Pesquisar este blog

sexta-feira, 18 de maio de 2018

ENCONTRO DE CATEQUESE COM O TEMA PENTECOSTES


TEMA: 
ESPÍRITO SANTO, DOM DE DEUS EM DIA DE PENTECOSTES

OBJETIVOS: Reconhecer que em Jesus o Espírito Santo se cumpre como promessa para nós;
Encontrar pela ação do espírito santo o amor de Deus se realizar.

AMBIENTAR: Use a cor vermelha para o altar, a bíblia, ambiente com pouca luz ou quase nenhuma. 
Utilize a vela, se possível o círio para clarear o ambiente.

ACOLHER: Acolha  -os em silêncio para um clima de oração bastante silencioso e concentrado.

ANIMAR: Vem, vem, vem, Espírito Santo
Transforma a minha vida, quero renasce

CELABRAR A FÉ E A VIDA: Pode – se fazer um momento de oração espontânea ou a oração abaixo como sugestão...
Convide os a formarem um círculo todos sentados no chão com o círio ou vela no meio, de modo a criar um ambiente de profunda oração...
Procure colocar ainda um, toque musical bem lento... e depois aumente com um cântico do espírito santo

ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
“Vinde, Espírito Santo!
Envia do alto do Céu teus raios de luz!
Vinde, Pai dos pobres, fonte de tudo o que é bom, luz dos corações!
Vinde, Consolador e conforto dos corações, doce hóspede da alma!     
Vinde, descanso para nosso cansaço, calmante para nossos impulsos,
alívio para nossos sofrimentos!
Ó, Luz da felicidade, preencha totalmente nossos corações!
Sem a sua ajuda, nada podemos fazer, nada produzimos de bom!
Lavai nossas sujeiras, inundai nossa aridez, curai nossas feridas!
Amolecei as durezas, fortalecei nossas fraquezas, corrigi os nossos erros!
Dai a nós, vossos fieis, que confiamos em Vós, os teus 7 dons sagrados,
teus frutos e teus carismas!
Dá-nos o merecimento da virtude, o troféu da salvação”

MOTIVAR: Nesse momento, aproveite para seguido do momento de oração, passe a vela acesa de mão em mão e peça para que aproxime a vela bem próxima ao corpo, mas catequista, cuidado com o fogo!
 Sinta o calor que vem da chama acesa e ao término da atividade convide – os a contarem a experiência do calor provocado pela chama e diga que assim é o espírito santo, Ele aquece nossa alma, nos impulsiona ao amor, à vida em Cristo, que sem esse calor somos seres vazios, tristes, sem perspectivas e diga que nesse encontro eles experimentarão a presença do Espírito Santo em seus corações...

 COLOCAR O TEMA: Faça desse momento mais um encontro co o Espírito Santo...
NUM CLIMA FESTIVO:
Quem como os apóstolos, quer receber o espírito santo dia de pentecostes?
O que é pentecostes?
Qual foi a transformação o espírito que o Espírito realizou no meio dos discípulos? E que transformação você quer no dia de  pentecostes realize em você?

