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quinta-feira, 30 de março de 2017

CRISMA SEGUNDA ETAPA

CATEQUESE CRIATIVA, DINÂMICA, CENTRADA NA  PESSOA DE JESUS CRISTO

 

Aqui descrevo os itens que organizam os encontros de catequese, propostos para serem desenvolvidos da melhor forma!

 É IMPORTANTE LEMBRAR QUE É APENAS UM NORTE, NÃO DEVE SER SEGUIDO AO PÉ DA LETRA...

Alguns aspectos são fundamentais na organização de qualquer encontro:

A SELEÇÃO E SEQUÊNCIA DO TEMA: É necessário se preocupar com o tema a ser celebrado, levando em conta, que se deve obedecera a uma seleção dos temas, numa sequência lógica, para que o catequizando possa melhor compreender os ensinamentos de CRISTO, como conhecer a sua pessoa.

Lembrando que o tema tem que focar a pessoa de Jesus e acima de tudoANUNCIAR JESUS, VIVER O QUERIGMA!                                                                 

OBJETIVOS DO ENCONTRO: Tudo o que fazemos em nossa vida tem uma meta. E na preparação dos encontros de catequese não é diferente, é preciso antes de tudo, focar nos objetivos a serem alcançados, a partir do tema, que será o foco do encontro. Lembrando que quem deve alcançar esses objetivos, na verdade é o catequizando! É preciso socializar as partes do encontro com o tema central, é da parte do catequista estabelecer essas relações...

 *Caso os objetivos almejados não ocorram, é necessário que no encontro seguinte o tema seja revisado de uma forma bem dinâmica.

 AMBIENTE: É importante o ambiente para a celebração do encontro, estar sempre limpo, alegre,  e sempre que possível, ornamentar com objetos simbólicos que caracterizem o tema do encontro. Não dispensemos jamais a BÍBLIA, velas, flores, cartazes, crucifixo, toalhas, imagens, etc!

Esta é uma forma de celebrarmos a catequese proposta no documento 107: INTINERÁRIO À INICIAÇÃO CRISTÃ.

ACOLHIDA: É sempre bom sermos recebidos com carinho, atenção, e na pastoral da catequese essa experiência traz satisfação ao catequizando, que sempre irá querer voltar. Acolha - os com alegria nos gestos, brilho nos olhos e se possível abrace as crianças. E quem não gosta de ser bem recebido? 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: É indispensável este momento nos encontros! É a maior aproximação da vivência espiritual do catequista com seu catequizando: 

A ORAÇÃO! É O ESPAÇO POR EXCELÊNCIA NO ENCONTRO DE ENTREGA, DE FALAR COM CRISTO, É TAMBÉM O MOMENTO DE SILÊNCIO, DE DEIXAR O CORAÇÃO FALAR, VIVER O MOMENTO DE CONTEMPLAÇÃO COM ALEGRIA E GRANDE EXPRESSÃO DE FÉ. ESTE MOMENTO PODE SER FEITO da forma que melhor aprouver ao ENCONTRO.

 Portanto, caro catequista, prepare este momento somente com o coração, voltado para a pessoa de JESUS, que ELE nos levará ao PAI, peça inspiração ao ESPÍRITO SANTO e certamente você estará contribuindo para a melhor formação das crianças. Use fazer a oração espontânea, é tocante.

 ANIMAR: Seja criativo! Use e abuse dos cânticos, da música brasileira, é claro com letra que adeque ao tema do encontro. Principalmente o catequista que celebra com as crianças. Faça gestos, crie, seja dinâmico. Lance mão dos cânticos que eles sabem, mas também introduza novos.                                                 

Agora seria interessante se pudesse escolher cânticos ligados ao tema ou pelo menos aproximados, em especial com as etapas da Eucaristia e da Crisma.

 MOTIVAR: O ser humano é movido pelo estímulo, pela capacidade de se sensibilizar, mover-se, numa dinâmica que vem para modificar espaços, e principalmente as pessoas, e como tal, são os nossos catequizandos, que na maioria crianças e adolescentes, que se atraem pela motivação. E é

nessa perspectiva, que criamos o MOTIVAR, para atraí-los AO CHAMADO DE DEUS, com mais eficácia, através das dinâmicas para cada encontro. O catequista poderá usar a criatividade e adequar à melhor dinâmica, fica a seu critério, as que aqui se encontram são apenas sugestões.                                                         

 PARA NÃO ESQUECER: Este é o momento para fazer uma breve revisão do tema abordado no encontro anterior. Mas deves ser feito de forma bem tranqüila, sem provocar pânico ou mesmo preocupação nos catequizandos. Um momento bem descontraído, afinal estamos falando de Jesus.

 E após a revisão, é possível então diagnosticar o aprendizado do catequizando, se os objetivos almejados foram alcançados. É preciso atentar – se para a percepção do ápice do encontro: HOUVE O ENCONTRO DO CATEQUIZANDO COM JESUS? Esta é a melhor parte, é o mais desejado em um encontro de catequese!

 COLOCAR O TEMA: É o momento de lançar o tema do encontro, de modo a fazer algumas inferências em relação ao conhecimento do catequizando sobre o tema a ser desenvolvido no encontro, com perguntas, simulações, sugestões, que farão com que o catequizando se sinta parte do assunto a ser abordado. É bom que ele se sinta à vontade. No entanto, este momento serve também para avaliar o encontro anterior, revisar com eficácia o que foi trabalhado e averiguar se gerou aprendizado, no sentido de conhecer JESUS, a SUA trajetória aqui na terra, os caminhos percorridos por ELE, os  SEUS ensinamentos.

 ILUSTRAR: O ilustrar traz um conto ou história que vem para enriquecer o encontro. Fica a critério do catequista o conto a ser narrado. É do nosso conhecimento, que uma história bem contada atrai as crianças, por isso sugerimos que o catequista leia bem antes e tente ser um bom contador de caso, por certo vai conquistar suas crianças!

 A PALAVRA DE DEUS: Não se celebra a palavra de Deus sem ter o contato com a Sagrada Escritura, pois é a partir dela, que se toma o conhecimento da palavra, das obras e vida de Jesus! DEUS nos deixou de presente essa obra prima. Catequista, planeje formas diferentes para o uso contínuo da bíblia: pode ser a LEITURA ORANTE, a leitura em grupo e discussões acerca do lido, leitura pelo catequista, pode até mesmo levar um áudio do trecho a ser lido, porém sempre com cuidado e respeito. Pode haver encenações.  Se for evangelho faça a introdução: o Senhor esteja conosco. Pode – se até colocar um cântico de evangelho antes. A forma de como o texto bíblico será abordado será por conta do catequista.

Outro documento que deve nos nortear é o CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA (CIC). Um documento extremamente útil, eficaz e completo, que traz conhecimentos inerentes à formação do catequista.

 É sugerido  ainda os documentos da catequese no Brasil, mais necessariamente, o atual, 107, INTINERÁRIO DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ.

REFLETIR: É o momento especial para a interação do grupo, onde o catequista deve oportunizar ao catequizando situações em que ele possa se expressar. Neste espaço deve-se dinamizar a reflexão da palavra a partir de atividades variadas como: em dupla, grupos maiores ou menores e depois socializar com o grupo todo! É o espaço em que o catequista deixa para o catequizando se manifestar mais, dar sua opinião, fazer perguntas, permitindo-se a descontrair-se mais numa postura construtiva.

 Caro catequista, é bom lembrar que os textos são apenas sugestões e suporte para o catequista se inteirar mais do assunto, é uma forma de enriquecimento deste. Queremos frisar a associação que deve ser feita nas partes do encontro! É hora de focar as partes como um todo, colocar o ilustrar, a palavra de Deus, tudo para associar,  é mais que necessário relacionar a reflexão com a realidade do contexto atual, abordar aspectos socioculturais, não esquecer de enfatizar sempre a família em todos os âmbitos e essencialmente a pessoa de JESUS  CRISTO que é o centro da catequese, lembrando que ELE é o caminho para se chegar ao PAI...

 AGIR: É de suma importância que se estabeleça compromissos na prática com o catequizando, principalmente se essa atividade envolve família e coloca A PALAVRA DE DEUS NA PRÁTICA, OU SEJA, NA VIDA DO CATEQUIZANDO... Catequista, procure sempre envolvê – los em uma atividade com a família.

 CONCLUIR: É interessante que seja feita a conclusão do encontro, como forma de averiguar se conseguimos ajudar o catequizando a descobrir e a sentir a presença de JESUS em si. O que precisa ser retomado, ouvir as crianças, enfim selar compromissos e fortalecer laços!

IMPORTANTE: NÃO SAIAM DO ENCONTRO SEM A BENÇÃO FINAL! NUNCA!                            

É fundamental que os encontros sejam preparados com antecedência, para que tudo saia com precisão! Não é concebível que se prepare um encontro de última hora, que saia abrindo a bíblia procurando material, enfim, é necessário concentração, organização, se espiritualizar primeiro...

A leitura bíblica é um momento de oração. Faça deste instante, de contato com a Palavra de Deus, algo permanente nos seus encontros. Exercite o manuseio da bíblia. Escolha passagens atraentes e explique o significado. Reflita junto, faça propósitos, tire lições. A leitura é um momento enriquecedor.  

Inicie Sempre com a Santíssima Trindade e termine com a bênção a todos...

 

                                                CATEQUESE E METODOLOGIA:

 “Os meios podem ser diferentes, mas o importante é ter presente o estilo de Jesus, que se adaptava às pessoas que tinha a sua frente para mostrar-lhes de uma maneira próxima o amor de Deus” Papa Francisco

A partir das palavras do papa Francisco, que estão carregadas de extrema verdade, pode - se refletir acerca  da METODOLOGIA a ser aplicada nos encontros de catequese. Mas como ele mesmo disse, o essencial é buscar imitar Jesus, viver como Ele viveu, saber amar, partilhar, acolher, e acima de tudo fazer com o catequizando encontre Cristo. 

Diante a realidade do contexto social vigente, faz - se necessário atentar – se à metodologia a ser empregada nos encontros de catequese, para que possa encantar os catequizandos.  Os métodos a serem aplicados, devem ser atrativos, convincentes, pois a concorrência que enfrentamos com o mundo conectado, dificulta a atençao dos catequizandos e o interesse em participar da catequese.

É preciso entender que as realidades hoje são adversas ao passado, temos que caminhar junto com as mudanças.

Muitos são os métodos que podem ser utilizados nos encontros, desde a música, o poema, as dinâmicas, os filmes, assim como as formas de serem trabalhados: em grupos, duplas, em círculo, brincadeiras, reflexões, musicar os textos, o teatro, declamações.

A internet deve ser utilizada como um recurso viável, pois está ao alcance dos catequizandos, entretanto deve ser usada com responsabilidade, e essa formaçao tem que fazer parte da fala do catequista, e deverá ser constante repetir incansavelmente sobre o assunto: rede social, benefícios e malefícios.

É essencial que se dê atenção ao momento crucial dos encontros, o momento de oração, deve ser muito bem preparado, para que os catequizandos sejam tocados, vivenciem a experiência com o Espírito Santo, tenham um contato profundo com Cristo. Então seria interessante se esse momento fosse feito de variadas formas, optando pela oração espontânea com mais frequência, deixá – los se envolverem com serenidade e dar espaço para demonstrarem o que sentem.

 Não se pode celebrar a catequese sem o maior instrumento, a Bíblia, as crianças também devem lançar mão desse recurso, criar o hábito desde pequenas, exemplifique a palavra com fatos concretos, do mundo atual, fale da palavra como alguém apaixonado por Jesus, com sabedoria, conhecimento.

 À luz do documento 107, é preciso construir uma catequese litúrgica, pois a liturgia é fonte inesgotável de formação do discípulo missionário. As celebrações, pela riqueza de suas palavras e ações, mensagens e sinais, podem proporcionar uma evangelização capaz de transformar as pessoas em sua dimensão espiritual.

Os símbolos devem permear os encontros de catequese, para dar maior significação e tocar mais profundamente os que da palavra se alimentarão, usar a criatividade para tornar o ambiente do encontro mais significativo

A catequese deve ser mistagógica, mistagogia, portanto, “possui o sentido de ser conduzido para o interior do mistério e, na catequese, para o Mistério que é ‘Cristo em nós, esperança da glória’ (Cl 2,19)...

 É preciso saber catequizar  com a NET, por isso busque novidades tecnológicas que possam estar conectadas à proposta de formação da catequese.

 CATEQUISTA, se você tem algumas dicas para trabalhar sua catequese com criatividade, não deixe de se empenhar nesta missão que lhe foi confiada

A CATEQUESE À LUZ DO DOCUMENTO 107

DOCUMENTO 107 CNBB INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ- ITINERÁRIO PARA FORMAR DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

PONTOS IMPORTANTES DO DOCUMENTO 107 (IVC)

]  Querigma é o anúncio da vida, morte e ressurreição de Cristo. Por meio de Cristo se realiza a plena e autêntica libertação do mal, do pecado e da morte. Em Cristo Deus dá a vida nova, divina e eterna. É esta a Boa Nova que muda a pessoa e a história da humanidade e que todos os povos têm o direito a conhecer.                                                                                                                                          

(n. 63) – Deixando-nos guiar pela dinâmica deste encontro de Jesus [com a Samaritana], queremos apresentar alguns elementos que a Igreja usou e que, hoje, inspiram nossa ação evangelizadora, a fim de nos tornarmos sempre mais uma Igreja casa da Iniciação à Vida Cristã.                                                                                                                                                            

(n. 66) Os processos de Iniciação se fundamentam na Sagrada Escritura e na Liturgia, educam para a escuta da Palavra e a oração pessoal, mediante a leitura orante, evidenciando uma estreita relação entre Bíblia, catequese e liturgia.

(n. 69)  A Iniciação à Vida Cristã é uma urgência que precisa ser assumida com decisão, coragem e criatividade. Ela renova a vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer novas atitudes evangelizadoras e pastorais 

(n. 71) A família, como primeira e principal responsável da educação e formação dos seus filhos, assumia a formação inicial na fé, com as primeiras noções e orações da fé cristã e a vivência dos valores cristãos. A sociedade cristã e as grandes celebrações da Igreja ajudavam a manter um clima de tradição cristã.

(n. 75) Há necessidade de envolver a comunidade inteira no processo da Iniciação à Vida Cristã e na formação continuada dos fiéis.

(n. 80, 81, 82) O mergulho no mistério de Deus, que orienta todo o processo iniciático, possui caráter fortemente simbólico… Através do simbólico, pessoas se sentem comprometidas com o mistério profundo das coisas, das pessoas e do próprio Deus… Por sua natureza simbólica, o rito mexe com os sentimentos, envolve na comunidade e se repete fortalecendo o que já foi assumido… Símbolos e ritos realizam o encontro com Deus, ajudam a perceber a presença do mistério divino em todas as coisas.

(n 91) A Iniciação à Vida Cristã é graça benevolente e transformadora, que nos precede e nos cumula com os dons divinos do Pai, em Cristo, pelo Espírito. Ela se desenvolve dentro do dinamismo trinitário: os três sacramentos da Iniciação, numa unidade indissolúvel, expressam a unidade da obra trinitária na iniciação cristã:

no Batismo assumimos a condição de filhos do Pai, a Crisma nos unge com unção do Espírito e a Eucaristia nos alimenta com o próprio Cristo, o Filho.


(n. 112) A ação do Espírito Santo faz, por meio da Iniciação à Vida Cristã, com que a Igreja se torne Mãe, geradora de filhos e filhas que à medida que vão sendo inseridos no mistério de Cristo, tornam-se, ao mesmo tempo, crentes, profetas, servidores e testemunhas.

(n. 113) – Mãe por excelência e sumamente amada pelo povo brasileiro, Maria é aquela que lança luz definitiva sobre o processo de Iniciação à Vida Cristã que propomos, pois, “durante muitos anos, permaneceu na intimidade com o mistério do seu Filho, e avançou no seu itinerário de fé”.

 

                                                              PRINCIPAIS EIXOS:

 

§ A Família é o BERÇO da Iniciação à Vida Cristã
§ A Comunidade Igreja é a CASA da Iniciação à Vida Cristã
§ Inspiração catecumenal: proporcionar um encontro pessoal com Jesus Cristo e criar um sentimento de pertença à sua Igreja
§ Centralidade da Palavra de Deus
§ Centralidade do Mistério Pascal de Cristo, a missa em comunidade, favorecer o entendimento da liturgia e seus símbolos.
§ Acontece por etapas: Querigma, Catecumenato, Purificação e Iluminação, Mistagogia
§ A figura do introdutor: disposto a acompanhar a caminhada de fé do iniciante, mostrar Jesus, dizer de sua vida cristã para o outro, saber ser próximo (ícone João Batista). Para as crianças pode-se chamar os padrinhos e familiares como introdutores.
§ Catequese querigmática e mistagógica

 

                                            CONSEQUÊNCIAS:

§ Redimensionar o papel do catequista dentro da IVC
§ Agentes do processo de educação da fé: comunidade, família, introdutores, conselho pastoral paroquial,

catequistas, liturgia, consagrados, diáconos, padres e Bispos.
§ Envolvimento da comunidade e de outras pastorais: batismo, catequese, liturgia, familiar
§ Refazer o calendário respeitando o Ano Litúrgico, marcando Batismos, Crisma e Eucaristia para o tempo Pascal.

§ Provocar questionamento – hoje se tem dificuldade
§ Igreja aberta e missionária
§ Adaptar o itinerário que foi pensado inicialmente para adulto para as crianças e adolescentes.

 

                                        MÉTODO ORANTE DA PALAVRA

Antes de tudo, colocar-se à luz do Espírito de Deus e pedir sua ajuda.

Depois, seguir os quatro degraus da Leitura Orante da Bíblia:

Leitura, Meditação, Oração, Contemplação.

 

1º - LEITURA:  O que o texto diz?

A leitura é o primeiro passo, ou degrau da Leitura Orante da Bíblia. Ler na Biblia, reler, tornar a ler, cada vez mais, conhecer bem o que está escrito, até assimilar o próprio texto; respeitar o texto tal como ele é, sem interpretações precipitadas, sem achar que já conhece esse texto. A Sagrada Escritura é como uma fonte de água. A cada instante brota uma água nova que não é a mesma água do segundo anterior. É como um copo de água que você bebe. Só se bebe aquele copo d’água uma vez na vida. Assim cremos que seja a Palavra de Deus é sempre nova e atual. Ao ler o texto da Escritura, fazê-lo com o respeito de quem se encontra pela primeira vez. Estar atento para as palavras, as repetições, o jeito como está escrito, quem aparece no texto, em que lugar, o que fazem, o que falam... Muitas vezes precisaremos lançar mão de algum subsídio que ajude a entender o texto e o seu contexto histórico/social; usar estudos, dicionários bíblicos, livros, a ciência, a teologia e outros meios. De acordo com Dt 30,14 -“A Palavra está muito perto de ti: na tua boca” - é chegar perto da Palavra de Deus; a Palavra está na boca. Aqui descobrimos o que o texto diz em si mesmo.

 

2º - MEDITAÇÃO: O que o meu Deus está falando?

A meditação é o segundo degrau. Depois de ouvir e ler a Sagrada Escritura, de assimilá-la criativa e ativamente, vamos usar a imaginação, palavras, a repetição mental ou oral de uma palavra, uma frase, um versículo. Repetir de memória, com a boca, o que foi lido e compreendido. Vamos ruminar até que, da boca e da cabeça, passe para o coração. Já não é mais só o que o texto diz, mas o que esta palavra está dizendo hoje, o que me diz concretamente dentro da realidade em que estamos vivendo. O que Deus falou no passado e o que está falando hoje, através deste texto? É uma forma simples de meditação, um jeito de saborear o texto com cores e cheiros de hoje, da nossa realidade. “A Palavra está muito perto de ti: na tua boca e no teu coração”.

Questionamentos: O que o texto me diz? (Ruminar, trazer o texto para a própria vida e a realidade pessoal e social.)

 

3º - ORAÇÃO: O que o texto me faz dizer a Deus?

A meditação nos faz subir o terceiro degrau. A leitura e meditação se transformam em um encontro mais direto, íntimo e pessoal com Deus. Entramos em diálogo, em comunhão amorosa com Deus. Respondemos a Deus, pedimos que nos ajude a praticar o que a sua Palavra nos pede. O texto bíblico e a realidade de hoje nos motivam a rezar. O terceiro passo é a oração pessoal que pode desabrochar em oração comunitária, expressão espontânea de nossas convicções e sentimentos mais profundos. “A Palavra está muito perto de ti: ... no teu coração”.

(Rezar – suplicar, louvar, dialogar com Deus, orar com um salmo...)

 

4º - CONTEMPLAÇÃO: Qual o meu novo olhar? A partir da Palavra.

É o transbordamento do coração em ação transformadora. “Para que ponhas em prática” (Dt 30,14). Contemplar não é algo intelectual, que se passa na cabeça, mas é um agir novo que envolve todo nosso ser. É contemplativa a pessoa que tem o “jeito novo” de ser, viver, ver e assumir a vida, conforme o projeto daquele que é o nosso único Mestre e que nos diz: “Vocês são todos irmãos” (Mt 23,8). A Leitura Orante se torna uma atitude continuada no dia-a-dia por uma ação transformadora – pessoal, comunitária, social, mundial.

 

                                                        POR QUE O CANTO NA CATEQUESE?

O canto (ou música religiosa) alegra o encontro catequético, relaxa também. É uma atividade comunitária. Expressa o que o coração sente e, ao mesmo tempo, ajuda a guardar no coração a mensagem central do encontro.

Alguns pontos a observar para um bom uso do canto na catequese 

1. O canto deve ser bem escolhido e estar ligado ao tema central do encontro. Com crianças, não escolhamos somente cantos infantis. Há cantos de uma compreensão fácil, não infantis, que podem ajudar as crianças a aprender cantos usados na comunidade. Cuidado também para não usar cantos que infantilizam os jovens e adultos.

O canto seja, de preferência, de conteúdo bíblico. Hoje em dia, há muitos cantos que têm um rico conteúdo. O refrão que se repete ajuda a memorização.

2. Antes de ensaiar um canto novo, faça-se primeiro uma análise da letra. Muitas vezes, cantamos porque gostamos da melodia, mas não aprofundamos o sentido. Há muitas letras de músicas religiosas, que estão nas “paradas de sucesso” de nossas comunidades ou TVs católicas, com conteúdos teologicamente equivocados.

3. Um determinado canto pode cair na rotina por ser cantado demais. É bom, de vez em quando, “rezar” o canto, em vez de cantar. Parece algo novo e descobre-se melhor seu conteúdo 

4. Nunca se deve gritar. Há pessoas que acham que por cantar o mais alto possível, o canto fica mais bonito. Nada disso. Cantar suavemente fica bem mais bonito e ajuda melhor a interiorização. Isto não quer dizer que não se deve cantar com entusiasmo. Claro que cada canto tem seu modo de expressar. Mas nunca uma voz deve sobressair, como também os instrumentos que acompanham. É um defeito que se pode observar, muitas vezes, em nossas celebrações comunitárias. O som dos instrumentos abafa as vozes. Tira todo o prazer de cantar.

5. Outro defeito é arrastar o canto. Não é bonito e cansa os cantores. Quantas canções perdem sua beleza, sua leveza, quando são executadas de maneira arrastada.

6. Quando se usa o canto como oração, deve-se escolher um canto conhecido. Ensaio não é oração.

 

                                                        A MÚSICA NA CATEQUESE

 

A música eleva o espírito a Deus, é uma arte. Faz parte do cultivo da Beleza na catequese. 

A música popular brasileira é um excelente caminho para o coração das pessoas, sobretudo da juventude. Nossos encontros catequéticos carecem de boa música, que conduz a reflexão, a experiência da alegria, e leva a um mergulho no Mistério, à experiência de silêncio e contemplação.

 

Ouvir uma música é um bom meio para interiorizar a mensagem transmitida ou a transmitir. Música muito agitada atrapalha o encontro. Se a música (mesmo a música religiosa) é barulhenta demais, não conduz à admiração, à contemplação e à reflexão.

Uma boa sugestão é o grupo de catequizandos fazer a análise da letra de uma música popular, aplicar à vida dos catequizandos, e depois cantar a música. Há muitas músicas que podem ser uma grande ajuda à catequese porque falam da vida, suas angústias e experiências. A análise do texto pode resultar numa reflexão profunda e bem participada.

Quando usamos CDs e vídeos na catequese, devemos preparar tudo de antemão, de modo que na hora não haja a inconveniência de ter que procurar ainda o trecho certo ou de regular o funcionamento do som. Isto prejudica o ambiente de silêncio que se procurou criar.

Cantos e outras formas de música podem ser uma valiosa ajuda para tornar nossa catequese mais alegre e mais acolhedora.

Fonte: https://catequesehoje.org.br/diverso/metodologia

 

                                                       OBSERVAÇÕES PARA O CATEQUISTA  

 

-Leia criticamente as letras, busque compreendê-las como expressão religiosa, descubra a mensagem que elas transmitem. Seja fiel à letra e seu conteúdo. A princípio, veja o que a letra diz, num outro momento é possível transpor sua mensagem para a vida cristã.
-Providencie letra para todos da turma, assim poderão cantá-la.
-Prepare questões para discussão, mas deixe o clima, permita que cantem, sintam, se expressem através das músicas. As questões precisam ter como ponto de partida o sentimento deles em relação à música, no que ajudam a se expressar.

-Varie: solicite que os jovens tragam letras e CDs, pen drives, no próprio celular, etc,  sobre o tema. Importante que você também as ouça antes.
-Evite músicas muito barulhentas, pois a maioria delas não conduz à admiração, à contemplação e à reflexão. 

 

                                                        SUGESTÕES DE ALGUMAS MÚSICAS PARA A CATEQUESE                                                  

 Felicidade – Marcelo Janeci                                                                                                                                   

Andar com fé  -Gilberto Gil (o que é a fé)             

Se eu quiser falar com Deus – Gilberto Gil (condições para falar com Deus)

Beleza Rara – Banda Eva – (a experiência de encontrar o amor verdadeiro)                   

Metamorfose ambulante – Raul Seixas  -(é preciso ter autenticidade)

Maluco Beleza – Raul Seixas (autenticidade)                    

Canção da América- Milton Nascimento (amizade)                      

Caçador de mim – Milton Nascimento (a pessoa: ser em busca de si mesmo)                  

O que é, o que é - Gonzaguinha (o que é a Vida)

Romaria – Renato Teixeira (a música é uma verdadeira oração)               

Tocando em frente – Renato Teixeira ( reflexão sobre o viver, sentido da vida)              

É preciso saber viver  - Robe

rto Carlos(conselhos sobre a arte de viver)

Admirável Gado Novo –Zé Ramalho (opressão que sofre o trabalhador, coragem para caminhar apesar de tudo)

Novo tempo – Ivan Lins (acreditar num novo tempo)

Socorro – Arnaldo Antunes

Há Tempo – Legião Urbana (senso crítico e autenticidade)

Geração Coca-Cola – Legião Urbana (senso crítico e autenticidade)

Pais e Filhos – Legião Urbana (os diversos tipos de família)

Monte Castelo – Legião Urbana (namoro –amor –casamento)

Coração de Estudante – Milton Nascimento (a vida na escola)

Cidadão – Zé Geraldo (a vida na sociedade)

Velha infância – Tribalistas (namoro – amor)

Meu jardim – Vander Lee (cultivar/conhecer a si mesmo)

Somos quem podemos ser – Engenheiros do Havai

Dias de Luta – Ira (conflitos juvenis)

Não é Sério – Charles Brow Jr  (como a sociedade vê o jovem)

Depende de nós – Erasmo Carlos (somos nós que fazemos o futuro no presente)

Rap da Felicidade - Cidinho

O velho e o Moço – Los Hermanos

Um par – Los Hermanos

Tempos Modernos –Lulu Santos

Como uma onda – Lulu Santos

Epitáfio – Titãs

Enquanto houver Sol – Titãs

Comida – Titãs

Ainda há tempo – Criolo  (RAP)

Não confie em ninguém com mais de 30 – Tulipa Ruiz

Diferenças – Tabu Brasil (Criolo) – RAP 

A Montanha – Roberto Carlos

Jesus Cristo – Roberto Carlos

Nossa Senhora – Roberto Carlos

Trem Bala – Ana Vilela

 Construção - chico buarque

 Aquarela - toquinho

E tantas outras músicas que podem estar a serviço da educação da fé e da vida do jovem! 

Equipe do Catequese Hoje

 

                                POEMAS PARA A CATEQUESE

O poema é carregado de musicalidade, e por isso toca os corações!  Faça uso desse gênero em seu encontro de catequese, catequista!                                                                                                                                     

Adeque o poema aos temas,  declame, pode também musicar. Eles passam alegria, sensibilizam...                                                                                                                               

Fiz aqui uma seleção de alguns poemas, além dos da minha autoria.

                                      EIS ALGUNS TÍTULOS DE POEMAS:       

 O MAIS IMPORTANTE NÃO É  - BENJAMIM GONZALES BUELTA SJ

 PRECE  - PÁGINAS ÍNTIMAS  - FERNANDO PESSOA.

AI DE MIM - PE. JULIO SANTA BÁRBARA

CÂNTICO VI - TU TENS UM MEDO - CECÍLIA MEIRELES 

PRECE DE CRIANÇA - DOM VICENTE FERREIRA -

A TUA PEDRA SERÁ A TUA ESTRELA - PE. JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA

VIVER É OFERECER-SE - PE. ÁLVARO BARREIRO

AMAR: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

ENXERTO LITERÁRIO SOBRE O SILÊNCIO - LYA LUFT

 MARIO QUINTANA – ESPERANÇA

VAI PASSAR - CAIO FERNANDO ABREU

FELICIDADES - ROSEANA MURRAY

NÃO ME DÊS IMPORTÂNCIA, SENHOR - BENJAMIM GONZALEZ BUELTA 

RENOVA-TE - CECÍLIA MEIRELES

O LAÇO E O ABRAÇO - MÁRIO QUINTANA

O MENINO AZUL – CECÍLIA MEIRELES

PONTO DE VISTA – PEDRO BANDEIRA

A CENTOPÉIA –MARINA COLASSANTI

CANÇÃO DOS TAMANQUINHOS – CECÍLIA MEIRELES

AS BORBOLETAS – VINICIUS DE MORAIS

LEILÃO DE JARDIM – CECÍLIA MEIRELES

TREM DE FERRO – MANOEL BANDEIRA

 

TODOS ESTES DA AUTORA LUIZA MASTROCOLLO

SONHOS PEQUENINOS                    O ANJO                               UMA PORÇÃO DE COISAS

A CHUVA                                            ESTRELINHA                       O MENINO TRISTE

JESUS OLHA VOCÊ                            O AMOR DE DEUS

 

 

                                    LISTA DE FILMES SUGERIDOS PARA A CATEQUESE

EM BUSCA DA FELICIDADE.

 MARCELINO, PÃO E VINHO

ESCRITORES DA LIBERDADE

A ESTRELA DE BELÉM

AS NEVES DO KILIMANJARO

CADA UM NA SUA CASA

REINO ESCONDIDO

SEMPRE AO SEU LADO

A LEI DA ÁGUA

OS CROODS

O REI LEÃO

VALENTE

ANJOS DO SOL

VIDA DE MENINA

AMOR

O CORAÇÃO CORAJOSO DE IRENA SENDLER

O TEMPERO DA VIDA

PRO DIA NASCER FELIZ

JUVENTUDES E SEUS CAMINHOS

TUDO PODE DAR CERTO

PAPA JOÃO XXIII                                                                                                               

A CURA

UMA LIÇÃO DE AMOR

O PEQUENO NICOLAU

VIDA ILUMINADA

THERESE

CLARA E FRANCISCO

A CARTAS PARA DEUS

 FAMÍLIA DO FUTURO 

EM BUSCA DE UM LAR

SHREK

O PEQUENO PRÍNCIPE

MATILDA

 

                               A FAMÍLIA E A CATEQUESE

 

“Pais e filhos devem rezar juntos. É fundamental também para o bom fruto da catequese e da educação religiosa dos filhos, que os pais levem uma vida conjugal com espírito cristão, no amor e na fidelidade, criando um lar de paz e velando pela educação cristã dos filhos. Se, no lar, os pais não cultivam os valores cristãos, como a bondade, mansidão, amor, desprendimento, caridade, humildade, temperança, simplicidade etc., aquilo que o filho aprende na catequese não será sedimentado em sua vida. Uma educação adequada ensina a virtude, preserva ou cura do medo, do egoísmo e do orgulho. A educação da consciência da criança garante para ela a liberdade e gera a paz do coração.

Por tudo isso, o Catecismo da Igreja diz: “O papel dos pais na educação é tão importante, que é quase impossível substituí-los” (n. 2221); e isso vale, de modo especial, para a formação espiritual. Portanto, os pais que colocam seus filhos na catequese da Igreja precisam acompanhá-los, tanto no que estão vivendo e aprendendo, como complementar essa formação em casa, com bons exemplos, oração, meditação do Evangelho com eles, e participação na vida da Igreja, sobretudo da Santa Missa”

Por professor: Felipe Aquino

Fonte: https://formacao.cancaonova.com

 

“É fundamental que a pastoral da Catequese mantenha uma relação harmoniosa entre os pais e a pastoral, de modo que esta promova momentos de convivência positiva, que se conheçam, para melhor interagir.

 

Para tanto, é necessário que a pastoral crie momentos atrativos, para conseguir trazer até os encontros de catequese, “aqueles pais que são sempre ausentes”. É a partir desse contato que se mantém o catequizando frequente, e direciona à família os compromissos pertinentes à formação espiritual dos filhos.

 O catequista deverá lembrar que sua responsabilidade começa depois que os pais iniciam a vida cristã dos filhos em casa. Entretanto, não se pode deixar ninguém às margens, devemos acolher com carinho as crianças, adolescentes e até mesmo os adultos, que muitas vezes a família, não cuidou dessa etapa da vida dos filhos.

Promova situações como: reuniões, encontros festivos para dia das mães, dos pais, semana da família, confraternização de natal, apresentações pelos catequizandos de teatro, músicas, danças, jograis, um filme para assistirem juntos, a pastoral e os pais. Prepare estes e outros eventos com antecedência e convide a família para participar, é uma oportunidade de estreitarem os laços e manter os catequizandos na pastoral. E nestes encontros aproveite para realizar momentos da palavra, orações tocantes, situações propicias para terem os pais como os maiores aliados!”

Por: Luiza Mastrocollo

 

Devemos sempre enfatizar que a Paróquia nunca pode deixar de lembrar que a família é o primeiro ambiente da educação da fé. A família é chamada a ser o lugar de iniciação, onde se aprende a rezar e a viver os valores da fé. Aos pais cristãos cabe a primeira responsabilidade pela formação de seus filhos no seguimento de Jesus Cristo (IVC 199)

 

                                                         A ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA

O cultivo da Espiritualidade do Catequista

 O cuidado com a Espiritualidade do Catequista se faz prioridade. É a Espiritualidade que mantém acesa a chama do Amor-Encontro com Deus e da Missão do Catequista. Sem espiritualidade o cansaço, o desânimo, o ativismo, tomam conta.

O que é Espiritualidade?                                                                                                                               

Será importante explicitar aqui, brevemente, o que é a Espiritualidade. A Espiritualidade é o oxigênio do coração. É viver segundo o Espírito. É uma maneira determinada de viver a globalidade da vida, com seus afazeres, dificuldades, objetivos e desafios, orientando-a pela luz da nossa fé cristã. Espiritualidade é nossa dimensão divina em tudo o que é humano. 

Numa bela definição, Pe. Adroaldo Palaoro sj, nos diz: “É a espiritualidade que reacende desejos e sonhos, que desperta energias em direção ao algo “mais”; é a espiritualidade que faz descobrir, escondida no cotidiano, a presença amorosa do Deus Pai-Mãe que nos envolve; é a espiritualidade que projeta a vida a cada instante, abre espaço à ação do Espírito, nos faz ser criativos e ousados em tudo o que fazemos e dá sentido e inspiração a cada ação humana, por mais simples que seja; é a espiritualidade que nos desperta e nos faz descobrir que nossa vida cotidiana guarda segredos, novidades, surpresas... que podem dar novo sentido e brilho à vida.

É um modo de “ler” e interpretar a mensagem que cada experiência de vida pode nos comunicar. Essa dimensão espiritual se revela pela capacidade de diálogo consigo mesmo e com o próprio coração, se traduz pelo amor, pela sensibilidade, pela compaixão, pela escuta do outro, pela responsabilidade e pelo cuidado como atitude fundamental”.

Espiritualidade consiste primariamente não na recitação piedosa e humilde de determinados exercícios devocionais religiosos..., mas num modo de se posicionar na vida e ver todas as coisas. Olhar o mundo com os olhos do coração, ver o sagrado mistério da realidade... Então, espiritualidade não é momentos de oração, é a definição mais capenga. Nem se reduz a sacramento, retiro, silêncio...

Espiritualidade é o cultivo das coisas do Espírito. A palavra espiritualidade vem de espírito. Na Bíblia, “Espírito” quer dizer vida, movimento, força, presença, sopro, ardor. Espírito é a força que leva a agir. Espiritualidade é uma força que nos anima, inspira. Ela vem de dentro de nós e nos impulsiona para a ação. Na vida do Cristão, esta força é o Espírito Santo. Ele acende em nós o fogo do amor: amor a Deus, amor aos irmãos, amor a Catequese. E o amor nos faz atuar, agir.           

Quem experimenta o encontro com Deus-Amor deseja estar com Ele. A oração é a conversa mais particular e íntima com Deus, que realimenta e fornece combustível para a dinâmica do encontro permanente com Ele e da leitura da sua presença na vida. Pondo diante de Deus o que somos e vivemos, ele nos ajuda a ver mais claramente, a identificar seu apelo nos chamados sinais dos tempos, que estão aí na nossa história pessoal e na sociedade. A oração mais do que palavras é estar com Deus. Como diz Santa Tereza é “querer estar a sós com aquele que sabemos que nos ama”. 

Sem espiritualidade a catequese perde o rumo

Um trecho do artigo de Lucimara Trevizan

Comissão Regional Bíblico-Catequética do Leste 2

 

 Que o Espírito Santo de Deus nos conduza em nossa caminhada, dando nos a sabedoria necessária para anunciarmos JESUS CRISTO, com alegria e fervor.

Que sejamos verdadeiros mistagogos, iluminados pela Trindade Santa.

Sejamos destemidos em anunciar o evangelho e cuidadosos com nossos catequizandos, faça mo – nos imitadores de CRISTO e sedentos do Teu amor.

 A misericórdia Divina nunca há de faltar para nós, catequistas, perseverantes na fé e atentos ao chamado de DEUS, amém...”

 

DEUS SEJA LOUVADO EM VOSSA VIDA...

Com carinho, Luiza Mastrocollo


PRIMEIRO ENCONTRO:

TEMA: A ALEGRIA DE ENCONTRAR O OUTRO EM JESUS 

 

OBJETIVOS:  Descobrir - se como parte importante em sua equipe;

Amar a Jesus no irmão e viver a alegria desse encontro no amor.

AMBIENTAR: Preparar um ambiente acolhedor, de oração e reflexão, no meio da  sala do encontro, estenda uma toalha branca e coloque flores, vela, a bíblia e se preferir uma imagem de JESUS.

Faça um cartaz com a frase; QUEM SOU EU para destacar o tema do encontro.

ACOLHER: A acolhida deverá ser de muito entusiasmo, de boas vindas, com abraços fraternos, para que os catequizandos gostem de estar ali!

ANIMAR: Um cântico alegre, contagiante, para acolher os catequizandos com muito entusiasmo.

Seja bem vindo olé, lê ,ô...

CELEBRAR A FÉ E A VIDASenhor Deus, Pai de bondade, estamos reunidos em Teu nome, para celebrar a Tua palavra, que é fonte de alimento para nosso espírito. Neste primeiro encontro celebramos com alegria a união da nossa equipe, pois juntos viemos dar Lhe graças e louvores por nos tornar felizes.

 Em Cristo Te agradecemos...

 

 MOTIVAR: 1°passo - Iniciar com a seguinte afirmação: "Para ser eu mesmo preciso dos outros".

2°passo- Para ajudar no entendimento e na discussão dessa frase, fazer a leitura individual ou grupal do seguinte texto.
O amor pode levar à solução de nossos problemas, mas temos que encarar o fato de que, para ser amados, precisamos nos tornar dignos de amor. Quando orientamos nossa vida rumo à satisfação de nossas necessidades e saímos em busca do amor que precisamos, por mais que os outros procurem dourar a visão que têm de nós, somos realmente egocêntricos. Não somos dignos de amor, mesmo que sejamos dignos de compaixão. Estamos centrados em nossa própria pessoa e, por isso, nossa capacidade de amar sempre fica tolhida, impedida de se desenvolver, e continuamos sendo eternas crianças.

No entanto, quando não procuramos conquistar o amor dos outros diretamente para nós, mas, sim, dá-lo, podemos nos tornar amáveis e muito provavelmente também seremos amados. Essa é a lei imutável sob a qual vivemos: preocupação consigo mesmo e convergência para o próprio eu só nos isolam e levam a uma solidão mais profunda e torturante ainda. É um círculo vicioso e terrível que se fecha à nossa volta, quando a solidão e a busca de alívio por meio dos outros só se intensificam. A única forma de romper esse círculo formado por nosso ego carente é parar de nos preocupar conosco e começar a dar importância aos outros. Claro que não é fácil: mudar o foco da consciência de si para os outros pode, na verdade, significar uma vida inteira de esforço e trabalho. É mais difícil ainda porque temos que colocar os outros em primeiro plano, e não nós. Precisamos aprender a atender às necessidades dos outros sem buscar a satisfação de nossas próprias necessidades. (John Powell)


3°passo - Após a leitura do texto de John Powell, os jovens discutem a história e, em pequenos grupos, respondem: É fundamental ou não a pessoa do outro para que eu seja eu mesmo?

Quais são as pessoas que mais me ajudam a descobrir como eu sou?

Você consegue perceber em algumas "brincadeiras" que lhe fazem discretas tentativas de chamar a sua atenção para se corrigir ou para perseverar no que está fazendo?

Como amar a si mesmo e ao outro, conforme o mandamento de Jesus: "Amai ao próximo como a ti mesmo"?

 

***Catequista, Socialize as perguntas e respostas com todos.


 COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Como posso encontrar meu irmão em Cristo?
Como partilhar a alegria no encontro fraterno em Cristo?
Que alegria é estarmos juntos para celebrar esta nova etapa de evangelização, em que caminhamos para a renovação batismal e revivemos a experiência de encontrar cada um novamente, renovado pelo e no amor de Cristo.

ILUSTRAR: Para ser um lagoUm velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse. “Qual é o gosto?” perguntou o mestre. “Horrível”, disse o aprendiz. O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal para jogá-lo num lago ali perto. Os dois caminharam em silêncio até perto do lago e quando o jovem jogou sal no lago, o velho disse: “agora bebe do lago.” Enquanto a água escorria  do queixo do jovem, o mestre perguntou: “Qual é o gosto?” “Bom!”disse  o aprendiz. “Você sente o gosto do sal?” perguntou o Mestre. “Não”, disse o jovem.  O mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse: “A dor da vida é puro sal, nem mais, nem menos. A quantidade de dor na vida permanece a mesma, exatamente a mesma. Mas o “tamanho” da dor  que se sente depende do recipiente em que for colocada. Então, quando você está sofrendo por alguma razão, a única coisa que você pode fazer é aumentar o sentido das coisas... Pare de ser um copo. Torne-se um lago!

A PALAVRA DE DEUS:  (Eclesiastes 4, 9-12)  (Romanos 1,11-12) (Romanos 15,13                        CATECISMO: 3. Aqueles que, com a ajuda de Deus, aceitaram o convite de Cristo e livremente Lhe responderam, foram por sua vez impelidos, pelo amor do mesmo Cristo, a anunciar por toda a parte a Boa-Nova. Este tesouro, recebido dos Apóstolos, foi fielmente guardado pelos seus sucessores. Todos os fiéis de Cristo são chamados a transmiti-lo de geração em geração, anunciando a fé, vivendo-a em partilha fraterna e celebrando-a na liturgia e na oração (1).

REFLETIR:  “Melhor é ser dois do que um... Porque se um cair o outro levanta o seu companheiro... E o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.” (Eclesiastes 4,9 -12) Que maravilha nos apresenta o livro do Eclesiastes, propõe - nos laços de afetividade, que reforçam a união entre os homens, pois a amizade verdadeira se constrói  no companheirismo, na preservação da paz e na alegria de se estar juntos em nome de Jesus.

