mais simples possível.
PARA
NÃO ESQUECER: Momento
para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do
encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no
último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Quem foram os
profetas da bíblia?
O que esses profetas
faziam no meio do povo?
Profetas eram homens que falavam em nome de Deus,
eram corajosos e diziam ao povo que deviam viver para cumprir a Aliança que
tinham feito à Deus. Eram pessoas que viviam de acordo com os Mandamentos,
defensores da justiça eram chamados por Deus para cumprir a missão de
defensores da justiça e da fraternidade.
ILUSTRAR: Inferioridade. Um samurai,
conhecido por todos pela sua nobreza e honestidade, veio visitar um monge Zen
em busca de conselhos. Entretanto, assim que entrou no templo onde o mestre
rezava, sentiu-se inferior, e concluiu que, apesar de toda a sua vida ter
lutado por justiça e paz, não tinha sequer chegado perto ao estado de graça do
homem que tinha à sua frente.
– Por que razão me estou a sentir tão inferior a si? Já enfrentei a morte
muitas vezes, defendi os mais fracos, sei que não tenho nada do que me
envergonhar. Entretanto, ao vê-lo meditar, senti que a minha vida não tem a
menor importância.
– Espere. Assim que eu tiver atendido todos os que me procurarem hoje, eu
dou-te a resposta.
Durante o resto do dia o samurai ficou sentado no jardim do templo, a
olhar para as pessoas que entraram e saíram à procura de conselhos. Viu como o
monge atendia a todos com a mesma paciência e com o mesmo sorriso luminoso no
seu rosto. Mas o seu estado de ânimo ficava cada vez pior, pois tinha nascido
para agir, não para esperar. De noite, quando todos já tinham partido, ele
insistiu:
– Agora podes-me ensinar?
O mestre pediu que entrasse, e
conduziu-o até o seu quarto. A lua cheia brilhava no céu, e todo o ambiente
inspirava uma profunda tranquilidade.
– Estás a ver esta lua, como
ela é linda? Ela vai cruzar todo o firmamento, e amanhã o sol tornará de novo a
brilhar. Só que a luz do sol é muito mais forte, e consegue mostrar os detalhes
da paisagem que temos à nossa frente: árvores, montanhas, nuvens. Tenho
contemplado os dois durante anos, e nunca escutei a lua a dizer: por que não
tenho o mesmo brilho do sol? Será que sou inferior a ele?
– Claro que não – respondeu o
samurai. – Lua e sol são coisas diferentes, e cada um tem sua própria beleza.
Não podemos comparar os dois.
– Então, tu sabes a resposta.
Somos duas pessoas diferentes, cada qual a lutar à sua maneira por aquilo que
acredita, e a fazer o possível para tornar este mundo melhor; o resto são
apenas aparências
CATECISMO: §64 Por meio dos profetas, Deus
forma seu povo na esperança da salvação, na expectativa de uma Aliança nova e
eterna destinada a todos os homens, e que será impressa nos corações. Os
profetas anunciam uma redenção radical do Povo de Deus, a purificação de todas
as suas infidelidades, uma salvação que incluirá todas as nações. Serão
sobretudo os pobres e os humildes do Senhor os portadores desta esperança. As
mulheres santas como Sara, Rebeca, Raquel, Míriam, Débora, Ana, Judite e Ester
mantiveram viva a esperança da salvação de Israel. Delas todas, a figura mais
pura é a de Maria.
REFLETIR: Os profetas foram
homens e mulheres que aceitaram o chamado de Deus. Pessoas inspiradas para
falarem do amor de Deus, levá – Lo a todas as pessoas, todos os cantos.
Muitos
foram os profetas bíblicos que profetizaram e tantos outros que não estão na
bíblia, mas no meio do povo, defendendo estes das mazelas do mundo, como Dom
Helder Câmara, um dom Oscar Romero, um dom Leônidas, que numa sociedade
contraditória, corrupta, deram seu grito de liberdade sem medo, fizeram ouvir
suas vozes. É assim que a palavra de Deus se faz: quer ser ouvida, ser feita em
orar e ter ação, é assim que Jesus quer que sejamos: todos profetas, que gritemos por justiça e
dignidade, mais amor e menos opressão, que imitemos o maior de todos os
profetas: JESUS CRISTO.
Os
grandes profetas que nos ajudaram a soltar nossas vozes nos deixaram como
legado a esperança de um mundo mais humano, mais fraterno.
A bíblia
nos traz os profetas maiores, homens de vivência da palavra, através da ação
fervorosa, bem como os profetas menores pelo fato de terem deixado poucos
escritos. E os profetas que mais escreveram são Isaias, Jeremias, Daniel e
Ezequiel. Eles já faziam profecias sobre a vinda de Jesus, desde o seu
nascimento, o caminho que seria percorrido por ELE. É preciso ter cuidado com os falsos profetas,
mentirosos, charlatões, que aproveitam da fraqueza das pessoas para usurparem o
dinheiro delas. O mundo está cheio de falsos profetas.
ANIMAR: Profetiza, filho de Maria...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Reze espontaneamente com os catequizandos seguindo as orações dos
cristãos.
AGIR: Entregue aos
catequizandos trechos bíblicos sobre os profetas sugira a leitura em família...