ILUSTRARAs Três Linguagens
 Houve, uma vez na Suíça, um conde que tinha um filho único, mas tão obtuso que não conseguia aprender coisa alguma. Então, o rei disse-lhe:                                
- Escuta, meu filho, por mais que me esforce, não consigo por nada dentro da sua cabeça. Precisas ir para fora daqui, eu te confiarei a um mestre muito celebre que tentará fazer algo de ti.
O rapaz foi enviado a uma cidade estranha e hospedou-se na casa do mestre durante ano inteiro. Passado esse tempo, voltou para a casa do pai e este perguntou-lhe:
- Então, meu filho, o que aprendestes?                                                                
 - Meu pai, aprendi o que latem os cachorros, respondeu o rapaz.- Misericórdia divina! _brandou o pai_ foi tudo que aprendestes? Vou mandar-te para casa de outro mestre, em outra cidade.
O rapaz foi e passou um ano na casa do segundo mestre. Voltando daí a um ano para casa, o pai perguntou-lhe:
- Que aprendeste, meu filho?
- Meu pai, aprendi o que dizem os passarinhos – respondeu ele.
Zanzadíssimo, o pai então gritou:
- O perdição humana. Perdestes um tempo precioso e nada aprendestes? E não te envergonhas de aparecer ante dos meus olhos? Vou mandar-te a um terceiro mestre, se desta vez não aprenderes nada, não quero mais, ser teu pai.
O filho permaneceu um ano inteiro com o terceiro mestre; quando voltou para casa, o pai perguntou-lhe.
- Vejamos, meu filho, que aprendestes?
- Meu pai – respondeu ele – neste ano aprendi o que coaxam as rãs.
O pai, então louco de raiva, levantou-se de um salto, chamou a criadagem e disse:
- Este homem não é amis meu filho; expulso-o de minha casa e ordeno que o leveis à floresta e o mateis.
Os criados levaram-no à floresta, mas, no momento de matá-lo condoeram-se dele e soltaram-no para que se fosse. Arrancaram os olhos e a língua de um veado, que levaram ao velho conde como testemunho.
O rapaz peregrinou durante algum tempo, por fim foi ter a um castelo onde pediu pouso para noite.
- Sim disse o castelão, mas só se quiseres pernoitar lá em baixo naquela torre. Advirto-te, porém, que latem e uivam se parar e, em determinadas horas, é preciso dar-lhes um homem que devoram imediatamente.
Em conseqüência disso, toda região vivia em luto e mergulhada na tristeza, e não havia quem pudesse solucionar o problema. O rapaz, porém, não tinha medo e disse: Irei lá com os cães que uivam, daí-me somente alguma coisa para que lhes possa atirar para que comam, a mim não farão mal algum.
Sendo essa a sua vontade, deram-lhe só a comida para os cães e o conduziram até a torre. Quando penetrou lá dentro os cães não latiram, mas abanaram amistosamente as caudas, e comeram o que lhes apresentou, sem lhe tocar um só fio de cabelo.
Na manhã seguinte, saiu de lá são e salvo para assombro geral; foi ao castelo e disse: - Os cães, na sua linguagem, revelaram-me a razão por que estão presos lá e porque causam tanto dano à região. Estão encantados e precisam guardar um grande tesouro escondido lá em baixo, na torre. E enquanto o tesouro não for desenterrado, eles não se apaziguarão e, sempre na sua linguagem, entendi o que preciso fazer.
Todos se alegrarão ao ouvir isto e o castelão propôs adotá-lo como filho se conseguisse resolver tudo da melhor maneira possível. O rapaz tornou a descer na torre e, instruído como deveria agir, desincumbir-se da tarefa com felicidade depois levou para cima uma arca cheia de ouro.
A partir desse dia, nunca mais se ouviram os medonhos uivos dos cães ferozes; haviam desaparecido a região ficou livre para sempre desse flagelo.
Decorrido algum tempo, o rapaz teve a ideia de viajar a Roma. Pelo caminho, passou junto a um charco e dentro dele as rãs coaxaram seus mexericos. Aguçou o ouvido, prestando atenção ao que diziam quando percebendo que estavam a dizer, caiu em profunda tristeza e preocupação. Finalmente depois de muito andar, chegou a Roma. Lá soube que havia falecido o Papa e reinava grande incerteza entre os cardeais, que não conseguiam eleger o sucessor. Por fim, convencionaram que seria eleito aquele a quem fosse revelada, por um sinal milagroso, vontade Divina.
Justamente quando assim deliberavam, o jovem entrou na igreja e logo duas pombas brancas como neve, foram pousar em seus ombros e lá permaneceram imóveis. O clero reconheceu nisso a vontade Divina e, sem mais delongas, perguntaram-lhe se gostaria de ser o Papa. O jovem indeciso, não sabia se era digno de tal encargo, mas as pombas o persuadiram e ele respondeu que sim.
Então, foi ungido e consagrado cumpriu-se assim aquilo que, com grande consternação sua, ouvira as rãs coaxarem ao passar pelo charco. Pois elas justamente diziam que ele se tornaria o Papa.
Depois de coroado, teve de celebrar e cantar a missa, mas não sabia uma única palavra, pois jamais tinha feito isso; então as pombas permaneceram pousadas em seus ombros, o ajudaram  sussurrando-lhe aos ouvidos tudo o que devia fazer e dizer.
A PALAVRA DE DEUS: ( Atos 2:1 -13)
CATECISMO: 731. No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo que Se manifestou, Se deu e Se comunicou como Pessoa divina: da sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito (109).
732. Neste dia, revelou-Se plenamente a Santíssima Trindade. A partir deste dia, o Reino anunciado por Cristo abre-se aos que n'Ele crêem. Na humildade da carne e na fé, eles participam já na comunhão da Santíssima Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar no mundo nos «últimos tempos», no tempo da Igreja, no Reino já herdado mas ainda não consumado:
«Nós vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontramos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, porque foi Ela que nos salvou» (110).

REFLETIR: O dia de pentecostes é celebrado 50 dias após a páscoa, é o dia em que a igreja se manifesta ardentemente para receber o Espírito Santo que a anima, dá lhe vida, que a conduz, liberta da opressão. Pentecostes, como a sublimação da páscoa, celebra a descida do Espírito Santo sobre os discípulos, como promessa de CRISTO, que nos propõe a melhor forma de sempre se manter unidos a nós, por meio do Espírito Santo.  
Jesus cumpriu a Sua promessa enviando espírito Santo do Senhor:
“Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.” (Jo 15,26)
De acordo o Catecismo a Santíssima Trindade se revela totalmente com descida do Espírito do Santo sobre os discípulos e consumamos a verdade da nossa fé por  meio Dele, pois sem  Ele não teríamos a força necessária que nos move, assim como os apóstolos que também necessitaram dessa presença para propagarem o evangelho e a boa nova, o reino de Deus.
O texto do Ato dos apóstolos nos chama a atenção pela riqueza que traz quando é descrito o comportamento dos seguidores de Cristo que ficaram maravilhados diante de tal acontecimento no dia de pentecostes.

ANIMAR: Repete - se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 
Oremos: Ó Deus que iluminais os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito saibamos o que é reto, e gozemos sempre de suas consolações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

AGIR:  Peça aos catequizandos para que em família rezem pedindo a luz do Espírito Santo por uma semana...