O Catecismo diz que quem de vós aceitar o convite e se preparar para receber Cristo de boa vontade, deverá disseminar a Boa Nova, esse é o maior dos tesouros que se pode receber, o privilégio de levar a palavra ao outro, de ser portador da Boa Nova de Jesus.  Atentemos - nos, pois, para esta ação do Espírito Santo de Deus em nós, que nos convida junto ao irmão, celebrar Cristo com alegria e mais ainda, no outro, no nosso próximo.         
E em Romanos somos encorajados pela fé, não nos desanimemos, não percamos a esperança, pois confiamos no Senhor, é Dele a nossa fortaleza, procuremos ser unidos, nos mostremos alegres com nossos irmãos na pessoa de Jesus.

 Saibamos cultivar a humildade, o respeito para com o nosso semelhante e tudo mais nos será acrescentado pelo Pai. Jesus está aqui tão certo como o ar que eu respiro. Como é bom se sentir acolhido pelo outro, e faz bem também quem bem acolhe o irmão.

O primeiro encontro de catequese, deve ser o mais acolhedor possível, para encantar o catequizando, e, assim se sentir acolhido com carinho

 

ANIMAR: Faça um momento para o abraço da paz. Cântico de paz...

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles...

 

AGIR: Dê esse texto para que cada um reflita sobre si, suas atitudes para com os irmãos...
Meu retrato falado por mim mesmo           O que deseja meu coração...
O que deseja minha mente...                        Que coisas amo...
Que coisas odeio...                                          O que sinto...
O que sinto...                                                    O que desejo ser...
Eu me importo demais com o que fui...      Eu me importo demais com o que sou... 
Interessa-me o que posso ser...                    Consigo ter ideias claras do que eu quero...
Consigo ter ideias claras do que eu não quero... 
(Bianca Carolo, Formação humana: libertação. Adaptação de Josefina Franco. São Paulo, Ed. Loyola, 1987, p. 81)

 

CONCLUIR: Por conta do catequista...


SEGUNDO ENCONTRO

TEMA: MISTÉRIO DA CELEBRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

 

OBJETIVOS: Sentir o Espírito Santo no amor de Jesus;
Reconhecer a ação do Espírito Santo em si e no outro.

 

AMBIENTAR: Pode - se desenhar um pombo em uma cartolina, colocar tecidos ou papel vermelho, flores, velas, etc... O ambiente pode ser alusivo ao tema.

 

ACOLHER: Acolha com carinho seus catequizandos desejando - lhes as boas vindas, e preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide os catequizandos a fecharem os olhos e ter uma profunda intimidade com Deus... Se possível, após a oração inicie um cântico do Espírito Santo bem suavemente...

 

MOTIVAR:  Preparação: Antes de entregar as bexigas aos participantes e com as bexigas ainda vazias, pegue uma agulha faça um pequeno furo em algumas bexigas sem que ninguém perceba. Desse modo quando eles forem encher acontecerá o seguinte: - As bexigas sem furo irão encher normalmente

- As bexigas com um furo apenas irão encher, mas irão esvaziar-se

- As bexigas com mais de um furo, podem ate não encher porque a pessoa não terá força para encher, ou então enche, mas se esvazia muito mais rápido que as outras.

 Desenvolvimento: Entregar as bexigas e pedir que cada um encha as bexigas e esperar a todos os outros terminarem de encher. Quando todos encherem pedir para que eles soltem as bexigas, desse modo as bexigas irão realizar uma trajetória, podem ir longe, ou então ir alto e depois cair perto de quem a lançou, isso não importa.

Conclusão: Aqueles que estão cheios do Espírito Santo, vão mais longe, evangelizam os outros. Os que estão vazios não espalham a palavra de Deus, porque quando ouvem a Palavra rapidamente se esvaziam e porque se esvaziam? Porque suas vidas estão cheias de "buracos" que impedem que Deus entre em sua vida e ali permaneça, o prazer imediato oferecido pelo mundo, o pecado etc.

Não podemos ser como as bexigas furadas, precisamos fechar esses buracos para que possamos deixar Deus habitar em nós.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/

 

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Como sentimos a presença do Espírito Santo em nós?                                                                                                

Cristo cumpriu a promessa de Deus: deu-nos o Espírito Santo.                                                

 Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade - juntamente com Deus Pai e Deus Filho - e é o Deus onipotente que se faz presença eterna em seus filhos.

 ILUSTRAR: Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas, disse:

– Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.

A segunda olhou para o riacho e suspirou:

– Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.

A terceira árvore olhou o vale e disse:

– Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam. Mas, lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!… Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.

E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:

– Para que isso?

Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo… A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: "PAZ"! E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus e da terra. Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel. Mas, logo no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela. As árvores haviam tido sonhos… Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado. Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.

Importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele sabe muito bem  o que é melhor para cada um de nós.

 A PALAVRA DE DEUS: (Atos dos Apóstolos 8, 14-17) ( Rm 5,5 ) (1 Cor 3,16) 

CATECISMO: 683. «Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor" a não ser pela acção do Espírito Santo» (1Cor 12, 3). «Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: "Abbá! Pai!'» (Gl 4, 6). Este conhecimento da fé só é possível no Espírito Santo. Para estar em contacto com Cristo, é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo. É Ele que nos precede e suscita em nós a fé. Em virtude do nosso Baptismo, primeiro sacramento da fé, a Vida, que tem a sua fonte no Pai e nos é oferecida no Filho, é-nos comunicada, íntima e pessoalmente, pelo Espírito Santo na Igreja:

 REFLETIR: Podemos encher nossos corações com a presença real do Espírito Santo de Deus, numa experiência única, centrada na pessoa de Cristo, pois conforme o Catecismo, só através da ação do Espírito Santo pode dizer Jesus é o Senhor, e para isso, é preciso que sejamos tocados pelo espírito, sintamos o ardor que nos contagia torna – nos diferentes, leves, envolvidos numa harmonia fantástica. Cada um de nós tem a grandeza de receber o Espírito Santo, é algo maravilhoso.  Em sua carta aos Romanos, São Paulo afirma que o amor de Deus, chega aos nossos corações através do Espírito Santo.                                                                                                                      No livro dos Atos dos Apóstolos, os próprios tinham o poder de fazer a infusão do espírito nas pessoas pela graça batismal. «A Confirmação completa a graça batismal; ela é o sacramento que dá o Espírito Santo» (CIC 1316).  É necessário que sejamos conhecedores, e antes ainda, mereçamos ser morada do Espírito Santo de Deus, que nossas atitudes estejam de acordo Vossa vontade, pois é uma felicidade ímpar, que o Senhor habite em cada um de nós, é esse mesmo espírito que nos move, impulsiona nossa existência.

ANIMAR: Cântico do Espírito Santo... Vem Espírito Santo vem, vem iluminar

 CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Torne a fazer a dinâmica inicial, com uma oração  espontânea seguida das orações do cristão!

 AGIR: Catequista, sugira esses versículos para leitura em família... (Salmo 50- 12, 13)

CONCLUIR: Catequista, conclua do seu jeito...

 

TERCEIRO ENCONTRO

TEMA: FAMÍLIA, CÉLULA MAIOR DA SOCIEDADE

OBJETIVOS: Reconhecer como é bom ter uma família;

 Enfatizar a família como berço da aprendizagem para realização pessoal, para comunhão, diálogo e missão. 

AMBIENTAR: Monte um altar com a imagem da sagrada família. Não deixe faltar a bíblia, a vela e flores.

ACOLHER: Acolha os catequizandos ao som da música Pais e Filhos. E prepare uma entrada para os pais, que devem ser convidados para esse encontro.

ANIMAR: Música Pais e Filhos, Legião Urbana.

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ao fundo musical do cântico: Oração pela família, reze com os catequizandos:  Oh, Deus, que na Sagrada Família nos deixastes um modelo perfeito de vida familiar vivida na fé e na obediência de Vossa vontade. Ajudai-nos a ser exemplo de fé e amor aos Vossos mandamentos. Socorrei-nos na nossa missão de transmitir a fé aos nossos filhos. Abri seu coração para que cresça neles a semente da fé que receberam no batismo. Fortalecei a fé dos nossos jovens, para que cresçam no conhecimento de Jesus. Aumentai o amor e a fidelidade em todos os casais, especialmente naqueles que passam por momentos de sofrimento ou dificuldade. Unidos com José e Maria, pedimo-Vos por Jesus Cristo vosso Filho, nosso Senhor.

Papa Bento XVI. Oração do V Encontro Mundial das Famílias    08.07.2006 – Valência-Espanha.

MOTIVAR: Num local apropriado, colocar um copo de água e, ao lado, um comprimido efervescente ainda embrulhado, sonrisal, etc. Comparar nossa participaçao na família com tres situaçoes:

• o efervescente fora da água (estar ausente);
• o efervescente dentro da água, mas envolto no papel (estar parcialmente presente, às vezes a gente não se integra com o que está acontecendo em casa);
• o efervescente dissolvido na água (sem perder a identidade, participar da vida da família dando-lhe novo sabor). Num momento de silêncio, cada um analisa sua situação e pede a Deus para abrir-se aos seus familiares. Enquanto alguém coloca o efervescente na água para dissolver, ler Efésios 6,1-4.   

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro. 

COLOCAR O TEMA:  O QUE DEUS NOS FALA HOJE?   

A família representa a célula primária da sociedade.  É uma comunidade natural, nascida do desejo de Deus, composta por pai, mãe e filhos.

 Como você se encontra em sua família? 

Quais valores sua família vive na atual conjuntura?                                                                                                              É fácil ser família nos dias de hoje?                                                                                                                                          Quais as maiores dificuldades encontradas na vivência familiar? 

ILUSTRAR: A verdadeira riqueza: Um dia um pai de família rica levou seu filho em uma viagem pelo país com a finalidade de mostrar ao seu filho como as pessoas pobres vivem para que ele pudesse ser gratos por sua riqueza. Passaram alguns dias e noites na fazenda do que seria considerada uma família muito pobre. Em seu retorno da viagem, o pai perguntou ao filho: “Como foi a viagem?”

“Foi ótima, papai. “

“Você viu como as pessoas pobres podem ser?” Perguntou o pai.

“Oh sim”, disse o filho.

“Então o que você aprendeu com a viagem?”, perguntou o pai.

O filho respondeu: “Eu vi que nós temos um cachorro e eles têm quatro.

“Nós temos uma piscina que alcança o meio do nosso jardim e eles têm um riacho que não tem fim. “

” Nós temos luminárias importadas em nosso jardim e eles têm as estrelas à noite. “

” Nosso quintal vai até o jardim da frente e eles têm todo o horizonte. “

” Nós temos uma pequena pedaço de terra para viver e eles têm campos que vão além das nossas vista. “

” Temos funcionários que nos servem, mas eles servem os outros. ” “Nós compramos a nossa comida, mas

eles cultivam a deles.”

“Nós temos muros ao redor de nossa propriedade para nos proteger, eles têm amigos para protegê-los “. Com o pai do menino ficara mudo, ouvindo aquilo tudo, seu filho acrescentou:  “Pai, obrigado por me mostrar o quanto nós somos pobres.

 

A PALAVRA DE DEUS: (Efésios 6,1-4 ) (Hebreus 12,4-8) (Provérbios 1,8-9)

CATECISMO: §2207 A família e a sociedade A família é a célula originária da vida social. E a sociedade natural na qual o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida. A autoridade, a estabilidade e a vida  de relações dentro dela constituem os fundamentos da liberdade, da segurança e da fraternidade no conjunto social. A família é a comunidade na qual, desde a infância se podem assimilar os valores morais, tais como honrar a Deus e usar corretamente a liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade.

 REFLETIR: Há uma realidade preocupante em relação à família na sociedade vigente. Essa aflição está relacionada à desestrutura familiar, haja vista, é a família a célula maior do contexto social, pois é na família que se constrói valores, edifica – os, é na família que conhecemos o primeiro amor de Deus, que iniciamos a vida cristã.

E para sermos iniciados no amor de Cristo, é preciso que os pais se responsabilizem para inserir seus filhos no reino de Deus, para torná – los igreja, e isso acontece através do batismo. 

Está distante encontrar tantas famílias modelos como a de Nazaré, embora ainda existam famílias tementes a Deus, que tem a oração e a palavra como pilar para sustentação da fé.

Muitos valores da família estão se perdendo em conseqüência de uma sociedade ultramoderna, dominada pelo consumismo, pelo querer ter, ser e poder, de maneira que os meios que constituem o seio familiar vem cada vez mais se ausentando dos paradigmas normais, do estilo de família deixada por Deus, e este estilo vem dando lugar a outra proposta, outro modelo de família.

Ser a verdadeira família aos olhos de Deus na atual conjuntura,é participar de uma competição com a rede social, como o modismo, o achismo, as vaidades que o meio oferece, e que dificulta a fidelidade ao plano do Pai.  É uma competição acirrada, que se a célula maior que firma a sociedade, não estiver bem estruturada, balança e pode até se quebrar. Não é à toa que as separações dos casais são visíveis, e mais ainda, são poucos os que procuram a igreja para contraírem o matrimônio, preferem uma vida a dois sem vínculo sacramental, e assim sendo, desvinculado do propósito de Deus.

Com base nos valores e preceitos morais, os pais tem perdido para educar os filhos na fé, e estes por se acharem

autossuficientes, faltam com respeito e obediência aos pais, e pensam que sabem o que é melhor para eles. Agem de forma errônea, por isso tem sido tragados pelos malefícios que o próprio homem tem plantado na humanidade. 

ANIMAR: Pode – se repetir o cântico... 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração Final e meditação: Colocar para tocar a música “Tua família” (anjos de Re sgate), pedir para fecharem os olhos e abaixarem a cabeça e o catequista vai falando, pedindo para eles refletirem.

Eu tenho sido um bom filho?  Demonstro meu amor para minha família? Consigo perdoá-los do fundo do coração? Procuro ser paciente com os meus pais, apesar deles não serem comigo? Entendo que minha família não é perfeita e tem suas limitações e pecados? Vou procurar colocar Deus dentro da minha Família? Convido sempre que puder minha família para participar da Santa Missa comigo, mesmo que o meu convite seja recusado?

Se maioria das respostas forem negativas tenho de procurar ser um filho como Jesus foi, um filho carinhoso, obediente, zeloso com a sua Família, pode ser difícil nós sabemos , mas não é impossível.

Fonte: http://catequesesaojosegri.blogspot.com

AGIR: Catequista, entregue por escrito os versículos bíblicos para que leia e pratiquem a palavra em família.

CONCLUIR: Por conta do catequista...

 

QUARTO ENCONTRO                                                    TEMA: QUARESMA, TEMPO PROPÍCIO ÀS MUDANÇAS


OBJETIVOS: Perceber o tempo quaresmal como oportuno para mudar as atitudes que desagradam a Deus;

Colocar – se como agente transformador de si e do outro em Cristo.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente característico ao tema: use a cor roxa, a cruz, velas, a bíblia e pode colocar palavras positivas na cruz.

 

ACOLHER: A acolhida deverá ser silenciosa, a ocasião pede, mas não abra mão do abraço fraterno...


ANIMAR: Um cântico da quaresma... Sugestão: Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar...

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Proponha um momento de oração bastante profundo, em que cada um volte para dentro de si e reflita sobre suas atitudes e que proposta de mudanças fará a Jesus nesse momento.

 Pode se cantar depois desse momento.

 

MOTIVAR: Se fôssemos automóveis, a Quaresma seria o tempo de mudar o óleo e afinar o motor;

Se fôssemos jardins, a Quaresma seria o tempo de fertilizar a terra e arrancar as ervas daninhas; Se fôssemos

tapetes, a Quaresma seria o tempo de dar-lhes uma aspirada;

 Se fôssemos baterias, a Quaresma seria o tempo de recarregá-las. 

 Mas não somos nenhuma dessas quatro coisas.

 Somos pessoas que, quem sabe, muitas vezes fazemos coisas erradas e precisamos arrependermo - nos delas. Daí a necessidade de nos confessarmos.

 Somos pessoas que muitas vezes nos deixamos levar pelo nosso egoísmo e que precisamos começar a pensar nos outros. Daí a necessidade da esmola.

 Somos pessoas que muitas vezes, perdemos de vista o fim para o qual fomos criados por Deus. Precisamos, pois, recuperar a visão. Daí a necessidade da oração.

 Essa é a razão pela qual celebramos a Quaresma.

Agora faça você uma lista de coisas que somos e devemos modificar nesta quaresma para estarmos bem com Deus!

Em seguida apresente aos  seus colegas!

Catequista, esta atividade pode ser feita em dupla, trio ou grupo, como preferir!

Fonte: blog Jardim da Fé

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Por que quarenta dias de quaresma?  

Quando começa e termina o tempo da Quaresma? Quais os dias e os tempos penitenciais? O que se deve viver nas sextas-feiras da Quaresma?                                                                                   

O que é a quarta-feira de Cinzas? Quando começou a prática da imposição das cinzas? Quando se benzem e se impõem? De onde provêm as cinzas? Que simbolizam as cinzas?     

A que a Santa Madre Igreja nos convida na quaresma?

ILUSTRAR: Havia, certa vez, na antiguidade, um casal que morava na roça e ambos eram lenhadores. Eles passavam o dia trabalhando com o machado, cortando lenha debaixo do sol quente.

Eles sempre diziam: "Isso é culpa de Adão e Eva!" Cada vez que o calor aumentava, eles repetiam: "Isso é culpa de Adão e Eva!"

Um dia, o rei passou por aquele lugar e ouviu o casal repetir sempre a mesma frase: "Isso é culpa de Adão e Eva!" Então o rei falou para eles: "Eu vou fazer um teste com vocês. Convido-os a irem morar no palácio". Os dois

aceitaram com alegria.

No palácio, eles não precisavam fazer nada e tinham do bom e do melhor. Eram banquetes todos os dias, cada vez mais gostosos.

Um dia, o rei foi almoçar fora. Chamou os dois, depois que o almoço estava pronto na mesa, e lhes disse:

"Eu vou almoçar com um amigo. Vocês podem comer de tudo o que está aí sobre a mesa. Só não mexam nesta sopeira.

Era uma sopeira bonita que estava no meio da mesa, tampada. O rei se retirou e os dois

começaram a comer daqueles pratos deliciosos. Durante a refeição, um disse para o outro: "Vamos ver o que há dentro desta sopeira?" O outro falou: "Mas o rei pediu para não mexer!" "É só ver", disse o outro. "Não vamos comer não". E levantaram a tampa da sopeira. Dentro dela havia um passarinho, que voou imediatamente e saiu pela janela.

 Quando o rei chegou, viu que o passarinho não estava na sopeira e disse aos dois: "A culpa é de Adão e Eva? A culpa é de vocês mesmos, pois fizeram igualzinho Adão e Eva! Podem voltar a trabalhar como lenhadores, e parem de falar que a culpa é de Adão e Eva".

Nós não podemos jogar a culpa apenas no pecado original pelas mazelas que sofremos, nem pelos pecados que cometemos. O melhor é sermos humildes e reconhecermos: Eu sou pecador.

 "De Jessé nasceu a vara, da vara nasceu a flor. E da flor nasceu Maria, de Maria o Salvador". A culpa não é também de Deus, pois fez e faz de tudo para que não nos desviemos dos seus mandamentos. Inclusive deu-nos uma Mãe.

A PALAVRA DE DEUS: (Mt 4,1-11)

CATECISMO: 1428. Ora, o apelo de Cristo à conversão continua a fazer-se ouvir na vida dos cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que «contém pecadores no seu seio» e que é, «ao mesmo tempo, santa e necessitada de purificação, prosseguindo constantemente no seu esforço de penitência e de renovação» (11). Este esforço de conversão não é somente obra humana. É o movimento do «coração contrito» (12) atraído e movido pela graça (13) para responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou primeiro.

REFLETIR: Chamamos Quaresma ao período de quarenta dias dedicados à preparação para a Páscoa do Senhor. “Todos os anos, pelos quarenta dias da Grande Quaresma, a Igreja une-se ao mistério de Jesus no deserto”(Catecismo da Igreja Católica, 540). O número “quarenta” é bíblico e cheio de simbolismos: os quarenta dias do Dilúvio, os quarenta dias de Moisés no Monte Sinai, os quarenta anos de Israel no deserto, os quarenta dias do caminho de Elias até o Sinai e, sobretudo, os quarenta dias do Senhor Jesus no deserto, preparando sua vida pública, quando, após esses dias de jejum, é tentado pelo demônio. 

 A Quaresma começa na quarta-feira de Cinzas e termina antes da Missa Vespertina da quinta-feira Santa. “Na Igreja universal são dias e tempos penitenciais todas as sextas-feiras do ano (em memória da morte do Senhor) e o tempo da Quaresma.” (Código de Direito Canônico, 1250)

A imposição das cinzas é um convite a percorrer o tempo da Quaresma como uma imersão mais consciente e mais intensa no mistério pascal de Jesus, na sua morte e ressurreição, mediante a participação na Eucaristia e na vida de caridade.

A igreja nos convida a viver um tempo litúrgico diferente, a revivermos o nosso batismo, tempo em que nós, cristãos católicos, devemos buscar  a santidade, a partir de um retiro espiritual sustentado pela oração, pelo jejum e a caridade.  A quaresma nos proporciona uma conversão profunda, autêntica, com a escuta e vivência profunda da palavra. O evangelho de Mateus relata o recolhimento de Jesus no deserto, após ser batizado por João. Fortalecido pela presença do Espírito de Deus, é submetido a duras provas pelo demônio, que questiona a sua atitude de Filho de Deus.

 A igreja na quaresma muda alguns de seus ritos com por exemplo, a cor usada é o roxo, que simboliza a penitência, contrição, serenidade, significa a preparação, a espera pela páscoa do Senhor. É um tempo regado pelo silêncio, a introspecção.

 

ANIMAR: Sugestão... Senhor, quem entrará no santuário...

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Preces para fazer junto com os catequizandos:

Catequista: Pai de misericórdia, estão diante de Ti, Seus filhos amados, que querem caminhar em Teu amor, sob Tua luz, por isso Te pedimos: Pai escutai nossa prece...

Catequista: Senhor,  fazei que nossos jovens sejam pessoas cada dia melhores aos Vossos olhos e que possam nessa quaresma buscar viver em Teu amor, Te pedimos.

Catequista: Enviai - Vos ó Pai os Vossos anjos para proteger cada um de nossos catequizandos livrando – os da angústia e das doenças da alma, Te pedimos.

Catequista: Por nossa juventude, te pedimos ó Pai, que a faça viver no Teu amor espalhando Tua palavra na alegria de cada dia, Te pedimos.

Catequista: Que nesta quaresma, o Espírito Santo de Deus nos fortaleça e nos guie em nossa caminhada, tornando jovens melhores aos olhos do Pai, Te pedimos.

 

AGIR: Entregue por escrito trechos bíblicos sobre o tema e peça que leiam com suas famílias...

 

CONCLUIR: Conclua com um momento de oração ao Espírito Santo e peça  por todos.

Que o meu coração esteja sempre inflamado de amor a Deus e ao próximo.

Que a minha vontade seja sempre conforme à vontade divina, e que toda a minha vida seja uma imitação fiel da vida e das virtudes e Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a quem com o Pai e convosco, sejam dadas honra e glória para sempre. Amém...  S. Pio X

 

***Catequista, fique atento às orações do cristão!

 

QUINTO ENCONTRO

TEMA: MATURIDADE NA FÉ E DA FÉ

OBJETIVOS: Despertar – se para a vivência da fé a partir de experiências reais, numa proximidade perfeita com CRISTO.

AMBIENTAR: Pode - se ver o tempo litúrgico e adequar a cor da toalha, velas, acender no momento da proclamação da palavra. Como de costume a bíblia. Procure criar um ambiente que leve ao mistério de Deus.

ACOLHER: Sempre uma acolhida carinhosa...

ANIMAR: Eu tenho fé, eu creio em Deus e em Seu poder...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração espontânea invocando o Espírito Santo de Deus, para aumentar a nossa fé... Não esqueça as orações dos cristãos...

MOTIVAR: Catequista, passe com a bíblia em frente de cada catequizando e peça que coloquem a mão sobre ela e faça um momento de silêncio.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: : O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Qual o sacramento nos torna maduro na fé?                                                                                                        

E como devemos fazer para termos essa maturidade da nossa fé em nossa comunidade crista?                     

Então podemos nos perguntar qual a necessidade de recebermos o sacramento da Crisma?                                                    

A minha fé é forte o suficiente que sou capaz de crer que Jesus sofreu e morreu na cruz por conta do Seu amor por nós?

Como vivenciar a fé na atual conjuntura?

ILUSTRAR: A força da fé: Um jovem diretor de uma importante revista casou-se e teve três filhos: André, Marta e Gustavo. Os primeiros oito anos foram muito felizes. Depois, foi suspendida a publicação da revista e teve de arranjaremprego num jornal diário. Mas também este emprego durou pouco.

 As três crianças viam o pai cada vez mais triste. Este, à mesa, disse:

- É inútil! Na minha atividade de jornalista já não há lugar para mim. É horrível estar desempregado!

A esposa tentou animá-lo, falando-lhes das suas muitas capacidades, da esperança no futuro.

No dia seguinte, quando o pai se levantou, já as crianças tinham ido para a escola. Sentou-se à mesa para o pequeno

–almoço. Ficou surpreendido ao ver que, no seu lugar, estavam os três mealheiros dos seus filhos. Ao lado um papel  dizia: «Querido pai, acreditamos em ti».

 O pai, sorriu, deu um murro na mesa e prometeu:

– A vossa fé não será em vão.

 Atualmente é um dos editores mais importantes da Europa. Sobre a sua mesa de trabalho está sempre aquele papel que estava junto dos mealheiros dos seus filhos: «Querido, pai, acreditamos em ti! Assinam: André, Marta e Gustavo.» Mostra-o orgulhosamente aos amigos, dizendo:

– Este é o segredo da minha força.

A PALAVRA DE DEUS: (Ef 4, 13) (2 Tm 4,7-8) (Lucas 17,16 - 19)

CATECISMO: 151. Para o cristão, crer em Deus é crer inseparavelmente n'Aquele que Deus enviou – «no seu Filho muito amado» em quem Ele pôs todas as suas complacências (13): Deus mandou-nos que O escutássemos (14). O próprio Senhor disse aos seus discípulos: «Acreditais em Deus, acreditai também em Mim» (Jo 14, 1). Podemos crer em Jesus Cristo, porque Ele próprio é Deus, o Verbo feito carne: «A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer» (Jo 1, 18). Porque «viu o Pai» (Jo 6, 46), Ele é o único que O conhece e O pode revelar (15).

1316. A Confirmação aperfeiçoa a graça batismal; é o Sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais firmemente a Cristo, tornar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja, associar-nos mais à sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada das obras.

REFLETIR: O sacramento da Crisma renova o Batismo, consolida O, pois ao ser batizado, o neófito (quem será batizado) é ungido com o santo óleo do crisma, sendo este o sacramento da maturidade da fé cristã, conforme nos fala o Catecismo.

Quanto mais adulta for a fé de um cristão, mais próximo ele estará de Deus, mais estreitos são os seus laços com Cristo e a Santa Madre Igreja.

O maior exemplo de maturidade na fé vem por Jesus, que conduzido pelo Pai, atingiu o ápice de maturidade da fé, que acreditou nas promessas de Deus.

É imensurável a crença do Filho no Pai, que o entregou para a morte por nós, com a promessa da salvação.

Um trecho da Carta aos Efésios nos ajudará a entender: São Paulo fala: 

“Até que todos nós cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homens feitos, de acordo com a idade madura da plenitude de Cristo a estatura da maturidade de Cristo” (Ef 4, 13).

No evangelho de Lucas Jesus fala aos discípulos, que não importa o tamanho da nossa fé, mas sim o tamanho e o poder que Deus tem, é preciso pois, acreditar que com Deus tudo nos é possível.

Então isso é fé, é crermos que Deus tem um plano para nós, fé é graça divina e precisa ser alimentada, mobilizada, pois devemos crer que a nossa fé nos conduzirá às obras, pois crença sem obras, é significado de fé morta, o próprio Catecismo nos reporta a isso.

Como ter maturidade da fé nessa etapa da vida?

É necessário que tenhamos o comprometimento com o anúncio do evangelho, numa ação efetiva, duradoura, madura e  que possa surtir efeitos positivos para a vivência cristã, é o tempo de viver o Querigma, isto é, anunciar Jesus.

A partir destesacramento estamos preparados para fazer parte de outros eventos da igreja, como os grupos e pastorais.

ANIMAR: Repete – se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Proponha aos catequizandos um momento de preces espontâneas...

AGIR: Sugira aos catequizandos para convidarem alguém da comunidade para dar um depoimento de fé, no próximo encontro, um momento na vida dessa pessoa em que a fé curou, libertou para a vida.

CONCLUIR: Por conta do catequista...

SEXTO ENCONTRO

TEMA: A EXPERIÊNCIA DO PERDÃO

 

OBJETIVOS: Sentir – se renovado a partir da experiência em perdoar e ser perdoado;

Fortalecer a fé no amor e na misericórdia de Deus,

Encontrar a partir do perdão a verdadeira felicidade.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente característico ao tema: faça um caminho com cactos, dê preferência aos mais espinhentos e peça para eles tentarem caminhar nesse caminho... Mas cuidado!

Se possível, escureça o ambiente com tnt preto.

Deixe uma parte do ambiente clara e faça um altar com velas e um crucifixo.

ACOLHER: Acolha os catequizandos com o carinho de sempre...

ANIMAR: Pelos pecados...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Com um cântico de perdão e convide os catequizandos para juntos fazerem um momento de perdão bem profundo, a partir de uma oração espontânea...

MOTIVAR: Entregue uma pedrinha a cada catequizando e  explique que a pedrinha foi atirada neles por alguém e decidiram guardar a pedra para  devolvê-la quando tiverem oportunidade.

Deverá ficar com ela nas mãos, não soltar para nada, enquanto não  a devolver.

A seguir peça aos catequizandos que realizem atividades diversas:

 - bater palmas;

- fazer um círculo;

- brincar de batata-quente;

 - fazer de conta que estão enviando uma mensagem pelo celular ou fazendo as tarefas da escola, etc.

A seguir questione se eles sentiram-se incomodados ao realizar as atividades com a pedrinha na mão. Não teria sido melhor realizar as atividades com as mãos livres? E se a pessoa que atirou nunca mais aparecer?

Agora peçam a eles imaginarem que a pedra é uma ofensa ou mágoa que não foi perdoada por eles.

Questione:

- Uma mágoa, uma ofensa atrapalha a vida de quem a carrega?

- O que acontece quando não perdoamos?

-  Quando não liberamos perdão a uma pessoa (quando não largamos a pedra) quem mais sofre? Quem fica mais incomodado?

- Como e quando perdoar?

- A quem perdoar? 

Repita as atividades acima só que agora sem a pedra nas mãos para que percebam a diferença. Explicar que quando liberamos o perdão a alguém nos sentimos livres e mais leves. 

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Qual a sensação ao você caminhar por entre os cactos, na escuridão?                                                                                                                           

Que relação pode - se estabelecer entre essa sensação e o pecado, a falta de perdoar e ser perdoado?                                    

Qual a experiência você narra com a visão da luz e quem é essa luz em nossa vida?                                                                             

Como podemos ter sempre acesa essa chama que nos torna libertos?

ILUSTRAR: Conta uma antiga lenda que existia uma cidade onde a palavra perdão nunca existiu. As pessoas eram, portanto, donas da verdade, arrogantes e sofriam de uma terrível moléstia, o complexo de superioridade.

A convivência era bastante complicada porque todos se consideravam perfeitos e com isso não enxergavam, nem admitiam seus defeitos, erros ou equívocos.

Nessa cidade reinava a vaidade, a competição e a inimizade, por mais que elas andassem disfarçadas por detrás de sorrisos e manifestações de afeto.

Um dia uma mulher, vinda de outra cidade, foi morar lá.

Todos as tardes ia até a padaria e na volta sempre passava por uma praça onde um grupo de rapazes jogava bola.

Seu trajeto seria bem menor se ela cruzasse a praça, mas para não atrapalhar o jogo deles ela fazia o seu caminho contornando a praça. Claro que nenhum deles nunca percebeu ou deu valor à sua gentileza.

Naquela cidade poucos entendiam desse assunto.

Certo dia essa mulher estava cheia de preocupações, com a cabeça bastante perturbada e na volta da padaria não se

 não se deu conta do caminho que tomou e atravessou a praça no exato momento em que um dos rapazes ia fazer um gol.

O jogo parou, todos se olharam e o tal jovem, muito bravo, perguntou a ela:

— A senhora não está vendo o que fez? Que falta de atenção, até mesmo de consideração! Custava dar a volta na praça?

E ela respondeu:

— Há cerca de seis meses que todos os dias eu dou a volta na praça para não atrapalhar o jogo de vocês.

 Hoje, no entanto, eu confesso que me distraí. Estava muito envolvida com meus pensamentos. Peço a todos vocês perdão por isso.

Ninguém entendeu o que ela quis dizer e um dos meninos perguntou:

— Perdão? O que é perdão? O que significa?

— Perdão é um ato de humildade, embora alguns julguem ser um ato de humilhação.

Os meninos foram para suas casas muito pensativos e contaram a seus pais sobre o perdão.

Errar, cometer injustiças, tomar atitudes precipitadas que podem prejudicar e magoar terceiros são coisas das quais todo ser humano está sujeito. Reconhecer seus erros e pedir perdão, no entanto, nem todos os seres humanos são capazes.

Para isso é necessária uma enorme dose de humildade, um coração sensato e um espírito elevado.

Só os grandes sabem pedir perdão!

Dizem que aquela cidade anda muito diferente, mais alegre, as pessoas mais amigas, menos rivalidades e que todos além de terem aprendido a pedir perdão, agora também estão aprendendo a perdoar.

A PALAVRA DE DEUS: (Isaías 43,25) (Colossenses 3,13) (1 Coríntios 6,9-10 )

CATECISMO: §2608 No Sermão da Montanha, Jesus insiste na conversão do coração: a reconciliação com o irmão antes de apresentar uma oferenda no altar, o amor aos inimigos e a oração pelos perseguidores, a oração ao Pai "em segredo" (Mt 6,6), a não-multiplicação das palavras, o perdão do fundo do coração na oração, a pureza do coração e a busca do Reino. Essa conversão é inteiramente orientada para o Pai; é filial.

§1473 O perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus implicam a remissão das penas eternas do pecado. Mas permanecem as penas temporais do pecado. Suportando pacientemente os sofrimentos e as provas de todo tipo e, chegada a hora, enfrentando serenamente a morte, o cristão deve esforçar-se para aceitar, como urna graça, essas penas temporais do pecado; deve aplicar-se, por inicio de obras de misericórdia e de caridade, como também pela oração e por diversas práticas de penitência, a despojar-se completamente do "velho homem" para revestir-se do "homem novo".

REFLETIR: Experimentar a misericórdia de Deus é uma experiência maravilhosa, e mais gratificante ainda, é saber que quando nos afastamos Dele, através do pecado, podemos nos reconciliar, pois tamanha é a Sua bondade, imensurável é o Seu amor para conosco.

 O perdão é um ato de amor, que não é fácil de ser exercido, é uma luta que travamos com nós mesmos, pois estamos impregnados pelo orgulho e na maioria das vezes não temos a humildade para pedir perdão ao nosso irmão.

Somos incapazes de olhar em nosso intimo, fazermos um exame de consciência e refletirmos acerca das nossas atitudes e fraquezas. E o mais agravante, é quando não nos arrependemos daquilo que fizemos contrário aos preceitos de Deus.

É necessário que tenhamos um coração aberto, sujeito a perdoar as falhas do irmão, pois o perdão faz bem tanto a quem o dá quanto a quem o recebe, torna leve o nosso espírito e passamos a ser pessoas mais dóceis, felizes.

Ademais, Deus não nos criou para sermos pessoas amargas, sofridas, corrompidas pelo pecado.

Como nos fala o Catecismo da Igreja: devemos despojar – nos daquilo que é ultrapassado e buscar o novo, isto é, sairmos de nós mesmos, das nossas ideologias pedantes e vivermos a experiência da oração, que é a verdadeira condição para perdoar e sermos perdoados e nos convertermos acima de tudo, antes mesmo de ofertar ao Pai o que somos e o que temos..

É a família quem primeiro ensina a perdoar e quem dá o perdão. É entre pais e filhos que nasce e fortalece esse sentimento de união fraterna, de compreensão, que leva ao encontro do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

ANIMAR: Pode - se cantar o mesmo cântico do início ou outro...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu: por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos Ter ofendido; pesa-me também de Ter perdido o céu e merecido o inferno; e proponho firmemente, ajudado com o auxílio de Vossa divina graça, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia.  Amém.

AGIR: Divida - os em grupos e peça que façam um poema sobre o perdão e apresentem no próximo encontro para os colegas...

CONCLUIR: Conclua desejando a paz aos seus corações e que seus pecados  sejam perdoados...

 

SÉTIMO ENCONTRO

TEMA: FRATERNIDADE É IGUALDADE

 

OBJETIVOS: Interagir com o tema da campanha da fraternidade a ser trabalhado; 

Sentir a necessidade de viver como irmão.

AMBIENTAR: Monte um pequeno monte de pedras e coloque uma cruz no meio.

Ao lado o altar sem flores, com velas e tecido roxo.

Faça também um caminho com pedras, para que os catequizandos entrem e passem por ele.

Providencie o cartaz do tema da campanha da fraternidade.

ACOLHER: Convide – os para que entrem em silêncio...

ANIMAR: Hino da campanha da fraternidade... Pode usar um áudio...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração da campanha da fraternidade...

MOTIVAR: É tempo de silêncio e oração, portanto sugira nesse momento uma atividade mais tranqüila.

O que pode ser feito por cada um nessa campanha da fraternidade?

Sugira que façam uma lista e socialize no grupo.

Dentre o que foi escrito o que está sendo feito e o que eles podem fazer?

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

À luz da Campanha da Fraternidade, dimensionar os ensinamentos que esta traz para a catequese, de modo a socializá –lo com os catequizandos.

ILUSTRAR: Algumas Gotas de Óleo Lubrificante: Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio.
Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava. O momento solicitava quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada. Com a passagem do médico, a porta rangia nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos familiares e amigos, eis a porta a chiar, estridente. Aquela circunstância trazia ao enfermo e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira guerra de nervos. Contudo, depois de várias horas de incomodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de óleo lubrificante na antiga engrenagem e a porta silenciou tranquila e obediente. Quantos "ranger de portas" temos em nossas vidas? Quantos barulhos nos relacionamentos... entretanto na maioria dos casos nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção desses rangeres... Basta que lembremos do recurso infalível de algumas gotas de compreensão e a situação muda. Gotas de perdão acabam de imediato com o chiado das discussões mais calorosas. Gotas de paciência, no momento oportuno, podem evitar grandes dissabores. Poucas gotas de carinho penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares. Algumas gotas de solidariedade e fraternidade podem conter uma guerra de muitos anos. É com algumas gotas de amor que nossos pais abrem as portas mais emperradas dos nossos corações. São as gotas de puro afeto que penetram e dulcificam as almas ressecadas pela tristeza, transformando em alegria na relação de amizade que temos com nossos pais. Às vezes, são necessárias apenas algumas gotas de silêncio para conter o ruído desagradável de uma discussão infeliz. E se você é daqueles que pensa que os pequenos gestos nada significam, lembre-se de que as grandes montanhas são constituídas de pequenos grãos de areia.” Pai, tenha certeza de que suas gotas de óleo me fizeram uma pessoa mais flexível, mais livre, que acredita sempre no amor de pai. Suas gotas te rejuvenescem e me enriquecem ao mesmo tempo. Aproveito o espaço para parabenizar todos os pais... que comemoram neste domingo esta data tão especial, o Dia dos Pais, desejando a todos muitas felicidades e um domingo em família pleno de aconchego e alegrias. Que sejamos sempre, essa gota de óleo, a inundar o coração de nossos pais, transformando sua vida em bálsamo...

Autor desconhecido

A PALAVRA DE DEUS: (Jo 13,21-33 – 36 -38)

CATECISMO: 561 “Toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento: seus silêncios, seus milagres, seus gestos, sua oração, seu amor ao homem, sua predileção pelos pequenos e pelos pobres, a aceitação do sacrifício total na Cruz pela redenção do mundo, Sua Ressurreição constituem a atuação de sua palavra e o cumprimento da Revelação.

562 Os discípulos de Cristo devem conformar-se com Ele até Ele se formar neles” É por isso que somos inseridos nos mistérios de sua vida, com Ele configurados, com Ele mortos e com Ele ressuscitados, até que com Ele reinemos.   569 Jesus subiu voluntariamente a Jerusalém, embora soubesse que lá morreria de morte violenta por causa da

contradição por parte dos pecadores.

570 A entrada de Jesus em Jerusalém manifesta a vinda do Reino que o Rei-Messias, acolhido em sua cidade pelas crianças e pelos humildes de coração, vai realizar por meio da Páscoa de sua Morte e Ressurreição.

REFLETIR: É preciso que os catequizandos saibam o sentido da palavra fraternidade, que conheçam seu significado na essência, e a partir de então, possam viver em uma sociedade fraterna, onde se ama o irmão, conhece as suas dificuldades, toma parte da realidade social do Brasil e do mundo.

 É imprescindível, que os catequizandos entendam que uma campanha é um trabalho coletivo e requer dedicação,  um pouco do nosso tempo em favor do irmão.

A Campanha da Fraternidade acontece na quaresma, em um tempo litúrgico propício à caridade, oração e jejum, por isso, é essencial o conhecimento do tema, para assim associá – lo ao tempo quaresmal.

É oportuno nesse período conhecer as realidades sociais que retratam, ou melhor, escancara o sofrimento das pessoas, a falta de amor em que se encontra a humanidade, o descaso com os mais fracos, a falta de respeito com o outro.

E nessa perspectiva, a catequese caminha na preparação para a páscoa do Senhor, e permite que outros irmãos também vivam essa maravilha, de modo a  crerem que Cristo ressurgirá todos os dias em nossas vidas, como O enviado do Pai, para estar conosco até o fim dos tempos.

ANIMAR: Pode se repetir o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite com os catequizandos o salmo 33 diretamente da bíblia

AGIR:  Proponha aos catequizandos promoverem uma ação concreta na comunidade, que soe como um a ação fraterna. Procure envolver as famílias deles.

CONCLUIR: Convide – os a darem o abraço fraterno em todos, desejando a paz...

 

OITAVO ENCONTRO

TEMA: CAMINHADA SANTA

OBJETIVOS: Conhecer o verdadeiro sentido da Semana Santa;

Participar ativamente de todos os momentos litúrgicos dessa semana;

Demonstrar gratidão a Deus por ter nos dado a salvação através de Seu Filho amado 

AMBIENTAR: Prepare um simples altar usando a cor roxa. Faça um monte com pedras e coloque uma cruz ao meio.

Coloque também velas e o cartaz da Campanha da Fraternidade.

ACOLHER: Peça aos catequizandos que entrem em silêncio...

ANIMAR: Cântico: Faça uma entrada com a bíblia no momento do cântico. Dê a um catequizando para trazer.

… Ilumina, ilumina Nossos pais, nossos filhos e filhas!

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Convide todos os catequizandos para se ajoelharem em frente à cruz e professarem uma oração silenciosa. Coloque um cântico de fundo musical bem baixinho.

MOTIVAR: Mensagem: Procure sempre passar vida para todos e ajudar a quem precisa e não viva reclamando e passando palavras de morte para os outros... Providenciar um galho de árvore seco, um galho de árvore verde, caneta ou pincel e pedaços de papel.

2. Em pequenos grupos descobrir os sinais de vida e morte que existem no bairro, na família, no grupo de jovens, etc. Feito isso, cada um vai coloca na árvore seca os sinas de morte e na árvore verde os sinais de vida.
3. Depois, diante da árvore seca e verde vão explicando para o grupo o que escreveram e penduraram na árvore.
4. No intervalo das colocações pode-se cantar algum refrão. Iluminar com a palavra de Deus e em grupo refletir

iluminados pela prática de Jesus, o que fazer para gerar mais sinais de vida e enfrentar as situações de morte de nosso bairro e....