CONCLUIR: Abençoe – os com
alegria e deseje – lhes a paz...
TRIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO
TEMA: OS
ENVIADOS...
OBJETIVOS: Conhecer os primeiros seguidores de Cristo;
Procurar ser seguida de Jesus assim como seus discípulos;
Amar
o Filho para chegar ao Pai.
AMBIENTAR: Coloque no ambiente o número de gravuras
representando os apóstolos de Cristo.
Prepare um altar, se
possível coloque o quadro da Santa Ceia...
ACOLHER: Abençoe – os na chegada...
ANIMAR: Do jeito dos doze...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem o (Salmo 139)
MOTIVAR: Forme um
grande círculo com os catequizandos de mãos dadas. Na sequência, cada um põe a
mão esquerda embaixo da mão direita do outro e bate com a outra na mão direita
do colega dizendo o nome de um dos apóstolos de acordo com a sequência a
seguir. Para facilitar, pode-se fixar as etiquetas adesivas com os nomes dos
apóstolos na palma da mão direita a de
cada um ou mesmo escrever com caneta.
1. Pedro - 2. André - 3. Filipe - 4. Tomé - 5. Mateus 6. João 7. Judas 8. Simão 9. Tadeu 10. Tiago (Filho de Zebedeu 11. Tiago (Filho de Alfeu) 12. Bartolomeu
1. Pedro - 2. André - 3. Filipe - 4. Tomé - 5. Mateus 6. João 7. Judas 8. Simão 9. Tadeu 10. Tiago (Filho de Zebedeu 11. Tiago (Filho de Alfeu) 12. Bartolomeu
Quando
o nome do apóstolo Bartolomeu estiver próximo, o catequizando deve ficar
atento, pois aquele que receber o toque na sílaba meu, retira rapidamente a mão
de cima da do colega. Caso o colega consiga acertar, o que for atingido deverá
contar uma passagem bíblica de Jesus com os apóstolos. Se ele for bem-sucedido,
o grupo dará uma salva de palmas, porém comunitária, ou seja, com os braços
abertos, bata as palmas de suas mãos nas dos
colegas de cada lado.
E lembre-se que Jesus chama a cada um pelo nome. (Jo 10,3)
E lembre-se que Jesus chama a cada um pelo nome. (Jo 10,3)
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Quem são os enviados por
Cristo?
Por que Jesus formou uma
equipe para estar com Ele?
Você sabe o nome de alguns
discípulos de Cristo?
Como ser um enviado de
Jesus?
ILUSTRAR: Como mudar o mundo: Havia, certa vez, um rapaz que era revoltado
com os erros da sociedade. Ele quis então mudar o mundo. Esforçava-se,
lutava... Viu que os resultados eram muito pequenos.
Então decidiu: Eu vou mudar a minha cidade. E começou a trabalhar nesse
sentido. Mas, um tempo depois, percebeu que a tarefa estava difícil.
Ele pensou: Já sei. Vou mudar pelo menos a minha rua. E empregou todos
os esforços nesse sentido. Depois de um tempo, coitado! Não viu resultado.
Então ele decidiu com entusiasmo: Vou mudar a minha família. Após
alguns meses, viu que os frutos da sua luta eram pequenos demais.
Após um bom tempo, já adulto, ele decidiu: Vou mudar a mim mesmo. E
começou a se esforçar nesse sentido. Logo ele viu que estava melhorando. E,
para sua alegria, viu que, junto com ele, a família estava se tornando melhor,
a sua cidade estava mais rica em virtudes, as quais, aos poucos, iam se
espalhando pelo mundo. Padre
Queiroz
A PALAVRA DE DEUS: (Mateus, 11)
CATECISMO: §425 A transmissão da fé cristã é primeiramente o anúncio de Jesus
Cristo, para levar à fé nele. Desde o começo, os primeiros discípulos ardiam do
desejo de anunciar Cristo: "Pois não podemos, nós, deixar de falar das
coisas que vimos e ouvimos" (At 4,20). E convidam os homens de todos os
tempos a entrarem na alegria de sua comunhão com Cristo: O que ouvimos, o que
vimos com nossos olhos, o que contemplamos e o que nossas mãos apalparam do
Verbo da vida – porque a Vida manifestou-se: nós a vimos e lhe damos testemunho
e vos anunciamos a Vida Eterna, que estava voltada para o Pai e que no;
apareceu -, o que vimos e ouvimos, vo-lo anunciamos para que estejais também em
comunhão conosco. E nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. E
isto vos escrevemos para que nossa alegria seja completa (1Jo 1,1-4).
REFLETIR: Jesus,
ao decidir escolher seus doze Apóstolos, aos quais o Evangelho por vezes chama simplesmente
os Doze, realizou um ato fundante da sua Igreja. A fundação da Igreja deu-se
através de diversos eventos fundantes, realizados por Jesus durante a sua vida,
culminando com os eventos da sua Morte e Ressurreição e com a vinda do Espírito
Santo sobre os Apóstolos.
