TEMA: A RESSURREIÇÃO TRAZ ALEGRIA PARA
NOSSA VIDA!
OBJETIVOS: Perceber a grandeza do amor de Deus no gesto de JESUS em Sua
entrega total por nós;
Inspirar - se na atitude de amor e doação de Cristo.
AMBIENTAR: Prepare um ambiente com altar, coloque toalhas brancas, velas, dê
preferência às flores naturais, não dispense a cruz coloque primeiro coberta e
depois demonstre Jesus ressuscitado e use - a também no MOTIVAR!
ACOLHER: É tempo
de nos alegrarmos, por isso acolha – os em Cristo com estrema alegria
ANIMAR: O Senhor ressurgiu aleluia, aleluia! É o Cordeiro
Pascal, aleluia, aleluia! Imolado por nós, aleluia, aleluia! É o Cristo, o
Senhor, ele vive e venceu aleluia
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração a Jesus ressuscitado
Jesus ressuscitado, que destes a paz aos apóstolos, reunidos em
oração, dizendo-lhes: “A paz esteja convosco”, concedei-nos o dom da paz.
Defendei-nos do mal e de todas as formas de violência que agitam a nossa
sociedade, para que tenhamos uma vida digna, humana e fraterna.
Ó Jesus, que morrestes e ressuscitastes por amor, afastai de
nossas famílias e da sociedade todas as formas de desesperança e desânimo, para
que vivamos como pessoas ressuscitadas e sejamos portadores de vossa paz.
Amém!
MOTIVAR: ACERTE O
ALVO:
Decore uma grande cesta com o tema da páscoa , pegue uma pequena
bola e divida sua turma em equipes. A equipe que acertar mais vezes a bola
dentro da cesta vence o jogo.
PULO DE COELHO:
Faça uma marca com giz no chão, separe a turma em equipes. Essa
brincadeira vai exigir muita desenvoltura dos participantes. Depois do sinal
soado, todos irão ter que saltar igual a um coelhinho até a marca de chegada, o
representante da equipe que chegar primeiro, vencerá.
E MAIS: Coelhinho sai da toca...
COLOCAR O TEMA: Como vivencio a ressurreição de Jesus e a coloco em minha família
nos dia atuais?
A alegria está no coração de quem conhece a
Jesus. Como você pode tê - LO em seu coração?
De que forma você pode agradecer a Jesus a
demonstração de amor que Ele no deu?
O que é páscoa em sua concepção? Como viver a
páscoa de Cristo em meio a um consumismo desmedido?
Você acredita que para muitos páscoa é apenas
comércio de ovos, etc.?
ILUSTRAR: Vinte
anos se passaram... Estou velho e cansado. Sinto que logo não estarei no meio
de vós, por isso quero contar como me tornei o coelho da Páscoa.
O sol timidamente surgia por entre as
colinas do horto que ficava logo depois do Gólgota. O céu se tingia de vermelho
púrpuro, num matiz que é difícil descrever. Toda natureza começara a despertar.
Coloquei a cabeça fora da minha toca, espreitando se o caminho estava livre
para mais um dia de legumes frescos e capim verdinho. Aqui, normalmente, era um
lugar calmo, quase não víamos humanos por perto. Poucas vezes o dono do local,
um homem chamado José de Arimatéia, vinha ver como estava sua propriedade.
Todavia, nos últimos três dias houve uma
grande movimentação no local; pessoas entrando e saindo, mulheres chorando. O
corpo de um homem foi trazido para ser enterrado no sepulcro cavado em uma
rocha. Nesse dia, quando José de Arimatéia chegou em companhia de seu amigo
Nicodemos, trouxeram o corpo e levaram para dentro do sepulcro. Fui, sem me
deixar perceber, até a entrada da gruta. Lá pude ver que se tratava de um homem
forte, com estatura alta, cabelos longos. Porém o que mais me impressionou foi
seu rosto. Ele tinha uma expressão de amor que nunca antes havia visto, nem
mesmo quando me apaixonei pela coelhinha que passou por aqui. José de Arimatéia
e Nicodemos o envolveram num lençol de puro linho e limparam seus ferimentos
com ungüentos, depois fizeram uma oração e, com a ajuda de outros homens que
esperavam do lado de fora, fecharam a entrada do sepulcro com uma enorme pedra.
Todos foram embora... Olhei para o céu... Ele parecia cinzento. As árvores
estavam paradas. Os pássaros emudeceram. Senti um frio e voltei para minha
toca.
Dois dias se passaram... Ao terceiro dia,
um domingo radiante, como anteriormente estava descrevendo, saí saltitante...
Cabeça baixa fui me deliciando com o capim fresquinho, que naquela manhã
parecia especialmente mais verde. De repente me vi diante do sepulcro. Para meu
espanto, a enorme pedra que fechava a entrada, estava fora do lugar. Que
estranho, pois não vi nenhuma movimentação no sítio. Ninguém havia estado lá
durante a noite e nem muito menos naquela manhã. Resolvi dar uma espiadela.
Queria ver de novo aquele rosto que transmitia tanto amor.
Fui entrando bem devagar... Meio
sorrateiro, afinal, naquele escuro minha cor era um ponto negativo para me
descobrirem. Quando cheguei ao centro, onde ficava a pedra sobre a qual haviam
colocado o corpo, quase morri de susto. Aquele homem do amor não estava mais
lá. Senti um nó na garganta. Quem teria levado ele? Mas como, se nada vi?
Nenhum barulhinho? E tenho sono leve...
