TEMA: ESPÍRITO SANTO, DOM DE DEUS EM DIA DE PENTECOSTES
OBJETIVOS: Reconhecer que em Jesus o
Espírito Santo se cumpre como promessa para nós;
Encontrar pela ação do espírito santo o amor de
Deus se realizar.
AMBIENTAR: Use
a cor vermelha para o altar, a bíblia, ambiente com pouca luz ou quase nenhuma.
Utilize a vela, se possível o círio para clarear
o ambiente.
ACOLHER: Acolha -os
em silêncio para um clima de oração bastante silencioso e concentrado.
ANIMAR: Vem, vem, vem, Espírito Santo
Transforma a minha vida, quero renasce
CELABRAR A FÉ E A VIDA: Pode – se fazer um momento de
oração espontânea ou a oração abaixo como sugestão...
Convide os a formarem um círculo todos sentados
no chão com o círio ou vela no meio, de modo a criar um ambiente de profunda
oração...
Procure colocar ainda um, toque musical bem
lento... e depois aumente com um cântico do espírito santo
ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
“Vinde, Espírito Santo!
Envia do alto do Céu teus raios de luz!
Vinde, Pai dos pobres, fonte de tudo o que é bom, luz dos
corações!
Vinde, Consolador e conforto dos corações, doce hóspede da alma!
Vinde, descanso para nosso cansaço, calmante para nossos impulsos,
alívio para nossos sofrimentos!
Ó, Luz da felicidade, preencha totalmente nossos corações!
Sem a sua ajuda, nada podemos fazer, nada produzimos de bom!
Lavai nossas sujeiras, inundai nossa aridez, curai nossas feridas!
Amolecei as durezas, fortalecei nossas fraquezas, corrigi os
nossos erros!
Dai a nós, vossos fieis, que confiamos em Vós, os teus 7 dons
sagrados,
teus frutos e teus carismas!
Dá-nos o merecimento da virtude, o troféu da salvação”
MOTIVAR: Nesse
momento, aproveite para seguido do momento de oração, passe a vela acesa de mão
em mão e peça para que aproxime a vela bem próxima ao corpo, mas catequista,
cuidado com o fogo!
Sinta o calor que vem da chama acesa e ao
término da atividade convide – os a contarem a experiência do calor provocado
pela chama e diga que assim é o espírito santo, Ele aquece nossa alma, nos
impulsiona ao amor, à vida em Cristo, que sem esse calor somos seres vazios,
tristes, sem perspectivas e diga que nesse encontro eles experimentarão a
presença do Espírito Santo em seus corações...
COLOCAR O TEMA:
Faça desse momento mais um encontro co o Espírito Santo...
NUM CLIMA FESTIVO:
Quem como os apóstolos, quer receber o espírito
santo dia de pentecostes?
O que é pentecostes?
Qual foi a transformação o espírito que o Espírito realizou no
meio dos discípulos? E que transformação você quer no dia de pentecostes
realize em você?
ILUSTRAR: As Três Linguagens
- Escuta, meu filho, por mais que me esforce, não consigo por nada dentro da sua cabeça. Precisas ir para fora daqui, eu te confiarei a um mestre muito celebre que tentará fazer algo de ti.
O rapaz foi enviado a uma cidade estranha e hospedou-se na casa do
mestre durante ano inteiro. Passado esse tempo, voltou para a casa do pai e
este perguntou-lhe:
- Então, meu filho, o que aprendestes?
- Meu pai, aprendi o que latem os cachorros, respondeu o rapaz.- Misericórdia divina! _brandou o pai_ foi tudo que aprendestes? Vou mandar-te para casa de outro mestre, em outra cidade.
O rapaz foi e passou um ano na casa do segundo mestre. Voltando daí a um ano para casa, o pai perguntou-lhe:
- Meu pai, aprendi o que latem os cachorros, respondeu o rapaz.- Misericórdia divina! _brandou o pai_ foi tudo que aprendestes? Vou mandar-te para casa de outro mestre, em outra cidade.
O rapaz foi e passou um ano na casa do segundo mestre. Voltando daí a um ano para casa, o pai perguntou-lhe:
- Que aprendeste, meu filho?
- Meu pai, aprendi o que dizem os passarinhos – respondeu ele.
Zanzadíssimo, o pai então gritou:
- O perdição humana. Perdestes um tempo precioso e nada
aprendestes? E não te envergonhas de aparecer ante dos meus olhos? Vou
mandar-te a um terceiro mestre, se desta vez não aprenderes nada, não quero
mais, ser teu pai.
O filho permaneceu um ano inteiro com o terceiro mestre; quando
voltou para casa, o pai perguntou-lhe.
- Vejamos, meu filho, que aprendestes?
- Meu pai – respondeu ele – neste ano aprendi o que coaxam as rãs.
O pai, então louco de raiva, levantou-se de um salto, chamou a
criadagem e disse:
- Este homem não é amis meu filho; expulso-o de minha casa e
ordeno que o leveis à floresta e o mateis.
Os criados levaram-no à floresta, mas, no momento de matá-lo
condoeram-se dele e soltaram-no para que se fosse. Arrancaram os olhos e a
língua de um veado, que levaram ao velho conde como testemunho.
O rapaz peregrinou durante algum tempo, por fim foi ter a um
castelo onde pediu pouso para noite.
- Sim disse o castelão, mas só se quiseres pernoitar lá em baixo
naquela torre. Advirto-te, porém, que latem e uivam se parar e, em determinadas
horas, é preciso dar-lhes um homem que devoram imediatamente.