O número doze reporta, sem
dúvida, às doze tribos de Israel, que estão na base da constituição do antigo
Povo de Deus, com o qual Deus fez aliança no Sinai. Como as doze tribos
constituíram o antigo Povo de Deus, assim os doze Apóstolos foram constituídos
por Cristo como base do novo Povo de Deus, a Igreja. Os Doze foram escolhidos e
preparados pelo próprio Cristo para que, unidos a Ele, pedra fundamental do
novo Povo de Deus, fossem também pedras de fundação da Igreja, a nova Jerusalém,
como se descreve no Apocalipse: “Sobre as
portas (da Jerusalém celeste e messiânica) há doze Anjos e nomes inscritos, os
nomes das doze tribos de Israel (…). A muralha da cidade tem doze alicerces,
sobre os quais estão os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro” (Ap 21, 12-14).
Por isso, o Catecismo da
Igreja Católica ensina: “A Igreja é apostólica por ser
fundada sobre os Apóstolos, e isto em um tríplice sentido: a) ela foi e
continua sendo construída sobre ‘o
fundamento dos Apóstolos’ (Ef 2,20), testemunhas escolhidas e
enviadas em missão pelo próprio Cristo; b) ela conserva e transmite, com a
ajuda do Espírito que nela habita, o ensinamento, o depósito precioso, as
salutares palavras ouvidas da boca dos Apóstolos; c) ela continua a ser
ensinada, santificada e dirigida pelos Apóstolos, até a volta de Cristo, graças
aos que a eles sucedem na missão pastoral, ou seja, o colégio dos Bispos, ‘assistido pelos presbíteros, em união com o sucessor de Pedro,
pastor supremo da Igreja’”(n. 857).
ANIMAR: Do jeito dos doze...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Cada um no silêncio do seu coração faça sua oração
individual e encerrem o momento com as
orações do cristão...
AGIR: Rezem a oração dos apóstolos durante toda semana, o Creio...
CONCLUIR: Cantem um refrão de cântico de paz e deem o abraço da
paz...
TRIGÉSIMO SEXTO ENCONTRO
TEMA: EU CONFESSO A DEUS PAI...
OBJETIVOS: Preparar – se
para a sua primeira confissão com alegria;
Sentir o desejo ardente de
falar ao Pai sobre suas faltas e omissões com o propósito de não ofender tanto
a Deus;
Procurar tornar seu
espírito leve, suave.
AMBIENTAR: Este encontro pode ser feito na igreja, num clima de
oração e reflexão. Use como ambiente o espaço do Santíssimo.
ACOLHER: Sugira o silêncio. O encontro requer concentração e Oração...
ANIMAR: Confissão de Um Traidor - Pe. Fábio de Melo
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Contrição:
Senhor, eu me arrependo
sinceramente de todo mal que pratiquei e do bem que deixei de fazer. Pecando,
eu vos ofendi, meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre todas as coisas.
Prometo firmemente, ajudado com a vossa graça, fazer penitência e fugir às
ocasiões de pecar. Senhor, tende piedade de mim, pelos méritos da paixão, morte
e ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.
MOTIVAR: Neste espaço simule uma confissão com eles. Leve – os ao possível espaço
onde deverá ocorrer a confissão. Coloque-os para rezarem o ato de contrição no
altar ou na capela do Santíssimo.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
Qual a sensação em se
confessar pela primeira vez?
Em que a confissão poderá
ajudá – lo em sua caminhada cristã?
Você crer que há uma forma
padrão para se confessar?
O que Deus prepara para
Seus filhos, quando eles se confessam?
ILUSTRAR: O roubo de uma corda: Certa vez, um homem foi se confessar e disse
para o padre: “Eu roubei uma corda”. O padre ficou meio desconfiado e
perguntou:
- “Havia alguma coisa na corda?”
- “Sim, havia um burro”.
- “E no burro, havia alguma coisa?”
- “Sim, ele puxava uma carroça”.
- “E na carroça, o que havia?
- “Ela estava cheia de ouro”.
No começo, ele só tinha falado do roubo da corda. Mas o que ele queria
mesmo era o ouro que estava na carroça.
O arrependimento nos leva à sinceridade. Se, na Confissão, falta-nos o
arrependimento, apresentamos os nossos pecados em uma versão que não nos
compromete muito.
Como é importante, na Confissão, o arrependimento! Por exemplo, se
alguém vai se confessar e fala: “Eu falto à Missa de vez em quando”, essa
Confissão é inválida, pois a pessoa está dizendo que vai continuar faltando à
Missa. Se houvesse arrependimento, a pessoa colocaria o verbo no passado: “Eu
faltava, ou andei faltando à Missa de vez em quando”.
A PALAVRA DE
DEUS: (Salmos
31,5)(Eclesiástico 4, 31)(Atos
dos Apóstolos 19, 18)
CATECISMO: 1455. A confissão (a acusação) dos
pecados, mesmo de um ponto de vista simplesmente humano, liberta-nos e facilita
a nossa reconciliação com os outros. Pela confissão, o homem encara de frente
os pecados de que se tornou culpado; assume a sua responsabilidade e, desse
modo, abre-se de novo a Deus e à comunhão da Igreja, para tornar possível um
futuro diferente.