CONCLUIR:  Questione os catequizandos:
O que mais chamou sua atenção durante o encontro?
Quais mudanças o espírito santo provocou em você?
O que é possível levar para sua família da experiência vivida hoje?































ENCONTRO DE CATEQUESE SOBRE PENTECOSTES




TEMA: PENTECOSTES, JESUS CUMPRE SUA PROMESSA.

OBJETIVOS: Sentir o espírito santo a partir da pessoa de Jesus como o verdadeira luz para a vida e vivenciá – Lo.

AMBIENTAR: Faça o desenho de uma pomba e coloque em um recipiente com uma vela grande dentro. Use a cor vermelha no altar, a bíblia e faça um caminho com velas, flores,

ACOLHER: Faça uma acolhida mais silenciosa, convide cada um que for chegando para se sentar no chão de modo a formarem um círculo.     
                
ANIMAR: Eu navegarei no oceano do espírito...

CELABRAR A FÉ E A VIDA: Em círculo convide as crianças a fecharem os olhos e coloque um toque musical bem baixinho.
Peça às crianças para colocarem a mão no coração e em seguida repetir uma oração espontânea feita pelo catequista...
Use no meio da roda a vela acesa com o pombo.

MOTIVAR: Entregue a Cada criança um bala vermelho e peça que balancem o balão para o alto. Em seguida pergunte qual a graça do balão vazio.
Agora proponha que encham os balões e pergunte novamente, porém dessa vez se os balões  agora estão diferentes e o que se pode fazer com eles.
Qual a sensação de brincar com o balão cheio.
Diga para eles que assim é a nossa vida, sem o espírito santo fica muito sem graça, e que os balões cheios é o espírito santo de Deus que nos alegra, nos conduz. Deixe – os brincarem no final do encontro, entre eles, com os balões...

COLOCAR O TEMA: Vocês sabiam que precisamos de uma luz para nos iluminar em nossa caminhada para sermos felizes, para conduzir também nossas famílias, nossa comunidade, e que essa luz é o espírito santo que Deus nos dá como Sua presença em nós?

ILUSTRAR:
O ESPÍRITO SANTO: DOM DO RESSUSCITADO
Um homem, que regularmente prestava serviços num determinado grupo, sem nenhum aviso deixou de participar nas suas actividades. Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor. Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, à espera. No silêncio pesado que se formara, apenas contemplavam a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam. Passados alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado. Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos, a chama da brasa solitária diminuía, até que se apagou de vez. A brasa, que antes era parte de uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada. Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos. O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de novo no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e pelo calor dos carvões ardentes em torno dele. Quando o líder alcançou a porta para partir, o seu anfitrião disse: - Obrigado, pela sua visita e pelo belíssimo sermão. Vou regressar ao convívio do grupo. Deus te abençoe!
Questões: - Qual a mensagem da história? - Na Bíblia, o fogo aparece muitas vezes como sinal e símbolo? Símbolo de quê? - A que se pode comparar o conjunto das brasas que formam um fogo vivo

A PALAVRA DE DEUS: (Atos dos Apóstolos 2, 1-13) (Atos dos Apóstolos 2:1-4)
CATECISMO: 731. No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo que Se manifestou, Se deu e Se comunicou como Pessoa divina: da sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito (109).
732. Neste dia, revelou-Se plenamente a Santíssima Trindade. A partir deste dia, o Reino anunciado por Cristo abre-se aos que n'Ele creem. Na humildade da carne e na fé, eles participam já na comunhão da Santíssima Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar no mundo nos «últimos tempos», no tempo da Igreja, no Reino já herdado mas ainda não consumado:
«Nós vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontramos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, porque foi Ela que nos salvou» (110).

REFLETIR: A igreja se enche de alegria 50 dias depois da páscoa do Senhor para celebrar a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. Jesus cumpriu a promessa feita aos discípulos de não os abandonar, estar sempre conosco e por isso enviou o Espírito Santo que nos faz seres renovados, que ilumina nossa jornada, nos move. É o Espírito Santo a vida da igreja.
ESTA REFLEXÃO DEVE SER BEM SIMPLES, POIS É PARA CRIANÇAS.

ANIMAR: Repete - se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Faça uma oração do anjo da guarda pedindo AA proteção por meio do espírito santo...

AGIR: convide – os a rezem com a família pedindo a proteção do espírito santo...

CONCLUIR:  Por conta do catequista...

ENCONTRO DE CATEQUESE, PENTECOSTES


ENCONTRO DE CATEQUESE
TEMA: PENTECOSTES

TEMA:  ESPÍRITO SANTO, VIDA DA IGREJA,

OBJETIVOS: Sentir a vida através do repouso do Espírito Santo,
Conhecer o amor de Deus pela presença do Espírito Santo.

AMBIENTAR: Montar um lindo altar com forros vermelhos, a ocasião do tema pede. A bíblia, o desenho de um pombo, frases sobre o espírito santo...
Faça um caminho com velas e no inicio, próximo ao altar, procure colocar uma vela maior.

ACOLHER:  Faça uma acolhida desejando a presença do Espírito Santo em cada um...