Fonte: http://neusa-amorim.blogspot.com

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Como viver bem a Semana Santa?

O que Deus espera dos Seus filhos nesta semana?

Por que deve – se fazer um boa caminhada reflexiva na Semana Santa?

A Semana Santa é uma caminhada que nos leva à preparação para receber Jesus ressuscitado no domingo da páscoa. É um tempo indispensável e maravilhoso na vida dos cristãos, que passam o tempo quresmal se preparando em oração, e caridade para sentir a presença viva de Cristo.

ILUSTRAR: Uma mulher vai a uma pastelaria de um centro comercial encomendar um bolo para o aniversário do filho. Como qualquer um de nós faria, deixa lá o seu nome e um contacto telefônico. Só que, exatamente na manhã do aniversário, o miúdo é atingido por um automóvel, entra em coma e morre. O pasteleiro não faz ideia do que se passa. Sabe apenas que aquela mulher encomendou um bolo que não veio buscar. Começa a persegui-la nos dias seguintes com chamadas anônimas. A mulher, por um acaso, descobre que é ele o autor dos telefonemas e, em pleno trauma pela morte do filho, decide ir com o marido ao centro comercial dar-lhe uma lição. No primeiro momento do encontro, só se vê, de fato, o confronto da ira dela com o ressentimento do pasteleiro. Mas, quando Ana diz o que ele não sabe, a fúria descongestiona-se dando lugar a outra coisa.

- Deixem-me dizer-vos a pena que sinto – disse o pasteleiro, pondo os cotovelos em cima da mesa. – Só Deus sabe quanto lamento. Ouça lá, eu sou apenas um pasteleiro. Não pretendo ser outra coisa… Isso não vai justificar aquilo que fiz, eu sei. Mas sinto profundamente… Têm de compreender que tudo se resume ao fato de eu já não saber como atuar. Por favor, deixem-me perguntar-vos se posso encontrar perdão nos vossos corações.

Fazia calor na pequena pastelaria. Ana e o marido tiraram os casacos. O pasteleiro colocou umas chávenas sobre a mesa. Eles sentaram-se. E, muito embora estiverem cansados e angustiados, começaram a ouvir o que aquele homem tinha para dizer.

- Provavelmente, precisam comer alguma coisa – disse o pasteleiro. – Espero que comam uns pãezinhos quentes, feitos por mim. Tem de comer e enfrentar a situação. Comer dá certo conforto, numa ocasião como esta – disse ele.

Continuavam a escutá-lo. Comiam agora devagar um pão escuro e perfumado que o homem lhes abriu, e sentiam com surpresa o seu gosto retemperado e delicado. Pela madrugada dentro, deixaram-se ali a conversar. As luzes fluorescentes do estabelecimento foram substituídas pela luz da manhã, que começou a escorrer pelas janelas.

Gosto muito deste conto de Raymond Carver. Diz tanto em tão pouco. As palavras criam um clima de acolhimento e escuta. O alimento (nem por acaso se trata do pão) consola, enxuga as lágrimas. Dentro das personagens acontece uma espécie de ressurreição. O perdão abre-nos efetivamente à compreensão do mistério pascal.

 José Tolentino Mendonça
In "Pai-nosso que estais na Terra"

A PALAVRA DE DEUS: (Mt 21,1-11) (Mt 26,14-25) 

CATECISMO: 561. «Toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento: os seus silêncios, os seus milagres, os seus gestos, a sua oração, o seu amor pelo homem, a sua predilecção pelos pequenos e pelos pobres, a aceitação do sacrifício total na cruz pela redenção do mundo, a sua ressurreição tudo é actuação da sua palavra e cumprimento da Revelação» (330).

562 Os discípulos de Cristo devem conformar-se com Ele até Ele se formar neles” É por isso que somos inseridos nos mistérios de sua vida, com Ele configurados, com Ele mortos e com Ele ressuscitados, até que com Ele reinemos.

563 “Seja pastor, seja mago, não se pode atingir a Deus na terra senão ajoelhando-se diante da manjedoura de Belém e adorando-o escondido na fraqueza de uma criança.

564 Por sua submissão a Maria e José, assim como por seu humilde trabalho durante longos anos em Nazaré, Jesus nos dá o exemplo da santidade na vida cotidiana da família.

***catequista, são sugeridos dois evangelhos, mas um é exclusivo da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém!                                                                                                                                                     

REFLETIR: A LITURGIA DA SEMANA SANTA: Na Semana Santa a Igreja celebra os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, encarnado para no martírio da Cruz e na vitória sobre a morte, dar a todos os homens a graça da salvação. 

A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos; e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus. A Igreja recorda os louvores da multidão proclamando: “Hosana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38 – MT 21, 9). Com este gesto manifestamos nossa fé em Jesus Cristo, Rei e Senhor. Na Quinta-feira Santa celebramos a Instituição da Eucaristia. Neste dia cada Bispo reúne o seu clero e celebra a Missa da renovação do sacerdócio, pois neste dia Jesus instituiu o Sacerdócio católico e a sagrada Eucaristia. É feita também a bênção dos sagrados óleos, com a  bênção conjunta dos três óleos litúrgicos (Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos). O motivo  deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. Na Igreja primitiva o Batismo, a Crisma e Primeira Eucaristia acontecia só na Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:  Óleo do Crisma – Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), Para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio (Ordem). A cor que representa esse óleo é o branco ouro.   Óleo dos Catecúmenos – Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos – É usado no sacramento dos enfermos.  Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés: Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou noite da quinta-feira santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia:

1 – Instituição da Sagrada Eucaristia, onde Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.

2 – Instituição do Sacerdócio – “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia.

3 – Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos. É um gesto de humildade e de santidade, um exemplo para os discípulos e para a toda a Igreja. “Eu vim para servir”.No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite. Após a Missa o altar é desnudado; ele é o símbolo do Cristo aniquilado, despojado, flagelado e morto por nossos pecados. Sexta-feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. Dia de silêncio,  jejum e oração e de profundo respeito diante da morte do Senhor. Não se deve trabalhar, se divertir, etc. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: Liturgia da Palavra, Adoração da cruz e Comunhão eucarística. Não adoramos a cruz como um objeto de madeira, mas adoramos o Cristo pregado na Cruz. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Sant.

Irmão das Sete Palavras (facultativo)Lembra as sete últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem…”, “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”, “Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”, “Tenho Sede!”, “Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”, “Tudo está consumado!”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”. Neste dia, não se celebra a Santa Missa. À noite as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão da Descida da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto. Sábado Santo No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a Vigília Pascal”. Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte.                    

Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: 1 – a benção do fogo novo e do círio pascal; 2 – a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; 3 – a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; 4 – a renovação das promessas do Batismo e, por fim,5 – a liturgia Eucarística.  

Fonte: https://blog.cancaonova.com/felipeaquino

ANIMAR: Atenção catequista: se for dar enfoque ao Domingo de Ramos pode cantar O Glória, caso contrário opte por outro da Semana Santa. Eu quis comer esta ceia agora. - Eu vim para que todos tenham vida  Eu vou dou um novo mandamento.

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Medite com os catequizandos o salmo:  (Sl 103)

AGIR: Faça com os catequizandos o compromisso de participarem junto de todos os acontecimentos da semana Santa até o Domingo de Páscoa que será celebrado no próximo encontro.  

CONCLUIR: Catequista, conclua por conta... Conclua lembrando – os dos compromissos da semana. Passe toda a programação.


NONO ENCONTRO

TEMA: A ALEGRIA DA RESSURREIÇÃO

OBJETIVOS: Sentir a alegria da ressurreição em si e passar para o próximo essa felicidade;                                  

Crer que a partir da ressurreição de Cristo, os cristãos possam transformar – se para melhor.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente alegre, use tecidos brancos ou dourados. Se possível use mesmo que simbolicamente o círio pascal. Use flores, a bíblia, imagem...

ACOLHER: Acolha - os desejando – lhes feliz páscoa!

ANIMAR: O Senhor ressurgiu aleluia..

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça um momento de alegria através de uma oração espontânea...

MOTIVAR: Catequista faça esse momento e encerre com o CELEBRAR A FÉ E A VIDA com uma oração espontânea e o Pai Nosso...

Faça num  clima de profunda espiritualidade: Colocamos - nos frente à dinâmica do Reino de Deus, que culmina com a vinda de Jesus. Mais do que implantar um reinado de imposições e leis, Jesus caminha vivenciando e revelando o amor imperativo na construção do Reino. Seus passos tinham uma direção, apontavam para o Pai. Suas palavras revelavam o poder e a misericórdia Daquele que o enviou. Seus gestos realizavam curas do corpo e da alma, resgatavam vidas, ensinavam na prática, a prática do Reino.

Por isso gosto de fechar os olhos e “ver” com a mente a pessoa de Jesus caminhando, realizando, olhando a multidão num todo, mas percebendo as dores, as fadigas, a fome de cada um: “eram como ovelhas sem pastor”...                               

Gosto de imaginá-lo falando com Mateus... Com Pedro, com Felipe... Gosto de imaginar Zaqueu ao sentir o olhar de Jesus, o quanto seu coração pulsou, o quanto desejou tocar Jesus, estar com Ele...

Enfim, gosto de percorrer as páginas do evangelho com os passos da mente e o olhar do coração... E isso me trouxe e me traz bons momentos de paz, de certeza da presença de Jesus e de tantos que O acompanharam tão de perto...               

Por isso hoje, nesse tempo pascal, convido você a vivenciar a sensação de Maria Madalena ao ver o túmulo vazio...

O sentimento de perda... De fragilidade diante de um poder que matou o seu Senhor... Diante de um quadro que parecia ser o fim... Mas, eu gostei muito de estar com Madalena, de correr com Pedro e João para ver o túmulo vazio... Tantas coisas aconteceram em meu coração naquela noite em que a Ir. Irene nos fez a proposta: “vamos vivenciar a ressurreição de Jesus?” Por isso renovo o convite a você: vamos lá!                                        

Tome a Bíblia em suas mãos, busque o evangelho de João 20, 1-18. Primeiro leia com seu grupo todo o trecho indicado.                                                                                                                     

Depois, feche os olhos enquanto uma só pessoa do grupo faz a leitura de maneira clara, tom de voz suave. Enquanto ouve procure visualizar cada cena, coloque-se no lugar de cada um.

Ao término, dê alguns segundos para aprofundar em seu coração a imagem de Jesus Ressuscitado e, converse com Ele, o que desejar... Afinal Ele veio por você.

Fonte: http://www.familiamissionaria.com.br

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Como viver com o Cristo ressuscitado?

Vivemos o tempo quaresmal, um período em que nós católicos caminhamos para a conversão dos nossos pecados.

E agora recebemos Jesus que ressuscita da morte para nos dar a vida eterna.

É preciso que a partir de então saibamos aproveitar com alegria o presente que o Pai nos dá, sem pedir nada em troca, nós é que temos que perceber a grandeza desse gesto.

ILUSTRAR: O pintassilgo e as rãs: Num lugar não muito longe daqui havia um poço fundo e escuro onde, desde tempos imemoriais, uma sociedade de rãs se estabelecera. Tão fundo era o poço que nenhuma delas jamais havia visitado o mundo de fora. Estavam convencidas de que o universo era do tamanho do seu buraco. Havia sobejas evidências científicas para corroborar essa teoria, e somente um louco, privado dos sentidos e da razão, afirmaria o contrário. Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo que voava por ali viu o poço, ficou curioso e resolveu investigar suas profundezas. Qual não foi sua surpresa ao descobrir as rãs! Mais perplexas ficaram elas, pois aquela estranha criatura de penas colocava em questão todas as verdades já secularmente sedimentadas e comprovadas em sua sociedade. O pintassilgo morreu de dó. Como é que as rãs podiam viver presas em tal poço, sem ao menos a esperança de poder sair? Claro que a idéia de sair era absurda para os batráquios pois, se o seu buraco era o universo, não poderia haver um ‘lá fora’. E o pintassilgo se pôs a cantar furiosamente. Trinou a brisa suave, os campos verdes, as árvores copadas, os riachos cristalinos, borboletas, flores, nuvens, estrelas… o que pôs em polvorosa a sociedade das rãs, que se dividiram. Algumas acreditaram e começaram a imaginar como seria lá fora. Ficaram mais alegres e até mesmo mais bonitas. Coaxaram canções novas. As outras fecharam a cara. Afirmações não confirmadas pela experiência não deveriam ser merecedoras de crédito, elas alegavam. O pintassilgo tinha de estar dizendo coisas sem sentido e mentiras. E se puseram a fazer a crítica filosófica, sociológica e psicológica do seu discurso. A serviço de quem estaria ele? Das classes dominantes? Das classes dominadas? Seu canto seria uma espécie de narcótico? O passarinho seria um louco? Um enganador? Quem sabe ele não passaria de uma alucinação coletiva? Dúvidas não havia de que o tal canto tinha criado muitos problemas. Tanto as rãs-dominantes como as rãs-dominadas (que secretamente preparavam uma revolução) não gostaram das idéias que o canto do pintassilgo estava colocando na cabeça do povão. Por ocasião de sua próxima visita o pintassilgo foi preso, acusado de enganador do povo, morto, empalhado e as demais rãs proibidas, para sempre, de coaxar as canções que ele lhes ensinara…

Foi assim que aconteceu: a ciência empalhou a religião, tirando dela verdades muito diferentes daquelas que a própria religião viva cantava. Acontece que as pessoas religiosas, ao dizer os nomes sagrados, realmente crêem num “lá fora” e é deste mundo invisível que suas esperanças se alimentam. Tudo tão distante, tão diferente da sabedoria científica…

Rubem Alves

A PALAVRA DE DEUS:  (Marcos, 16)

CATECISMO: §654 Há um duplo aspecto no Mistério Pascal: por sua morte Jesus nos liberta do pecado, por sua Ressurreição Ele nos abre as portas de uma nova vida. Esta é primeiramente a justificação que nos restitui a graça de Deus, "a fim de que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova" (Rm 6,4). Esta consiste na vitória sobre a morte do pecado e na nova participação na graça". Ela realiza a adoção filial, pois os homens se tornam irmãos de Cristo, como o próprio Jesus chama seus discípulos após a Ressurreição: "Ide anunciar a meus irmãos" (Mt 28,10). Irmãos não por natureza mas por dom da graça, visto que esta filiação adotiva proporciona uma participação real na vida do Filho Único, que se revelou plenamente em sua Ressurreição.                                                                                            §655 Finalmente, a Ressurreição de Cristo - e o próprio Cristo ressuscitado - é princípio e fonte de nossa ressurreição futura: "Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram... assim como todos morrem em Adão, em Cristo todos receberão a vida" (1Cor 15,20-22). Na expectativa desta realização, Cristo ressuscitado vive no coração de seus fiéis. Nele, os cristãos "experimentaram... as forças do mundo que há de vir" (Hb 6,5) e sua vida é atraída por Cristo ao seio da vida divina" "a fim de que não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que morreu e ressuscitou por eles" (2Cor 5,15).

REFLETIR:  Contemplar a ressurreição de CRISTO é uma das mais belas artes que o nosso espírito pode sentir, que os nossos olhos podem ver, que a nossa fé pode provar e a partir de então, seremos cristãos renovados, e poderemos conjecturar possibilidades de uma vida nova, uma vez que o fundamento da nossa fé está na ressurreição de Jesus.                                                  

A nossa missão como batizados deve ser a de anunciar a redenção de Cristo, a Sua ressurreição e levar a alegria de uma nova vida a todos os irmãos.

Às vezes agimos como alguns discípulos de Cristo, somos incrédulos, não cremos que Cristo ressurgiu dentre os mortos para a nossa felicidade, e para a glória de Deus Pai.

É tempo de o cristão autêntico zelar pela conversão conquistada no tempo quaresmal, é tempo de viver a liturgia pascal com sobriedade, ser missionário de Cristo e levar esse triunfo a todos os irmãos, para que creiam e vivam a verdade do amor de Deus para com os Seus.

 A páscoa é a passagem das trevas para a luz, da morte para a vida, todavia é bom que entendamos que não é a morte em seu sentido literal, mas a morte para o egoísmo, as injustiças, o pecado, a maledicência.  A ressurreição nos permite renovar nossas esperanças, buscar novas saídas para nossos propósitos, nos convida a abraçar as causas favoráveis aos nossos irmãos.

A comunidade precisa sentir o poder que emana da ressurreição para que ela se fortaleça.

 O papa Francisco nos diz: “é propriamente a Ressurreição que nos abre à esperança maior, porque abre a nossa vida e a vida do mundo ao futuro eterno de Deus, à felicidade plena, à certeza de que o mal, o pecado, a morte podem ser vencidos. E isto leva a viver com mais confiança as realidades cotidianas, enfrentá-las com coragem e com compromisso”. E o papa completou: “A Ressurreição de Cristo é a nossa maior certeza; é o tesouro mais precioso! Como não compartilhar com os outros este tesouro, esta certeza? Não é somente para nós, é para transmiti-la, para doá-la aos outros, compartilhá-la com os outros. É propriamente o nosso testemunho”.

ANIMAR: Derrama o Teu amor aqui...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: “Eu sei que meu Redentor vive, e que no derradeiro dia ressurgirei da terra; e serei novamente revestido da minha pele, e na minha própria carne verei a meu Deus… esta minha esperança está depositada no meu peito”. Meu amabilíssimo Jesus, graças Vos dou que pela vossa adquiristes para mim o direito a posse de tão grande bem, e hoje pela ressurreição avivais a minha esperança.

Sim, espero ressurgir no último dia, glorioso como Vós.

Não tanto por meu próprio interesse, como para estar para sempre unido convosco, e louvar-Vos e amar-Vos eternamente.                                                                                                                                         

É verdade que pelo passado Vos ofendi com os meus pecados;

Mas agora arrependo-me de todo o coração e pela Vossa ressurreição peço-Vos que me livreis do perigo de recair na Vossa desgraça.

“Pela vossa santa ressurreição, livrai-me, Senhor”.

E Vós, Eterno Pai, que no dia presente nos abristes a entrada da eternidade bem aventurada, pelo triunfo que o vosso Unigênito alcançou sobre a morte:

Aumentai com o vosso auxílio os desejos que a vossa inspiração nos instila”. Fazei-o pelo amor do mesmo Jesus Cristo e de Maria Santíssima.”

Fonte: Do livro “Meditações para todos os dias e festas do ano” de Santo Afonso de Ligório.

AGIR: Catequista, entregue a cada equipe, depois de divididos os evangelhos sobre a ressurreição e sugira que façam uma  no próximo pequena encenação para ser apresentada no próximo encontro.

CONCLUIR: Deixe esse espaço para melhor organizar o teatro, depois dê a bênção final.

DÉCIMO ENCONTRO                                                          TEMA: RECEBEI O ESPÍRITO SANTO  

OBJETIVOS:  Fortalecer o testemunho de fé na vivência do evangelho, em atitude de serviço e diálogo, com embasamento no Espírito Santo.

AMBIENTAR: Coloque os objetos da dinâmica e o desenho representativo do Espírito Santo as cores de tecidos adequadas, muita luz para mostrar mais facilmente a ação do Espírito Santo em nós 

ACOLHER: Acenda uma vela e peça para observarem a sua chama. Cuidadosamente, passe a vela ao próximo colega e peça para eles sentirem o seu calor.

 Enquanto a vela passa, todos cantam: Espírito, enche a minha vida, enche-me com teu poder...

 

ANIMAR: Sempre com cânticos do Espírito Santo...

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e...

 

MOTIVAR: Sentindo o Espírito: o catequista deve falar um pouco do Espírito Santo para o s catequizandos e em seguida deve mostrar o cacho de uva que deverá ser preparado previamente. Instigar os catequizandos quanto ao sabor das uvas. ouvir as respostas .

4. Após todos terem respondido o coordenador entrega uma uva para cada um comer.

conclua dizendo – lhes que eles só saberão o sabor das uvas se as experimentarem! E assim é com o Espírito Santo, somente O sentiremos se deixarmos Ele agir em nós!

 

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Você já experimentou vivenciar o Espírito Santo em sua vida?                                                                                

Encha-vos do Espírito Santo, como fazer isso?                     

De que forma o espírito santo nos impulsiona para uma vida nova?                                                                

Como é a ação do Espírito Santo na vida da igreja

 ILUSTRAR: Certa vez, um homem ganhou um filhote de elefante. Como não tinha um cercado, prendeu-o num poste, no fundo do quintal, com uma corda bem grossa amarrada na pata do animal.

Apesar de ser filhote, tinha mais de um metro de altura. O elefantinho forçava a corda todos os dias, tentando arrebentá-la, ou derrubar o poste. Como não conseguiu, aceitou o seu destino, que era ficar preso, e parou de forçar.

Então o homem tirou a corda grossa e amarrou uma mais fina. O elefante nem tentava mais.

Passado um tempo, o elefante cresceu, ficou enorme e o homem amarrou um simples barbante na pata do bicho. Ele continuava preso, sem forçar o barbante. Ele se lembrava dos esforços que tinha feito no passado, que foram inúteis e por isso nem tentava mais.

Aquele elefante não escapava porque acreditava que não podia. Estava registrada na sua lembrança a impotência. Ele só não percebia que a situação mudou.

Quantos de nós somos como aquele elefante! Podíamos tão bem caminhar na direção de Deus, mas ficamos presos em finos barbantes, que podíamos facilmente arrebentar. Falta para nós, às vezes, explorar as possibilidades que temos.

Não existe beco sem saída nem barreira sem brecha. O que precisamos é parar de ficar dando cabeçadas na barreira e sair à procura de uma brecha. Falta também alguém que chegue para nós e diga que é possível e fácil ser feliz.

 

A PALAVRA DE DEUS: (1Coríntios 3,16)  ( Efésios 4,1-4) (Gálatas 5,22) (Lucas 4,18)

CATECISMO§685 Crer no Espírito Santo é, pois, professar que o Espírito Santo é uma das Pessoas da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai e ao Filho, "e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado". É por isso que se tratou do mistério divino do Espírito Santo na "teologia" trinitária. Aqui, portanto, só se tratará do Espírito Santo na "Economia" divina.

§689 Aquele que o Pai enviou a nossos corações, o Espírito de seu Filho" é realmente Deus. Consubstancial ao Pai e ao Filho, ele é inseparável dos dois, tanto na Vida íntima da Trindade como em seu dom de amor pelo mundo. Mas ao adorar a Santíssima Trindade, vivificante, consubstancial e indivisível, a fé da Igreja professa também a distinção das Pessoas. Quando o Pai envia seu Verbo, envia sempre seu Sopro: missão conjunta em que o Filho e o Espírito Santo são distintos, mas inseparáveis. Sem dúvida, é Cristo que aparece, ele, a Imagem visível do Deus invisível; mas é o Espírito Santo que o revela.

 

REFLETIR: Quando somos batizados pela graça do Pai e do Filho, recebemos o Espírito Santo. E com a unção do crisma, somos fortalecidos e nos tornamos amadurecidos na fé e para a fé, pois com este sacramento renovamos nosso batismo..

É o Espírito Santo que conduz a igreja e seus filhos na caminhada de fé, que revela e confirma a mensagem de amor que Deus quer que tenhamos conhecimento, pois o Espírito Santo, conforme o Catecismo é Deus e crer no Espírito é crer em Deus.

Para estar em contato com Cristo, é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo, é Ele que nos move, nos unge com sua presença e tem o poder de transformar nossos corações, e nos proporcionar a um encontro perfeito com a Eucaristia.

É o tempo de preparação para renovar as promessas do Batismo, receber a luz divina que provoca em nós a sensação da vida, é essencial em nossa caminhada rumo à salvação.

O Espírito Santo tem um efeito eficaz em nós, é Ele que nos santifica, enquanto Deus nos criou e Cristo nos salvou. São ações distintas, entretanto ligadas entre si.

 

 ANIMAR: Vem Espírito Santo vem, vem iluminar...

 

CELEBRAR A FÉ E VIDA: Consagração ao Espírito Santo: Eu Vos consagro a minha inteligência, o meu coração e a minha vontade, todo o meu ser, no tempo e na eternidade.

Que a minha inteligência seja sempre dócil, às Vossas celestes inspirações e à doutrina da Santa Igreja Católica, de quem sois guia inefável.

Que o meu coração esteja sempre inflamado de amor a Deus e ao próximo.

Que a minha vontade seja sempre conforme à vontade divina, e que toda a minha vida seja uma imitação fiel da vida e das virtudes de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a quem com o Pai e convosco, sejam dadas honra e glória para sempre. Amém...  S. Pio X

 

*** Catequista, fique atenta às orações do cristão!

 

AGIR: Proponha aos catequizandos para experimentarem em família a presença do Espírito Santo em momentos de oração profundos. Que esses encontros entre si possam se repetir algumas vezes até que se tornem hábito.

 

CONCLUIR: Conclua com a benção final  e na saída trace o sinal da cruz na testa de cada um...


 

DÉCIMO PRIMEIRO ENCONTRO

TEMA: GLORIOSA ASCENSÃO

OBJETIVOS: Contemplar com alegria a Ascensão de Jesus;

Acolher com alegria as palavras do senhor;

Ser um cristão vivo, revestido pela força batismal.

AMBIENTAR: Prepare algumas estrelas, nuvens e pendurem no ambiente.

Faça o altar com a imagem de Jesus. Coloque velas.

ACOLHER: Acolha com carinho os catequizandos...

ANIMAR: Derrama o Teu amor aqui...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Concedei-nos, Deus onipotente, exultar de alegria e dar-vos graças nesta liturgia de louvor, porque a ascensão de Jesus Cristo, vosso Filho, é nossa vitória, e onde nos Ele,que é nossa cabeça, nos precedeu, esperamos chegar também nós como membros de seu corpo. Por Jesus Cristo nosso Senhor, Amém.                     

Fonte: http://www.catequisar.com.br

MOTIVAR:  Desenhe um pássaro antecipado. Coloque os catequizandos em círculo, sentados no assoalho. Vá passando o pássaro de mão em mão e que cada um diga uma palavra que possa representar esse pássaro, o catequista vai anotando. No final, construa uma frase com essas e outras palavras. Deixe os catequizandos usarem a criatividade. Associe a frase à Ascensão de Jesus.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

O que é ascensão?                                                                                                                                                           

Como Jesus subiu aos céus por si só?                                                                           

Como celebrar a ascensão do Senhor que se manifesta em nós pelo espírito de Deus?                                                                              

Qual a diferença entre ascensão e assunção?

ILUSTRAR: Naquele dia, o Jorge esperava-me com um conto na ponta da língua.

 Quando se tornou maior de idade, o pai disse-lhe:

— Meu filho: nem todos nascemos com asas. Embora seja verdade que não tens obrigação de voar, creio que seria uma pena limitares-te a caminhar, tendo as asas que o bom Deus te concedeu.

— Mas eu não sei voar — respondeu o filho.

— É verdade… — disse o pai. E, caminhando, levou-o até à beira de um precipício.

— Vês, filho? Este é o vazio. Quando quiseres voar, vens até aqui, apanhas ar, saltas para o abismo e,

abrindo as asas, voarás.

O filho hesitou.

— E se cair?

— Se caíres, não morrerás. Ficarás apenas com algumas nódoas negras, que te tornarão mais forte para a tentativa seguinte — replicou o pai.

O filho voltou para a aldeia, para junto dos seus amigos e companheiros, com os quais caminhara toda a sua vida. Os de vistas mais estreitas, disseram:

— Estás louco? Para quê? O teu pai enlouqueceu… Para que é que precisas de voar? Deixa-te de disparates! Quem é que precisa de voar?

Os melhores amigos aconselharam:

— E se for verdade? Não será perigoso? Porque não começas aos pouquinhos? Experimenta atirar-te do alto de uma escadaria ou da copa de uma árvore. Mas… do cimo de um precipício?

O jovem escutou o conselho dos seus amigos queridos. Subiu à copa de uma árvore e, enchendo-se de coragem, saltou. Abriu as asas, adejou-as em pleno ar, com todas as suas forças, mas infelizmente despenhou-se.

Com um grande galo na testa, cruzou-se com o seu pai. 

— Mentiste-me! Não consigo voar. Experimentei e olha para o galo com que fiquei!                                                  

Não sou como tu. As minhas asas só servem para decoração.

Não sou como tu. As minhas asas só servem para decoração.

— Meu filho — disse o pai —, para voar é preciso criar espaço livre para que as asas se possam abrir. É como atirar-se de pára-quedas: precisas de uma certa altura antes de saltar.

 «Para voar, é preciso começar por correr riscos.» Se não quiseres, será porventura melhor resignares-te e continuares a caminhar para sempre.

A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 24, 50-51)  (Jo 12,32) ( (At 1,9 -11 )

CATECISMO: 659 «Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi elevado ao céu e sentou- -se à direita de Deus» (Mc 16, 19). O corpo de Cristo foi glorificado desde o momento da sua ressurreição, como o provam as propriedades novas e sobrenaturais de que, a partir de então, ele goza permanentemente. Mas, durante os quarenta dias em que vai comer e beber familiarmente com os discípulos e instruí-los sobre o Reino, a sua glória fica ainda velada sob as aparências duma humanidade normal. A última aparição de Jesus termina com a entrada irreversível da sua humanidade na glória divina, simbolizada pela nuvem e pelo céu, onde a partir de então, está sentado à direita de Deus. Só de modo absolutamente excepcional e único é que Se mostrará a Paulo, «como a um aborto» (1  Cor 15, 8), numa última aparição que o constitui Apóstolo.

REFLETIR: “Celebrar a Ascensão de Jesus é celebrar seu modo novo de estar conosco, do Emanuel, Deus Conosco, manifestar-se em nosso meio.

Certamente, esse modo novo do Senhor se manifestar entre os homens, passa pela Comunidade, por suas atitudes que dão continuidade á missão do Senhor e que asseguram a continuidade da construção do Reino de Justiça e de Paz.

O Livro dos Atos dos Apóstolos trata a solenidade da ascensão e  nos mostra Jesus que diz aos seus discípulos que eles receberão o Espírito Santo e que Este os tornará suas testemunhas no mundo inteiro.

O Espírito que os discípulos receberão é o mesmo que esteve presente em Jesus.

Os anjos que aparecem após a “subida” de Jesus ao Céu, dizem aos discípulos para não ficarem de braços cruzados, mas agirem, isto é, continuarem a missão do Senhor. Os anjos dizem aos discípulos que Jesus vai voltar. Isso nos recorda a parábola contada pelo Senhor, em que o patrão quando volta de viagem quer saber de seus servos o que fizeram, qual o produto do trabalho. Os anjos nos recordam a necessidade de deixar de ficar olhando para o céu e colocar mãos à obra, trabalhar!

O Evangelho de Mateus nos fala que o poder que Jesus recebeu do Pai foi plenificado após sua ressurreição, é dado à comunidade para que “Vá e faça discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que lhes ordenei!”

Batismo e catequese! Batismo é a consagração, a configuração a Jesus Cristo, o Ungido e a Catequese é a implementação da Justiça. Logo, deveremos levar as pessoas a se configurarem ao Homem Novo, de acordo com o desejo do Pai e, depois, após conscientizá-las, levá-las a praticar a justiça e as bem-aventuranças.

E Mateus termina citando a certeza da presença eterna de Jesus ao nosso lado: “ Eis que eu estarei com

vocês todos os dias, até o fim do mundo!”

A Ascensão de Jesus é a transformação da presença do Emanuel, do Deus Conosco. Sua presença é manifestada não através de uma figura visível, a de Jesus, mas através da ação libertadora praticada pelos membros da Comunidade.

Quando chegar o final dos tempos, a Parusia, veremos a “re-velação” do Senhor. Veremos que atrás de cada atitude cristã estava o Redentor – Cristo, o Autor de todo ato de bondade – o Pai, e nos inspirando, o Espírito de Amor.

Celebrar a Ascensão de Jesus é celebrar seu modo novo de estar conosco, do Emanuel, Deus Conosco, manifestar-se em nosso meio.

Certamente esse modo novo do Senhor se manifestar entre os homens passa pela Comunidade, por suas atitudes que dão continuidade á missão do Senhor e que asseguram a continuidade da construção do Reino de Justiça e de Paz.

O Livro dos Atos dos Apóstolos, do qual é tirada a primeira leitura desta solenidade, nos mostra Jesus dizendo aos seus discípulos que eles receberão o Espírito Santo e que Este os tornará suas testemunhas no mundo inteiro.

O Espírito que os discípulos receberão é o mesmo que esteve presente em Jesus. Os anjos que aparecem após a “subida” de Jesus ao Céu dizem aos discípulos para não ficarem de braços cruzados, mas agirem, isto é, continuarem a missão do Senhor. Os anjos dizem aos discípulos que Jesus vai voltar. Isso nos recorda a parábola contada pelo Senhor em que o patrão quando volta de viagem quer saber de seus servos o que fizeram, qual o produto do trabalho. Os anjos nos recordam a necessidade de deixar de ficar olhando para o céu e colocar mãos à obra, trabalhar! O Evangelho de Mateus nos fala que o poder que Jesus recebeu do Pai e foi plenificado após sua ressurreição, é dado à Comunidade para que “Vá e faça discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que lhes ordenei!”

Batismo e catequese! Batismo é a consagração, a configuração a Jesus Cristo, o Ungido e a Catequese é a implementação da Justiça. Logo, deveremos levar as pessoas a se configurarem ao Homem Novo, de acordo com o desejo do Pai e, depois, após conscientizá-las, levá-las a praticar a justiça e as bem-aventuranças. E Mateus termina citando a certeza da presença eterna de Jesus ao nosso lado: “ Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo!”

A Ascensão de Jesus é a transformação da presença do Emanuel, do Deus Conosco. Sua presença é manifestada não através de uma figura visível, a de Jesus, mas através da ação libertadora praticada pelos membros da Comunidade.

Quando chegar o final dos tempos, a Parusia, veremos a “revelação” do Senhor. Veremos que atrás de cada atitude cristã estava o Redentor – Cristo, o Autor de todo ato de bondade – o Pai, e nos inspirando, o Espírito de Amor”.

Fonte: Site Oficial do Vaticano

ANIMAR: Derrama o Teu amor aqui...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Celebre esse momento com as orações do cristão...

AGIR: Entregue para cada catequizando uma estrela das que foram penduradas, com uma mensagem positiva...

CONCLUIR: Por conta do catequista...

 

DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO

TEMA: MARIA EM MINHA VIDA!

OBJETIVOS: Sentir a forte presença de Maria em nossa vida e desfrutar dessa experiência com alegria e esperança;

Procurar imitar Nossa Senhora em humildade, perseverança;

Permitir que Maria acenda em nós a lamparina do amor.

AMBIENTAR: Faça um lindo rosário com flores feitas de Eva. O Pai Nosso use flores maiores e as ave Maria as flores menores. Distribua no assoalho fazendo o rosário no piso e coloque a imagem de Nossa Senhora ao meio, adornada com muitas flores.

ACOLHER: Com um cântico de Maria acolha os catequizandos com alegria, e bata  palmas.

ANIMAR: Todas as Nossas Senhoras, Roberto Carlos...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração em honra ao Imaculado Coração de Maria

 Amabilíssimo Coração de Maria:

Que ardeis continuamente em vivas chamas de amor divino; por Ele vos suplico, Mãe minha amorosíssima, abraseis meu tíbio Coração nesse divino fogo em que estais toda inflamada.

Ave-Maria e glória...

Puríssimo Coração de Maria:

De quem brota a linda açucena de virginal pureza.

Por ela vos peço, Mãe minha imaculada, purifiqueis meu impuro coração, infundindo nele a pureza e castidade.

Ave-Maria e glória...

Afligidíssimo Coração de Maria:

Traspassado com a espada de dor pela paixão e morte de vosso querido Filho Jesus, e pelas ofensas que continuamente se fazem a sua Divina Majestade; Dignai-vos, Mãe minha dolorida, penetrar meu duro coração com uma viva dor de meus pecados e com o mais amargo sentimento dos ultrajes e injúrias que está recebendo dos pecadores o Divino Coração de meu adorável Redentor.

Ave-Maria e glória...

Oh! Doce Coração de Maria, sede a minha salvação.

MOTIVAR: Bingo de nossa Senhora: material: papel, grãos de feijão ou milho.

Procedimento: leia cada pergunta em voz alta. Quem encontrar a resposta em suas cartelas deve marcar, colocando um grão de milho sobre a resposta.

Quem primeiro conseguir marcar as respostas conforme a instrução, deve gritar “bingo de Nossa Senhora”.

Confira, também, em voz alta as perguntas e respostas, para ver se o catequizando marcou as respostas corretas e também para que os demais confiram suas próprias cartelas. Dê um prêmio ao catequizando vencedor.

Catequista, pode continuar sem que desmarquem as cartelas, até ter o segundo e os terceiro colocados.

Perguntas e respostas:

1.Nome da mãe de Jesus.... Maria.

2.Anjo que avisou Maria do nascimento de Jesus... Gabriel.

3. Saudação do anjo à Maria... “ave, cheia de graça, o senhor é contigo!” (lc 1, 26-28)

4.Qual o mês dedicado a Maria... Maio.

5. Resposta de Maria a Deus... “Eis aqui a serva do senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra!” (Lc 1, 38)

6.Nome do esposo de Maria... José.

7.Grau de parentesco entre Isabel e Maria... Primas.

8.Tema do encontro de hoje... Maria.

9.Saudação de Isabel à Maria... “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (lc 1, 41-42)

11.O que disse Maria aos serventes nas bodas de Caná... “fazei o que ele vos disser!” (jo 2,5)

12. Nome dos pais de Maria...  Ana e Joaquim.

13.Quando a igreja comemora a natividade da virgem Maria... Oito de setembro

14.Quando a igreja celebra a assunção de nossa senhora... Quinze de agosto.

15.Qual A oração dedicada a Nossa Senhora ... Salve Rainha.

Combine com os catequizandos a forma para preencher as cartelas e acertar primeiro.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Você conhece algumas Nossas Senhoras? Cite o nome das que você conhece.

Por que será que existem tantas Nossas Senhoras?

Você crê em Nossa Senhora? Em qual delas ou é apenas uma?

E sua família tem devoção a alguma Nossa Senhora? Qual delas?

Quantas pessoas são leigas de fato, em relação a Nossa Senhora.

Muitos acreditam que existam de verdade muitas Nossas Senhoras

É preciso que se conheça um pouco das histórias de fé e tradição do povo de Deus, para melhor entender esse processo de Nossa Senhora.

ILUSTRAR: O céu por uma Ave Maria: Um criminoso fora condenado à morte. Recusava-se terminantemente a confessar-se.
Um zeloso Sacerdote, em vão, esforçava-se por persuadi-lo que assim iria para o terrível inferno para o todo e sempre.
Lidou com ele durante muito tempo. Tudo foi debalde.
Por fim, como que inspirado, disse-lhe o Padre:
“Meu amigo quer fazer-me um favor?”
-   Que seria? Perguntou o condenado.
-    Rezar comigo uma Ave-Maria. Somente uma.
O réu concordou. E mal terminara a linda oração, quando, comovido até as lagrimas, se confessou sinceramente e morreu estreitando ao peito pequena imagem da Virgem sempre Santa. Na verdade, o Céu ganho pela recitação de uma Ave Maria.                                 
Não vai para o inferno quem reza devotamente a Ave-Maria, pois Nossa Senhora está sempre pronta a atender a seus filhos devotados.

A PALAVRA DE DEUS: (Lc 1, 26-38)

CATECISMO: 484 A Anunciação a Maria inaugura a "plenitude dos tempos" (Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e das preparações. Maria é convidada a conceber aquele em quem habitará “corporalmente a plenitude da divindade" (Cl 2,9). A resposta divina à sua pergunta "Como se fará isto, se não conheço homem algum?" (Lc 1,34) é dada pelo poder do Espírito: "O Espírito Santo virá  sobre ti" (Lc 1,35).

§ 490     Para ser a Mãe do Salvador, Maria "foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função[a1]". No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça[a2]". Efetivamente, para poder dar o assentimento livre de sua fé ao anúncio de sua vocação era preciso que ela estivesse totalmente sob a moção da graça de Deus.

§ 969  "Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que ela fielmente prestou na anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da  salvação eterna. (...) Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora. protetora, medianeira[a37]."

REFLETIR: A Esperança cristã: A mãe da Esperança

“Em nosso itinerário de catequeses sobre a esperança cristã, hoje olhamos para Maria, Mãe da esperança. Maria atravessou mais de uma noite em seu caminho de mãe. Desde a primeira aparição nas histórias do Evangelho, sua figura aparece como se fosse personagem de um drama. Não era simples responder com um “sim” o convite do anjo: e mesmo assim, ela, mulher ainda no florescer de sua juventude, responde com coragem, não obstante não soubesse de nada que a aguardava. Maria, naquele instante nos aparece como tantas mães de nosso mundo, corajosa até o extremo quando se trata de acolher no próprio ventre a história de um novo homem que nasce. 

Aquele “sim” é o primeiro passo de uma longa lista de obediências – longa lista de obediências! – que acompanharemos em seu itinerário de mãe. Nos Evangelhos ela parece como uma mulher silenciosa, que frequentemente não compreende tudo o que acontece ao seu redor, mas que medita cada palavra e cada acontecimento em seu coração. 

Nesta disposição tem um traço belíssimo da psicologia de Maria: não é uma mulher que se deprime diante das incertezas da vida, especialmente quando nada parece ser justo. Não é nem mesmo uma mulher que protesta com violência, que interfere contra o destino da vida que se revela frequentemente hostil. É, ao invés, uma mulher que escuta: não esqueçam que há sempre  uma relação entre esperança e escuta, e Maria é uma mulher que escuta. Maria acolhe a existência assim como ela nos é apresentada, com seus dias felizes, mas também com suas tragédias que nunca gostaríamos de ter encontrado. Até a suprema noite de Maria, quando o seu Filho é pregado sobre o lenho da cruz. 

Até naquele dia, Maria quase desaparece das tramas do Evangelho, os escritores sagrados deixam a entender este lento eclipsar de sua presença, o seu permanecer muda diante do mistério de um Filho que obedece ao Pai. Mas Maria reaparece no momento crucial: quando boa parte dos amigos desapareceram por medo. As mães não traem, naquele instante, aos pés da cruz, nenhum de nós pode dizer qual foi a paixão mais cruel: se aquela de um homem inocente que morre na cruz, ou a agonia de uma mãe que acompanha os últimos instantes da vida de um filho. Os evangelhos são lacônicos, e extremamente discretos. 

Registram com um simples verbo a presença da Mãe: ela “estava” (Jo 19,25), Ela estava. Nada dizem de sua reação, se chorava, se não chorava… nada; nem mesmo uma palavra para descrever a sua dor. Sobre estes detalhes depois inventou a imaginação dos poetas e pintores, nos presenteando imagens que entraram na história da arte e da literatura. Mas os evangelhos somente dizem: ela “estava”. Estava alí, no pior momento, no momento mais cruel, e sofria com o filho. “Estava”. Maria “estava”, simplesmente estava ali. Ei-la novamente, a jovem mulher de Nazaré, agora com cabelos grisalhos devido o passar dos anos, mas ainda diante de um Deus que deve ser apenas abraçado, e com uma vida que chegou ao limiar da pior escuridão. Maria “estava” na pior escuridão, mas “estava”. Não foi embora. Maria estava alí, fielmente presente, cada vez que era necessária manter uma vela acesa em um lugar de nevoeiro e neve. Nem mesmo ela conhece o destino de ressurreição que seu Filho estava abrindo naquele momento para todos os homens: estava ali por fidelidade ao plano de Deus, de quem se proclamou serva desde o primeiro dia de sua vocação, mas também por seu instinto materno que simplesmente sofre, toda vez que  um filho atravessa uma paixão. Os sofrimentos das mães: todos nós conhecemos mães fortes, que enfrentaram tantos sofrimentos dos filhos!

A reencontraremos  no primeiro dia da Igreja, ela,  a  Mãe da esperança, no meio da comunidade dos discípulos tão frágeis: um tinha negado, muitos fugiram, todo mundo tinha medo (cf. Atos 1,14). Mas ela simplesmente estava ali, na forma mais simples, como se fosse algo muito natural: na Igreja primitiva envolvido pela luz da Ressurreição, mas também pelos tremores dos primeiros passos que tiveram que cumprir no mundo.