1456. A confissão ao sacerdote constitui uma parte essencial do
sacramento da Penitência: «Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os
pecados mortais de que têm consciência, após se terem seriamente examinado,
mesmo que tais pecados sejam secretíssimos e tenham sido cometidos apenas
contra os dois últimos preceitos do Decálogo (47); porque, por vezes, estes
pecados ferem mais gravemente a alma e são mais perigosos que os cometidos à
vista de todos» (48):
REFLETIR: S. Josemaria costumava chamar à Confissão
o sacramento da alegria, porque através dele se recuperam a alegria e a
paz que traz a amizade com Deus, um dom que só o pecado é capaz de roubar às
almas dos cristãos.
O
que é a confissão? “O
sacramento da Reconciliação é um sacramento de cura. Quando me confesso é para
me curar, para curar a minha alma, o meu coração e algo de mal que cometi”[1].
Porquê
confessar-se? Explica o
Papa Francisco que “o perdão dos nossos pecados não é algo que possamos dar a
nós mesmos. Eu não posso dizer: perdoo os meus pecados. O perdão é pedido a
outra pessoa e na Confissão pedimos o perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos
nossos esforços, mas uma dádiva, é um dom do Espírito Santo”[2].
É
complicado confessar-se?
Não o é tanto: no Catecismo, a Igreja propõe-nos quatro passos para uma boa
confissão[3]:
1) Exame de consciência;
2) Contrição (ou
arrependimento), que inclui o propósito de não voltar a pecar;
3) Confissão;
4) Satisfação (ou cumprir a penitência).
São quatro passos
que damos para poder receber o grande abraço de amor que Deus nosso Pai nos
quer dar com este sacramento: “Deus espera-nos, como o pai da parábola, de
braços estendidos, ainda que não o mereçamos. Não importa a nossa dívida. Como
no caso do filho pródigo, apenas é preciso que abramos o coração”[4].
Nesta etapa o
catequizando deve ser preparado para se confessar pela primeira vez, portanto é
preciosa tentar – se para seguirem os
preparativos para uma boa confissão, de modo a seguir todos os passos.
*** Catequista, prepare – os explicando cada
passo separadamente.
ANIMAR: Confissão de Um Traidor - Pe.
Fábio de Melo
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Confesso a Deus Pai, todo poderoso, e
a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos
e omissões, minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, e peço à Virgem
Maria, aos anjos e todos os santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por
mim, a Deus,
Nosso Senhor. Amém...
AGIR: Converse com eles para que tenham um tempo até a confissão de oração,
silêncio, com o coração contrito se preparando para o momento de falarem com
Deus sobre suas faltas para com Ele.
CONCLUIR: Despeça desejando – lhes a
paz e abençoe - os...
TRIGÉSIMO SÉTIMO ENCONTRO
TEMA: DEIXE OS SONHOS FLORIREM
OBJETIVOS: Sentir como é
bom ter sonhos e caminhar na proposta do reino do Pai;
Alicerçar -
se no amor de Jesus e seguir no caminho reto do Senhor.
AMBIENTAR: Prepare flores
para enfeitar o ambiente. Pode ser de papel.
ACOLHER: Entregue para
cada catequizando a pétala de uma flor natural e acolha – os com simpatia...
ANIMAR: Brincar de viver – Maria Betânia...
CELEBRAR
A FÉ E A VIDA: Senhor Jesus, a tua Igreja a
caminho do Sínodo dirige o olhar a todos os jovens do mundo. Pedimos-te que,
com coragem, assumam a própria vida, olhem para as realidades mais bonitas e
mais profundas e conservem sempre um coração livre. Acompanhados por guias sábios e
generosos, ajuda os a responder à chamada que Tu diriges a cada um deles, para
realizar o próprio projeto de vida e alcançar a felicidade. Mantém aberto o seu
coração aos grandes sonhos tornando-os atentos ao bem dos irmãos.
Como o Discípulo amado, também eles permaneçam ao pé da Cruz para acolher
a tua Mãe, recebendo-a como um dom de ti. Sejam testemunhas da tua Ressurreição
e saibam reconhecer-te vivo ao lado deles anunciando com alegria que Tu és o
Senhor.
Amém.
MOTIVAR: Assistam ao
vídeo da música de Maria Betânia e façam um momento de reflexão coletiva acerca
dos sonhos...
COLOCAR
O TEMA: O
que é preciso para que os sonhos possam florir de uma forma bonita, vitoriosa
para alegrar o coração de Jesus, que se sentirá feliz ao constatar que dando
bons frutos é agradar a Deus?
Não é tão fácil realizar os sonhos desejados, mas
com persistência, fé e firmeza no amor do Pai, vem a força necessária para a
construção de uma base sólida, em que as expectativas possam se ancorar.
ILUSTRAR: Dois amigos ouviram falar de uma montanha mágica, que
transformava quem conseguisse alcançar o seu topo em um grande homem. E lá
foram os dois em busca desse ideal.
A princípio, a escalada foi
fácil. Mas logo ficaram cansados.
Um deles, frente às
dificuldades, desistiu e voltou para casa. O outro, mesmo sozinho, seguiu em
frente.
Atravessou rios, matas,
abismos… Passou frio, fome, venceu o medo, a insegurança, o desânimo.
Às vezes, quando ouvia lobos
tão próximos, pensava em voltar. Mas logo dava mais um passo.