ANIMAR: Vem, Espírito Santo, vem, vem iluminar.
1. Nossos caminhos, vem iluminar.
Nossa vida, vem iluminar.
Nossa família, vem iluminar.
Nossas crianças, vem iluminar.

CELABRAR A FÉ E A VIDA: inicie cantando a Santíssima Trindade
Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. 
Oremos: Ó Deus que iluminais os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito saibamos o que é reto, e gozemos sempre de suas consolações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém

MOTIVAR: Material necessário:
Uma vela (pode ser uma velinha votiva)
Um pratinho (para colocar a vela)
Um tubo redondo com 10 a 12 cm de diâmetro e 20 cm de altura, aberto nas duas pontas (pode ser um pedaço – 20 cm – de cano de água de 4 polegadas)
Um pedaço de cartão grosso ou madeira, maior que a boca do tubo.
Pedir a atenção de todos e mostrar a vela que está sobre a mesa. Dizer que essa vela acesa simboliza o Espírito Santo no coração das pessoas. Acender a vela e 1 1. Pedir que um de cada vez se aproxime e coloque a mão próxima da vela. Depois que todos fizeram a experiência, perguntar o que sentiram: calor, ardência. Comparar isso com o que sente aquele que tem o Espírito no coração e também o que sentem as outras pessoas que se aproximam deste, pois quem tem o Espírito no coração é acolhedor e solidário.
Colocar a vela debaixo do tubo deixando a ponta de cima aberta. Pedir que um de cada vez se aproxime, encoste a mão no tubo, chegando próximo e olhando dentro. Depois que todos fizeram isso, perguntar se a vela ainda está acesa, se eles estão vendo ou se sentiram o calor da vela. Mostrar que a barreira que foi colocada impediu que a chama fosse vista ou seu calor fosse sentido. Comparar com aqueles que tendo o Espírito no coração, apesar de nutri-lo com orações (continuar ligado a Deus) não se abrem para as outras pessoas, mantendo o coração fechado. Mostrar que apesar da chama não se apagar, ela já não é mais tão forte.
2 .Tampar a parte de cima do tubo por alguns instantes, até que o ar que havia dentro dele seja consumido e a vela se apague. Enquanto isso questionar o que acontece com as pessoas que receberam o Espírito Santo, mas não manteve nem mesmo o contato com Deus. Destampar e deixar que cada um possa verificar que a vela se apagou. Comparar com as pessoas que se afastam de Deus e por isso não alimentam o Espírito que está no seu coração

COLOCAR O TEMA: Qual o maior presente recebemos no dia de Pentecostes?
O que de fato motiva e ao mesmo tempo move a igreja?
Como o Espírito Santo age em nós? 
Como dar testemunho do amor de Jesus em nós?

ILUSTRAR: GPS do Espírito Santo                                                                                       Um dia Deus estava muito feliz e resolveu criar carro (que somos nós), e disse que seria sua obra prima. Escolheu a cor, os faróis, os acessórios, pensou em cada detalhe. Agora vou por um combustível especial. Deu-nos ema gasolina do seu espírito.
 O carrinho deu partida e foi: AMOR, PAZ, ALEGRIA E UNÇÃO (todos dizem alto 2 vezes). E seu carrinho andando por aí e agradecendo pelas maravilhas que Deus criou. De repente a gasolina acabou e sem perceber o carrinho colocou gasolina adulterada pelo pecado: ÓDIO, GUERRA, BRIGA E INVEJA (todos dizem alto 2 vezes) e nosso carrinho começou a brigar, a querer ser o melhor, a mentir e foi se desgastando até que ficou estragado.
Nossa será que esse carrinho pode ficar assim?
Não. Vamos pedir ajuda ao filhinho amado de Deus.
Rezem comigo: (o catequista diz para os catequizandos repetirem) Jesus, eu quero te pedir perdão pelas vezes que menti, desobedeci e fiz coisas que não agradaram seu coração. Limpa-me do pecado e dá me um novo combustível.
Quando a gente pede perdão Jesus não só limpa nosso carro do combustível ruim como traz uma novidade radical. Ele põe em nosso carro um GPS. Vocês já viram um GPS? (pergunta as crianças)
Sabem pra que serve?
O GPS nos ajuda a chegar a algum lugar. Tem uma vozinha lá dentro que fica calculando a rota, virar a direita a um quilometro...
Vejam aqui (mostrar o carrinho e um GPS ou mostrar um desenho) esse somos nós. E nós somos como o carrinho que tem uma direção a seguir. Pra onde temos que ir? Para o céu. O final de nossa jornada tem que nos levar ao céu. Quando somos batizados recebemos o Espírito Santo que fica em nós como um GPS, calculando nossa rota, e nos ensinando a chegar no céu, sempre seguindo o caminho do bem.
Vamos ligar nosso GPS? (Nesse momento o catequista poderá fazer uma cruz na testa de cada catequizando com o óleo dizendo: Que o Espírito desça sobre você em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo). Logo após, o catequista continua: Vamos agora ligar de vez nosso GPS colocando a mão no coração dizendo comigo: Espírito Santo, sei que esta aí, mas a partir de hoje quero te ligar, aumentar seu volume pra te escutar melhor.    