Por isso todos nós a amamos como mãe. Não somos órfãos: temos uma mãe no céu, que é a Santa Mãe de Deus. Porque nos ensina a virtude da espera, mesmo quando tudo parece privado de sentido, ela sempre confiante no mistério de Deus, mesmo quando Ele pare derrotado pela culpa do mal do mundo. Nos momentos de dificuldade, Maria, a Mãe que Jesus presenteou a todos nós, possa sempre sustentar os nossos passos, possa sempre dizer ao nosso coração: “Levanta-te ! Olhe adiante, olhe o horizonte”, porque Ela é Mãe de esperança. Obrigado !”

Catequese do papa Francisco sobre Nossa Senhora.

ANIMAR: Pode – se repetir o cântico ou outro conhecido de Maria...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Esta oração é a Anunciação do Anjo Gabriel a Maria, o Angelus:

 O anjo do Senhor anunciou a Maria.
E Ela concebeu do Espírito Santo.
 Reza-se a oração da Ave-Maria:                                                                                                                                                            Eis aqui a serva do Senhor.
Faça-se em mim segundo a Tua Palavra.
Reza-se a oração da Ave-Maria ...

E o Verbo se fez carne.

E habitou entre nós.

Reza-se a oração da Ave-Maria ...

OREMOS: Infundi Senhor, nós Vos suplicamos a Vossa Graça em nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Jesus Cristo Vosso Filho, e que pela Sua Paixão e Morte na Cruz, sejamosconduzidos à glória na ressurreição, pelo mesmo Jesus Cristo e Senhor nosso. Amém.

 Reza-se o Glória ao Pai: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém

AGIR: Combine com os catequizandos para prepararem no decorrer da semana uma encenação a partir da música de Roberto Carlos com ensaios e as roupas características e presenteem à comunidade com esse belo espetáculo!

CONCLUIR: Dê vivas à Maria e a Jesus e se despeça com alegria e diga que os aguarda para o próximo encontro.

 

DÉCIMO TERCEIRO ENCONTRO                          

TEMA: CONTEMPLAI NO SILÊNCIO DO SEU CORAÇÃO...

 OBJETIVOS: Viver a experiência da contemplação de Jesus no silêncio do seu coração;

 Encontrar dentro de si a grandeza do amor de Deus;

Sentir que no silêncio encontramos a melhor forma para falar com o Pai.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente lindo, tranqüilo, propício ao silêncio.

Faça bonitos corações e espalhe pelo espaço.

 Acrescente ao ambientes velas em vários pontos, assim como flores. Não esquecer a bíblia e uma linda imagem se possível.

ACOLHER: Coloque somente o toque de um cântico suave como fundo e acolha cada um em silêncio...

ANIMAR: Deixe apenas o toque do cântico para que os catequizandos experimentem o silêncio na companhia de Jesus...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Com o ambiente com o toque das velas, convide – os para uma oração particular, silenciosa...

MOTIVAR: Neste encontro falem - se apenas pelo silêncio, pela contemplação.

Deixem o coração falar, crie assim um momento de vigília, de contemplação ao Santíssimo Sacramento, se oportuno leve os catequizandos à capela do Santíssimo da igreja.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Faça as pergunta em um tom suave, baixo:

Você alguma vez já viveu a experiência do silêncio com Jesus? Como se sentiu?

Quais reflexos você acredita que falar com Deus, no silêncio do nosso coração, pode deixar em cada um de nós?              

Qual a melhor oração para Deus? Como ela pode acontecer em nós?

Como tem se sentido com esses primeiros momentos do encontro?

ILUSTRAR: Um monge e a sua curiosidade: Vivia um monge no silêncio de seu mosteiro. Era sábio e santo. Permitiu Deus que uma curiosidade perturbasse a paz de sua alma: "Qual será atualmente no mundo - perguntava-se - das almas a mais santa?" "E a mais sábia e mais feliz, qual será?"

Estava no coro, às primeiras horas da manhã, orava e dirigia a Deus a mesma pergunta: "Senhor, das almas que vivem agora neste mundo, qual será a mais santa, mais sábia e mais feliz?" Ouviu uma voz que lhe dizia: "Vai ao pórtico da igreja e ali te dirão qual é". O monge pôs o capuz na cabeça, meteu as mãos nas largas mangas do hábito e atravessou os claustros silenciosos. Chegou ao pórtico. Um pobre ali estava. Passara a noite estendido num banco de pedra e naquele momento espreguiçava-se, benzia-se.

- Bom dia, irmão disse-lhe o monge.

- Bom dia, respondeu o mendigo com rosto alegre e em tom de entusiasmo.

- Irmão, replicou o monge, pelo que vejo estás contente.

- Sempre estou contente.

- Sempre? Então és um homem feliz?

- Muito feliz respondeu o humilde mendigo.

- Feliz?... Não creio. Dize-me: Quando tens fome e pedes esmola e não recebes... És feliz?

- Sim, padre, sou feliz, porque penso que Deus, meu Pai, quer que eu passe um pouco de fome. Ele também passou. Mas Deus é muito bom para mim; nunca me falta um pedaço de pão.

- Dize-me - prosseguiu o monge - quando está nevando no inverno e tu, tremendo de frio, vais de porta em porta, como um passarinho que salta de um galho para outro, és feliz?

- Sim, padre, muito feliz, porque penso: é Deus, meu Pai, que quer que passe um pouco de frio, pois também ele passou frio. Aliás, nunca me falta um palheiro, onde passar a noite.

Estava o monge admirado... Contemplando-o de alto a baixo, disse:

- Tu me enganas... Não és pobre.

Sorriu o mendigo e respondeu: Não, Padre, eu não sou um pobre.

- Logo vi. . . Então, quem és?

- Padre, disse o outro, sou um rei que viajo incógnito por este mundo.

- Um rei?... Um rei?... E qual é o teu reino?

- Meu reino é o meu coração, onde mando sobre minhas paixões! Tenho, porém, um reino muito maior. Vê o senhor esse céu imenso, tem visto o sol, as estrelas, o firmamento? Tudo isso é de Deus, meu Pai. Todos os dias ponho-me de joelhos muitas vezes e digo: "Pai nosso que estais nos céus, como sois grande, como sois sábio, como sois poderoso! Não vos esqueçais deste pobre filho que anda por este mundo. Creia-me: Quando chegar a morte, despirei estes andrajos e voarei para o céu, onde verei a Deus, meu Pai, e com Ele reinarei pelos séculos dos séculos".
O monge não perguntou mais. Baixou a cabeça e voltou ao coro; estava convencido de ter encontrado o homem mais santo, mais sábio e mais feliz neste mundo.

A PALAVRA DE DEUS: (Habacuque 2,20) (Eclesiastes 5,2-3) (Mateus 6, 5 – 15) (Eclesiastes 5,2-3)

CATECISMO: 2717. A contemplação é silêncio, este «símbolo do mundo que há-de vir» (14) ou «linguagem calada do amor» (15). Na contemplação, as palavras não são discursos, mas acendalhas que alimentam o fogo do amor. É neste silêncio, insuportável para o homem «exterior», que o Pai nos diz o seu Verbo encarnado, sofredor, morto e ressuscitado e que o Espírito filial nos faz participar da oração de Jesus.

2710. A escolha do tempo e duração da contemplação depende duma vontade determinada, reveladora dos segredos do coração. Não se faz contemplação quando se tem tempo; ao invés, arranja-se tempo para estar com o Senhor, com a firme determinação de não Lho retirar durante o caminho, sejam quais forem as provações e a aridez do encontro. Não se pode meditar sempre; mas pode-se entrar sempre em contemplação, independentemente das condições de saúde, trabalho ou afectividade. O coração é o lugar da busca e do encontro, na pobreza e na fé.

REFLETIR: Como é bom quando nos encontramos sós, com nós mesmos, no silêncio do nosso coração, é possível nos permitir a uma profunda reflexão daquilo que somos, o que é preciso mudar, o que estou fazendo de mim? Podemos pensar em qual caminho trilhar para o alcance da santidade.

Situado num contexto social cheio de propostas tentadoras, um mundo colorido, fantasioso, que muitas vezes dificulta nossa comunicação com o outro e até com nós mesmos, se não formos perseverantes, torna – se dificil encontrar silêncio em nossos corações.

Mas é nesse silêncio, que encontramos as resposta para tantas indagações, que só na calma do espírito conseguimos encontrar as respostas, em nossa conversa particular e íntima com Deus, assim devem os jovens, tomar conhecimento dessa experiência maravilhosa, um encontro pessoal com o Pai, o Filho por meio do Espírito Santo.

Contemplar Jesus no silêncio é preciso determinação, atitude, entrega, é necessário que se vença os desafios, que abramos o nosso coração a essa contemplação a que nos propusermos e meditar com retidão e dedicação.

Na contemplação a Cristo não é preciso palavras, mas encantar – se pelo amor de Jesus e conhecê – Lo como o morto e acima de tudo, o ressuscitado.

O próprio evangelho de Mateus nos fala das nossas atitudes para quando formos orar, para que o façamos em silêncio. Não chamemos a atenção nem mesmo quando formos dar uma esmola, que esta seja feita em silêncio, para não chamar a atenção dos outros, e assim vamos caminhando, no silêncio dos nossos corações e contemplando o amor de Deus que nos enche de esperança e nos cumula de toda graça.

ANIMAR: Permaneça apenas com o toque suave de cânticos para manter o clima do encontro...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Fé: Eu creio firmemente que há um só Deus, em três pessoas realmente distintas, Pai, Filho e Espírito Santo. Creio, que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar, e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, porque Deus, verdade infalível, lho revelou. E nesta crença quero viver e morrer.

Mantenha o momento de silêncio ainda no final do encontro

AGIR: Para casa se proponham- se a uma semana de oração silenciosa pela conversão das famílias e da comunidade igreja, para que no silêncio do coração sejam tocados pela presença de Cristo. Sugira que as orações aconteçam também entre a família de cada um...

CONCLUIR: Deem - se o abraço do silêncio nas despedidas...


DÉCIMO QUARTO ENCONTRO

TEMA: AS LIÇÕES QUE ENSINAM

 

OBJETIVOS: Acolher os ensinamentos que provém de Deus com alegria e colocá - los em sua vida;

Perceber que devemos estar abertos ao que é novo, de bom, para melhorar a nossa  vida;

Encontrar a partir dos ensinamentos de Jesus, o caminho para compreender e disseminar a Boa Nova.

 

AMBIENTAR: Prepare um ambiente bem bonito, alegre, com fitas coloridas de tnt penduradas, flores, e uma faixa em um lugar visível com o tema do encontro. Um simples e pequeno altar.

 

ACOLHER: Na entrada entregue a cada um uma fita de tnt colorida em pelo menos três cores e diga a eles que se sintam acolhidos...

 

ANIMAR: Ó Senhor nós estamos aqui, junto à mesa da celebração...

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: A vida:A vida é uma oportunidade. Aproveite-a. A vida é uma beleza. Admire-a. A vida é um sonho. Faça que se torne realidade.

A vida é um desafio. Enfrente-o. A vida é um dever. Cumpra-o. A vida é preciosa. Cuide dela.

A vida é riqueza. Conserve-a. A vida é um mistério. Explore-o. A vida é promessa. Tenha esperança.

A vida é tristeza. Supere. A vida é um hino. Cante-o. A vida é um combate. Vença.

A vida é uma aventura. Conduza-a. A vida é felicidade. Mereça-a. A vida é vida. Defenda-a.

Santa Madre Teresa de Calcutá

 

MOTIVAR: Com as fitas entregues na entrada, sugira que façam grupos de acordo as cores das fitas.]

 Escolha três cores e forme três grupos.

Grupo 1: (Provérbios 1, 1-11)

Grupo 2: (Mateus 6, 25-34)

Grupo 3: (Mateus 7, 15-20)

 

***Catequista, dê um tempo para dialogarem e peça para que apresentem para todo o grupo.

 

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Quais as melhores lições a vida pode nos dar?                                                                                                       

 Como aproveitar o que a vida nos ensina?                                                                                                 

Quem são os nossos melhores mestres aqui no plano terreno?                                                                                        

Qual o maior ensinamento Jesus nos dá e que devemos aproveitar para sermos felizes?

ILUSTRAR: A janela e o espelho: Certa vez um jovem muito rico foi procurar um sábio mestre para lhe pedir um conselho. Toda a fortuna que possuía não era capaz de lhe proporcionar a felicidade tão sonhada. Falou da sua vida ao mestre e pediu ajuda.

Aquele homem sábio o conduziu até uma janela e lhe pediu para que olhasse para fora com atenção, e o

jovem obedeceu.

– O que você vê através do vidro, meu rapaz?

– Vejo homens que vêm e vão, e um cego pedindo esmolas na rua.

Então o homem lhe mostrou um grande espelho e novamente o interrogou:

– O que você vê neste espelho?

– Vejo a mim mesmo, disse o jovem prontamente.

– E já não vê os outros, não é verdade?

E o sábio continuou com suas lições preciosas:

– Observe que a janela e o espelho são feitos da mesma matéria prima : o vidro. Mas no espelho há uma camada fina de prata colada ao vidro e, por essa razão, você não vê mais do que a sua própria pessoa. Se você se comparar a essas duas espécies de vidro, poderá retirar uma grande lição.

Quando a prata do egoísmo recobre a nossa visão, só temos olhos para nós mesmos e não temos chance de conquistar a felicidade efetiva. Mas quando olhamos através dos vidros limpos da compaixão, encontramos razão para viver e a felicidade se aproxima.

Por fim, o sábio lhe deu um simples conselho:

– Se quiser ser verdadeiramente feliz, arranque o revestimento de prata que lhe cobre os olhos para poder enxergar e amar aos outros. Essa é a chave para a solução dos seus problemas. Se você também não está feliz com as respostas que a vida tem lhe oferecido, talvez fosse interessante tentar de outra forma.

Muitas vezes, ficamos olhando somente para a nossa própria imagem e nos esquecemos de que é preciso retirar a camada de prata que nos impede de ver a necessidade à nossa volta. Quando saímos da concha de egoísmo,

percebemos que há muitas pessoas em situação bem mais difícil que a nossa e que dariam tudo para estar nosso lugar.

E quando estendemos a mão para socorrer o próximo, uma paz incomparável nos invade a alma. É como se Deus nos envolvesse em bênçãos de agradecimento pelo ato de compaixão para com Seus filhos em dificuldades.

Ademais, quem acende a luz da caridade, é sempre o primeiro a beneficiar-se dela.

(Fonte: Pensamento Positivo)

A PALAVRA DE DEUS: 1 Coríntios 2, 6-7) (Tiago 3, 17) (Colossenses 3,16) (Deuteronômio 6, 5-7)

CATECISMO: A Sabedoria é um eflúvio do poder de Deus, emanação puríssima da glória do Todo-Poderoso; por isso nada de impuro pode nela insinuar-se. É reflexo da luz eterna, espelho nítido da atividade de Deus e imagem de sua bondade (Sb 7,25-26). A sabedoria é mais bela que o sol, supera todas as constelações. Comparada à luz do dia, sai ganhando, pois a luz cede lugar à noite, ao passo que, sobre a Sabedoria o mal não prevalece (Sb 7,29-30). Enamorei-me de sua formosura (Sb 8,2).

 

REFLETIR:  Muitas são as lições que nos ensinam algo concreto e nos ajuda a amadurecer, de maneira especial, a maturidade da nossa fé, pois é por meio dela que superamos os obstáculos, se acreditarmos que Deus caminha sempre conosco.

A sabedoria emana de Deus, ela é a que vem antes da sabedoria humana, esta, por vezes nos torna tolos ao acharmos que sabemos mais que Deus, e por tamanha ignorância, às vezes perde de se tirar aprendizados de nossas mais variadas experiências, de ricas lições que nos proporcionam a felicidade.

A sabedoria nos salva da hipocrisia e na grandeza desta, teceremos saberes para sermos misericordiosos e tranqüilos.  

Conforme diz Tiago e em Colossenses, somos chamados para aproveitar os ensinamentos de Cristo, que está em nós em abundância e nos convida a cantar ao Senhor com graça e alegria e dar sempre glória e confiar no saber que emana do Pai.

É necessário que tiremos ensinamentos das pequenas e simples situações, porque é uma oportunidade que Deus nos dá para crescermos através do aprendizado do acerto, da perseverança, da esperança, mas é preciso praticar a caridade, a compaixão, que saiamos da concha do egoísmo, conforme nos diz a reflexão do ILUSTRAR.

A vida nos oferece a chance de mudança, e fechados que somos em nosso mundo, nem nos damos conta dessa verdade.

 É indispensável refletir acerca de pequenos atos, com atitudes capazes de fazer a diferença em nós e no

outro e buscarmos as lições de vida verdadeiras, aquelas com os ensinamentos de Jesus, que nos faz seres

melhores, atentos ao plano do Pai para Seus filhos.

 

ANIMAR: Pode - se repetir o cântico...

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Eu espero, meu Deus, com firme confiança, que pelos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo, me dareis a salvação eterna e as graças necessárias para consegui-la, porque vós, sumamente bom e poderoso, o haveis prometido a quem observar fielmente os vossos mandamentos, como eu proponho fazer com o vosso auxílio.

 

AGIR: Sugira como atividade para a corrente semana, que pesquisem na bíblia versículos que trazem conselhos, ensinamentos de Jesus. Que eles partilhem em família e depois tragam para o próximo encontro, para ser partilhado.

 

CONCLUIR: Lembrem - nos dos ensinamentos de Jesus e que eles não guardem apenas para si...

 

DÉCIMO QUINTO ENCONTRO

TEMA: DONS DO ESPÍRITO

OBJETIVOS: Reconhecer - se como merecedor do Espírito Santo de Deus;

Perceber a necessidade de recebermos os dons do Espírito Santo e vivenciá -  los;

Sentir a graça de Deus em si a partir dos dons do Espírito Santo.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente característico ao tema: tecidos de cor vermelha, velas, bastante.

 Pode – se colocar no assoalho para que os catequizandos possam sentar – se em volta.

Uma imagem de um pombo ou algo alusivo.

Prepare um quadro bonito com os dons e cole em tnt e enfeite o ambiente...

OBS: momento oportuno para se usar o círio pascal.

Dê preferência a um ambiente mais escuro para causar melhor efeito...

ACOLHER: Que o espírito santo de Deus paire sobre vós. Com estas palavras acolha a cada um na alegria de sempre.

ANIMAR: Vem espírito santo vem...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Prepare um momento totalmente voltado para a espiritualidade,bastante profundo... um clima perfeito de oração...

 E dai-nos o Dom da Sabedoria

Para que possamos avaliar todas as coisas à luz do Evangelho  E ler nos acontecimentos da vida os projetos de amor do Pai

Dai-nos o Entendimento

Uma compreensão mais profunda da verdade a fim de anunciar a salvação com maior firmeza e convicção

Dai-nos o Dom do Conselho

Que ilumina a nossa vida e orientai a nossa ação segundo vossa Divina Providência

Dai-nos o Dom da Fortaleza

Sustentai-nos no meio de tantas dificuldades com vossa coragem para que possamos anunciar o Evangelho

Dai-nos  o Dom da Ciência

Para distinguir o Único Necessário das coisas meramente importantes

Dai-nos Piedade

Para reanimar sempre mais nossa íntima comunhão convosco E, finalmente, dai-nos vosso santo Temor

Para que, conscientes de nossas fragilidades, Reconhecermos a força da vossa graça.

Vinde Espírito Santo

E dai-nos um novo coração. Amém.

Pe. Joãozinho – Oração inspirada na Carta de João Paulo II aos sacerdotes do mundo inteiro.

MOTIVAR: Arrume as cadeiras em círculo e, em cada uma, coloque um papel com o nome de um dom:

 (Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade, Temor de Deus).

 Um voluntário fica no centro do círculo e fala: “Espírito Santo dai-me o dom da(o) ...” As pessoas que

estiverem sentadas na cadeira que tem aquele dom devem trocar de lugar. Quem ficar em pé continua a brincadeira. Quando a pessoa falar “Espírito Santo dai-me todos os dons”, todos devem trocar de lugar.

Fonte: www.jardimdaboanova.com.br

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

De onde vem os dons que recebemos?                                                                                                                      

Será que cada um de nós possui dons ou apenas uns possuem muitos dons e outros nenhum?                                  

Como se pode descobrir os dons a nós destinados?                                                                                                                            

Para que devemos usar nossos dons?                                                  

Você conhece os sete dons do Espírito Santo?

ILUSTRAR: Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre Conhecimento e Sabedoria.

O mestre disse-lhes:

Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé. Subam, em seguida, a montanha que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.

No dia seguinte os jovens discípulos começaram a subir o monte.

A meio do caminho, um deles passava por um grande sofrimento: os  pés estavam doloridos e ele reclamava muito.
O outro subia naturalmente a montanha.

Quando chegaram ao topo, um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente.

Então, o que mais sofreu durante a subida perguntou ao colega:

- Como é que conseguiste realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?
O companheiro respondeu:

- Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão.

A PALAVRA DE DEUS: (Isaías, 11,2-3) (I Coríntios, 12)

CATECISMO: 1832 . – Os frutos do Espírito  são perfeições que o Espírito Santo forma em nós, como primícias da glória eterna. A tradição da Igreja enumera doze : caridade, alegria, paz, paciência, bondade, longanimidade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência, castidade”. (Gal.5,22-23 Vulg).

.27.21 Dons do Espírito Santo

§1830 A vida moral dos cristãos é sustentada pelos dons do Espírito Santo. Estes são disposições permanentes que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do mesmo Espírito.

§1831 Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de

Deus. Em plenitude, pertencem a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam ã perfeição as virtudes daqueles que os recebem. Tornam os fiéis dóceis para obedecer prontamente às inspirações divinas.

REFLETIR: Catequese do papa francisco sobre os dons do espírito santo.

 “1- Dom de Ciência: O dom da ciência faz que o cristão penetre na realidade deste mundo sob a luz de Deus; vê cada criatura como reflexo da sabedoria do Criador e como caminho a Deus. Leva o homem a compreender o vestígio de Deus que há em cada ser criado. O homem foi feito para Deus e só n’Ele pode descansar, como disse Santo Agostinho. Por este dom o cristão reconhece o sentido do sofrimento e das humilhações no plano de Deus, que liberta e purifica o homem.

2- Dom do Entendimento / Inteligência:  dom do entendimento ou inteligência nos ajuda a penetrar no íntimo das verdades reveladas por Deus e entendê-las. Por ele o cristão contempla os mistérios da fé. É um entendimento diferente daquele que o teólogo obtém pelo estudo; o que é penoso e lento. O dom da inteligência é eficaz mesmo sem estudo; é dado aos pequeninos e ignorantes, desde que tenham grande amor a Deus.
Por esse dom conhecemos os nossos pecados e a nossa miséria. Os santos, quanto mais se aproximaram de Deus, mais tiveram consciência do seu pecado ou da sua distância de Deus.

3- Dom da Sabedoria:  O dom da sabedoria nos dá um conhecimento da verdade revelada por Deus. Abrange todos os conhecimentos do cristão e os põe sob a luz de Deus, mostra a grandeza do plano do

Criador e a sua onipotência. Vem da intimidade com o Senhor.

4- Dom do Conselho: dom do conselho permite ao cristão tomar as decisões oportunas nas horas difíceis da vida, para que se comporte como verdadeiro filho de Deus. Isso, às vezes, exige coragem. Pelo dom do conselho o Espírito Santo nos inspira a maneira correta de agir no momento oportuno. “Todas as coisas têm o seu tempo, e tudo o que existe debaixo dos céus tem a sua hora […]” (Ecl 3, 1-8); fora desse momento preciso, o que é oportuno pode tornar-se inoportuno; nem sempre é fácil discernir se é oportuno falar ou calar, ficar ou partir, dizer “sim” ou dizer “não”.

5- Dom da Piedade: dom da piedade nos orienta em todas as relações que temos com Deus e com o próximo. São Paulo se refere a isso: “Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual bradamos: Abbá ó Pai” (Rm 8,15). O Espírito Santo, mediante o dom da piedade, nos faz, como filhos adotivos de Deus, reconhecer Deus como Pai. E, pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos as criaturas com olhar novo. Este dom nos leva a considerar o fato de que Deus é sumamente santo e sábio: “Nós vos damos graças por vossa grande glória”. É o dom da piedade que leva os santos a desejar, acima de tudo, a honra e a glória de Deus. “Para que em tudo seja Deus glorificado”, diz São Bento. E Santo Inácio de Loiola exclama: “Para a maior glória de Deus”. É também o dom da piedade que desperta no cristão a inabalável confiança em Deus Pai, como, por exemplo, Santa Teresinha. Este dom leva o cristão a ver o outro como irmão e a amá-lo como filho de Deus.

6- Dom da Fortaleza: dom da fortaleza nos dá força para a fidelidade à vida cristã, cheia de dificuldades. Jesus disse que “o Reino dos céus sofre violência dos que querem entrar, e violentos se apoderam dele” (Mt 11,12). Pelo dom da Fortaleza o Espírito Santo nos dá a coragem necessária para a luta diária contra nós mesmos, nossas paixões e problemas, com paciência, perseverança, coragem e silencio. Nos dá forças além das naturais. Esta força divina transforma os obstáculos em meios e nos dá a paz mesmo nas horas mais difíceis. Foi o que levou São Francisco de Assis a dizer: “Irmão Leão, a perfeita alegria consiste em padecer por Cristo, que tanto quis padecer por nós”.

7- Dom do Temor: dom do temor de Deus nos leva a amá-Lo tão profundamente que tenhamos receio de ofendê-Lo. Nada tem a ver com o temor do mercenário ou o temor do castigo (do escravo); mas é o temor do amor do filho. É a rejeição que o cristão experimenta diante da possibilidade de ofender a Deus; brota das entranhas do amor. Não há verdadeiro amor sem este tipo de temor. Medo de ofender o Amado. Pelo dom do temor de Deus a vitória é rápida e perfeita, pois é o Espírito que move o cristão a dizer “não” à tentação. O dom do temor de Deus está ligado à virtude da humildade, que nos faz conhecer nossa miséria, impede a presunção e a vã glória, e assim, nos torna conscientes de que podemos ofender a Deus; daí surge o santo temor de Deus. Ele se liga também à virtude da temperança; combate a concupiscência e os impulsos desordenados do coração, para não ofender e magoar a Deus.”

ANIMAR: Passa fogo no meu braço agora, passa fogo no meu braço agora meu Senhor...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA:  Vinde Espírito Santo! Enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

AGIR: Proponha a eles que se atentem no decorrer da semana à presença do Espírito Santo em suas vidas e a ação dos frutos do Espírito Santo em cada um...

CONCLUIR: Catequista, conclua com mais um momento de espiritualidade e convide – os a agradecerem a Deus por enviar Seu espírito sobre nós...

 

DÉCIMO SEXTO ENCONTRO

TEMA: FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO

OBJETIVOS: Reconhecer a necessidade dos frutos do Espírito Santo em nossa vida;

Viver em santidade sob a luz do Espírito Santo.

AMBIENTAR: Monte uma árvore, pode ser um galho verde e coloque em um balde de areia e peça aos catequizandos para pendurarem frutos diversos, cada um simbolizando um fruto do Espírito Santo, são doze.

Ao pé da arvore estenda m tecido vermelho e coloque objetos relacionados ao Espírito Santo...

Faça ainda um caminho de velas para a entrada dos catequizandos e no meio do caminho vá entregando

uma fruta desenhada para que coloquem na árvore.

ACOLHER: Aproveite o caminho de velas para na entrada acolher os catequizandos com alegria...

ANIMAR: Vem espírito santo, transforma a minha vida...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Crie um clima de oração bastante profundo, invocando o Espírito Santo...

Oração para pedir os frutos do Espírito Santo

Senhor, recebemos de vossas mãos as sementes da liberdade, da justiça, do amor e da paz.

Fazei de nós semeadores da boa semente.

Que o vosso Espírito nos conduza nesta missão de semear fraternidade e promover a vida.

Livrai-nos das ervas daninhas do egoísmo, da injustiça e de todo mal.

Quando ela cresce entre nós dá frutos amargos de “fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, vícios, orgias e outras coisas semelhantes”.

Livrai-nos destes frutos de morte!

Que a vossa boa semente, regada pela Água Viva do vosso Espírito, dê abundantes frutos de vida.

Dai-nos, Senhor, os doces frutos do Espírito Santo:“caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura e temperança”.

Que o Dom do Amor, derramado em nossos corações, possa frutificar cada vez mais a fim de saciar quem tem fome e sede de justiça.

Mas que nossos frutos de solidariedade e de promoção humana possam saciar também tantos irmãos e irmãs famintos de pão, de saúde, de emprego e de escola. 

Senhor, presente no supremo fruto da Eucaristia, fazei de nós hóstias vivas para alimentar vosso povo faminto de pão e de esperança.

Enviai o vosso Espírito, doador de todos os dons, e dai-nos os vossos frutos de Amor.  Amém.  

 Pe. Joãozinho, scj  (inspirado em Gálatas 5, 13-26)

MOTIVAR: Já com a árvore montada, escreva ou digite a explicação para cada fruto do Espírito Santo e nesse momento, peça aos catequizandos, para que em grupos, previamente divididos em duas equipes, que associe cada explicação ao seu referido fruto...

A equipe que mais acertar, será a vencedora. Pode - se premiar com pirulitos. Na verdade, aproveite a ocasião e premie a todos com alegria pela participação...

FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO

 São Paulo, a título de exemplo, menciona doze frutos:

CARIDADE. Cheios do Espírito Santo como estava Jesus quando proclamou a Sua missão, também nós estamos aptos para nos aproximarmos de quantos estão à nossa volta e precisam da nossa ajuda, da nossa Caridade, especialmente os pobres e doentes e todos os que são vítimas da injustiça social. Devemos estar sempre disponíveis para partilhar com os outros o fruto da nossa Caridade.

ALEGRIA. Uma vez que nós sabemos que Deus cuida de nós, nos aceita, louva-nos e está sempre ativamente presente em nós pelo Seu Espírito, devemos sentir-nos sempre felizes e Alegres por isso, e, ao mesmo tempo, devemos partilhar com os outros essa nossa felicidade e Alegria.

PAZ. Porque nós estamos intimamente relacionados com Deus, sabemos que Deus está tão perto de nós como a nossa própria respiração. 

E isto nos dá uma plena serenidade e Paz. Da mesma maneira, quando não nos sentimos em Paz, certamente podemos pensar que não estamos em verdadeira intimidade com Deus.

PACIÊNCIA. Sabendo que somos verdadeiramente amados e amáveis, podemos ser capazes de aceitar a dor, sofrendo a insensibilidade dos outros a nosso respeito, por vezes a sua incompreensão e até a injusta aceitação de quem nos não ama. Isto é a Paciência.

BENIGNIDADE. Significa moderação do nosso espírito de modo a evitarmos a hostilidade e agressividade. É a paciência acrescida de um espírito de gentileza que nos faz ter pelos outros a maior consideração, como uma atitude que nos deve ser natural. Isto é Benignidade.

Bondade. Refere-se ao modo como nós agimos e nos comportamos dentro do nosso meio, da nossa comunidade. Devemos ser o que verdadeiramente somos. Devemos tentar ser capazes de mostrar que somos a pessoa que mostramos ser. Devemos partilhar com os outros a medida do amor que nos vem do Espírito Santo que está em nós. E isto é que é a Bondade.

FIDELIDADE. Como fruto da fé, pela Fidelidade nós estamos seguros de que Deus está intimamente unido a nós e como o nosso próprio respirar nós acreditamos nos outros com mais facilidade. Podemos mostrar uma confiança mais profunda nas outras pessoas. E isto é a Fidelidade.

MANSIDÃO. Com o coração apaziguado, não mais contam para nós os defeitos dos outros. Nós tomamos as nossas decisões, não com base nos males dos outros, mas sim na sua bondade, e na necessidade que eles possam ter de nós. É um fruto muito positivo que se chama Mansidão.

LONGANIMIDADE. É o espírito de resignação e magnanimidade que nos torna pacientes até ao ponto de sermos capazes de aceitar e suportar com altivez as próprias acusações injustas e os ultrajes e insultos com os quais os outros pretendem humilhar-nos. Um dom precioso em certas circunstâncias, talvez mal conhecido e mal apreciado e que se chama a Longanimidade.

MODÉSTIA OU TEMPERANÇA. Quando o espírito de amor enche toda a nossa vida, não mais precisamos de impressionar os outros com qualquer outra força ou grau de personalidade ou influência humana. Não precisamos de nos mostrarmos mais do que na realidade somos, preferindo ficar sempre aquém, e com a nossa humildade mostramos a nossa Modéstia ou Temperança.

CONTINÊNCIA. O nosso meio ambiente e a nossa comunidade têm possibilidades de nos ajudar a alcançar o nosso autocontrole. Nós devemos desenvolver as nossas possibilidades e aumentar os nossos merecimentos, numa linha de vida impecável, que seja a melhor para nós e cujas acções sejam as mais apropriadas para uma longa vida, mantendo-nos em constante espírito de Continência.

CASTIDADE. Também dentro da nossa comunidade nós devemos ser capazes de formar uma amizade, uma camaradagem e um respeito mútuo que nos ajudem a agir apropriadamente com o dom da nossa sexualidade. Quando nós ficamos marcados com o dom do Espírito Santo, logo começamos uma nova caminhada de crescimento, alheios ao contágio do mundo e às exigências da concupiscência, mantendo-nos em autêntica Castidade

Fonte: http://jardimdafe.blogspot.com

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro 

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Qual efeito pode surtir em nos a vivência a partir dos Frutos do Espírito Santo?

E como podemos experimentar esses frutos?

Por que os frutos do Espirito Santo nos foi dado?

ILUSTRAR: A latinha de leite: Um fato real. Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro. Estavam famintos vai trabalhar e não amole, ouvia-se detrás da porta; aqui não há nada moleque..., dizia outro... As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças... Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes Vou ver se tenho alguma coisa para vocês... coitadinhos! E voltou com uma latinha de leite. Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos você é mais velho, tome primeiro... e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língua. Eu, como um tolo, contemplava a cena... Se vocês vissem o mais velho olhando de lado para o pequenino! Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite. Depois, estendendo a lata, diz ao irmão Agora é sua vez. Só um pouco. E o irmãozinho, dando um grande gole exclama como está gostoso! Agora eu, diz o mais velho. E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada. Agora você, Agora eu, Agora você, Agora eu.. E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo...ele sozinho. Esse agora você, agora eu encheram-me os olhos de lágrimas... E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar, a sambar, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria. Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância. Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, quem dá é mais feliz do que quem

 recebe. É assim que nós temos de amar. Sacrificando-nos com tal naturalidade, com tal elegância, com tal discrição, que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos."

A PALAVRA DE DEUS: (Gálatas 5, 18,26)

CATECISMO: 1832 . – Os frutos do Espírito  são perfeições que o Espírito Santo forma em nós, como primícias da glória eterna. A tradição da Igreja enumera doze : caridade, alegria, paz, paciência, bondade, longanimidade, benignidade, mansidão, de fidelidade, modéstia, continência, castidade”. (Gal.5,22-23 Vulg).

REFLETIR: O Espírito Santo é Deus que está conosco e em nós, é a presença da Trindade Santa a nos tocar, por isso clamemos o Espírito Santo de DEUS para que permaneça em nós, transformando - nos .

O próprio Catecismo já nos diz que os Frutos do Espírito Santo promovem as transformações em nós, como promessa de alcance da vida eterna.

 É preciso que sintamos esse calor que emana do Espírito Santo, que nos transforma para pessoas melhores, capazes de alcançar o irmão e ajudá – lo em suas fraquezas, abraçá – lo em suas dores e angústias.

É preciso clamar ao espírito do Senhor para sermos fortes, transpor os obstáculos e sermos como uma árvore frondosa, perseverante, vigorosa e produzirmos bons frutos, que farão a diferença aos olhos de Deus.

 Para tanto é necessário termos cada um dos frutos do Espírito Santo em nós.

***Catequista, oriente – se no motivar para aprofundar...

ANIMAR: Pode - se repetir o cântico ou outro de Espírito Santo...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode - se fazer orações espontâneas seguidas da oração dos cristãos.

AGIR: Proponha aos catequizandos montarem um pequeno jogral com os frutos do espírito santo e apresentarem no próximo encontro, aproveite e convide os pais para assistirem...

CONCLUIR: Faça as despedias pedindo ao Espírito Santo de Deus, que paire sobre todos e convide – os a viverem de acordo os frutos que nos é dado pelo Espírito Santo...

 

DÉCIMO SÉTIMO ENCONTRO

TEMA: O ESPÍRITO SANTO E SEUS SÍMBOLOS

 

OBJETIVOS: Conhecer os símbolos do Espírito Santo e suas finalidades;

Compreender como os símbolos do espírito santo agem em nós;

Perceber a importância dos símbolos do espírito santo.

 

AMBIENTAR: Prepare um altar e coloque sobre ele os símbolos do Espírito Santo, que podem ser concretizados: água, fogo, pombo, óleo, nuvem e luz, dedo, selo.

Use tecidos vermelhos.

 

ACOLHER: Coloque um cântico do Espírito Santo e acolha - os com carinho, num clima de espiritualidade...

 

ANIMAR: Incendeia a minha alma...

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde espírito santo, enchei os corações dos vossos fiéis...

 

MOTIVAR: Já dispostos sobre o altar, represente para os catequizandos simbolicamente, o uso dos símbolos do Espírito Santo, na medida do possível.

Catequista, se oriente pelo Catecismo da Igreja e veja o que cada um significa.

Vá apresentando e explicando o papel de cada símbolo... Mas o principal é a ação do Espírito Santo em nós, explique que é simbologia, o efeito gratificante é quando sentimos o espírito em nós...

Aproveite e crie esse momento de clamor ao Espírito Santo, invoque  - O e desperte nos catequizandos essa sensação maravilhosa...

 

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Você conhece os símbolos do Espírito Santo?                                                                                                             

Sabe qual o significado deles em nossa vida, como eles agem em nós?                                   

Como devemos nos relacionar com os símbolos do Espírito Santo

ILUSTRAR: O segredo de Deus: Alguém veio dizer-me que o Espírito Santo é em nós, o que o açúcar é no chá. Acontece algumas vezes que não achamos bom o chá. Descobrimos então a causa disso quando se chega ao fundo da chávena: era o açúcar. Havia açúcar lá, mas estava todo no fundo. Teria sido necessário mexer. Talvez o que esteja a faltar à nossa vida também tenha ficado no fundo. A nossa vida talvez não tenha o sabor esperado porque não temos a coragem de ir ao fundo das coisas. Fazemos caretas como ao tomar o chá sem açúcar. Precisamos fazer o esforço de mexer a vida, de tocar nos segredos de Deus em

nós, para que o Seu Espírito possa adoçar o todo que somos.

Assim o Espírito Santo é este segredo de Deus em nós. O Espírito está aí mas é preciso mexer.

O Patriarca Atenágoras escreveu que sem o Espírito Santo, Deus fica longe; Cristo permanece no passado; o

Evangelho é letra morta, a Igreja é uma simples organização; a autoridade é um poder; o culto, uma

velharia. Mas, no Espírito, o cosmos é enobrecido; Cristo torna-se presente; o Evangelho faz-se vida; a Igreja realiza a comunhão...

É preciso mexer o que Deus pôs dentro de nós.

Pe. José David Vieira

 

A PALAVRA DE DEUS: (Jo, 16, 13) (2Cor l,22)

CATECISMO: §694 A água. O simbolismo da água é significativo da ação do Espírito Santo no Batismo, pois após a invocação do Espírito Santo ela se torna a sinal sacramental eficaz do novo nascimento: assim como a gestação de nosso primeiro nascimento se operou na água, da mesma forma também a água batismal significa realmente que nosso nascimento para, a vida divina nos é dado no Espírito Santo Mas "batizados em um só Espírito" também "bebemos de um só Espírito" (1Cor 12,13): o Espírito é, pois também pessoalmente a água viva que jorra de Cristo crucificado como de sua fonte e que em nós jorra em Vida Eterna.

700 O dedo. "E pelo dedo de Deus que (Jesus) expulsa os demônios." Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra "pelo dedo de Deus" (Ex 31,18), a "letra de Cristo", entregue aos cuidados dos apóstolos" é escrita com o Espírito de Deus vivo não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações" (2Cor 3,3).

§696 O fogo. Enquanto a água significa o nascimento e a fecundidade da Vida dada no Espírito Santo o fogo simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo O profeta Elias, que "surgiu como um fogo cuja palavra queimava como uma tocha" (Eclo 48,1), por sua oração atrai o fogo do céu sobre o sacrifício do monte Carmelo, figura do fogo do Espírito Santo que transforma o que toca. João Batista, que caminha diante do Senhor com o espírito e o poder de Elias" (Lc 1,17), anuncia o Cristo como aquele que "batizará com o Espírito Santo e com o fogo" (Lc 3,16), esse Espírito do qual Jesus dirá "Vim trazer fogo à terra, e quanto desejaria que já estivesse acesso (Lc 12,49). É sob a forma de línguas "que se diriam de fogo" o Espírito Santo pousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche de Si. A tradição espiritual manterá este simbolismo do fogo como um dos mais expressivos da ação do Espírito Santo Não extingais o Espírito" (1Ts 5,19).

§697 A nuvem e a luz. Estes dois símbolos são inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo Desde as teofanias do Antigo Testamento, a Nuvem, ora escura, ora luminosa, revela o Deus vivo e salvador, escondendo a transcendência de sua Glória: com Moisés sobre a montanha do Sinai, na Tenda de Reunião e durante a caminhada no deserto; com Salomão por ocasião da dedicação do Templo. Ora, estas figuras são cumpridas por Cristo no Santo Espírito Santo. É este que paira sobre a Virgem Maria e a cobre "com sua sombra", para que ela conceba e dê à luz Jesus. No monte da Transfiguração, é ele que "sobrevêm na nuvem que toma" Jesus, Moisés e Elias, Pedro, Tiago e João "debaixo de sua sombra"; da Nuvem sai uma voz que diz: "Este é meu Filho, o Eleito, ouvi-o sempre" (Lc 9,34-35). É finalmente essa Nuvem que "subtrai Jesus aos olhos" dos discípulos no dia da Ascensão e que o revelará Filho do Homem em sua glória no Dia de sua Vinda.

§535 A pomba A vida pública de Jesus tem início com seu Batismo por João no rio Jordão. João Batista proclamava "um batismo de arrependimento para a remissão dos pecados" (Lc 3,3). Uma multidão de pecadores, de publicanos e soldados, fariseus e saduceus e prostitutas vem fazer-se batizar por ele. Jesus aparece, o Batista hesita, mas Jesus insiste. E Ele recebe o Batismo. Então o Espírito Santo, sob forma de pomba, vem sobre Jesus, e a voz do céu proclama: "Este é o meu Filho bem-amado" (Mt 3,13-17). É a manifestação ("Epifania") de Jesus como Messias de Israel e Filho de Deus.

§698 O selo é um símbolo próximo ao da unção. Com efeito, é Cristo que "Deus marcou com seu selo" (Jo 6,27) e é nele que também o Pai nos marca com seu selo. Por indicar o efeito indelével da unção do Espírito Santo nos sacramentos do batismo, da confirmação e da ordem

695 A unção. O simbolismo da unção com óleo também é significativo do Espírito Santo, a ponto de tomar-se sinônimo dele. Na iniciação cristã, ela é o sinal sacramental da confirmação, chamada com acerto nas Igrejas do Oriente de "crismação". Mas, para perceber toda a força deste simbolismo, há que retomar à unção primeira realizada pelo Espírito Santo: a de Jesus. Cristo ("Messias" a partir do hebraico) significa "Ungido" do Espírito de Deus.

 

REFLETIR: O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade e foi nos dado por Deus, depois de nos presentear com Seu filho amado, Jesus Cristo, o salvador do mundo.

Espírito que atua em nós, nos é dado pelas águas do santo Batismo, confirmado de modo comprometido com a unção do santo Crisma.É importante entender que o Espírito Santo é Deus, é o espírito de Deus que alimenta a nossa fé, que nos move, nos impulsiona a sermos a igreja de Cristo.

Depois de conhecermos os Dons e os Frutos do Espírito Santo atentemos para os seus símbolos. No entanto, os símbolos são apenas formas de compreensão e percepção da ação do Espírito entre nós, de nada valeria a pena só

conhecermos os símbolos do espírito se não O sentimos numa dimensão tamanha, que nos transcende.

Os símbolos do Espírito Santo estão presentes em nosso batismo, bem como na unção do crisma, como forma simbólica de receber os sacramentos. Mas a verdadeira ação é mesmo do Espírito Santo de Deus, conforme nos mostra o Catecismo da Igreja, a presença da água é marcante e o fogo é a luz simbólica, que direciona nosso caminhar através do espírito.