Em conseqüência disso, toda região vivia em luto e mergulhada na
tristeza, e não havia quem pudesse solucionar o problema. O rapaz, porém, não
tinha medo e disse: Irei lá com os cães que uivam, daí-me somente alguma coisa
para que lhes possa atirar para que comam, a mim não farão mal algum.
Sendo essa a sua vontade, deram-lhe só a comida para os cães e o
conduziram até a torre. Quando penetrou lá dentro os cães não latiram, mas
abanaram amistosamente as caudas, e comeram o que lhes apresentou, sem lhe
tocar um só fio de cabelo.
Na manhã seguinte, saiu de lá são e salvo para assombro geral; foi
ao castelo e disse: - Os cães, na sua linguagem, revelaram-me a razão por que
estão presos lá e porque causam tanto dano à região. Estão encantados e
precisam guardar um grande tesouro escondido lá em baixo, na torre. E enquanto
o tesouro não for desenterrado, eles não se apaziguarão e, sempre na sua
linguagem, entendi o que preciso fazer.
Todos se alegrarão ao ouvir isto e o castelão propôs adotá-lo como
filho se conseguisse resolver tudo da melhor maneira possível. O rapaz tornou a
descer na torre e, instruído como deveria agir, desincumbir-se da tarefa com
felicidade depois levou para cima uma arca cheia de ouro.
A partir desse dia, nunca mais se ouviram os medonhos uivos dos
cães ferozes; haviam desaparecido a região ficou livre para sempre desse
flagelo.
Decorrido algum tempo, o rapaz teve a ideia de viajar a Roma. Pelo
caminho, passou junto a um charco e dentro dele as rãs coaxaram seus mexericos.
Aguçou o ouvido, prestando atenção ao que diziam quando percebendo que estavam
a dizer, caiu em profunda tristeza e preocupação. Finalmente depois de muito
andar, chegou a Roma. Lá soube que havia falecido o Papa e reinava grande
incerteza entre os cardeais, que não conseguiam eleger o sucessor. Por fim,
convencionaram que seria eleito aquele a quem fosse revelada, por um sinal
milagroso, vontade Divina.
Justamente quando assim deliberavam, o jovem entrou na igreja e
logo duas pombas brancas como neve, foram pousar em seus ombros e lá
permaneceram imóveis. O clero reconheceu nisso a vontade Divina e, sem mais
delongas, perguntaram-lhe se gostaria de ser o Papa. O jovem indeciso, não
sabia se era digno de tal encargo, mas as pombas o persuadiram e ele respondeu
que sim.
Então, foi ungido e consagrado cumpriu-se assim aquilo que, com
grande consternação sua, ouvira as rãs coaxarem ao passar pelo charco. Pois
elas justamente diziam que ele se tornaria o Papa.
Depois de coroado, teve de celebrar e cantar
a missa, mas não sabia uma única palavra, pois jamais tinha feito isso; então
as pombas permaneceram pousadas em seus ombros, o ajudaram sussurrando-lhe
aos ouvidos tudo o que devia fazer e dizer.
A PALAVRA DE DEUS: ( Atos 2:1 -13)
CATECISMO: 731. No dia de Pentecostes (no termo
das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do
Espírito Santo que Se manifestou, Se deu e Se comunicou como Pessoa divina: da
sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito (109).
732. Neste dia, revelou-Se
plenamente a Santíssima Trindade. A partir deste dia, o Reino anunciado por
Cristo abre-se aos que n'Ele crêem. Na humildade da carne e na fé, eles
participam já na comunhão da Santíssima Trindade. Pela sua vinda, que não cessará
jamais, o Espírito Santo faz entrar no mundo nos «últimos tempos», no tempo da
Igreja, no Reino já herdado mas ainda não consumado:
«Nós vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste,
encontramos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, porque foi Ela
que nos salvou» (110).
REFLETIR: O
dia de pentecostes é celebrado 50 dias após a páscoa, é o dia em que a igreja
se manifesta ardentemente para receber o Espírito Santo que a anima, dá lhe
vida, que a conduz, liberta da opressão. Pentecostes, como a sublimação da
páscoa, celebra a descida do Espírito Santo sobre os discípulos, como promessa
de CRISTO, que nos propõe a melhor forma de sempre se manter unidos a nós, por
meio do Espírito Santo.
Jesus cumpriu a Sua promessa enviando espírito
Santo do Senhor:
“Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da
parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de
mim.” (Jo 15,26)
De acordo o Catecismo a Santíssima Trindade se
revela totalmente com descida do Espírito do Santo sobre os discípulos e
consumamos a verdade da nossa fé por meio Dele, pois sem Ele
não teríamos a força necessária que nos move, assim como os apóstolos que
também necessitaram dessa presença para propagarem o evangelho e a boa nova, o
reino de Deus.
O texto do Ato dos apóstolos nos chama a atenção
pela riqueza que traz quando é descrito o comportamento dos seguidores de
Cristo que ficaram maravilhados diante de tal acontecimento no dia de
pentecostes.
ANIMAR: Repete -
se o cântico...
CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e
acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado
e renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus que iluminais os corações dos vossos fiéis com as
luzes do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito saibamos o que é
reto, e gozemos sempre de suas consolações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na
unidade do Espírito Santo. Amém.
AGIR: Peça
aos catequizandos para que em família rezem pedindo a luz do Espírito Santo por
uma semana...
CONCLUIR: Questione
os catequizandos:
O que mais chamou sua atenção durante o encontro?
Quais mudanças o espírito santo provocou em você?
O que é possível levar para sua família da
experiência vivida hoje?