Cruzou cavernas escuras,
escalou rochas, abriu caminho em despenhadeiros… Até que, finalmente, chegou ao
topo, onde as nuvens descansam.
É tão perto do céu, pensou
ele, que esta é mesmo uma montanha mágica.
Para alcançar o cume, o jovem
experimentou os limites de suas forças, e testou sua determinação. Conseguiu
afastar o desânimo, disciplinar a vontade e exercer a persistência.
Agora, ele era um vencedor, um
grande homem, que havia vencido a si mesmo.
Ideal é o objetivo que damos
para a nossa vida, a razão pela qual vivemos. É uma meta, um sonho. O objetivo
torna-se uma luz que brilha na nossa frente e nos impulsiona a caminhar e a
vencer todos os obstáculos. Resumindo, ideal é o sentido que damos para a nossa
vida.
As flores são belas. Mas não
existem apenas para isso. O seu “ideal” é dar cada uma o seu fruto. Assim somos
nós. Pe Queiroz
CATECISMO: §27 O desejo
de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e
para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem
há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar:
O aspecto mais sublime da dignidade humana está nesta vocação do homem
à comunhão com Deus. Este convite que Deus dirige ao homem, de dialogar com
ele, começa com a existência humana. Pois se o homem existe, é porque Deus o
criou por amor e, por amor, não cessa de dar-lhe o ser, e o homem só vive
plenamente, segundo a verdade, se reconhecer livremente este amor e se
entregar ao seu Criador.
§30 "Alegre-se o coração dos que buscam o Senhor!" (Sl
105,3). Se o homem pode esquecer ou rejeitar a Deus, este, de sua parte, não
cessa de chamar todo homem a procurá-lo, para que viva e encontre a felicidade.
Mas esta busca exige do homem todo o esforço de sua inteligência, a retidão de
sua vontade,
"um coração reto", e também o testemunho dos outros, que o
ensinam a procurar a Deus.
REFLETIR: Há quem não saiba, os
sonhos devem fazer parte da nossa vida. Os nossos projetos são construídos a
partir dos nossos sonhos, pois, eles nos movem em nossa caminhada, com mais
vontade para vencer, ser feliz.
E esse desejo de ter sonhos alimenta o espírito e deve ser
alcançado pelos jovens, adolescentes, tem que se fazerem presentes em nossas
vidas, para que haja motivação e esperança.
No entanto essas aspirações devem conspirar para o crescimento
pessoal, afetivo, rumo à felicidade.
Ademais não basta ter sonhos apenas, e preciso alimentá – los numa
relação consciente e espirituosa com Deus, uma vez que não se pode desatrelar
dos planos que o Pai traça para seus filhos.
Não há como sonhar sem uma meta e a concretização está nas mãos de
Deus, porém é preciso que cada um faça a sua parte, veja com bons olhos a
importância de realizar a vontade de Deus, viver conforme Seus preceitos. Ensinemos
aos nossos jovens a necessidade de sonhar, de querer mudar para melhor,
entretanto sonhemos o que se pode alcançar, coloquemos o amor de Deus à frente
dos nossos planos, e creiamos que tudo é possível quando o horizonte à frente
traz promessas frutuosas.
Na realização dos sonhos jamais ultrapasse os limites do respeito,
da justiça, que os fatos concorrem para que tudo de melhor aconteça sem passar
por cima dos direitos do próximo, atropelar a lei de Deus, jogar com e contra
as pessoas, disseminar o desamor. Sejam corretos e o bem prevalecerá!
Papa Francisco: “Quero dizer para vocês
que sonhar nunca é demais. Um dos principais problemas de hoje e de muitos
jovens é terem perdido a capacidade de sonhar. Nem muito nem pouco;
simplesmente não sonham! E, quando uma pessoa não sonha, quando um jovem não
sonha, o respectivo espaço é
ocupado pela lamentação e pela resignação.” Francisco recordou a exortação
apostólica Christus vivit ao concluir seu pensamento: “Os sonhos mais belos
conquistam-s com esperança, paciência e determinação, renunciando às pressas”
(…) “Ainda que erres – continuou – poderás sempre levantar a cabeça e voltar a
começar, porque ninguém tem o direito de te roubar a esperança”.
Madre Teresa:
lápis nas mãos de Deus
Ao falar sobre Madre Teresa, Francisco exortou os jovens: “Pensem em Madre Teresa! Quando morava aqui, não podia imaginar como haveria de ser a sua vida, mas não cessou de sonhar” (…) “Queria ser ‘um lápis nas mãos de Deus’. Tal era o seu sonho artesanal. Ofereceu-o a Deus, acreditou nele, sofreu por ele, nunca desistiu dele. E, com aquele lápis, Deus começou a escrever páginas inéditas e estupendas”.
Ao falar sobre Madre Teresa, Francisco exortou os jovens: “Pensem em Madre Teresa! Quando morava aqui, não podia imaginar como haveria de ser a sua vida, mas não cessou de sonhar” (…) “Queria ser ‘um lápis nas mãos de Deus’. Tal era o seu sonho artesanal. Ofereceu-o a Deus, acreditou nele, sofreu por ele, nunca desistiu dele. E, com aquele lápis, Deus começou a escrever páginas inéditas e estupendas”.