 

ANIMAR: Vinde Espírito Santo...

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequizandos: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra.

Catequista: Bendize,ó minh’alma ao Senhor!Ó meu Deus e meu Senhor,como és grande! Como são belas e numerosas tuas obras,a terra está cheia das tuas criaturas.

Catequizandos: Envia teu Espírito,Senhor, e renova a face da terra.

Catequista: Que a glória do Senhor perdure sempre, e alegre-se o Senhor em suas obras!Hoje,seja-lhe agradável o meu canto,pois o Senhor é a minha alegria!

Catequizandos: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra.

 

AGIR: Convide - os a viverem essa experiência com o espírito de Deus em sua família, num clima de oração e fé. Sugira que façam no decorrer da semana...

 

CONCLUIR: Conclua pedindo ao espírito de Deus que os leve em paz e na alegria de Cristo.

 

DÉCIMO OITAVO ENCONTRO                                                          

TEMA:  SANTÍSSIMA TRINDADE

 

OBJETIVOS: Perceber que por mais difícil que seja explicar e compreender a Santíssima Trindade, ela se faz presente em nós;

Procurar sentir a presença forte da Trindade em si e se deixar - se conduzir pelo Espírito Santo de Deus.4

 

AMBIENTAR: Para melhor ilustrar o encontro, use três velas, coloque as em posição sugestiva, pois elas simbolizam a Santíssima Trindade.

A bíblia não pode faltar, abra no evangelho do encontro. Prepare um ambiente bastante alegre, com cores bonitas.

 

ACOLHER: Com a mesma alegria de sempre... Se algum catequizando faltou ao último encontro, diga lhe- que sentiu a sua falta...

 

ANIMAR: Invocar a Santíssima Trindade cantando... Cântico: Santíssima Trindade. Padre Zezinho.

 

***Catequista, aproveite para averiguar se os catequizandos sabem fazer o sinal da cruz na invocação da Trindade.

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Contrição: Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu: por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me também de ter  perdido o céu e merecido o inferno; e proponho firmemente, ajudado com o auxílio de Vossa divina graça, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amém.

 

MOTIVAR: Só há um Deus, mas são três Pessoas. Com a dinâmica da caixinha de fósforos podemos entender melhor.
Tira-se um palito da caixinha e pede-se para que olhem bem para o fósforo.

Risca – se o fósforo e observe para ver quem chega primeiro: a luz, o calor ou o fogo?

Risca-se o fósforo e espera um tempo para que os catequizandos se decidam qual dos três elementos chegou primeiro.
Explicação: quem chegou primeiro. Não foi a luz! Não foi o calor nem o fogo. Os três chegaram ao mesmo tempo. No momento em que riscou o fósforo surgiu uma chama. Essa chama tem três jeitos de ser: luz que ilumina (mando alguém apagar a luz e depois acendo outro fósforo), calor que aquece (encosta – se a mão e diga o que está quentinho) e fogo que transforma (queimaço de papel que se transforma em cinzas). Vocês estão vendo? É uma chama só, mas tem três propriedades. Assim é a Santíssima Trindade: um só Deus com três jeitos de se manifestar. Ele se manifesta como Pai, Criador de tudo. Como Filho, que vem a nós, que nasce da Mãe do Céu, que morre e ressuscita por nós e assim nos redime, nos salva. Ele é o Espírito Santo que nos queima por dentro, nos transforma e nos santifica".

Fonte: http://iamumuarama.blogspot.com/

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Compreendemos a Trindade Santa com facilidade?   

Você sabe explicar o que é o mistério da Santíssima Trindade?                                                                                                                  

A Trindade consiste em três pessoas. Quem são elas distintamente?                                                                                

Você acredita que mais importante que entender é sentir a presença da Trindade em nós ou vice versa?

ILUSTRAR: Conta-se que Santo Agostinho andava em uma praia meditando sobre o mistério da Santíssima Trindade um Deus em três pessoas distintas...

Enquanto caminhava, observou um menino que portava uma pequena tigela com água. A criança ia até o mar, trazia a água e derramava dentro de um pequeno buraco que havia feito.

Após ver repetidas vezes o menino fazer a mesma coisa, resolveu interrogá-lo sobre o que pretendia.
O menino, olhando-o, respondeu com simplicidade: -"estou querendo colocar a água do mar neste buraco".

Santo Agostinho sorriu e respondeu-lhe: -"mas você não percebe que é impossível?".

Então, novamente olhando para Santo Agostinho, o menino respondeu-lhe: "ora, é mais fácil a água do mar caber nesse pequeno buraco do que o mistério da Santíssima Trindade ser entendido por um homem!". E continuou: "Quem fita o sol, deslumbra-se e quem persistisse em fitá-lo, cegaria. Assim sucede com os mistérios da religião: quem pretende compreendê-los deslumbra-se e quem se obstinasse em perscrutá-los perderia totalmente a fé"                                 

(Sto. Agostinho).

A PALAVRA DE DEUS: (João 10,30) (Is 45,5) (Gálatas 3,20)  (1 Pedro 1,2)                    

CATECISMO: 234 O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em si mesmo, é, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na “hierarquia das verdade de fé” (DCG 43). “Toda a história da salvação não é senão a história da via e dos meios pelos quais Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, se revela, reconcilia, consigo e une a si os homens que se afastam do pecado” (DCG 4 234,  “o mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em sim mesmo. Portanto é a fonte de todos os outros mistérios da fé. É a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na hierarquia das verdades da fé”. 7).

 

REFLETIR: As três pessoas da Santíssima Trindade é um só Deus em Três Pessoas distintas. O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Deus é o Pai, Jesus o filho e a terceira pessoa é o Espírito Santo.

O Mistério da Santíssima trindade é o mistério central da fé e da vida cristã, conforme afirma o Catecismo, mistério no qual adoramos o Pai que nos criou, o Filho que nos trouxe a salvação e o Espírito Santo, que nos impulsiona em nossa caminhada, nos fortalece, nos santifica.

A compreensão do mistério da Santíssima Trindade pouco nos alcança, pois tamanha é a sua grandiosidade e a ação de quaisquer uma das pessoas da Santíssima Trindade em nossa vida, é Deus que se manifesta por completo.

 Assim chamamos o Deus Pai de Criador, o Deus Filho de Redentor e o Deus Espírito Santo de Santificador.

Para nos introduzirmos na Eucaristia ou em quaisquer momento de oração, invocamos a Santíssima Trindade, chamando A a estar conosco, pois nos reunimos em Seu nome dizendo: EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, AMÉM...

Santo Agostinho (†430) dizia que: “O Espírito Santo procede do Pai enquanto fonte primeira e, pela doação eterna deste último ao Filho, do Pai e do Filho em comunhão” (A Trindade, 15,26,47).

 NIMAR: Cante novamente o cântico inicial..

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: À Santíssima Trindade: Glória ao Pai que, por seu poder, me criou à sua imagem e semelhança! Glória ao Filho que, por amor, me libertou de todas as frustrações e me abriu a porta do céu!Glória ao

Espírito Santo que, por sua misericórdia, me santificou e, continuamente, realiza esta santificação pelas graças que

todos os dias recebo de sua infinita bondade.

Glória às três adoráveis pessoas da Trindade, como era no princípio e agora e sempre e por todos os séculos dos séculos!

Eu vos adoro, Trindade beatíssima, com devoção e profundo respeito e Vos dou graças por nos haverdes revelado tão glorioso e inefável mistério.

Humildemente Vos suplico me concedais que, perseverando até à morte nesta crença, possa ver e glorificar no céu o que firmemente creio na terra: um Deus em três pessoas distintas Pai, Filho e Espírito Santo.

Amém. Retirada do livro: Orações do Povo de Deus. Editora Vozes

 

AGIR: Vivenciar a experiência da dinâmica em família...  

Pode - se entregar a oração para o catequizando rezar com a família...

 

CONCLUIR: Por conta do catequista

 

DÉCIMO NONO ENCONTRO

TEMA: EU CREIO...

 

OBJETIVOS: Refletir sobre a importância da oração do creio;

Compreender o que nos diz a oração do creio;

Reafirmar a partir da oração o nosso amor a Deus.

 

AMBIENTAR: O ambiente poderá ser um altar com uma cruz para que os catequizandos possam rezar ao pé dela.

Poderá ainda se preferir escrever as partes do credo em letras grandes, separá – las em tiras e afixar em um lugar de destaque, depois do MOTIVAR. A saber, são doze partes. Averigúe a fonte dada ou em outra.

Fonte: https://afeexplicada.wordpress.com

 

ACOLHER: Acolha - os, faça - lhes o sinal da cruz na testa...

 

ANIMAR: Eu creio em Deus...

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA:" Ó meu Deus, Trindade que adoro... pacifica a minha alma; faz dela o Teu céu, a tua morada amada e o lugar do Teu repouso. Que eu não te deixe jamais só, mas que eu esteja ali, toda inteira, completamente vigilante na minha fé, toda adorada, toda entregue à tua ação criadora"

(Bem-aventurada Elisabete da Trindade

 

MOTIVAR: Dinâmica do texto fatiado:  divida o creio em algumas partes e entregue em um envelope para o grupo de catequizandos e peça que junte as partes até montar o texto completo, na verdade, o creio.

Depois apresente os trechos bíblicos que formam a oração do credo.

 

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Você conhece com profundidade a oração do creio?

Qual a importância dessa oração para nós?

Você sabe que é muito serio dizer que crê em Deus e seguir os passos de Jesus, se encontra preparado para essa missão?

Você sabe rezar a oração do credo? Você acredita no poder dessa oração?

Em sua família tem se o hábito de rezar essa oração? Como ser um cristão de fé verdadeira?

ILUSTRAR: Os dois remos do barqueiro: No interior do Brasil, havia um barqueiro que era funcionário da prefeitura. Seu trabalho era atravessar as pessoas em um rio muito largo. Atravessava crianças para a escola, jovens, homens e mulheres.

A canoa dele era dessas de dois remos, presos nas laterais da canoa, um de cada lado, que ele puxava com as duas mãos. Ele escreveu em um dos remos. Oração. No outro: Ação.

Um dia, ele estava atravessando um senhor, e este, conversando sobre as duas palavras, ridicularizou a oração, dizendo que o principal era o trabalho.

O barqueiro então, sem dizer nada, deixou de lado o remo da oração e começou a remar só com o da ação. Naturalmente, a canoa começou a rodar no meio do rio e não ia para frente. Ao contrário, ela estava descendo na correnteza, sendo que dois km abaixo havia uma cachoeira.

O homem ficou com medo, parou de argumentar e suplicou: "Pare com essa brincadeira, senão nós morremos!" O barqueiro pegou os dois remos, remou rio acima e chegou ao porto.

Depois lhe explicou: "É isto que acontece na nossa vida, se deixamos a oração de lado, e nos entregamos só à ação. Ficamos rodando em torno de nós mesmos, não vamos para frente, e o pior: Cairemos no abismo".

Os santos padres antigos diziam: "Nós devemos trabalhar como se tudo dependesse de nós, e rezar como se tudo dependesse de Deus". Aí sim, encontraremos o porto seguro

 

A PALAVRA DE DEUS: Para cada trecho da oração do creio há uma passagem bíblica são doze partes distintas, explicadas na bíblia.

Uma das fontes: https://afeexplicada.wordpress.com

CATECISMO: 185. Quem diz «Creio» afirma: «dou a minha adesão àquilo em que nós cremos». A comunhão na fé tem necessidade duma linguagem comum da fé, normativa para todos e a todos unindo na mesma confissão de fé.

198. A nossa profissão de fé começa por Deus, porque Deus é «o Primeiro e o Último» (Is 44, 6), o Princípio e o Fim de tudo. O Credo começa por Deus Pai, porque o Pai é a Primeira Pessoa divina da Santíssima Trindade; o nosso

Símbolo começa pela criação do céu e da terra, porque a criação é o princípio e o fundamento de todas as obras de

Deus.

199. «Creio em Deus»: é esta a primeira afirmação da profissão de fé e também a mais fundamental. Todo o Símbolo fala de Deus; ao falar também do homem e do mundo, fá-lo em relação a Deus. Os artigos do Credo dependem todos do primeiro, do mesmo modo que todos os mandamentos são uma explicitação do primeiro. Os outros artigos fazem-nos conhecer melhor a Deus, tal como Ele progressivamente Se revelou aos homens. «Os fiéis professam, antes de mais nada, crer em Deus»(1).

 

REFLETIR: O Creio sintetiza a nossa fé. Tudo o que cremos está nesta oração. Nela se resume a fé dos primeiros que creram, os apóstolos. É, pois o Credo o símbolo dos apóstolos. Credo quer dizer creio.

O próprio Catecismo da Igreja enfatiza que professamos primeiro a nossa fé em Deus Pai todo poderoso, palavras estas de um significado tão profundo, que jamais devemos professá - las se não temos a convicção do que estamos a falar, pois Deus é o principio e o meio de tudo, é Ele quem nos concede o Salvador, assim como o Espírito Santo que nos impulsiona, nos torna fervorosos, tal qual uma sarça ardente, que nos convida a adesão ao amor do Pai, nos conduz à santidade e nos direciona ao caminho da salvação, que é Cristo.

São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, disse: “Este símbolo da fé não foi elaborado segundo as opiniões humanas, mas da Escritura inteira, de onde se recolheu o que existe de mais importante para dar, na sua totalidade, a única doutrina da fé. E assim como a semente de mostarda contém, em um pequeníssimo grão, um grande número de ramos, da mesma forma este resumo da fé encerra, em algumas palavras, todo o conhecimento da verdadeira piedade contida no Antigo e no Novo Testamento (Catech. ill. 5,12)

Através da oração do Credo, Deus nos fala dos marcos da história de Cristo, desde a criação, na concepção de Jesus no ventre da Virgem Maria, do sofrimento de Jesus nas mãos daqueles que não O aceitavam, que não creram em Seu amor e O crucificaram.

Esta oração retrata de forma especial a ressurreição de Cristo e onde Ele se encontra depois da ressurreição, ao lado do Pai.

No entanto um dia Ele virá para o julgamento derradeiro, em que ninguém ficará de fora.

O Credo nos revela a forte crença no Espírito Santo, bem como na santa madre igreja, instituída por Jesus e conduzida por Pedro.

Esta oração nos permite que redimamos dos nossos pecados e que assim como Cristo, nós também ressuscitaremos e viveremos para a vida eterna. É importante salientar que todas as passagens do Credo são bíblicas, a título de exemplos:

3. E em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor

(São Mateus 14,33) Então aqueles que estavam na barca prostraram-se diante dele e disseram: Tu és verdadeiramente o Filho de Deus.

(Fl 2.11) E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.

9. Creio no Espírito Santo

(São Marcos 1,8) Eu vos batizei com água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo.”

Ao rezar o Credo, estamos dizendo que cremos na obra de Deus, realizada em nosso favor, que nos mantemos unidos através da graça do batismo.

 Esta oração nos da a condição de renovar a nossa fé, uma fé concedida pelo nosso batismo, que nos mantém unidos a Cristo, no encontro sublime da Eucaristia.

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: A oração do Creio pode ser cantada se preferir...

 

AGIR: Peça aos catequizandos que rezem com a família  a oração do creio pedindo a Deus a proteção divina...

 

CONCLUIR:  Catequista reforce a importância de rezar em família... Despeça dizendo que os aguarda para o próximo encontro...

 


VIGÉSIMO ENCONTRO                                              TEMA: NÃO VOS BLASFEMEIS CONTRA O ESPÍRITO SANTO

 

OBJETIVOS: Sentir a presença do Espírito Santo e com ele caminhar na estrada de Cristo;

Tomar conhecimento que blasfemar contra o espírito é um pecado sem perdão.

AMBIENTAR: Prepare o ambiente com uma pomba no centro e coloque sete tiras de papel coloridas ao redor.

Coloque uma vela grande no centro do altar com tecidos vermelhos...

COLHER: Na entrada entregue uma vela acesa para cada catequizando e use essa vela para o momento  de oração...

ANIMAR: Vinde, Espírito Santo: Vida Reluz

CELEBRAR A FÉ E A VIDA:  Vinde Espírito Santo... Pode - se colocar um fundo musical com cântico do Espírito Santo...

MOTIVAR: catequista, entregue aos catequizandos os pecados contra o Espírito Santo, cada um em um papel.

PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO:

Os pecados contra o espírito santo consistem na rejeição à graça de Deus e em nós não aceitarmos a salvação proposta por Ele.

1º – Desesperar da salvação

2º – Presunção de salvação

3º – Negar a verdade conhecida como tal pelo magistério da Santa Igreja

4º – Inveja da graça que Deus dá aos outros

5º – Obstinação no pecado

6º – Impenitência final 

Agora entregue tambem as explicaçÕes de cada um em papeis separados e peça para associarem o pecadoà explicaçao. o motivar pode ser realizado depois do REFLETIR.

- Desesperar da salvação: quando a pessoa perde as esperanças na salvação, achando que sua vida já está perdida e que ela se encontra condenada antes mesmo do Juízo. Julga que a misericórdia divina é pequena. Não crê no poder e na justiça de Deus.

2º - Presunção de salvação, ou seja, a pessoa cultiva em sua alma uma idéia de perfeição que implica num sentimento de orgulho. Ela se considera salva, pelo que já fez. Somente Deus sabe se aquilo que fizemos merece o prêmio da salvação ou não. A nossa salvação pode ser perdida, até o último momento da nossa vida, e Deus é o nosso Juiz Eterno. Devemos crer na misericórdia divina, mas não podemos usurpar o atributo divino inalienável do Juízo. 

3º - Negar a verdade conhecida como tal pelo magistério da Santa Igreja, ou seja , quando a pessoa não aceita as verdades de fé (dogmas de fé), mesmo após exaustiva explicação doutrinária. É o caso dos hereges.

4º - Inveja da graça que Deus dá aos outros. A inveja é um sentimento que consiste em irritar-se porque o outro conseguiu algo de bom. Mesmo que você possua aquilo ou possa ganhar um dia. É o ato de não querer o bem do semelhante. Se eu invejo a graça que Deus dá a alguém, estou dizendo que aquela pessoa não merece tal graça, me tornando assim o juiz do mundo..

5º - A obstinação no pecado é a vontade firme de permanecer no erro mesmo após a ação de convencimento do Espírito Santo. É não aceitar a ética cristã. Você cria o seu critério de julgamento ético. Ou simplesmente não adota ética nenhuma e assim se aparta da vontade de Deus e rejeita a Salvação.

 6º - A Impenitência final é o resultado de toda uma vida de rejeição a Deus: o indivíduo persiste no erro até o final, recusando arrepender-se e penitenciar-se, recusa a salvação até o fim. Consagra-se ao Adversário de Cristo. Nem mesmo na hora da morte tenta se aproximar do Pai, manifestando humildade e compaixão. Não se abre ao convite do Espírito Santo definitivamente.

***Para orientação do catequista. Retire as informações pertinentes aos catequizandos...

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com 

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: : O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

 Qual a sua experiência com o Espírito Santo?                                                                                                    

O que é blasfêmia contra o Espírito Santo?                                                                   

Como se preparar para que jamais se cometa esse pecado contra o espírito santo?

ILUSTRAR: O Carpinteiro: Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Ele contou a seu chefe os seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas para viver uma vida mais calma com a sua família. Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele precisava da aposentadoria.

O dono da empresa sentiu muito em saber que perderia um de seus melhores empregados, e pediu a ele que construísse uma última casa como favor especial. O carpinteiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e apenas queria "se livrar" o mais rapidamente possível deste trabalho, trabalhou com  má vontade e utilizou matéria-prima de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.

Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o dono da empresa veio inspecionar a casa,e, para a surpresa geral, entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa", ele disse, é o meu presente a você.

Que alegria! E ao mesmo tempo em que vergonha! Se o carpinteiro soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria relaxado. Agora ele teria de morar numa casa feita de qualquer maneira. Ele pensou  muitas vezes: " puxa, se pudesse voltar atrás..."

Assim acontece conosco. Muitas vezes nós construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor, não parando na própria vida e no tempo que sempre passa. Nos assuntos importantes nós não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, nós olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos "morando na casa que construímos". Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.

Pense sobre a sua vida. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente. É a única vida que você construirá. Sua vida de hoje é resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será resultado de suas atitudes e escolhas que fizer.  

A PALAVRA DE DEUS: (MT 12, 31-32)     (Mc 3, 29) (1 Cor 3,16)  (Hb. 10,29) 

CATECISMO:§1864 "Todo pecado, toda blasfêmia será perdoada aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada" (Mt 12,31). Pelo contrário, quem a profere é culpado de um pecado eterno. A misericórdia de Deus não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna.

“Aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não terá remissão para sempre. Pelo contrário, é culpado de um pecado eterno (Mc 3,29). A misericórdia de Deus não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento, rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna”

REFLETIR: Iniciemos nossa reflexão a partir da história do ILUSTRAR. Há momentos na vida em que assumimos tais atitudes e não as fazemos de maneira correta, e isso muitas vezes pode nos colocar em uma situação extremamente difícil, como é o caso do carpinteiro, por isso é bom que pensemos antes de agir.

Para que não cometamos o pecado contra o Espírito Santo, é preciso que sejamos pessoas sensatas, prudentes, dóceis para com a nossa relação com Deus, de maneira que vivamos em harmonia constante, pois é Ele o alimento do qual precisamos para nossa fortaleza e é o espírito santo que nos faz provar do alimento da vida, Cristo, nos conduz e nos torna fervorosos.

Conforme nos fala o Catecismo, toda ofensa a Deus nos será perdoada, com exceção da blasfêmia ao Espírito Santo, não teremos remissão para este pecado, jamais.

Em uma de suas catequeses, o papa Francisco nos fala sobre a blasfêmia contra o espírito santo dizendo:

“Há esta grande maravilha, este sacerdócio de Jesus em três etapas – quando perdoa os pecados uma vez por todas; quando intercede agora por nós; e quando Ele voltar – mas tem também o contrário, ‘a blasfêmia imperdoável’. É duro ouvir Jesus dizer essas coisas, mas Ele falou disso e, se o diz, é porque é verdade. ‘Em verdade Eu digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens – e nós sabemos que o Senhor perdoa tudo se abrirmos um pouco o coração. Tudo! – os pecados e também todas as blasfêmias serão perdoadas! – mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado eternamente”.

Também Jesus como Sumo Sacerdote recebeu esta unção. E qual foi a primeira unção? A carne de Maria com a obra do Espírito Santo. E quem blasfêmia contra isto, blasfêmia o fundamento do amor de Deus, que é a redenção, a re-criação; blasfêmia contra o sacerdócio de Cristo. ‘Mas como é ruim o Senhor, não perdoa? – ‘Não! O Senhor perdoa tudo! Mas quem diz essas coisas está fechado ao perdão. Não quer ser perdoado! Não se deixa perdoar!’. Este é o aspecto negativo da blasfêmia contra o Espírito Santo: não deixar-se perdoar, porque renega a unção sacerdotal de Jesus, que fez o Espírito Santo”.

ANIMAR: Incendeia a minha alma..

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Coloque um tecido vermelho no chão e em cima uma vela acesa, de preferência grande e peça aos catequizandos para estenderem as mãos sobre a vela e façam a oração clamando o espírito santo...

Oh vinde, Espírito Criador, as nossas almas visitai, e enchei os nossos corações com vossos dons celestiais.
Vós sois chamado o Intercessor, do Deus excelso o dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar. Sois doador dos sete dons, e sois poder na mão do Pai, por ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamais.
A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai qual força eterna e protetor.
Nosso inimigo repeli, e concedei-nos vossa paz; se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.
Ao Pai e ao Filho Salvador por vós possamos conhecer. Que procedeis do seu amor fazei-nos sempre firmes crer.

Vinde, Espírito Santo...

AGIR: Divida a turma em dois grupos e peça que escolham uma música do Espírito Santo e façam uma

coreografia desta, que será apresentada

 Para toda a pastoral da comunidade.  Proponha – se a ajudá -  los com o modelito a ser usado...

CONCLUIR: Conclua simulando a unção do espírito santo sobre sua testa...


VIGÉSIMO PRIMEIRO ENCONTRO

TEMA: UM SÓ DEUS E MUITAS RELIGIÕES

OBJETIVOS: Socializar as informações de como as pessoas tem saído da igreja de Cristo para buscarem outras religiões;

Perceber como a falta de Deus na vida das pessoas as torna frustradas e saem em busca de um Deus que existe, mas não se dão conta disso;

Conhecer a verdadeira igreja de Cristo;

Aprender que se deve respeitar a opção religiosa de cada um.

AMBIENTAR: Se possível leve para o local do ambiente imagens de algumas igrejas protestantes, a história de alguma..Monte um altar digno da igreja de Jesus.

ACOLHER: Acolha os catequizandos com a devida atenção...

ANIMAR: Edificar a igreja...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Coloque as orações do cristão como as orações oficiais da nossa igreja...

MOTIVAR: Teste de três minutos: cada um receberá uma folha com as perguntas para responder m três minutos.

O principal objetivo é observar como por causa do pouco tempo, muitos deixarão de realizar a primeiraquestão... que, no caso é essencial. A grande maioria fará as outras questões... no qual se torna até engraçado, porém é importante ressaltar a importância de ler e prestar atenção no chamado de Deus... que muitas vezes damos pouca ou quase nenhuma importância.

TESTE DOS TRÊS MINUTOS

01.   Leia todas as questões antes de fazer qualquer coisa.

02.   Coloque o seu nome completo no canto esquerdo da folha.

03.   Escreva no verso desta folha o nome da Mãe de Jesus.

04.   Faça um círculo em volta da palavra Mãe.

05.   No verso desta folha escreva o nome de nosso atual Papa.                                         

06.   Escreva também as três pessoas da Santíssima Trindade.

07.   Escreva ainda o 1º Mandamento da Lei de Deus.

08.   Desenhe um quadrado no canto superior direito do papel.

09.   Coloque uma cruz dentro do quadrado.

10.   Agora, faça em você o Sinal da Cruz.

11.   Vamos ver se está atento: no verso desta folha,  multiplique 12 x 12.

12.   Se você chegou neste ponto do teste, dê um tapinha “de leve” nas costas de seu colega.

13.   Coloque então, as suas duas mãos sobre seus olhos e peça a Deus mentalmente que você sempre Veja as belezas da Criação de Deus em sua vida.

14.   Levante e escolha um de seus colegas e diga-lhe no ouvido – que Jesus te ama.

15.   Se você acha que conseguiu fazer tudo certinho até aqui, levante o braço direito, conte mentalmente até cinco, abaixe o braço e prossiga.

16.   Com sua caneta, dê três batidas fortes na sua carteira.

17.   Escreva no verso desta, o nome de um Santo “preferido” em sua vida.

18.   Se conseguiu chegar a tempo até aqui, faça sinal de positivo para a sua catequista.

19.   Responda: O que recebemos no Crisma?

20.   Parabéns, se você chegou até aqui, apenas na leitura, sem resolver nenhuma questão. Este é o real

Conclusão final: Explicação pelo catequista
Fonte: Elaine Cristina Krause Hein

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Como você reconhece a verdadeira igreja de Jesus?                                                                                        

Por que, em sua opinião, há tantas religiões se Deus é um só?                                                        

A qual discípulo Jesus entregou a edificação de Sua igreja?                               

Você sabe o que diferencia a igreja católica das protestantes?                             

Por que será que tem surgido tantas igrejas?                                                                       

O que uma pessoa realmente católica procura em outra igreja?

ILUSTRAR: A Senhora Misteriosa: Foi em três de Novembro de 1888.

Um sacerdote de Londres, depois de um dia de muito trabalho, entrava em casa com a intenção de dizer suas orações e ir logo deitar-se. Apenas chegara a seu quarto, porém, batem à porta. Acompanhado de um estudante, o Padre foi ver quem era.

Uma senhora, vestida de preto, vinha pedir-lhe o favor de ir à rua tal, número tal, porque lá havia um jovem que precisava urgentemente de assistência religiosa. O vigário, muito boa pessoa, falou-lhe:

-     Pode ir sossegada, minha senhora; dentro de vinte minutos estarei lá.

Escreveu o endereço e saiu em companhia do seminarista. Era noite escura e triste. Chegados ao endereço indicado bateram. Uma velha criada veio abrir-lhe.

-          Mora aqui um jovem gravemente enfermo?

-          Não, senhor; aqui todos estão bons, graças a Deus. O senhor certamente se enganou no número da casa.

-          Não; pois a senhora que foi procurar-me deu-me este endereço.

-        Repito-lhe que nesta casa não há ninguém doente. Mora aqui um moço, mas, que eu saiba, não quer morrer tão já.

O Pároco já estava para regressar a casa, quando apareceu o moço que ouvia toda aquela conversa.

-          Como vê, senhor Padre, estou bem de saúde. Mas entre, e descanse um pouco. Enquanto ia entrando, o Sacerdote perguntou se o jovem era Católico.

-          Sim, respondeu ele, ou, melhor, devia eu sê-lo. Mas nada faço daquilo que os Católicos fazem. Fui batizado, e depois deixei correr tudo.

Mantiveram os dois conversa amigável. O rapaz, de fato, abandonara toda prática da religião. A única coisa, que ainda fazia, era rezar uma Ave-Maria, todas as noites, para cumprir uma promessa que fizera à mãe antes de ela falecer.
  O Padre soube falar-lhe tão bem ao coração que o moço chegou ao ponto de dizer-lhe:

-          Padre, uma vez que o senhor veio até aqui, não quero que perca o seu tempo. Eu bem poderia confessar-me. E, com efeito, fez excelente confissão.

-          Amanhã, disse o sacerdote ao despedir-se, o senhor pode ir à igreja para receber a Santa Comunhão.
Na manhã seguinte o Padre Vigário esperava o rapaz, quando chegou, toda aflita, a velha criada que o recebera na noite anterior. Entre lágrimas e soluços, exclamou:

-          Oh! Padre, que desgraça! O rapaz, que o Senhor confessou ontem, morreu esta noite de um ataque.
-          Morreu?! Bradou o Pároco impressionadíssimo.

Chamou o estudante e juntos se dirigiram à casa do falecido. No caminho, o Vigário ia dizendo:

-  Feliz dele! Confessou-se tão bem! Como Deus é bom! Entraram no quarto e fitaram comovidos aquele rosto que

horas antes irradiava saúde. De repente, o olhar do Padre cai sobre um quadro emoldurado na parede. Levou como que um susto.

-          Conheceu você esta senhora? Perguntou ao seminarista.

-          Sim, senhor; é a mesma senhora que foi chamá-lo ontem à noite.

Perguntou a um dos presentes quem era aquela senhora.

-          É a mãe do rapaz, disseram em coro.

-          Vive ainda?

-          Não, senhor; morreu há três anos.

-          O senhor afirma que morreu!! Mas se ele, ela mesma, reconheço-a, foi chamar-me ontem para que eu viesse aqui! Comovidíssimos, todos os assistentes choraram.

Pela Ave-Maria, que ele rezava diariamente, a mãe celestial enviou a mãe terrestre (Já no Céu) chamar o

Padre para converter o filho e salvá-lo.

A PALAVRA DE DEUS:  (Isaías 51, 4) (Atos dos Apóstolos 25, 19) (Tiago 21, 27)

CATECISMO: §842 O vínculo da Igreja com as religiões não-cristãs é primeiramente o da origem e do fim comuns do gênero humano: Com efeito, todos os povos constituem uma só comunidade. Têm uma origem comum, visto que Deus fez todo o gênero humano habitar a face da terra. Têm igualmente um único fim comum, Deus, cuja providência, testemunhos de bondade e planos de salvação abarcam a todos, até os eleitos se reunirem na Cidade Santa.

§843 A Igreja reconhece nas outras religiões a busca, "ainda nas sombras e sob imagens", do Deus desconhecido, mas próximo, pois é Ele quem dá a todos vida, respiração e tudo o mais, e porque quer que todos os homens sejam salvos. Assim, a Igreja considera tudo o que pode haver de bom e de verdadeiro nas religiões "como uma preparação evangélica dada por Aquele que ilumina todo homem para que, finalmente, tenha a vida".

R.20.3 Invocação de Deus como Pai para muitas religiões

§238 A revelação de Deus como Trindade

O PAI REVELADO PELO FILHO

A invocação de Deus como "Pai" é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada "pai dos deuses e dos homens". Em Israel, Deus é chamado de Pai enquanto Criador do mundo. Deus é Pai, mais ainda, em razão da Aliança, e do dom da Lei a Israel, seu "filho primogênito" (Ex 4,22). E também chamado de Pai do rei de Israel. Muito particularmente Ele é "o Pai dos pobres", do órfão e da viúva que estão sob sua proteção de amor.

REFLETIR: São Tiago define a religião de uma forma bem real, a prática da nossa fé quando nos fala: "A religião pura e sem mácula aos olhos de Deus e nosso Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições, e conservar-se puro da corrupção deste mundo." Cremos que assim consiste a verdadeira religião, ter um coração puro e amarmos os nossos irmãos, acolhendo - os em suas dificuldades, angústias.

Há uma pergunta que não quer calar: por que tantas religiões no mundo?

Por que as pessoas deixam a igreja de Jesus, a Católica, Apostólica e Romana? Por que tamanha insatisfação pessoal ou em alguns casos há algo mais por trás?

Muitas são as dúvidas que nos cercam, em meio a um mundo tão conflitante, tão errôneo. Mas é sabido que há um só Deus em três pessoas e que este Deus está para todos, pois somos todos obras da Sua criação, frutos do Seu amor.

É importante que saibamos que toda e qualquer religião leva a Deus, entretanto não a Cristo se estas não forem adeptas ao Cristianismo.

É possível que as pessoas busquem tantas religiões como forma de uma afirmação, uma certeza da existência de Deus, e em muitos casos acabam se tornando céticos, isto é, descrente, duvidosos da real presença do Pai em nós.

O homem em sua essência é um ser inquisidor, tem o habito de adorar a deuses mundanos, se apegar com facilidade a falsas crenças como subterfúgio para as inverdades, as suas fraquezas e acaba nessa procura desordenada por religiões e se perde na frustração e no desânimo.

O próprio Jesus nos fala com clareza em João, Eu sou o caminho a verdade e a vida ninguém vai ao pai a não ser por mim “(Jô 14:6). Então porque buscamos tantos caminhos, nos precipitamos a caminhar por estradas perigosas com o coração inquieto?

As respostas a esta e tantas outras perguntas estão dentro de nós mesmos, é preciso reacender a chama do amor de Cristo e nos encontrar e nos acharemos em nós mesmos, bem lá no íntimo, nos veremos como seres desprotegidos, carentes da esperança que emana de Jesus. E aí então professaremos a verdadeira fé, que vem de um só Deus, de uma só fé, a dada por Jesus Cristo, em nossa igreja católica.

ANIMAR: Pode - se repetir o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde, ó Santo Espírito, / vinde, amor ardente, / acendei na terra / vossa luz fulgente. / Vinde, pai dos pobres: / na dor e aflições, / vinde encher de gozo / nossos corações. / Benfeitor supremo / em todo o momento, / habitando em nós / sois o nosso alento. / Descanso na luta / e na paz encanto, /   no calor sois brisa, / conforto no pranto. / Luz de santidade, / que no céu ardeis, / abrasai as almas / dos vossos fiéis. / Sem a vossa força / e favor clemente, / nada há no homem / que seja inocente. / Lavai nossas manchas, / a aridez regai, / sarai os enfermos e a todos salvai. / Abrandai durezas / para os caminhantes, / animai os tristes, / guiai os errantes. / Vossos sete dons/ concedei à alma / do que em vós confia: / virtude na vida, / amparo na morte, / no céu alegria. Amém.

AGIR: Proponha aos catequizandos fazerem uma pesquisa acerca das religiões, de uma forma especial em relação ao cristianismo.

Qual religião não professa o cristianismo?

CONCLUIR: Convide os a mais uma vez para refletirem acerca do cristianismo, a partir das orações dos cristãos católicos. Despeça com alegria dizendo como foi boa a experiência do encontro...


VIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO

TEMA: A IGREJA E AS CRISES SOCIAIS

OBJETIVOS: Perceber a necessidade de a igreja de Cristo participar ativamente da problemática que assola a

sociedade, e olhar de uma forma especial aos menos favorecidos, aos que sofrem de um jeito ou de outro.

AMBIENTAR: Prepare o tradicional altar...

ACOLHER: Acolha com – os com carinho...

ANIMAR: Música: Cidadão - de Zé Geraldo

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem o (Salmo: 104)

MOTIVAR: Divida os catequizandos em dois grupos e peça que façam uma lista de questões sociais em que a igreja pode interferir ajudar, participar.

Após apresentarem o que fizeram, sugira que agora eles dêem sugestão de como a igreja católica, isto é, todos podem ajudar.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

De que forma a igreja de Cristo pode atuar e interferir na sociedade?                                                               

Como  levar Jesus aos irmãos oprimidos, em época de crise social?

O que os jovens podem fazer pelos jovens que se encontram desgarrados do plano de Deus para os Seus? 

A igreja tem papel crucial em defesa da vida. Deve enfrentar com seriedade os desafios que o mundo oferece e buscar arrebanhar as ovelhas de Cristo, a partir de trabalhos sociais, orações, acolhida, fortalecimentos de grupos e pastorais para que caminhem em direção aos irmãos, que da palavra precisem e não a alcança

ILUSTRAR: Parábola da indecisão: Havia um muro separando dois grandes grupos.
De um lado, estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus. Do outro, estavam Satanás, seus demônios e todos os homens que não servem a Deus.
E, em cima do muro, havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar católico, mas que, naquele momento, estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se iria aproveitar um pouco mais os prazeres do mundo.
O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e lhe gritava sem parar:
– Ei, desça do muro agora! Venha pra cá!
Já o grupo de Satanás não gritava, nem lhe dizia nada.
Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:
– O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam, nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?
Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:
– É porque o muro já é MEU!
Lembre-se de que não existe meio termo. O muro já tem dono! Pois disse Deus que vomitaria os mornos.

A PALAVRA DE DEUS: (Lc 10,16) ((2Tm 2,15) (Ezequiel 45, 9)

CATECISMO: 1908. Em segundo lugar, o bem comum exige o bem-estar social e o desenvolvimento da própria sociedade. O desenvolvimento é o resumo de todos os deveres sociais. Sem dúvida, à autoridadecompete arbitrar, em nome do bem comum, entre os diversos interesses particulares; mas deve tornar acessível a cada qual aquilo de que precisa para levar uma vida verdadeiramente humana: alimento, vestuário, saúde, trabalho, educação e cultura, informação conveniente, direito de constituir família (29), etc.

REFLETIR: A igreja deve estar atenta às questões sociais que assolam a humanidade. Como já disse o papa Francisco, devemos ser uma igreja em saída, sairmos de nós mesmos e ir de encontro ao outro. Ouvir a palavra e colocá – la em prática, vivenciar a partir do evangelho, que deve ser ouvido e colocado no coração e sair a levá – lo para quem dele precisar.

E na contemplação dos ensinamentos de Jesus, fazer desta palavra o alimento que reconforta e transforma, que traz a esperança, e faz jorrar o amor, a alegria, a concórdia.

É preciso bem mais que ir participar das celebrações litúrgicas, deve - se vivê - la , intensamente, numa caminhada de misericórdia, luz, de amor ao próximo.

Deve pois, se celebrar a vida quando nos fazemos igreja, tomar conhecimento da problemática que envolve os jovens em suas crises de identidade, numa cultura evasiva do eu, que faz com que estes se desviem para caminhos perigosos, conflitantes,

Na conjuntura atual, faltam políticas públicas, que venham de encontro aos anseios desta camada da sociedade, a juventude.

É preciso que se tenha um novo olhar para os que estão à margem da sociedade, e é esse o papel da igreja viva de

Cristo. Os trabalhos de acolhimento devem acontecer a partir dos grupos e pastorais contidos no seio da igreja.

No entanto, há situações em que alguns destes não concorrem para melhor favorecer o outro, mas esse é o desejo de Jesus, amar ao próximo, se doar em seu favor, lutar por uma sociedade senão igualitária, pelo menos mais justa, de modo a diminuir as disparidades, os sofrimentos.

Deve, pois a igreja se atentar no trato ao social.

“Partindo desse pressuposto teológico de experimentar Deus no encontro com os excluídos sociais: criança, adolescente, homem, mulher, índio, idoso, pessoa portadora de deficiência. Pressuposto esse que se irradia da teologia da libertação e que, no dizer de Löwy (2000, p. 63) é produto espiritual do movimento social denominado cristianismo da libertação. Há vários princípios que regem a teologia da libertação. A matriz comum entre política e religião neste movimento é a fé.” http://www.scielo.br

A igreja católica lança todos os anos campanhas, documentos, no intuito de participar das políticas sociais do país, e o papa Francisco vem sempre fazendo um apelo para que olhemos mais para os pobres: “1. «Este pobre grita e o Senhor o escuta» (Sl 34,7). As palavras do salmista tornam-se também as nossas no momento em que somos chamados a encontrar-nos com as diversas condições de sofrimento e marginalização em que vivem tantos irmãos e irmãs nossos que estamos habituados a designar com o termo genérico de “pobres”. Quem escreve aquelas palavras não é estranho a esta condição; bem pelo contrário. Faz experiência direta da pobreza e, apesar disso, transforma-a num cântico de louvor e de agradecimento ao Senhor. Também a nós hoje, imersos em tantas formas de pobreza, este salmo permite que compreendamos quem são os verdadeiros pobres para os quais somos chamados a dirigir o olhar, para escutar o seu grito e conhecer as suas necessidades.”

ANIMAR: Cante novamente a música de Zé Geraldo...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Amor: Pequenos Atos

Eu posso ate falar a língua dos homens
Eu posso ate falar a língua dos anjos
Mas se eu não tiver amor isso não tem nenhum valor

Eu posso ate agir com gentileza
Fazendo isso expressar o que sinto
Mas se eu não tiver amor nada terá nenhum valor

Atos, atos pequenos atos
Atos atos pequenos de amor pequenos atos de amor

Eu posso ate subir o mais alto monte
Eu posso ate e no mais fundo dos mares
Mas se eu não tiver amor isso não tem nenhum valor

Eu posso ate fazer aquilo que penso
Eu posso ate dizer aquilo que eu acho
Mas se eu não tiver amor nada terá nenhum valor

Atos, atos pequenos atos

Atos atos pequenos atos de amor

Pequenos atos de amor
Atos, atos pequenos atos
Atos atos pequenos atos de amor.


***Catequista, transforme a música em oração...

AGIR: Peça para em casa conversarem com a família e juntos fazerem uma avaliação da comunidade em relação à problemática social e o que a igreja tem feito.

CONCLUIR: Abençoe – os com carinho e se despeça...

 

VIGÉSIMO TERCEIRO ENCONTRO               

TEMA: SINAIS E SÍMBOLOS POR QUÊ?

OBJETIVOS: Conhecer o porquê das celebrações litúrgicas serem permeadas por símbolos  e gestos;

Sentir a riqueza da liturgia e nesse sentimento ter um encontro amar a igreja, que é Cristo.

AMBIENTAR: Prepare um altar todo branco, onde serão expostos os objetos a serem apresentados para os catequizandos. Dê preferência para o encontro acontecer na igreja, assim será mais acessível para fazer esta

atividade. Convide um ministro da Eucaristia ou da palavra e melhor ainda se for um padre, mas a equipe de liturgia também está preparada para esta atividade.

ACOLHER: Faça uma acolhida silenciosa, mas receba – os na porta e em voz baixa oriente – os a se ajoelharem e rezarem em silêncio...

ANIMAR: Fico Feliz em vir em tua casa...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Cante a Santíssima Trindade...  Oração: Vinde Espírito Santo...

MOTIVAR: Use este momento para mostrar os gestos e qual a função de cada um. Treine com eles.

É o momento do convidado realizar as apresentações. Permitam que os catequizandos toquem nos objetos aos quais eles possam ter acesso, mas enfatize o respeito, o cuidado e o zelo por esses objetos.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Por que as celebrações são carregadas de gestos e símbolos?

 Em que consiste a riqueza desses elementos na liturgia da igreja católica?

 Quais os símbolos conhecidos por vocês?

 Quais os gestos mais freqüentes e a sua simbologia?

 ILUSTRAR: A Grande ilusão: Era uma vez um rei que tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar de diamantes .