Tratei de sair rápido dali... Estava
ofegante ao chegar ao solar da gruta. O sol atingiu em cheio meus olhos. Parei
um instante para me refazer do choque. Saí procurando alguma pegada ou algo que
denunciasse a presença de alguém. Nada. Ao aproximar-me de uma árvore, acho que
era uma oliveira, pois com o passar dos anos os detalhes vão sumindo de nossa
memória, vi uma intensa luz. Assustado, já tentava fugir quando ouvi uma voz...
Uma voz, como posso descrever?... Forte, mas ao mesmo tempo doce. De uma
ternura que nunca antes havia chegado aos meus ouvidos.
- Ei, coelhinho, venha cá! Aproxime-se,
não tenha medo.
Medo, eu? Como poderia ter medo de uma
voz daquelas? Mesmo assim, levantei minhas orelhas em estado de alerta. Fui me
aproximando pulo ante pulo. Uau! Meus olhos não estavam vendo aquilo. Não! Não
era possível. Pensei ter comido algum capim envenenado. Estava delirando, logo
iria agonizar. Esfreguei minhas patas contra meu rosto, na esperança de ser
apenas uma miragem provocada pelo sol forte. Tudo em vão! Era ele! O homem do
amor. Mas como? Eu o tinha visto ser sepultado há dois dias! Não era possível.
- Venha, coelhinho, chegue mais perto, não precisa ficar
assustado. Você dentre todas as criaturas de meu Pai, é o primeiro a estar
comigo depois que se cumpriu a promessa de que eu ressuscitaria ao terceiro
dia. Não posso ainda lhe tocar, porque estou em meu corpo Glorioso, mas quero
que leves uma mensagem.
Dei um pulo meio desequilibrado em sua
direção, minhas patas tremiam tanto, que quase não conseguia ficar parado. O
homem do amor possuía um magnestismo tão forte, que não conseguia nem desviar
meu olhar. Uma paz enorme foi tomando conta de mim. É como se de repente eu me
encontrasse numa imensa plantação de cenouras. Fui me chegando. Minhas orelhas
nunca ficaram tão grandes.
- Coelhinho, hoje é Domingo de Páscoa. Festa em que os judeus
comemoram a saída do Egito para a liberdade na Terra Prometida por meu Pai. Eu
nasci para selar essa “passagem” do sofrimento de seu povo para uma vida na
glória do Seu Amor. Coelhinho, eu sou o Cordeiro de Deus, que foi dado em
sacrifício para a liberdade de todos os homens. A minha ressurreição é para
mostrar que todos podem renascer, pelo amor de meu Pai, para uma nova vida.
Doravante, tu vais te tornar símbolo dessa festa e no mundo inteiro serás
aclamado como o coelho da Páscoa.
Estava petrificado. Eu, um simples
coelho, fora escolhido para uma missão tão importante. E logo por quem, pelo
homem do amor, que nada mais é do que o filho do Criador. Puxa! Era demais. Não
me contive e dei dois pulinhos de alegria. Ele sorriu... Tinha uma bondade tão
grande naquele sorriso que toda natureza sorriu com Ele. Naquele instante ouvi
passos. Por entre as árvores surgiu um vulto de mulher. Ela foi em direção ao
sepulcro. Ao ver que este se encontrava vazio, começou a chorar e falou:
- O corpo do Mestre foi roubado. Levaram o corpo de Jesus.
Ah! Agora eu sabia o nome do homem do
amor. Ele se chamava Jesus. Olhei uma vez para aquele Ser de Luz. Quanto
orgulho senti em ser seu amigo. A mulher virou-se em nossa direção, o meu amigo
Jesus foi ao seu encontro. Voltei para minha toca, ia flutuando. Não cabia em
mim de tanta alegria. E assim, termino de lhes contar a verdadeira história de
como um simples coelho, se tornou o COELHO DA PÁSCOA!
FONTE: RECANTO DAS LETRAS
CATECISMO: 639. O mistério da ressurreição de
Cristo é um acontecimento real, com manifestações historicamente verificadas,
como atesta o Novo Testamento. Já São Paulo, por volta do ano 56, pôde escrever
aos Coríntios: «Transmiti-vos, em primeiro lugar, o mesmo que havia recebido:
Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e foi sepultado e
ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras: a seguir, apareceu a Pedro,
depois aos Doze» (1 Cor 15, 3-4). O Apóstolo fala aqui
da tradição viva da ressurreição, de que tinha tomado conhecimento
após a sua conversão, às portas de Damasco (543).
REFLETIR: Somos
de uma maneira muito especial, convidados a experimentar a verdadeira páscoa, a
do Senhor, que nos traz a luz para a nossa salvação, a que nos liberta da
escravidão do pecado: O CRISTO vivo, ressuscitado, que é o corpo da nossa
igreja, o fundamento da nossa fé, a liturgia viva, que nos remete a Cristo que
venceu a morte ressurgindo entre os mortos.
Anunciar a Ressurreição de Jesus, é dar testemunho de fé, no
serviço ao outro, como fez Jesus na última ceia, lavando os pés dos Apóstolos,
numa atitude de humildade e de serviço.
O próprio Jesus afirma para nós que “Ele é a ressurreição, quem
crer Nele jamais morrerá” conforme o evangelho de João. Sim, a nossa esperança
de vida eterna está centrada na pessoa de Jesus, em Seu amor transcendental
pela humanidade.
ANIMAR: Pode
- se repetir o cântico ou outro alusivo ao assunto...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA:
AGIR: Proponha aos catequizandos viverem a experiência de Cristo
ressuscitado em família, falando da verdadeira páscoa e seu sentido em nossas
vidas.
Sugira a leitura de trechos bíblicos que narrem a
páscoa como a ressurreição.
CONCLUIR: Por conta do
catequista...
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