O Papa completou seu
pensamento recordando aos jovens que para conquistar os sonhos ninguém pode
combater sozinho:
“Aqui está um ótimo segredo
para sonhar e tornar a nossa vida uma bela aventura. Ninguém pode enfrentar a
vida isoladamente, não se pode viver a fé, os sonhos sem comunidade, apenas no
próprio coração ou em casa.
E fez um apelo: “Por favor,
sonhem juntos, não sozinhos; com os outros, nunca contra os outros. Sozinho,
corres o risco de ter miragens, vendo aquilo que não existe; é juntos que se
constroem os sonhos”.
ANIMAR: Brincar de viver – Maria Betânia...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração a São Bento para pedir proteção contra os perigos
Oh, glorioso São Bento, modelo sublime de todas as virtudes,
depósito puro da graça de Deus! Eis-me aqui, humildemente prostrado diante de
ti. Imploro ao teu coração cheio de amor, para que intercedas por mim diante do
trono de Deus. A ti recorro em todos os perigos que me rodeiam. Protege-me dos
meus inimigos, do mal inimigo em todas as suas formas, e inspira-me a imitar-te
em todas as coisas.
Que tua bênção esteja comigo sempre, de modo que eu possa fugir de tudo
que não for agradávela Deus e evitar, assim, as oportunidades do pecado.
Docemente eu te peço que consigas de Deus os favores e graças de que eu
tanto necessito nas provas,
misérias e aflições da vida. Teu coração sempre esteve tão cheio de
amor, compaixão e misericórdia aos aflitos ou àqueles com problemas de qualquer
tipo.
Tu nunca te despediste sem consolo ou ajuda a qualquer pessoa que tenha
recorrido a ti. Portanto, invoco
Tua poderosa intercessão, na esperança que tu escutarás minhas orações e
me concederás a graça especial em favor do que eu tão seriamente te imploro
(FAZER O PEDIDO), se for para glória de Deus e para o bem de minha alma. Ajuda-me,
oh grande São Bento, a viver e morrer como filho fiel de Deus. Que eu seja
sempre submisso à Sua santa vontade, a fim de alcançar a felicidade eterna do
céu. Amém.
ANIMAR: Sonhar um sonho impossível...
AGIR: Sugira
que em grupo façam um vídeo com a música de Maria Betânia e apresentem no
próximo encontro.
CONCLUIR: Por
conta do catequista...
TRIGÉSIMO OITAVO ENCONTRO
TEMA: ENTÃO É NATAL...
OBJETIVOS: Cultivar o
espírito natalino e buscar contagiar outras pessoas com essa alegria;
Crescer a partir do encontro com o outro;
Valorizar o sentido do natal e centralizar Jesus
como o personagem único dessa
festividade.
AMBIENTAR: Poderão ser usados no altar os
tecidos de cor verde e vermelha. Use enfeites de natal, se possível uma árvore.
Pode ser improvisada com galhos e materiais descartáveis e papéis coloridos
para se enfeitar a árvore. Se possível, improvise um presépio com os catequizandos. Use a criatividade!
ACOLHER: Entregue a cada catequizando um
gorro feito de tnt para criar um clima de alegria... Coloque músicas para
acolhê – los na entrada. Use o áudio para ficar um clima mais festivo.
ANIMAR: Sugestão
de músicas natalinas para o encontro. Catequista, leve o áudio e cante quantas
vezes achar necessário... Dance, faça um encontro alegre, proponha o momento da
paz...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Coloque um fundo musical
natalino e propicie um momento mágico de oração:
Natal – “ó doce menino de Belém, fazei que eu possa aproximar-me, com
toda alma, deste profundo mistério do natal. infundi no coração dos homens
aquela paz que eles procuram, talvez com tanta dificuldade e que só vós podeis
dar. ajudai-nos a conhecer-nos melhor e a vivermos fraternalmente como filhos
do mesmo pai. despertai em nosso coração o amor e o reconhecimento pela vossa
infinita bondade. uni a todos na caridade, e dai-nos a vossa paz celeste.”
Beato João XXIII.
MOTIVAR: 1. Prepare um pequeno pinheiro ou pequena planta em um vaso.
2- Recorte corações de papel colorido e passe um fitilho para após ser
pendurado.
3- Disponibilize um coração para cada catequizando, que colocará seu
nome. Do outro lado do coração colocar uma palavra, respondendo à
pergunta:
Como Jesus pode nascer em nosso coração? Os participantes colocarão
uma palavra que constitua uma atitude que vem do coração de Jesus. Ex: amor, coragem, amizade, compreensão,
tolerância, ajuda, carinho, 4– Cada participante colocará seu coração de
papel na árvore. Pede-se em seguida que cada um vá até a ternura, partilha,
paz, harmonia, sinceridade, alegria, acolhida….
árvore
retire um coração que não pode ser aquele de seu nome. Não comunique a ninguém
o nome do coração que retirou da árvore.
5- Após, o catequista revela o amigo que
recebeu, dando algumas características bonitas do catequizando (de bondade,
aprendizado, atenção, amor a Jesus, respeito aos outros, responsabilidade…) e o
grupo adivinhará de quem se trata.