O colar, um dia, foi roubado e as pessoas do reino o procuraram por toda parte, mas não  conseguiram encontrá-lo.

Alguns disseram que um pássaro poderia tê-lo roubado.

O rei então pediu a todos para que continuassem a procurá-lo e anunciou uma recompensa de 50.000 dólares para quem o encontrasse.

Um dia um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um rio próximo a uma área industrial. Este rio

estava completamente poluído, sujo e fedorento. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no rio e quando olhou, viu o colar de diamantes. Decidiu tentar pegá-lo para que ele pudesse obter a recompensa

de US $ 50.000. Ele colocou a mão no rio imundo e agarrou o colar, mas de alguma forma o perdeu e não pode pegá-lo. Tirou a mão para fora e olhou outra vez e o colar ainda estava lá.

Ele tentou novamente, desta vez ele entrou no rio e sujou as calças no imundo rio e afundou seu braço inteiro para pegar o colar. Mas, estranhamente, ele perdeu o colar novamente! Ele saiu e começou a ir embora, sentindo-se deprimido.

Então, outra vez ele viu o colar, bem ali. Desta vez ele estava determinado a obtê-lo, não importava como. Decidiu mergulhar no rio, embora fosse algo repugnante de fazer  pois seu corpo ficaria imundo. Ele mergulhou e procurou por toda parte pelo colar, mas fracassou. Desta vez ele ficou realmente aturdido e saiu se sentindo muito deprimido,  pois não estava conseguindo aproveitar aquela grande chance de ganhar os tais 50 mil dólares.

Só então um monge que estava passando, o viu ali triste, e perguntou-lhe qual era o problema.

O rapaz não queria compartilhar o segredo com o monge, pensando que ele poderia tomar o colar para si, fato que o fez recusar a dizer qualquer coisa. Mas o santo homem pode ver que o rapaz estava incomodado e, sendo  paciente, outra vez pediu ao rapaz que lhe contasse o problema e prometeu que não contaria ninguém sobre isso.

O rapaz reuniu alguma coragem e decidiu colocar um pouco de fé no monge. Ele disse ao monge sobre o colar e como ele tentou e tentou pegá-lo, mas falhara sempre.

O homem de Deus então lhe disse que talvez ele devesse tentar olhar para cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar na direção do rio imundo. O rapaz olhou para cima e de fato avistou o colar que estava pendurado no galho de uma árvore. Ele até aquele momento havia apenas tentado capturar um simples reflexo do colar real.

A felicidade material é como o rio poluído e imundo, porque é um mero reflexo da felicidade verdadeira no mundo espiritual.

Nós nunca poderemos alcançar a felicidade que estamos procurando no mundo material, não importa quanto nos esforcemos. Em vez disso, devemos olhar para cima, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, e parar de perseguir o reflexo desta felicidade no mundo material.

Essa felicidade espiritual é a única coisa que pode nos satisfazer completamente.

A PALAVRA DE DEUS: (1Cor 11, 28-29)  (Gênesis 17,11) (Mateus 24-25)   ( Atos 2, 19 - 20)

CATECISMO: § 1145 Como celebrar? SINAIS SÍMBOLOS Uma celebração sacramental é tecida de sinais e de símbolos. Segundo a pedagogia divina da salvação, o significado dos sinais e símbolos deita raízes na obra da criação e na cultura humana, adquire precisão nos eventos da antiga aliança e se revela plenamente na pessoa e na obra de Cristo.

§1189 A celebração litúrgica comporta sinais e símbolos que se referem à criação (luz, água, fogo), à vida humana (lavar, ungir, partir o pão) e à história da salvação (os ritos da Páscoa). Inseridos no mundo da fé e assumidos pela força do Espírito Santo, esses elementos cósmicos, esses ritos humanos, esses gestos memoriais de Deus se tornam portadores da ação salvadora e santificadora de Cristo.

REFLETIR: É fundamental que se tome primeiro conhecimento de que há uma equipe responsável para que a liturgia aconteça. A Pastoral Litúrgica, que tem como finalidade primeira a evangelização e para que essa evangelização aconteça é imprescindível uma equipe de liturgia fortalecida pela oração, pelo compromisso e organização.

De acordo com o documento(Sacrosanctum Concilium, N. 7)” Toda celebração litúrgica, enquanto obra de Cristo e do  Seu corpo, que é a igreja, é a ação sacra por excelência” E assim sendo, a liturgia é a ação de Cristo, eterno sacerdote”.

“A liturgia é feita de sinais, símbolos, gestos e palavras, objetos, movimentos, luzes, sonos, cores e sabores, silêncios e emoções. Por meio de tudo isso, transmitem-se mensagens repletas de sentido, mas, usando uma linguagem própria, compreensível em uma experiência que envolve a pessoa na totalidade do seu ser.” soucatequista.com.br

As celebrações litúrgicas são carregadas de simbologia, o que a torna bela em sua essência e por que não dizer sensitiva, atrativa. Elas são enriquecidas, pois há todo um ritual entre sinais, símbolos e gestos, que torna mais viva a presença de Cristo em nosso meio e quando Ele se faz memória através das celebrações da missa, torna – se mais real, concretiza – se o encontro de Deus com Seu povo.

Inúmeros são os gestos, sinais e símbolos significativos, cada um com sua funcionalidade, expressando algo que acende a chama da fé nos fiéis, que se expressam através de ficar em pé, sentar, ajoelhar, cantar,

bater palmas, fechar os olhos, elevar as mãos, ficar em silêncio.

 Os símbolos permeiam as celebrações a partir das roupas, cruz, crucifixo, âmbula, vela, vinho, hóstia, altar, toalhas, água, flores, dentre tantos outros.

E nossas celebrações litúrgicas também se constituem de certa ordem ritual, em que há começo, meio e fim. as partes das celebrações da missa são imutáveis, segue – se sempre uma ordem disposta à qual não se pode alterar.

“Evidentemente que aquilo que celebramos não cabe em “esquema” (ritos), mas, fazemos uso dos esquemas para melhor compreender e captar a beleza e graça do que celebramos; e que ultrapassa até mesmo nossa mera compreensão.                                                                                                                  Na celebração, através do ritual canalizamos nossas forças, sentimentos, orações e memórias. É por eles (rito e símbolos) “materializamos” aquilo que se crer e se celebra; mas cujo sentidos lhes ultrapassam, pois se tratam de realidades escatológicas. Daí porque celebrar é de uma grande riqueza. E nossas celebrações não são algo meramente “racional” e nem tão pouco “fantasia” do meramente “espiritual” fora da vida, mas algo realmente real carregada de sentido. E o sentido é este: Deus na vida do povo; o povo na vida de Deus. E isso, rito e símbolos são frágeis em captar toda essência, mas necessários para bem celebrar”. https://bibliaecatequese.com/

ANIMAR: Repete – se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça apenas as orações do cristão. O momento é oportuno...

AGIR: Que eles possam relatar para a família a experiência vivida no encontro e o que aprenderam sobre os gestos e símbolos que ajudam a expressar a fé católica.

CONCLUIR: Por conta do catequista...

 

VIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO

TEMA: QUAL O MEU PROJETO DE VIDA, A MINHA VOCAÇÃO?

OBJETIVOS: Acolher a presença viva de Jesus, que é o norte para todo e qualquer projeto que se pretende realizar;

Atender ao chamado de Deus e voltar o olhar primeiro para o projeto de salvação que Ele tem para cada um dos Seus filhos.

AMBIENTAR: Faça frases tipo estas e cole em lugar de destaque:

O que espero do futuro?

Quais os meus sonhos?

Qual o meu projeto de vida?

Como posso ter um futuro brilhante?

Posso servir a Deus como meu projeto de vida?

Providencie o tradicional altar.

ACOLHER: Acolha com a alegria costumeira...

ANIMAR: Águia Pequena.. 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Eu creio firmemente que há um só Deus em três pessoas realmente distintas, Pai, Filho e Espírito Santo, que dá o céu aos bons e o inferno aos maus para sempre. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos alvar e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Mãe Igreja Católica, Apostólica, Romana, porque Deus, verdade infalível, lho revelou. E nesta crença quero viver e morrer.

MOTIVAR: Desenvolvimento: Dividir-se os participantes em dois grupo.

Solicitar a um grupo que fique no centro. A este grupo são dados 3 balões de cores diferentes, os quais serão denominados por sentimentos ou valores escolhidos pelo grupo.

Enquanto isso, o outro grupo ficará de mãos dadas, circundando o que está dentro.

Serão dados dois códigos de jogo:

Grupo de dentro, deverá defender os seus balões, valores ou sentimentos que estarão representados nos balões.

Grupo de fora, de acordo com o ritmo da música, seguirá os códigos: direita, esquerda, dentro, fora.

O grupo de dentro não poderá segurar os balões que devem ficar em movimento no ar.

O grupo de fora não poderá soltar as mãos, fará somente os movimentos do código de jogo. Iniciar o jogo.

Em um segundo momento, inverte-se a posição dos grupos, possibilitando a ambos vivenciarem a pressão que o grupo exerce e a pressão que sofre.

Sugestões para reflexão:

Que aconteceu? Como se sentiram?

Aconteceram movimentos violentos no grupo?

Como foi a articulação dos subgrupos para ataque e defesa?

Quais as dificuldades/facilidades de defesa dos sentimentos?

Como é pressionar e ser pressionado?

É mais cômodo pressionar ou ser pressionado?

Fonte: http://www.abennacional.org.br

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

 Você já pensou alguma vez em seu futuro?

Já idealizou algo que você tem sonhado? A partir de quando a juventude deve pensar no amanhã, com seriedade e começar a agir com seriedade?

É preciso pensar no futuro o quanto antes e cabe aos pais a responsabilidade de amadurecer essas mentalidade desde muito cedo, pois  os filhos poderão melhor aproveitar o tempo com atividades positivas, a título de exemplo na escola, praticar esportes, fazer boas amizades

ILUSTRAR: As asas são para voar: Naquele dia, o Jorge esperava-me com um conto na ponta da língua.

 Quando se tornou maior de idade, o pai disse-lhe:

— Meu filho: nem todos nascemos com asas. Embora seja verdade que não tens obrigação de voar, creio que seria uma pena limitares-te a caminhar, tendo as asas que o bom Deus te concedeu.

— Mas eu não sei voar — respondeu o filho.

— É verdade… — disse o pai. E, caminhando, levou-o até à beira de um precipício.

— Vês, filho? Este é o vazio. Quando quiseres voar, vens até aqui, apanhas ar, saltas para o abismo e, abrindo as asas, voarás.

O filho hesitou.

— E se cair?

— Se caíres, não morrerás. Ficarás apenas com algumas nódoas negras, que te tornarão mais forte para a tentativa seguinte — replicou o pai.

O filho voltou para a aldeia, para junto dos seus amigos e companheiros, com os quais caminhara toda a sua vida. Os de vistas mais estreitas, disseram:

— Estás louco? Para quê? O teu pai enlouqueceu… Para que é que precisas de voar? Deixa-te de disparates! Quem é que precisa de voar?

Os melhores amigos aconselharam:

— E se for verdade? Não será perigoso? Porque não começas aos pouquinhos? Experimenta atirar-te do alto de uma escadaria ou da copa de uma árvore. Mas… do cimo de um precipício?

O jovem escutou o conselho dos seus amigos queridos. Subiu à copa de uma árvore e, enchendo-se de coragem, saltou. Abriu as asas, adejou-as em pleno ar, com todas as suas forças, mas infelizmente despenhou-se.

Com um grande galo na testa, cruzou-se com o seu pai.

— Mentiste-me! Não consigo voar. Experimentei e olha para o galo com que fiquei! Não sou como tu. As minhas asas só servem para decoração.

— Meu filho — disse o pai —, para voar é preciso criar espaço livre para que as asas se possam abrir. É como atirar-se de pára-quedas: precisas de certa altura antes de saltar.

«Para voar, é preciso começar por correr riscos.» Se não quiseres, será porventura melhor resignares-te econtinuares a caminhar para sempre.

Jorge Bucay

A PALAVRA DE DEUS: (Tiago 4,13-16) (Jeremias 29,11) (Filipenses 3,13-14)

CATECISMO:  1691: Jesus Cristo sempre fez o que era do agrado do Pai. Sempre viveu em perfeita comunhão com Ele. Também os discípulos são convidados a viver sob o olhar do Pai, "que vê o que esta oculto" (Mt 6,6), para se tomarem "perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" Mt 5,48).

1696: O caminho de Cristo "conduz à vida", um caminho contrário "leva à perdição". A parábola evangélica dos dois caminhos está sempre presente na catequese da Igreja. Significa a importância das decisões morais para nossa salvação. "Há dois caminhos, um da vida e outro da morte; mas entre os dois há grande diferença.

REFLETIR:  Quando se fala em projeto de vida, é essencialmente necessário que nos inspiremos no projeto de salvação, que Deus tem para Seus filhos. Esse é o primeiro norte condutor dos nossos desejos e anseios, colocar Deus acima de tudo, confiar em Sua misericórdia, ter esperança e esperar no Senhor sempre, à luz do Espírito Santo.

Todos devem ter aspirações de um futuro brilhante, estudar, trabalhar, conquistar seu espaço na sociedade e ser grande aos olhos do Pai, com humildade, esforço, perseverança e dignidade para alcançar o desejado. Todavia é essencial entender, que sem a presença viva de Deus em si, não é possível trilhar nenhum caminho.

É bom saber, que assim como Deus preparou Seu projeto de vida para Seus filhos, desde a criação até a salvação, é preciso que também nós nos projetemos com segurança para um futuro promissor, tenhamos visão e encaremos como uma missão escolhida, e executada com eficácia, amor, doação e essa atitude comportamental deve começar bem cedo, isto é, as escolhas serão feitas à luz da palavra, no aprendizado com a família, na experiência a partir do amor de Deus, com base nos exemplos que Cristo nos deixou e que se edificou entre os homens batizados, de boa índole.

Aproveitar de bom grado o que Deus preparou para cada um, guardar no coração a certeza de que com Jesus venceremos sempre, caminhar no caminho da verdade, da justiça, ser homem e mulher de bem.

É de responsabilidade dos pais, que seus filhos se ocupem de fontes positivas de amadurecimento, responsabilidade,

pois a partir de quando se percebem com atitude de interesse fica mais fácil construir bases sólidas para o futuro.

É fundamenta se atentar aos estudos, à prática de esportes, na seleção das amizades, no cuidado com o participar da igreja de Cristo, para que se comece a ter gosto e comprometimento.

A vida deve ser planejada, semear a paz e a escolha por uma vida plena e feliz, pois se temos asas, então devemos tentar aprender como se voa, e se cair? Ora, levante – se e tente novamente!

ANIMAR: Águia Pequena...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA:  Faça a oração com o Salmo 32...

AGIR: Escreva uma carta para Deus conversando com Ele sobre seu projeto de Vida. Prepare a caixa para no próximo encontro colocarem as cartas e lerem.

CONCLUIR: Oriente – os mais sobre como escreverem para Deus de uma forma espontânea...

VIGÉSIMO QUINTO

TEMA: LIBERDADE X RESPONSABILIDADE

OBJETIVOS: Entender que liberdade se conquista com responsabilidade;

Perceber que a verdadeira liberdade se dá com Jesus a nos guiar.

AMBIENTAR: Prepare imagens que mostrem a verdadeira liberdade, jovens alegres, em convívio social como escola, igrejas, grupo de jovens, praticando esportes, em lugares bonitos, com a família...

E outras imagens de jovens, principalmente que optam pela falsa liberdade, a título de exemplo: adolescentes grávidas, viciados em drogas ilícitas, (álcool, cigarro, cocaína, etc) recolhidos em casa de apoio para menores, com armas, etc.

Pode – se fazer ainda dois caminhos:

Um com flores, ramagens verdes e outro com pedras, espinhos e peça para que eles façam uma comparação literalmente falando, apontar as diferenças entre um e outro. Se preferir, um simples altar com o caminho de flores direcionado a ele.

ACOLHER: Acolha os na alegria de sempre, porém convide a viverem duas experiências: que experimentem passar pelos dois caminhos dispostos no ambiente.

ANIMAR: Proponha a música de Lulu Santos: A Onda é recomendada a melodia, bem como a cópia. Via celular é bem prático

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração por conta do catequista... Convide – os a rezarem pelas crianças e jovens.

MOTIVAR: A partir das imagens apresentadas, peça aos catequizandos para separar as que se relacionam com o caminho de flores e as que tem a ver com as pedras.

Qual o sentido de cada uma depois de separadas e colocadas junto aos caminhos?

Agora sugira a montagem dos painéis separados, com frases e palavras sugestivas e aproveite para expor para a comunidade apreciar.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

O que você considera como valor, conforme a lista?                                                                                   

Em sua opinião o que é ser livre, ter liberdade?                                      

Como você vive a sua liberdade ou você não a tem?

 Como você se relaciona com seus pais quando se trata de liberdade?

Você se considera capaz de fazer as suas próprias escolhas, ou é do tipo Maria vai com as outras e deixa influenciar sempre por opiniões dos seus amigos? 

Como você escolhe suas amizades? Ouve seus pais no momento dessas escolhas, seleciona suas companhias?

ILUSTRAR: Certo dia um menino chegou da escola muito irritado. Ele contou para o pai que tinha brigado com os colegas, que estava com muita raiva dos amigos.
Ele parecia mesmo transtornado pela raiva, como se quisesse bater em todo mundo que encontrasse pela frente. Pacientemente, o pai perguntou se ele queria se livrar dessa raiva.
O menino disse que sim. Aí, o pai propôs:
- Sabe aquele lençol branco que está ali no varal?
- Sei...
- Você vai pegar pedaços de carvão que está nesse saco aqui e jogar no lençol... Jogar toda sua raiva sujando o lençol.
- E vou me sentir melhor?
- Vamos ver, disse o pai.
O menino foi jogando os pedaços de carvão e, quando acabou, estava imundo.
Com as mãos, os braços e a roupa negros de carvão.
O menino ficou olhando o lençol sujo e depois olhou pra ele mesmo, imundo.
O pai disse então:
- Você viu o que você fez com a sua raiva?
-Você a jogou toda contra o lençol, mas ela também voltou pra você.
O lençol está preto de carvão e você também está preto de carvão.
É como se fosse a sua raiva indo e voltando.
O menino ficou calado olhando para o lençol sujo e para ele mesmo.
 Conclusão:
Se você conseguir se lembrar dessa historinha quando sentir raiva, ódio, mágoa, rancor, pense que todos esses sentimentos ruins, negativos, atingem principalmente o seu coração, mancham o seu espírito, trazem tristeza, e até doenças.

A PALAVRA DE DEUS(João 8,31-32) (Gálatas 5,13) (João 15,1-8)

CATECISMO: §1731 Liberdade e responsabilidade A liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, portanto, de praticar atos deliberados. Pelo livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. A liberdade é, no homem, uma força de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade. A liberdade alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança.

§1732 Enquanto não se tiver fixado definitivamente em seu bem último, que é Deus, a liberdade comporta a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, portanto, de crescer em perfeição ou de definhar e pecar. Ela caracteriza os atos propriamente humanos. Toma-se fonte de louvor ou repreensão, de mérito ou demérito.

REFLETIR: Deus nos criou para sermos livres, para termos todo direito de ir e vir, expor nossos sentimentos, opiniões, refletir  acerca dos fatos, sem julgar ou condenar os que fazem parte das fatalidades da vida. Devemos pois, ser cristãos libertos da opressão, do ódio, do egoísmo, da maledicência que assola a humanidade.

Entretanto, é necessário entender que a liberdade deve estar atrelada à responsabilidade. É preciso entender também que essa liberdade não ultrapasse os limites que quebram ou violam os padrões sociais, de uma forma especial os familiares, pois quando se conjuga as duas abstrações, pode - se viver a liberdade sem maiores danos a si e aos outros.

Para se construir sentimento de maturidade é indispensável que haja confiança. Porém, quando depositada essencialmente aos jovens, deve - se preparar da parte deles para acolher essa confiança creditada, primeiramente pelos pais e depois pelos indivíduos do meio. Essa confiança se constrói aos poucos, mas não se deve desvencilhar o olhar cuidadoso, para que o processo dessa construção não se quebre.

Não há como separar a vivência da responsabilidade do amor de Cristo, para que essa caminhada livre, pautada nas boas virtudes, caminhada de alegria, de atos conscientes, leve a juventude a si auto - responsabilizar por atitudes que desagradam a Deus, não esquecer que Jesus pede que façamos a vontade do Pai.

Portanto, essa jovem vivência cristã, deve buscar a felicidade, um encontro perfeito com Deus, sem irrupções, sem irresponsabilidades, que causem o desequilíbrio familiar, angústia e desconforto social.

Para tanto, é necessário que o jovem leve a sério a conquista da liberdade que lhes é dada pelos pais, pela igreja, com maturidade da fé cristã, pois é essa a base para uma vida saudável, embutida pelo Espírito Santo, capaz de transformar realidades.  

 ANIMAR: Repetir a música A Onda e tem também a música Liberdade  de Rosa de Sharon

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração do Crismando
Senhor,derrama sobre mim o Teu Espírito Santo

Renova meu ser com Teu fogo abrasador
Nutre meu espírito com Tua Santa Palavra
Enche minha vida com Teu sublime amor
Quero ser um vaso modelado por Tuas Mãos
Tornar-me fiel ao Teus preceitos
Confirmar com fé meu sagrado Batismo
Acolher Tuas bençãos e graças
Paráclito doador de dons, concede-me:
SABEDORIA para amar o próximo
INTELIGÊNCIA para ouvir o mundo
CONSELHO para seguir o caminho certo
FORTALEZA para perseverar na missão
CIÊNCIA para entender teus desígnios
PIEDADE para tornar-me justo e reto
TEMOR DE DEUS para fazer-me humilde
Vinde em meu auxílio, Espírito Santo de Deus
Cobrindo-me com Teu manto sagrado
Ungindo-me com Teu óleo santo e abençoado

Iluminando meu passos em Tua direção
Assim Seja!


AGIR:    Peça aos catequizandos para em dupla, fazerem um acróstico com a palavra liberdade, bastante sugestivo e no próximo encontro apresentar para os colegas e se possível faça um painel e exponham para a comunidade apreciar.

             L
             I
            B
           E
          R
         D
        A

       D
      E

CONCLUIR: Por conta do catequista...

 

VIGÉSIMO SEXTO ENCONTRO

TEMA: AS REDES E A TEIA DA VIDA

OBJETIVOS: Perceber quanto as redes sociais nos afasta do plano do alto;

Entender que a rede social é tanto necessária quanto útil, mas não substitui o amor de Deus;

Saber usufruir com responsabilidade os meios sociais;

Definir os benefícios e malefícios que os meios sociais podem proporcionar.

AMBIENTAR: Procure colocar uma imagem ou quadro de Jesus e ao lado um telefone em mais destaque para que percebam o que estamos fazendo da vida, que lugar Jesus ocupa em nós...  Enfeite bem o telefone, faça com atraia a atenção dos catequizandos.

ACOLHER: Acolha - os na porta com um telefone e simule uma ligação, uma conversa bem teressante, de modo a acolhê – los sem dar – lhes  muita atenção!

Use esse momento para acrescentar na reflexão.

ANIMAR: Eu quero ter um milhão de Amigos... Roberto Carlos...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Coloque um toque católico como fundo musical para o momento de oração... Faça uma oração espontânea invocando o Espírito Santo...

MOTIVAR: Dinâmica do Celular X Bíblia: Fazer os seguintes questionamentos para as crianças:

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?

E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?

E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao longo do dia?

E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa ou escritório?

E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?

E se tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?

E se usássemos quando viajássemos?

E se lançássemos mão dela em caso de emergência?

Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal, ela “pega” em qualquer lugar. Não é necessário se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não tem fim! E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida. Deus quer falar com a gente através da Bíblia! Vamos ouví-Lo? 

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

 Você certamente tem acesso às redes sociais. Que lugar elas ocupam em sua vida hoje?

Como sua família lida com essa situação?

O que mais você mais acessa nas redes?

 O que você prioriza em seu dia a dia?

Com idade você passou a ter acesso à internet?

 Quem não se relaciona com esse meio é por conta de não ter esse contato ou não ter afinidade?

ILUSTRAR: Essa é a  historia de Dois amigos já  há muitos anos, o David e Eduardo. Esses dois amigos estavam viajando pelas estradas e sombrias montanhas, acompanhados de seus ajudantes.

Certa manhã chegou às margens de um rio onde era preciso transpor a corrente ameaçadora. Ao saltar de uma pedra o jovem David  foi infeliz, ele distraído  foi arrastado pela forte correnteza.

 Davi Teria  morrido ali, arrastado para o abismo se não fosse Eduardo , que sem hesitar, atirou-se na correnteza e, lutando furiosamente, conseguiu trazer a salvo o companheiro de jornada.

O que fez David…?

Chamou os seus mais hábeis ajudantes  e lhes ordenou que gravassem numa pedra esta frase:

“Aqui! Neste lugar, durante uma jornada, Eduardo  salvou heroicamente seu amigo David”.

Seguindo viagem de regresso às terras, sentados numa areia clara, puseram-se a conversar e… Por motivo fútil, surge, de repente, uma desavença entre os dois companheiros.

Discordaram, discutiram e Eduardo   num ímpeto de raiva e fúria, bateu  brutalmente em David . O que fez David..? O que você faria, em seu lugar?

David não revidou a ofensa.

Ergueu-se e, tomando tranquilo um galho, escreveu na areia clara: “Aqui! Neste neste lugar, durante uma jornada, Eduardo, por motivo fútil, agrediu  gravemente, seu amigo Davi .

Um dos seus ajudantes observou respeitoso.

Mas David… “Olha! da primeira vez, para agradecer por ser salvo mandaste gravar, para sempre, na pedra, ao ato heróico.

E agora, que ele acaba de te bater, tão gravemente, você quer que eu escreva na areia este gesto de  covardia.

A primeira frase  ficará para sempre.

Todos os que passarem por aqui, verão.

Mas esta  outra na areia, porém, ainda hoje terá desaparecido como um traço de espumas entre as ondas do mar.

Respondeu David…

“É que a ajuda  que recebi de Eduardo  permanecerá para sempre em meu coração.

Mas a injúria, essa negra injúria, a escrevo na areia, com um voto, para que depressa se apague e mais depressa ainda, desapareça da minha lembrança.

Assim é, meu amigo!

Aprenda a gravar na pedra os favores que receber os benefícios que te fizerem as palavras de carinho, simpatia e estímulo que você ouvir. Aprende, porém, a escrever na areia, as injúrias, as ingratidões, as ofensas e as ironias que te ferem na estrada da vida.

Aprenda gravar, assim, na pedra; aprenda  escrever, assim, na areia… e serás feliz.

A PALAVRA DE DEUS: (Mc 16,15) (1 Coríntios 9, 16)  (Colossenses 3, 16-17)

REFLETIR: Essa reflexão poderá ser bastante intrigante para nossos jovens, por isso é necessário que usemos as palavras adequadas para tratar do assunto, que hoje está em polvorosa, é a maior febre que se pode viver na atualidade, de uma forma especial pelos jovens dessa era, com uma mentalidade oposta à das gerações anteriores a eles, as redes sociais.

Sabe - se da eficácia desse meio de comunicação e da sua utilidade, entretanto é preciso que fiquemos atentos aos nossos jovens, responsabilidade incondicional dos pais, para que tenham controle ao que os filhos vão ter acesso, o tipo de conteúdo, com quem se relacionam.

O papa Francisco faz um pedido sobre o assunto: “Peçamos juntos para que as redes sociais não anulem a própria personalidade, mas que favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença”.

“A Internet é um dom de Deus e também uma grande responsabilidade”, acrescentou.

“Aproveitemos as possibilidades de encontro e de solidariedade que as redes sociais oferecem”, pediu

Francisco. “Vamos construir uma verdadeira cidadania na rede e que a rede digital não seja um lugar de alienação”, acrescentou.

É necessário se ter a consciência de que as redes devem ser utilizadas em prol da evangelização, para ajudar ao outro com uma palavra de esperança, que possa levar a alegria e disseminar o amor.

"A capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar em sintonia com os tempos, como, sobretudo, para permitir que a riqueza infinita do evangelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos". Disse o papa Bento  XVI .

É uma nova forma de se comunicar, essencial à nossa vida, uma linguagem prática, eficiente, mas que pode provocar transformações benéficas e também maléficas inerentes ao homem.

Devemos nos atentar para construir uma sociedade de jovens felizes, maduros em seu relacionamento com as redes sociais, para que não caiam num emaranhado de teias e se tornem prisioneiros delas, e construam a teia de suas vidas de forma errônea, pois as teias da nossa vida devem ser firmes.

ANIMAR: Eu quero ter um milhão de Amigos... Roberto Carlos...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde espírito santo...

AGIR: Proponha aos catquizandos para oferecerem a Deus, nessa semana corrente, o sacrifício de não acessar na rede social, nenhum conteúdo que seja do desagrado do Pai. Que aproveitem para fazer uma corrente de oração pelos jovens, usando o whatsapp.

CONCLUIR: Conclua com alegria diga que os aguarda para o próximo encontro e reforce os compromissos da semana

 

VIGÉSIMO SÉTIMO ENCONTRO

TEMA: A GUERRA DENTRO DA GENTE: CONFLITOS E CRISE EXISTENCIAL

OBJETIVOS: Compreender as pessoas que às vezes se mostram angustiadas, em crise existencial;

Descobrir o caminho de como ajudar uma pessoa com esses  problemas;

Procurar se relacionar com essas pessoas de forma acolhedora;

Mostrar que é através de Jesus, que encontramos a saída para nossos conflitos.

AMBIENTAR: Prepare o tradicional altar com a bíblia e uma vela que simboliza a luz do Espírito Santo.

ACOLHER: Prepare uma acolhida alegre, com música na acolhida, a do animar é bem sugestiva...

ANIMAR: Música: É preciso saber viver, Titãs...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração de Paz Interior do Padre Marcelo Rossi

Nossa Senhora Rainha, Virgem Mãe de Deus e dos homens, Maria, nós vos pedimos que a verdadeira Paz Interior, necessária nos dias de hoje, se faça presente em nossas vidas.
Livrai-nos de toda ansiedade, inquietação e da insônia.
Salvai-nos do egoísmo, do desânimo, do orgulho, da presunção e da dureza de coração.
Dai-nos tenacidade no esforço, calma no insucesso e humildade no êxito feliz.
Abri nosso coração à santidade.
Fazei que, pela pureza de coração, pela simplicidade e amor à verdade, possamos conhecer nossas limitações.
Alcançai-nos a graça de compreender e viver a Palavra de Deus.
Concedei-nos que, pela oração, amor e fidelidade à Igreja, na pessoa do Sumo Pontíficie, vivamos em comunhão fraterna com todos os membros do povo de Deus, hierarquia e fiéis.
Despertai-nos profundo sentimento de solidariedade entre irmãos para que possamos viver, com equilíbrio, a nossa fé, na esperança da nossa salvação.
Nossa Senhora Rainha, a vós nos consagramos, confiantes na ternura da vossa maternal proteção.
Amém!

Catequista, sugiro o áudio da oração é bastante tocante ou a cópia para cada catequizando..

MOTIVAR: Luz versus Medo: Material: Uma vela para cada participante, fósforo ou isqueiro e 2 balões.                          

Como Fazer:
1. Encha os dois balões e deixe escondidos.
2. Você vai precisar deum ajudante para estourá-los no momento combinado, sem que os outros saibam.

 3. A sala precisa estar completamente escura.
4. Conduza os participantes a fazerem silêncio e diminuírem a agitação. Quando a sala estiver quieta, o ajudante estoura o balão.
5. Acenda uma vela, mostre a causa do barulho e pergunte quem se assustou e porque.
6. Direcione a conversa para o valor da luz, pois quando estamos nas trevas até mesmo uma coisa simples como um balão estourando nos assusta.
7. Compare com Jesus ser a luz da nossa vida.
8. Chame a atenção dos participantes para a iluminação; quem está em destaque, quem está no escuro, se todos podem ver uns aos outros bem.
9. Converse se no mundo é assim; como as pessoas vêem a presença de cada um dos participantes; como o falar sobre Jesus e a salvação é como ter uma vela acessa.
10. Comece a falar sobre a importância de haver mais luzes acesas (Jesus).
11. Dê a cada um uma vela e a acenda com a sua; fale de como espalhar o evangelho.
12. Assim que a sala estiver toda iluminada, estoure o outro balão.
13. Converse sobre a diferença no susto – maior ou menor que quando estava escuro, e o quanto a luz de Jesus nos afasta e nos ajuda a lidar com medo e sustos da vida.

Fonte: http://catequisar.com.br/

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Por que o ser humano vive em conflito interior?

Por que hoje pouco se tem paz?                                                                                                                                   

Como vencer as angústias que assolam o nosso eu?                                                                                                             Você sabia que muitos sofrem com depressão, ansiedade e outras doenças psíquicas, e que  atualmente é crescente o número de casos?

ILUSTRAR: O grãozinho de areia: “Era uma vez um grãozinho de areia que vivia no deserto no meio de milhões e milhões de outros grãozinhos de areia.
    Um dia, voltou-se para os amigos e disse-lhes:
    – Eu hei-de sair deste deserto!
    E os amigos estoiraram à gargalhada e a fazer pouco dele.
    – Tu não passas dum grão de areia. A tua vida é no deserto. Nunca hás-de sair daqui!
    E ele insistia.
    – Eu digo-vos que hei-de sair deste deserto!
    E os amigos rebentavam de novo à gargalhada e a fazer pouco dele.
    – Tu não passas de um grão de areia
!
    Repetiam-lhe.
    Até que, de repente, o vento começou a soprar, muito forte. Levantou-se uma tempestade no deserto. Todos os grãozinhos de areia deram as mãos uns aos outros e juntaram-se todos muito juntinhos para não voar com o vento.  
    Foi então que o nosso grãozinho aproveitou p
ara largar as mãos de todos os outros e se deixar levar pelo vento. Levantou voo e voou, voou, voou durante horas.
    Quando o vento deixou de soprar, ele já estava sobre as águas do mar. Caiu. Foi para o fundo dos oceanos, aterrou numa ostra e transformou-se numa pérola.” 

in GOSTE DE SI de Luís Martins Simões

A PALAVRA DE DEUS: (Tiago 1,2-4) (Romanos 12,2) (2 Coríntios 12,10)

CATECISMO: A dignidade da pessoa humana se fundamenta em sua criação à imagem e semelhança de Deus (artigo 1); realiza-se em sua vocação à bem-aventurança divina (artigo 2). Cabe ao ser humano a livre iniciativa de sua realização (artigo 3). Por seus atos deliberados (artigo 4), a pessoa humana se conforma ou não ao bem prometido por Deus e atestado por sua consciência moral (artigo 5). As pessoas humanas

se edificam e crescem interiormente: fazem de toda sua vida sensível e espiritual matéria de crescimento (artigo 6). Com a ajuda da graça, crescem na virtude (artigo 7), evitam o pecado e, se o tiverem cometido, volta como o filho pródigo, para a misericordia de nosso Pai do Céus (artigo 8). Chegam, assim, à perfeição da caridade.

REFLETIR: Por que vivemos conflitantes, numa guerra eterna conosco? Tantas perguntas sem respostas?

Por que lutamos contra nós mesmos, e muitos vezes nem mesmo nos conhecemos e vivemos a buscar respostas para tantos conflitos e aflições.

Vamos nos ater mais precisamente nos jovens.

É gritante a realidade em que se encontram nossos jovens na conjuntura atual, vazios, desprovidos do amor de Deus, diremos até desencantados pela vida, sentem - se desarmados para enfrentarem o convívio social, entretanto, a sociedade os arma com as armas do desamor, do egoísmo, da falta de tempo, do preconceito, da valorização de deuses absurdamente supérfluos, como no caso das redes sociais, que os traga sem dó nem piedade, suga - lhes todo interesse para as coisas do plano do alto, desvia - os dos interesses que podem levá - los a um futuro promissor.

Mas aí é que se encontra o x de todas as questões, é nessa perda de si para o mundo, que surgem os conflitos, a guerra de si para consigo.

 Então vem a infelicidade, o desconforto, e o mais preocupante é que muitos não percebem e não sabem lidar com essas situações e daí se enveredam para o mundo errado, o do crime, das drogas, da prostituição, enfim do pecado, da forma mais atroz possível.

E não é raro vermos no mundo, atrocidades de grandes proporções cometidas pelos jovens, que nos deixam boquiabertos, sem entender, mas as explicações estão atreladas ao comportamento introspectivo de alguns,  relacionados à instabilidade familiar e ao o que o mundo oferece a eles de mais fantasioso, violento, obsessivo e repugnante que possa ser, destruindo seus sonhos e condenando os a viverem afastados da gratuidade do amor de Deus, sem experimentar Sua benevolência, nem mesmo conhecer a luz que emana do Espírito Santo do Senhor.

E para dar - se uma resposta positiva a tudo isso, o caminho mais seguro é o do amor, o de olhar de forma especial nossos jovens com carinho, acolher e respeitar as diferenças, nos aproximar para melhor entendê - los em suas aflições, de modo a permitir que essa guerra que travam consigo mesmo possa ser amenizada, não  cause tanto sofrimento, angústia e uma dor que chega a ser física, e eles, carentes de atenção se fecham para um mundo escuro, doentio e muitas das vezes sem retorno, é a chamada crise existencial.

ANIMAR: Pode - se repetir a música...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Por conta do catequista...

AGIR: Entregue a cópia da oração de padre Marcelo para rezarem em família...

Sugira ainda ouvirem a música com a família.

CONCLUIR: Catequista, proponha uma bênção especial para os jovens que vivem em conflito existencial, aturdido, vazios.

VIGÉSIMO OITAVO ENCONTRO

TEMA: TANTA VIOLÊNCIA, POR QUÊ? 

 

OBJETIVOS: Conhecer a realidade que os cerca em relação à violência;

Descobrir que há vários tipos de violência social;

Compreender a importância de sermos igreja, como forma de evitar que a sociedade seja menos violenta;

Perceber que só em Cristo está a salvação desse mundo conturbado.

AMBIENTAR: Leve para o encontro imagens de violência, mas todo e qualquer tipo de violência social, imagens, gravuras e no momento do MOTIVAR, monte com os catequizandos um painel destacando os tipos de violência na sociedade.

Monte o altar com a bíblia e velas.

Coloque em um canto um pedaço de pano preto.

 

ACOLHER: Acolha - os com a alegria e o carinho de sempre...

 

ANIMAR: Oração pela paz, padre Zezinho...

 

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista faça com a participação dos catequizandos uma oração espontânea pelas famílias, pelos jovens pedindo a paz, harmonia para os lares e que o amor de Deus se espalhe entre as pessoas e que elas sejam capazes de abraçar esse amor...

 

MOTIVAR: Coloque os atrás do tecido preto e peça que e envolva nele e depois peça que narrem para o grupo, cada um, a sensação sentida. Conclua colocando para eles que é assim a sociedade em que nos encontramos hoje.

 Em seguida convide – os a montarem o painel e destacarem qual o tipo de violência a imagem mostra. 

  Escreva destacadas outras violências sociais e domésticas que existem na sociedade. Promova a reflexão acerca do tema. 

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

É possível combater a violência? Como?                                                                                                                     

Qual a maior fome do homem na atual conjuntura?                                                                                                                                            

Como saciara fome pela paz? O que pode ser feito? Será que ainda há tempo para fazer isso?                                                             

O que você considera violência?

Por que a violência é social?

Qual o papel da família nesse contexto? E como está atuando a família na realidade?

Por que há tanta opressão em nosso meio?

Como resolver essa realidade?

 

ILUSTRAR: A Cobra e o Vaga-Lume: Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada... No terceiro dia, já sem forças o vaga-lume parou e disse a cobra: - Posso lhe fazer três perguntas? - Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar... - Pertenço a sua cadeia alimentar? - Não. - Eu te fiz algum mal? - Não. - Então, por que você quer acabar comigo? - Porque não suporto ver você brilhar...

 

A PALAVRA DE DEUS:  (Lucas 16, 12 - 17) (Jeremias 6, 12) ( (Ezequiel 28, 16)

CATECISMO: 2304. O respeito e o crescimento da vida humana exigem a paz. A paz não é só ausência da guerra, nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a prática assídua da fraternidade. Ela é «tranquilidade da ordem» (67); é «obra da justiça» (Is 32, 17) e efeito da caridade (68).

2305. A paz terrena é imagem e fruto da paz de Cristo, o «Príncipe da Paz» messiânico (Is 9, 5). Pelo sangue da sua cruz, Ele, levando em Si próprio a morte à inimizade (69), reconciliou com Deus os homens e fez da sua Igreja o sacramento da unidade do género humano e da sua união com Deus (70). «Ele é a nossa paz» (Ef 2, 14) e declara «bem-aventurados os obreiros da paz» (Mt 5, 9).

 

REFLETIR: Há um provérbio chinês que diz o seguinte sobre a paz: “Não há paz no mundo sem paz entre os povos, não há paz entre os povos, sem paz nas famílias, não há paz nas famílias sem a paz em mim, e não há paz em mim sem paz com Deus”. De fato, é a mais pura verdade! Em uma pergunta retórica: por que há tanta violência entre os homens? Sim, a violência quem dissemina é o homem, e não o mundo,é ele quem torna a sociedade violenta, agressiva, corrupta e corrompida.

E refletindo o provérbio chinês, achamos as respostas para nossas interrogações: falta a presença de Deus nos corações humanos, falta o amor entre os povos, mas se não somos capazes de amar a Jesus, de viver com responsabilidade o primeiro mandamento, fica inviável fazer a vontade de Deus: amar o nosso próximo.

Se não somos capazes de fazer o que Deus nos pede: de viver em harmonia, então a saída é essa dura realidade com a qual nos deparamos, e que desponta a cada dia na sociedade de forma brutal, massacrante, uma violência desenfreada, desmedida, que se opõe aos princípios da igreja.

Vários são os fatores que contribuem para tão avassaladora situação e uma delas é a desestrutura familiar,

em que pais perderam o domínio sobre seus filhos, as relações familiares tem se fragilizado e a família está perdendo seu espaço como célula maior da sociedade.

Há com que se preocupar em relação aos jovens, que desordenadamente tem aderido ao mundo da criminalidade, sendo eles responsáveis por grande parte da violência física.

A sociedade emergente da atualidade impõe um estilo de vida muito aquém do que se pode viver, e isso leva às transgressões sociais e humanas.

Mas há tantas outras violências implantadas no seio da sociedade: a corrupção e os que se deixam corromper e que acaba afetando os oprimidos, os justos, que passam a viver às margens da sociedade de forma miserável, como se não existisse um Deus por eles, mas o Deus está aí sim, presente. Na verdade é o homem quem se afasta de Deus, Ele jamais nos abandona.

Então aí está a resposta mais óbvia para a pergunta que não quer calar. Falta Jesus no coração do homem, que precisa se deixar tocar pelo Espírito Santo de Deus, deixar se transformar e aí então poderá reinar mais paz. E tantas são as violências nesse mundo cruel, desenfreado, sedento do amor de Deus, um mundo que precisa ser saciado pela palavra viva, Jesus Cristo.


 

ANIMAR:  Oração pela paz, padre Zezinho... Pode - se repetir o cântico...


CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Reze com os catequizandos pela bíblia: (Efésios 6,11-15)


 

AGIR: Convide - os para que em casa reze com a família a oração de Efésios.

 

CONCLUIR: Por conta do catequista...


VIGÉSIMO NONO ENCONTRO 

TEMA: TENDÊNCIAS MALÉFICAS, OS DOIS LADOS DA MOEDA.

OBJETIVOS: Saber discernir o que é bom  do que é ruim para a vida do adolescente, a partir do entendimento e vivência da palavra e depois dessa experiência positiva, estender a outros que dela precisam;

Perceber a diferença entre os dois lados da moeda.

AMBIENTAR: Prepare dois ambientes: um lado com a cor branca e o outro lado com a cor preta. Pode ser com tnt. E no meio colocar uma cruz na parede ou no altar.

ACOLHER: Acolha com carinho ao som da música de Ivan Lins, para que eles possam ir se familiarizando... 

ANIMAR: Novo tempo – Ivan Lins

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde Espírito Santo...

MOTIVAR: Se você encontrar uma porta à sua frente, você pode abrí-la, ou não.

Se você abrir a porta, você pode, ou não, entrar em uma nova sala.