A PALAVRA DE DEUS: (Atos 2.1-13)  (Jo 20,19-23 )
CATECISMO: 731. No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo que Se manifestou, Se deu e Se comunicou como Pessoa divina: da sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito (109).
732. Neste dia, revelou-Se plenamente a Santíssima Trindade. A partir deste dia, o Reino anunciado por Cristo abre-se aos que n'Ele crêem. Na humildade da carne e na fé, eles participam já na comunhão da Santíssima Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar no mundo nos «últimos tempos», no tempo da Igreja, no Reino já herdado mas ainda não consumado:
«Nós vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontrámos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, porque foi Ela que nos salvou» (110).

REFLETIR: A nossa igreja nasceu no Espírito Santo, é guiada por Ele, não há como ser igreja sem ser tocado pelo Espírito Santo, pois é no espírito que se faz a nossa fé, Ele nos move, nos faz seres novos, nos aproxima do Pai e do Filho, nos impulsiona a ir de encontro ao irmão, e acima de tudo, nos proporciona o encontro com nós mesmos, é Ele o condutor das nossas atitudes positivas, condicionando nos a viver a experiência do fogo abrasador do amor de Deus.
E foi no dia de pentecostes, celebrado 50 dias após a páscoa conforme retrata o Catecismo, que Cristo cumpriu a promessa e derrama o Espírito Santo sobre Seus discípulos, completando então a sua páscoa com efusão do Espírito, que traz para  a  igreja a necessidade de se viver um vento impetuoso, pelo sopro divino do Espírito Santo que  abre as portas para o caminho de uma humanidade evangelizadora, para um mundo melhor onde todos possam ser felizes.
E  ficaram todos cheios do Espírito Santo... Todos maravilhados, contagiados e falaram em línguas, mas a verdadeira língua é a do amor de Deus que depois de nos dar Seu filho ressuscitado  ainda nos presenteia co o Espírito Santo.
Partindo da riqueza o texto dos atos dos apóstolos, percebemos a essência
desse feito tão grandioso em nossas vidas como esse sopro, esse vento forte faz em nós a diferença, para melhores...
E  para arrematar nossas palavras, experimentemos a maravilhosa colocação do  papa Bento XVI:
“Precisamos conhecer a pessoa do Espírito Santo e a sua presença vivificante na nossa vida. Não é fácil! Com efeito, a variedade de imagens que encontramos na Escritura relativas ao Espírito Santo – vento, fogo, sopro – são sinal da nossa dificuldade em exprimir uma noção articulada sobre Ele. E todavia sabemos que é o Espírito Santo, silencioso e invisível, quem proporciona orientação e definição ao  nosso testemunho sobre Jesus Cristo” (Papa Bento XVI – Sidney, Austrália, 2008).

ANIMAR: Pode - se repetir o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: CATEQUIZANDOS: Enviai o vosso Espírito, Senhor,
e da terra toda a face renovai. (PODE SER CANTADO O REFRÃO, É FACIL.)
CATEQUISTA: Bendize, ó minha alma, ao Senhor!*
Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!
De majestade e esplendor vos revestis
e de luz vos envolveis como num manto.

CATEQUISTA:Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras,
e que sabedoria em todas elas!
 Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
Encheu-se a terra com as vossas criaturas.

AGIR: Convide os catequizandos para fazerem uma semana de oração, pedindo ao Espírito Santo que ilumine as famílias , o grupo de catequese...

CONCLUIR: Por conta do catequista...



segunda-feira, 7 de maio de 2018

ENCONTRO PARA A CRISMA TEMA: MATURIDADE NA FÉ E DA FÉ



TEMA: MATURIDADE NA FÉ E DA FÉ

OBJETIVOS: Despertar nos catequizandos a vivência da fé a partir de experiências reais, numa proximidade perfeita com CRISTO.

AMBIENTAR: Pode - se ver o tempo litúrgico e adequar a cor da toalha, velas , acender no momento da proclamação da palavra, como de costume a bíblia,procure criar um ambiente que nos leve ao mistério de Deus.

ACOLHER: Sempre uma acolhida carinhosa...

ANIMAR: Eu tenho fé eu creio em Deus e em Seu poder...

CELABRAR A FÉ E A VIDA: Faça oração espontânea invocando o Espírito Santo de Deus para aumentar a nossa fé... não esqueça as orações do cristãos...

MOTIVAR:COMPRIMIDO PARA A FÉ
Material a ser usado: Três copos com água. Três comprimidos
efervescentes. (aqueles com envelope tipo sonrisal)
Utilidade pastoral: Nós, Templo do Espírito Santo. A graça de Deus na
vida do cristão.
1. Colocar três copos com água sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a
embalagem ao lado do primeiro copo com água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a
embalagem.
5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e colocá-lo
dentro do terceiro copo com água.
6. Pedir que os participantes digam o que observaram.