6- Sempre que o grupo adivinhar o nome
correspondente ao coração, os dois se abraçam e quem tinha o nome do colega,
entregará um bombom ou um saquinho de bala e abraçará o amigo.Esta dinâmica
dará condições de estreitar as relações de amizade, valorizar o sentido do
Natal, e perceber que nesta festa a centralidade está em Jesus que cheio de
amor nos manda viver a fraternidade e a paz.
PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro
anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema
e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.
COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?
O
que mais chama a sua atenção na celebração do natal?
Você
sabe qual a melhor maneira para se viver o natal?
Como
deixar que o espírito natalino encontre nossos corações e nos torne pessoas
melhores.
a
melhor forma para se viver o natal é amar o nosso irmão em Cristo, é entender
que o natal não é somente comemorar com festividades, mas principalmente
entender que natal é celebrar a vida que vem de Deus, que emana de Jesus
Cristo.
ILUSTRAR: Presentes de Natal: Certa vez, um senhor que tinha um caminhão baú,
resolveu dar presentes de Natal para as crianças de um bairro pobre de uma
cidade na qual ninguém o conhecia. Combinou com a diretora da escola e com as
catequistas uma data, antes do Natal, para reunir as crianças na praça do
bairro, que na hora ele chegaria com o caminhão cheio de presentes.
No dia combinado, as crianças estavam todas reunidas, e ele chegou. Foi
uma festa bonita, alegre e organizada. As professoras e catequistas organizaram
as crianças em filas e todas ganharam presentes.
No final, o homem despediu-se, entrou no caminhão e estava indo embora.
Mas, olhando pelo retrovisor, viu um menino que vinha correndo atrás do
caminhão. Parou. Quando o garoto se aproximou, ele perguntou: “O que houve?
Você quer mais presente?” O menino respondeu: “Não. Eu quero ir com o
senhor!"
Nós gostamos tanto do presente que Jesus nos deu, que queremos segui-lo
e ser iguais a ele. Quem dá bom exemplo atrai pessoas para imitá-lo.
A PALAVRA DE DEUS: (Mateus
1, 18 - 25) (Lucas 2 )
CATECISMO: 37. O anjo anunciou
aos pastores o nascimento de Jesus como sendo o do Messias prometido a Israel:
«nasceu-vos hoje, na cidade de David, um salvador que é Cristo,
Senhor» (Lc 2, 11). Desde a origem, Ele é «Aquele que o Pai consagrou
e enviou ao mundo» (Jo 10, 36), concebido como «santo» no seio
virginal de Maria (32). José foi convidado por Deus a «levar para sua casa
Maria, sua esposa», grávida d'«Aquele que nela foi gerado pelo poder do
Espírito Santo» (Mt 1, 20), para que Jesus, «chamado Cristo»,
nascesse da esposa de José, na descendência messiânica de
David (Mt 1, 16) (33).
§484 A Anunciação a Maria inaugura a "plenitude dos tempos"
(Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e das preparações. Maria é
convidada a conceber aquele em quem habitará "corporalmente a plenitude da
divindade" (Cl 2,9). A resposta divina à sua pergunta "Como se fará
isto, se não conheço homem algum?" (Lc 1,34) é dada pelo poder do
Espírito: "O Espírito Santo virá sobre ti" (Lc 1,35)
REFLETIR: Depois do Advento surge um novo tempo litúrgico, os cristãos
celebram o nascimento do menino Jesus. O Natal é um tempo para meditar no
senhor, a grandeza do Pai que tudo arquitetou para nossa salvação, traçou todos
os caminhos com perfeição, possíveis de felicidade para os seus filhos.
Deu-nos
primeiro o nascer do Messias que é retratado com muita simplicidade e pureza, o
salvador nasce em uma manjedoura. Isto mostra que o natal é antes de mais nada
simplicidade, pureza, um tempo para refletir, agradecer, e render glória e
louvores ao pai, pelo grande feito por nós.
Neste início de caminhada estava sendo executado o projeto de Deus para
nossa salvação.
É lamentável que o
espírito Natalino esteja deixando de existir entre as pessoas, e da vazão às
festividades, vazias da presença de Jesus, que é o verdadeiro cerne desta data,
pois celebramos com Ele e por Ele e para Ele, é o aniversariante mais ilustre
que possa haver.
No entanto, nos perdemos na superficialidade, na busca do materialismo
consumista. É sabido que esta é uma data para festejar, porém a nossa fé, o
amor a Cristo, o reconhecimento do seu desvelo para conosco
deve ser a centralidade
das celebrações natalinas, os parabéns são para Jesus, que deseja a nossa
felicidade. Os melhores presentes são que Ele quer de nós é que façamos a
vontade do Pai.
ANIMAR: Sugestão de músicas
natalinas para o encontro. Catequista, leve o áudio e cante quantas vezes achar
necessário... Dance, faça um encontro alegre, proponha o momento da paz...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Menino Deus, eis-nos
aqui diante de Tua manjedoura. Como os reis magos, apresentamos os nossos
presentes.
Obrigado por ter se encarnado para nos
salvar!
Pedimos pelas famílias que hoje se encontram
divididas, pais separados e filhos mergulhados nas drogas e no pecado. Olha
para Teus filhos, ouve nossa prece.
Criança abençoada, pedimos por
outras crianças, que também como Tu não têm onde nascer.