Para entrar, você vai ter que vencer a dúvida, o titubeio ou o medo.

Se você venceu, você dá um grande passo: nesta sala, vive-se.

Mas, também, tem um preço: são inúmeras outras portas que você descobre.

O grande segredo é saber: quando e qual a porta que deve ser aberta.

A vida não é rigorosa: Ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende.

Não existe a segurança do acerto eterno.

A vida é humilde. Se a vida já comprovou o que é ruim, para quê repetí-lo? A humildade dá a sabedoria de aprender e crescer também com os erros alheios.

A vida é generosa: A cada sala em que se vive, descobre-se outras tantas portas. A vida enriquece a quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas

Mas a vida pode ser também dura e severa: Se você não ultrapassar a porta, você terá sempre essa mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação. É a monotonia monocromática perante o arco-íris. É a estagnação da vida.

Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens.

Içami Itiba

***Catequista, faça uma reflexão com o grupo.

 PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

O que você considera maléfico no mundo de hoje que atinge gravemente a juventude?                         

O que pode ser feito para que esses malefícios sejam evitados?                                                                                  Como funciona com os jovens que vivem nessa situação?      

Como a igreja pode acolher pessoas que passam por essa  e outras dificuldades

ILUSTRAR: Fábula da Convivência: Durante a era glacial muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso do clima hostil.

Foi então que uma manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhe forneciam mais calor, aquele calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.

E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.

Dispensaram-se, por não suportarem por mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.

Doíam muito...

Mas, esta não foi a melhor solução: afastados, logo começaram a morrer congelados.

Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservaria certa distância do outro. Mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.

Assim suportaram-se resistindo à longa era glacial.

A PALAVRA DE DEUS: (Mateus, 13)

CATECISMO: §2291 O uso da droga causa gravíssimos danos à saúde e à vida humana. Salvo indicações estritamente terapêuticas, constitui falta grave. A produção clandestina e o tráfico de drogas são práticas escandalosas; constituem uma cooperação direta com o mal, pois incitam a práticas gravemente contrárias à lei moral.                                          

D.48.2 Proteção da família com respeito às drogas

 §2211 A comunidade política tem o dever de honrar a família, de assisti-la, de lhe garantir sobretudo:

 O direito de se constituir, de ter filhos e de educá-los deü

 acordo com suas próprias convicções morais e religiosas;ü

 a proteção da estabilidade do vínculo conjugal e da instituição familiar;a liberdade de professar a própria fé, de transmiti-la, de educar nela os filhos, com os meios e as Instituições necessárias; o direito à. propriedade privada, à liberdade de empreendimento, ao trabalho, à moradia, à emigraçãode acordo com as instituições dos países, o direito à assistência médica, à assistência aos idosos, aos abonos familiares; 

. a proteção da segurança e da saúde, sobretudo em relação aos perigos, como drogas, pornografiaalcoolismo etc.; 

.  a liberdade de formar associações com outras famílias e, assim, serem representadas junto à autoridades civis.

REFLETIR: Este é um tema difícil para ser abordado, mas não se pode virar as costas para o assunto e fazer de conta que nada temos a ver com isso.

Droga, sim, hoje um problema gritante na sociedade, e os jovens são as maiores vítimas, fatais. A família tem vivido dramas cada vez mais terríveis, perdem os seus filhos para esse mundo obscuro e muitos acabam na fatalidade que leva à morte.

É um caminho fácil para ser percorrido por quem se envereda nele, porém muito ardiloso para sair.

 A busca por prazeres momentâneos é crescente, as pessoas se perdem, deixam de colocar o amor de

Deus em suas vidas, para buscarem os senhores do poder, ter, ser sempre mais, sem controle, num desvario.

Percebe – se que a sociedade depois da família, tem perdido o controle sobre o uso de entorpecentes que circula entre a juventude, entretanto estes são manipulados pelos grandes, sem escrúpulos.

O papa Francisco fala sobre o assunto: “O flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as fronteiras nacionais e continentais. Desta forma, continua a crescer o perigo para os jovens e adolescentes. Diante deste fenômeno, sinto a necessidade de expressar a minha tristeza e a minha preocupação”. Ele completa:  . “O exemplo dos muitos jovens que, desejosos de escapar da dependência da droga, se empenham em reconstruir as suas vidas, é um incentivo para olhar para frente com confiança”, finalizou o Papa Francisco.

Papa Francisco recordou que a Igreja, fiel ao mandato de Jesus de ir a todos os lugares onde há um ser humano que sofre, não abandonou aqueles que caíram na espiral da droga, mas com o seu amor criativo foi ao encontro deles.

Conforme ressalta o Catecismo da Igreja, a família tem direito à proteção para seus filhos em relaçao às drogas. É papel do poder público desenvolver políticas que venham de encontro com as necessidades sociais da juventude.

ANIMAR: Novo tempo – Ivan Lin

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, faça a oração e coloque em intersecção aos jovens, direcione as palavras, caso precise substituir: Quebrai todas essas cadeias e grilhões.

Senhor Pai Misericordioso, Deus da Vida, pelas Santas Chagas de Jesus, libertai as carências, os traumas, os desgostos e toda a escravidão espiritual, afetiva, emocional e moral. Preenchei o vazio na vida destas pessoas a ponto de conseguirem a libertação deste mal.

 Senhor, pelas cinco Chagas de Teu Filho Jesus, tirai todos esses malefícios e dai a serenidade no viver e no querer.

Senhor Jesus, nas Tuas Santas Chagas, colocamos as causas que levaram ao vício.

Livrai-os de toda carência, de toda rejeição, de toda falta de amor, de toda amargura, de todo complexo.

Livrai-os das más companhias, abençoai nossos amigos, nossos familiares e a todos os que se aproximarem de nós.

 Senhor, pelas Tuas Santas Chagas, libertai-nos dos vícios!

Senhor, pelas Tuas Santas Chagas, libertai-nos dos vícios!

Senhor, pelas Tuas Santas Chagas, libertai-nos dos vícios!

Amém.

AGIR: Catequista, proponham fazerem um estudo sobre os malefícios dos vícios em drogas ilícitas e prepare uma discussão para o próximo encontro, ouvindo o que cada um tem a dizer.

Proponha ainda relatarem fatos e montarem um painel que denotem essa situação.

CONCLUIR: Despeça desejando a paz a todos e lembre- os dos compromissos da semana.


TRIGÉSIMO ENCONTRO                                          

TEMA: A LÍNGUA DOS ANJOS

OBJETIVOS: Procurar entender a língua dos anjos com as mensagens que nos protegem;

Descobrir que a maior de todas as linguagens é a linguagem do amor;

Refletir acerca dos bons sentimentos que fazem o homem um ser mais fraterno.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente simbolizando o amor em todas as dimensões: corações, flores, velas. E no altar pode ser colocada a imagem de um anjo e ladeado por anjos desenhados em Eva

ACOLHER: Entregue na entrada um coração para cada..

ANIMAR: Ainda que eu fale, a língua dos anjos...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem um trecho bíblico da carta aos (1 Coríntios, 13)...

  MOTIVAR: Nesse momento tome a carta de São Paulo aos coríntios por inteiro e proponha que eles se dividam em grupo e preparem uma declamação da carta, e em seguida apresentem para todos.

Dê um tempo para se organizarem.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Como entender a linguagem do amor através dos anjos em nossa vida, a partir dos ensinamentos de Cristo e como redimensionar esses ensinamentos numa linguagem clara, positiva?

Como a linguagem dos anjos pode nos alcançar?

Os anjos como mensageiros de Deus tem uma linguagem para nos falar, através de mensagens que nos protegem e guardam das ciladas do demônio.

ILUSTRAR: À quase duzentos anos vivia na Escócia um jovem chamado David Livingstone, e este rapaz sentia um desejo ardente de ir pregar a palavra de Deus na África. Parecia que aquele continente o chamava, o atraía o tempo todo. E ele namorava uma linda jovem, e essa moça também sentia amor pela obra missionária.

Foi quando David convenceu a sua amada de iria embora para a áfrica para falar de Cristo aquela gente.E a jovem disse eu irei com você. Se este é o teu chamado é o meu também. Onde quer que tu fores eu irei também. E eles se casaram na escócia e foram para a África. Enquanto ele percorria o continente pregando o evangelho junto com sua jovem esposa.

Ele foi conhecendo a natureza da África. Aprendeu muito a respeito de certas raízes e de certos frutos nativos. Descobriu que aqueles alimentos e aquelas raízes tinham propriedades curativas, que eram remédios naturais.E como faltava medicamento na África, ele, além de pregar o evangelho, indicava os frutos e as raízes, sabendo que aqueles alimentos tinham vitaminas e propriedades curativas. Assim por causa da sua pesquisa ele se tornou um médico naturalista.Era um médico de corpo e de alma.

Percorreu todo o interior da África com sua esposa. Mas um dia sua esposa foi acometida de um febre fatal. Nem os remédios que ele tinha descoberto, nem as suas orações foram capazes de salvar sua esposa. Quando ela morreu ele chorou muito, ficou muito abatido...

Mas depois de passar a tristeza ele tomou a decisão de continuar pregando o evangelho. Continuar falando do amor de Cristo na África. E propôs no seu coração de pregar até que chegasse á nascente do grande rio Nilo nem que tivesse que percorrer tudo a pé. E foi quando ele estava bem próximo de atingir esse objetivo que ele também morreu. Quando deram por falta do missionário, foram procurá-lo na sua tenda, e o encontraram morto, de joelhos. Já estava velho, e até os últimos momentos de sua vida ele esteve falando com Deus. Isso foi uma comoção geral na áfrica.
Os africanos teriam que mandar o seu corpo para a Escócia. Mas resolveram tirar dele o seu coração, e por ele ter amado tanto as almas daquele país, enterraram o seu coração lá na África, ao pé de uma árvore, e mandaram o seu corpo embalsamado para a Escócia. O governo Inglês querendo fazer uma homenagem a David Linvingstone, sepultou seu corpo num dos palácios reais, junto com os monumentos dos heróis da

Inglaterra. E no túmulo está escrito, “O coração de David Livingstone ficou na África. Seu corpo descansa aqui na Inglaterra, mas sua obra continua”.
Uma nova geração de missionários profundamente emocionados com o exemplo de David Livingstone, decidiu percorrer a África, E quando eles foram percorrendo as mesmas aldeias, para falar do amor de Cristo, os missionários ingleses ficam surpresos de ouvirem os africanos dizerem:
- “Cristo? Ah! Nós conhecemos este homem. Ele viveu aqui conosco, andou conosco, dormiu conosco, comeu conosco, bebeu conosco”.
Os missionários pensavam que estavam com dificuldade de expressão. E tentavam esclarecer, dizendo: nós estamos falando de Jesus Cristo. Jesus Cristo não pode ter andado aqui, ele viveu a quase dois mil anos atrás. Mas os nativos africanos diziam: “-Exatamente, este homem morou conosco, viveu conosco e o seu coração está no pé de uma árvore”. Os missionários falaram: - Impossível Jesus Cristo morreu na cruz, e ressuscitou, e hoje Ele está á direita de Deus. Esse homem que vocês estão falando é David Livingstone. O coração que vocês enterraram ao pé de uma árvore é desse missionário, David Livingstone.

E os nativos disseram: - “Ué, mas ele e Jesus Cristo não são a mesma pessoa”.
Os missionários ingleses ficaram pensando naquela afirmação. E depois
de muito pensarem chegaram a seguinte conclusão.
David Livingstone, missionário que viveu a duzentos anos atrás, levou uma vida cristã tão exemplar entre os africanos, que os próprios nativos quando olhavam para ele, não viam o missionário, mas o Próprio Jesus Cristo.

A PALAVRA DE DEUS: (Gálatas 2, 20) (Coríntios 11, 1) (1 Coríntios, 13)                                                         

CATECISMO: 27. O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem criado por

criado por Deus e para Deus.Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a

verdade e a felicidade que procura sem descanso:

293. É uma verdade fundamental, que a Escritura e a Tradição não cessam de ensinar e de celebrar: «O mundo foi criado para glória de Deus» (118). Deus criou todas as coisas, explica São Boaventura, «non propter gloriam augendam, sed propter gloriam manifestandam et propter gloriam suam communicandam – Não para aumentar a Sua glória, mas para a manifestar e para a comunicar » (119). Para criar, Deus não tem outra razão senão o seu amor e a sua bondade: «Aperta manu clave amoris creaturae prodierunt – As criaturas saíram da mão (de Deus) aberta pela chave do amor» (120). E o I Concílio do Vaticano explica:

REFLETIR: São Paulo escreveu ao povo Coríntio e fez nesses escritos uma explanação sobre o amor. Ele se refere ao sentimento mais bonito, que deve ser dimensionado, ou melhor, dizendo, tri dimensionado para toda a humanidade, como um bálsamo capaz de curar as dores causadas pelo ódio, pela violência , pois como fala São Paulo: sem amor não somos nada, é pelo amor aos irmãos que alcançamos o coração de Jesus é que fazemos a vontade do Pai.

É essencial entender o amor em todas as suas dimensões, as variadas formas de amar que deve ser experimentada pelo ser humano, como a obra especial de Deus e para Deus que somos.

O maior sentimento nasce de muitas maneiras, porém é para a humanidade vivê - lo com base na confiança, no respeito, na justiça como sinal de fé, de caridade, de modo a propagar toda e qualquer forma de amor.

Há o amor carnal, entre o homem e a mulher, e, é desse amor que se multiplica a criação do Pai, pois daí nasce os filhos.

É preciso amar a criação do Criador, a natureza, haja vista, dela  vem a sobrevivência dos seres vivos. é necessário então que este amor pelas coisas deixadas por Deus brote no coração dos homens.

É imprescindível amor do plano do alto, é ele capaz de mover a fé, transformar atitudes, modificar pensamentos, mudar o mundo.

É o amor fraterno que traz a felicidade, o apego às coisas de Deus. E esse amor vem da palavra, da oração, é esse sentimento que deve ser semeado em todos os canteiros existentes no planeta, canteiros férteis, capazes de florir e frutificar, pois como diz São Paulo: posso ter tudo, doar – me, ser caridoso, porém tudo vem conspirar para a o amor, que é entrega, dom total, o sabor da vida. O amor acima de qualquer amor que possa existir, é o amor a Jesus.

Falemos a língua dos anjos, eles são enviados do Pai para assim sermos o que Deus quer que sejamos.

ANIMAR: Repete - se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem o Salmo 111...

AGIR: Sugira a meditação do Salmo 111 em família...

CONCLUIR: Trace o sinal da cruz na testa de cada um e abençoe – os...


TRIGÉSIMO PRIMEIRO ENCONTRO

TEMA: ESPIRITUALIDADE E F

OBJETIVOS: Deixar – se tocar pelo momento de oração profunda;

Sentir a necessidade de tornar – se uma pessoa cheia de espiritualidade;

Procurar contagiar o outro a partir da espiritualidade pessoal.

AMBIENTAR: Coloque uma cruz em destaque e envolva - a um tecido vermelho.

Coloque aos pés da cruz a bíblia e velas. Prepare o espaço para um momento especial de oração, que fará com que todos se sintam tocados pelo Espírito Santo...

ACOLHER: Acolha – os ao som de um cântico suave e profundo...

ANIMAR: Como és lindo... Cante a Santíssima trindade...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Nesse primeiro momento leve os catequizandos para rezarem junto ao Santíssimo, uma oração silenciosa, deixem Cristo penetrar em seus corações. Opte pelo silêncio absoluto...

MOTIVAR: Este momento é propício para se entender melhor a espiritualidade. Não quebre - o com nenhuma outra atividade. Com palavras suaves pergunte quem sentiu a presença do Espírito Santo. E vá falando como é estar espiritualizado...

 PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

 Como ser um cristão espiritualizado na igreja de Cristo?

A espiritualidade católica consiste em o homem ser um seguidor de Jesus Cristo, em ser inserido no profundo mistério do Pai. Para se ter espiritualidade é preciso parar e deixar o silêncio falar por nós, concentrar – se na busca do perfeito encontro com Deus, é crer que o Espírito Santo está em si, é se sentir preenchido pelo amor de Deus, fazer a experiência da fé e nesse encontro pessoal com o Pai amadurecer para celebrar os sacramentos recebidos.

ILUSTRAR: Parábola do Lápis: O fabricante de lápis tomou o lápis que acabara de fazer de lado, pouco antes de colocá-lo dentro da caixa. ”Há cinco coisas que você precisa saber”, disse ao lápis; “Antes que eu te mande ao mundo. Lembre-se sempre desses conselhos e você se tornará o melhor lápis que você pode ser:

“Um: Você será capaz de fazer grandes coisas, mas só se você se permitir ser conduzido pela mão de alguém.”

“Dois: Você enfrentará dolorosas experiências ao longo do tempo, mas você vai precisar delas para se tornar um lápis melhor.”

“Três: Você será capaz de corrigir eventuais erros que você pode cometer.”

“Quatro:  A parte mais importante de você sempre será o que tem dentro.”

“E cinco: Em cada superfície que você está acostumado, você deve deixa sua marca. Não importa qual seja a circunstância, você deve continuar a escrever.” O lápis compreendeu, prometendo lembrar, e foi para a caixa com um propósito em seu coração.

.Agora substituindo o lápis por você. Lembre-se sempre deles e você será a melhor pessoa que poderia ser.

“Um: Você será capaz de fazer grandes coisas, mas só se você permitir-se ser seguro pelas mãos de Deus. E permitir que outros seres humanos possam ter acesso aos muitos dons que você possui.”

“Dois: Você vai enfrentar experiências dolorosas ao longo do tempo, passando por vários problemas na vida, mas você vai precisar deles para se tornar uma pessoa mais forte.”

“Três: Você será capaz de corrigir eventuais erros possa cometer.”

“Quatro: A parte mais importante de você sempre será aquela que está no seu interior”

“E cinco: Em cada superfície que você atravessar, você deve deixar sua marca. Não importa a situação, você deve sempre fazer seus deveres.”

Que esta parábola sobre o lápis o ajude a  saber que você é uma pessoa especial e só você pode cumprir a finalidade para a qual você nasceu. Nunca se permita ficar desanimado e nunca ache que sua vida é

insignificante  e que não vale a pena mudar…

A PALAVRA DE DEUS: (Lucas 11, 5 - 13) (1 Pedro 2,1-3)

CATECISMO: §2684 Na comunhão dos santos, desenvolveram-se, ao longo da história das Igrejas, diversas espiritualidades. O carisma pessoal de uma testemunha do Amor de Deus aos homens pôde ser transmitido, como "o espírito" de Elias a Eliseu" e a João Batista, para que alguns discípulos tenham parte nesse espirito. Há uma espiritualidade igualmente na confluência de outras correntes, litúrgicas e teológicas, atestando a inculturação da fé num meio humano e em sua história. As espiritualidades cristãs participam da tradição viva da oração e são guias indis-pensáveis para os fiéis, refletindo, em sua rica diversidade, a pura e única Luz do Espírito Santo.

§2693 As diferentes espiritualidades cristãs participam da tradição viva da oração e são guias preciosos para a vida espiritual.

REFLETIR: Catequista, este é um momento crucial para a sua turma de catequese. Muito mais que falar de espiritualidade é sentir o Espírito Santo a tocar – nos, pois se não vivermos sempre essa experiência é sinal que a nossa fé precisa ser alimentada, e o alimento se dá pela palavra e a oração.

Se não estamos espiritualizados é porque falta Deus em nós, Jesus ainda precisa ser encontrado.

Numa bela definição, Pe. Adroaldo Palaoro sj, nos diz: “É a espiritualidade que reacende desejos e sonhos, que desperta energias em direção ao algo “mais”. De fato, estar espiritualizado é se encontrar em um estado de graça, de paz, caminhar com serenidade, concentrar – se a partir de energias positivas, sonhar com novos horizontes, é estar preparado, fortalecido para encarar os obstáculos..                            

A espiritualidade nos permite estar em constante dialogo consigo mesmo e com o outro e ter como elo o amor de Jesus.

“Espiritualidade é o cultivo das coisas do Espírito. A palavra espiritualidade vem de espírito. Na Bíblia, “Espírito” quer dizer vida, movimento, força, presença, sopro, ardor. Espírito é a força que leva a agir. Espiritualidade é uma força que nos anima, inspira. Ela vem de dentro de nós e nos impulsiona para a ação. Na vida do Cristão, esta força é o Espírito Santo. Ele acende em nós o fogo do amor: amor a Deus, amor aos irmãos, amor a Catequese. E o amor nos faz atuar, agir.           

Quem experimenta o encontro com Deus-Amor deseja estar com Ele. A oração é a conversa mais particular e íntima com Deus, que realimenta e fornece combustível para a dinâmica do encontro permanente com Ele e da leitura da sua presença na vida. Pondo diante de Deus o que somos e vivemos, ele nos ajuda a ver mais claramente, a identificar seu apelo nos chamados sinais dos tempos, que estão aí na nossa história pessoal e na sociedade. A

oração mais do que palavras é estar com Deus. Como diz Santa Tereza é “querer estar a sós com aquele que sabemos

que nos ama. 

- É necessário aprender a “gastar tempo” diante do Senhor e de sua Palavra. Podemos cultivar a espiritualidade através de pequenas coisas:

a) A oração ao amanhecer e ao dormir;
b) A leitura cotidiana de trechos da Bíblia,
c) Leitura Orante da Bíblia;
d) Ofício divino das comunidades;
e) A contemplação e a adoração silenciosa ao Santíssimo;
f) Os momentos de silêncio interior para escutar os apelos de Deus;
g) A escuta de músicas, orações ou reflexões de um CD de meditação;
h) A participação na Celebração Eucarística;
i)  E outros;”

Lucimara Trevisan

Fonte: Comissão Regional Bíblico-Catequética do Leste 2, Revista Catequese Hoje 

ANIMAR: Repita esse momento: Entoem cânticos que toquem profundamente, suave, leve...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Espírito Santo Consolador, concedei-me o dom da fortaleza.

Fortalecei minha alma para superar as dificuldades de cada dia, os tormentos das perseguições e as insídias do maligno.
Ajudai-me a ser forte em meio às fraquezas espirituais, para que eu seja sinal de Teu amor e bondade.

 Espírito Santo de Luz, concedei-me o dom da sabedoria.

Que eu tenha o discernimento necessário para distinguir o mal do bem, a mentira da verdade, a guerra da paz.
Que Tua santa sabedoria ilumine os espaços confusos de minha alma.

Espírito Santo Paráclito, concedei-me o dom do entendimento, para que eu compreenda corretamente a vontade do Pai Celestial para minha vida.

Dai-me entender o próximo com amor, misericórdia e paz.

Que eu compreenda, com todo meu ser, o amor de Cristo Jesus por mim e pela humanidade

AGIR: Proponha aos catequizandos para que em casa façam momentos de oração carregados de espiritualidade, use a vela que simboliza o fogo abrasador do Espírito Santo...

CONCLUIR: Por conta do catequista...


TRIGÉSIMO SEGUNDO ENCONTRO                                TEMA: OS MISTÉRIOS DE CRISTO...

OBJETIVOS: Sondar os mistérios de Jesus para melhor conhecê – Los;

Completar em nós os estados e mistérios da vida de Jesus

AMBIENTAR: Prepare um ambiente simples com altar...

ACOLHER: Acolha com a sabedoria de sempre...                                                                                                   

ANIMAR: Mistério – Anavitória...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Por conta do catequista...

MOTIVAR: Orientações:  Dividir o texto em partes conforme cada personagem;

Distribuir os catequizandos em cinco grupos, conforme as partes dos relatos;p

arte correspondente ao Relato de Miguel para fazerem um estudo de casos.

Sugerir a leitura de cada relato dos personagens para interpretação e discussão em grande grupo;

Apresentar a sequência dos personagens:

1. A mãe       2. O motorista de táxi     3. O garçom da boate      4. O zelador do edifício       5. A faxineira

 Depois da atividade concluída pelo grupo, o catequista lê  o que de fato aconteceu com Miguel;

RELATO N° 01 – DA MÃE: "Miguel levantou-se correndo, não quis tomar café e nem ligou para o bolo que eu havia feito especialmente para ele. Só apanhou o maço de cigarros e a caixa de fósforos. Não quis colocar o cachecol que eu lhe dei. Disse que estava com pressa e reagiu com impaciência a meus pedidos para se alimentar e abrigar-se direito. Ele continua sendo uma criança que precisa de atendimento, pois não reconhece o que é bom para si mesmo".

Após esse relato, como a equipe percebe Miguel?

RELATO N° 02 – DO MOTORISTA DE TAXI: "Hoje de manhã, apanhei um sujeito e não fui com a cara dele. Estava com cara amarrada, seco, não queria saber de conversa. Tentei falar sobre futebol, política, sobre o trânsito e ele sempre me mandava calar a boca, dizendo que precisava se concentrar. Desconfio que ele é daqueles que a pessoa chama de subversivo, desses que a policia anda procurando ou desses que assaltam motorista de táxi. Aposto que anda armado. Fiquei louco para me livrar dele".

Após esse relato, como a equipe percebe Miguel?

RELATO N° 03 – DO GARÇOM DA BOATE: "Ontem à noite ele chegou aqui acompanhado de uma morena, bem bonita, por sinal, mas não deu a mínima bola para ela. Quando entrou uma loira, de vestido colante, ele me chamou e queria saber quem era ela. Como eu não conhecia, ele não teve dúvidas: levantou-se e foi à mesa falar com ela. Eu disfarcei, mas só pude ouvir que ele marcava um encontro, às 9 da manhã, bem nas barbas do acompanhante dela. Sujeito peitudo!"

Após esse relato, como a equipe percebe Miguel?

RELATO N° 04 – DO ZELADOR DO EDIFÍCIO: "Esse Miguel, ele não é certo da bola, não! Ás vezes cumprimenta, às vezes finge que não vê ninguém. As conversas dele a gente não entende. É parecido com um parente meu que enlouqueceu. Hoje de manhã, ele chegou falando sozinho. Eu dei bom dia e ele me olhou com um olhar estranho e disse que tudo no mundo era relativo, que s palavras não eram iguais para todos, nem as pessoas. Deu um puxão na minha gola e apontou para uma senhora que passava. Disse, também, que quando pintava um quadro, aquilo é que era a realidade. Dava risadas e mais risadas… Esse cara é um lunático!"  

Após esse relato, como você percebe Miguel?

 

RELATO N° 05 – DA FAXINEIRA: "Ele anda sempre com um ar misterioso. Os quadros que ele pinta, a gente não entende. Quando ele chegou, na manhã de ontem, me olhou meio enviesado. Tive um pressentimento ruim, como se fosse acontecer alguma coisa ruim. Pouco depois chegou a moça loura, Ela me perguntou onde ele estava e eu disso. Daí a pouco ouvi ela gritar e acudi correndo. Abri a porta de supetão e ele estava com uma cara furiosa, olhando para ele cheio de ódio. Ela estava jogada no divã e no chão tinha uma faca. Eu saí gritando: Assassino! Assassino!"

Fonte: http://zelmanemiziaeducadora.blogspot.com/

Após esse relato, como a equipe percebe Miguel?

***Catequista, busque o texto na íntegra para ler para os catequiznados e ver o que de fato aconteceu...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do

encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

O que você entende por mistério?

Já teve que desvendar algum mistério? E como foi essa experiência?

É bastante complexo os mistérios de Jesus Cristo, SUA vida está rodeada por mistérios insondáveis, os quais jamais desvendaremos.

ILUSTRAR: A Verdadeira vitória: Alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos eles deficientes físicos ou mentais, se alinharam junto à  linha de partida para a corrida de 500 metros. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de chegar ao final da corrida e vencer. Todos correram, isto é, quase todos, cm exceção de um garoto que tropeçou na pista e caiu. Tentou levantar e caiu novamente e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Eles diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram… todos eles.

Uma menina com síndrome de Down abaixou-se  e  o beijou dizendo: “Isso vai fazer melhorar.” Então, todos os nove deram-se as mãos e juntos andaram até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. As pessoas que estavam lá sempre contam essa história. Por quê? Porque no fundo nós sabemos uma coisa: o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.

A PALAVRA DE DEUS: (Colossenses 1, 25 - 27) (Romanos 16,25) (Romanos 16, 25 -26)

CATECISMO: 14. Muitas coisas que interessam à curiosidade humana, a respeito de Jesus, não figuram nos evangelhos. Quase nada se diz da sua vida em Nazaré e mesmo grande parte da sua vida pública não é relatada (186). O que foi escrito nos evangelhos, foi-o «para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome» (Jo 20, 31).

517. Toda a vida de Cristo é mistério de redenção. A redenção vem-nos, antes de mais, pelo sangue da cruz (193). Mas este mistério está actuante em toda a vida de Cristo: já na sua Encarnação, pela qual, fazendo-Se pobre, nos enriquece com a sua pobreza (194); na vida oculta que, pela sua obediência (195), repara a nossa insubmissão; na palavra que purifica os seus ouvintes (196): nas curas e expulsões dos demônios, pelas quais «toma sobre Si as nossas enfermidades e carrega com as nossas doenças» (Mt 8, 17)(197); na ressurreição, pela qual nos justifica (198).

REFLETIR: ***Catequista, a reflexão acerca dos Mistérios de Cristo será o próprio Catecismo da Igreja.

TODA A VIDA DE CRISTO É MISTÉRIO: 514 Muitas coisas que interessam à curiosidade humana, a respeito de Jesus, não figuram nos evangelhos. Quase nada se diz da sua vida em Nazaré e mesmo grande parte da sua vida pública não é relatada (186). O que foi escrito nos evangelhos, foi-o «para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome» (Jn 20,31).

515 Os evangelhos foram escritos por homens que foram dos primeiros a receber a fé (187) e que quiseram partilhá-la com outros. Tendo conhecido, pela fé, quem é Jesus, puderam ver e fazer ver os traços do seu mistério em toda a sua vida terrena. Desde os panos do nascimento (188) até ao vinagre da paixão (189) e ao sudário da ressurreição (190), tudo, na vida de Jesus, é sinal do seu mistério. Através dos seus gestos, milagres e palavras, foi revelado que «n'Ele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade» (Col 2,9). A sua humanidade aparece, assim, como «sacramento», isto é, sinal e instrumento da sua divindade e da salvação que Ele veio trazer. O que havia de visível na sua vida terrena conduz ao mistério invisível da sua filiação divina e da sua missão redentora.

OS MISTÉRIOS DA INFÂNCIA E DA VIDA OCULTA DE JESUS: 522 A vinda do Filho de Deus à terra é um acontecimento tão grandioso, que Deus quis prepará-lo durante séculos. Ritos e sacrifícios, figuras e símbolos da «primeira Aliança» (210), tudo Deus faz convergir para Cristo. Anuncia-O pela boca dos profetas que se sucedem em Israel. E, por outro lado, desperta no coração dos pagãos a obscura expectativa desta vinda.

O MISTÉRIO DO NATAL: 525 Jesus nasceu na humildade dum estábulo, no seio duma família pobre (219). As primeiras testemunhas deste acontecimento são simples pastores. E é nesta pobreza que se manifesta a glória do céu (220). A Igreja não se cansa de cantar a glória desta noite:

OS MISTÉRIOS DA INFÂNCIA DE JESUS: 527 A circuncisão de Jesus, oito dias depois do seu nascimento (228), sinal da sua inserção na descendência de Abraão, no povo da Aliança, da sua submissão à Lei (229) e da sua deputação para o culto de Israel, no qual participará durante toda a sua vida. Este sinal prefigura «a circuncisão de Cristo», que é o Baptismo (230).

OS MISTÉRIOS DA VIDA OCULTA DE JESUS: 531 Durante a maior parte da sua vida, Jesus partilhou a condição da imensa maioria dos homens: uma vida quotidiana sem grandeza aparente, vida de trabalho manual, vida religiosa judaica sujeita à Lei de Deus (246), vida na comunidade. De todo este período, é-nos revelado que Jesus era «submisso» a seus pais (247) e que «ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens» (Lc 2,52).

O BAPTISMO DE JESUS: 535 O início (251) da vida pública de Jesus é o seu baptismo por João, no rio Jordão (252). João pregava «um baptismo de penitência, em ordem à remissão dos pecados» (Lc 3,3). Uma

multidão de pecadores, publicanos e soldados (253), fariseus e saduceus (254) e prostitutas vinha ter com ele, para que os baptizasse. «Então aparece Jesus». O Baptista hesita, Jesus insiste: e recebe o baptismo. Então o Espírito Santo, sob a forma de pomba, desce sobre Jesus e uma voz do céu proclama: «Este é o meu Filho muito amado» (Mt 3,13-17).Tal foi a manifestação («epifania») de Jesus como Messias de Israel e Filho de Deus.

A TENTAÇÃO DE JESUS: 538 Os evangelhos falam dum tempo de solidão que Jesus passou no deserto, imediatamente depois de ter sido baptizado por João: «Impelido»pelo Espírito para o deserto, Jesus ali permanece sem comer durante quarenta dias. Vive com os animais selvagens e os anjos servem-n'O (263).

ANIMAR: Aleluia Vamos Aclamar...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de Caridade: Eu Vos amo, meu Deus, de todo o meu coração e sobre todas as coisas, porque sois infinitamente bom e amável, e antes quero perder tudo do que Vos ofender. Por amor de Vós, amo meu próximo como a mim mesmo.

AGIR: Entregue uma copia da dinâmica do MOTIVAR e peça pra fazer em casa, com a familia e dê a fonte para que procurem a resposta correta...

CONCLUIR: Dê a bênção final e despeça com alegria...

 

TRIGÉSIMO TERCEIRO ENCONTRO

TEMA: É PRECISO SABER VIVER!

OBJETIVOS: Precisar com clareza as escolhas para bem viver;

Crer que a vida não é feita apenas de bons momentos, mas também de experiências que levam ao crescimento, ao engrandecimento da alma e assim consecutivamente ao zelo do corpo.   

AMBIENTAR: Prepare o ambiente com o altar tradicional e coloque no piso pés que caminham em duas direções que poderão ser classificadas como o caminho do bem e do mal.

ACOLHER: Peça aos catequizandos que caminhem sob os pés dispostos no ambiente. Catequista, observe o caminhar de cada um: é um caminhar firme, seguro ou oscila, é duvidoso...

ANIMAR: Música: É preciso saber viver...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: O Senhor nunca falta: “Ó meu Senhor, como sois o amigo verdadeiro; és poderoso, quando quereis podeis, e nunca deixais de querer quem Vos quer! Louvem-Vos todas as coisas, Senhor do mundo! Feliz de quem puder percorrer todo o universo para dizer quão fiel sois a Vossos amigos! Todas as coisas faltam; Vós, Senhor de todas elas, nunca faltais. Pouco deixar quem vos ama. Ó Senhor meu! Com que delicadeza, polidez e sabor sabeis tratá-los! Feliz quem tiver se dedicado a amar somente a Vós! Parece, Senhor, que provais com rigor quem Vos ama, para que no extremo do sofrimento possa entender o maior extremo do Vosso amor. (Vida 25, 17)

MOTIVAR: Procedimento: Todos em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. 

Não pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda. O mediador da dinâmica recolhe os papéis e em seguida, dá a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. 

Encerra - se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser, o pirulito que lhe foi oferecido. Abre-se a discussão que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de é ajudando ao outro que seremos ajudados. E assim aprendemos a a viver.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Saber viver bem é sempre um desafio a ser vencido, pois muitas são as tentações que perpassam nossos caminhos e nos desvia do plano de Deus. Entretanto, saber viver é antes de mais nada estar com a Santíssima Trindade à frente dos nossos propósitos, pois o Pai é o sabedor de tudo em nossas vidas, o Filho está a interceder pela nossa salvação e o Espírito nos impulsiona na caminhada.                                                                                                                                                                                                                           

ILUSTRAR: Existe uma história de simplicidade linda, que eu gostaria de contar. Uma lenda, um acalanto......

Não sei se é verdade... e não me importo com isso. Não precisa ser...
Foi há muito tempo atrás... depois do mundo ser criado e da vida completá-lo.
Num dia, numa tarde de céu azul e calor ameno.  Um encontro entre Deus e um de seus incontáveis anjos. Acredita?
Deus estava sentado, calado. Sob a sombra de um pé de jabuticaba. 

Lentamente sem pecado, Deus erguia suas mãos então colhia uma ou outra fruta. 
Saboreava sua criação negra e adocicada. Fechava os olhos e pensava. 
Permitia-se um sorriso piedoso. Mantinha seu olhar complacente. Foi então que das nuvens um de seus muitos arcanjos desceu e veio em sua direção.

Já ouviu a voz de um anjo?
É como o canto de mil baleias.
É como o pranto de todas as crianças do mundo.
É como o sussurro da brisa.
Ele tinha asas lindas... Brancas, imaculadas.  Ajoelhou-se aos pés de Deus e falou:
— Senhor... Visitei sua criação como pediu. Fui a todos os cantos. Estive no sul, no norte. No leste e oeste. 
Vi e fiz parte de todas as coisas. Observei cada uma de suas criações humanas. 
E por ter visto, vim até o Senhor... Para tentar entender. Por quê? 
Por que cada uma das pessoas sobre a terra tem apenas uma asa? Nós anjos temos duas... Podemos ir até o amor que o Senhor representa sempre que desejarmos. 
Podemos voar para a liberdade sempre que quisermos. Mas os humanos com sua única asa não podem voar.

 Não podem voar com apenas uma asa. . . ”
Deus na brandura dos gestos, respondeu pacientemente ao seu anjo:
— Sim... Eu sei disso. Sei que fiz os humanos com apenas uma asa...”
Intrigado, com a consciência absoluta de seu Senhor o anjo queria entender e perguntou:
—Mas por que o Senhor deu aos homens apenas uma asa quando são necessárias duas asas para se poder voar. . . . para se poder ser livre?”

Conhecedor que era de todas as respostas, Deus não teve pressa para falar.

Comeu outra jabuticaba, obscura e suave. 

Então, respondeu:

— Eles podem voar, sim, meu anjo. Dei aos humanos apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor que Eu ou vocês, meus arcanjos... 

Para voar, meu amigo, você precisa de suas duas asas... Embora livre, sempre estará sozinho. Talvez da mesma maneira que Eu... Mas os humanos... os humanos com sua única asa precisarão sempre dar as mãos para alguém a fim de terem suas duas asas.

Cada um deles tem na verdade um par de asas... Outra asa em algum lugar do mundo que  completa o par.

Assim, eles aprenderão a se respeitarem pois ao quebrar a única asa de outra pessoa, podem estar acabando com as suas próprias chances de voar. 

Assim, meu anjo, eles aprenderão a amar verdadeiramente outra pessoa... aprenderão que somente se permitindo amar, eles poderão voar. 

Tocando a mão de outra pessoa em um abraço 

correto e afetuoso eles poderão encontrar a asa que lhes falta... e poderão finalmente voar. 

Somente através do amor irão chegar até onde estou... assim como você, meu anjo. E eles nunca... nunca estarão sozinhos quando forem voar.”

Deus silenciou em seu sorriso.

O anjo compreendeu o que não precisava ser dito.

E assim sendo, no fim desse conto, espero que um dia você encontre a sua outra asa... Para finalmente poder voar...

A PALAVRA DE DEUS: (Eclesiastes, 3)

CATECISMO: 1145. Uma celebração sacramental é tecida de sinais e de símbolos. Segundo a pedagogia divina da salvação, a sua significação radica na obra da criação e na cultura humana, determina-se nos acontecimentos da Antiga Aliança e revela-se plenamente na pessoa e na obra de Cristo.

   REFLETIR: Quais caminhos levam o homem à boa vivência? A resposta a essa e outras perguntas existe e está ao alcance de todos! Mas primeiro é bom que não se viva em um mundo de ilusões, fictício, flutuante, por que quando caíres, a proporção da queda poderá mudar a direção do caminho, e para pior.

É preciso que os pais sejam os primeiros a ensinar os filhos os caminhos retos do Senhor, que os ensine a cultivar os bons sentimentos, pois a formação recebida de berço é essencial para que o individuo cresça e seja homem e mulher de bem, que regados no jardim de suas vidas, os princípios a eles ensinados, as virtudes e valores adquiridos torne – os alguém especial para Deus, viva conforme a Sua Lei, de modo a alimentar a fé e amor verdadeiros.

sabe – se viver quando o homem espera no Senhor e a Ele entrega sua existência, abre seu coração para a misericórdia de Deus e concorre para contemplar as Bem Aventuranças com responsabilidade e amadurecimento na fé.

Saber viver é usar a sabedoria e não se deixar levar por propagandas enganosas, falsos prazeres, oportunidades roubadas, devaneios breves que conspiram para a amargura, a infelicidade.

Saber viver é também ter a paciência de Jó, no aguardo das providências Divinas. que nunca falham, às vezes tardam. Entretanto, deve o homem respeitar o tempo de Deus com resignação, pois uma coisa é certa: Ele jamais falha com os Seus, de forma especial com os pobres desvalidos, os que mais O temem e O amam.

ANIMAR: Música: É preciso saber viver...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Ato de fé: Eu creio firmemente que há um só Deus em três pessoas realmente distintas, Pai, Filho e Espírito Santo, que dá o céu aos bons e o inferno aos maus para sempre. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar, e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, porque Deus, verdade infalível, lho revelou. E nesta crença quero viver e morrer.

AGIR: Combine com os catequizandos de no decorrer da semana escrevam uma lista de coisas que ajudarão na vivência feliz, com responsabilidade.

CONCLUIR: Por conta do catequista...

 

TRIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO

TEMA: CADA TEMPO UM APRENDIZADO

OBJETIVOS: Entender porque as celebrações ocrrem em tempos diferentes;

Conhecer os tempos litúrgicos da igreja;

Identificar qual a importância de cada tempo litúrgico.

AMBIENTAR: Coloque como toalha para o altar as cores de cada tempo litúrgico.

 COLHER: Com a simpatia de sempre...

ANIMAR: Já é Tempo de Amar...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Opte pelas orações do cristão...

MOTIVAR: Catequista, faça esse momento depois do REFLETIR, pois os catequizandos já terão conhecimento do calendário litúrgico, então aproveite e confeccione com eles um calendário. Pode ser evas das respectivas cores do tempo litúrgico. Use a imaginação!

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?Você conhece o calendário que divide os tempos litúrgicos da igreja e como ele funciona?

O que esse calendário implica nas celebrações da igreja?

ILUSTRAR: ***Catequista, use esse espaço para fixar as informações sobre o tempo liturgico.

Pode também falar da divisão dos anos em A- B- C.

A PALAVRA DE DEUS: (Eclesiaste 3, 1- 8) (Deuteronômio, 40)

CATECISMO: 1163. «A santa mãe Igreja considera seu dever celebrar com uma comemoração sagrada, em determinados dias do ano, a obra de salvação do seu divino Esposo. Em cada semana, no dia a que chamou Domingo, celebra a memória da ressurreição do Senhor, como a celebra também uma vez no ano, na Páscoa, a maior das solenidades, unida à memória da sua bem-aventurada paixão. E distribui todo o mistério de Cristo pelo decorrer do ano [...]. Comemorando assim os mistérios da Redenção, ela abre aos fiéis as riquezas das virtudes e merecimentos do seu Senhor, a ponto de os tornar de algum modo presentes a todos os tempos, para que os fiéis, em contacto com eles, se encham da graça da salvação»                                                                                                                                                                                                                                                                        

 REFLETIR: Precisamos compreender que tudo na liturgia é voltado para nossa salvação, inclusive, a maneira

como o ano litúrgico é dividido. A Igreja, em cada Eucaristia, faz memória da obra de salvação do seu Divino Esposo (Cf. Sacrosanctum Concilium, n. 102).

Enquanto o ano civil começa dia 1º de janeiro, o ano litúrgico inicia-se, na maioria das vezes, no final de novembro ou início de dezembro; tendo em vista que o ano litúrgico começa com o tempo do Advento,

quatros semanas antes do Natal. Seu término coincide com a Solenidade de Cristo Rei, no ano civil seguinte.

CICLO DO NATAL

Advento: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus.)

Início: 4 domingos antes do Natal

Término: 24 de dezembro à tarde

Espiritualidade: Esperança e purificação da vida

Ensinamento: Anúncio da vinda do Messias

Cor: Roxa

Natal: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.)

Início: 25 de dezembro

Término: Na festa do Batismo de Jesus

Espiritualidade: Fé, alegria e acolhimento.

Ensinamento: O filho de Deus se fez Homem

Cor: Branca

TEMPO COMUM

1ª Parte: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas.)