COLOCAR O TEMA: Qual o sacramento nos torna maduro na fé?
E como devemos fazer para termos essa maturidade da nossa fé em nossa comunidade crista?
Então podemos nos perguntar qual a necessidade de recebermos o sacramento da Crisma?
 A minha fé é forte o suficiente que sou capaz de crer que Jesus sofreu e morreu na cruz por conta do Seu amor por nós?
Como vivenciar a fé na atual conjuntura

ILUSTRAR: A FORÇA DA FÉ
Um jovem director de uma importante revista casou-se e teve três filhos: André, Marta e Gustavo.
Os primeiros oito anos foram muito felizes. Depois, foi suspendida a publicação da revista e teve de arranjar emprego num jornal diário. Mas também este emprego durou pouco.
As três crianças viam o pai cada vez mais triste. Este, à mesa, disse:
– É inútil! Na minha actividade de jornalista já não há lugar para mim. É horrível estar desempregado!
A esposa tentou animá-lo, falando-lhes das suas muitas capacidades, da esperança no futuro.
No dia seguinte, quando o pai se levantou, já as crianças tinham ido para a escola. Sentou-se à mesa para o pequeno –almoço. Ficou surpreendido ao ver que, no seu lugar, estavam os 3 mealheiros dos seus filhos. Ao lado um papel dizia: «Querido pai, acreditamos em ti»
O pai, sorriu, deu um murro na mesa e prometeu:
– A vossa fé não será em vão.
Actualmente é um dos editores mais importantes da Europa. Sobre
 a sua mesa de trabalho está sempre aquela papel que estava junto dos mealheiros dos seus filhos: «Querido, pai, acreditamos em ti! Assinam: André, Marta e Gustavo.» Mostra-o orgulhosamente aos amigos, dizendo:
– Este é o segredo da minha força.
 
A PALAVRA DE DEUS: (Ef 4, 13) (2 Tm 4,7-8) (Lucas 17,4-13)
CATECISMO: 151. Para o cristão, crer em Deus é crer inseparavelmente n'Aquele que Deus enviou – «no seu Filho muito amado» em quem Ele pôs todas as suas complacências (13): Deus mandou-nos que O escutássemos (14). O próprio Senhor disse aos seus discípulos: «Acreditais em Deus, acreditai também em Mim» (Jo 14, 1). Podemos crer em Jesus Cristo, porque Ele próprio é Deus, o Verbo feito carne: «A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer» (Jo 1, 18). Porque «viu o Pai» (Jo 6, 46), Ele é o único que O conhece e O pode revelar (15).
1316A Confirmação aperfeiçoa a graça batismal; é o Sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais firmemente a Cristo, tornar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja, associar-nos mais à sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada das obras.

REFLETIR: O sacramento da Crisma renova o Batismo, consolida O, pois ao ser batizado o neófito (quem será batizado) é ungido com o óleo da crisma, sendo este o sacramento da maturidade da fé cristã, conforme nos fala o Catecismo.
Quanto mais adulta for a fé de um cristão, mais próximo ele estará de Deus, mais estreitos são os seus laços com Cristo e a Santa Madre Igreja.
O maior exemplo de maturidade na fé por Jesus, que conduzido pelo Pai, atingiu o ápice de maturidade da fé, que acreditou nas promessas de Deus. É  imensurável a crença de Filho no Pai, que o entregou para a morte por nós com a promessa da salvação.
Um trecho da Carta aos Efésios nos ajudará a entender: São Paulo fala: 
“Até que todos nós cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homens feitos, de acordo com a idade madura da plenitude de Cristo a estatura da maturidade de Cristo” (Ef 4, 13).
No evangelho de Lucas Jesus fala aos discípulos, que não importa o tamanho da nossa fé, mas sim o tamanho e o poder que Deus tem , é preciso pois acreditarmos que com Deus tudo nos é possível. Então isso é fé, e crermos que Deus tem um plano para nós, fé é graça divina e precisa ser alimentada, mobilizada, pois devemos crer que a nossa fé nos conduzirá às obras, pois crença sem obras, é significado de fé morta, o próprio Catecismo nos reporta a isso.
Como ter maturidade da na fé nessa etapa da vida?
É necessário que tenhamos o comprometimento com o anuncio do evangelho.
O sacramento da crisma é o sacramento da maturidade cristã da fé, com efeito, estamos renovando nosso Batismo que é graça.

ANIMAR: Repete – se o cântico...

CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Proponha aos catequizandos um momento de preces espontâneas...

AGIR: Sugira aos catequizandos para convidarem alguém da comunidade para dar um depoimento de fé, no próximo encontro, um momento na vida dessa pessoa em que a fé curou, libertou para a vida.

CONCLUIR: Por conta do catequista...



quinta-feira, 5 de abril de 2018

ENCONTRO PRA EUCARISTIA. TEMA: RESSURREIÇÃO DE CRISTO


TEMA: A RESSURREIÇÃO TRAZ  ALEGRIA PARA NOSSA VIDA!

OBJETIVOSPerceber a grandeza do amor de Deus no gesto de JESUS em Sua entrega total por nós;
Inspirar  - se na atitude de amor e doação de Cristo.

AMBIENTAR: Prepare um ambiente com altar, coloque toalhas brancas, velas, dê preferência às flores naturais, não dispense a cruz coloque primeiro coberta e depois demonstre Jesus ressuscitado e use - a também no MOTIVAR!