Príncipe da paz, devolve ao mundo a Tua paz. Reavive,
Menino, no coração dos homens, a compaixão, o amor e a misericórdia, para que eles
cuidem das crianças do mundo.
Que sejam alimentadas, não sofram nem chorem.
AGIR: Proponha aos
catequizandos para juntos promoverem uma campanha de agasalhos e alimentos para
alguém na comunidade que precise ou alguma comunidade próxima. Ressalte que o
importante é olhar para os irmãos menos favorecidos. Faça também a campanha dos
brinquedos. Será interessante que toda a pastoral participe e convide também a
comunidade cristã da sua paróquia. Façam algo bonito, grandioso.
CONCLUIR: Por conta do catequista...
TRIGÉSIMO NONO ENCONTRO
TEMA: MAIS UM ANO SE FOI...
OBJETIVOS: Fazer uma avaliação do ano que por ora termina: seus
aspectos positivos e negativos, coletivamente;
Sentir como foi bom ter se encontrado com os colegas
em nome de Jesus.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente festivo,
use balões. tudo muito colorido!
ACOLHER: Com tamanha alegria acolha –
os com um caloroso abraço...
ANIMAR: Cantem músicas alegres que
adéquem ao momento...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista,
reze com eles esse ato de esperança como forma de estímulo para o novo ano: Eu
espero meu Deus, com firme confiança, que, pelos merecimentos de meu Senhor
Jesus Cristo, me dareis a salvação eterna e as graças necessárias para
consegui-la, porque Vós, sumamente bom e poderoso, o haveis prometido a quem
observar fielmente os vossos mandamentos, como eu proponho fazer com o vosso
auxílio.
MOTIVAR: Deixe esse espaço
para desenvolverem dinâmicas animadas...
COLOCAR O TEMA: Catequista, prepare esse momento de forma bem descontraída, na
verdade um bate papo sobre tudo que passou o que foi bom, o que pode ser mudado
para o próximo ano. O que mais gostaram.
Fale
das brincadeiras, das gafes, da família, enfim é o momento para se liberarem e
se sentirem à vontade.
Aproveite
ainda para brincar um pouco, esbanjando alegria.
ILUSTRAR: Reserve esse espaço para eles conversarem descontraidamente, contarem
suas próprias histórias, falarem de si...
A PALAVRA DE DEUS: Meditem trechos do
(Salmo 16) e façam orações espontâneas de agradecimento pelo ano que passou.
REFLETIR: Nesse momento usado para refletir a palavra faça a dinâmica do presente.
Prepare uma linda caixa para presente e dentro coloque bombons, de modo que dê
para todos. e desenvolva a dinâmica:
obs: você pode
alterar a quantidade de frases de acordo com a quantidade de catequizandos de
sua turma.
1. parabéns! você tem muita
sorte. foi premiado com este presente, mas ele não é seu. passe para quem você
acha mais alegre.
2. alegria! alegria! com sua
alegria passe o presente ao amigo mais inteligente.
3. parabéns pela sua
inteligência, mas o presente ainda não é seu. passe-o para quem lhe transmite
paz.
4. o mundo inteiro precisa de
paz. com muita paz, passe o presente a quem você considera mais amigo.
5. parabéns por ser amigo, mas
o presente. . . ainda não é seu. passe-o a quem você considera dinâmico.
6. seja sempre dinâmico,
levando a todos boas idéias e boas ações. parabéns! mas passe o presente a quem
acha mais solidário.
7. parabéns! você prova ser
continuador e seguidor dos ensinamentos de cristo.
olhe para os amigos e passe o presente a quem você considera mais elegante.
olhe para os amigos e passe o presente a quem você considera mais elegante.
8. Parabéns! Elegância
completa a criação humana, mas o presente ainda não será seu, passe-o a quem
você acha mais OTIMISTA.
8 . Parabéns! Esta é uma das
virtudes mais raras no mundo de hoje. Me perdoe, mas o presente ainda não é
seu. Passe-o a quem você acha mais JUSTO.
9 . Justiça! Foi o que Cristo
mais pediu para o seu povo e por isso foi crucificado. Mas não desanime. Ser
justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade. Parabéns, por esta
virtude você merece ficar com o presente, mas você agora deve dar uma
demonstração de seu espírito de justiça e tomar uma decisão: Você quer ficar
com o presente ou deseja dividi-lo com seus amigos?
ANIMAR: Cantem e dancem juntos,
esbanjem alegria...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Por conta do
catequista...
AGIR: Deseje tudo de bom, férias
abençoadas...
CONCLUIR: Por conta do catequista...
Os encontros ficaram excelentes, realmente inspirados pelo Espírito Santo tem contribuído muito para os encontros de catequese, Deus a abençoe.
ResponderExcluirObrigado Maria Luisa por compartilhar esse material, ele esta muito bom e tem me ajudado muito. Que deus continue lhe abençoando sempre.
ResponderExcluirBom dia, quero agradecer a Deus pra sua vida, encontros muito bem preparados, inspirados por Deus, q o Espírito Santo de Deus nos preencha sempre, mto obrigada por essa partilha, amei❣️
ResponderExcluirObrigado! Deus abençoe sempre a todos!
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