Início: 2ª feira após o Batismo de Jesus

Término: Véspera da Quarta-feira das Cinzas

Espiritualidade: Esperança e escuta da Palavra

Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus

Cor: Verde

2ª Parte: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento.)

Início: Segunda-feira após o Pentecostes

Término: Véspera do 1º Domingo do Advento

Espiritualidade: Vivência do Reino de Deus

Ensinamento: Os Cristãos são os sinais do Reino

Cor: Verde

CICLO DA PÁSCOA

Quaresma: Começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo da Ressurreição. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa.

Não se diz “Aleluia”, nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.

Início: Quarta-Feira das Cinzas

Término: Domingo de Páscoa

Espiritualidade: Penitência e conversão

Ensinamento: A misericórdia de Deus

Cor: Roxa

PÁSCOA: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra.

No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo

da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes. (Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.)

Início: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)

Término: No Pentecostes

Espiritualidade: Alegria em Cristo Ressuscitado

Ensinamento: Ressurreição e vida eterna

Cor: Branca

Fonte: https://cleofas.com.br/

 *** Catequista, reflita acerca das informações sobre o tempo litúrgico.

ANIMAR: É Tempo de Ser Esperança - Padre Zezinho

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Meditem o (Salmo 23)

AGIR: Sugira que socializem em casa com a família os conhecimentos adquiridos para melhor conhecer o funcionamento da liturgia nas celebraçõe

CONCLUIR: Combinem para juntos assistirem a missa e observarem como acontecem os ensinamentos  do encontro.

 

TRIGÉSIMO SEXTO ENCONTRO

TEMA: AFIRMAR - SE PARA CONFIRMAR O BATISMO

OBJETIVO: Sentir a necessidade de confirmar o batismo; 

Desejar renovar o Espírito Santo por meio do sacramento da crisma;

Sentir a presença da Santíssima Trindade em si e na vida da comunidade.                                                                                                                                           

AMBIENTAR: Sugere que se faça este encontro na igreja. Opte pela cor vermelha.

ACOLHER: Faça uma entrada silenciosa... Prepare uma acolhida calorosa também aos pais e padrinhos, que deverão ser convidados para o encontro.

ANIMAR: Os Sacramentos – padre Zezinho...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde Espírito Santo...

MOTIVAR: Duas velas - uma minúscula (usada), bem pequena mesmo e outra grande (nova); 

 O catequista deverá ter à mão, de forma visível, uma pequena vela, já quase no fim. A vela grande deverá estar

guardada, sem que o grupo a veja.

Orienta-se para que o grupo fique posicionado em círculo, sentados em cadeiras ou no chão. Acende-se a vela pequena, informando aos catequizandos as seguintes instruções:

"Esta vela que está se acabando é você. Ela representa o final das nossas atividades aqui. Muitas coisas poderiam ter sido realizadas, mas não foram. Algumas nem foram ditas. Você está no seu instante final e esta é uma oportunidade única. É a sua despedida. O que você gostaria de dizer ou a quem gostaria de se dirigir?"

Inicia-se por um voluntário. Este falará e passará o toco da vela para o vizinho da direita e, assim, sucessivamente, até todos terem falado.

Acende-se então a vela grande (nova). Recomeçando com o mesmo voluntário do início, dizendo o seguinte:
"Esta vela é você em um novo começo, representando o que você não fez até hoje, mas gostaria de fazer. Que pessoa você escolheria para depositar toda a sua confiança e dar continuidade ao que você não pôde realizar? Dirija-se até ela e passe a vela".

Deixam-se os participantes livres para se dirigirem a quem quiserem. Várias pessoas poderão ser escolhidas, e algumas poderão não ser escolhidas, tal qual é na vida real.
Ao final, abrir para depoimentos adicionais - sentimentos,emoções, recados extras, etc..E

Fonte: resgatefamilia.webnode.pt

Encerre com o texto de Antenágoras   Sem o Espírito Santo:
Deus está longe,

O Cristo permanece no passado,         

O Evangelho é letra morta,

A Igreja é uma simples organização,
A autoridade é uma dominação,
A missão é propaganda,
O culto é uma velharia e
O agir cristão uma obra de escravos.
Mas, no Espírito Santo:
O cosmos é enobrecido pela geração do Reino,
O homem está em combate contra a carne,
O Cristo ressuscitado torna-se presente,
O Evangelho se faz poder e vida,
A Igreja realiza a comunhão trinitária,
A autoridade se transforma em serviço que liberta,
A missão é um Pentecostes,
A liturgia é memorial e antecipação,
O agir humano é deificado.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

 Por que o desejo de receber o sacramento da crisma?

Em que consiste de fato esse sacramento?

Como amadurecer na fé na fé a ponto de crer que o Espírito Santo nos renova primeiro pelo batismo e agora pela ação do sacramento da crisma?

ILUSTRAR: Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário, seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitara , e que se compadecia de sua situação difícil, comentou:

-É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.
O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o ferreiro:

-Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada, logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita uma vez apenas não é suficiente.

O ferreiro deu uma longa pausa, e continuou:

-As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:

-Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é "Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas".

Desconhecido

A PALAVRA DE DEUS:  (Lucas 4,16-21)

CATECISMO: §1285 Juntamente com o Batismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos "sacramentos da iniciação crista cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso

explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária à consumação da graça batismal. Com efeito, "pelo sacramento da Confirmação [os fiéis] são vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos

de força especial do Espírito Santo, e assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras"

REFLETIR: O Espírito Santo anima a vida da comunidade, e é nessa caminhada cristã, que os catequizandos vão se preparando para renovar a presença do Espírito Santo que receberam no batismo.

Há um tempo atrás a crisma vinha após o batismo, para assim efetivar sua renovação.

No entanto, houve alterações no procedimento da Iniciação à Vida Cristã, e hoje o sacramento é celebrado aos

quinze anos de idade, numa preparação por alguns anos, que culminará no sacramento.

Na confirmação, o catequizando receberá os dons do Espírito Santo, que o conduzirá a vida inteira.

A partir de uma reflexão com os catequizandos observa – se a sua maturidade na fé, comprometimento com as coisas do alto e também selar o compromisso de dar continuidade na vivência da palavra, participar da igreja de Cristo de outra forma a partir dos grupos e pastorais. É tempo do catequizando olhar com firmeza para si e experimentar a sensação do Espírito de Deus em sua vida e com muita alegria caminhar em busca do sacramento que o fortalecerá em sua vivência na igreja de Cristo.

É tempo de maturidade para ser serviço na igeja de Cristo, pois nos diz o evangelho de João, como Jesus recebeu o chamado e  Ele e por Ele, através da Sua palavra, somos também chamados a curar as doenças do espírito, a levar alento aos que sofrem, pão para quem tem fome e água para quem tem sede. O crismando, que passará a ser crismado, vai estar preparado para para viver o querigma com mais ardor!

Catequista, se possível convide os padrinhos para esse encontro! Fale da importância do papel deles na vida do crismado.

ANIMAR: Os Sacramentos – padre Zezinho...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração silenciosa, cada qual fale com Deus em seu coração...

AGIR: Combinem reuniões para a semana para organizarem os preparativos para a missa do sacramento.

Se for de comum acordo façam também a bênção das lembrancinhas, a entrega do creio. Esta bênção seria ideal com uma missa, mas se não for possível, organize com a equipe de liturgia, a própria pastoral da catequese da comunidade. Convide os pais e padrinhos.

CONCLUIR: Conclua com a benção final e faça o sinal da cruz na testa de cada um em sinal de envio para a celebração do sacramento...

 

TRIGÉSIMO SÉTIMO ENCONTRO                                   TEMA: UMA LONGA CAMINHADA E O BOM COMBATE... 

OBJETIVO: avaliar a caminhada ao longo dos anos na catequese;

Sentir a importancia de ter feito um caminho tao longo;

Sentir – se preparado para uma nova etapa em sua açao de evangelizado.

AMBIENTAR: Faça um caminho com flores, folhas e pedras, de modo a variar a distribuição destes elementos.

Intercale ainda alguns pés pelo meio, feitos de Eva ou outro material...

ACOLHER: Convide – os a entrarem pelo caminho preparado e diga – lhes par combaterem o bom combate e tudo mais lhes será acrescentado...

ANIMAR: Combati o Bom Combate - Felipe Felix

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.

Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias.
É melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal.

1 Pedro 3,15-17

***Catequista, transforme a passagem bíblica em oração...

MOTIVAR: Divida os catequizandos em grupos e entregue uma folha branca. Peça ao grupo para de um lado da folha listar os desafios enfrentados por eles nesses anos de catequese. No outro lado as conquistas, os aprendizados. depois de se reunirem em grupo coloque – os para socializarem com todos...

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

O que a catequese representou para você até hoje?

Quais as desafios você enfrentou e conseguiu vencer?

Como fazer o melhor combate na caminhada para a salvação?

Quais os melhores aprendizados você levará para sua caminhada como batizado, filho do Pai?

Ao concluir a etapa da iniciação cristã, é bom que o crismado passe a ser missionário, evangelizador, que viva intensamente a palavra e dissemine para outros irmãos.

ILUSTRAR: Um monge caminhava por uma estrada quando, surgiu um homem do meio do mato. Era um homem jovem alto e com olhos muito tristes.

Assustado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele. O homem abaixou os olhos e falou baixinho e envergonhado:

– Sou um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto de meus pais e dos meus amigos.

Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime. Tenho medo do futuro e não sinto sossego

por nenhum instante.

E, se ajoelhando, o homem pediu:

Será que o senhor, um monge, pode me livrar desse sofrimento, dessa angústia?”

O monge, que tinha ouvido tudo em silêncio, olhou nos olhos daquele homem e instantes depois disse:

– Estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui?

Surpreso com a pergunta do monge, o jovem respondeu:

– Sim, há um poço logo ali, mas não tem como pegar a água. Mas tenho aqui uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço. Assim o senhor poderá tomar água e matar sua sede. E, quando estiver satisfeito, me avise que eu o puxarei para cima.

O monge sorrindo, aceitou a ideia e logo em seguida estava dentro do poço.

Pouco depois, o monge gritou: “pode me puxar!”

O homem deu um puxão na corda fazendo bastante força. Mas nada do monge subir. Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que antes.

Depois de várias tentativas frustradas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço pela borda do poço, e observou o escuro de dentro do poço para ver o que se passava lá no fundo.

Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia na lateral. Por um momento o jovem ficou mudo de espanto. Mas logo em seguida gritou zangado:

– Hei, que é isso? O que o senhor está fazendo aí? Pare já com essa brincadeira boba! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa pedra para que eu possa puxá-lo!

De dentro do poço o monge pediu calma ao rapaz, explicando:

– Calma, você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso que está acontecendo com você. Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. E se encontra firmemente agarrado a essas idéias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada.

O monge concluiu:

Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas idéias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço. Desprenda-se e liberte-se!

A PALAVRA DE DEUS: (2 Timóteo, 1 - 18) (1 Pedro 3,15-17)

CATECISMO: 409. Esta dramática situação do mundo, que «está todo sob o poder do Maligno» (1 Jo 5, 19) (302), transforma a vida do homem num combate:

«Um duro combate contra os poderes das trevas atravessa toda a história dos homens. Tendo começado nas origens, há-de durar – o Senhor no-lo disse – até ao último dia. Empenhado nesta batalha, o homem vê-se na necessidade de lutar sem descanso para aderir ao bem. Só através de grandes esforços é que, com a graça de Deus, consegue realizar a sua unidade interior» (303).

REFLETIR: “Enclausurado no cárcere, Paulo sentia-se habitar no Céu. Recebia os açoites e as feridas com mais alegria do que aqueles que recebem as palmas do triunfo; e não estimava as dores menos do que os

prêmios, porque considerava as próprias dores como os prêmios que desejava, e amava-as como uma graça. Considerai com atenção o sentido disto: o prêmio, para ele, era ser libertado da carne e estar com

Cristo, ao passo que permanecer na carne significava o combate. Mas, por causa de Cristo, sobrepunha ao desejo do prêmio a ânsia de prosseguir o combate, porque considerava ser isto o mais necessário. 

Estar afastado de Cristo representava para ele o combate e o sofrimento, mais ainda, o máximo combate e o maior sofrimento; estar com Cristo, pelo contrário, era o prêmio único; e, no entanto, por amor de Cristo, Paulo prefere combate ao prêmio. 

Talvez diga algum de vós: «Mas ele dizia sempre que tudo lhe era suave por amor de Cristo». Isso também eu o afirmo, porque as coisas que são para nós causa de tristeza eram para ele enorme prazer. Porque recordarei então os perigos e tribulações que sofreu? Na verdade, o seu profundo desgosto fazia-o exclamar: Qual de vós está doente, sem que eu o esteja também? Qual de vós é escandalizado, sem que eu não me consuma? 

Mas peço-vos que não vos limiteis a admirar este tão ilustre exemplo da virtude: imitai-o. Só assim poderemos ser participantes da sua glória. 

E se algum de vós se admira por eu dizer que aquele que imitar os méritos de Paulo participará da sua recompensa, oiça o que ele próprio afirma: Combati o bom combate, terminei a minha carreira, permaneci na fé; de resto, está guardada para mim a coroa da justiça que o Senhor, justo juiz, me entregará naquele dia; e não só a mim, mas a todos os que esperam a sua vinda. Vedes como ele nos chama a todos à mesma comunhão na glória? 

Ora uma vez que a todos é oferecida a mesma coroa de glória, esforcemo-nos todos por ser dignos dos bens prometidos. 

E não consideremos em Paulo apenas a grandeza e a excelência das virtudes, o ânimo sempre pronto e a decisão forte, pelos quais mereceu chegar a tão grande graça; mas pensemos também que a sua natureza era em tudo igual à nossa. E assim, também a nós, as coisas que são muito difíceis parecerão fáceis e leves; e, suportando-as valorosamente neste breve espaço de vida, obteremos aquela coroa incorruptível e imortal, por graça e misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Ele a glória e o poder agora e sempre e pelos séculos dos séculos”. Amém.

Das Homilias de São João Crisóstomo, bispo (Hom. 2 sobre os louvores de São Paulo: PG 50, 480-484)

ANIMAR: Combati o Bom Combate - Felipe Felix

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vem, Espírito Santo: Vinde, ó santo Espírito,  vinde Amor ardente, acendei na terra vossa luz fulgente. 
Vinde, Pai dos pobres: na dor e aflições, vinde encher de gozo nossos corações. 
Benfeitor supremo em todo o momento, habitando em nós sois o nosso alento. 
Descanso na luta e na paz encanto, no calor sois brisa, conforto no pranto. 
Luz de santidade, que no Céu ardeis, abrasai as almas dos vossos fiei., 
Sem a vossa força e favor clemente, nada há no homem que seja inocente. 
Lavai nossas manchas, a aridez regai, sarai os enfermos e a todos salvai. 
Abrandai durezas para os caminhantes, animai os tristes, guiai os errantes. 
Vossos sete dons concedei à alma do que em Vós confia: 
Virtude na vida, amparo na morte, no Céu alegria.

Fonte: https://www.vaticannews.va

AGIR: Entregue por escrito os trechos biblicos do encontro para que façam uma reeleitura em família e reflitam...

CONCLUIR: Entregue para cada um uma pequena espada Feita de papel e coloque bem destacado: COMBATI O BOM COMBATE, ACABEI A CARREIRA, GUARDEI A FÉ.

 

TRIGÉSIMO OITAVO ENCONTRO

TEMA: A IGREJA DE JESUS: CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA

OBJETIVOS: Conhecer a igreja católica em sua hierarquia;

Entender porque a igreja católica é Una, Trina e Santa.

AMBIENTAR: Esse encontro pode ser feito na própria igreja.

ACOLHER: Acolha –  os em silêncio...

ANIMAR: Edificar a igreja...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Provei-Te, e, agora, tenho fome e sede de Ti. Tocaste-me, e agora ardo por Tua Paz.

“Deus começa a habitar em ti quando tu começas a amá-Lo”.

Vi dentro de mim a Luz Imutável, Forte e Brilhante! Quem conhece a Verdade conhece esta Luz. Ó Eterna Verdade! Verdadeira Caridade! Tu és o meu Deus! Por Ti suspiro dia e noite desde que Te conheci. E mostraste-me então Quem eras. E irradiaste sobre mim a Tua Força dando-me o Teu Amor!

E agora, Senhor, só amo a Ti! Só sigo a Ti! Só busco a Ti! Só ardo por Ti!

Tarde te amei! Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu Te amei! Eis que estavas dentro, e eu, fora – e fora Te buscava, e me lançava disforme e nada belo, perante a beleza de tudo e de todos que criaste. Estavas comigo, e eu não estava Contigo. Seguravam-me longe de Ti as coisas que não existiriam senão em Ti. Chamaste, clamaste por mim e rompeste a minha surdez. Brilhaste, resplandeceste, e a Tua Luz afugentou minha cegueira. Exalaste o Teu Perfume e, respirando-o, suspirei por Ti, Te desejei. Eu Te provei, Te saboreei e, agora, tenho fome e sede de Ti. Tocaste-me e agora ardo em desejos por Tua Paz!

(Santo Agostinho, Confissões 10, 27-29)

MOTIVAR: Material: fios finos de barbante ou de lã (pedaços de mais ou menos 30cm).

Distribuir entre os participantes os fios de barbante, pedir que cada um analise a aparência, utilidade e propósito daquele pedaço de barbante, (cerca de 2 minutos). Pedir que eles arrebentem e observem como foi fácil.

Depois, pedir que cada um ofereça o maior pedaço que lhe sobrou para formar um feixe de barbantes e pedir a alguns voluntários que tentem arrebentar este feixe. Observem como fica mais difícil se a medida que o feixe fica grosso. Para concluir reflitam qual relação da dinâmica e o tema.

Fonte: https://catequesecatolica.com.br/

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Eu conheço a minha igreja?

Por que ela é chamada de Católica, Apostólica e Romana?

Por que ela é Una e Santa?

A igreja Católica é formada por hierarquia. O que sabemos dessa hierarquia e como ela se compõe?

ILUSTRAR: São Tarcísio, 12 anos, italiano, era acólito em Roma e servia ao altar junto ao Papa Sisto II.

Numa era em que os cristãos sofriam duras perseguições, o jovem se ofereceu para levar escondido hóstias consagradas para presos que seriam executados. Sabendo do zelo do jovem, o papa abençoou Tarcísio e entregou-lhe uma caixa com hóstias. Mas, no caminho, ele foi identificado e apedrejado até a morte. Depois de morto, foi revistado, mas já não foram encontradas partículas do Sacramento de Cristo.

 

A PALAVRA DE DEUS: (Ef 2,20) (Efésios 2,21) (Mateus 16,18 ) (1 Pedro 2,9-10)

CATECISMO: §750 Crer que a Igreja é "santa" e "católica" e que ela é "una" e "apostólica" (como acrescenta o Símbolo niceno-constantinopolitano) é inseparável da fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo No Símbolo dos Apóstolos, fazemos profissão de crer em uma Igreja Santa ("Credo... Ecclesiam"), e não na Igreja, para não confundir Deus com suas obras e para atribuir claramente à bondade de Deus todos os dons que ele pôs em sua Igreja.

§811 Esta é a única Igreja de Cristo que, no Símbolo, confessamos una, santa, católica e apostólica." Esses quatro atributos, inseparavelmente ligados entre si, indicam traços essenciais da Igreja e de sua missão. A Igreja não os tem de si mesma; é Cristo que, pelo Espírito Santo, dá a sua Igreja o ser una, santa, católica e apostólica, e é também ele que a convida a realizar cada uma dessas qualidades.

§865 A Igreja é una, santa, católica e apostólica em sua identidade profunda e última, porque é nela que já existe e será consumado no fim dos tempos "o Reino dos céus", "o Remo de Deus", que veio na Pessoa de Cristo e cresce misteriosamente no coração dos que lhe são incorporados, até sua plena manifestação escatológica. Então todos os homens remidos por ele, tornados nele "santos e imaculados na presença de Deus no Amor", serão reunidos como o único Povo de Deus, "a Esposa do Cordeiro", "a Cidade Santa descida do Céu, de junto de Deus, com a Glória de Deus nela", e "a muralha da cidade tem doze alicerces, sobre os quais estão os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro" (Ap 21,14).

REFLETIR: Todos os Domingos na missa dizemos juntos: “Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica...”. Essa frase é parte do nosso credo, ou seja, daquilo que acreditamos. Mas talvez nunca tenhamos tido a oportunidade de deter-nos alguns instantes e pensar sobre o significado dessa frase. Todo o Credo é um resumo de nossa fé feito com muito cuidado e que merece ser aprofundado. Vejamos, então, o que nos diz o catecismo sobre essa parte específica que meditamos hoje.

A Igreja é una (CIC 813-822)

Diz-se que a Igreja é una por três motivos. O primeiro é por sua fonte, o único Deus. O segundo é o seu fundador, que estabeleceu a união de todos em um só Povo de Deus. O terceiro é a sua alma, o Espírito Santo que está em todos os fiéis e que os une intimamente entre si e com Cristo. Assim, vemos que é próprio da essência da Igreja o ser una. Toda essa unidade é vinculada pela caridade, como nos diz São Paulo em Cl 3, 14.

Sabemos também que existem feridas nessa unidade. As diversas confissões cristãs são manifestações disso. A Igreja,

com dor, sabe que muitas vezes o testemunho de seus fiéis foi causa de separações e caminha sempre rumo a unidade completa por meio do diálogo e do respeito com os irmãos.

A Igreja é Santa (CIC 823-829)

Certamente não dizemos que a Igreja é santa por seus membros. Pelo contrário, é santa em razão da entrega que Cristo, o Santo, fez de si mesmo a ela. E Santificada por Ele, se torna santificante, ou seja, por meio dela, os fiéis se santificam. “A Igreja reúne, portanto, pecadores alcançados pela salvação de Cristo, mas ainda em via de santificação”. Isso diz respeito a todos os membros, inclusive os ministros ordenados. Todos os fiéis devem reconhecer-se pecadores e necessitados de ser cada vez mais santos. O santo canonizado é a manifestação da vitória do Espírito Santo em uma pessoa concreta, que viveu heroicamente as virtudes em fidelidade à Graça de Deus.

A Igreja é católica (CIC 830-856)

Tratando de resumir o que nos diz o catecismo, que vale a pena ler, podemos dizer que a Igreja é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do gênero humano. Essa característica deriva, então, da unidade que Cristo conseguiu com a sua reconciliação universal. Todos estão chamados a participar dessa unidade e por isso a Igreja deve chegar ao mundo inteiro. Pode ser difícil entender essa catolicidade hoje em dia, no meio de tantas culturas e credos diferentes. A desafiante propor, hoje em dia, aquela famosa frase de que Fora da Igreja não há salvação. Não quer dizer que os católicos se fecham a tudo aquilo que não pertence ao seu credo, pelo contrário, quer dizer que reconhecem que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, seu corpo. As sementes do Verbo estão presentes em vários lugares, mas a plenitude dos meios de salvação encontramos na Igreja e em especial nos sacramentos.

A Igreja é Apostólica (CIC 857-865)

Dizemos isso porque a Igreja foi fundada sobre os apóstolos. E entendemos isso de três formas diferentes. Primeira: Ela foi e continua sendo construída sobre o “fundamento dos apóstolos”. Segunda: Ela conserva e transmite o

depósito da fé, escutado diretamente da boca dos apóstolos. Terceira: São os apóstolos, por meio de seus

sucessores, que continuam a guiar a Igreja em sua missão pastoral.

Que essa breve reflexão possa ajudar a que proclamemos o Credo com mais profundidade e que cresça ainda mais o nosso amor pela Igreja, corpo de Cristo, da qual somos membros por meio do Batismo que recebemos.

ANIMAR: Edificar a igreja...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Pode – se rezar novamente a oração de Santo Agostinho...

AGIR: Proponha uma pesquisa em sites católicos sobre a igreja católica e que possam apresentar no próximo encontro...

CONCLUIR: Por conta do catequista...

 

TRIGÉSIMO NONO ENCONTRO

TEMA: NASCE O SALVADOR, ALELUIA!

OBJETIVOS: Contemplar o sentido do natal e seus efeitos na vida dos cristãos;

Encontrar no natal o significado para a vivência cristã;

Perceber que a maior alegria do natal está em ter um encontro perfeito com Jesus.

AMBIENTAR: Poderão ser usados no altar os tecidos de cor verde e vermelha. Use enfeites de natal, se possível uma árvore. Pode ser improvisada com galhos e materiais descartáveis e papéis coloridos para se enfeitar a árvore. Se possível, improvise um presépio  com os catequizandos. Use a criatividade!

ACOLHER:  Acolha – os com muita alegria. Deixe o espírito natalino falar mais alto... Coloque um fundo musical para criar um clima de alegria contagiante...

ANIMAR: Sugestão de músicas natalinas para o encontro. Catequista, leve o áudio e cante quantas vezes achar necessário... Dance, faça um encontro alegre, proponha o momento da paz...

Noite Feliz - Bate o Sino - Anoiteceu - A Todos Um Bom Natal - Jingle -  Bells - Então é Natal

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: A sugestão é que se faça um lindo momento de oração. Coloque um fundo musical.

Amoroso Pai, Ajude-nos a relembrar o nascimento do Menino Jesus, para que possamos compartilhar o cântico dos anjos, a alegria dos pastores, e da adoração dos reis magos.

Feche a porta do ódio e abra as portas do amor em todo o mundo. Que o Bem venha com cada presente e bons desejos a cada saudação. Livrai-nos do mal pela bênção que Cristo nos traz, e ensina-nos a ser feliz com corações limpos.

Que a manhã de Natal nos faça felizes para ser teus filhos, e a noite de Natal nos leve para nossas camas com pensamento agradecido, perdoando e sendo perdoado, por amor de Jesus.

Amém. Robert Louis Stevenson

MOTIVAR: Material: papel, canetas, grãos de feijão ou milho.

Faça diversas cartelas de Bingo com papel e caneta: cada cartela deve ter 5 respostas, procure misturar bem, não fazendo 2 cartelas iguais.

Escreva as perguntas em tiras de papel, coloque-as num saco, e vá sorteando uma a uma.

Leia cada pergunta em voz alta. Quem encontrar a resposta em suas cartelas deve marcar, colocando um grão de milho sobre a resposta.

A criança que primeiro marcar as 5 respostas deve gritar “Bingo de Jesus“.

Confira também em voz alta as perguntas e respostas, para ver se a criança marcou as respostas corretas e também para que as demais confiram suas próprias cartelas. Dê um prêmio (presentinho, cartão, bala, etc..) ao vencedor. Você pode continuar sem que desmarquem as cartelas, até ter o segundo e terceiro colocados.

Perguntas e respostas:

Pecado é… Desobediência a Deus
Nome do pai adotivo de Jesus… José
Cidade onde Jesus nasceu… Belém
Quando pecamos ofendemos a …Deus
Nome da Mãe de Jesus… Maria
Principal coisa que Jesus ensinou… Amar a Deus a ao próximo
Desenho que simboliza o amor de Deus… Cruz
Anjo que avisou Maria do nascimento de Jesus… Gabriel
Pessoas que vieram do Oriente para visitar Jesus… Reis Magos
Pessoa que Deus prometeu enviar ao mundo… Jesus Cristo
Saudação do anjo à Maria… Salve cheia de graça!
Quantos anos Jesus tinha quando ficou no Templo… 12 anos
Jesus é o …. do mundo. Salvador
Nome do Pai de Maria… Joaquim
Cidade onde Jesus morou na infância… Nazaré da Galileia
Deus está sempre pronto para nos… Perdoar
Nome da Mãe de Maria… Ana
Mãe de João Batista… Isabel
O que Jesus é de Deus… Filho
Resposta de Maria a Deus… Eis aqui a serva do Senhor!
Pai de João Batista… Zacarias
Qual o grau de parentesco entre Isabel e Maria… Primas

Ser profeta é… Evangelizar
Jesus nasceu numa… Manjedoura
Quem batizou Jesus… João Batista
O Espírito Santo desceu sobre Jesus na forma de… Pomba

Onde João Batista batizava o povo… Rio Jordão
Diz a Bíblia que Jesus crescia em… Sabedoria e graça
O que Jesus tem para cada um de nós… A salvação

Via Catequizar

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

O que representa o natal para nossa comunidade cristã? Como a família celebra o tempo do natal?Será que as pessoas se dão conta do verdadeiro sentido do natal e centralizam Cristo em suas festividades? Com o e o coração cheios do amor de Deus, devemos deixar que o espírito natalino nos favoreça no entendimento de que natal é o nascimento do Salvador e não apenas festejar com presentes e festas que tem apenas o alimento material, as regalias que nos esvaziam do amor de Deus.    

O que o presépio representa?

Por que até hoje ainda algumas pessoas montam o presépio?

ILUSTRAR: Mais que um conto de Natal: Como aquilo aconteceu, eu não sei; mas de uma fonte lacrada nasceu a Água Viva.

Ele tinha me preparado. Estava agitado, pensamentos contrários o faziam falar palavras soltas. No seu rosto, aquela linha entre as sobrancelhas, lábios contraídos, ora pálido, ora enrubescido. Não conseguia organizar a bolsa. Olhava para o céu, para mim, para o horizonte, nunca para si.

Desde criança, nunca olhou para si, e isso o fazia justo. Era exato em suas atitudes, antecipava-se, percebia e agia sempre discretamente.

Aquelas horas eram infinitas, densas, grossas, era noite. Eu percebia o orvalho e as milhões de estrelas que no nosso céu são vistas. Fomos partir antes do anoitecer, seríamos guiados pela Estrela da Manhã. Ela! Onde estava Ela? Não iria? Como ele se transformava ao seu lado… Era incrível. Até eu ficava diferente. Ela é perfeita! A que compará-la? Como chegou? Não consigo lembrar, mas ir sem Ela? Para onde?

Eles eram tão diferentes! Ele, muito prático, Ela, muito simples, delicada, segura. Sábia, transparente. Não pode haver outra assim. Tinha algo tão sagrado nela, que eu não a via sem baixar a cabeça, tinha algo que a tornava gigante em sua pequenez. Era como se o Criador se escondesse dentro dela e se revelasse por Ela, derramando-se de suas mãos, dos seus olhos e de seu lindo sorriso.

Cansado, exausto, aflito de tanto elevar as mãos aos céus, ele caiu em um sono dos justos que, quando dormem, escutam a Deus.

Ah! Agora sim eu o conhecia! Ria, louvava, se apressava. Esse caminho eu já sabia, era o da casa dela. Era dia, sol, poeira e alegria.

Como estava bela, diferente: mãe e mulher. Não era mais aquela menina, havia amadurecido. Sorria um sorriso que cuida, que é amigo, que acalma tudo. Grave, senhora de si.

Quando dei por mim, já estava de joelhos diante dela. Se olhavam, riam, choravam, ele abaixava o olhar e Ela o elevava.
Enquanto íamos, nós quatro, os outros dois ficavam para trás. Era a primeira vez. Não, na verdade a primeira havia sido há três meses. Mas dessa vez, Ela não ia voltar. O olhar dos outros dois, dos seus queridos pais, a abençoava. E nós ganhávamos a estrada. Já éramos quatro.

Fiquei chateado por não ter ido à festa. Nessas horas, ninguém me chama. Mas foi tudo simples e belo, pelo que me disseram.
Uma hora dessas? Ai, ai, ai…para a “casa do pão”¹? Alguém pode me explicar o que

está acontecendo?

Nunca o vi tão decidido. Aquilo para mim era loucura. Ela também não entendia, mas me impressionava como se submetia a ele, como era humilde, confiante e arrumava tudo como se a ideia tivesse sido dela. Só perguntava o essencial.
Éramos de novo os quatro na estrada. A Mãe e o Menino. Que ofício nobre o meu. Ele dizia saber o caminho. Era certo que ele não mentia, mas não sei bem a que tipo de saber se referia, com certeza não era o geográfico. Ele sempre sabe o melhor caminho, posso afirmar com propriedade que nunca é o mais

fácil. Vai por montes e ribeiras, olha para as flores, mas não as colhe, e passa por fortes e fronteiras.
A hora… Será que ninguém vai abrir essa porta? Se ele deixasse, eu dava meu jeito. Ela, tão paciente, como pode ser? Um “não” após o outro. E ele não se abalava, Deus os daria o melhor lugar.
Devem ter aberto, deixaram-me aqui. Estava exausto. O quê? O que Ela está fazendo? Não, calma, aqui? Assim? Mas… Uns paninhos, umas palhinhas, um amor infinito… E pronto!
Como aquilo aconteceu, eu não sei; mas de uma fonte lacrada nasceu a Água Viva. Pastores e reis, anjos e animais…silêncio, leite, choro, silêncio… Vinde adorar Este que é.

Lívia Pereira missionária da Comunidade Católica Shalom

A PALAVRA DE DEUS: (Mateus 1, 18 - 25) (Lucas 2 )

CATECISMO: §422 "Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, enviou Deus seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei, para remir os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial" (Gl 4,4-5). Este é "o Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus": Deus visitou seu povo, cumpriu as

promessas feitas a Abraão e à sua descendência; fê-lo para além de toda expectativa: enviou seu "Filho bem-amado".

§437 O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como o do Messias prometido a Israel: "Hoje, na cidade de Davi, nasceu-vos um Salvador que é o Cristo Senhor" (Lc 2,11). Desde o inicio Ele é "aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo" (Jo 10,36), concebido como "Santo" no seio virginal de Maria. José foi chamado por Deus "a receber Maria, sua mulher", grávida "daquele que foi gerado nela pelo Espírito Santo" (Mt 1,21), para que Jesus, "que se chama Cristo", nascesse da esposa de José na descendência messiânica de Davi (Mt 1,16).

§484 A Anunciação a Maria inaugura a "plenitude dos tempos" (Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e das preparações. Maria é convidada a conceber aquele em quem habitará "corporalmente a plenitude da divindade" (Cl 2,9). A resposta divina à sua pergunta "Como se fará isto, se não conheço homem algum?" (Lc 1,34) é dada pelo poder do Espírito: "O Espírito Santo virá sobre ti" (Lc 1,35)

REFLETIR: ”Hoje gostaria de me concentrar com vocês no significado do Natal do Senhor Jesus, que nestes dias estamos vivendo na fé e nas celebrações.

A construção do presépio e, sobretudo, a liturgia, com as suas leituras bíblicas e os seus cantos tradicionais, fizeram-nos reviver “o hoje” em que “nasceu para nós o Salvador, o Cristo Senhor” (Lc 2, 11).

Nos nossos tempos, especialmente na Europa, assistimos a uma espécie de “desnaturalização” do Natal: em nome de um falso respeito que não é cristão, que muitas vezes esconde a vontade de marginalizar a fé, elimina-se da festa toda referência ao nascimento de Jesus. Mas na verdade este acontecimento é o único verdadeiro Natal! Sem Jesus não há Natal; há outra festa, mas não o Natal. E se no centro está Ele, então também tudo ao redor, isso é, as luzes, os sons, as várias tradições locais, compreendidas as comidas características, tudo contribui para criar a atmosfera da festa, mas com Jesus no centro. Se nós O tiramos, a luz se apaga e tudo se torna falso, aparente.

Através do anúncio da Igreja, nós, como os pastores do Evangelho (cfr Lc 2, 9), somos guiados a procurar e encontrar a verdadeira luz, aquela de Jesus que, fazendo-se homem como nós, mostra-se de modo surpreendente: nasce de uma pobre moça desconhecida, que o dá à luz em um estábulo, somente com a ajuda do marido… O mundo não percebe nada, mas no céu os anjos que sabem exultam! E é assim que o Filho de Deus se apresenta também hoje a nós: como o dom de Deus para a humanidade que está imersa na noite e no torpor do sono (cfr Is 9, 1). E ainda hoje assistimos ao fato de que muitas vezes a humanidade prefere a escuridão, porque sabe que a luz revelaria todas aquelas ações e aqueles pensamentos que fariam envergonhar a consciência. Assim, prefere-se permanecer na escuridão e não remexer os próprios hábitos errados.

Podemos nos perguntar, então, o que significa acolher o dom de Deus que é Jesus. Como Ele mesmo nos ensinou com a sua vida, significa tornar cotidianamente um dom gratuito para aqueles que se encontram na própria estrada. Eis porque no Natal se trocam os presentes. O verdadeiro dom para nós é Jesus, e como Ele queremos ser dom para os outros. E, uma vez que nós queremos ser dom para os outros, trocamos os presentes, como sinal, como sinal desta atitude que nos ensina Jesus: Ele, enviado do Pai, foi dom para nós e nós somos dons para os outros. O apóstolo Paulo nos oferece uma chave de leitura sintética, quando escreve – é belo este trecho de Paulo – “Manifestou-se a graça de Deus, que leva a salvação a todos os homens e que os ensina a viver neste mundo com sobriedade, com justiça e com piedade” (Tit 2, 11-12). A graça de Deus “manifestou-se” em Jesus, face de Deus, que a Virgem Maria deu à luz como toda criança deste mundo, mas que não veio “da terra”, veio “do Céu”, de Deus. Deste modo, com a encarnação do Filho, Deus abriu o caminho da vida

nova, fundada não sobre o egoísmo, mas sobre o amor. O nascimento de Jesus é o gesto de amor maior do nosso Pai do Céu.

E, enfim, um último aspecto importante: no Natal podemos ver como a história humana, aquela movida pelos poderosos deste mundo, é visitada pela história de Deus. E Deus envolve aqueles que, confinados às margens da sociedade, são os primeiros destinatários do seu dom, isso é – o dom – a salvação trazida por Jesus. Com os pequeninos e os desprezados, Jesus estabelece uma amizade que continua no tempo e que alimenta a esperança por um futuro melhor. A estas pessoas, representadas pelos pastores de Belém, “aparece uma grande luz” (Lc 2, 9-12). Eles eram marginalizados, eram mal vistos, desprezados, e a eles aparece a grande notícia primeiro. Com estas pessoas, com os pequeninos e os desprezados, Jesus estabelece uma amizade que continua no tempo e que alimenta a esperança por um futuro melhor. A essas pessoas, representadas pelos pastores de Belém, aparece uma grande luz, que os conduziu direto a Jesus. Com eles, em todo tempo, Deus quer construir um mundo novo, um mundo em que não há mais pessoas rejeitadas, maltratadas e indigentes.

Queridos irmãos e irmãs, nestes dias abramos a mente e o coração para acolher esta graça. Jesus é o dom de Deus para nós e, se O acolhemos, também nós podemos nos tornar dom para os outros – ser dom de Deus para os outros – antes de tudo para aqueles que nunca experimentaram atenção e ternura. Mas quanta gente na própria vida nunca experimentou uma carícia, uma atenção de amor, um gesto de ternura…O Natal nos impele a fazê-lo. Assim Jesus vem nascer ainda na vida de cada um de nós e, através de nós, continua a ser dom de salvação para os pequenos e os excluídos”. Catequese do papa Francisco.

ANIMAR: Sugestão de músicas natalinas para o encontro. Catequista, leve o áudio e cante quantas vezes achar necessário... Dance, faça um encontro alegre, proponha o momento da paz...

Noite Feliz - Bate o Sino - Anoiteceu - A Todos Um Bom Natal - Jingle -  Bells - 6.Então é Natal

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Catequista, use a oração espontânea bem tocante. Invoque o espírito santo. Convide os catequizandos a fecharem os olhos e depois no final, passe uma vela e que cada um faça sua oração intimamente com Cristo.

AGIR: Proponha aos catequizandos para juntos promoverem uma campanha de agasalhos e alimentos para alguém na comunidade que precise ou alguma comunidade próxima. Ressalte que o importante é olhar para os irmãos menos favorecidos. Faça também a campanha dos brinquedos. Será interessante que toda a pastoral participe e convide também a comunidade cristã da sua paróquia. Façam algo bonito, grandioso.

CONCLUIR: Por conta do catequista, porém não se esqueça de desejar feliz natal e dê o abraço da paz...

 

QUADRAGÉSIMO ENCONTRO

TEMA: SENTIREI SAUDADES...

OBJETIVOS: Avaliar o ano que por ora termina: seus aspectos positivos e negativos coletivamente;

Relembrar os encontros marcantes;

Confraternizar – se com o grupo num clima de alegria.

AMBIENTAR: Que este ambiente seja alegre, acolhedor, festivo... Deixe transparecer o Espírito natalino...

ACOLHER: Acolha com carinho e demonstre amizade por eles...

ANIMAR: Podem ser usadas músicas animadas com ricas letras para abrilhantar o encontro...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Um momento de agradecimento muito especial por terem a oportunidade de receberem o sacramento da crisma num encontro perfeito com Cristo, sob a luz do Espírito Santo.

MOTIVAR: Baú de recordações. Lance mão de um baú ou uma caixa enfeitada. Recorte pedaço de papel e que cada um escreva as recordações que vai levar do grupo e dos encontros de catequese. E vão  colocado dentro do baú e em seguida o catequista retira de um a um e leia e depois se dêem o abraço da paz, de despedida.

PARA NÃO ESQUECER: Momento para revisar o encontro anterior! Recapitular as partes mais importantes do encontro, enfatizar o tema e relembrar o que a palavra de Deus nos disse no último encontro.

COLOCAR O TEMA: O QUE DEUS NOS FALA HOJE?

Catequista, prepare esse momento de forma bem descontraída, na verdade um bate papo sobretudo que passou o que foi bom, o que pode ser mudado para o próximo ano. O que mais gostaram.

Fale das brincadeiras, das gafes, da família, enfim é o momento para se liberarem e se sentirem à vontade.

Aproveite ainda para brincar um pouco, esbanjando alegria.

 ILUSTRAR: Reserve esse espaço para contar as histórias acontecidas no decorrer do ano. As histórias do grupo de catequese, “os micos”, as brincadeiras, etc.

A PALAVRA DE DEUS: Meditem trechos do salmo 16...

REFLETIR: No momento usado para refletir a palavra faça a dinâmica do presente. Prepare uma linda caixa para presente e dentro coloque bombons, de modo que dê para todos. e desenvolva a dinâmica:

Obs: Você pode alterar a quantidade de frases de acordo com a quantidade de catequizandos de sua turma.

1. PARABÉNS! Você tem muita sorte. Foi premiado com este presente, mas ele não é seu. Passe para quem você acha mais alegre.

2. Alegria! Alegria! Com sua alegria passe o presente ao amigo mais inteligente.

3. Parabéns pela sua inteligência, mas o presente ainda não é seu. Passe-o para quem lhe transmite paz.

4. O mundo inteiro precisa de paz. Com muita Paz, passe o presente a quem você considera mais amigo.

5. Parabéns por ser amigo, mas o presente. . . ainda não é seu. Passe-o a quem você considera dinâmico.

6. Seja sempre dinâmico, levando a todos boas idéias e boas ações. Parabéns! Mas passe o presente a quem acha mais solidário.

7. Parabéns! Você prova ser continuador e seguidor dos ensinamentos de cristo.

Olhe para os amigos e passe o presente a quem você considera mais elegante.

8. Parabéns! Elegância completa a criação humana, mas o presente ainda não será seu, passe-o a quem você acha mais otimista.

9. Otimista é aquele que sabe superar todos os obstáculos com alegria. É bom conviver com você, mas o presente ainda não será seu. Passe-o a quem você acha competente.

10. Parabéns! Esta é uma das virtudes mais raras no mundo de hoje. Perdoe-me, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha mais justo.

11. Justiça! Foi o que Cristo mais pediu para o seu povo e por isso foi crucificado. Mas não desanime. Ser justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade. Parabéns, por esta virtude você merece ficar com o presente, mas você agora deve dar uma demonstração de seu espírito de justiça e tomar uma decisão: Você quer ficar com o presente ou deseja dividi-lo com seus amigos?

ANIMAR: Cantem alegremente, será um momento para confraternizar e se divertirem... Pode ser músicas ou cânticos...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Façam preces espontâneas de agradecimento pelo ano que por ora termina...

AGIR: Deseje – lhes boas festas, um ano cheio de paz e prosperidade.

Providencie um cartãozinho de felicitações e entregue com um abraço afetuoso.

Dê recomendações à família.

CONCLUIR: Por conta do catequista...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4 comentários:

  1. BOM DIA
    AMEI OS ENCONTROS, VOU USÁ-LOS COM MINHA TURMA DE CRISMA.

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  2. Os encontros estão maravilhosos.Vou usá-los com minha turma

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  3. Boa noite .
    Gostei muito desses temas gostaria de baixar em PDF queria saber se teria como.

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