ACOLHER: É tempo de nos alegrarmos, por isso acolha – os em Cristo com estrema alegria


ANIMAR: O Senhor ressurgiu aleluia, aleluia! É o Cordeiro Pascal, aleluia, aleluia! Imolado por nós, aleluia, aleluia! É o Cristo, o Senhor, ele vive e venceu aleluia


CELEBRAR A FÉ E A VIDA: Oração a Jesus ressuscitado
Jesus ressuscitado, que destes a paz aos apóstolos, reunidos em oração, dizendo-lhes: “A paz esteja convosco”, concedei-nos o dom da paz.  Defendei-nos do mal e de todas as formas de violência que agitam a nossa sociedade, para que tenhamos uma vida digna, humana e fraterna.

Ó Jesus, que morrestes e ressuscitastes por amor, afastai de nossas famílias e da sociedade todas as formas de desesperança e desânimo, para que vivamos como pessoas ressuscitadas e sejamos portadores de vossa paz.  Amém!


MOTIVAR: ACERTE O ALVO:

Decore uma grande cesta com o tema da páscoa , pegue uma pequena bola e divida sua turma em equipes. A equipe que acertar mais vezes a bola dentro da cesta vence o jogo.

PULO DE COELHO:
Faça uma marca com giz no chão, separe a turma em equipes. Essa brincadeira vai exigir muita desenvoltura dos participantes. Depois do sinal soado, todos irão ter que saltar igual a um coelhinho até a marca de chegada, o representante da equipe que chegar primeiro, vencerá.

E MAIS: Coelhinho sai da toca...


COLOCAR O TEMA: Como vivencio a ressurreição de Jesus e a coloco em minha família nos dia atuais?
A alegria está no coração de quem conhece a Jesus. Como você pode tê - LO em seu coração?

De que forma você pode agradecer a Jesus a demonstração de amor que Ele no deu?

O que é páscoa em sua concepção? Como viver a páscoa de Cristo em meio a um consumismo desmedido?

Você acredita que para muitos páscoa é apenas comércio de ovos, etc.?


ILUSTRAR:  Vinte anos se passaram... Estou velho e cansado. Sinto que logo não estarei no meio de vós, por isso quero contar como me tornei o coelho da Páscoa.
     O sol timidamente surgia por entre as colinas do horto que ficava logo depois do Gólgota. O céu se tingia de vermelho púrpuro, num matiz que é difícil descrever. Toda natureza começara a despertar. Coloquei a cabeça fora da minha toca, espreitando se o caminho estava livre para mais um dia de legumes frescos e capim verdinho. Aqui, normalmente, era um lugar calmo, quase não víamos humanos por perto. Poucas vezes o dono do local, um homem chamado José de Arimatéia, vinha ver como estava sua propriedade.
     Todavia, nos últimos três dias houve uma grande movimentação no local; pessoas entrando e saindo, mulheres chorando. O corpo de um homem foi trazido para ser enterrado no sepulcro cavado em uma rocha. Nesse dia, quando José de Arimatéia chegou em companhia de seu amigo Nicodemos, trouxeram o corpo e levaram para dentro do sepulcro. Fui, sem me deixar perceber, até a entrada da gruta. Lá pude ver que se tratava de um homem forte, com estatura alta, cabelos longos. Porém o que mais me impressionou foi seu rosto. Ele tinha uma expressão de amor que nunca antes havia visto, nem mesmo quando me apaixonei pela coelhinha que passou por aqui. José de Arimatéia e Nicodemos o envolveram num lençol de puro linho e limparam seus ferimentos com ungüentos, depois fizeram uma oração e, com a ajuda de outros homens que esperavam do lado de fora, fecharam a entrada do sepulcro com uma enorme pedra. Todos foram embora... Olhei para o céu... Ele parecia cinzento. As árvores estavam paradas. Os pássaros emudeceram. Senti um frio e voltei para minha toca.
     Dois dias se passaram... Ao terceiro dia, um domingo radiante, como anteriormente estava descrevendo, saí saltitante... Cabeça baixa fui me deliciando com o capim fresquinho, que naquela manhã parecia especialmente mais verde. De repente me vi diante do sepulcro. Para meu espanto, a enorme pedra que fechava a entrada, estava fora do lugar. Que estranho, pois não vi nenhuma movimentação no sítio. Ninguém havia estado lá durante a noite e nem muito menos naquela manhã. Resolvi dar uma espiadela. Queria ver de novo aquele rosto que transmitia tanto amor.
     Fui entrando bem devagar... Meio sorrateiro, afinal, naquele escuro minha cor era um ponto negativo para me descobrirem. Quando cheguei ao centro, onde ficava a pedra sobre a qual haviam colocado o corpo, quase morri de susto. Aquele homem do amor não estava mais lá. Senti um nó na garganta. Quem teria levado ele? Mas como, se nada vi? Nenhum barulhinho? E tenho sono leve...
     Tratei de sair rápido dali... Estava ofegante ao chegar ao solar da gruta. O sol atingiu em cheio meus olhos. Parei um instante para me refazer do choque. Saí procurando alguma pegada ou algo que denunciasse a presença de alguém. Nada. Ao aproximar-me de uma árvore, acho que era uma oliveira, pois com o passar dos anos os detalhes vão sumindo de nossa memória, vi uma intensa luz. Assustado, já tentava fugir quando ouvi uma voz... Uma voz, como posso descrever?... Forte, mas ao mesmo tempo doce. De uma ternura que nunca antes havia chegado aos meus ouvidos.
     - Ei, coelhinho, venha cá! Aproxime-se, não tenha medo.
     Medo, eu? Como poderia ter medo de uma voz daquelas? Mesmo assim, levantei minhas orelhas em estado de alerta. Fui me aproximando pulo ante pulo. Uau! Meus olhos não estavam vendo aquilo. Não! Não era possível. Pensei ter comido algum capim envenenado. Estava delirando, logo iria agonizar. Esfreguei minhas patas contra meu rosto, na esperança de ser apenas uma miragem provocada pelo sol forte. Tudo em vão! Era ele! O homem do amor. Mas como? Eu o tinha visto ser sepultado há dois dias! Não era possível.
- Venha, coelhinho, chegue mais perto, não precisa ficar assustado. Você dentre todas as criaturas de meu Pai, é o primeiro a estar comigo depois que se cumpriu a promessa de que eu ressuscitaria ao terceiro dia. Não posso ainda lhe tocar, porque estou em meu corpo Glorioso, mas quero que leves uma mensagem.
     Dei um pulo meio desequilibrado em sua direção, minhas patas tremiam tanto, que quase não conseguia ficar parado. O homem do amor possuía um magnestismo tão forte, que não conseguia nem desviar meu olhar. Uma paz enorme foi tomando conta de mim. É como se de repente eu me encontrasse numa imensa plantação de cenouras. Fui me chegando. Minhas orelhas nunca ficaram tão grandes.
- Coelhinho, hoje é Domingo de Páscoa. Festa em que os judeus comemoram a saída do Egito para a liberdade na Terra Prometida por meu Pai. Eu nasci para selar essa “passagem” do sofrimento de seu povo para uma vida na glória do Seu Amor. Coelhinho, eu sou o Cordeiro de Deus, que foi dado em sacrifício para a liberdade de todos os homens. A minha ressurreição é para mostrar que todos podem renascer, pelo amor de meu Pai, para uma nova vida. Doravante, tu vais te tornar símbolo dessa festa e no mundo inteiro serás aclamado como o coelho da Páscoa.
     Estava petrificado. Eu, um simples coelho, fora escolhido para uma missão tão importante. E logo por quem, pelo homem do amor, que nada mais é do que o filho do Criador. Puxa! Era demais. Não me contive e dei dois pulinhos de alegria. Ele sorriu... Tinha uma bondade tão grande naquele sorriso que toda natureza sorriu com Ele. Naquele instante ouvi passos. Por entre as árvores surgiu um vulto de mulher. Ela foi em direção ao sepulcro. Ao ver que este se encontrava vazio, começou a chorar e falou:
- O corpo do Mestre foi roubado. Levaram o corpo de Jesus.
     Ah! Agora eu sabia o nome do homem do amor. Ele se chamava Jesus. Olhei uma vez para aquele Ser de Luz. Quanto orgulho senti em ser seu amigo. A mulher virou-se em nossa direção, o meu amigo Jesus foi ao seu encontro. Voltei para minha toca, ia flutuando. Não cabia em mim de tanta alegria. E assim, termino de lhes contar a verdadeira história de como um simples coelho, se tornou o COELHO DA PÁSCOA!
FONTE: RECANTO DAS LETRAS

A PALAVRA DE DEUS:) (Atos dos Apóstolos 3: 5 ) (Filipenses 3:10) (Jo 20, 1-9) (João 11:25,26)
CATECISMO: 639. O mistério da ressurreição de Cristo é um acontecimento real, com manifestações historicamente verificadas, como atesta o Novo Testamento. Já São Paulo, por volta do ano 56, pôde escrever aos Coríntios: «Transmiti-vos, em primeiro lugar, o mesmo que havia recebido: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras: a seguir, apareceu a Pedro, depois aos Doze» (1 Cor 15, 3-4). O Apóstolo fala aqui da tradição viva da ressurreição, de que tinha tomado conhecimento após a sua conversão, às portas de Damasco (543).

REFLETIR: Somos de uma maneira muito especial, convidados a experimentar a verdadeira páscoa, a do Senhor, que nos traz a luz para a nossa salvação, a que nos liberta da escravidão do pecado: O CRISTO vivo, ressuscitado, que é o corpo da nossa igreja, o fundamento da nossa fé, a liturgia viva, que nos remete a Cristo que venceu a morte ressurgindo entre os mortos.

Anunciar a Ressurreição de Jesus, é dar testemunho de fé, no serviço ao outro, como fez Jesus na última ceia, lavando os pés dos Apóstolos, numa atitude de humildade e de serviço.

O próprio Jesus afirma para nós que “Ele é a ressurreição, quem crer Nele jamais morrerá” conforme o evangelho de João. Sim, a nossa esperança de vida eterna está centrada na pessoa de Jesus, em Seu amor transcendental pela humanidade.


ANIMAR: Pode - se repetir o cântico ou outro alusivo ao assunto...


CELEBRAR A FÉ E A VIDA:


AGIR: Proponha aos catequizandos viverem a experiência de Cristo ressuscitado em família, falando da verdadeira páscoa e seu sentido em nossas vidas.

Sugira a leitura de trechos bíblicos que narrem a páscoa como a ressurreição.


CONCLUIR: Por conta do catequista...